terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Prefeito recepciona estagiários da rede municipal de ensino


São quase 200 acadêmicos das áreas de Educação Física, Pedagogia, Letras, Matemática, Magistério e Educação Especial que vêm para somar ao professor na sala de aula

O prefeito em exercício, Junior da Femac, e a secretária de educação, Marli Fernandes, recepcionaram hoje (19) quase 200 estagiários que estão passando por processo de admissão para atuar na rede municipal de ensino. São acadêmicos das áreas de Educação Física, Pedagogia, Letras, Matemática, Magistério e Educação Especial que vêm para somar ao professor na sala de aula.
Em seu discurso de boas-vindas, Junior reafirmou que ofertar um ensino de qualidade às crianças apucaranenses é prioridade da administração municipal. “Por isso, desde 2013, nós investimos na reforma dos prédios escolares, no enriquecimento da merenda, na compra dos melhores materiais e uniformes, na formação continuada dos professores e na contratação de novos profissionais e estagiários,” elencou.
Professora Marli, por sua vez, solicitou o comprometimento dos candidatos selecionados. “Eu peço que vocês se dediquem com afinco ao trabalho e mantenham sempre a pontualidade. O estágio é uma etapa muito importante da formação profissional, quando o estudante tem a oportunidade de experimentar o mercado de trabalho e observar como as teorias apreendidas na faculdade são aplicadas na prática,” disse.
Antes de começarem os estágios nos centros infantis e escolas da rede municipal, os selecionados ainda devem passar por exame médico admissional e providenciar a documentação exigida para a formalização do contrato.
Para participar do processo de seleção de estagiários da Autarquia Municipal de Educação, os interessados devem comparecer à sede da instituição e preencher uma ficha de inscrição. O endereço é Rua Antônio José de Oliveira, 293, na Barra Funda.


Fernando Haddad: inacreditável, Bolsonaro mentiu no caso Bebianno


O ex-prefeito Fernando Haddad, candidato a presidente nas eleições do ano passado, classificou como "inacreditável" a divulgação dos áudio e mensagens entre o presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Secretara-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno; "Inacreditável: Bolsonaro mentiu ao negar conversas com Bebianno, mostram audios", escreveu Haddad pelo Twitter; em uma das conversas, Bolsonaro diz a Bebianno que a Globo é "inimiga"
247 - O ex-prefeito Fernando Haddad, candidato a presidente nas eleições do ano passado, classificou como "inacreditável" a divulgação dos áudio e mensagens entre o presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. 
"Inacreditável: Bolsonaro mentiu ao negar conversas com Bebianno, mostram audios", escreveu Haddad pelo Twitter, ao compartilhar notícia sobre a revelação das conversas. 
Em um dos áudios publicados pela Veja, que revelam conversa entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno, fica comprovada a hipótese de que o então ministro foi exonerado também porque marcou uma reunião com um dirigente da Globo, tratada pelo presidente como "inimiga". "Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí", disse Bolsonaro (leia mais). 


Áudios de Bebianno provam que o mentiroso é Jair Bolsonaro


Áudios e mensagens divulgadas pela revista Veja mostram que se alguém mentiu no episódio que resultou na demissão de Gustavo Bebianno do governo foram o presidente Jair Bolsonaro e o seu filho Carlos; Bebianno falou com o presidente através de mensagens escritas e pelo menos 13 mensagens de áudio; nelas, Bolsonaro faz vários ataques à mídia e sugere que Bebianno vaza informações de governo
247 - Áudios e mensagens divulgadas pela revista Veja mostram que se alguém mentiu no episódio que resultou na demissão de Gustavo Bebianno do governo foram o presidente Jair Bolsonaro e o seu filho Carlos. Bebianno falou com o presidente através de mensagens escritas e pelo menos 13 mensagens de áudio. Nelas, Bolsonaro faz vários ataques à mídia e sugere que Bebianno vaza informações de governo.

Uma das conversas comprova que a reunião marcada por Bebianno com um diretor da Globo foi um dos motivos para a demissão. Nesse diálogo, Bolsonaro chama a emissora de "inimiga" e pressiona o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência a desmarcar o encontro.
“Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora… Inimigo passivo, sim. Agora… Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô,  tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara. Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque  tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí.”
Ouça o áudio:

Em outra troca de mensagens, "Bebianno envia ao presidente uma nota publicado pelo site O Antagonista. A nota informa que Bebianno e mais dois ministros – Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos – viajariam para o Pará para discutir projetos para a Amazônia com líderes locais. Bolsonaro, ainda convalescendo no hospital, não gosta da ideia e reclama com o ministro", relata a reportagem da Veja.
“Gustavo, uma pergunta: 'Jair Bolsonaro decidiu enviar para a Amazônia'? Não tô entendendo. Quem tá patrocinando essa ida para a Amazônia? Quem tá sendo o cabeça dessa viagem à Amazônia? Um abraço aí, Gustavo, até mais.”
Ouça o áudio:

Depois, outro áudio mostra seu incômodo com a viagem:
“Ô, Bebianno. Essa missão não vai ser realizada. Conversei com o Ricardo Salles. Ele tava chateado que tinha muita coisa para fazer e está entendendo como missão minha. Conversei com a Damares. A mesma coisa. Agora: eu não quero que vocês viajem porque… Vocês criam a expectativa de uma obra. Daí vai ficar o povo todo me cobrando. Isso pode ser feito quando nós acharmos que vai ter recurso, o orçamento é nosso, vai ser aprovado etc. Então essa viagem não se realizará, tá OK? Um abraço aí, Gustavo!”
Ouça o áudio:

Outra conversa revela incômodo de Bolsonaro em relação à declaração feita por Bebianno à imprensa, de que ele teria conversado "três vezes" com o presidente:
Bolsonaro – “O caso incitando a saída é mais uma mentira. Você conhece muito bem a imprensa, melhor do que eu. Agora: você não falou comigo nenhuma vez no dia de ontem. Ele esteve comigo 24 horas por dia. Então não está mentindo, nada, nem está perseguindo ninguém.”


Bebianno – “Há várias formas de se falar. Nós trocamos mensagens ontem três vezes ao longo do dia, capitão. Falamos da questão do institucional do Globo. Falamos da questão da viagem. Falamos por escrito, capitão. Qual a relevância disso, capitão? Capitão, as coisas precisam ser analisadas de outra forma. Tira isso do lado pessoal. Ele não pode atacar um ministro dessa forma. Nem a mim nem a ninguém, capitão. Isso está errado. Por que esse ódio? Qual a relevância disso? Vir a público me chamar de mentiroso? Eu só fiz o bem, capitão. Eu só fiz o bem até aqui. Eu só estive do seu lado, você sabe disso. Será que você vai permitir que o senhor seja agredido dessa forma? Isso não está certo, não, capitão. Desculpe.”

Bolsonaro a Bebianno: a Globo é inimiga


Em um dos áudios publicados pela Veja, que revelam conversa entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno, fica comprovada a hipótese de que o então ministro foi exonerado também porque marcou uma reunião com um dirigente da Globo, tratada pelo presidente como "inimiga"; "Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí", disse Bolsonaro
247 - Nos áudios publicados pela Veja nesta terça-feira 19, que revelam conversas entre o ex-ministro Gustavo Bebianno e o presidente Jair Bolsonaro, a Globo é tratada como "inimiga" pelo presidente. O diálogo comprova também que uma das hipóteses que circularam para a demissão, a de que Bebianno teria sido exonerado porque marcou reunião com um dirigente da emissora, é verdadeira.
Há uma semana, "Bolsonaro encaminhou a Bebianno uma mensagem contendo a agenda do ministro. Nela, constava que Bebianno receberia na terça-feira, às 16h, o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, Paulo Tonet Camargo. Ao receber mensagem do presidente, a quem trata apenas por "capitão", Bebianno respondeu de imediato: 'Algo contra, capitão?'", relata a Veja.
Depois de enviar algumas mensagens de texto a Bolsonaro, Bebianno recebeu um áudio em que o presidente declara que a Globo é uma inimiga do governo e que, ao fazer contatos com a emissora, o colocaria em posição delicada com "as outras emissoras":
Ouça o áudio de Jair Bolsonaro:
"Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora... Inimigo passivo, sim. Agora... Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô, cê tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara", disse Bolsonaro.
"Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final. Um abraço aí", disse ainda.



Globo pede que Bolsonaro enquadre filhos e aprenda com militares a ser presidente


