quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Richa, esposa e filho viram réus por lavagem de dinheiro na Lava Jato


A Justiça Federal aceitou a denúncia por lavagem de dinheiro e tornou réus o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), a ex-primeira-dama Fernanda Richa, um dos filho do casal, André Richa, e o contador dela, Dirceu Puppo na Operação Lava Jato; segundo o MPF, o tucano recebia propina das concessionárias de pedágio no Paraná e lavava o dinheiro comprando imóveis que eram colocados no nome da Ocaporã, Administradora de Bens
247 - A Justiça Federal aceitou, na noite de quarta-feira (13), a denúncia por lavagem de dinheiro e tornou réus o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), a ex-primeira-dama Fernanda Richa, um dos filhos do casal, André Richa, e o contador dela, Dirceu Puppo na Operação Lava Jato. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o tucano recebia propina das concessionárias de pedágio no Paraná e lavava o dinheiro comprando imóveis que eram colocados no nome da Ocaporã, Administradora de Bens.
Fernanda Richa é dona dessa empresa, junto com os filhos André e Marcello Richa.
Neste processo promotores investigam a compra de um terreno em um condomínio em Curitiba, em 2012. André Richa e Dirceu Puppo, que atuava como administrador da Ocaporã, acertaram a compra. 
De acordo com o MPF, o valor da compra foi de R$ 1.950 milhão - desse total, André Richa pagou R$ 930 mil em dinheiro vivo, mas na escritura o valor que consta é o de R$ 505 mil. O imóvel ficou em nome da Ocaporã.


R$ 1,23 milhão do fundo eleitoral do PSL foi parar em minigráfica de filiado ao partido


A minigráfica Vidal, pertencente a um membro do diretório estadual do PSL em Pernambuco foi a empresa que mais recebeu verba pública do partido no estado durante as eleições de 2018; sete candidatos do PSL declararam ter gasto R$ 1,23 milhão dos fundos eleitoral e partidário na gráfica de Luis Alfredo Nunes da Silva, que se apresenta como presidente do PSL na pequena cidade de Amaraji, endereço da minigráfica que funciona em uma pequena sala, com duas máquinas e uma recepcionista; ministro Gustavo Bebianno foi responsável pelo repasse
247 - A minigráfica Vidal, pertencente a um membro do diretório estadual do PSL em Pernambuco foi a empresa que mais recebeu verba pública do partido no estado durante as eleições de 2018. Sete candidatos do PSL declararam ter gasto R$ 1,23 milhão dos fundos eleitoral e partidário na gráfica de Luis Alfredo Nunes da Silva, que se apresenta como presidente do PSL na pequena cidade de Amaraji, endereço da minigráfica, que funciona em uma pequena sala, com duas máquinas e uma recepcionista.  
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que "pelo menos 88% deste valor [R$ 1,23 milhão], a quase totalidade dos repasses de fundo partidário e fundo eleitoral, foram de responsabilidade oficial do presidente nacional do PSL à época, Gustavo Bebianno, então coordenador de campanha de Bolsonaro e hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência."
A matéria ainda destaca que "Vidal esteve com o já presidente eleito Jair Bolsonaro em sua casa, no Rio, em novembro. 'Fui só para tirar uma foto', diz ele, que foi o responsável pela coordenação da campanha do presidente na Mata Sul de Pernambuco (...) Fundador e principal cacique do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE) também teve importante papel nessas decisões. À época presidente licenciado, ele está novamente no comando da sigla."
O jornal complementa: "desde que a Folha começou a publicar no último dia 4 reportagens mostrando que o PSL usou um esquema de direcionamento de verbas públicas a candidatas laranjas, Bivar e Bebianno têm dado declarações conflitantes, apontando um ao outro como responsável pelos repasses. Vidal é filiado ao PSL desde março de 2018, mesma época em que Bolsonaro e seus aliados entraram na legenda. 'Não vejo nenhum problema', disse o dono da gráfica sobre ter recebido mais de R$ 1 milhão de verba pública por meio de seu partido."


