sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Apucarana distribui materiais escolares para doze mil alunos


(Foto:Profeta)
Cerca de doze mil alunos voltaram às aulas essa semana na rede municipal de ensino. Assim como nos últimos anos, a Prefeitura de Apucarana novamente garantiu a eles todo o material escolar que necessitam para o ano letivo.
O prefeito em exercício Junior da Femac e a secretária de educação Marli Fernandes fizeram a entrega oficial dos produtos, na manhã de hoje (15), nas escolas Albino Biachi, no Jardim Trabalhista, e Mateus Leme, na Vila Operária.
O investimento feito pela administração municipal na compra dos materiais escolares foi de R$ 2 milhões. Para que se tenha uma ideia do volume adquirido, são 146 mil cadernos de aritmética, linguagem e cartografia, 95 mil canetas, 62 mil lápis pretos, 32 mil lápis de cor, 32 mil apontadores, 50 mil borrachas, 18 mil tesouras, 37 mil colas brancas, 12 mil gizes de cera, 18 mil tintas guache, 12 mil estojos, 15 mil pastas e 12 mil agendas.
“A educação é uma área prioritária no atual governo. Por isso, há seis anos, nós acabamos com as listas que eram entregues aos pais no ato da matrícula. Hoje, as famílias apucaranenses só precisam mandar os filhos para escola e a prefeitura assegura o restante: materiais escolares, uniformes e merenda,” afirmou Junior da Femac.
A secretária Marli Fernandes destacou a qualidade daquilo que foi repassado aos alunos. “A equipe da licitação fez um excelente trabalho e conseguiu que os fornecedores entregassem produtos de marcas nacionalmente reconhecidas, como Faber Castell e Acrilex. Os cadernos também possuem capas plásticas, feitas de material reciclado, que são bastante resistentes e não precisam ser encapadas,” detalhou.
Esse ano, a novidade foi a inclusão de um estojo, uma agenda e uma pasta no kit de cada criança. Esses itens devem facilitar a organização e o transporte dos materiais escolares.
“Eu tenho duas filhas matriculadas na Escola Albino Biachi, uma no 1º e outra no 5º ano. Elas já levaram alguns itens para casa, como agenda e lápis, e eu pude conferir que são mesmo de ótima qualidade,” disse Tailine Lemes Bento.
Já Viviane Miranda, mãe de dois alunos da Escola Mateus Leme, acredita que os materiais escolares entregues pela prefeitura provocam um sentimento de igualdade entre as crianças. “Como todas tem os mesmos cadernos, lápis e canetas, elas não vão comparar se o meu é mais bonito que o seu. Isso é muito positivo”.


Cuba: o desafio do país mais socialista da atualidade


Prestes a referendar a nova Constituição, país reafirma socialismo, mas de olho nos investimentos da iniciativa privada
Turistas em frente à baía de Santiago de Cuba / Foto: Zu Moreira
Em meio à crise da Venezuela, um dos principais parceiros comerciais, instabilidade nas relações com o norte-americano Donald Trump e com o governo de Jair Bolsonaro e a passagem de um tornado que deixou, no mínimo, seis mortos e dezenas de feridos, Cuba se prepara para referendar, no próximo dia 24 de fevereiro (domingo), a nova Constituição, que substituirá a vigente desde 1976. A nova Constituição pode ser acessada aqui.
No ano em que se comemora os 60 anos da revolução liderada por Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto Che Guevara, os moradores da ilha caribenha devem reafirmar por meio do voto o caráter socialista do regime, mas com um detalhe.
A nova carta magna admite a convivência com a iniciativa privada e o direito à propriedade, embora o modelo de negócio esteja ainda sob a tutela do Estado por meio das sociedades de economia mista.
O texto reafirma o caráter socialista do país e reflete as mudanças na estrutura do Estado, a expansão dos direitos e garantias individuais, o fortalecimento do poder popular na base (municípios), o Estado Laico e o reconhecimento de várias formas de propriedade, incluindo a privada.
Apenas oito artigos foram mantidos iguais a última carta magna do povo cubano, promulgada em 1976, afirma Luiz Caballero Fernandes, natural de Matanzas, cientista político e ex-combatente das Forças Armadas Revolucionárias. Pela nova lei, a idade máxima para ocupar o cargo de presidente é de 60 anos, com mandato de cinco anos para o presidente, com direito a uma reeleição, totalizando dez anos de poder, mesmo período em que Raul Castro, sucessor de Fidel, permaneceu no cargo (2008-2018).
“Uma mudança importante porque permite uma renovação, a escolha de uma pessoa jovem para desempenhar sua função. Eu considero que castigamos Fidel Castro o elegendo por 40 anos, porque ele não pôde ter uma vida privada, ir ao Malecon, tomar um trago com um amigo, não podia se banhar em Varadero (praia que atraia turistas ao norte de Havana), compreende? Elegemos ele várias vezes porque ele era o nosso líder fundamental, universal, enfrentou o império mais poderoso do mundo. Mas agora não há mais Fidel, será difícil nascer um líder igual a Fidel. Nosso líder será o Partido Comunista de Cuba, ele vai direto na sociedade. O povo unido em torno do partido é que irá manter a revolução”, garante Fernandes.
Ele destaca o papel das mais de 2 mil organizações não-governamentais que participaram das discussões. Caso um eventual presidente queira tornar o país capitalista, a sociedade que o elegeu, segundo ele, tem o direito garantido pela constituição de se rebelar contra o governante e retirá-lo do poder. 
Outro avanço, segundo Luiz, é a proibição de discriminar gays. No entanto, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi retirado da Nova Constituição, devido à polêmica liderada pelos setores mais conservadores da população. O tema do casamento homossexual será levado a referendo mais para frente.
“O mais importante é que o povo se formou em um povo constituinte. Não foi uma reunião de deputados. Essa foi a maior democracia que se pode haver no mundo. E se tornou uma constituição mais moderna, mas integrada ao século 21. Estamos aperfeiçoando nosso sistema: um socialismo próprio, moderno, sustentável e solidário. Essas são palavras fundamentais”, afirmou Luiz, que estava com 11 anos quando deu início a revolução cubana.
“Nós cubanos não somos comunistas dogmáticos, mas sim práticos. Somos hipercríticos. Estamos seguros e convencidos de que não há uma obra humana perfeita, todos os dias há de se aperfeiçoá-la. Não há verdade absoluta”, completou.
“Nós cubanos não somos comunistas dogmáticos, mas sim práticos e hipercríticos”

