terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Governo venezuelano afirma que "suposta ajuda humanitária é um show midiático"


Alimentos comprados com recursos próprios da Venezuela são distribuídos a moradores de Táchira, fronteira 
Governo Maduro organiza campanha de distribuição de alimentos em cidades fronteiriças à Colômbia / Foto: Fania Rodrigues

Diversas ações de distribuição de alimentos e medicamentos ocorrem em comunidades do estado venezuelano de Táchira, fronteira com a Colômbia, nesta semana. Quem realiza esse operativo é o próprio governo venezuelano, do presidente Nicolás Maduro. Essa é uma resposta às tentativas de entrada de caminhões com ajuda humanitária vindos do município colombiano de Cúcuta, a mando dos Estados Unidos.
Segundo Freddy Bernal, representante do governo nacional em Táchira, os caminhões estão parados nas proximidades da ponte Tienditas, do lado colombiano, e transportam cerca de 90 toneladas de alimentos, o que seria suficiente para alimentar apenas 5 mil pessoas durante dez dias. “Por isso que dizemos que isso é um show midiático, pois essa quantidade de alimentos não tem nenhum impacto na região. Isso é uma fraude humanitária. O povo da Venezuela não é mendigo. Nós, todos os meses, distribuímos 6 mil toneladas de alimentos para centenas de famílias somente no estado de Táchira”, destaca.
Ainda de acordo com Bernal, “nenhuma autoridade colombiana entrou em contato com as autoridades políticas e militares venezuelanas para comunicar a intenção de ingressar com essa suposta ajuda humanitária”. Seguindo a posição do governo dos EUA, a Colômbia e outros países da região, entre eles o Brasil, passaram a não reconhecer o governo do presidente Nicolás Maduroeleito no ano passado e que tomou posse em janeiro deste ano, para considerar como chefe do Executivo o deputado autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó.
O carregamento da ajuda humanitária contém alimentos desidratados e suplementos nutricionais, de acordo com o governo. “Nós não comemos esse tipo de comida, não estamos acostumados”, diz o taxista venezuelano Javier Barrios, ao saber que os prometidos pacotes de alimentos prometidos pelos EUA são de comida desidratada.
Em entrevista coletiva, Freddy Bernal, que também é membro do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), criticou a qualidade dos produtos enviados pelos Estados Unidos. “Esses alimentos não passaram por inspeções nem controle sanitário e, portanto, não são próprios para o consumo humano”. 
O político também acusa o governo colombiano de utilizar a suposta ajuda humanitária para fazer negócios. “Boa parte dos produtos foram comprados na Colômbia. O governo de Iván Duque quer criar uma crise humanitária para aquecer o comércio de Cúcuta”, diz Bernal.
A crise econômica e social pela qual atravessa a Venezuela tem como um dos fatores o bloqueio econômico imposto pelos EUA e outros países, principalmente sobre o petróleo venezuelano. Desde 2017, Donald Trump vem aplicando uma série de sanções econômicas sobre autoridades venezuelanas e também sobre o governo e empresas privadas no país, além de companhias estrangeiras que atuam na Venezuela. O país latino-americano também foi proibido de fazer qualquer transação em dólar. Muitas contas foram fechadas e recursos públicos bloqueados no exterior.
Atividades na fronteira
Enquanto o governo da Colômbia ameaça entrar à força com a ajuda humanitária na Venezuela, na ponte internacional Simón Bolívar, no município venezuelano de San Antonio del Táchira, moradores de ambos os países parecem ignorar por completo as divergências entre os dois governos. Em um vai e vem constante, centenas de pessoas cruzam diariamente a fronteira.
O comércio bilateral também continua intocável. “Existe um convênio entre os governos da Venezuela e da Colômbia. O intercâmbio legal já existe. Cerca de 37 caminhões, de 30 toneladas com produtos cada um, entram na Venezuela todos os dias de forma legal”, afirma o representante do governo de Nicolás Maduro no estado Táchira. 
O governo venezuelano defende que todos os alimentos e produtos passem pelos controles de aduana e sanitários. Além disso, o conceito de ajuda humanitária usado pelo governo dos Estados Unidos é questionado. “De acordo com as Nações Unidas, o uso de ajuda humanitária podem usar em três ocasiões: se o país passou por uma catástrofe natural, que não é o caso da Venezuela; uma guerra, também não se aplica; ou se o presidente legítimo solicita. Nesse caso teria que ser feito um pedido às Nações Unidas. O presidente legítimo da Venezuela e as Nações Unidas não apoiam essa ação ilegal”.
Em seu site, a ONU divulgou nota em que afirma que o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) está observando os acontecimentos na fronteira entre Venezuela e Colômbia, incluindo a situação do comboio que tenta entrar em território venezuelano.
“Sobre a situação na fronteira, a ONU está monitorando a situação de perto”, disse Jens Laerke, do OCHA. “O cenário ideal é que ajuda humanitária seja fornecida, independentemente de quaisquer considerações políticas e outras que não sejam puramente humanitárias, e isto é baseado em necessidade, e apenas necessidade”.
A oposição venezuelana, partidos de direita e simpatizantes do presidente da Assembleia Nacional em desacato, Juan Guaidó, convocaram uma marcha para esta terça-feira (13), no estado de Táchira. No entanto, a presença do deputado não foi confirmada.
Fonte: Brasil de Fato