Governador virá a Apucarana para liberar obras da Cristiano Kussmaul


Junior da Femac tratou hoje com o governador Ratinho Junior sobre a nova via de interligação com o contorno sul. A obra orçada em R$ 2,8 milhões será viabilizada com recursos do Paraná Urbano (Foto: Profeta)

Em conversa mantida nesta quarta-feira (13/02), em Curitiba, com o Governador Ratinho Junior, o prefeito em exercício de Apucarana, Junior da Femac, confirmou a vinda dele para a liberação dos recursos destinados à construção da nova Avenida Cristiano Kussmaul e já lançar a licitação da obra. “O governador disse que irá encaixar na sua agenda a visita a Apucarana, que pode ser ainda em fevereiro, ou no mais tardar no início de março”, informou o prefeito.
Conforme anunciou Junior, a prioridade é a Cristiano Kussmaul, na interligação da Avenida Governador Roberto da Silveira com o futuro viaduto do contorno sul, no acesso à estrada do Rio Bom. “Importante explicar aos moradores da região, principalmente do residencial Interlagos, que esta via recebeu pavimento asfáltico, na gestão do ex-prefeito José Domingos Scarpelini, há mais de 15 anos, mas não conta com galerias pluviais e nem uma base adequada”, lembrou.
Agora, segundo reitera o prefeito, a Cristiano Kussmaul será reconstruída, abrangendo um trecho de 3 quilômetros. “O pavimento precário feito no início da década de 90, com base de piçarra e sem sistema de drenagem, dará espaço para uma pista de 10 metros de largura, com a pavimentação de 30 mil metros quadrados”, explica Junior da Femac.
Para garantir maior durabilidade ao asfalto, o projeto prevê o reforço no sistema de drenagem, com a colocação de tubos de 40, 60 e 80 centímetros e também de um metro de diâmetro. “A água pluviais serão canalizadas para o Córrego Barra Nova e para isso a tubulação precisará ser reforçada num trecho de cerca de 800 metros de extensão”, anuncia o secretário municipal de Obras, Herivelto Moreno.
A Lei 095/2013 declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, uma faixa de 30 metros de largura, paralela à Rua Cristiano Kussmaul, do trecho que vai da Rua Kishitaro Kayukawa até o contorno sul. A área, situada defronte ao Interlagos, envolve partes de vários lotes, e se destina à duplicação da via, que será transformada num futuro breve em via perimetral. “Estamos começando um planejamento futuro da cidade, que precisa de vias perimetrais bem estruturadas, para interligar regiões da cidade”, argumenta Junior.
NOVA UCRÂNIA – No mesmo contato de financiamento pelo Paraná Urbano está inclusa a obra da Rua Sussumo Shimura, no prolongamento da Rua Nova Ucrânia, também ligando a região do Bairro Igrejinha com o contorno sul. A obra, com extensão de 870 metros e pista com 12 metros de largura tem um custo orçado em R$ 1,2 milhão.
Conforme argumenta Junior, são obras de alto custo e o município, na gestão do prefeito Beto Preto, buscou uma alternativa viável para a sua execução. Ele acrescenta que a pavimentação deste trecho também beneficiará áreas industriais e bairros densamente povoados.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Deputados Arilson e Tercílio propõem construção da Rodovia do Desenvolvimento


Rodovia liga o Vale do Ivaí ao Norte Pioneiro, fazendo a ligação de Londrina por Apucarana através da Estrada Irineu Sachelli
Os deputados estaduais Arilson Chiorato (PT), de Apucarana, e Tercílio Turini (PPS), de Londrina, protocolaram nesta quarta (13) requerimento ao Governo Estadual solicitando a retomada das discussões e análises sobre a construção da Rodovia do Desenvolvimento.
O prefeito de Apucarana Sebastião Ferreira Martins Junior, o Junior da Femac, esteve hoje na Assembleia Legislativa articulando a questão junto dos deputados.
O projeto, que já vem sendo debatido por lideranças regionais há alguns anos, sugere a interligação da região Vale do Ivaí com o Norte Pioneiro. A proposta cria uma ligação direta entre os municípios de Apucarana e Londrina através da Estrada Irineu Sachelli, cortando o município de Londrina pelas já existentes Rodovia Álvaro Godoy e PR 445.
O deputado Arilson Chiorato destaca que este projeto é muito positivo para o desenvolvimento de toda a região “A Rodovia do Desenvolvimento vai permitir que o Vale do Ivaí, desde Ivaiporã, tenha ligação direta até a região Norte Pioneiro, no município de Assaí, sem passar por nenhuma praça de pedágio”, conta.

Para ele, outro ponto positivo é o fato de que esta via também desafoga o trânsito para aqueles que percorrem o trecho Londrina – Apucarana “Hoje, quem vai de Apucarana para Londrina, além de pagar pedágio, acaba precisando atravessar o município de Arapongas e enfrentando congestionamentos em horário de pico”, salienta.