Cuba se abre ao turismo e ao consumo
Pela quantidade de aeronaves de companhias estrangeiras paradas na pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional José Mártir, em Havana, seria difícil entender a razão e funcionamento do bloqueio internacional liderado pelos Estados Unidos a Cuba. Latam, Copa Airlines, Aeroméxico, American Airlines, JetBlue, todas faturam no leva e traz de turistas ávidos pelas belezas e mistérios da ilha dos revolucionários Fidel e Che.
Mas sabe aquela Cuba símbolo do comunismo arcaico, com carrões conversíveis dos anos 50, a velha rumba e seus casarões quase em ruínas? Pois então, aos poucos, este cenário tem dividido espaço com um novo país socialista, que experimenta mudanças graduais e lentas, mas bastante perceptíveis aos olhos de turistas que não param de chegar à ilha, sobretudo os canadenses, os campeões.
Na virada de 2018 para 2019, a expectativa era receber cerca de 5 milhões de visitantes, quase a metade de toda população cubana, estimada em cerca de 12 milhões. Pelo volume de estrangeiros circulando por Havana, Varadero, Trinidad, Santa Clara e Santiago de Cuba, é possível que a meta tenha sido alcançada.
Em Havana Vieja, a tradicional música cubana disputa espaço com o reggaeton, uma mistura de reggae, hip-hop e música eletrônica. Grifes como Montblanc, Cannon ou Lacoste são vendidas no térreo do luxuoso edifício do século 19 que abriga o Hotel Kempinski, o primeiro cinco estrelas da cidade.
Hotel Kempinski

Filas se formam a cada nova loja que se abre ou a cada produto que chega. Cubanos e, principalmente as cubanas, circulam nas lojas que oferecem sabão em pó OMO e shampoos da linha Seda. Marca tradicional graças ao seu mojito, o bar Bodeguita Del Medio, em Havana Velha, já possui 10 filiais, incluindo unidades na Cidade do México e em Buenos Aires.
Pelas ruas da capital, é possível ver os adeptos da santería, a religião dos orixás, cruzando livremente as avenidas com suas vestes brancas e coloridos colares, católicos na missa das seis, enquanto grupos LGBTs se encontram em pleno Malecón, a orla de Havana, na altura do bairro Vedado, para se divertir, aos sábados à noite, ao som de muita música e doses de rum Havana Club. Uma vitória para uma categoria que até século passado era perseguida e exilada pela polícia revolucionária.
Caravana da liberdade passeando pelo Malecon

