terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

ASSESSORIA PARLAMENTAR: Radamés é força extra para Arapongas em Brasília



Radamés, Sergio Onofre e Pedro Lupion
Nos últimos anos, prefeitos, vereadores e demais lideranças atendidas pelo então deputado estadual Pedro Lupion (DEM) tiveram um aliado importante em Curitiba: o assessor Radamés Bonora, encarregado de fazer a interlocução política entre o gabinete do parlamentar, o Palácio Iguaçu e secretarias de Estado. Com a eleição de Pedro Lupion para deputado federal, no ano passado, a partir de agora toda a experiência acumulada por Radamés ao longo de anos estará à disposição dos gestores municipais em Brasília. “O Radamés é um batalhador e a ajuda dele tem sido fundamental para que as demandas do nosso município caminhem como é preciso”, afirma o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, repetindo uma avaliação comum entre os 62 prefeitos atendidos por Lupion, a maioria no Norte Pioneiro, nos Campos Gerais, Vale do Ivaí e Centro Oeste.
De Arapongas, onde reside sua família, formado em Direito, com especialização em Gestão Pública pela Faculdade de Santiago, no Chile, Radamés começou sua trajetória na vida pública trabalhando por dois anos na Câmara Municipal, quando Sérgio Onofre exercia o mandato de presidente. Em 2010, Radamés esteve à frente, em Arapongas, da campanha de Abelardo Lupion a deputado federal e do filho, Pedro Lupion, a deputado estadual. A parceria deu tão certo que ele foi convidado a integrar a equipe. “Fui para Jacarezinho, onde fiquei um ano conhecendo a base eleitoral. Em 2012, fui convidado a integrar a equipe do Pedro em Curitiba, na Assembleia”, recorda Radamés.
Segundo ele, este foi o período em que mais adquiriu experiência, auxiliando prefeitos e vereadores na captação de recursos e no encaminhamento de projeto. Para ficar no exemplo de Arapongas, ele acompanhou passo a passo todas as obras e ações do Estado no município, como a pavimentação que liga a Rua Rouxinol com Aricanduva, o calçamento com pedras na estrada do Araguari, a reforma do 24 Horas e dos postos de saúde do Petrópolis, do Padre Bernardo e do Flamingos, o processo para liberação de recursos para a construção da nova unidade do Honpar, os trâmites para a construção do Colégio Alto da Boa Vista, já licitado e com dotação orçamentária aprovada, bem como o projeto para o contorno leste de Arapongas, que demandou muitas reuniões com o governo, DER, Viapar e os proprietários das áreas desapropriadas. Reforma de colégios, liberação de viaturas, Corpo de Bombeiros, a lista de obras que ele conta desde o primeiro passo até a inauguração não tem fim – em Arapongas e dezenas de municípios.
EXPECTATIVA
E por que acreditar que o mandato de Pedro Lupion em Brasília será igualmente produtivo? Começa pela força política dos Lupion no governo Bolsonaro. Abelardo Lupion recebeu um cargo na Casa Civil, onde se destaca como liderança forte do agronegócio e amigo do ministro Onyx Lorenzoni. Pedro Lupion é o presidente do Diretório Regional do Democratas (DEM), que tem a presidência do Senado, da Câmara, o ministro da Saúde e a Casa Civil. “Onde você chega com o nome Lupion, as portas se abrem. Nós pretendemos usar bem essa força em favor do Paraná e especialmente em favor dos municípios atendidos pelo deputado”, acrescenta Radamés.
Ele frisa que Pedro Lupion é liderança do agronegócio, determinado na defesa do agricultor, das cooperativas e entidades ligadas ao segmento. “Em segundo lugar vem a saúde. Aqui cabe um destaque: uma das nossas grandes lutas em Brasília será pela liberação da Faculdade de Medicina. Hoje dependemos de uma aprovação do MEC para que a direção do Honpar possa dar início ao projeto”, adianta Radamés. Embora esteja a serviço de todos os municípios da base de Pedro Lupion, ele não esconde que olha com carinho especial para as demandas de Arapongas. E cita outro exemplo: a liberação de recursos junto à CEF para a construção de casas no município. “O terreno está assegurado. Precisamos vencer a burocracia e acelerar o processo de contratação”, argumenta. Outra preocupação é dar sequência aos projetos que vinham sendo encaminhados pelo deputado federal Osmar Serraglio em favor de Arapongas. Apesar e grande votação no município, Serraglio não se reelegeu. “O Pedro Lupion já deixou claro que todas as demandas serão cuidadas com muita atenção, especialmente a construção do câmpus do IFPR e a liberação dos recursos restantes para obras de combate à erosão”, finaliza Radamés.