Assim como nos anos que antecederam o golpe militar de 1964, a família Marinho começa a defender uma nova intervenção fardada no país; em editorial publicado no jornal O Globo nesta terça-feira, praticamente pede por uma junta militar para tutelar Bolsonaro, caso ele ponha em risco o projeto das elites do país: "A expectativa é que Jair Bolsonaro, a partir da experiência desastrosa de permitir a invasão de seu espaço de poder por filhos, aprenda, também com a ajuda do núcleo militar do governo, a assumir e gerenciar sua condição de presidente da República"
247 - Assim como nos anos que antecederam o golpe militar de 1964, a família Marinho começa a defender uma nova intervenção fardada no país. Em editorial publicado no jornal O Globo nesta terça-feira (19), praticamente pede por uma junta militar para tutelar Bolsonaro, caso ele ponha em risco o projeto das elites do país: "A expectativa é que Jair Bolsonaro, a partir da experiência desastrosa de permitir a invasão de seu espaço de poder por filhos, aprenda, também com a ajuda do núcleo militar do governo, a assumir e gerenciar sua condição de presidente da República".
Em todo o texto critica-se acidamente o clã Bolsonaro por disseminar "insegurança nos escalões elevados da administração" e colocar "sob risco a confiabilidade de entendimentos políticos feitos pelo governo". Em outras palavras, os Marinho estão preocupados com o destino das reformas ultraliberais e desnacionalizantes que defendem há décadas.   
A crítica é quase demolidora ao clã. Os dois primeiros parágrafos do editorial são eloquentes:
"A demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, sob pressão de Carlos, ou “02”, filho do presidente Jair Bolsonaro, envenena o início do governo do pai com incertezas. E pior, dissemina insegurança nos escalões elevados da administração, colocando sob risco a confiabilidade de entendimentos políticos feitos pelo governo. Por exemplo, em torno da reforma da Previdência.
Criou-se o precedente de que intrigas florentinas semeadas na família presidencial podem traçar o destino de autoridades. É catastrófico para qualquer administração, pública ou privada, quando fatores externos, ainda mais devidos à consanguinidade, interferem no trabalho. Poucos exemplos são tão antirrepublicanos como a atuação de '02' neste caso. Que sequer chegou a surpreender, dadas as demonstrações de agressividade e arroubos, não só dele, exibidas em redes sociais durante a campanha."
Toda a lógica do texto conduz à quase convocação por uma intervenção militar, no último parágrafo, quando se pede que Bolsonaro "com a ajuda do núcleo militar do governo", possa "assumir e gerenciar sua condição de presidente da República". Os Marinho não escrevem, mas a ideia está clara: que o capitão Bolsonaro passe a ser um fiel cumpridor das ordens dos generais.



