domingo, 17 de fevereiro de 2019

ESTACIONAMENTO ROTATIVO: Tarifas serão cobradas a partir desta segunda-feira, em Arapongas



Vagas do Rotativo estão na Avenida Arapongas e Ruas transversais. 


Após um período de adaptação, nesta segunda-feira (18) começam a ser cobradas normalmente as tarifas referentes ao Estacionamento Rotativo.
Em média 60 profissionais, entre fiscais, monitores e atendentes estarão na Avenida Arapongas e Ruas transversais realizando o monitoramento de vagas, acompanhamento, cobrança de períodos de estacionamento e demais orientações aos motoristas.
As tarifas são de R$ 2,00 por hora (veículos leves, por fração de 30 minutos), R$ 1,00 por hora (para motos, por fração de 30 minutos) e R$ 4,00 por hora (para veículos pesados, por fração de 30 minutos).
As vagas comuns do estacionamento não contarão com tolerância de tempo. Apenas as vagas específicas para carga e descarga terão tolerância de 30 minutos.
“Nossas equipes estão preparadas para levar atendimentos de qualidade aos usuários. Até agora, mais de 1.400 motoristas já adquiram créditos para o Estacionamento Rotativo, a fim de maior tranqüilidade com o início da cobrança dos serviços”, explicou o executivo do Estacionamento Rotativo, Alexandre Kasper.
Ainda nesta semana, os totens de autoatendimento serão instalados na área comercial de Arapongas. O serviço contará com mais de 70 pontos de vendas do serviço, pontos de vendas (máquinas de cartão de débito, cartão de crédito e outros terminais eletrônicos de vendas) além do site e aplicativo.
SAIBA MAIS SOBRE O ESTACIONAMENTO ROTATIVO EM ARAPONGAS:
O novo Estacionamento Rotativo é um sistema digital e online. A utilização da vaga estará regular após o pagamento do período de estacionamento determinado pelo usuário. O pagamento poderá ser feito das seguintes maneiras:
- Com os Agentes de Vendas (dinheiro, cartões de débito ou crédito).
- Aplicativo (cartões de débito ou crédito);
- Pontos de autoatendimento (dinheiro, cartões débito ou crédito);
- Site (boleto bancário, cartões de débito ou crédito);
- Crédito antecipado (compra de créditos que serão vinculados às placas dos veículos, com débitos automáticos de acordo com o período estacionado).
- O motorista terá o prazo de cinco minutos para efetuar o pagamento, caso opte pelos serviços de totens ou pontos de venda.
- O limite de permanência nas vagas é de 2 horas.
NÚMERO DE VAGAS
Cerca de 2.200 entre carros e motos.


Delator diz que propina pagou hotel, gasolina e alimentação da campanha de Richa


Em depoimento complementar à Lava Jato, o ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior descreveu três pedidos de propinas, em 2014 e 2015, ao então presidente da Econorte, Helio Ogama – também delator.
LEIA TAMBÉM:
O ex-diretor do DER apontou que cerca de R$ 220 mil da Econorte foram repassados para a campanha do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) para o deputado Guto Silva (PSD), hoje chefe da Casa Civil do governo de Ratinho Júnior (PSD).
À Lava Jato, Nelson Leal Júnior declarou que José Richa Filho, o Pepe Richa, irmão do ex-governador, e Mounir Chaowiche, ex-secretário de Habitação, ambos coordenadores da campanha de Beto Richa, o enviaram aos municípios de Paranavaí e Umuarama, no interior do Estado por 40 dias, para fazer campanha pelo tucano.
“José Richa Filho orientou procurar alguma empresa que tivesse contrato com o DER para que ela arcasse com as despesas inerentes ao deslocamento e realização da campanha”, relatou Nelson leal Júnior.
O colaborador afirma que procurou o então presidente da Econorte, Helio Ogama, e solicitou a este o valor de R$ 80 mil.
Segundo o ex-diretor do DER, o valor foi entregue por Helio Ogama em sua sala no DER logo no início da campanha de 2014.
No depoimento, Leal disse que utilizou integralmente o montante de R$ 80 mil nos 40 dias que ficou no interior do Estado quitando despesas de hotel, gasolina, alimentação.
O segundo pedido de valores envolveu o deputado Guto Silva, segundo o depoimento complementar de Leal Júnior. O delator disse ter repassado R$ 100 mil, em mãos, ao deputado em 2014.
A terceira solicitação, contou o delator, ocorreu em 2015. Nelson Leal Júnior narrou que a Associação Brasileira dos Departamentos de Estradas de Rodagem (Abder) fez um congresso na cidade de Foz do Iguaçu.
“Para custear as despesas do evento, foi solicitado o valor de R$ 100 mil para Helio Ogama, então presidente da Econorte”, afirmou.
“Em razão da solicitação, no mês de março de 2015, o colaborador recebeu de João Marafon, advogado da Econorte, o montante de R$ 40 mil ou R$ 50 mil; que a entrega foi realizada no hotel Four Points by Sheraton em Curitiba, no qual João Marafon estava hospedado”, contou o colaborador.
Em depoimento à Lava Jato em janeiro, o ex-presidente da Econorte, Helio Ogama, confirmou as propinas narradas por Leal Júnior.
Fonte: Blog do Esmael com informações do Estadão