Prestes a completar 500 anos de história, Havana busca romper a estagnação e o embargo econômico que insiste no tempo, com obras por toda parte em busca de mais turistas. O Capitólio, antiga sede do governo cubano antes da revolução, está finalizando as reformas. A prefeitura também executa obras para troca de calçamento, transformando as ruas de Havana Velha em um bulevar comercial, com suas Artex (rede de lojas de produtos artesanais e culturais cubanos). Por todo centro histórico cresce a construção e reforma de edifícios para virar hotéis, em parceria com grupos empresariais da Espanha. 
“O Caribe continua sendo a região de turismo mais intensivo no mundo com uma contribuição da indústria de 14% ao PIB regional e geração de 13% do emprego, 12% do investimento e 17% das exportações", afirma relatório encomendando pela Associação de Hoteleiros e Turismo do Caribe em conjunto com o Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC).
A culpa é do embargo, estúpido!
Há, no entanto, quem está insatisfeito com os rumos tomados pelo país. Ao cruzar de ônibus o país de Ocidente ao Oriente, passando por cinco estados até Santiago de Cuba, a reportagem ouviu opiniões contrárias ao regime.
“Em Cuba, não há dinheiro para a população. Vai tudo para política”, disse um motorista da viação de transporte interestadual pertencente ao governo cubano. “O turista conhece o país melhor que os cubanos”, completa.
Para um médico aposentado, no entanto, o principal entrave para o desenvolvimento de Cuba ainda é o bloqueio imposto pelo país vizinho, os Estados Unidos.
“É o principal problema, não podemos obter crédito, não podemos usar o dólar norte americano, todos os países fazem operações de créditos e Cuba não pode”, afirma Ramón, que hoje aluga quartos para turistas, no centro histórico de Santiago de Cuba, a primeira capital da ilha.
Ramón tinha 12 anos quando participou da Campanha de Alfabetização, época em que conheceu Che Guevara, o argentino ícone da revolução. Clínico geral, participou de várias missões humanitárias pelo Caribe e África, antes de pendurar o jaleco.
Ele explica que o embargo de produtos alimentícios é parcial. Outros países vendem para Cuba, incluindo o Brasil. “A maioria do frango que consumimos vem do Brasil, vamos ver se Bolsonaro não influencia o comerciante para não vender os produtos a Cuba”, disse.
Os principais parceiros, contudo, continuam sendo os velhos aliados China e Rússia, sobretudo no setor de transportes e de defesa. Toda a frota renovada de ônibus cubanos vem da China, incluindo os veículos que servem às linhas interestadual e de tour turísticos (aqueles vermelhinhos de dois andares).
Recentemente, a Rússia, que já participa do processo de renovação da frota de locomotivas em Cuba, assinou acordo comercial com a ilha de cerca de R$ 140 milhões. O comercio exterior entre os dois países cresceu em média 30% em 2018.
Já a Espanha é o terceiro maior parceiro comercial de Cuba, atuando principalmente no setor de turismo, dominado por alianças entre cadeias hoteleiras espanholas e empresas cubanas. Ano passado, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, fez uma visita oficial ao país caribenho, após 32 anos.  O objetivo foi melhorar as relações comercial e política entre os dois governos.
A visita do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, ao país, em 2016, após 88 anos de ausência de um representante oficial, também ajudou a abrir as portas do país para o mundo e até hoje é citado pelos cubanos como um marco histórico na relação entre os dois países.
Cuba é o segundo país caribenho no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com índice de 0,769. Criado pelas Organizações da Nações Unidas (ONU), o IDH é uma “medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde”.
Na opinião de Ramón, o isolamento imposto à Cuba é um fator que empurra escada abaixo a renda da população de Cuba. O salário mínimo não passa de 20 CUCs, a moeda do turista, o equivalente a R$ 100. Por isso a importância do turismo para o complemento da renda do cubano. Em Havana, só a diária por pessoa, com café da manhã, é de 30 CUCs. No interior, a diária paga pelo turista em casas autorizadas pelo governo é 25 CUCs. O CUC vale pouco mais de um euro, o que torna a ilha um dos destinos mais caros da América Latina.
“Muitos reclamam porque não têm dinheiro para comprar um celular, por ser muito caro. Não digo que não temos problemas, porque temos uma economia bloqueada. Não se pode subir os salários, porque não há dinheiro e a economia despenca, por isso os salários de Cuba são muito baixos. Porém, as necessidades básicas da população são resolvidas”, justifica.

Cuba é o segundo país caribenho no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