Aloysio recebeu cartão de crédito de conta suíça em hotel de luxo em Barcelona


A Operação Lava Jato, que prendeu Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, operador do PSDB, e que tem o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira como alvo de mandado de busca e apreensão por lavagem de dinheiro apontou que, “por intermédio da offshore Klienfeld Services Ltd, a Odebrecht transferiu € 275.776,04 (euros) para a conta controlada por Paulo Preto, em nome da offshore Grupo Nantes, na Suíça"; segundo a investigação, “a partir da referida conta de Paulo Preto, foi solicitada a emissão de cartão de crédito, vinculado à sua conta, em favor de Aloysio Nunes Ferreira Filho"; o dinheiro da conta suíça, controlado por Paulo Preto, era usado pelo ex-ministro tucano
247 - As investigações da Operação Lava Jato, que prendeu Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Departamento Rodoviário S.A. (Dersa), e que tem o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) como alvo de mandado de busca e apreensão por um esquema de lavagem de dinheiro apontou que, "em 26 de novembro de 2007, por intermédio da offshore Klienfeld Services Ltd, a Odebrecht transferiu € 275.776,04 (euros) para a conta controlada por Paulo Preto, em nome da offshore Grupo Nantes, na Suíça".
"A apuração identificou que, no mês seguinte, a partir da referida conta de Paulo Preto, foi solicitada a emissão de cartão de crédito, vinculado à sua conta, em favor de Aloysio Nunes Ferreira Filho. O banco foi orientado a efetuar a entrega do cartão de crédito no Hotel Majestic Barcelona, na Espanha, para Aloysio Nunes Ferreira Filho, que estaria hospedado no hotel entre 24/12/2007 e 29/12/2007", disse o MPF. Ou seja, o dinheiro da conta suíça, controlado por Paulo Preto, era usado pelo Aloysio Nunes.
"A operação aprofunda a investigação de um complexo esquema de lavagem de dinheiro de corrupção praticada pela Odebrecht, que envolveu os operadores Paulo Vieira de Souza (conhecido como Paulo Preto), Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Álvaro Novis, que mantiveram relações pelo menos entre 2007 e 2017", afirmou o órgão.
Leia a íntegra do texto publicado no site do MPF:
Foi deflagrada nesta terça-feira, 19 de fevereiro, a 60ª fase da Operação Lava Jato, a pedido da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR), que cumpre 12 mandados de busca em diversos endereços ligados a Paulo Vieira de Souza e a Aloysio Nunes Ferreira Filho, ex-chanceler do governo Temer.
A operação aprofunda a investigação de um complexo esquema de lavagem de dinheiro de corrupção praticada pela Odebrecht, que envolveu os operadores Paulo Vieira de Souza (conhecido como Paulo Preto), Rodrigo Tacla Duran, Adir Assad e Álvaro Novis, que mantiveram relações pelo menos entre 2007 e 2017. As transações investigadas superam R$ 130 milhões, que correspondiam ao saldo de contas controladas por Paulo Preto na Suíça no início de 2017.
O esquema criminoso – As investigações realizadas pela força-tarefa Lava Jato no Paraná revelaram a atuação de Paulo Preto como operador financeiro com importante papel num complexo conjunto de operações de lavagem de dinheiro em favor da empreiteira Odebrecht.
De acordo com as provas colhidas ao longo da investigação, Paulo Preto disponibilizou, a partir do segundo semestre de 2010, R$ 100 milhões em espécie a Adir Assad no Brasil. Este, por sua vez, entregou os valores ao Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, aos cuidados do doleiro Álvaro Novis. O doleiro realizava pagamentos de propinas, a mando da empresa, para vários agentes públicos e políticos, inclusive da Petrobras.
De fato, as evidências revelaram que, no mesmo período que se seguiu à entrega dos valores em espécie por Paulo Preto para a Odebrecht, propinas foram pagas pela empreiteira, em espécie, para os seguintes gerentes e diretores da Petrobras: Djalma Rodrigues, Maurício Guedes, Roberto Gonçalves, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Sérgio Machado.
Em contraprestação à entrega de valores em espécie por Paulo Preto e Adir Assad ao Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht no Brasil, esse setor transferiu dezenas de milhões de dólares para as contas do doleiro Rodrigo Tacla Duran no exterior. Este último operador, depois de descontar as suas comissões e as de Adir Assad, devidas pela lavagem do dinheiro, ficava incumbido de fazer chegar às contas de Paulo Preto os recursos a ele devidos.
A investigação também revelou que existiram transações ilícitas entre os investigados em momento anterior, a partir de 2007. Por exemplo, em 26 de novembro de 2007, por intermédio da offshore Klienfeld Services Ltd, a Odebrecht transferiu € 275.776,04 (euros) para a conta controlada por Paulo Preto, em nome da offshore Grupo Nantes, na Suíça.
A apuração identificou que, no mês seguinte, a partir da referida conta de Paulo Preto, foi solicitada a emissão de cartão de crédito, vinculado à sua conta, em favor de Aloysio Nunes Ferreira Filho. O banco foi orientado a efetuar a entrega do cartão de crédito no Hotel Majestic Barcelona, na Espanha, para Aloysio Nunes Ferreira Filho, que estaria hospedado no hotel entre 24/12/2007 e 29/12/2007.
Além disso, foram identificados depósitos efetuados, no ano de 2008, por contas controladas pela Andrade Gutierrez e Camargo Correa, em favor da mesma conta controlada por Paulo Preto na Suíça, no valor global aproximado de US$ 1 milhão.
O procurador da República Júlio Noronha salienta que “a Lava Jato, prestes a completar seu aniversário de cinco anos, ainda investiga várias caixas-pretas que precisam ser abertas. Para que essas caixas possam ser abertas é fundamental que as apurações sobre corrupção não sejam deslocadas para a Justiça Eleitoral e que a execução das penas pelos agentes corruptos não seja postergada indefinidamente. Isso dificultaria as investigações e promoveria a impunidade, desestimulando a colaboração com a justiça e favorecendo aqueles cujos crimes ainda são mantidos em segredo. É importante que a sociedade, por isso, participe do debate sobre essas questões que serão julgadas pelo STF nos próximos dois meses”.
Provas e cooperação internacional – As investigações são amparadas por documentos apreendidos em fases anteriores, provas fornecidas pela Odebrecht no seu acordo de leniência, incluindo mensagens trocadas entre os investigados na época dos fatos (registradas no sistema “Drousys”, usado pelo setor de propinas da empreiteira), depoimentos de colaboradores, relatórios de informação da Assessoria de Pesquisa e Análise da força-tarefa, extratos e documentos de transferências de contas estrangeiras e nacionais. Nesse contexto, foi fundamental a obtenção de evidências mediante a cooperação internacional entre o Brasil e quatro países: Suíça; Espanha, Bahamas e Singapura.
O procurador da República Roberson Pozzobon destaca, nesse sentido, que: “ao longo de quase cinco anos a Operação Lava Jato vem, fase após fase, montando quebra-cabeças de grandes esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro no país. A sexagésima operação Lava Jato investiga complexo esquema de lavagem da Odebrecht de mais de uma centena de milhões de reais, no Brasil e no exterior, por pelo menos cinco operadores financeiros, entre os quais Paulo Preto. Parte das peças desse grande quebra-cabeça foram obtidas pelo MPF a partir de acordos de leniência e de colaboração premiada, cooperações internacionais com quatro países, análise e relacionamento de provas obtidas em buscas e apreensões de fases anteriores da Lava Jato e afastamentos de sigilos fiscal e bancário. Os mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos hoje visam a obter outras peças dessa gigantesca figura criminosa”.
Prisão – Há risco significativo e iminente, a um só tempo, para a ordem pública e para a aplicação da lei penal, o que torna a prisão de Paulo Preto imprescindível. De fato, sua custódia é necessária em razão da gravidade concreta dos crimes de lavagem de dinheiro relacionado à corrupção, que envolveram mais de uma centena de milhões de reais, da reiteração e habitualidade na prática de crimes por mais de uma década, na atualidade da lavagem de dinheiro e na sua atuação deliberada para impedir o bloqueio e confisco de valores ilícitos.
Em relação ao último aspecto, é relevante notar que, em dezembro de 2016, quando o acordo da Odebrecht se tornou público, Paulo Preto mantinha cerca de US$ 34 milhões na Suíça, país que notoriamente tem cooperado com a Lava Jato. Logo em seguida, no primeiro trimestre de 2017, Paulo Preto encerrou as contas suíças e remeteu os recursos para Bahamas, impedindo assim um iminente bloqueio de valores que são fruto de atividade criminosa.
Outras investigações – Tramitam contra Paulo Preto investigações e ações penais em outras jurisdições, com outro objeto. A apuração da força-tarefa Lava Jato no Paraná concentra-se na atuação de Paulo Preto como operador financeiro que atuou na cadeia de lavagem de dinheiro em favor da Odebrecht. Não é objeto da investigação no Paraná a sua atuação como ex-funcionário público do Estado de São Paulo, de responsabilidade de autoridades que atuam naquele Estado.