Quando acabar vou dar satisfações, diz Bebianno sobre Carlos Bolsonaro


Ministro deve ser demitido nesta segunda-feira (18)


O ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, disse neste sábado, 16, que "quando acabar" sua participação no governo, "se sentir vontade", vai "dar satisfações". A frase foi dita em resposta ao ser questionado sobre seu desafeto, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.
O ministro, que deve ser demitido nesta segunda-feira, 18, passou o dia num hotel de Brasília. Bebianno não recebeu visitas ao longo do dia, mas, em conversas com pessoas próximas, deixou claras a frustração e a mágoa com Carlos Bolsonaro. O ministro desabafou que considerou uma covardia o fato de Jair Bolsonaro não ter tido coragem para demiti-lo e considerou inaceitável assumir um cargo em Itaipu, apesar do salário três vezes maior - pouco mais de R$ 1 milhão por ano. A amigos disse que não veio para o governo para ganhar dinheiro e que será leal até o último minuto em que permanecer ministro.
Nas conversas, Bebianno tem avisado que não cai sozinho, pois tanto a ala política, quanto a ala militar do governo, estão decididas a afastar Carlos da Presidência. Nos últimos dias o vereador tem sido mais comedidos nas redes sociais, compartilhando mensagens institucionais do governo e assuntos do Rio, como a venda da bebida em blocos de carnaval.
O ministro soube de parte das informações sobre sua demissão pela imprensa, na noite de sexta, o que o deixou chateado. Na madrugada deste sábado, publicou nas redes sociais um texto sobre lealdade e amizade. A jornalistas, afirmou que compartilhou porque "teve vontade" e que foi algo "conceitual".
Também na fala à imprensa questionou o tratamento "diferenciado" em relação ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. No início do mês, Álvaro Antônio também foi alvo de suspeitas sobre o uso de candidaturas laranjas em Minas Gerais em 2018. Na época, o ministro do Turismo era presidente do Diretório Estadual. Ele foi mantido no cargo.
"Minha consciência está tranquila. Trata-se de bom senso, trata-se da lei, trata-se do estatuto do partido. Tanto é assim que, no caso do Marcelo Álvaro Antônio, por que eu não sou culpado, então?", questionou, pois, segundo ele, os dois casos são semelhantes e só em um o culpam. Álvaro Antônio era presidente do PSL em Minas, no ano passado. No caso de Pernambuco, o presidente do diretório era o hoje deputado Luciano Bivar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Bebianno: o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema


De acordo com a coluna de Lauro Jardim deste domingo (17), no Globo, Gustavo Bebianno não joga toda a culpa de sua demissão na conta de Carlos Bolsonaro; o ex-ministro disse, segundo um interlocutor, que "o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador"
247 - De acordo com a coluna de Lauro Jardim deste domingo (17), no Globo, Gustavo Bebianno não joga toda a culpa de sua demissão na conta de Carlos Bolsonaro. Bebianno disse, segundo um interlocutor, que "o problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador."
O mesmo interlocutor falou que Bebianno perdeu a confiança no então chefe na sexta-feira (15), dia em foi anunciada a sua demissão no SBT. "Perdi a confiança no Jair. Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil", disse o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Clã Bolsonaro negocia migrar para nova UDN