Procuradores deixam grupos de trabalho após perda do auxílio moradia


Um contingente de 34 procuradores renunciou às atividades em grupos de trabalho, comitês e subcomitês no Ministério Público Federal até a noite desta segunda-feira (11), com o objetivo de pressionar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a compensar os procuradores pela perda do auxílio-moradia
247 - Um contingente de 34 procuradores renunciou às atividades em grupos de trabalho, comitês e subcomitês no Ministério Público Federal até a noite desta segunda-feira (11), com o objetivo de pressionar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a compensar os procuradores pela perda do auxílio-moradia. A iniciativa teve o apoio da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Os procuradores querem receber 16% a mais nos salários para participar de grupos de trabalho ou comissões temáticas para os quais são voluntários. O adicional representa cerca de R$ 4.377 a mais no contracheque, mesmo valor do auxílio-moradia que era pago. O Supremo Tribunal Federal extinguiu o benefício no ano passado.
Segundo o Blog do Fausto Macedo, esses profissionais que deixaram os grupos pertenciam às unidades do MPF em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Alagoas, em Pernambuco, no Distrito Federal e em Tocantins. Há atualmente 1.151 procuradores em atividade nos três níveis da carreira.
Os procuradores argumentam que no Judiciário há pagamentos por acúmulo de função, o que aumenta os salários dos magistrados em 16%. Na prática, juízes recebem o adicional para fazer atividades para as quais já são pagos, mas em outras comarcas.


Juíza copiou palavras de Moro para condenar Lula no caso do sítio, diz defesa


Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a defesa do ex-presidente afirmará, em recurso contra a segunda condenação na Lava Jato em Curitiba, que a juíza Gabriela Hardt copiou uma parte da sentença de Moro, tendo apenas trocado alguns parágrafos de ordem

 Jornal GGN – Na sentença que impõe a Lula a 12 anos e 11 meses de prisão no caso envolvendo o sítio de Atibaia, a juíza Gabriela Hardt copiou ideias ou simplesmente utilizou a íntegra das palavras que Sergio Moro empregou contra o petista na condenação do triplex no Guarujá. É o que afirma a defesa do ex-presidente.
Segundo o Painel da Folha desta terça (12), a defesa de Lula afirmará, em recurso contra a segunda condenação na Lava Jato em Curitiba, que Hardt copiou uma parte da sentença de Moro, tendo apenas trocado alguns parágrafos de ordem.

"Os advogados de Lula identificaram que Hardt alterou a ordem de trechos, mas utilizou frases e expressões idênticas àquelas utilizadas pelo hoje ministro. Na parte em que trata da dosimetria da pena, um parágrafo inteiro é idêntico ao escrito por Moro em 2017", afirmou a coluna.

Governo Bolsonaro desvia R$ 600 bi da Previdência para pagar dívidas


Um decreto publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (8) autoriza o governo Jair Bosonaro a transferir R$ 600,056 bilhões da seguridade social para cobrir os encargos financeiros, além de também autorizar que parte dos recursos sejam transferidos para estados, municípios e o Distrito Federal; decreto que desvia os recursos da seguridade social vem em meio as discussões acerca da reforma da Previdência, que deverá dificultar o acesso de milhões de brasileiros a aposentadoria
247 - Um decreto publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (8) autoriza o governo Jair Bosonaro a transferir R$ 600,056 bilhões da seguridade social para cobrir os encargos financeiros, além de também autorizar que parte dos recursos sejam transferidos para estados, municípios e o Distrito Federal.
O decreto que também leva a assinatura do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem como base a Lei nº 13.707, de 14 de agosto de 2018, que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias para este exercício e que foi sancionada pelo então presidente Michel Temer, no dia 14 de agosto do ano passado, com 18 vetos.
O decreto vem em meio as discussões acerca da reforma da Previdência, que sob a alegação de um suposto rombo financeiro, deverá dificultar o acesso de milhões de brasileiros a aposentadoria, além de implantar um modelo de capitalização que deverá reduzir o valor dos benefícios, já que o trabalhador só poderá contar para a aposentadoria com aquilo que conseguir juntar junto aos títulos de previdência privada.
Críticos da reforma, contudo, afirmam que a Previdência é superavitária e que uma das principiais dificuldades em manter o equilíbrio está junto ao desvios dos recursos para cobrir o rombo das dívidas do governo.
Veja o decreto sobre o assunto.



