Metalúrgicos da
Grande Curitiba realizaram protestos no começo da manhã desta quarta-feira, 20,
em defesa da Previdência Social e contra o fim da Aposentadoria. Convocado
pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CSB,
CSP-Conlutas, CGTB, Intersindical a ação faz parte do calendário de ações do
Dia Nacional de luta contra o fim da Aposentadoria e em defesa da Previdência
Pública. “Nossa luta é por uma Previdência Social pública, universal e sem
privilégios”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Além da assembleia em São Paulo, também
estão programados atos em várias cidades. Na Grande Curitiba, a Força Sindical
chamou seus associados metalúrgicos para protestos nas portas das fábricas
nesta manhã. Cerca de 20 mil metalúrgicos da Grande Curitiba, filiados à Força
Sindical, devem participar dos protestos.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e
Região deve realizar ações nas principais empresas de Curitiba e região, como
Renault, Bosch, Volvo, Volkswagen, WHB, CNH, Brafer e PIC da Audi nas portas de
fábrica. As mobilizações mais uma vez trazem o lema “Todos Contra o Fim da
Aposentadoria”, que paralisou o país na maior greve geral da história do Brasil
em 2017.
Além das mobilizações nas portas de
fábrica, um ato da Força Sindical e demais centrais também está marcado para
ocorrer no Terminal do Guadalupe, no centro de Curitiba, às 17 horas.
Reforma
A proposta da Reforma da Previdência será entregue nesta quarta-feira, 20, ao
Congresso Nacional. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou
que o presidente discutiu com o secretário de comunicação, Floriano Barbosa, a
melhor forma de encaminhar a reforma da Previdência ao Congresso. Em sinal de
boa vontade, é estudada a possibilidade de o presidente levar o texto pessoalmente
aos parlamentares. A ideia do Planalto é que Bolsonaro “assuma” a defesa da
proposta nas primeiras 48 horas após apresentá-la ao Legislativo
Mourão diz que
governo ainda busca entre 60 e 70 votos
O vice-presidente da República, Hamilton
Mourão, afirmou que a base de apoio do governo à reforma da Previdência possui
atualmente 250 parlamentares. O texto será encaminhado ao Congresso hoje. “A
gente sabe que a oposição tem em torno de 150 votos. Então sobram 363 para
serem garimpados. Acredito que temos 250. Então entre 60, 70 votos terão que
ser buscados”, avaliou o vice.
Pouco antes, o líder do governo na Câmara,
Vitor Hugo (PSL), não soube fazer uma estimativa de quantos parlamentares
apoiam a reforma atualmente, mas disse que o número pode chegar a 372
deputados. “A gente estima que a base pode chegar a 372 em função de haver oito
partidos que se declaram de oposição”, considerou.
Fonte:
Do Bem Paraná com assessoria