Ainda segundo o deputado, o projeto não traz apenas uma nova via de logística, mas também contempla a todos os milhares de veículos que circulam pelas rodovias da região “Não apenas os caminhões e o setor de logística se beneficiam com isso. Afinal, a saúde, a educação, a segurança e nossos cidadãos também circulam por essas vias”.

Arilson conta que a viabilidade desta rodovia é incontestável “Atualmente para você percorrer esse trajeto, desde o município de Assaí, passando por Londrina até Apucarana vai trafegar pelo Anel de Integração, que além do alto preço do pedágio, também possui uma rota mais longa do que a que estamos propondo”, salienta.

A criação desta via também deve fortalecer o desenvolvimento regional e criar novas áreas de expansão econômica. Outro fator destacado por Chiorato é o de que a rodovia pode ser criada à partir de estradas vicinais, como a Irineu Sachelli “Temos estradas vicinais que fazem várias ligações entre os municípios da região. Podemos aproveitá-las, asfaltando e transformando em rodovia. Apenas a ligação entre Londrina e Apucarana já traria imensos benefícios para a região, tendo em vista que à partir de Apucarana é possível chegar aos municípios do Vale do Ivaí”.

Da Assessoria de Comunicação



Moro se nega a responder se teve reunião com Taurus e alega “privacidade”


Mesmo sendo uma pessoa pública, ocupando um cargo do governo federal, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, recorreu à privacidade para não divulgar se teve uma reunião secreta (fora da agenda) com representantes da fabricante de armas Taurus e qual seria seu conteúdo; as informações foram solicitadas pelo PSOL à pasta de Moro em 19 de janeiro por meio da Lei de Acesso à Informação; o partido questionou se integrantes da empresa estiveram no ministério antes da assinatura do decreto que afrouxou o acesso às armas no Brasil
247 - Apesar de ser uma pessoa pública, em um cargo do alto escalão do governo federal, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, recorreu à privacidade para não responder se efetivamente se reuniu secretamente com representantes da fabricante de armas Taurus e qual seria a pauta do encontro.
As informações foram solicitadas pelo PSOL à pasta de Moro em 19 de janeiro por meio da Lei de Acesso à Informação, conforme informa reportagem de Angela Boldrini, da Folha de S.Paulo. O partido solicitou registros de entrada e saída de Sérgio Castilho Sgrillo Filho, diretor de relações com investidores da Taurus, e Salesio Nuhs, presidente da empresa durante o mês de janeiro e início de fevereiro.
"O direito à privacidade, no sentido estrito, conduz à pretensão do indivíduo de não ser foco de observação de terceiros, de não ter os seus assuntos, informações pessoais e características expostas a terceiros ou ao público em geral", diz a nota de Sergio Moro.
As informações também foram solicitadas à Casa Civil e o Palácio do Planalto, ao contrário de Moro, as respondeu. Informou que no dia 11 de janeiro, Nuhs compareceu à Casa Civil, mas não se encontrou com o ministro Onyx Lorenzoni. O presidente da Taurus Armas se reuniu com o chefe de gabinete do ministro, Marco Rassier, de acordo com o documento.


Joice defende Bebianno e abre guerra com filho de Bolsonaro


Deputada Joice Hasselmann saiu em defesa do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que foi chamado de mentiroso pelo vereador Carlos Bolsonaro nesta quarta-feira, 13; ela acusou Carlos de querer fazer um "puxadinho da Presidência"; "Não pode se misturar as coisas. Filho de presidente é filho de presidente. Temos que tomar cuidado para não fazer puxadinho da Presidência da República dentro de casa para expor um membro do alto escalão do governo dessa forma", disse Joice
"Não pode se misturar as coisas. Filho de presidente é filho de presidente. Temos que tomar cuidado para não fazer puxadinho da Presidência da República dentro de casa para expor um membro do alto escalão do governo dessa forma", disse Joice.
É um alento para o ministro que pode cair, após o escândalo das candidaturas laranjas do PSL. "Ontem estive 24h do dia ao lado do meu pai e afirmo: É uma mentira absoluta de Gustavo Bebianno que ontem teria falado 3 vezes com Jair Bolsonaro para tratar do assunto citado pelo Globo e retransmitido pelo Antagonista", escreveu Carlos (leia mais). 
Segundo a parlamentar, as críticas do filho do presidente Jair Bolsonaro causaram mal-estar na bancada do PSL e provocam um desgaste desnecessário para o governo. 
"Quem pode fazer crítica pública é o próprio presidente da República. Esse caso expõe não só o ministro, mas também o governo do próprio presidente", declarou.
O deputado Alexandre Frota entrou na discussão e disse que o seu partido, o PSL, "não passará a mão na cabeça de bandido" no caso das candidaturas laranjas envolvendo membros da legenda. "Qualquer secretário, deputado, ministro envolvido em qualquer coisa, essa laranja podre vai cair", afirmou o parlamentar. "O PSL não é um partido de laranjas", completou (leia mais).