Deputado do PT propõe reestatização da Vale


O deputado Rogério Correia (PT-MG) inicia nesta terça-feira (12) a coleta de assinaturas de parlamentares para entrar com um projeto de decreto legislativo convocando um plebiscito pela reestatização da Vale, após uma barragem da mineradora se romper em Brumadinho (MG), deixando 165 mortos até o momento; a empresa foi privatizada em 1997 durante o governo FHC; segundo o parlamentar, a ideia é "garantir que o lucro obtido seja destinado ao desenvolvimento soberano e sustentável do Brasil"; assista ao vídeo
247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) inicia nesta terça-feira (12/2) a coleta de assinaturas de parlamentares para entrar com um projeto de decreto legislativo convocando um plebiscito pela reestatização da Vale. O parlamentar propõe a medida, após uma barragem da mineradora se romper no último dia 25, deixando 165 mortos até o momento, sendo a maior tragédia ambiental da história do Brasil. A empresa, privatizada em 1997 durante o governo Fernando Henrique Cardoso, já perdeu mais de R$ 70 bilhões em valor de mercado por causa da catástrofe.
“O povo brasileiro deve decidir sobre essa questão”, justifica o congressista. São necessárias 171 assinaturas de deputados na Câmara para o projeto de decreto legislativo iniciar sua tramitação. Precisará de maioria simples na Câmara e no Senado para, a partir daí, chegar à população via plebiscito.
Na justificativa para o projeto, o deputado federal mineiro lembra as tragédias ambientais em Mariana e Brumadinho, as duas ocorridas apenas nos últimos três anos e meio, com centenas de vítimas fatais e danos irreparáveis ao meio ambiente.
“Para resgatar sua função estratégica ao desenvolvimento de nossa indústria, retomar a construção planejada da malha ferroviária, garantir todos os cuidados com a segurança da população e do meio ambiente, garantir que o lucro obtido seja destinado ao desenvolvimento soberano e sustentável do Brasil, propomos este plebiscito que dará ao povo brasileiro a oportunidade de decidir”, afirma Correia na justificativa do projeto.
A Vale foi criada no governo Getúlio Vargas em 1942, em Itabira (MG), para a exploração das minas de ferro na região. Foi privatizada em maio de 1997, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por US$ 3,3 bilhões. O valor representa menos do que o lucro líquido registrado pela empresa em apenas um ano – em 2017 (ano do último balanço anual divulgado até o momento), o lucro líquido da Vale foi de R$ 17,6 bilhões.

Fux suspende ações penais contra Bolsonaro que tramitavam no STF


O ministro do STF Luiz Fux suspendeu as duas ações penais que tramitavam na Corte contra o presidente Jair Bolsonaro, uma por apologia ao crime e a outra por injúria; em 2014, o então deputado federal afirmou na Câmara que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada porque ele a considera "muito feia" e porque ela "não faz" seu "tipo"
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux suspendeu as duas ações penais que tramitavam na Corte contra o presidente Jair Bolsonaro, uma por apologia ao crime e a outra por injúria. Em 2014, o então deputado federal afirmou na Câmara que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada porque ele a considera "muito feia" e porque ela "não faz" seu "tipo".
Na decisão de suspender as ações, Fux citou o dispositivo da Constituição que prevê que o Presidente da República, na vigência do mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
"Suspendo o processamento das APs [ações penais] 1007 e 1008, com a concomitante suspensão dos respectivos prazos prescricionais, retroativamente a 1º de janeiro de 2019", escreveu Fux. "Tendo em vista a sistemática constitucional, deve-se concluir que, havendo processo instaurado contra o Presidente da República, anteriormente à assunção do mandato presidencial, a superveniente posse no cargo é causa de suspensão dos processos em andamento", disse.
Na denúncia, a Procuradoria Geral da República (PGR) disse que Bolsonaro "abalou a sensação coletiva de segurança e tranquilidade, garantida pela ordem jurídica a todas as mulheres, de que não serão vítimas de estupro porque tal prática é coibida pela legislação penal".
Bolsonaro havia dito que afirmação dele dirigida à deputada foi um "ato-reflexo" e que a sociedade precisava ser informada sobre a verdade dos fatos. "Vou ser realmente julgado pelo Supremo Tribunal Federal, basicamente, por apologia ao estupro. Foi uma retorsão o que eu falei para ela [deputada], foi um ato-reflexo. As desculpas que eu peço é para a sociedade, que foi desinformada sobre a verdade dos fatos", disse Bolsonaro na ocasião.