Juventude dividida
A população mais jovem, no entanto, passa à margem das questões ideológicas. Com mais acesso à internet, eles sonham com um país de mais liberdade e oportunidade para a realização de seus sonhos. Por todas as praças, há um acúmulo de gente conectada ao celular, via cartão da Tecsa (empresa estatal de telefonia). Os cubanos podem comprar cartões pré-pagos, que permitem navegação de uma a três horas.
O contato com o mundo exterior fragiliza a propaganda comunista de Cuba, com seus famosos painéis em homenagens aos revolucionários e heróis da pátria, como Camilo Cienfuegos e José Martí. Em vez de estampas de Fidel e Che, tão procuradas pelos turistas, jovens vestem Puma, Adidas, marcas ícones da sociedade capitalista.
Em janeiro, a maioria acompanhou de longe e com certo desinteresse as comemorações dos 60 anos da revolução cubana, datada de 1º de janeiro de 1959, quando o ditador e ex-aliado dos Estados Unidos, Fulgêncio Batista, deixou a ilha. Exceto o dia 1º de janeiro de 2019, quando Raul Castro discursou para a população em Santiago de Cuba, as demais cerimônias foram simples, não houve nenhum dia de feriado, mudança no trânsito, nem discursos longos – cada ato durava cerca de uma hora.
A Caravana da Liberdade, que recria o trajeto de tomada de Havana, desde Santiago de Cuba, reuniu pequenos grupos de aliados do Partido Comunista Cubano, incluindo uma comitiva brasileira de apoiadores do ex-presidente Lula. Outro grupo é a Federação Estudantil Universitária (FEU). Os jovens faziam a escolta dos veteranos em carros antigos do Exército Castrista, recebiam certificados e convites para integrar as frentes revolucionárias.
A rotina de quem vive nas cidades por onde a caravana passou, no entanto, foi pouco alterada, a não ser para admiradores mais velhos, servidores públicos, estudantes liberados de suas atividades na hora do desfile, e turistas mais identificados com o regime.
“Estamos atrasados 50 anos”, sentencia um jovem músico de Santa Clara, filho de um dos milhares de cubanos que retornam por causa do fim do Mais Médicos, programa de saúde do governo brasileiro que importou mais de 8 mil profissionais cubanos para assistência à população mais carente do Brasil.
Outro alheio à política é o jovem cantor de Havana, Yaser Azcuy, que desde 2006 se envereda pela música. “Eu gostaria de ver uma Cuba mais liberal, com mais chances para todos aqueles que não têm a oportunidade de realizar seus sonhos”, afirma.
Nascido na década de 1980, sob o governo de Fidel Castro, Yaser não demonstra tanta admiração pelo líder revolucionário, embora haja respeito ao comentar sobre a importância do ícone da esquerda. “Eu não penso muito sobre o legado, pois me concentro mais no que eu faço, do que sobre as coisas boas deixadas para aqueles que se beneficiam dele”, afirma.
No fim do ano passado, o músico lançou com o parceiro Brian o single Alkateat, uma “crônica social” sobre o modo de vida de jovens que frequentam a La Gruta, casa noturna localizada em Vedado, um dos lugares mais badalados de Havana. “Associamos o estilo de vida das pessoas a cada tipo de doce”, completa.
O clipe, gravado na praia de Santa Maria, ao leste de Havana, simboliza os novos tempos que sopram na ilha, com uma batida eletrônica dançante e muita sensualidade, bem antenado com o atual cenário musical cubano. Veja:

Tudo isso faz de Cuba uma ilha fascinante em que o passado e presente se misturam a cada momento, embora o futuro ainda seja difícil de ser revelado.
Fonte: Brasil de Fato


Gleisi: reforma da Previdência com certeza irá piorar a vida do povo


A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, condenou a proposta de Reforma da Previdência do governo que será entregue ao Congresso na próxima quarta-feira (20); "A reforma da Previdência é a desculpa para relevarem todas as bizarrices, falcatruas, desvios, incapacidades do governo e sua base. Uma reforma que com certeza piorará a vida do povo. Essa é a moral de quem tirou Dilma e prendeu Lula", denunciou
247 - A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT), usou sua conta no Twitter, nesta sexta-feira (15) para condenar a proposta de Reforma da Previdência que será entregue ao Congresso na próxima quarta-feira (20). A ideia é que o ministro da Economia, Paulo Guedes, faça a entrega, junto com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
"A reforma da Previdência é a desculpa para relevarem todas as bizarrices, falcatruas, desvios, incapacidades do governo e sua base. Uma reforma que com certeza piorará a vida do povo. Essa é a moral de quem tirou Dilma e prendeu Lula", denunciou. 



Venezuela recebe toneladas de medicamentos enviados por países amigos


O ministro da Saúde venezuelano, Carlos Humberto Alvarado González, comunicou que a ajuda humanitária composta por medicamentos provenientes de países aliados chegou à Venezuela; "Apesar do bloqueio, o governo bolivariano através dos acordos com Cuba, China, Rússia, Palestina, Turquia, e a cooperação com as organizações multilaterais da ONU, tais como Organização Pan-Americana da Saúde, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Fundo de População das Nações Unidas, entre outros, está dando resposta às necessidades de saúde da população", escreveu Alvarado em sua conta no Twitter
247, com Sputnik - O ministro da Saúde venezuelano, Carlos Humberto Alvarado González, comunicou que a ajuda humanitária composta por medicamentos provenientes de países aliados chegou à Venezuela.
"Apesar do bloqueio, o governo bolivariano através dos acordos com Cuba, China, Rússia, Palestina, Turquia, e a cooperação com as organizações multilaterais da ONU, tais como Organização Pan-Americana da Saúde, Fundo das Nações Unidas para a Infância, Fundo de População das Nações Unidas, entre outros, está dando resposta às necessidades de saúde da população", escreveu Alvarado em sua conta no Twitter.
Segundo detalhou o canal Telesur, só nesta quarta-feira (13), foram entregues no porto de La Guaira 64 contêineres com 933 toneladas dos medicamentos e de equipamentos.
Ao todo, de acordo com Alvarado, desde o início do ano chegaram ao país 99 contêineres com medicamentos e equipamento no valor de 28 milhões de euros (117 milhões de reais), enquanto em 2018, a Venezuela recebeu 918 contêineres com a ajuda humanitária avaliada em 254 milhões de euros (1.06 milhão de reais).
A oposição da Venezuela insiste na abertura imediata dos canais para a entrega da ajuda humanitária proveniente dos EUA, que está sendo concentrada na fronteira entre a Venezuela e Colômbia, na área da ponte de Las Tienditas.
As autoridades venezuelanas dispensaram a ajuda humanitária dos EUA, qualificando-a como "um show na fronteira".


