terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Gleisi e Humberto Costa se encontram com Eurodeputados para debater Brasil e Lula


A presidenta do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann, e o líder do partido no senado, Humberto Costa, se reuniram nesta terça-feira (19) em Bruxelas com representantes do Grupo de Esquerda Europeia no Parlamento Europeu para discutirem a situação política do Brasil e a prisão injusta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Agência PT - A presidenta do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann, e o líder do partido no senado, Humberto Costa, se reuniram nesta terça-feira (19) em Bruxelas com representantes do Grupo de Esquerda Europeia no Parlamento Europeu. O encontro contou com a presença de representantes da esquerda de Portugal (PCP e Bloco de Esquerda), Espanha (Podemos), França (França Insubmissa), Irlanda (Sinn Féin) e Itália (Refundazioni) entre outros partidos de diferentes países, que discutiram a situação política do Brasil e a prisão injusta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Vários eurodeputados manifestaram interesse de visitar o ex-presidente Lula em Curitiba, coordenando a agenda de viagens com as apenas duas visitas permitidas para Lula por semana.
Eles relataram os problemas em relação as eleições, com o impedimento da candidatura de Lula e uma agressiva campanha de fake news por redes sociais. Eles demonstraram preocupação com a ascensão de um governo de extrema direita no Brasil, fundamentalista e censor das pautas ambientais, repressivo contra a democracia e ultraliberal na economia, somadas às retiradas dos direitos dos trabalhadores.
Durante o encontro realizado na manhã desta terça, também foram debatidos o assassinato da vereadora Marielle Franco, que completa 11 meses em março, e o vínculo da família do atual presidente com milicianos.
Na tarde desta terça, os parlamentares petistas têm mais uma reunião com representantes da esquerda belga e de outros países. A agenda segue na quarta-feira (20) com reunião com o bloco de eurodeputados social democratas.


Bolsonaro perde mais uma para a deputada Maria do Rosário


Ministro do STF negou recurso do presidente contra condenação por ofensa de 2014, na qual Bolsonaro falava em estupro à parlamentar; indenização é de R$ 10 mil, além de retratação pública
Maria do Rosário mantém ação contra Bolsonaro: luta é para que nunca mais uma mulher seja alvo de ataques ou desrespeitos machistas, na política ou em qualquer outro lugar

São Paulo – O ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou recurso de Jair Bolsonaro à ação cível em que o atual presidente da República foi condenado por falar em estupro à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).
A condenação, de agosto de 2017, no Superior Tribunal de Justiça, prevê indenização de R$ 10 mil por danos morais, além de retratação via imprensa e nas redes sociais.
O caso ocorreu em 2014, quando o então deputado Bolsonaro disse a Maria do Rosário que só não a estuprava porque ela “não merecia”, era “feia” e “não fazia o tipo dele”. Bolsonaro foi condenado em 2015 pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, mas alegou imunidade parlamentar.
Segundo Marco Aurélio, a reanálise das provas é impossível sob o entendimento constitucional do Supremo. “Em primeiro lugar, a imagem do estupro recupera o julgamento social frequente de como as mulheres são retratadas com base em estereótipos e status de gênero. Esse fato causa eventos potencialmente dramáticos em qualquer mulher”, afirma o ministro Marco Aurélio Mello, em sua sentença. “No caso, entretanto, de uma ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos, o discurso gera efeitos devastadores em razão do ativismo da vítima, exatamente no respeito aos direitos fundamentais.”
O ministro ainda determinou acréscimo de 5% no valor que Bolsonaro terá de pagar à defesa de Maria do Rosário.
“Estes recursos têm como objetivo protelar o cumprimento da sentença na qual Bolsonaro deve pagar R$ 10 mil e retratar-se publicamente em jornais e em suas redes no Facebook e YouTube. Reitero que os valores desta indenização, que tem valor simbólico inestimável, serão doados para entidades que protegem mulheres vítimas de violência”, afirmou a deputada petista em nota.