Bolsonaro tem aval de equipe médica para ter alta na quarta-feira


A data de saída vai depender do Palácio do Planalto

REUTERS / Adriano Machado (Foto de arquivo) 
O presidente Jair Bolsonaro recebeu aval da equipe médica para ter alta do Hospital Albert Einstein na quarta-feira, 13. A data de saída vai depender do Palácio do Planalto. Nesta segunda-feira, 11, o presidente completou 15 dias de internação.
Após duas semanas de uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal, Bolsonaro já se alimenta com dieta leve e apresentou melhora do quadro pulmonar - ele foi diagnosticado com pneumonia na semana passada. De acordo com os médicos, o presidente precisa ficar internado até quarta-feira, quando termina o período de medicação com antibióticos, administrados para conter a infecção no pulmão.
"Ele pode ter alta sim. Mas eu não sei se ele vai quarta, ele e o cerimonial (do Planalto) vão decidir", disse o cirurgião Antonio Luiz Macedo. "O presidente está ótimo, está perfeito."
Bolsonaro já está liberado para falar, como fez nesta segunda ao receber três ministros, um governador e um secretário paulista, destacou o médico. Além disso, o organismo dele respondeu de forma satisfatória à alimentação sólida, retomada nesta segunda. "A única pendência são os antibióticos", destacou Macedo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Lava Jato devolve equipamentos apreendido do Instituto Lula em 2016


A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, devolveu ao Instituto Lula os materiais apreendidos por agentes policiais durante buscas feitas na instituição, na casa do ex-presidente e de seus filhos, em 2016; foram entregues de volta telefones e computadores
247 - A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, devolveu ao Instituto Lula os materiais apreendidos por agentes policiais durante buscas feitas na instituição, na casa do ex-presidente e de seus filhos, em 2016. A informação é da coluna de Mônica Bergamo.
Foram entregues de volta telefones e computadores. Os iPads dos netos e discursos de Lula tinham sido devolvidos há mais tempo.


Incêndio atinge área da usina Belo Monte


Fogo teria começado no almoxarifado de um dos galpões administrativos de Belo Monte; não há informações sobre vítimas e sobre o que possa ter provocado o início do incêndio; batalhões dos bombeiros de cidades vizinhas foram chamadas para tentar controlar as chamas
247 - Um incêndio foi registrado nesta segunda-feira (11) dentro da área da usina de Belo Monte, no Pará. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou pelo na área administrativa e não há informações sobre vítimas.
De acordo com o Governo do Estado, a brigada de incêndio da Norte Energia não foi suficiente para controlar as chamas e o Corpo de Bombeiros foi acionado, movimentando caminhões de diversas cidades no entorno.
Segundo com o tenente coronel Valtencir Pinheiro, o fogo no galpão da empresa começou em um almoxarifado, mas ainda não há informações sobre as causas do incêndio.
 

Caso Queiroz foi escondido durante as eleições


O Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou dados que indicam uma 'desaceleração' das investigações sobre a movimentação financeira de Fabrício Queiroz no período eleitoral; segundo histórico divulgado pela Promotoria, foram realizados cinco relatórios financeiros de janeiro a 6 de agosto; depois disso, o ex-assessor do agora senador Flávio Bolsonaro foi notificado a depor apenas em 22 de novembro, três semanas após o segundo turno das eleições
247 - O Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou dados que indicam uma 'desaceleração' das investigações sobre a movimentação financeira de Fabrício Queiroz no período eleitoral. Segundo histórico divulgado pela Promotoria, foram realizados cinco relatórios financeiros de janeiro a 6 de agosto. Depois disso, o ex-assessor do agora senador Flávio Bolsonaro foi notificado a depor apenas em 22 de novembro, três semanas após o segundo turno das eleições.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que "nesse intervalo, não há nenhuma outra movimentação relevante dos promotores formalizada no procedimento, segundo os dados divulgados. A redução no ritmo da investigação no período eleitoral é corroborada ainda por relatório feito pelo promotor Cláudio Calo, no despacho em que se declarou suspeito para investigar Flávio. O procedimento principal, aberto pelos promotores em 30 de julho, acumulava apenas 37 páginas até a eleição do filho do presidente Jair Bolsonaro ao Senado, em outubro. De novembro até a última terça-feira (5) foram produzidas mais de 300, além da inclusão de um pendrive e um DVD de conteúdo ainda desconhecido."
A matéria acrescenta: "no início deste ano, em entrevista, o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, afirmou que, durante o período eleitoral, o Gaocrim (Grupo de Atribuição Originária Criminal), responsável pela apuração do caso, tinha como prioridade outras investigações que exigiam prisões. De fato, no ano passado, foram realizadas cinco operações com a prisão de três prefeitos, dois presidentes de Câmaras Municipais e outras autoridades do estado —o Gaocrim investiga pessoas com foro especial. Quatro dessas operações ocorreram de julho a novembro."