Noblat detona Bolsonaro: usa camisa falsa e posa como indigente



O jornalista Ricardo Noblat foi direto e reto em um tweet na noite desta quinta (14), registrando a perplexidade que se espalha desde ontem com fotos de Bolsonaro: "Que presidente é este que veste camisa falsificada de um time e posa no palácio onde mora como um indigente?"; A mensagem refere-se às imagens do presidente da República utilizando uma camisa falsificada de seu time, o Palmeiras, moletom, chinelos e camisetas em reuniões de trabalho 
247 - O jornalista Ricardo Noblat foi direto e reto em um tweet na noite desta quinta (14), registrando a perplexidade que se espalha desde ontem com fotos de Bolsonaro: "Que presidente é este que veste camisa falsificada de um time e posa no palácio onde mora como um indigente?". A mensagem refere-se às imagens de Bolsonaro utilizando uma camisa falsificada de seu time, o Palmeiras, numa reunião com ministros e líderes de sua base parlamentes e duas fotos dele utilizando chinelos, calça de moletom, a camisa do palmeiras e um paletó por cima como se fosse uma foto oficial do governo e mais a foto dele com o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO) também de moletom e chinelos.
As imagens foram divulgadas pela Presidência (a da reunião com a camisa pirata do Palmeiras) e as da reunião com o líder parlamentar pelo próprio major-deputado e da "foto oficial" (abaixo) pelas redes semi oficiais do bolsonarismo.
 

Cidades terão obras estruturantes, urbanização de banco de projetos


Governador Ratinho Junior falou sobre a política do Governo do Estado para apoiar os municípios na posse do secretário do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega (Fotos: José Fernando Ogura/ANPr)

Atenção a regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a regularização e urbanização de áreas nas cidades paranaenses estão entre as prioridades do Governo do Estado na política para os municípios, segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (15), na solenidade de posse do secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega.
“Vamos criar um grande projeto de desfavelamento das cidades do Paraná, urbanizar áreas que as pessoas nem imaginam que um dia poderá chegar asfalto, dar regularização fundiária e levar iluminação pública. É isso que justifica o nosso trabalho”, afirmou o governador.
Ratinho Junior também destacou a importância do planejamento para a execução de projetos estruturantes nos municípios. O Governo do Estado, explicou, prepara um banco de projetos executivos para obras de infraestrutura e estruturantes nos municípios, em especial os de médio e grande porte.
“São cidades que precisam melhorar sua parte urbanística. Temos as regiões metropolitanas que estão cada vez mais conurbadas, estão se juntando e precisam ser planejadas”, afirmou. “Vamos investir muito nessa área para poder assessorar os prefeitos do Paraná”, disse.
BAIXO IDH – O secretário João Carlos Ortega ressaltou que entre as prioridades da pasta estão projetos nos municípios com baixo IDH, com obras e estruturas que contribuam com a geração de emprego e o desenvolvimento local. “Vamos implementar programas para buscar as vocações regionais, com um olhar mais pontual nas regiões com baixo IDH”, disse.
“A pasta vai ser indutora do crescimento nos municípios, para beneficiar a vocação econômica de cada cidade”, disse Ortega. “A prioridade é levar as obras estruturantes, desde pavimentações, equipamentos e construções civis, que tenham um viés social e possam contribuir para girar a economia local e regional”, afirmou.
TURBINAR – Investimentos e parceria com as prefeituras para a melhoria da infraestrutura das cidades são foco da Secretaria do Desenvolvimento Urbano, ressaltou Ratinho Junior. “Queremos avançar e turbinar o orçamento da secretaria porque sei da importância dela para os prefeitos e para a melhoria da qualidade de vida da população paranaense”, afirmou.
Ele também comentou sobre sua experiência como secretário da pasta e ressaltou a importância do corpo técnico da secretaria, responsável por ajudar os prefeitos a solucionar os problemas dos municípios. “A experiência que tive na Secretaria do Desenvolvimento Urbano me deu uma visão de planejamento. Eu senti na pele a falta de planejamento nos municípios, não por má vontade, mas por não terem condições de elaborar um projeto executivo ou um bom plano diretor”, disse Ratinho Junior.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade os secretários da Casa Civil, Guto Silva; da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Marcio Nunes; e do Planejamento, Valdemar Bernardo Jorge; o superintendente executivo do Paranacidade, Álvaro Cabrini Junior; os diretores-presidentes da Comec, Gilson de Jesus dos Santos; e da Agepar, Ormar Akel; os presidentes da Sanepar, Claudio Stabile; da Fomento Paraná, Heraldo Neves; da Cohapar, Jorge Lange; e da Compagas, Rafael Lamastra Junior; o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira; e os deputados estaduais Nelson Justus, Goura, Luiz Felipe Guerra, Alexandre Curi, Anibelli Neto, Gilson de Souza e Soldado Adriano.
Fonte: AEN

