segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Devolverei em triplo, diz Bebianno sobre ameaças


O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, afirmou que vai devolver "em triplo", dentro da lei, as ameaças que disse ter recebido após ter seu número de celular divulgado por várias pessoas, que já teriam sido identificadas por ele; "Dará um certo trabalho, mas devolverei em triplo as ameaças e ofensas (dentro da lei)", disse; "Não tenho medo de briga", escreveu
247 - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, afirmou que vai devolver "em triplo", dentro da lei, as ameaças que disse ter recebido após ter seu número de celular divulgado por várias pessoas, que já teriam sido identificadas por ele.
De acordo com o titular da pasta, cada uma dessas pessoas será "surpreendida com uma ação judicial". "Sou paciente, chato e obstinado. Tenho muitos amigos também. Dará um certo trabalho, mas devolverei em triplo as ameaças e ofensas (dentro da lei)", disse. "Não tenho medo de briga. Não me intimidam", escreveu o ministro em mensagem enviada à reportagem do UOL.
Bebianno é pivô da crise política instalada no PSL. O ministro é acusado de ter liberado R$ 400 mil de dinheiro público, do fundo partidário do PSL, para uma candidata "laranja" de Pernambuco.


Planalto deixará pacote anti-corrupção de Moro em 'banho-maria'


Estratégia visa evitar que projeto atrapalhe negociações da reforma da Previdência

 Marcos Corrêa/PR
O pacote anti-corrupção e de combate ao crime organizado, que deve ser enviado pelo ministro da Justiça Sérgio Moro ao Congresso nesta terça-feira (19), vai tramitar mais lentamente do que a reforma da Previdência. O governo quer priorizar as mudanças na aposentadoria, que chega à Câmara na quarta (20), evitando que os assuntos se misturem.
De acordo com o blog da Julia Duailibi, no 'G1', parte dos deputados, incluindo o presidente da Casa, Rodrigo Maia, acredita que o pacote de Moro pode prejudicar as negociações da Previdência. Isso porque parlamentares que se opõe com pontos do pacote anti-corrupção podem retaliar o outro projeto.
Observando isso, o Planalto pretende "segurar" o projeto de Moro por um tempo. "Vamos segurar em um segundo plano", disse ao blog um integrante da Casa Civil.
O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo, chama de "marcha natural" o andamento do projeto de Moro, mas admite que "a prioridade zero é a reforma da Previdência. Se aprovada a reforma, se Deus quiser, aí todo o esforço será para a aprovação (do pacote de Moro)".
Fonte: Notícias ao Minuto


Bebianno recebe ameaças de morte e nega ter dito que Bolsonaro é louco


O ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral, relatou a pelo menos dois amigos próximos que está recebendo ameaças por meio de seu número de WhatsApp. Elas teriam começado a ser feitas no domingo (17). Bebianno estuda denunciar o fato às autoridades. Desde que começou a crise envolvendo a permanência do ministro no cargo, o telefone dele foi espalhado em grupos de redes sociais, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo. Coincidência ou não, ele agora nega ter chamado o presidente Jair Bolsonaro de louco
247 – "O ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral, relatou a pelo menos dois amigos próximos que está recebendo ameaças por meio de seu número de WhatsApp. Elas teriam começado a ser feitas no domingo (17). Bebianno estuda denunciar o fato às autoridades. Desde que começou a crise envolvendo a permanência do ministro no cargo, o telefone dele foi espalhado em grupos de redes sociais. Desde então, as ameaças começaram a ser disparadas", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S. Paulo. 
"Um dos interlocutores de Bebianno diz acreditar que 99% das ameaças são 'bravatas' de 'bolsominions', como são chamados os apoiadores mais radicais do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nos meios de oposição. Apesar disso, ele está sendo aconselhado a cuidar de sua integridade física. No domingo (17), depois que diversos meios de comunicação publicaram que ele poderia cair atirando em Jair Bolsonaro, Bebianno disse à coluna que não pensava em atacar o presidente", diz ela.
Coincidência ou não, Bebianno agora nega ter chamado Bolsonaro de louco, conforme foi publicado neste domingo na coluna de Lauro Jardim.