Derrota ao agressor

“A decisão do ministro Marco Aurélio ocorre no momento em que o Brasil encontra-se mais uma vez profundamente abalado pela violência contra a mulher. Em 2019, já registramos cerca de 170 feminicídios”, destacou Maria do Rosário. “Por isto, considero que manter a condenação de Bolsonaro é simbolicamente derrotar cada agressor de mulheres deste país e dizer: não ficarão impunes.”
A parlamentar lembra que, além do processo cível, é autora de ação penal contra Bolsonaro, cuja tramitação foi suspensa em razão do atual cargo que o presidente ocupa, mas será retomada ao final do mandato.
“Considero a decisão mais uma vitória de todas as mulheres do Brasil, que junto comigo tem travado uma batalha diária por respeito e por justiça. Seguiremos lutando o tempo que for necessário, para que nunca mais uma mulher seja alvo de ataques ou desrespeitos machistas, na política ou em qualquer outro lugar”, comemorou a parlamentar.
Fonte: RBA

Randolfe: “nenhum governo pode tratar a imprensa como inimiga”

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, se diz chocado com os áudios entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno, especialmente o que Bolsonaro diz que a Globo é "inimiga"; "A Imprensa não pode ser tratada como 'inimiga' e nem como 'amiga' dos que se acham 'donos do poder': ela presta um serviço fundamental e insubstituível na democracia. Lamentável o Presidente mentir descaradamente e atacar a Imprensa", disse Randolfe pelo Twitter


247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, se diz chocado com os áudios entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno.
"A Imprensa não pode ser tratada como 'inimiga' e nem como 'amiga' dos que se acham 'donos do poder': ela presta um serviço fundamental e insubstituível na democracia. Lamentável o Presidente mentir descaradamente e atacar a Imprensa", disse Randolfe pelo Twitter.
 

Num momento em que o Presidente da República mente e ataca abertamente a Imprensa, a @folha prestou mais um serviço relevantíssimo à Nação, noticiando em primeira mão o laranjal do PSL, fato este que viria a ser o pivô da queda de Bebianno e da atual crise aguda do Governo.

Janot fica indignado com fatiamento de pacote de Moro, que não incluirá caixa 2


O ex-procurador-geral da República mostrou indignação com a notícia de que o ministro da Justiça, Sergio Moro, fatiará seu "pacote anticrime", fazendo com que a proposta de criminalizar o caixa 2 tramite em projeto separado no Congresso Nacional. Segundo Moro, o caixa 2 não tem gravidade de corrupção. "Hein??????", tuitou Janot
247 - O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot mostrou indignação com a notícia de que o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, fatiará seu "pacote anticrime", fazendo com que a proposta de criminalizar o caixa 2 tramite em projeto separado no Congresso Nacional. Segundo Moro, o caixa 2 não tem gravidade de corrupção. "Hein??????", tuitou Janot.
O gesto de Moro ocorre após pressão de parlamentares, que segundo ele pediram para que o caixa 2 não tramitasse junto do pacote, nem fosse considerado corrupção. "Houve uma reclamação por parte de alguns agentes políticos de que caixa 2 é um crime grave, mas não tem a mesma gravidade que corrupção, que crime organizado e crimes violentos. Então nós acabamos optando por colocar a criminalização [de caixa 2] num projeto a parte", justificou.
Em 2017, no entanto, durante uma palestra nos Estados Unidos, Moro, então juiz federal à frente da Lava Jato, chegou a dizer que caixa 2 era "pior do que corrupção".
 

Prefeito recepciona estagiários da rede municipal de ensino


São quase 200 acadêmicos das áreas de Educação Física, Pedagogia, Letras, Matemática, Magistério e Educação Especial que vêm para somar ao professor na sala de aula