De acordo com o Estado de S.Paulo, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam migrar para um novo partido, uma reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional), que está em fase final de criação; "além de afastar a família dos problemas do PSL, a nova sigla realizaria o projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional identificadas com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelo clã Bolsonaro"
247 - De acordo com o Estado de S.Paulo, os filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) negociam migrar para um novo partido, uma reedição da antiga UDN (União Democrática Nacional), que está em fase final de criação. "Além de afastar a família dos problemas do PSL, a nova sigla realizaria o projeto político de aglutinar lideranças da direita nacional identificadas com o liberalismo econômico e com a pauta nacionalista e conservadora, defendida pelo clã Bolsonaro", afirma a reportagem.
"Segundo três fontes ouvidas pela reportagem em caráter reservado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se reuniu na semana passada em Brasília com dirigentes da sigla para tratar do assunto. Ele tem urgência em levar adiante o projeto. Eleito com 1,8 milhão de votos, Eduardo teria o apoio de seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Com esse movimento, a família Bolsonaro buscaria preservar seu capital eleitoral diante do desgaste do partido", afirma o jornal.
Conta a reportagem que "o projeto do novo partido é tratado com discrição no entorno do presidente. Em 2018, a UDN foi um dos partidos – embora ainda em formação e sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – sondados por interlocutores do presidente para que ele disputasse a eleição, mas a articulação não avançou. Depois de anunciar a adesão ao Patriota, Jair Bolsonaro acabou escolhendo o PSL. A nova UDN é um dos 75 partidos em fase de criação, conforme o TSE".


De próprio punho, Lula rejeita condenação: não reconheço, sou inocente


Condenado em mais uma sentença política e sem provas a 12 anos e 11 meses de prisão, no caso do sítio em Atibaia, o ex-presidente Lula recebeu nesta sexta-feira 15 a intimação do processo e escreveu a seguinte resposta no documento: "Não reconheço a legitimidade dessa sentença, sou inocente. Por isso vou recorrer. Lula"
247 - Condenado em mais uma sentença política e sem provas, no caso do sítio em Atibaia, o ex-presidente Lula recebeu nesta sexta-feira 15 a intimação do processo e escreveu uma observação, de próprio punho, ao final do documento. A foto de sua mensagem foi postada neste sábado 16 em sua conta no Twitter.
"Obs: Não reconheço a legitimidade dessa sentença, sou inocente. Por isso vou recorrer. Lula", escreveu Lula.
No processo do sítio, Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de ter se beneficiado de reformas realizadas por empreiteiras no sítio Santa Bárbara, no interior paulista.
A peça, no entanto, não apresenta provas de que as reformas teriam sido feitas a pedido de Lula e a sentença chega citar o "dono" do sítio, ou seja, admite que o ex-presidente não era o proprietário.
Leia aqui os seis pontos da defesa que desmontam a farsa do processo.
 

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Juristas preparam plano de segurança alternativo ao de Moro, que chamam de “grotesco”. Por Paulo Henrique Arantes