Exoneração de Bebianno ainda não foi publicada no 'Diário Oficial'


A não formalização da demissão, pelo menos por ora, indica que o governo ainda está tratando do assunto

José Cruz/Agência Brasil

A edição regular do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 18, já está no ar e não traz a exoneração de Gustavo Bebianno do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência, como era esperado. No DOU desta segunda-feira, 18, Bebianno ainda é formalmente ministro. O documento oficializa atos assinados por ele na última sexta-feira, 15, dentre os quais uma portaria sobre atribuições de assessores especiais da pasta.
Conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou no sábado, 16, o presidente Jair Bolsonaro já estava com o ato de demissão do ministro assinado. O próprio ministro também já havia dito que tinha recebido sinalizações de que sua dispensa sairia no Diário Oficial de hoje. No entanto, o ato não veio publicado ainda, mas pode sair em edição extra ao longo do dia.
A não formalização da demissão, pelo menos por ora, indica que o governo ainda está tratando do assunto. No fim de semana, o presidente Bolsonaro e auxiliares, como o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tiveram reuniões para encontrar uma forma "honrosa" de demitir Bebianno, o que também poderia ter sido feito ainda no fim de semana em edição extra do Diário Oficial, se o governo quisesse.
Nos últimos dias, políticos e militares tentaram interceder a favor de Bebianno, mas o presidente estava irredutível e, segundo apurou o Estado, deverá nomear um militar para o lugar do ministro. O general Floriano Peixoto deve ficar à frente da Secretaria, ao menos interinamente - ele é o secretário executivo da pasta. Com isso, Peixoto seria o oitavo militar a ocupar o primeiro escalão do governo, o que tornaria a Casa Civil a única pasta palaciana sob a liderança de um civil.
Bebianno vem sendo acusado de supostas irregularidades nas campanhas eleitorais do PSL ocorridas na época em que ele presidia o partido, que também tem o presidente Bolsonaro como filiado. A crise cresceu quando o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, chamou Bebianno de mentiroso, declaração que foi reforçada pelo próprio presidente.
Fonte: Noticias ao Minuto

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Bebianno diz que deve desculpas ao país por ter viabilizado candidatura de Bolsonaro


De acordo com o jornalista Gerson Camarotti, o ministro demitido da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, fez um desabafo para interlocutores próximos e demonstrou profundo arrependimento em ter trabalhado ativamente pela eleição do presidente Jair Bolsonaro. "Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco", disse
247 - De acordo com o jornalista Gerson Camarotti, no G1, o ministro demitido da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, fez um desabafo para interlocutores próximos e demonstrou profundo arrependimento em ter trabalhado ativamente pela eleição do presidente Jair Bolsonaro. "Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco", disse.
Na mesma conversa, Bebianno também demonstrou preocupação com o efeito do protagonismo familiar nas decisões do país, e reconhece que o governo Bolsonaro precisa descer do palanque para administrar o Executivo.



ESTACIONAMENTO ROTATIVO: Tarifas serão cobradas a partir desta segunda-feira, em Arapongas



Vagas do Rotativo estão na Avenida Arapongas e Ruas transversais. 


Após um período de adaptação, nesta segunda-feira (18) começam a ser cobradas normalmente as tarifas referentes ao Estacionamento Rotativo.
Em média 60 profissionais, entre fiscais, monitores e atendentes estarão na Avenida Arapongas e Ruas transversais realizando o monitoramento de vagas, acompanhamento, cobrança de períodos de estacionamento e demais orientações aos motoristas.
As tarifas são de R$ 2,00 por hora (veículos leves, por fração de 30 minutos), R$ 1,00 por hora (para motos, por fração de 30 minutos) e R$ 4,00 por hora (para veículos pesados, por fração de 30 minutos).
As vagas comuns do estacionamento não contarão com tolerância de tempo. Apenas as vagas específicas para carga e descarga terão tolerância de 30 minutos.
“Nossas equipes estão preparadas para levar atendimentos de qualidade aos usuários. Até agora, mais de 1.400 motoristas já adquiram créditos para o Estacionamento Rotativo, a fim de maior tranqüilidade com o início da cobrança dos serviços”, explicou o executivo do Estacionamento Rotativo, Alexandre Kasper.
Ainda nesta semana, os totens de autoatendimento serão instalados na área comercial de Arapongas. O serviço contará com mais de 70 pontos de vendas do serviço, pontos de vendas (máquinas de cartão de débito, cartão de crédito e outros terminais eletrônicos de vendas) além do site e aplicativo.
SAIBA MAIS SOBRE O ESTACIONAMENTO ROTATIVO EM ARAPONGAS:
O novo Estacionamento Rotativo é um sistema digital e online. A utilização da vaga estará regular após o pagamento do período de estacionamento determinado pelo usuário. O pagamento poderá ser feito das seguintes maneiras:
- Com os Agentes de Vendas (dinheiro, cartões de débito ou crédito).
- Aplicativo (cartões de débito ou crédito);
- Pontos de autoatendimento (dinheiro, cartões débito ou crédito);
- Site (boleto bancário, cartões de débito ou crédito);
- Crédito antecipado (compra de créditos que serão vinculados às placas dos veículos, com débitos automáticos de acordo com o período estacionado).
- O motorista terá o prazo de cinco minutos para efetuar o pagamento, caso opte pelos serviços de totens ou pontos de venda.
- O limite de permanência nas vagas é de 2 horas.
NÚMERO DE VAGAS
Cerca de 2.200 entre carros e motos.