Venezuelanos transformam ponte fronteiriça em tribuna anti-imperialista


Juventude, movimentos populares e brigada cívico-militar ocupam de forma permanente ponte na divisa com a Colômbia
Cidadãos venezuelanos ocupam ponte onde do outro lado da fronteira estão caminhões enviados por EUA e Colômbia / Foto: Fania Rodrigues

Na fronteira da Venezuela com a Colômbia, uma ponte tornou-se símbolo de luta para os venezuelanos que defendem a Revolução Bolivariana e o governo do presidente Nicolás Maduro. Nessa terça-feira (12), teve início uma ocupação permanente na ponte Las Tienditas – localizada no município de Ureña, estado de Táchira –, junto ao que chamam de tribuna anti-imperialista, promovida por movimentos populares, brigadas civis e militares e cidadãos da região.
Do lado venezuelano, durante o dia e a noite, moradores e dirigentes sociais e políticos realizam discursos de apoio ao governo Maduro, pela paz no país e contra a tentativa de golpe protagonizada por opositores com apoio de nações estrangeiras. Do lado colombiano, caminhões do que seria uma ajuda humanitária vinda dos Estados Unidos e da Colômbia esperam entrar em território venezuelano.
Como a ponte Las Tienditas nunca entrou em funcionamento e não possui alfândega, ou seja, não há autorização e fiscalização para circulação de mercadorias, o governo nacional denuncia que forças estrangeiras pretendem passar produtos de forma ilegal, sem controle sanitário e aduaneiro.
Em um ato realizado em Caracas na terça-feira (12), o deputado e líder opositor Juan Guaidó colocou uma data para a entrada da ajuda humanitária. Seria o dia 23 de fevereiro, quando completa um mês de sua autoproclamação como presidente interino da Venezuela. Guaidó convocou uma caravana que sairá de Caracas e irá se dirigir até a fronteira.
Ocupação de Las Tienditas
“Essa ponte foi construída pelo governo venezuelano como símbolo de unidade com o povo colombiano. Mas agora se converteu em um símbolo de luta para nós, os revolucionários, já que o imperialismo norte-americano pretende usar essa ponte para passar uma suposta ajuda humanitária. Nessa ponte permanecemos em vigília, toda a juventude de Táchira”, disse Willian Medina, um dos jovens que faz parte da ocupação de Las Tienditas.
A moradora Amariles Lavrador Moura, do município de Antonio Rómulo Costa, vizinho de Ureña, participa da vigília e explica o porquê. “A direita venezuelana está falando em ajuda humanitária. Nós não acreditamos em contos, aqui não tem ajuda humanitária. Nosso país não passou por nenhuma catástrofe natural, nosso país está em paz. Temos um povo livre, vitorioso e um presidente constitucional, a quem respaldamos”, afirmou.