O ministro da Justiça, Sérgio Moro — Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Grotesco. Assim juristas, políticos e acadêmicos comprometidos com normas civilizatórias classificam o projeto de Sérgio Moro de combate ao crime. A prisão do réu após condenação em segunda instância, antes do trânsito em julgado e portanto em franca afronta à Constituição, e a quase permissão para matar que se pretende dar a policiais têm sido combatidas até por parte da imprensa que há pouco tempo idolatrava o juiz-símbolo da Lava Jato.
O projeto Moro, contudo, é pior do que se imagina. Quase ninguém viu, mas em determinado ponto ele dá autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público para firmar acordos internacionais diretamente, sem o crivo do Congresso Nacional ou do Presidente da República.
“Pense na polícia brasileira trocando informações com a polícia americana, sem o mínimo de regulamentação sobre isso. Será que a polícia brasileira pode dar informações sobre brasileiros a uma força policial de outro país? Será que a nossa soberania não estará sendo colocada em risco nessa circunstância?”, indaga Alexandre Pacheco, advogado do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e de outros movimentos sociais.
Pacheco integra um grupo que está elaborando um plano de segurança pública e combate ao crime a ser contraposto ao projeto Moro, e que deverá ser apresentado ao Congresso Nacional em caráter pluripartidário, com a chancela de todos os partidos que fazem oposição do governo Bolsonaro. A ideia é dar ao petista Fernando Haddad o comando político da iniciativa. Entre seus formuladores estão criminalistas como Fábio Tofic Simantob, Roberto Podval e Alberto Zacharias Toron, constitucionalistas como Pedro Estevam Serrano e lideranças do PT como José Eduardo Cardozo, Paulo Teixeira e Luiz Eduardo Greenhalg, para ficar nos que atuam no campo jurídico. Entidades como o grupo Prerrogativas, o IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), a Abracrim (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas) e o IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais) estão representadas no time, entre outras.
“Estamos preparando uma alternativa que vai ser apresentada pela Frente de Esquerda no Congresso, por isso não dá para ser classificada como uma iniciativa do PT – isso seria um erro. É dos partidos de oposição e visa a combater o problema da corrupção de verdade, o problema da violência, o problema da atuação das facções criminosas nos presídios, exatamente as questões em que o projeto do ministro Sérgio Moro não toca concretamente”, explica o advogado Marco Aurélio Carvalho, fundador da Associação de Juristas para a Democracia e um dos coordenadores dos trabalhos.
“É um trabalho dirigido por juristas progressistas preocupados com o avanço do Estado de exceção, com o avanço da cultura punitivista. O que se pretende é oferecer uma reflexão alternativa”, diz Carvalho.
Outro trecho do plano Moro que passou despercebido pela imprensa obriga os presos a fornecerem material genético quando solicitado pelas autoridades públicas, caso contrário perderão direitos como a progressão de regime. “Fornecer um pedaço do próprio corpo? É bastante complicado dar ao Estado o direito de acessar o corpo de um cidadão. Trata-se de uma cópia quase literal do que faziam Joseph Mengele e os cientistas nazistas”, ataca Alexandre Pacheco.
“Nossa intenção é bater na porta de instituições que atuam na área e também na de congressistas, e mostrarmos que 99% do que está sendo proposto por Sérgio Moro não faz nenhum sentido. Tudo que ele coloca como ideia anticrime provavelmente não trará nenhum efeito positivo”, argumenta o criminalista.
Moro também demonstra desapreço pelas audiências de custódia em seu projeto, ignorando decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que atesta a necessidade do procedimento — que é o instrumento processual que determina que todo preso em flagrante deve ser levado à presença da autoridade judicial, no prazo de 24 horas, para que esta avalie a legalidade e necessidade de manutenção da prisão.
Além disso, há “soluções” no plano Moro sobre questões que já estão sendo sanadas  pelo Supremo Tribunal Federal. Por exemplo, a presunção de inocência. “É um casuísmo enorme, e ele está querendo tratar de forma errada – o instrumento processual legislativo não é aquele. Dessa forma, Moro está reconhecendo, por exemplo, que a prisão de Lula é irregular. Se a decisão do STF a respeito da prisão em segunda instância fosse pacífica, ele não proporia isso”, observa Marco Aurélio Carvalho.
“O que está norteando o projeto de Sérgio Moro é um ideal punitivista que não vai resolver os problemas o país, inclusive vai piorar muitos deles”, critica.
O projeto dos sonhos para a segurança pública, a criminalidade e a corrupção no Brasil, no entender dos juristas progressistas, envolve terrenos que Sérgio Moro não visitou. O ex-juiz símbolo da Operação Lava Jato peca pelo primarismo penal.
“Boa parte das coisas que ele propõe já está sendo tratada em projetos de lei. Outra parte das coisas que ele propõe não poderia ser tratada em projetos de lei. E uma outra parte das coisas que ele propõe são retrocessos que já foram derrotados no Supremo ou no próprio Congresso”, aponta Carvalho.
Também as Defensorias Públicas fazem parte do grupo que desenvolve a contraposição ao plano Moro. No dia 27 de fevereiro, a Seção de São Paulo da OAB realiza audiência pública para discuti-lo.
Fonte: DCM