Paraná tem novo caso de febre amarela

A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou nesta quinta-feira (14) o quarto caso de febre amarela no Estado. A pessoa infectada é de Campina Grande do Sul, região Metropolitana de Curitiba, mas o local de infecção ainda sob investigação. Foto/Divulgação/SESA



A Secretaria da Saúde do Paraná confirmou nesta quinta-feira (14) o quarto caso de febre amarela no estado, um homem, de 35 anos, que não tinha sido vacinado. O estado de saúde dele é bom e ele, inclusive, já teve alta hospitalar. A pessoa infectada é de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, mas o local de infecção ainda está sob investigação.  O primeiro caso foi registrado em Antonina, no final de janeiro, embora o local de provável infecção tenha sido Guaraqueçaba; e os outros dois são de Adrianópolis, classificados como autóctones (quando a infecção do vírus se dá no mesmo lugar).

Já o número de notificações passou de 38 para 115 em todo o Estado, mas 43 já foram descartadas. Portanto, 68 estão sendo investigadas. A morte de macacos, que serve como um indicador da circulação do vírus, já ocorreu em 34 municípios paranaenses, mas até agora só está confirmada a existência do vírus em Antonina, onde morreram os primeiros macacos.

Com essas ocorrências registradas desde o início do ano, todos os municípios do Paraná estão com indicação de vacinação, que é a única forma de prevenção da doença. A recomendação é que todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos tomem a vacina, que só começa a fazer efeito 10 dias depois de tomada.

Como o período de maior incidência de febre amarela é no verão, a SESA também orienta o uso de repelente e roupas de mangas e calças compridas, especialmente os que estão fora da indicação de vacina. Idosos com mais de 60 anos, gestantes e mães em período de amamentação só podem ser vacinados com orientação médica.

A SESA garantiu a distribuição de vacina para todas as 22 Regionais de Saúde, que repassaram as doses para todos os 399 municípios do Paraná. Os sintomas iniciais da febre amarela são febre alta de início súbito, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. O problema é que esses sintomas podem ser confundidos com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue. Por isso é importante que o atendimento médico seja procurado aos primeiros sintomas para receber os cuidados necessários.

A Secretaria também está trabalhando na chamada busca ativa de pessoas não-vacinadas, alertando que não se trata de uma campanha realizada em um dia específico. Ao contrário, as vacinas estão disponíveis todos os dias em todas as unidades de saúde do Paraná. Os registros revelam que a cobertura vacinal em menores de 1 ano, em 2018, é de 74%. No total, estima-se que 5 milhões dos 10,5 milhões de habitantes do Paraná não estejam imunizados.
Fonte: Assessoria de Comunicação/SESA

Requião ficou “pelado” nos EUA


O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) ficou ‘nu com a mão no bolso’ nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (14), após a Justiça brasileira bloquear sua conta bancária e cartão de crédito em virtude de uma execução de indenização do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo.
Requião afirmou a amigos, ontem, em Miami, que em virtude do bloqueio de seu cartão de crédito não tinha dinheiro para jantar nem para embarcar de volta para Brasília. Mas o ex-senador acabou socorrido por correligionários que fizeram uma vaquinha e ele já está hoje no Distrito Federal.
O ex-governador e ex-senador do MDB ficou magoado com a execução da indenização porque ele [Requião] aliviou no episódio em que a Polícia Federal, em 2016, empregou helicópteros e armas pesadas para prender o ex-ministro. “O espetáculo com helicópteros e armas pesadas na prisão de Paulo Bernardo no edifício dos senadores foi para desmoralizar o Senado”, criticou na oportunidade.
Roberto Requião foi condenado a pagar R$ 153 mil de indenização porque, em 2010, quando ainda era governador do Paraná, acusou Paulo Bernardo de supostamente superfaturar um ramal ferroviário no trecho entre Guarapuava e Ipiranga, na região Central.
O então governador na época garantia que tinha orçado pela Secretaria de Estado dos Transportes o mesmo ramal por R$ 150 milhões, mas, segundo o emedebista, Bernardo quis convencê-lo a pagar R$ 550 milhões pela obra.
Fonte: Blog do Esmael