O prefeito em exercício, Junior da Femac, e a secretária de educação, Marli Fernandes, recepcionaram hoje (19) quase 200 estagiários que estão passando por processo de admissão para atuar na rede municipal de ensino. São acadêmicos das áreas de Educação Física, Pedagogia, Letras, Matemática, Magistério e Educação Especial que vêm para somar ao professor na sala de aula.
Em seu discurso de boas-vindas, Junior reafirmou que ofertar um ensino de qualidade às crianças apucaranenses é prioridade da administração municipal. “Por isso, desde 2013, nós investimos na reforma dos prédios escolares, no enriquecimento da merenda, na compra dos melhores materiais e uniformes, na formação continuada dos professores e na contratação de novos profissionais e estagiários,” elencou.
Professora Marli, por sua vez, solicitou o comprometimento dos candidatos selecionados. “Eu peço que vocês se dediquem com afinco ao trabalho e mantenham sempre a pontualidade. O estágio é uma etapa muito importante da formação profissional, quando o estudante tem a oportunidade de experimentar o mercado de trabalho e observar como as teorias apreendidas na faculdade são aplicadas na prática,” disse.
Antes de começarem os estágios nos centros infantis e escolas da rede municipal, os selecionados ainda devem passar por exame médico admissional e providenciar a documentação exigida para a formalização do contrato.
Para participar do processo de seleção de estagiários da Autarquia Municipal de Educação, os interessados devem comparecer à sede da instituição e preencher uma ficha de inscrição. O endereço é Rua Antônio José de Oliveira, 293, na Barra Funda.


Fernando Haddad: inacreditável, Bolsonaro mentiu no caso Bebianno


O ex-prefeito Fernando Haddad, candidato a presidente nas eleições do ano passado, classificou como "inacreditável" a divulgação dos áudio e mensagens entre o presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Secretara-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno; "Inacreditável: Bolsonaro mentiu ao negar conversas com Bebianno, mostram audios", escreveu Haddad pelo Twitter; em uma das conversas, Bolsonaro diz a Bebianno que a Globo é "inimiga"
247 - O ex-prefeito Fernando Haddad, candidato a presidente nas eleições do ano passado, classificou como "inacreditável" a divulgação dos áudio e mensagens entre o presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. 
"Inacreditável: Bolsonaro mentiu ao negar conversas com Bebianno, mostram audios", escreveu Haddad pelo Twitter, ao compartilhar notícia sobre a revelação das conversas. 
Em um dos áudios publicados pela Veja, que revelam conversa entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno, fica comprovada a hipótese de que o então ministro foi exonerado também porque marcou uma reunião com um dirigente da Globo, tratada pelo presidente como "inimiga". "Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí", disse Bolsonaro (leia mais). 


Áudios de Bebianno provam que o mentiroso é Jair Bolsonaro


Áudios e mensagens divulgadas pela revista Veja mostram que se alguém mentiu no episódio que resultou na demissão de Gustavo Bebianno do governo foram o presidente Jair Bolsonaro e o seu filho Carlos; Bebianno falou com o presidente através de mensagens escritas e pelo menos 13 mensagens de áudio; nelas, Bolsonaro faz vários ataques à mídia e sugere que Bebianno vaza informações de governo
247 - Áudios e mensagens divulgadas pela revista Veja mostram que se alguém mentiu no episódio que resultou na demissão de Gustavo Bebianno do governo foram o presidente Jair Bolsonaro e o seu filho Carlos. Bebianno falou com o presidente através de mensagens escritas e pelo menos 13 mensagens de áudio. Nelas, Bolsonaro faz vários ataques à mídia e sugere que Bebianno vaza informações de governo.

Uma das conversas comprova que a reunião marcada por Bebianno com um diretor da Globo foi um dos motivos para a demissão. Nesse diálogo, Bolsonaro chama a emissora de "inimiga" e pressiona o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência a desmarcar o encontro.
“Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora… Inimigo passivo, sim. Agora… Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô,  tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara. Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque  tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí.”
Ouça o áudio:

Em outra troca de mensagens, "Bebianno envia ao presidente uma nota publicado pelo site O Antagonista. A nota informa que Bebianno e mais dois ministros – Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos – viajariam para o Pará para discutir projetos para a Amazônia com líderes locais. Bolsonaro, ainda convalescendo no hospital, não gosta da ideia e reclama com o ministro", relata a reportagem da Veja.
“Gustavo, uma pergunta: 'Jair Bolsonaro decidiu enviar para a Amazônia'? Não tô entendendo. Quem tá patrocinando essa ida para a Amazônia? Quem tá sendo o cabeça dessa viagem à Amazônia? Um abraço aí, Gustavo, até mais.”
Ouça o áudio:

Depois, outro áudio mostra seu incômodo com a viagem:
“Ô, Bebianno. Essa missão não vai ser realizada. Conversei com o Ricardo Salles. Ele tava chateado que tinha muita coisa para fazer e está entendendo como missão minha. Conversei com a Damares. A mesma coisa. Agora: eu não quero que vocês viajem porque… Vocês criam a expectativa de uma obra. Daí vai ficar o povo todo me cobrando. Isso pode ser feito quando nós acharmos que vai ter recurso, o orçamento é nosso, vai ser aprovado etc. Então essa viagem não se realizará, tá OK? Um abraço aí, Gustavo!”
Ouça o áudio:

Outra conversa revela incômodo de Bolsonaro em relação à declaração feita por Bebianno à imprensa, de que ele teria conversado "três vezes" com o presidente:
Bolsonaro – “O caso incitando a saída é mais uma mentira. Você conhece muito bem a imprensa, melhor do que eu. Agora: você não falou comigo nenhuma vez no dia de ontem. Ele esteve comigo 24 horas por dia. Então não está mentindo, nada, nem está perseguindo ninguém.”


Bebianno – “Há várias formas de se falar. Nós trocamos mensagens ontem três vezes ao longo do dia, capitão. Falamos da questão do institucional do Globo. Falamos da questão da viagem. Falamos por escrito, capitão. Qual a relevância disso, capitão? Capitão, as coisas precisam ser analisadas de outra forma. Tira isso do lado pessoal. Ele não pode atacar um ministro dessa forma. Nem a mim nem a ninguém, capitão. Isso está errado. Por que esse ódio? Qual a relevância disso? Vir a público me chamar de mentiroso? Eu só fiz o bem, capitão. Eu só fiz o bem até aqui. Eu só estive do seu lado, você sabe disso. Será que você vai permitir que o senhor seja agredido dessa forma? Isso não está certo, não, capitão. Desculpe.”

Bolsonaro a Bebianno: a Globo é inimiga


Em um dos áudios publicados pela Veja, que revelam conversa entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno, fica comprovada a hipótese de que o então ministro foi exonerado também porque marcou uma reunião com um dirigente da Globo, tratada pelo presidente como "inimiga"; "Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí", disse Bolsonaro
247 - Nos áudios publicados pela Veja nesta terça-feira 19, que revelam conversas entre o ex-ministro Gustavo Bebianno e o presidente Jair Bolsonaro, a Globo é tratada como "inimiga" pelo presidente. O diálogo comprova também que uma das hipóteses que circularam para a demissão, a de que Bebianno teria sido exonerado porque marcou reunião com um dirigente da emissora, é verdadeira.
Há uma semana, "Bolsonaro encaminhou a Bebianno uma mensagem contendo a agenda do ministro. Nela, constava que Bebianno receberia na terça-feira, às 16h, o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo. Ao receber mensagem do presidente, a quem trata apenas por "capitão", Bebianno respondeu de imediato: 'Algo contra, capitão?'", relata a Veja.
Depois de enviar algumas mensagens de texto a Bolsonaro, Bebianno recebeu um áudio em que o presidente declara que a Globo é uma inimiga do governo e que, ao fazer contatos com a emissora, o colocaria em posição delicada com "as outras emissoras":
Ouça o áudio de Jair Bolsonaro:
"Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora... Inimigo passivo, sim. Agora... Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô, cê tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara", disse Bolsonaro.
"Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí", disse ainda.



Globo pede que Bolsonaro enquadre filhos e aprenda com militares a ser presidente