Delator diz que propina pagou hotel, gasolina e alimentação da campanha de Richa


Em depoimento complementar à Lava Jato, o ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior descreveu três pedidos de propinas, em 2014 e 2015, ao então presidente da Econorte, Helio Ogama – também delator.
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O ex-diretor do DER apontou que cerca de R$ 220 mil da Econorte foram repassados para a campanha do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) para o deputado Guto Silva (PSD), hoje chefe da Casa Civil do governo de Ratinho Júnior (PSD).
À Lava Jato, Nelson Leal Júnior declarou que José Richa Filho, o Pepe Richa, irmão do ex-governador, e Mounir Chaowiche, ex-secretário de Habitação, ambos coordenadores da campanha de Beto Richa, o enviaram aos municípios de Paranavaí e Umuarama, no interior do Estado por 40 dias, para fazer campanha pelo tucano.
“José Richa Filho orientou procurar alguma empresa que tivesse contrato com o DER para que ela arcasse com as despesas inerentes ao deslocamento e realização da campanha”, relatou Nelson leal Júnior.
O colaborador afirma que procurou o então presidente da Econorte, Helio Ogama, e solicitou a este o valor de R$ 80 mil.
Segundo o ex-diretor do DER, o valor foi entregue por Helio Ogama em sua sala no DER logo no início da campanha de 2014.
No depoimento, Leal disse que utilizou integralmente o montante de R$ 80 mil nos 40 dias que ficou no interior do Estado quitando despesas de hotel, gasolina, alimentação.
O segundo pedido de valores envolveu o deputado Guto Silva, segundo o depoimento complementar de Leal Júnior. O delator disse ter repassado R$ 100 mil, em mãos, ao deputado em 2014.
A terceira solicitação, contou o delator, ocorreu em 2015. Nelson Leal Júnior narrou que a Associação Brasileira dos Departamentos de Estradas de Rodagem (Abder) fez um congresso na cidade de Foz do Iguaçu.
“Para custear as despesas do evento, foi solicitado o valor de R$ 100 mil para Helio Ogama, então presidente da Econorte”, afirmou.
“Em razão da solicitação, no mês de março de 2015, o colaborador recebeu de João Marafon, advogado da Econorte, o montante de R$ 40 mil ou R$ 50 mil; que a entrega foi realizada no hotel Four Points by Sheraton em Curitiba, no qual João Marafon estava hospedado”, contou o colaborador.
Em depoimento à Lava Jato em janeiro, o ex-presidente da Econorte, Helio Ogama, confirmou as propinas narradas por Leal Júnior.
Fonte: Blog do Esmael com informações do Estadão


Quando acabar vou dar satisfações, diz Bebianno sobre Carlos Bolsonaro


Ministro deve ser demitido nesta segunda-feira (18)


O ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, disse neste sábado, 16, que "quando acabar" sua participação no governo, "se sentir vontade", vai "dar satisfações". A frase foi dita em resposta ao ser questionado sobre seu desafeto, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.
O ministro, que deve ser demitido nesta segunda-feira, 18, passou o dia num hotel de Brasília. Bebianno não recebeu visitas ao longo do dia, mas, em conversas com pessoas próximas, deixou claras a frustração e a mágoa com Carlos Bolsonaro. O ministro desabafou que considerou uma covardia o fato de Jair Bolsonaro não ter tido coragem para demiti-lo e considerou inaceitável assumir um cargo em Itaipu, apesar do salário três vezes maior - pouco mais de R$ 1 milhão por ano. A amigos disse que não veio para o governo para ganhar dinheiro e que será leal até o último minuto em que permanecer ministro.
Nas conversas, Bebianno tem avisado que não cai sozinho, pois tanto a ala política, quanto a ala militar do governo, estão decididas a afastar Carlos da Presidência. Nos últimos dias o vereador tem sido mais comedidos nas redes sociais, compartilhando mensagens institucionais do governo e assuntos do Rio, como a venda da bebida em blocos de carnaval.
O ministro soube de parte das informações sobre sua demissão pela imprensa, na noite de sexta, o que o deixou chateado. Na madrugada deste sábado, publicou nas redes sociais um texto sobre lealdade e amizade. A jornalistas, afirmou que compartilhou porque "teve vontade" e que foi algo "conceitual".
Também na fala à imprensa questionou o tratamento "diferenciado" em relação ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. No início do mês, Álvaro Antônio também foi alvo de suspeitas sobre o uso de candidaturas laranjas em Minas Gerais em 2018. Na época, o ministro do Turismo era presidente do Diretório Estadual. Ele foi mantido no cargo.
"Minha consciência está tranquila. Trata-se de bom senso, trata-se da lei, trata-se do estatuto do partido. Tanto é assim que, no caso do Marcelo Álvaro Antônio, por que eu não sou culpado, então?", questionou, pois, segundo ele, os dois casos são semelhantes e só em um o culpam. Álvaro Antônio era presidente do PSL em Minas, no ano passado. No caso de Pernambuco, o presidente do diretório era o hoje deputado Luciano Bivar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Bebianno: o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema


De acordo com a coluna de Lauro Jardim deste domingo (17), no Globo, Gustavo Bebianno não joga toda a culpa de sua demissão na conta de Carlos Bolsonaro; o ex-ministro disse, segundo um interlocutor, que "o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador"
247 - De acordo com a coluna de Lauro Jardim deste domingo (17), no Globo, Gustavo Bebianno não joga toda a culpa de sua demissão na conta de Carlos Bolsonaro. Bebianno disse, segundo um interlocutor, que "o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador."
O mesmo interlocutor falou que Bebianno perdeu a confiança no então chefe na sexta-feira (15), dia em foi anunciada a sua demissão no SBT. "Perdi a confiança no Jair. Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil", disse o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Clã Bolsonaro negocia migrar para nova UDN


De acordo com o Estado de S.Paulo, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam migrar para um novo partido, uma reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional), que está em fase final de criação; "além de afastar a família dos problemas do PSL, a nova sigla realizaria o projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional identificadas com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelo clã Bolsonaro"
247 - De acordo com o Estado de S.Paulo, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam migrar para um novo partido, uma reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional), que está em fase final de criação. "Além de afastar a família dos problemas do PSL, a nova sigla realizaria o projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional identificadas com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelo clã Bolsonaro", afirma a reportagem.
"Segundo três fontes ouvidas pela reportagem em caráter reservado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu na semana passada em Brasília com dirigentes da sigla para tratar do assunto. Ele tem urgência em levar adiante o projeto. Eleito com 1,8 milhão de votos, Eduardo teria o apoio de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Com esse movimento, a família Bolsonaro buscaria preservar seu capital eleitoral diante do desgaste do partido", afirma o jornal.
Conta a reportagem que "o projeto do novo partido é tratado com discrição no entorno do presidente. Em 2018, a UDN foi um dos partidos – embora ainda em formação e sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – sondados por interlocutores do presidente para que ele disputasse a eleição, mas a articulação não avançou. Depois de anunciar a adesão ao Patriota, Jair Bolsonaro acabou escolhendo o PSL. A nova UDN é um dos 75 partidos em fase de criação, conforme o TSE".