Apucarana vai licitar obras do Santiago e Av. Pinho Araucária


Liberação de R$ 3,8 milhões foi obtida nesta quinta-feira (14/02) pelo prefeito Junior da Femac no Ministério do Desenvolvimento Regional 
(Foto: Divulgação)
A reconstrução total da Avenida Pinho Araucária, no acesso à Sociedade Rural de Apucarana; e da Rua Koey Tatessuji, na mesma região, deve começar ainda neste primeiro semestre. A notícia foi dada nesta quinta-feira (14/02) pelo prefeito em exercício Junior da Femac, após audiência mantida em Brasília, no Ministério do Desenvolvimento Regional.
As obras, orçadas em R$ 1,6 milhões, com 12 mil metros quadrados de pavimentação asfáltica, serão executadas com recursos obtidos do Programa Avançar Cidades. “O planejamento e os projetos foram desenvolvidos na gestão do prefeito Beto Preto e agora já podemos providenciar a licitação das obras”, comentou Junior.
Ele destaca que graças aos bons projetos elaborados pelas equipes técnicas da Prefeitura de Apucarana e da Caixa Econômica Federal, todos os pareceres foram favoráveis. “Também foi fundamental para os trâmites finais no Ministério do Desenvolvimento Regional, o apoio do deputado federal Sérgio Souza e de sua assessoria de gabinete”, assinalou o prefeito.
O secretário de obras, engenheiro Herivelto Moreno, explica que a Avenida Pinho Araucária e a Rua Koey Tatessuji (paralela à Sociedade Rural), não têm sistema de drenagem e nem uma base adequada. “As duas vias serão totalmente reconstruídas, pois têm base de piçarra e não dispõem de galerias para drenagem de águas pluviais”, explica Moreno.
No mesmo pacote, via Programa Avançar Cidades, também estão sendo liberado os recursos para custear a pavimentação asfáltica e drenagem do Jardim Santiago. As obras envolvem 18mil metros quadrados de asfalto, a um custo de R$ 2,2 milhões.
Ainda em Brasília, o prefeito Junior finalizou o processo para a liberação de mais três ônibus escolares, no valor de R$ 680 mil. “Os veículos são oriundos de emenda orçamentária apresentada pelo deputado Sérgio Souza”, revelou Junior. Ele acrescenta que o parlamentar se comprometeu a liberar para Apucarana mais um caminhão basculante, um caminhão-pipa e um rolo compactador, no valor de R$ 855 mil.
Em outra agenda na capital federal, o prefeito conseguiu destravar o processo do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do Parque Bela Vista. “Foram entregues todos os documentos solicitados junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para a autorização da obra, orçada em R$ 1,6 milhão”, informou Junior da Femac.
Ele acrescentou que o dinheiro já está depositado em favor do município e a área para a construção também liberada, na esquina das ruas Jonas Matulaitis com Alexandre Balan.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Bastaram 45 dias para Bolsonaro provar que não tem condições de governar o Brasil. Por Ricardo Kotscho