Nova fase da Lava Jato prende Paulo Preto, operador do PSDB


A 60ª fase da Operação Lava Jato prendeu, por lavagem de dinheiro, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Departamento Rodoviário S.A. (Dersa); ele era operador da sigla tucana; as transações investigadas superam R$ 130 milhões, valor que representa o saldo de contas controladas por ele na Suíça; ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) é alvo de mandado de busca e apreensão
247 - A 60ª fase da Operação Lava Jato prendeu, na manhã desta terça-feira (19) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Departamento Rodoviário S.A. (Dersa), estatal de engenharia do governo de São Paulo, durante as gestões do PSDB. Ele era operador da sigla tucana. As transações investigadas superam R$ 130 milhões, valor que representa o saldo de contas controladas por Paulo Preto na Suíça no começo de 2017. O ex-ministro das Relações Exteriores e ex-senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) é alvo de mandado de busca e apreensão.
Sobre Paulo Preto, o Ministério Público Federa afirma haver "risco significativo e iminente (...) para a ordem pública e para a aplicação da lei penal", sendo a prisão preventiva do operador financeiro " imprescindível".
"De fato, sua custódia é necessária em razão da gravidade concreta dos crimes de lavagem de dinheiro relacionado à corrupção, que envolveram mais de uma centena de milhões de reais, da reiteração e habitualidade na prática de crimes por mais de uma década, na atualidade da lavagem de dinheiro e na sua atuação deliberada para impedir o bloqueio e confisco de valores ilícitos", disse o órgão em nota.


Preso presidente da CNI, que apoiou o golpe contra Dilma

Polícia Federal prendeu 10 pessoas nesta terça-feira no âmbito da operação Fantoche, que apura irregularidades em contratos que somam R$ 400 milhões firmados com o Ministério do Turismo e com o Sistema S; um dos alvos da operação foi o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, que apoiou o golpe contra Dilma Rousseff; ao todo, estão sendo cumpridos 40 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão temporária em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Alagoas