De próprio punho, Lula rejeita condenação: não reconheço, sou inocente


Condenado em mais uma sentença política e sem provas a 12 anos e 11 meses de prisão, no caso do sítio em Atibaia, o ex-presidente Lula recebeu nesta sexta-feira 15 a intimação do processo e escreveu a seguinte resposta no documento: "Não reconheço a legitimidade dessa sentença, sou inocente. Por isso vou recorrer. Lula"
247 - Condenado em mais uma sentença política e sem provas, no caso do sítio em Atibaia, o ex-presidente Lula recebeu nesta sexta-feira 15 a intimação do processo e escreveu uma observação, de próprio punho, ao final do documento. A foto de sua mensagem foi postada neste sábado 16 em sua conta no Twitter.
"Obs: Não reconheço a legitimidade dessa sentença, sou inocente. Por isso vou recorrer. Lula", escreveu Lula.
No processo do sítio, Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de ter se beneficiado de reformas realizadas por empreiteiras no sítio Santa Bárbara, no interior paulista.
A peça, no entanto, não apresenta provas de que as reformas teriam sido feitas a pedido de Lula e a sentença chega citar o "dono" do sítio, ou seja, admite que o ex-presidente não era o proprietário.
Leia aqui os seis pontos da defesa que desmontam a farsa do processo.
 

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Juristas preparam plano de segurança alternativo ao de Moro, que chamam de “grotesco”. Por Paulo Henrique Arantes

O ministro da Justiça, Sérgio Moro — Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Grotesco. Assim juristas, políticos e acadêmicos comprometidos com normas civilizatórias classificam o projeto de Sérgio Moro de combate ao crime. A prisão do réu após condenação em segunda instância, antes do trânsito em julgado e portanto em franca afronta à Constituição, e a quase permissão para matar que se pretende dar a policiais têm sido combatidas até por parte da imprensa que há pouco tempo idolatrava o juiz-símbolo da Lava Jato.
O projeto Moro, contudo, é pior do que se imagina. Quase ninguém viu, mas em determinado ponto ele dá autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público para firmar acordos internacionais diretamente, sem o crivo do Congresso Nacional ou do Presidente da República.
“Pense na polícia brasileira trocando informações com a polícia americana, sem o mínimo de regulamentação sobre isso. Será que a polícia brasileira pode dar informações sobre brasileiros a uma força policial de outro país? Será que a nossa soberania não estará sendo colocada em risco nessa circunstância?”, indaga Alexandre Pacheco, advogado do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e de outros movimentos sociais.
Pacheco integra um grupo que está elaborando um plano de segurança pública e combate ao crime a ser contraposto ao projeto Moro, e que deverá ser apresentado ao Congresso Nacional em caráter pluripartidário, com a chancela de todos os partidos que fazem oposição do governo Bolsonaro. A ideia é dar ao petista Fernando Haddad o comando político da iniciativa. Entre seus formuladores estão criminalistas como Fábio Tofic Simantob, Roberto Podval e Alberto Zacharias Toron, constitucionalistas como Pedro Estevam Serrano e lideranças do PT como José Eduardo Cardozo, Paulo Teixeira e Luiz Eduardo Greenhalg, para ficar nos que atuam no campo jurídico. Entidades como o grupo Prerrogativas, o IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), a Abracrim (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas) e o IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais) estão representadas no time, entre outras.
“Estamos preparando uma alternativa que vai ser apresentada pela Frente de Esquerda no Congresso, por isso não dá para ser classificada como uma iniciativa do PT – isso seria um erro. É dos partidos de oposição e visa a combater o problema da corrupção de verdade, o problema da violência, o problema da atuação das facções criminosas nos presídios, exatamente as questões em que o projeto do ministro Sérgio Moro não toca concretamente”, explica o advogado Marco Aurélio Carvalho, fundador da Associação de Juristas para a Democracia e um dos coordenadores dos trabalhos.
“É um trabalho dirigido por juristas progressistas preocupados com o avanço do Estado de exceção, com o avanço da cultura punitivista. O que se pretende é oferecer uma reflexão alternativa”, diz Carvalho.
Outro trecho do plano Moro que passou despercebido pela imprensa obriga os presos a fornecerem material genético quando solicitado pelas autoridades públicas, caso contrário perderão direitos como a progressão de regime. “Fornecer um pedaço do próprio corpo? É bastante complicado dar ao Estado o direito de acessar o corpo de um cidadão. Trata-se de uma cópia quase literal do que faziam Joseph Mengele e os cientistas nazistas”, ataca Alexandre Pacheco.
“Nossa intenção é bater na porta de instituições que atuam na área e também na de congressistas, e mostrarmos que 99% do que está sendo proposto por Sérgio Moro não faz nenhum sentido. Tudo que ele coloca como ideia anticrime provavelmente não trará nenhum efeito positivo”, argumenta o criminalista.
Moro também demonstra desapreço pelas audiências de custódia em seu projeto, ignorando decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que atesta a necessidade do procedimento — que é o instrumento processual que determina que todo preso em flagrante deve ser levado à presença da autoridade judicial, no prazo de 24 horas, para que esta avalie a legalidade e necessidade de manutenção da prisão.
Além disso, há “soluções” no plano Moro sobre questões que já estão sendo sanadas  pelo Supremo Tribunal Federal. Por exemplo, a presunção de inocência. “É um casuísmo enorme, e ele está querendo tratar de forma errada – o instrumento processual legislativo não é aquele. Dessa forma, Moro está reconhecendo, por exemplo, que a prisão de Lula é irregular. Se a decisão do STF a respeito da prisão em segunda instância fosse pacífica, ele não proporia isso”, observa Marco Aurélio Carvalho.
“O que está norteando o projeto de Sérgio Moro é um ideal punitivista que não vai resolver os problemas o país, inclusive vai piorar muitos deles”, critica.
O projeto dos sonhos para a segurança pública, a criminalidade e a corrupção no Brasil, no entender dos juristas progressistas, envolve terrenos que Sérgio Moro não visitou. O ex-juiz símbolo da Operação Lava Jato peca pelo primarismo penal.
“Boa parte das coisas que ele propõe já está sendo tratada em projetos de lei. Outra parte das coisas que ele propõe não poderia ser tratada em projetos de lei. E uma outra parte das coisas que ele propõe são retrocessos que já foram derrotados no Supremo ou no próprio Congresso”, aponta Carvalho.
Também as Defensorias Públicas fazem parte do grupo que desenvolve a contraposição ao plano Moro. No dia 27 de fevereiro, a Seção de São Paulo da OAB realiza audiência pública para discuti-lo.
Fonte: DCM