Os integrantes da brigada bolivariana são alguns dos mais atuantes nesse processo de ocupação e resistência. A brigada é conformada por civis com treinamento militar e é o quinto componente da Força Armada Nacional Bolivariana, junto como o Exército, a Aeronáutica, a Marinha e a Guarda Nacional.
Apesar de fazer parte das Forças Armadas, a brigada bolivariana só atua quando convocada, sobretudo quando ocorre uma situação irregular no país. Estima-se que cerca de 1,6 milhão de venezuelanos compõem essa força de segurança popular.
Além disso, a ocupação da ponte também traz um outro simbolismo. Enquanto do lado venezuelano o povo em suas várias formas de organização e participação guardam a fronteira, do lado colombiano a presença de apenas três militares deixa a sensação de isolamento do Estado em relação à população da Colômbia.
No olho do furacão
O parlamentar estadual Luis José Mora Jurado, que também preside a Assembleia Legislativa de Táchira, comenta sobre os riscos e os desafios que enfrenta hoje seu país. “A Venezuela está no olho do furacão. É tema de um debate mundial. Não gostamos da situação em que estamos, porque aqui está ocorrendo algo que pode gerar um conflito continental”, avalia.
Estar no centro dos interesses políticos de poderosas potências mundiais traz consequências diretas à população, analisa o parlamentar, que afirma que seu estado tem sofrido com o bloqueio e a pressão internacional sobre a Venezuela. “Em Táchira, 80% do território é rural. É uma região de cultivo de vegetais, hortaliças. E essa guerra econômica está agredindo os moradores de Táchira e tem gerado carências de alimentos e remédios. Nossos insumos e fertilizantes estão bloqueados”.
Segundo moradores, a segurança pública nessa região de fronteira sempre foi complica, mas em época de ameaça de conflito, a situação fica mais tensa. Isso porque, entre outros fatores, Táchira é um estado que sofre com influências de paramilitares colombianos.
Diante disso, os movimentos populares venezuelanos se organizam para monitorar qualquer movimentação anormal de grupos armados do país vizinho. “Até o momento, não notamos nenhuma ação suspeita, se estão preparando algo, estão fazendo muito bem. Mas estamos atentos e alertas. Estamos em uma situação de tensão”, diz o líder camponês Ruben Rodríguez, dirigente da Corrente Revolucionária Bolívar e Zamora no estado de Táchira.
Fonte: Brasil de Fato

Governador diz que novas concessões de rodovias terão redução de 50% no pedágio

(Foto: Jaelson Lucas/ANPr)



O governador Ratinho Junior (PSD) confirmou nesta quarta (13) que o governo federal licitará as concessões de rodovias que formam o Anel de Integração, inclusive os trechos estaduais, cujos contratos expiram em 2021. Ele afirmou que essa decisão é mais acertada e viável para agilizar o processo e que a União concordou com as exigências feitas pelo Estado.
Ratinho Junior explica que o governo federal deu anuência para três exigências feitas pelo Paraná para que o processo tenha sequência: redução de pelo menos 50% no valor atual das tarifas de pedágio; execução de obras de modernização das estradas, como as duplicações que não foram feitas; e implantação de contornos rodoviários, principalmente nas maiores cidades cortadas pelo Anel de Integração.
Fonte: Bem Paraná

Jacovós cobra explicações de Plauto sobre suposta ameaça a colegas

Jacovós: "O deputado não pode guardar ou usar (documentos) como forma de pressionar ninguém" (Foto: Dálie Felberg/Alep)


Deputado de primeiro mandato, o delegado Jacovós (PR) cobrou hoje da tribuna da Assembleia Legislativa, explicações do deputado veterano Plauto Miró Guimarães (DEM), que na véspera afirmou em discurso, ter feito cópia de todos os documentos que tramitaram pela Casa durante os oito anos em que ele foi primeiro-secretário do parlamento estadual. Jacovós afirmou que as afirmações foram interpretadas pela imprensa como uma ameaça velada aos colegas, e que Plauto não pode guardar documentos que deveriam ser públicos “como forma de pressionar ninguém”.
Na terça-feira, Plauto – que perdeu o cargo de primeiro-secretário da Assembleia depois de oito anos – fez um discurso mandando um recado para os colegas sobre o período em que permaneceu no posto, responsável pela administração da Casa. “Vi muita coisa, escutei muita coisa. Tomei o cuidado, nesses oito anos de tirar cópia de todos os documentos que tramitaram na Assembleia Legislativa. Tenho em um pen drive. Tenho fora da Assembleia todas as informações destes oito anos, até mesmo por precaução”, avisou. “A gente sabe que dentro do poder público muitas vezes os papéis somem, desaparecem. Muitas vezes quando você precisa se defender, nem sempre de acusações de irregularidades, mas uma série de questões que possam acontecer, você precisa ter documentos que na administração ela pode ter sumido”, alegou ele. Na ocasião, Plauto também disse ter ter recebido muitos pedidos de deputados, e que conhece cada os mais “gulosos”, que pediam muito.
“Todos aqui sabem o que significa a palavra gulosos. Mas quero interpretar que quando o deputado fala de deputados gulosos certamente falava dos que têm mais apetite. Não quero crer que o deputado Plauto esteja falando que aqui na Casa tiveram deputados gulosos para outras questões não republicanas”, reagiu o delegado Jacovós hoje.
O parlamentar também questionou a frase em que Plauto disse ter visto e ouvido muita coisa na Assembleia enquanto foi primeiro-secretário. “O deputado não esclareceu se essas coisas eram lícitas ou ilícitas”, afirmou Jacovós, dizendo que assim como a imprensa, interpretou a fala de Plauto como uma ameaça aos colegas. “Se essas anotações são públicas, lícitas, elas devem estar disponíveis aqui na Assembleia. Se leva para casa, se guarda em pen drive, alguma coisa esquisita tem”, apontou. “Se forem ilícitas, testemunhadas pelo nobre parlamentar, o deputado não pode guardar ou usar como forma de pressionar ninguém. Considerando que se tomou conhecimento de algum ato ilícito, algum crime ou ato de improbidade, como agente público tinha obrigação de denunciar na época, ou agora”, cobrou Jacovós. Informações do Bem Paraná