Reinaldo nega agressão a Boris Casoy e à Rede TV


"É estupefaciente que eu me veja na contingência de desmentir algo assim”, diz ele. "Ainda que Boris fosse meu inimigo — O QUE É MENTIRA ABSOLUTA! —, eu jamais faria isso em respeito aos telespectadores, a meus colegas e à empresa na qual fiquei por três anos"
Da revista Fórum – O jornalista Reinaldo Azevedo publicou em seu blog na RedeTV!, nesta sexta-feira (15), um texto no qual desmente veementemente que tenha ignorado o agradecimento de Boris Casoy, no momento de sua despedida da emissora, além de ter tocado suas partes íntimas ao se levantar da bancada.
Segundo o jornalista, a “versão que saiu por aí, em páginas que não se distinguem de esgoto, é que eu teria sido hostil a Boris, ignorando as suas palavras. Um gesto para retirar o microfone, posto por dentro da camisa, foi interpretado como um gesto obsceno. É estupefaciente que eu me veja na contingência de desmentir algo assim”
E acrescenta: "Ainda que Boris fosse meu inimigo — O QUE É MENTIRA ABSOLUTA! —, eu jamais faria isso em respeito aos telespectadores, a meus colegas e à empresa na qual fiquei por três anos. Essa gente pode não acreditar. Mas é possível ser digno mesmo em dias um tanto sombrios".


MST realiza festa da colheita e oferece almoço gratuito, no Paraná


Almoço será oferecido gratuitamente a todos, como forma de apresentar o resultado da agricultura familiar
A diversidade e a produtividade são as marcas da agricultura e da pecuária no acampamento. / Prefeitura de Ortigueira
As 400 famílias do acampamento do Maila Sabrina do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado em Ortigueira, norte do Paraná (PR), vão celebrar a colheita do último ano com uma grande festa neste sábado (16).
Uma celebração ecumênica vai abrir a atividade às 11h, com presença confirmada dos Bispos Bom Anuar Batisti, de Maringá, Dom Bruno Versaire Cesari, de Campo Mourão e Dom Sergio Arthur Braschi, de Ponta Grossa, além de padres e religiosas da região. Prefeitos, deputados, senadores e representantes de sindicatos e organizações sociais de todo o estado vão participar do ato político, marcado para ocorrer às 12h. O superintendente de Assuntos Fundiários do Govento do Estado também confirmou presença. 
O almoço será oferecido gratuitamente a todos os participantes, como forma de apresentar o resultado da agricultura familiar e da luta pela reforma agrária.


À noite, um baile da cultura camponesa, fará o encerramento da atividade.

Produtividade


A diversidade e a produtividade são as marcas da agricultura e da pecuária no acampamento. O último ano foram 108 mil sacas de soja e milho; 3 mil sacas de feijão; 286 toneladas de arroz, abobora, batata e legumes em geral; 900 toneladas de mandioca; 35 mil caixas de tomate, 8700 animais, entre bovinos, cabritos, cavalos e porcos. 

Essa produtividade destoa da situação da área antes da ocupação. O território de 10.600 hectares era de devastação ambiental, pela produção de búfalo, sem cumprir os critérios de reserva legal. 
As famílias, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocuparam a área no dia 8 de janeiro de 2003. No mesmo ano, houve o pedido de reintegração de posse, que está em disputa jurídica desde então.
A área passou por quatro avaliações de preço e o dono não quer vender pelo preço de mercado. Para o MST, a solução para a disputa da área deve ser a partir do diálogo, e que seja considerado o desenvolvimento socioeconômico, educacional e cultural que as famílias conquistaram na área. O Movimento também afirma que o governo deve adquirir pelo preço de mercado.
Fonte: Brasil de Fato