Reinaldo nega agressão a Boris Casoy e à Rede TV


"É estupefaciente que eu me veja na contingência de desmentir algo assim”, diz ele. "Ainda que Boris fosse meu inimigo — O QUE É MENTIRA ABSOLUTA! —, eu jamais faria isso em respeito aos telespectadores, a meus colegas e à empresa na qual fiquei por três anos"
Da revista Fórum – O jornalista Reinaldo Azevedo publicou em seu blog na RedeTV!, nesta sexta-feira (15), um texto no qual desmente veementemente que tenha ignorado o agradecimento de Boris Casoy, no momento de sua despedida da emissora, além de ter tocado suas partes íntimas ao se levantar da bancada.
Segundo o jornalista, a “versão que saiu por aí, em páginas que não se distinguem de esgoto, é que eu teria sido hostil a Boris, ignorando as suas palavras. Um gesto para retirar o microfone, posto por dentro da camisa, foi interpretado como um gesto obsceno. É estupefaciente que eu me veja na contingência de desmentir algo assim”
E acrescenta: "Ainda que Boris fosse meu inimigo — O QUE É MENTIRA ABSOLUTA! —, eu jamais faria isso em respeito aos telespectadores, a meus colegas e à empresa na qual fiquei por três anos. Essa gente pode não acreditar. Mas é possível ser digno mesmo em dias um tanto sombrios".


MST realiza festa da colheita e oferece almoço gratuito, no Paraná


Almoço será oferecido gratuitamente a todos, como forma de apresentar o resultado da agricultura familiar
A diversidade e a produtividade são as marcas da agricultura e da pecuária no acampamento. / Prefeitura de Ortigueira
As 400 famílias do acampamento do Maila Sabrina do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado em Ortigueira, norte do Paraná (PR), vão celebrar a colheita do último ano com uma grande festa neste sábado (16).
Uma celebração ecumênica vai abrir a atividade às 11h, com presença confirmada dos Bispos Bom Anuar Batisti, de Maringá, Dom Bruno Versaire Cesari, de Campo Mourão e Dom Sergio Arthur Braschi, de Ponta Grossa, além de padres e religiosas da região. Prefeitos, deputados, senadores e representantes de sindicatos e organizações sociais de todo o estado vão participar do ato político, marcado para ocorrer às 12h. O superintendente de Assuntos Fundiários do Govento do Estado também confirmou presença. 
O almoço será oferecido gratuitamente a todos os participantes, como forma de apresentar o resultado da agricultura familiar e da luta pela reforma agrária.


À noite, um baile da cultura camponesa, fará o encerramento da atividade.