Bebianno e Bolsonaro


POR RICARDO KOTSCHO
Quinta-feira, 14 de fevereiro de 2018.
Está na hora de falar português claro, com todas as letras: o capitão reformado Jair Messias Bolsonaro já provou, apenas 45 dias após a sua posse, que não tem a menor condição de governar o país por quatro anos.
O batalhão de  generais que ele levou para o governo já sabe disso.
Eleito presidente da República sem participar de debates, sem apresentar qualquer plano concreto de governo, apenas atacando os adversários e repetindo bordões imbecis nas redes sociais, era uma caixa preta levada pelo voto ao Palácio do Planalto para derrotar o PT.
Agora, que o país vai descobrindo, a cada dia mais assombrado, de quem se trata, não adianta repetir que “é preciso torcer para dar certo porque estamos todos no mesmo avião”.
Não tem como dar certo. Bolsonaro vai pilotando a esmo, sem qualquer plano de voo, desviando das nuvens pesadas em meio a tempestades que ele mesmo e seus celerados filhos não cansam de provocar.
Os militares que o apoiaram sabiam muito bem quem era o capitão reformado pelo Exército aos 33 anos por atos de indisciplina, não podem alegar inocência.
Bastava consultar seu prontuário no breve tempo em que serviu ao Exército.
Mesmo sabendo o risco que corriam, foi a forma encontrada pelos militares e seus aliados daqui e de fora para voltarem ao poder, apenas 34 anos após o fim da ditadura.
Definido pelo general Ernesto Geisel como “mau militar”, Bolsonaro passou sete mandatos escondido no baixo clero da Câmara, sem fazer nada que preste, e resolveu ser candidato apenas por capricho para combater seus inimigos reais ou imaginários.
Fez da campanha eleitoral uma guerra, imitando arminhas com as mãos, e ameaçando fuzilar a petralhada.
Uma vez no poder, continua sua guerrilha nas redes sociais, sob o comando do filho Carlos, mais conhecido por Carlucho, o 02, chamado pelo presidente de “meu pitbull”.
Ao retornar a Brasília nesta quarta-feira, depois de passar 17 dias internado num hospital em São Paulo, recuperando-se da terceira cirurgia, sem passar o cargo para o vice, em quem ele e os filhos não confiam, Bolsonaro encontrou um banzé armado no Palácio do Planalto.
O 02 resolveu detonar pelo twitter o secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, dono do cofre da campanha do PSL, denunciado por variadas falcatruas com a verba do fundo eleitoral.
Em mais uma entrevista à Record, Bolsonaro apoiou o filho e resolveu carbonizar o seu ministro mais próximo, dando uma ideia do clima no Palácio do Planalto.
Bebianno, que deve saber demais, não pediu demissão nem foi demitido até a hora em que escrevo este texto.
Como devem se sentir agora os outros auxiliares do presidente, que nem conhecia a maioria deles, e foi montando seu ministério meio a olho, catando o que de pior encontrou em cada área?
Este já é de longe o pior ministério da história da República. E vai governar com o pior Congresso e o pior Supremo Tribunal Federal que já tivemos.
Com a revelação do laranjal de candidatos bancados com dinheiro público, desviado para gráficas fantasmas, sabemos agora como foi montado o esquema da “nova política”, que levou uma manada de cacarecos para Brasília.
Antes que se pudesse imaginar, eles já estão se engalfinhando por nacos de poder no governo e no Congresso, num clima de desconfiança generalizada, todos andando de costas para a parede.
Twitter, WhatsApp, Facebook, tudo isso pode ser muito bom e bonito para eleger um presidente pelas redes sociais, mas é impossível governar com um celular na mão, sem ter a menor ideia do que se pretende fazer para enfrentar os gravíssimos problemas sociais e econômicos do país.
A impressão que me dá é que Jair Bolsonaro não esperava ganhar a eleição quando se lançou candidato e agora já deve estar arrependido de ter vencido.
De crise em crise, de recuo em recuo, de trombada em trombada, a caixa preta desse circo de horrores vai sendo aberta para espanto do mundo civilizado.
Das duas uma: ou os generais vão tutelar o ex-capitão por mais quatro anos ou o país enfrentará uma crise institucional sem precedentes.
A primeira providência deveria ser tirar os celulares das mãos dos Bolsonaros.
Vida que segue.
 Fonte: DCM

Lula envia recado à militância: é preciso explicar ao povo por que “Lula Livre”


Quem passou a mensagem foi a assessora do Instituto Lula, Nicole Briones, que visitou o ex-presidente nesta quinta (14)
Nicole Briones conversa com os militantes na Vigília Lula Livre / Neudicleia de Oliveira
A assessora de comunicação do Instituto Lula, Nicole Briones, visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Curitiba (PR) nesta quinta-feira (14) e transmitiu um recado à militância que participa da Vigília Lula Livre, em frente à Superintendência da Polícia Federal (PF): "Especialmente para o pessoal que está aqui na Vigília, para quem está no partido ou não está organizado, mas que defende o que ele representa, o Lula pediu para a gente explicar ao povo por que a gente defende tanto 'Lula Livre'. Ou seja, porque ele é inocente, porque não apresentaram nenhuma prova até hoje".
Briones contou que a conversa girou em torno dos temas internet e redes sociais – área em que ela trabalha, no Instituto. “Ele continua com a cabeça muito boa, sempre pensando o Brasil, sempre muito acelerado", brincou. "É tanta informação que parece que foram dois dias de reunião, mas foi apenas uma hora, que é o tempo da visita".
Ex-presidente reafirma ausência de provas
Durante a conversa com os militantes, a assessora ressaltou a necessidade de superar o slogan e as palavras de ordem e levar informações às pessoas que não estão convencidas da inocência da Lula: "Ele pediu para a gente dialogar mais, e não ficar só dizendo 'Lula Livre'. Ir além, explicar que não tem provas contra ele. Lembrar que ele tinha 40% das intenções de voto [para a Presidência da República] mesmo preso", disse. "A gente precisa apontar as falhas nas sentenças do Sérgio Moro e da Gabriela Hardt e mostrar que ele é um perseguido da justiça. E que foi perseguido para não voltar a ser presidente".
Antes de se despedir, Briones enviou um último recado: enquanto não houver provas, o ex-presidente não se calará, mesmo que proibido de dar entrevistas, e continuará defendendo o povo e reafirmando sua inocência da maneira que for possível.
Fonte: Brasil de Fato