Assim como nos anos que antecederam o golpe militar de 1964, a família Marinho começa a defender uma nova intervenção fardada no país; em editorial publicado no jornal O Globo nesta terça-feira, praticamente pede por uma junta militar para tutelar Bolsonaro, caso ele ponha em risco o projeto das elites do país: "A expectativa é que Jair Bolsonaro, a partir da experiência desastrosa de permitir a invasão de seu espaço de poder por filhos, aprenda, também com a ajuda do núcleo militar do governo, a assumir e gerenciar sua condição de presidente da República"
247 - Assim como nos anos que antecederam o golpe militar de 1964, a família Marinho começa a defender uma nova intervenção fardada no país. Em editorial publicado no jornal O Globo nesta terça-feira (19), praticamente pede por uma junta militar para tutelar Bolsonaro, caso ele ponha em risco o projeto das elites do país: "A expectativa é que Jair Bolsonaro, a partir da experiência desastrosa de permitir a invasão de seu espaço de poder por filhos, aprenda, também com a ajuda do núcleo militar do governo, a assumir e gerenciar sua condição de presidente da República".
Em todo o texto critica-se acidamente o clã Bolsonaro por disseminar "insegurança nos escalões elevados da administração" e colocar "sob risco a confiabilidade de entendimentos políticos feitos pelo governo". Em outras palavras, os Marinho estão preocupados com o destino das reformas ultraliberais e desnacionalizantes que defendem há décadas.   
A crítica é quase demolidora ao clã. Os dois primeiros parágrafos do editorial são eloquentes:
"A demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, sob pressão de Carlos, ou “02”, filho do presidente Jair Bolsonaro, envenena o início do governo do pai com incertezas. E pior, dissemina insegurança nos escalões elevados da administração, colocando sob risco a confiabilidade de entendimentos políticos feitos pelo governo. Por exemplo, em torno da reforma da Previdência.
Criou-se o precedente de que intrigas florentinas semeadas na família presidencial podem traçar o destino de autoridades. É catastrófico para qualquer administração, pública ou privada, quando fatores externos, ainda mais devidos à consanguinidade, interferem no trabalho. Poucos exemplos são tão antirrepublicanos como a atuação de '02' neste caso. Que sequer chegou a surpreender, dadas as demonstrações de agressividade e arroubos, não só dele, exibidas em redes sociais durante a campanha."
Toda a lógica do texto conduz à quase convocação por uma intervenção militar, no último parágrafo, quando se pede que Bolsonaro "com a ajuda do núcleo militar do governo", possa "assumir e gerenciar sua condição de presidente da República". Os Marinho não escrevem, mas a ideia está clara: que o capitão Bolsonaro passe a ser um fiel cumpridor das ordens dos generais.