247 com Reuters - A Polícia Federal prendeu 10 pessoas nesta terça-feira no âmbito da operação Fantoche, que apura irregularidades em contratos que somam 400 milhões de reais firmados com o Ministério do Turismo e com o Sistema S, informou a PF em nota. Um dos principais alvo da ação é o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade. Em nota, a CNI informou "que não teve acesso à investigação e acredita que tudo será devidamente esclarecido".  
De acordo com a corporação, um grupo de empresas do mesmo núcleo familiar atuou desde 2002 executando contratos firmados por meio de convênios com a pasta e com o Sistema S.
"A atuação do grupo consistia na utilização de entidades de direito privado, sem fins lucrativos, para justificar celebração de contratos e convênios diretos com o ministério e unidades do Sistema S. Tais contratos, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada", disse a PF.
"Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de 400 milhões de reais decorrentes desses contratos", acrescentou a PF sobre a operação, realizada em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU).
A corporação disse que 213 agentes foram mobilizados, assim como 8 auditores do TCU, para o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão temporária em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Alagoas.
A operação foi determinadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, que também autorizou o sequestro e o bloqueio de bens e valores dos investigados nas irregularidades.
Confira a íntegra da Nota da CNI sobre o assunto.
"A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem conhecimento de que o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, está na Polícia Federal, em Brasília, prestando esclarecimentos sobre a operação deflagrada na manhã desta terça-feira (19/02). A CNI não teve acesso à investigação e acredita que tudo será devidamente esclarecido. Como sempre fez, a entidade está à disposição para oferecer todas as informações que forem solicitadas pelas autoridades."


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Bolsonaro demite Bebianno, primeira queda pelo laranjal do PSL


"Deseja sucesso em sua caminhada", disse o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, em anúncio nesta segunda-feira 18, após dias de 'fritura' de Gustavo Bebianno, numa crise que envolveu também o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente; "O motivo da exoneração é uma decisão de foro íntimo do nosso presidente", disse ainda Rêgo Barros, que alegou o mesmo motivo para a demora na exoneração e também para a manutenção do ministro do Turismo, mais um alvo de denúncias no caso dos laranjas do PSL
247 - Após dias de crise e troca de farpas no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro exonerou nesta segunda-feira 18 o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. É o primeiro ministro a cair em decorrência do escândalo das candidaturas laranjas de seu partido, o PSL, que durante as eleições foi presidido por Bebianno.
"O excelentíssimo senhor presidente da República Jair Messias Bolsonaro decidiu exonerar nesta data, do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, o senhor Gustavo Bebianno Rocha. O senhor presidente da República agradece sua dedicação à frente da pasta e deseja sucesso em sua nova caminhada", declarou o porta-voz.
"O motivo da exoneração é uma decisão de foro íntimo do nosso presidente", disse ainda Rêgo Barros. A mesma explicação foi dada para a demora na exoneração e para a manutenção do ministro do Turismo, mais um alvo de denúncias no caso dos laranjas do PSL.
O pivô da crise, provavelmente devidamente orientado pelo presidente, foi o filho Carlos Bolsonaro, que chamou o agora ex-ministro de "mentiroso" nas redes sociais e levou o exército digital pró-Bolsonaro a defender o clã e a "fritar" publicamente o integrante do governo.
Neste fim de semana, diversas declarações foram atribuídas a Bebianno, como a de que ele estaria arrependido de ter viabilizado a vitória de Bolsonaro, além de ameaças como a de que o Brasil iria "tremer" se a exoneração se confirmasse e de que tinha "documentos e papéis" que podem comprometer o presidente. Teria disparado ainda diversas críticas a Bolsonaro, chamando-o até de louco. Depois, Bebianno negou.
O núcleo militar do governo fez forte pressão pela demissão. O vice, general Hamilton Mourão, disse em entrevista que desta segunda-feira a demissão não passaria. Os militares defendiam que, no lugar de Bebianno, fosse nomeado o general da reserva Floriano Peixoto, o que foi atendido, conforme anúncio do porta-voz.


Servidores de Apucarana terão 4,10% de reajuste salarial


O acordo foi fechado após algumas semanas de negociação e beneficia todos os cerca de 3 mil servidores, funcionários efetivos e comissionados, da administração direta e autarquia
(Foto: Edson Denobi)