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

No Twitter, Bolsonaro e Mourão lamentam morte de Boechat



O presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte do jornalista Ricardo Boechat em um acidente de helicóptero na tarde de hoje (11); escreveu: "É com pesar que recebo a triste notícia do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, que estava no helicóptero que caiu hoje em SP. Minha solidariedade à família do profissional e colega que sempre tive muito respeito, bem como do piloto. Que Deus console a todos!"; postou Bolsonaro; o vice-presidente, Hamilton Mourão, também lamentou o ocorrido 

Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - O presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte do jornalista Ricardo Boechat em um acidente de helicóptero na tarde de hoje (11). Por meio de seu perfil na rede social Twitter, Bolsonaro escreveu: "É com pesar que recebo a triste notícia do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, que estava no helicóptero que caiu hoje em SP. Minha solidariedade à família do profissional e colega que sempre tive muito respeito, bem como do piloto. Que Deus console a todos!".
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, escreveu em seu Twitter "manifesto meus sentimentos às famílias de #RicardoBoechat e do piloto do helicóptero, aos profissionais da Rede Bandeirantes, rádio e televisão, extensivos à classe jornalística, pela triste notícia do acidente que os vitimou. Deus no comando."
Também lamentaram a morte de Boechat pelas redes sociais e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
O Palácio do Planalto divulgou a pouco uma nota oficial sobre o falecimento do jornalista. "A Presidência da República expressa seu pesar e condolências em razão do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, vitimado em um acidente aéreo neste dia. O país perde um dos principais profissionais da imprensa brasileira. Sentiremos a falta de seu destacado trabalho na informação da população, tendo exercido sua atividade por mais de quatro décadas com dedicação e zelo". A nota está assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Ricardo Boechat, de 66 anos, morreu na queda de um helicóptero no início da tarde desta segunda-feira em um dos acessos da Rodovia Anhanguera, que liga a capital paulista ao interior. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o piloto da aeronave também morreu carbonizado. O motorista de um caminhão atingido no acidente foi resgatado pelo serviço da concessionária que administra a via. O fogo no local foi controlado.
Confira os Twitters de Bolsonaro e Mourão sobre a morte do jornalista. 
É com pesar que recebo a triste notícia do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, que estava no helicóptero que caiu hoje em SP. Minha solidariedade à família do profissional e colega que sempre tive muito respeito, bem como do piloto. Que Deus console a todos!
 


No encerramento da Bienal, UNE define diretrizes do movimento estudantil


Plenária final estabelece rumos durante o governo Bolsonaro, com objetivo de compor a unidade dos setores progressistas
Estudantes defenderam pautas como educação pública, liberdade de pensamento, soberania nacional e a batalha contra as reformas de Bolsonaro / Matheus Alves / CUCA da UNE