Aloysio recebeu cartão de crédito de conta suíça em hotel de luxo em Barcelona


A Operação Lava Jato, que prendeu Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, operador do PSDB, e que tem o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira como alvo de mandado de busca e apreensão por lavagem de dinheiro apontou que, “por intermédio da offshore Klienfeld Services Ltd, a Odebrecht transferiu € 275.776,04 (euros) para a conta controlada por Paulo Preto, em nome da offshore Grupo Nantes, na Suíça"; segundo a investigação, “a partir da referida conta de Paulo Preto, foi solicitada a emissão de cartão de crédito, vinculado à sua conta, em favor de Aloysio Nunes Ferreira Filho"; o dinheiro da conta suíça, controlado por Paulo Preto, era usado pelo ex-ministro tucano
247 - As investigações da Operação Lava Jato, que prendeu Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Departamento Rodoviário S.A. (Dersa), e que tem o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) como alvo de mandado de busca e apreensão por um esquema de lavagem de dinheiro apontou que, "em 26 de novembro de 2007, por intermédio da offshore Klienfeld Services Ltd, a Odebrecht transferiu € 275.776,04 (euros) para a conta controlada por Paulo Preto, em nome da offshore Grupo Nantes, na Suíça".
"A apuração identificou que, no mês seguinte, a partir da referida conta de Paulo Preto, foi solicitada a emissão de cartão de crédito, vinculado à sua conta, em favor de Aloysio Nunes Ferreira Filho. O banco foi orientado a efetuar a entrega do cartão de crédito no Hotel Majestic Barcelona, na Espanha, para Aloysio Nunes Ferreira Filho, que estaria hospedado no hotel entre 24/12/2007 e 29/12/2007", disse o MPF. Ou seja, o dinheiro da conta suíça, controlado por Paulo Preto, era usado pelo Aloysio Nunes.
"A operação aprofunda a investigação de um complexo esquema de lavagem de dinheiro de corrupção praticada pela Odebrecht, que envolveu os operadores Paulo Vieira de Souza (conhecido como Paulo Preto), Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Álvaro Novis, que mantiveram relações pelo menos entre 2007 e 2017", afirmou o órgão.
Leia a íntegra do texto publicado no site do MPF:
Foi deflagrada nesta terça-feira, 19 de fevereiro, a 60ª fase da Operação Lava Jato, a pedido da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR), que cumpre 12 mandados de busca em diversos endereços ligados a Paulo Vieira de Souza e a Aloysio Nunes Ferreira Filho, ex-chanceler do governo Temer.
A operação aprofunda a investigação de um complexo esquema de lavagem de dinheiro de corrupção praticada pela Odebrecht, que envolveu os operadores Paulo Vieira de Souza (conhecido como Paulo Preto), Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Álvaro Novis, que mantiveram relações pelo menos entre 2007 e 2017. As transações investigadas superam R$ 130 milhões, que correspondiam ao saldo de contas controladas por Paulo Preto na Suíça no início de 2017.
O esquema criminoso – As investigações realizadas pela força-tarefa Lava Jato no Paraná revelaram a atuação de Paulo Preto como operador financeiro com importante papel num complexo conjunto de operações de lavagem de dinheiro em favor da empreiteira Odebrecht.
De acordo com as provas colhidas ao longo da investigação, Paulo Preto disponibilizou, a partir do segundo semestre de 2010, R$ 100 milhões em espécie a Adir Assad no Brasil. Este, por sua vez, entregou os valores ao Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, aos cuidados do doleiro Álvaro Novis. O doleiro realizava pagamentos de propinas, a mando da empresa, para vários agentes públicos e políticos, inclusive da Petrobras.
De fato, as evidências revelaram que, no mesmo período que se seguiu à entrega dos valores em espécie por Paulo Preto para a Odebrecht, propinas foram pagas pela empreiteira, em espécie, para os seguintes gerentes e diretores da Petrobras: Djalma Rodrigues, Maurício Guedes, Roberto Gonçalves, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Sérgio Machado.
Em contraprestação à entrega de valores em espécie por Paulo Preto e Adir Assad ao Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht no Brasil, esse setor transferiu dezenas de milhões de dólares para as contas do doleiro Rodrigo Tacla Duran no exterior. Este último operador, depois de descontar as suas comissões e as de Adir Assad, devidas pela lavagem do dinheiro, ficava incumbido de fazer chegar às contas de Paulo Preto os recursos a ele devidos.
A investigação também revelou que existiram transações ilícitas entre os investigados em momento anterior, a partir de 2007. Por exemplo, em 26 de novembro de 2007, por intermédio da offshore Klienfeld Services Ltd, a Odebrecht transferiu € 275.776,04 (euros) para a conta controlada por Paulo Preto, em nome da offshore Grupo Nantes, na Suíça.
A apuração identificou que, no mês seguinte, a partir da referida conta de Paulo Preto, foi solicitada a emissão de cartão de crédito, vinculado à sua conta, em favor de Aloysio Nunes Ferreira Filho. O banco foi orientado a efetuar a entrega do cartão de crédito no Hotel Majestic Barcelona, na Espanha, para Aloysio Nunes Ferreira Filho, que estaria hospedado no hotel entre 24/12/2007 e 29/12/2007.
Além disso, foram identificados depósitos efetuados, no ano de 2008, por contas controladas pela Andrade Gutierrez e Camargo Correa, em favor da mesma conta controlada por Paulo Preto na Suíça, no valor global aproximado de US$ 1 milhão.
O procurador da República Júlio Noronha salienta que “a Lava Jato, prestes a completar seu aniversário de cinco anos, ainda investiga várias caixas-pretas que precisam ser abertas. Para que essas caixas possam ser abertas é fundamental que as apurações sobre corrupção não sejam deslocadas para a Justiça Eleitoral e que a execução das penas pelos agentes corruptos não seja postergada indefinidamente. Isso dificultaria as investigações e promoveria a impunidade, desestimulando a colaboração com a justiça e favorecendo aqueles cujos crimes ainda são mantidos em segredo. É importante que a sociedade, por isso, participe do debate sobre essas questões que serão julgadas pelo STF nos próximos dois meses”.
Provas e cooperação internacional – As investigações são amparadas por documentos apreendidos em fases anteriores, provas fornecidas pela Odebrecht no seu acordo de leniência, incluindo mensagens trocadas entre os investigados na época dos fatos (registradas no sistema “Drousys”, usado pelo setor de propinas da empreiteira), depoimentos de colaboradores, relatórios de informação da Assessoria de Pesquisa e Análise da força-tarefa, extratos e documentos de transferências de contas estrangeiras e nacionais. Nesse contexto, foi fundamental a obtenção de evidências mediante a cooperação internacional entre o Brasil e quatro países: Suíça; Espanha, Bahamas e Singapura.
O procurador da República Roberson Pozzobon destaca, nesse sentido, que: “ao longo de quase cinco anos a Operação Lava Jato vem, fase após fase, montando quebra-cabeças de grandes esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro no país. A sexagésima operação Lava Jato investiga complexo esquema de lavagem da Odebrecht de mais de uma centena de milhões de reais, no Brasil e no exterior, por pelo menos cinco operadores financeiros, entre os quais Paulo Preto. Parte das peças desse grande quebra-cabeça foram obtidas pelo MPF a partir de acordos de leniência e de colaboração premiada, cooperações internacionais com quatro países, análise e relacionamento de provas obtidas em buscas e apreensões de fases anteriores da Lava Jato e afastamentos de sigilos fiscal e bancário. Os mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos hoje visam a obter outras peças dessa gigantesca figura criminosa”.
Prisão – Há risco significativo e iminente, a um só tempo, para a ordem pública e para a aplicação da lei penal, o que torna a prisão de Paulo Preto imprescindível. De fato, sua custódia é necessária em razão da gravidade concreta dos crimes de lavagem de dinheiro relacionado à corrupção, que envolveram mais de uma centena de milhões de reais, da reiteração e habitualidade na prática de crimes por mais de uma década, na atualidade da lavagem de dinheiro e na sua atuação deliberada para impedir o bloqueio e confisco de valores ilícitos.
Em relação ao último aspecto, é relevante notar que, em dezembro de 2016, quando o acordo da Odebrecht se tornou público, Paulo Preto mantinha cerca de US$ 34 milhões na Suíça, país que notoriamente tem cooperado com a Lava Jato. Logo em seguida, no primeiro trimestre de 2017, Paulo Preto encerrou as contas suíças e remeteu os recursos para Bahamas, impedindo assim um iminente bloqueio de valores que são fruto de atividade criminosa.
Outras investigações – Tramitam contra Paulo Preto investigações e ações penais em outras jurisdições, com outro objeto. A apuração da força-tarefa Lava Jato no Paraná concentra-se na atuação de Paulo Preto como operador financeiro que atuou na cadeia de lavagem de dinheiro em favor da Odebrecht. Não é objeto da investigação no Paraná a sua atuação como ex-funcionário público do Estado de São Paulo, de responsabilidade de autoridades que atuam naquele Estado.