Em reunião realizada nesta segunda-feira (18/02), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindspa) e o prefeito em exercício Júnior da Femac definiram em 4,10% o percentual de reajuste salarial dos servidores municipais. O aumento é válido já para a folha de pagamento de fevereiro e representa um ganho real de 0,53% em relação à inflação do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) acumulada nos últimos 12 meses, que foi de 3,57%.
O acordo foi fechado após algumas semanas de negociação e beneficia todos os cerca de 3 mil servidores, funcionários efetivos e comissionados, da administração direta e autarquias. “A gestão Beto Preto sempre buscou estar ao lado dos servidores, que são os que carregam a administração municipal. Faça chuva ou faça sol abrem as escolas, CMEIS, as UBS’s, os CRAS, por isso em todas as negociações salariais procuramos conceder ganhos reais, sempre com algo acima da inflação do período, e mais uma vez conseguimos cumprir com essa meta. Os 4,10% são o máximo possível neste momento e está dentro de uma política de responsabilidade financeira, que também é uma das marcas da gestão Beto Preto”, pontuou Júnior da Femac.
O reajuste concedido representa um impacto anual de R$5 milhões nas contas municipais. “Todos sabem que a prefeitura possui uma situação financeira delicada. A gestão Beto Preto carrega dívidas herdadas que retiram do caixa municipal cerca de R$1,8 milhão ao mês”, lembrou Júnior. De acordo com ele, grande parte desse valor é correspondente a um histórico de desrespeito aos servidores promovido por gestores anteriores. “Administrações passadas que não pagaram aos servidores o que lhes era direito e que por isso precisaram entrar na Justiça para receber, como licenças-prêmio, INSS, FGTS, avanços funcionais. Coisa que não acontece na atual administração. Nenhum servidor precisou entrar na justiça para ter seus direitos respeitados e nunca vai precisar. Isso é coisa do passado”, destacou o prefeito em exercício.
O presidente do Sindspa, André Joaquina, que entrou na última rodada de negociação com pedido de ganho real na ordem de 1%, considerou o acordo satisfatório para a categoria. “Tendo como base o período inflacionário do período, pedimos um índice de reajuste na ordem de 4,57%, que daria um ganho real aos servidores na ordem de 1%. As cartas foram colocadas na mesa e infelizmente não foi possível chegarmos a ele, mas tendo como parâmetros as negociações que tivemos desde 2013 com a administração municipal, os 0,53% fechados estão dentro da média, ou seja, além da reposição da inflação, também conseguimos uma negociação positiva com ganho real”, ponderou Joaquina, salientando que a Prefeitura de Londrina concedeu apenas a inflação acumulada do período (3,57%).
O sindicato também conseguiu renovar o compromisso com a administração municipal de reservar uma agenda por mês para discussão de assuntos de interesse do funcionalismo municipal. “Assim como acontecia com o prefeito Beto Preto, o prefeito Júnior da Femac se comprometeu a manter esse diálogo aberto com o sindicato, que é o representante oficial da categoria. Com isso, já na próxima reunião deveremos trazer à pauta o assunto referente à revisão do Estatuto do Servidor Municipal”, informou o sindicalista.
Segundo ele, a legislação que rege os direitos e deveres dos servidores foi aprovada em 2011 com uma série de falhas. “Na época o estatuto foi aprovado sem pedir a opinião dos servidores e agora precisamos corrigir uma série de falhas que são um espinho na carne da categoria”, explica André Joaquina. De acordo com ele, a revisão do material teve início a pouco mais de um ano. “Foi formada uma comissão com representantes de todas as categorias e as alterações propostas, que serão apresentadas ao Executivo, estão agora tendo os textos revisados pela nossa advogada Fabiana Gonçalves”, concluiu Joaquina.


Jean Wyllys revela onde está vivendo e ataca Bolsonaro: 'Moleque'


Ex-parlamentar participou de entrevista coletiva em Berlim nesta segunda-feira (18)

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
O ex-deputado federal do Psol, Jean Wyllys, participou de uma entrevista coletiva em Berlim nesta segunda-feira (18) e revelou que está vivendo na casa de amigos na capital alemã. Wyllys disse que pretende procurar uma bolsa de doutorado e permanecer na cidade.
Por causa de ameaças que vinha recebendo, o então deputado anunciou em janeiro deste ano que desistia do seu terceiro mandato consecutivo na Câmara dos Deputados e deixaria o Brasil. Desde então, a sua primeira aparição pública foi durante sessão do filme brasileiro Marighella no Festival de Cinema de Berlim, na sexta-feira (15).
Segundo o 'UOL', na entrevista desta segunda, o ex-deputado disse ter recebido oferta de asilo político do governo francês, mas não pretende aceitar. "O asilo político é um instituto que demora um tempo. Há outras pessoas que precisam de asilo político. Para mim, permanecer aqui com um visto de estudante ou pesquisador é muito melhor do que um asilo político", explicou.
O ex-parlamentar também comentou a reação do presidente Jair Bolsonaro quando anunciou a sua saída do Brasil.
"Ele e seu filho, o "Zero Dois" (o senador Flávio Bolsonaro), comemoraram nas redes sociais. Esse é o nível do presidente do Brasil", disse. "Não basta ser um energúmeno, um incompetente, uma pessoa que esteve 30 anos no Parlamento e não produziu nada. Não basta ser um imbecil e incompetente que nada sabe sobre economia, políticas de saúde, educação, moradia e infraestrutura. Tem que ser esse debochado, esse moleque que trata a democracia dessa maneira. Ele só confirmou a minha decisão, só me deu razão de que, de fato, o Brasil não era mais o lugar para mim", afirmou Wyllys.
O político ainda lamentou a forma como Bolsonaro vem conduzindo o governo.
Um presidente deve cuidar da população de seu país. Depois de eleito, ele é responsável pela população. Mas esse sujeito ainda não age como presidente da República. Ele continua agindo como se ainda estivesse em campanha. Tratando as 40 milhões de pessoas que não lhe deram votos, que votaram nos outros candidatos, como inimigos."
Fonte: Notícias ao Minuto