Reunião agendada por Bebianno com a Globo foi o motivo da queda


O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o ministro Gustavo Bebianno, quando soube que ele havia marcado uma reunião com o executivo Paulo Tonet, vice-presidente de Relações Institucionais da Globo. Segundo Bolsonaro, que privilegia as emissoras Record e SBT, Bebianno estaria traindo sua confiança e colocando o inimigo dentro de casa. A reunião não chegou a acontecer
247 – O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o ministro Gustavo Bebianno, quando soube que ele havia marcado uma reunião com o executivo Paulo Tonet, vice-presidente de Relações Institucionais da Globo. Segundo Bolsonaro, que privilegia as emissoras Record e SBT, Bebianno estaria traindo sua confiança e colocando o inimigo dentro de casa. A reunião não chegou a acontecer. É que informa reportagem do El Pais:
Além de ter seu filho incentivando essa disputa, Bolsonaro se sentiu traído por Bebianno quando ele agendou uma reunião com Paulo Tonet Camargo, vice-presidente de relações institucionais do Grupo Globo (do qual fazem parte a TV Globo e o jornal O Globo). Ele também é presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Em uma conversa com Bebianno, enquanto ainda estava internado, o presidente disse a ele que o ministro estaria "colocando o inimigo dentro de casa". Aliados de Bebianno relataram ao EL PAÍS que o objetivo dele era fazer uma ponte com a maior emissora brasileira. Essa ponte nem chegou a ser construída. A reunião com o executivo da Globo foi cancelada.
Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro tem dado preferência a conceder entrevistas para concorrentes da Globo, principalmente para a TV Record. Também afirmou dezenas de vezes que iria rever todos os contratos publicitários com a imprensa e destinaria as verbas públicas de maneira mais equânime, sem, necessariamente, levar em conta o alcance de cada veículo de comunicação e questionando práticas arraigadas como o chamado "BV" – ou "bônus por volume", recebido pela agência que destina a um determinado veículo um pacote de publicidade Seu grupo político avalia que a Globo tenta manipular a opinião pública contra ele e contra seus filhos. O caso mais emblemático, na visão deles, foi o destaque dado ao escândalo envolvendo o policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, hoje senador pelo PSL do Rio de Janeiro.


De saída do governo, Bebianno desabafa na web contra 'o desleal'


Após crise envolvendo filho do presidente, advogado publicou texto que não menciona Bolsonaro

 José Cruz/Agência Brasil
O ministro Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, que está de saída do governo de Jair Bolsonaro, publicou um desabafo em seu Instagram na madrugada deste sábado (16).
"O desleal, coitado, viverá sempre esperando o mundo desabar na sua cabeça", diz um trecho do texto atribuído ao escritor Edgard Abbehusen.
Outro trecho diz: "Saímos de qualquer lugar com a cabeça erguida ao carregar no coração a lealdade."
Bebianno, no entanto, não cita o nome do presidente na publicação. Seu Instagram, cuja foto de perfil é ele ao lado de Bolsonaro, é privado e tem 10 mil seguidores.
Após uma semana turbulenta em que articulou para se manter no cargo, Bebianno decidiu deixar o governo. Ele recusou o convite para ocupar a diretoria de uma estatal ou um cargo menor na estrutura federal. O ministro teria dito que a oferta era uma demonstração de “ingratidão”.
Fonte: Notícias ao Minuto

Lula fica em Curitiba até STF decidir sobre pena após 2º grau


Mudança de local para o cumprimento da sentença do petista volta a ser aventada após condenação no caso do sítio de Atibaia

Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Alvo de pressões políticas, a decisão sobre a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da cela especial montada na sede da Polícia Federal em Curitiba só sai após decisão do Supremo Tribunal Federal, marcada para abril, sobre a execução da pena após condenação em segunda instância.
Apesar disso, autoridades envolvidas no caso já especulam sobre os possíveis destinos do ex-presidente. Uma das possibilidades é a federalização de uma área em um presídio estadual. Outra possibilidade é a remoção de Lula para uma sala de Estado-Maior em uma unidade militar, em São Paulo, próximo de seu domicílio, ou em Curitiba, no quartel do Exército, localizado no bairro Pinheirinho, área central da cidade.
A transferência de Lula voltou ao debate político nos últimos dias, após a segunda condenação do ex-presidente na Operação Lava Jato, no caso do sítio de Atibaia (SP). Políticos da bancada anti-PT e aliados do governo Jair Bolsonaro (PSL) cobraram a remoção do petista, após a juíza Gabriela Hardt decretar mais 12 anos e 10 meses de prisão à sua pena que era de 12 anos e 1 mês.
Nos dias que precederam a condenação circulou uma mensagem nos grupos de WhatsApp do PT dizendo que já havia uma cela reservada para o ex-presidente na Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Isso fez acender a luz de alerta no partido. Em Pinhais, Lula seria submetido a um regime de preso comum, conviveria com outros detentos, não teria direito a visitas privadas, algo que não está previsto nas hipóteses estudadas até aqui.
Vários fatores além do julgamento no STF influirão nessa decisão, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. A confirmação ou não da nova sentença pela segunda instância da Lava Jato, a identificação de um local com condições de segurança e estrutura para o regime especial que o petista tem direito e a vontade do próprio condenado devem ser considerados.
Aliados de Lula se recusam a comentar a possibilidade de transferência. "A única hipótese que avaliamos é a de Lula sair de Curitiba e voltar para casa, livre", disse o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
O ex-presidente já disse a mais de um visitante que não gostaria de sair da PF em Curitiba. Sua defesa já se manifestou em 2018 sobre o assunto: não quer sair de sua cela especial na PF. Mas, se tiver de ser removido, que seja para uma sala de Estado-Maior em unidade das Forças Armadas em São Paulo, perto de sua residência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Bolsonaro avisa Bebianno que ele está demitido


Presidente Jair Bolsonaro informou a Gustavo Bebianno que decidiu demiti-lo do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência; chamado de "mentiroso" por Carlos Bolsonaro e pelo próprio presidente, Bebianno foi convidado a ocupar a diretoria de uma estatal, mas não aceitou; sua saída do governo será formalizada na segunda-feira (18), com publicação no Diário Oficial; acusado de repassar dinheiro do PSL para candidaturas laranjas, Bebianno já avisou que se cair, Bolsonaro cai junto
247 - O presidente Jair Bolsonaro informou ao ministro Gustavo Bebianno que decidiu demiti-lo do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência. 
A informação foi divulgada nesta noite pela jornalista Daniela Lima, da Folha de S. Paulo, e também pelo Jornal do SBT. "Pessoas próximas ao ministro confirmaram na noite desta sexta (15) que ele será exonerado e que não há volta na decisão de Bolsonaro. A saída dele do governo será formalizada na segunda-feira (18), com publicação no Diário Oficial. Bolsonaro deixou o ato de exoneração assinado. O presidente esteve com Bebianno no início da noite desta sexta (15)", diz Daniela Lima. 
Segundo a jornalista Jussara Soares, do Globo, Bebianno foi convidado a ocupar a diretoria de uma estatal, mas não aceitou e, por isso, ficou decidido que vai sair do governo. Auxiliares do presidente ponderaram que o assunto continuará sendo tratado no fim de semana pelo governo.
Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, havia informado a Bebianno que ele permaneceria no governo. Também foi divulgado que Bolsonaro teria acertado com o núcleo militar do governo que o filho Carlos Bolsonaro seria afastado das questões do governo
Gustavo Bebianno perdeu força no governo após a divulgação do uso de candidaturas laranjas pelo PSL para desvio de recursos de campanha. Bebianno vinha tentando empurrar a responsabilidade para o então presidente licenciado da sigla, deputado Luciano Bivar (PSL). 
A situação do ministro se deteriorou ainda mais na noite desta quarta-feira, 13, depois que o presidente Jair Bolsonaro compartilhou tweets do filho, o vereador Carlos Bolsonaro, que chamou Bebianno de mentiroso. Os três tweets de Carlos Bolsonaro sobre o assunto foram retuitados pelo perfil oficial do presidente Jair Bolsonaro. 
Assista a vídeo com a notícia da demissão de Gustavo Bebianno dada pelo SBT: 
O Jornal Nacional tá falando que o Bebbiano segue no governo