Nova fase da Lava Jato prende Paulo Preto, operador do PSDB


A 60ª fase da Operação Lava Jato prendeu, por lavagem de dinheiro, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Departamento Rodoviário S.A. (Dersa); ele era operador da sigla tucana; as transações investigadas superam R$ 130 milhões, valor que representa o saldo de contas controladas por ele na Suíça; ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) é alvo de mandado de busca e apreensão
247 - A 60ª fase da Operação Lava Jato prendeu, na manhã desta terça-feira (19) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Departamento Rodoviário S.A. (Dersa), estatal de engenharia do governo de São Paulo, durante as gestões do PSDB. Ele era operador da sigla tucana. As transações investigadas superam R$ 130 milhões, valor que representa o saldo de contas controladas por Paulo Preto na Suíça no começo de 2017. O ex-ministro das Relações Exteriores e ex-senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) é alvo de mandado de busca e apreensão.
Sobre Paulo Preto, o Ministério Público Federa afirma haver "risco significativo e iminente (...) para a ordem pública e para a aplicação da lei penal", sendo a prisão preventiva do operador financeiro " imprescindível".
"De fato, sua custódia é necessária em razão da gravidade concreta dos crimes de lavagem de dinheiro relacionado à corrupção, que envolveram mais de uma centena de milhões de reais, da reiteração e habitualidade na prática de crimes por mais de uma década, na atualidade da lavagem de dinheiro e na sua atuação deliberada para impedir o bloqueio e confisco de valores ilícitos", disse o órgão em nota.