ESTACIONAMENTO ROTATIVO : Idosos e Deficientes Físicos não pagam tarifa em Arapongas


Com o início da operação dos serviços do Estacionamento Rotativo em Arapongas, a Prefeitura Municipal esclarece que idosos e deficientes físicos estão isentos do pagamento de tarifas. Os idosos devem estacionar nas vagas localizadas em vias e logradouros públicos devidamente sinalizadas, portando identificação no veículo. Caso estacionem em vagas comuns, a tarifa deverá ser cobrada normalmente. A permanência é de no máximo duas horas, mantendo assim o fluxo de rotatividade.
Os deficientes físicos são isentos de tarifa, podendo estacionar nas “vagas comuns” e nas “vagas preferenciais”, havendo a necessidade da devida identificação no veículo. A permanência é de no máximo duas horas, mantendo assim o fluxo de rotatividade.
Aos demais motoristas, a cobrança de tarifas do Estacionamento Rotativo entrou em vigor nesta segunda-feira (18) na Avenida Arapongas e área central. As tarifas são de R$ 2,00 por hora, com fração de 30 minutos, para veículos leves, R$ 1,00 por hora, com fração de 30 minutos, para motos, e R$ 4,00 por hora, com fração de 30 minutos, para veículos pesados.
As vagas comuns do estacionamento não contarão com tolerância de tempo. Apenas as vagas específicas para carga e descarga terão tolerância de 30 minutos.


Liderança do governo na Assembleia tenta adiar discussão sobre cortes em secretarias


A liderança do governo na Assembleia Legislativa tenta adiar o início das discussões da reforma administrativa, que será apresentada aos deputados hoje (18), às 15h30, pela Casa Civil. A principal mudança trata da redução do número de secretarias de 28 para 15. O poder executivo pretende reforçar a imagem de “austeridade”, um dos temas centrais da campanha que levou Ratinho Junior (PSD) ao Palácio Iguaçu. A estimativa é economizar cerca de R$ 10 milhões por ano com a redução das pastas e outras medidas, como o corte de 313 cargos na estrutura do governo.
O primeiro passo para a tramitação da reforma administrativa é passar pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os deputados deste grupo se reúnem todas as terças-feiras, sempre a partir de 13h30. A aprovação na CCJ é obrigatória antes da análise de outras comissões competentes; depois das avaliações o projeto pode ser discutido em Plenário.
O líder do governo na Assembleia, no entanto, tenta adiar o início das discussões para a semana que vem. O deputado Hussein Bakri (PSD) afirma que pretende discutir os pontos do projeto com a oposição antes da apreciação pelas comissões.  “Nós vamos pedir mais tempo, pedir que o projeto não entre ainda na CCJ ainda para que nós possamos discutir mais. O governo entende que a redução dos custos é necessária, a redução dos custos. E seria uma redução de 28 para 15 secretarias e isso tem que ser bastante discutido. O que nós não queremos aqui é pressa”, comentou Bakri.
Essa votação também será o primeiro teste da força que o governo terá na Assembleia Legislativa após a reestruturação da Casa. Apesar da recondução de Ademar Traiano (PSDB) à presidência, mudanças nas comissões e secretarias deixam dúvidas sobre a fidelidade dos blocos da base e da oposição.
O deputado Hussein Barki projeta a aprovação da reforma em um prazo de 30 a 40 dias – ou seja, até o final do mês que vem. O líder do governo na Assembleia lembra que ainda existem outros dois projetos enviados pelo Executivo considerados fundamentais para o “enxugamento da máquina pública”.  Bakri esclarece que “Nós vamos discutir as autarquias. Este é um segundo momento das ações do governo. Vamos discutir por exemplo, Copel, a Sanepar, pois o  desejo do governo é enxugar também essas empresas. Em um terceiro momento, nós vamos discutir os cargos regionais. São três momentos de atuação para enxugar a máquina, conforme o que foi anunciado durante a campanha do governador”.
Com estes três projetos (reforma administrativa; enxugamento das autarquias e fundações; redução dos cargos regionais) o governo espera economizar até R$ 30 milhões ao ano. O líder do governo na Assembleia reafirma que não pretende apressar as discussões e sinaliza que o Executivo evitará enviar projetos para tramitar em regime de urgência.
Fonte: Paranaportal