Produtividade


A diversidade e a produtividade são as marcas da agricultura e da pecuária no acampamento. O último ano foram 108 mil sacas de soja e milho; 3 mil sacas de feijão; 286 toneladas de arroz, abobora, batata e legumes em geral; 900 toneladas de mandioca; 35 mil caixas de tomate, 8700 animais, entre bovinos, cabritos, cavalos e porcos. 

Essa produtividade destoa da situação da área antes da ocupação. O território de 10.600 hectares era de devastação ambiental, pela produção de búfalo, sem cumprir os critérios de reserva legal. 
As famílias, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocuparam a área no dia 8 de janeiro de 2003. No mesmo ano, houve o pedido de reintegração de posse, que está em disputa jurídica desde então.
A área passou por quatro avaliações de preço e o dono não quer vender pelo preço de mercado. Para o MST, a solução para a disputa da área deve ser a partir do diálogo, e que seja considerado o desenvolvimento socioeconômico, educacional e cultural que as famílias conquistaram na área. O Movimento também afirma que o governo deve adquirir pelo preço de mercado.
Fonte: Brasil de Fato

Reunião agendada por Bebianno com a Globo foi o motivo da queda


O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o ministro Gustavo Bebianno, quando soube que ele havia marcado uma reunião com o executivo Paulo Tonet, vice-presidente de Relações Institucionais da Globo. Segundo Bolsonaro, que privilegia as emissoras Record e SBT, Bebianno estaria traindo sua confiança e colocando o inimigo dentro de casa. A reunião não chegou a acontecer
247 – O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o ministro Gustavo Bebianno, quando soube que ele havia marcado uma reunião com o executivo Paulo Tonet, vice-presidente de Relações Institucionais da Globo. Segundo Bolsonaro, que privilegia as emissoras Record e SBT, Bebianno estaria traindo sua confiança e colocando o inimigo dentro de casa. A reunião não chegou a acontecer. É que informa reportagem do El Pais:
Além de ter seu filho incentivando essa disputa, Bolsonaro se sentiu traído por Bebianno quando ele agendou uma reunião com Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de relações institucionais do Grupo Globo (do qual fazem parte a TV Globo e o jornal O Globo). Ele também é presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Em uma conversa com Bebianno, enquanto ainda estava internado, o presidente disse a ele que o ministro estaria "colocando o inimigo dentro de casa". Aliados de Bebianno relataram ao EL PAÍS que o objetivo dele era fazer uma ponte com a maior emissora brasileira. Essa ponte nem chegou a ser construída. A reunião com o executivo da Globo foi cancelada.
Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro tem dado preferência a conceder entrevistas para concorrentes da Globo, principalmente para a TV Record. Também afirmou dezenas de vezes que iria rever todos os contratos publicitários com a imprensa e destinaria as verbas públicas de maneira mais equânime, sem, necessariamente, levar em conta o alcance de cada veículo de comunicação e questionando práticas arraigadas como o chamado "BV" – ou "bônus por volume", recebido pela agência que destina a um determinado veículo um pacote de publicidade Seu grupo político avalia que a Globo tenta manipular a opinião pública contra ele e contra seus filhos. O caso mais emblemático, na visão deles, foi o destaque dado ao escândalo envolvendo o policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, hoje senador pelo PSL do Rio de Janeiro.


De saída do governo, Bebianno desabafa na web contra 'o desleal'


Após crise envolvendo filho do presidente, advogado publicou texto que não menciona Bolsonaro

 José Cruz/Agência Brasil
O ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, que está de saída do governo de Jair Bolsonaro, publicou um desabafo em seu Instagram na madrugada deste sábado (16).
"O desleal, coitado, viverá sempre esperando o mundo desabar na sua cabeça", diz um trecho do texto atribuído ao escritor Edgard Abbehusen.
Outro trecho diz: "Saímos de qualquer lugar com a cabeça erguida ao carregar no coração a lealdade."
Bebianno, no entanto, não cita o nome do presidente na publicação. Seu Instagram, cuja foto de perfil é ele ao lado de Bolsonaro, é privado e tem 10 mil seguidores.
Após uma semana turbulenta em que articulou para se manter no cargo, Bebianno decidiu deixar o governo. Ele recusou o convite para ocupar a diretoria de uma estatal ou um cargo menor na estrutura federal. O ministro teria dito que a oferta era uma demonstração de “ingratidão”.
Fonte: Notícias ao Minuto