Ainda há risco de infecção e Bolsonaro terá de seguir lista de cuidados


Porta-voz da Presidência, Otávio do Rego Barros disse nesta tarde que ainda não há definição de datas para as próximas viagens do presidente ao exterior

Isac Nóbrega/PR

O porta-voz da Presidência, Otávio do Rego Barros, disse nesta tarde que ainda não há definição de datas para as próximas viagens do presidente Jair Bolsonaro ao exterior.
Antes da cirurgia, Bolsonaro planejava visitar os Estados Unidos e Israel entre março e abril. Agora, no entanto, a equipe do presidente avalia se ele será liberado pelas condições de saúde a cumprir esse calendário. A confirmação depende também da resposta dos dois países.
A partir de agora, o presidente seguirá com uma série de cuidados em casa. Ainda há riscos associados não só à cirurgia mas também ao tempo em que passou no hospital.
No período, ele esteve exposto a diferentes ambientes (centro cirúrgico, apartamento, semi-intensiva e UTI).
"Por mais que se tenha cuidado em lavar as mãos e usar máscaras, ele teve contato com bactérias hospitalares que passam a fazer parte da flora da pele e do intestino dele", explica Diego Adão Fanti Silva, cirurgião do aparelho digestivo da Unifesp.
Segundo ele, essas bactérias ficam colonizando o organismo por um período e, eventualmente, podem causar uma nova infecção mesmo após a alta, uma vez que a recuperação do sistema imune e a melhora da inflamação do corpo ocorrem de forma gradual.
O risco estimado na literatura médica é baixo, menor que 5%, e vai diminuindo com o tempo. Por isso, nas primeiras semanas após a alta é preciso atenção aos sinais infecciosos, como indisposição, febre, tosse e dor abdominal.
O infectologista Artur Timerman, do hospital Edmundo Vasconcelos, afirma que o período mais crítico será nos próximos dois meses, tempo que leva para que a flora intestinal nativa se recomponha.
"O fato de ter tido uma alteração no trânsito normal do intestino faz com o microbioma já mude bastante e há riscos de novas infecções."
De acordo com ele, será fundamental uma dieta equilibrada, com fibra e bastante hidratação, para que o intestino funcione todos os dias. "Um trânsito mais lento pode expô-lo a risco de infecções."
A cirurgia, as infecções e o fato de ter ficado acamado tanto tempo causam atrofia da musculatura e acúmulo de líquidos, principalmente na região das pernas.
"Por isso, é provável que o presidente continue com sessões de fisioterapia motora e respiratória em casa, associada a orientação nutricional, para garantir a recuperação da massa magra perdida. Isso também auxilia na melhora do sistema imune e da inflamação", explica Fanti Silva.
Outro cuidado adicional são com os cortes abdominais da cirurgia em si e do local onde estava instalada a bolsa de colostomia, retirada na cirurgia. "No local da bolsa, pode sobrar uma colonização [de bactérias] da pele e voltar a infectar", diz Sobrado.
Também há riscos (menos de 5%) de novas aderências (de uma alça ou tecido grudar no outro), que são inerentes à cirurgia de intestino.
Segundo Fanti Silva, elas podem acontecer a qualquer momento e não existe medida preventiva.
Alta médica
Após 17 dias internado, o presidente Bolsonaro recebeu alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, nesta quarta-feira (13).
Ele foi submetido em 28 de janeiro a uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal e retirada da bolsa de colostomia. Havia sido internado no dia anterior.
Foi a terceira cirurgia a que foi submetido em decorrência do ataque a faca ocorrido em setembro, durante ato de campanha eleitoral em Minas Gerais.
Sua saída foi postergada pelo diagnóstico, na semana passada, do quadro de pneumonia. Ele deixou o hospital por volta das 12h20 com destino ao Aeroporto de Congonhas, de onde embarcou no avião presidencial para Brasília.
Agora, permanecerá no Palácio da Alvorada, em descanso até o próximo fim de semana, e será acompanhado por uma equipe médica.
"Os médicos prescreveram que ele se mantenha em descanso e faça uma autoavaliação de receber ou não ministros", disse Rego Barros, em Brasília.
Em nota, a equipe médica informou que o presidente recebeu alta "com o quadro pulmonar normalizado, sem dor, afebril, com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral".
Desde a segunda (11) o presidente estava em um apartamento no hospital. A nutrição parenteral (por via endovenosa) foi suspensa e os médicos introduziram uma dieta leve, que prosseguiu na terça, com uso de suplemento nutricional.
Nesta quarta, Bolsonaro acordou sem febre. Ele se alimentou de um mini pão francês, dois biscoitos água e sal e uma fruta cozida.
Segundo a equipe médica, após o diagnóstico de pneumonia, a evolução clínica foi considerada boa, "sem disfunções orgânicas e com melhora dos exames laboratoriais".
"O dreno colocado no seu abdome foi retirado pela equipe de radiologia intervencionista em 8 de fevereiro, quatro dias após sua introdução. Devido à melhora do quadro intestinal e boa receptividade à dieta líquida, a sonda nasogástrica também foi retirada. O quadro pulmonar progrediu de forma positiva, assim como os exames laboratoriais."
No período em que ficou internado, Bolsonaro fez exercícios de fisioterapia respiratória e motora e caminhadas fora do quarto. Foram tomadas medidas de prevenção de trombose venosa.
Em mensagem em rede social, publicada no instante em que decolava para Brasília, Bolsonaro comemorou a alta e voltou a citar o PSOL, partido ao qual foi filiado o autor do ataque a faca, Adélio Bispo de Oliveira. O partido opositor tem reclamado dessas menções em declarações do ex-presidente.
"Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte após a tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL. Só tenho a agradecer a Deus e a todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade." Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