Mas o Jornal do SBT já deu o furo, o Bolsonaro exonerou o ministro

Globo passando vergonha, hein...pic.twitter.com/wWZ89pbJvp
— Paulo (@pauloap) 15 de fevereiro de 2019



Biofort inicia empreendimento de R$ 40 milhões em Apucarana


Empresa do Grupo Forus iniciou terraplanagem para instalar estrutura de 10 mil m², na primeira etapa do projeto 
(Foto: Profeta)
O grupo empresarial Forus, que mantém várias empresas, entre elas a Forquimica (Cambira), deu início nesta sexta-feira (15/02) a uma nova planta em Apucarana, numa área de seis alqueires, a margem da BR-376, entre o contorno sul e a estrada rural do Biloti. No local já está sendo preparada a terraplanagem, para a construção dos galpões industriais, com área de 10 mil m², para a instalação da Biofort Indústria e Comércio de Produtos Agrícolas Ltda.
O empreendimento terá um aporte de R$ 40 milhões, na sua primeira etapa, e deve estar operando já no segundo semestre, com geração imediata de 70 postos de trabalho, incluindo 8 biólogos, além de químicos e engenheiros. Todos os equipamentos já estão comprados para instalação, inclusive tanques de grande porte, em material inoxidável, que foram importados da Alemanha.
Toda a documentação da Biofort já tramitou e obteve os pareceres de aprovação na Prefeitura de Apucarana. A empresa também já detém os licenciamentos necessários para sua instalação.
Na estrutura inicial de 10 mil m² funcionará o setor industrial (produção), laboratório, inoculantes, aditivos, estoque e expedição. Também está projetada ampla área de estacionamento e a parte administrativa, que virão na segunda etapa.
Ao acompanhar o início das obras da Biofort, o prefeito em exercício Junior da Femac manifestou sua satisfação por receber em Apucarana esta grande empresa de produção agrobiológica. “O Grupo Forus já mantém uma planta igual a essa na Georgia (EUA) e agora escolheu o Paraná e Apucarana para a instalação da Biofort. Agradeço aos empresários Édson Rosini e Paulo Assis pelo empreendimento que irá mais empregos e tributos ao Município”, comentou, acrescentando que Apucarana é um importante centro logístico e referência na área de agroindústria.
PRODUTOS BIOLÓGICOS – O diretor industrial da Biofort, o bioquímico Carlos Schuh, explica que a empresa irá fabricar produtos biológicos para uso na agricultura, incluindo inoculantes para leguminosas, organismos para controle biológico de pragas e linha de aditivos para sementes. “Estamos desenvolvendo nossos produtos em parceria com a Embrapa e parceria com a Universidade de Sevilha (Espanha). Vamos exportar para os Estados Unidos, Argentina, Paraguai e toda a América Latina”, informa Schuh.
O diretor proprietário Édson Rosini explica que os produtos da Biofort contribuem para aumentar a defesa da planta e a redução no uso de agroquímicos. “O nível de controle biológico na área de produção é maior que o de uma UTI hospitalar, com rigorosa esterilização e ar purificado”, revela Rosini, emendando que as bactérias ajudam na produção de milho, feijão, trigo e soja.
Paulo Assis, também diretor proprietário da Biofort, acrescenta que o inoculante desenvolvido pela empresa substitui a aplicação de uréia na soja. “A bactéria absorve o nitrogênio pelo ar e transfere uréia para a planta, reduzindo os custos na lavoura”, diz Assis, informando ainda que a empresa também irá fabricar produtos para multinacionais.
GRUPO FORUS – A Biofort passa a integrar o Grupo Forus, ao lado da Forquímica (insumos e fertilizantes), Dominus (indústria química), Domclor (produtos para tratamento de água), Stevia Natus (indústria de adoçantes), Laborfort (laboratório de análises químicas), EcoForest (reflorestadora), Mademax (beneficiamento de eucalipto), Forbrothers (escritório de negócios imobiliários) e TransAgil (transportadora).
O grupo Forus que adquiriu a Fazenda Figueira, com área de 100 alqueires no contorno norte de Apucarana, anuncia para breve a abertura de loteamentos urbanos, abrangendo 60 alqueires.