Preso presidente da CNI, que apoiou o golpe contra Dilma

Polícia Federal prendeu 10 pessoas nesta terça-feira no âmbito da operação Fantoche, que apura irregularidades em contratos que somam R$ 400 milhões firmados com o Ministério do Turismo e com o Sistema S; um dos alvos da operação foi o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, que apoiou o golpe contra Dilma Rousseff; ao todo, estão sendo cumpridos 40 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão temporária em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Alagoas

247 com Reuters - A Polícia Federal prendeu 10 pessoas nesta terça-feira no âmbito da operação Fantoche, que apura irregularidades em contratos que somam 400 milhões de reais firmados com o Ministério do Turismo e com o Sistema S, informou a PF em nota. Um dos principais alvo da ação é o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade. Em nota, a CNI informou "que não teve acesso à investigação e acredita que tudo será devidamente esclarecido".  
De acordo com a corporação, um grupo de empresas do mesmo núcleo familiar atuou desde 2002 executando contratos firmados por meio de convênios com a pasta e com o Sistema S.
"A atuação do grupo consistia na utilização de entidades de direito privado, sem fins lucrativos, para justificar celebração de contratos e convênios diretos com o ministério e unidades do Sistema S. Tais contratos, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada", disse a PF.
"Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de 400 milhões de reais decorrentes desses contratos", acrescentou a PF sobre a operação, realizada em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU).
A corporação disse que 213 agentes foram mobilizados, assim como 8 auditores do TCU, para o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão temporária em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Alagoas.
A operação foi determinadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, que também autorizou o sequestro e o bloqueio de bens e valores dos investigados nas irregularidades.
Confira a íntegra da Nota da CNI sobre o assunto.
"A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem conhecimento de que o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, está na Polícia Federal, em Brasília, prestando esclarecimentos sobre a operação deflagrada na manhã desta terça-feira (19/02). A CNI não teve acesso à investigação e acredita que tudo será devidamente esclarecido. Como sempre fez, a entidade está à disposição para oferecer todas as informações que forem solicitadas pelas autoridades."


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Bolsonaro demite Bebianno, primeira queda pelo laranjal do PSL


"Deseja sucesso em sua caminhada", disse o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, em anúncio nesta segunda-feira 18, após dias de 'fritura' de Gustavo Bebianno, numa crise que envolveu também o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente; "O motivo da exoneração é uma decisão de foro íntimo do nosso presidente", disse ainda Rêgo Barros, que alegou o mesmo motivo para a demora na exoneração e também para a manutenção do ministro do Turismo, mais um alvo de denúncias no caso dos laranjas do PSL
247 - Após dias de crise e troca de farpas no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro exonerou nesta segunda-feira 18 o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. É o primeiro ministro a cair em decorrência do escândalo das candidaturas laranjas de seu partido, o PSL, que durante as eleições foi presidido por Bebianno.
"O excelentíssimo senhor presidente da República Jair Messias Bolsonaro decidiu exonerar nesta data, do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, o senhor Gustavo Bebianno Rocha. O senhor presidente da República agradece sua dedicação à frente da pasta e deseja sucesso em sua nova caminhada", declarou o porta-voz.
"O motivo da exoneração é uma decisão de foro íntimo do nosso presidente", disse ainda Rêgo Barros. A mesma explicação foi dada para a demora na exoneração e para a manutenção do ministro do Turismo, mais um alvo de denúncias no caso dos laranjas do PSL.
O pivô da crise, provavelmente devidamente orientado pelo presidente, foi o filho Carlos Bolsonaro, que chamou o agora ex-ministro de "mentiroso" nas redes sociais e levou o exército digital pró-Bolsonaro a defender o clã e a "fritar" publicamente o integrante do governo.
Neste fim de semana, diversas declarações foram atribuídas a Bebianno, como a de que ele estaria arrependido de ter viabilizado a vitória de Bolsonaro, além de ameaças como a de que o Brasil iria "tremer" se a exoneração se confirmasse e de que tinha "documentos e papéis" que podem comprometer o presidente. Teria disparado ainda diversas críticas a Bolsonaro, chamando-o até de louco. Depois, Bebianno negou.
O núcleo militar do governo fez forte pressão pela demissão. O vice, general Hamilton Mourão, disse em entrevista que desta segunda-feira a demissão não passaria. Os militares defendiam que, no lugar de Bebianno, fosse nomeado o general da reserva Floriano Peixoto, o que foi atendido, conforme anúncio do porta-voz.