Bolsonaro ataca Psol ao receber alta


O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta nesta quarta-feira (13) do hospital Albert Einstein, após ter passado por uma cirurgia de retirada de uma bolsa de colostomia e depois de ter pneumonia na semana passada, disse boletim médico do hospital; pelo Twitter, Bolsonaro publicou foto deixando o hospital e voltou a atacar o PSOL sem provas pelo ataque a faca que sofreu; "Foram 3 cirurgias e mais de 1 mês no hospital nestes últimos 5 passados. Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte após a tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL"
247 com Reuters - O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta nesta quarta-feira do hospital Albert Einstein, após ter passado por uma cirurgia de retirada de uma bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal, com o quadro pulmonar normalizado depois de ter uma pneumonia na semana passada, disse boletim médico do hospital.
“(Bolsonaro) recebeu alta nesta manhã com o quadro pulmonar normalizado, sem dor, afebril, com função intestinal restabelecida e dieta leve por via oral”, disse boletim médico divulgado pelo hospital.
Bolsonaro deu entrada no hospital em 27 de janeiro e, inicialmente, deveria ficar 10 dias internado. Mas ele sofreu uma pneumonia, que foi tratada com novos antibióticos e, de acordo com o boletim, ela foi debelada. A cirurgia de retirada da bolsa de colostomia durou cerca de sete horas.
Foi a terceira cirurgia a que Bolsonaro se submeteu nos últimos meses desde que sofreu uma facada em um evento de campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG) em setembro.
Inicialmente, Bolsonaro foi submetido a uma operação de emergência na cidade mineira para estancar sangramentos nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal e para a colocação da bolsa de colostomia. Posteriormente, passou por novo procedimento por causa de aderências na parede intestinal.
De acordo com o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro já está a caminho do aeroporto paulistano de Congonhas, de onde seguirá para Brasília.
Bolsonaro publicou em seu Twitter foto deixando o hospital e voltou a atacar o PSOL pelo ataque a faca que sofreu durante as eleições. "Foram 3 cirurgias e mais de 1 mês no hospital nestes últimos 5 passados. Finalmente deixamos em definitivo o risco de morte após a tentativa de assassinato de ex-integrante do PSOL. Só tenho a agradecer a Deus e a todos por finalmente poder voltar a trabalhar em plena normalidade", disse ele.