Com diversas bandeiras empunhadas e um coro único: "Vai avançar a unidade popular". Foi assim que a
 11ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE) encerrou, neste domingo (10), em Salvador. A plenária final divulgou uma carta unificada com as diretrizes para as lutas do movimento estudantil para o enfrentamento dos retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro, com um objetivo principal: a união do setor progressista.
Aprovada pelos quase cinco mil estudantes presentes à assembleia, o texto convoca todos os jovens a ocupar as ruas em defesa da democracia e pela manutenção e avanço de políticas que promovam o acesso irrestrito à educação de qualidade. De acordo com os estudantes, a eleição de Bolsonaro dá ao momento estudantil brasileiro uma ampla responsabilidade de compor a frente pela construção uma unidade na esquerda. "A tarefa da nossa geração é ampliar o diálogo, amparar as divergências e fortalecer a organização em torno da defesa de nossa soberania, os direitos sociais e a democracia", diz a carta, assinada conjuntamente pela UNE, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).
Em onze pontos, o documento consagra a unidade dos movimentos progressistas, defende a educação pública, a liberdade de pensamento e a autonomia universitária, a soberania nacional, a luta contra a reforma da Previdência e Trabalhista, além do restabelecimento das garantias constitucionais e democráticas, a defesa dos direitos sociais, e a luta contra prisões políticas.
Lida em conjunto, os estudantes reivindicam que seja cumprido o Plano Nacional de Educação (PNE) e a destinação de 10% do PIB para a educação, além da manutenção das políticas de cotas como forma de democratizar o acesso à universidade. “Defendemos (a aplicação de receitas da exploração do) pré-sal para o setor educacional, garantindo o orçamento para nós e o fim da Emenda Constitucional 55, que congelou os gastos públicos por 20 anos. Queremos o fomento à pesquisa e as bolsas de pós-graduação", afirmou o movimento, na leitura da carta.
O texto ainda aponta preocupação com a fragilidade da democracia brasileira e apologia à volta da ditadura e defenderam o direito de livre associação e manifestação dos cidadãos. "Consideramos a prisão de Lula arbitrária. Exigimos justiça para Marielle Franco e Anderson. Lamentamos que Jean Wyllys não tenha tomado posse para seu mandato, eleito democraticamente por voto popular, e exigimos saber quem o ameaça. A possível CPI da UNE é a criminalização do movimento estudantil", acrescentaram os jovens.

Homenagem 

A cerimônia de encerramento não contou só com protestos, mas também revisitou a memória da UNE. Logo no começo, foi realizado um ato para homenagear Ruy Cesar Costa, responsável pelo Congresso da UNE de 1979, em Salvador, exatos 40 anos atrás, durante a ditadura civil-militar. O evento ocorreu após 15 anos em que o movimento se matinha na clandestinidade e era perseguido pelo governo. 
Uma carta também foi lida em sua memória. Os estudantes relataram saudade e se disseram inspirados pela luta do antigo companheiro. "Viemos à Bahia para dizer que nunca vamos desistir. Quem nos persegue hoje, é quem se acovarda nos coturnos da ditadura e se esconde na mordaça. Quem nos persegue hoje é quem conteve os brilhos do seus olhos em 1979. Rui Cezar Costa, presente".

O passado presente

Outros líderes da UNE também foram homenageados. Estiveram presente na plenária final os ex-presidentes Javier Alfaya (1981-1982), Ricardo Capielli (1999-2000) e Carina Vitral, além do fotógrafo Milton Guran, que registrou imagens do Congresso de 1979.
Javier contou que foi ameaçado de expulsão da UNE, durante a ditadura, porquê nasceu na Espanha e veio cedo ao Brasil. Ele falou sobre a importância do evento que construiu a entidade há 40 anos para os dias atuais.
"Para todos nos que fizemos parte da luta estudantil, é emocionante ver a continuidade da luta por parte das novas gerações, que tem a tarefa de combater o governo reacionário de Bolsonaro. Esse momento exige da sociedade civil brasileira uma ideia de que a unidade precisa ser construída. Na época vieram 11 mil jovens para reconstruir o movimento, com o abraço da sociedade civil. O Congresso da época foi emocionante, com solidez e combatividade", relembrou.
Já Ricardo foi o organizador da 1ª Bienal da UNE, em 1999, também na capital baiana.  Aquela edição contou com a participação do líder da revolução cubana, Fidel Castro. "Volto a Salvador, quando demos um passo importante para retomarmos encontro da UNE com a cultura nacional popular do país. O objetivo do primeiro evento era deixar a semente para outras bienais, agora, esse movimento cresceu e reverbera pelo país inteiro", celebrou.
Por fim, Guran também falou sobre o Congresso de 1979, na qual é responsável pelas únicas fotos sobreviventes da época. "Estávamos reorganizando o campo popular do Brasil. Fui o único fotografo que cobriu todo o congresso. Para vocês terem ideia, só 54 sobrevieram, porque jogaram fogo na Agência Imprensa Livre", relatou. "Ninguém me disse, mas hoje eu sei. A universidade acaba, o tempo de estudante acaba, mas a a UNE nunca sai de nós", finalizou.
Fonte: Brasil de Fato

Cruz Vermelha da Colômbia: ação dos EUA à Venezuela não é “ajuda humanitária”


O chefe da delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Colômbia, Christoph Harnisch, disse que a instituição não participará da distribuição de qualquer assistência que chegue à Venezuela a partir dos Estados Unidos, pois considera que não se trata de uma "ajuda humanitária", como prega o governo Trump
247 - O chefe da delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Colômbia, Christoph Harnisch, disse que a instituição não participará da distribuição de qualquer assistência que chegue à Venezuela a partir dos Estados Unidos, pois considera que não se trata de uma "ajuda humanitária", como prega o governo de Donald Trump.
"Nós não participamos do que não é para nós ajuda humanitária", disse. Ele acrescentou que a instituição considera que a ação anunciada pelo governo dos Estados Unidos não atende aos critérios de ser independente, imparcial e neutra.
A "ajuda", que consistiria num corredor para a passagem de remédios e alimentos – mas eventualmente de armas –, pode ser um pretexto para um ataque militar à Venezuela e nesta segunda-feira 11 ganhou a adesão do governo brasileiro. A equipe do presidente Jair Bolsonaro reconheceu a representante do autoproclamado governo interino da Venezuela, María Teresa Belandria, como embaixadora oficial do país.
Como o governo de Nicolás Maduro deve recusar a proposta, Estados Unidos e seus satélites devem acusá-lo de agira contra a própria população, abrindo espaço para um ataque militar.


Pai de seis filhos, Ricardo Boechat começou no jornalismo na década de 70


Ricardo Eugênio Boechat, 66, morreu nesta segunda-feira (11) em um acidente de helicóptero, em São Paulo; de nacionalidade argentina, ele era casado pela segunda vez com Veruska Seibe e pai de seis filhos; com passagens pela Rede Globo e Rede Bandeirantes, ele iniciou sua carreira nos anos 70, no extinto Diário Notícias; e ganhou diversos prêmios na área, como o Comunique-se, Esso e Troféu Imprensa durante sua extensa carreira
247 - Ricardo Eugênio Boechat, 66, morreu nesta segunda-feira (11) em um acidente de helicóptero, em São Paulo. Ele era casado pela segunda vez com Veruska Seibel, desde 2005, e tinha duas filhas com ela, Valentina e Catarina. Paulo, Bia, Rafael e Patricia são seus filhos do casamento com Claudia Costa de Andrade. Nascido em Buenos Aires, ele é filho da argentina Mercedes Carrascal, de 86 anos, que vive em Niterói desde 1956. A é informação é do UOL. 
Ele iniciou sua carreira na década de 1970 como repórter do extinto jornal Diário de Notícias. Também nessa época, iniciou sua carreira como colunista, colaborando com a equipe de Ibrahim Sued. Em 1983, foi para o jornal O Globo. Em 1987, ocupou por seis meses a secretaria de Comunicação Social no governo Moreira Franco (1987-1991). Após o período voltou para o Globo, onde passou a ser destaque em um quadro de opinião no matinal "Bom Dia Brasil", onde permaneceu até 2001.
Em 2006, ele entrou para o Grupo Bandeirantes como diretor de Jornalismo no Rio de Janeiro e mudou-se para São Paulo, para ancorar o "Jornal da Band", principal noticiário da emissora. Desempenha a mesma função no programa diário na rádio BandNews FM, transmitido para todo o Brasil. 
Boechat também escreveu o livro "Copacabana Palace - Um Hotel e Sua História" (DBA, 1998) e ganhou vários prêmios, entre eles o Prêmio Comunique-se, Esso e Troféu Imprensa. 