Gleisi lança desafio a Bolsonaro; assista ao vídeo



A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidenta nacional do partido, publicou vídeo nesta quarta-feira (13) desafiando o presidente Jair Bolsonaro e sua base na Câmara a listarem o que fizeram de “bom” em 1 mês e meio de governo.
A parlamentar petista elencou o que ela considera as principais sacanagens de Bolsonaro já no começo da gestão. Dentre elas, a dirigente do PT enumerou: 1- redução do salário mínimo; 2- fim do Ministério do Trabalho e ameaça de acabar com a Justiça do Trabalho; 3- decreto da posse de armas; 4- corte e 350 mil pessoas do programa Bolsa Família; 5- 
baixou a taxa de importação de leite (antidumping); 6- brigou com China e países árabes, que deixarão de importar frangos; e 7- espiona a Igreja Católica.
“Eu gostaria que a base valentona nas redes sociais listasse o que Bolsonaro fez de bom para o país”, provocou Gleisi.
A presidenta do PT criticou ainda o Ministério Público, que, segundo ela, suspendeu a investigação do laranjal de Flávio Bolsonaro, na eleição, para não atrapalhar a vitória de Jair Bolsonaro.
“O PT e Fernando Haddad foram investigados durante a campanha eleitoral”, comparou.
ASSISTA AO VÍDEO:


Papa defende diálogo para evitar derramamento de sangue na Venezuela


O papa Francisco enviou uma carta ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na qual reclama da falta de "gestos concretos" nas tentativas anteriores da Igreja Católica de mediar os conflitos no país sul-americano; a correspondência foi revelada pelo jornal italiano Corriere della Sera nesta quarta-feira (13) e data de 7 de fevereiro, dois dias depois de o Pontífice ter cogitado a hipótese de uma mediação da Santa Sé na crise venezuelana, caso esse fosse um desejo do governo e da oposição; "A Santa Sé assinalou claramente quais eram os pressupostos para que o diálogo fosse possível", disse, citando a exigência de se evitar "qualquer forma de derramamento de sangue"
247, com Ansa - O papa Francisco enviou uma carta ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na qual reclama da falta de "gestos concretos" nas tentativas anteriores da Igreja Católica de mediar os conflitos no país sul-americano.
A correspondência foi revelada pelo jornal italiano Corriere della Sera nesta quarta-feira (13) e data de 7 de fevereiro, dois dias depois de o Pontífice ter cogitado a hipótese de uma mediação da Santa Sé na crise venezuelana, caso esse fosse um desejo do governo e da oposição.
No último dia 4, Maduro disse ter mandado uma mensagem ao papa pedindo ajuda para instaurar um diálogo político no país.
O texto tem duas páginas e meia e relembra as reiteradas tentativas do Vaticano de facilitar o diálogo na Venezuela.
"Infelizmente, todas foram interrompidas porque o que havia sido acordado nas reuniões não foi seguido de gestos concretos. E as palavras pareciam deslegitimar os bons propósitos que haviam sido colocados por escrito", escreveu o líder católico.
O papa acrescentou que sempre foi a favor do diálogo, mas desde que "as duas partes colocassem o bem comum acima de qualquer outro interesse e trabalhassem por união e paz". "A Santa Sé assinalou claramente quais eram os pressupostos para que o diálogo fosse possível", disse, citando a exigência de se evitar "qualquer forma de derramamento de sangue".
O objetivo da Santa Sé é repetir o sucesso de seu envolvimento na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos e nas negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Nesta semana, a Secretaria de Estado do Vaticano recebeu uma delegação enviada pelo autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, e disse torcer por uma "solução justa e pacífica para superar a crise".


Bolsonaro deve deixar o hospital no início da tarde


De acordo com o último boletim médico, de ontem à noite, o presidente mantém boa evolução clínica

 Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro deve receber alta hoje (13) e deixar o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, no início da tarde, informou o vice-presidente Hamilton Mourão. Ele entra hoje no décimo oitavo dia de internação.
Segundo a assessoria de imprensa da Presidência, o presidente acordou bem e comeu, no café da manhã, um minipão francês, dois biscoitos de água e sal e uma fruta cozida.
De acordo com o último boletim médico, de ontem à noite, o presidente mantém boa evolução clínica, está afebril, sem dor abdominal e com o quadro pulmonar em resolução.
Bolsonaro está internado desde o dia 27 de janeiro, para a retirada a bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal. Com informações da Agência Brasil. 
Fonte: Brasil de Fato