Brasil abre fronteira para “ajuda humanitária” à Venezuela


Pretexto para um ataque militar à Venezuela, liderado pelos Estados Unidos, a "ajuda humanitária", que consistiria num corredor para a passagem de remédios e alimentos – mas eventualmente de armas – para a Venezuela, ganhou a adesão do Brasil; governo de Jair Bolsonaro reconheceu a representante do autoproclamado governo interino da Venezuela, María Teresa Belandria, como embaixadora oficial do país; como o governo de Nicolás Maduro deve recusar a proposta, Estados Unidos e seus satélites devem acusá-lo de agir contra a própria população, abrindo espaço para um ataque militar
BRASÍLIA (Reuters) - O governo brasileiro reconheceu nesta segunda-feira a representante do autoproclamado governo interino da Venezuela, María Teresa Belandria, como embaixadora oficial do país, e autorizou a instalação de um centro de distribuição de ajuda humanitária em Roraima, na fronteira entre os dois países, afirmaram os representantes venezuelanos depois de um encontro com o chanceler Ernesto Araújo.
Araújo, que já havia se encontrado com Belandria em Washington, onde esteve na semana passada, recebeu desta vez as cartas credenciais e se comprometeu com a instalação do centro no Estado da Região Norte.
"O governo brasileiro vai se fazer presente não apenas com o centro de ajuda, mas com apoio político, e decidido. Tenho a palavra do senhor chanceler de que me vai acompanhar ao local, quando estiver instalado o centro, para mostrar não apenas o apoio através de toneladas de medicamentos e alimentos, mas o apoio político", disse Belandria depois do encontro.
O Brasil já havia reconhecido Guaidó como presidente legítimo da Venezuela, assim como Estados Unidos, União Europeia e o Grupo de Lima. Belandria afirmou que ficará no Brasil, mas deve se concentrar em Roraima, onde, disse, estão os venezuelanos que precisam de ajuda.
A representante venezuelana não terá acesso à embaixada do país em Brasília, ainda reservada aos representantes do governo de Nicolás Maduro - mesmo que sem embaixador desde dezembro de 2017. Ao ser perguntada onde seria sua embaixada, respondeu: "Nós somos a embaixada", apontando para seu grupo. "Não precisamos de um prédio para ser a embaixada."
Araújo reuniu-se com a representante diplomática de Guaidó e com o deputado da Assembleia Nacional Lester Toledo, encarregado da organização do ponto de apoio. Segundo Toledo, a intenção do grupo de venezuelanos é ir na próxima semana a Roraima para verificar onde o centro poderá ser colocado, em Boa Vista ou Pacaraima, a cidade na fronteira entre os dois países.
"Agora o governo brasileiro nos deu respaldo total para abrir um segundo caminho para ajuda humanitária", disse Toledo a jornalistas. "Há dezenas de países da região, do Grupo de Lima que estão disponíveis para trazer as primeiras toneladas de ajuda, mas sem a boa vontade do governo do Brasil seria impossível."
O grupo de Guaidó já organizou um primeiro ponto de apoio em Cúcuta, na fronteira da Colômbia com a Venezuela, onde chegaram toneladas de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, Canadá e da própria Colômbia. No entanto, o governo de Nicolás Maduro fechou a passagem e não permitiu a entrada.
Os venezuelanos agora contam com a passagem também pelo Brasil. Como mostrou a Reuters, a fronteira brasileira com a Venezuela passa pela terra indígena Pemon e os chefes da tribo garantem que permitirão a passagem por suas terras. Os militares venezuelanos, no entanto, ainda sob as ordens de Maduro, têm impedido a entrada.
"Como entrar? Com gente, com acompanhamento das pessoas que querem mudança", disse Toledo. "Os soldados sabem que ali naquele carregamento vai comida para seus filhos, vai medicamentos para os enfermos."
Segundo Belandria, nos próximos dias ela terá encontros com representantes do governo brasileiro, especialmente dos ministérios da Saúde e da Defesa, para trabalhar os detalhes do centro de apoio em Roraima e também o que o Brasil poderia doar.
Os venezuelanos pediram medicamentos e alimentos mas também apoio logístico, transporte e segurança.
Doações de outros países devem passar também pelo Brasil e, segundo Belandria, empresas privadas também se comprometeram a colaborar.
(Por Lisandra Paraguassu)


Globo detona Damares e aponta suas mentiras mais grotescas


Num novo capítulo de sua guerra contra o clã Bolsonaro, a Globo resolveu bater duro na ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, expondo algumas de suas mentiras mais grotescas, durante o programa Fantástico; no vídeo, Damares afirma: "há 16 anos atrás falávamos que estaríamos uma ditadura gay no Brasil"; em outro trecho, a titular da pasta diz: "na Europa ensinam que precisamos aprender a masturbar nossos bebês a partir dos sete meses de idade"; no fim, a apresentadora pede desculpas por mostrar cenas de uma ministra que expõe o Brasil ao ridículo
247 - A Rede Globo resolveu bater duro na ministra de Direitos Humanos, Damares Alves, expondo algumas declarações polêmicas dela, durante o programa Fantástico, e classificando-as como mentira ou verdade.
No vídeo, Damares afirma: "há 16 anos atrás falávamos que estaríamos uma ditadura gay no Brasil. O que estamos vivendo hoje? Uma ditadura gay" - posição classificada como inverídica pela emissora.
Em outro trecho, a titular da pasta diz: "na Europa já está influenciando que precisamos aprender a masturbar nossos bebês a partir dos sete meses de idade" - também apontada como mentira, assim como a declaração a seguir:
"Tarefa de casa em português era o seguinte: no final de semana ela tinha que dar um beijo em três meninos e um selinho em três meninas".
 No final do vídeo, Damares acrescenta: "eles (o povo) pensa que nós somos idiotas, bobos" - neste caso, a Globo apontou como verdade.