Prefeitos reconduzem Belinati à presidência do Cidrebac

Reunião aconteceu no gabinete do prefeito Sergio Onofre

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, foi reconduzido ao cargo de presidente do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Regional da Bacia do Ribeirão Cafezal (Cidrebac). A recondução se deu durante reunião realizada na manhã desta terça-feira (02) na Prefeitura de Arapongas, da qual participaram o prefeito em exercício, Jair Milani, o prefeito licenciado e presidente da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), Sérgio Onofre, além de prefeitos e representantes dos órgãos estaduais e municipais ligados à agricultura. O Cidrebrac é formado pelos municípios de Londrina, Cambé, Rolândia e Arapongas.
Durante a reunião, os prefeitos pediram a Belinati pressa na utilização das máquinas, tratores e caminhões do consórcio. Os equipamentos foram liberados em março de 2018, com um investimento inicial do governo de aproximadamente R$ 3 milhões, porém até hoje nenhum metro de estrada foi recuperado. Entre os entraves foi citada a necessidade de se fazer um seguro para as máquinas, além de se formar uma equipe de operadores. “O objetivo de um consórcio é baratear e facilitar as coisas. Quando fica mais difícil e mais caro, perde o sentido”, afirmou Sérgio Onofre. Belinati e demais prefeitos concordaram que, vencidas as dificuldades burocráticas, o consórcio deve entrar em operação em breve, inicialmente atendendo as estradas do município de Londrina.
Também por solicitação de Sérgio Onofre, Belinati ofereceu um terreno para a construção da sede da Amepar, que hoje funciona em um imóvel alugado. Onofre e demais prefeitos vão conhecer ainda nesta semana as opções de terreno.
VOLTA AO CARGO
Depois de um período de 30 dias de licença, Sérgio Onofre reassume nesta quarta-feira (06) o cargo de prefeito de Arapongas. Durante o período, esteve à frente do cargo o vice-prefeito Jair Milani, que também é titular da Secretaria de Obras.
Autoridades reunidas em Arapongas nesta manhã (5)





Professores apucaranenses refletem sobre a humanização na educação


O tema foi apresentado pelo docente da Unicamp, doutor Cesar Nunes, durante palestra no Clube de Campo Água Azul 
(Foto: Profeta)
No segundo dia da Semana Pedagógica de 2019, cerca de 900 educadores da rede municipal apucaranense assistiram à palestra “Formação de professores e humanização: novas relações éticas e políticas na escola que acolhe”. O tema foi apresentado pelo docente da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (FE/Unicamp), doutor César Nunes, durante encontro, na tarde de hoje (5/2), no Clube de Campo Água Azul.
A Semana Pedagógica é realizada anualmente pela Autarquia Municipal de Educação com o objetivo de planejar o novo ano letivo e proporcionar aos professores e servidores a atualização dos conhecimentos. “Em 2019, o enfoque envolve ainda a implementação do Referencial Curricular do Paraná, elaborado em consonância com a BNCC – Base Nacional Comum Curricular,” afirma secretária da pasta, Marli Fernandes.
Durante a palestra, César Nunes abordou as novas diretrizes da educação básica, centradas nas premissas de humanização e cidadania, debateu a formação de professores na tradição histórica e cultural, apontou a emergência de novas propostas de direitos sociais no Brasil e mostrou as possibilidades de práticas sociais que fundamentem as novas condutas éticas e culturais.
O prefeito licenciado Beto Preto, que atualmente comanda a Secretaria de Estado da Saúde, enviou um vídeo desejando um excelente ano letivo aos professores e servidores da rede municipal de ensino. “Nos últimos seis anos, Apucarana vem trilhando um caminho aonde a educação é prioridade. Muitas outras cidades já nos veem como referência e estão procurando fazer parecido. Em 2019, o desafio é consolidar o trabalho,” disse.
“Eu sei que trabalho nas escolas às vezes pode ser difícil e estressante, afinal cada aluno é único e traz consigo um histórico familiar diferente. Por isso, eu agradeço sinceramente à nossa equipe pelo seu comprometimento diário com a formação das crianças apucaranenses,” acrescentou o prefeito em exercício Júnior da Femac.
Ele ainda lembrou que já está tudo pronto para o início das aulas, marcadas para 12/2 (terça-feira) nos centros infantis (CMEIs) e 14/2 (quinta-feira) nas escolas. “Os prédios estão preparados e o material escolar chegou. Tudo foi feito com muito carinho para que os alunos tenham o melhor,” afirmou.
Participaram ainda do encontro no Clube de Campo Água Azul, o vereador Marcos da Vila Reis e o diretor do Centro de Ciências Humanas e Educação da Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecea), Marcos Dorigão.


Juízes federais criticam legítima defesa do projeto de Moro e pedem revisão


Fernando Mendes, presidente da Ajufe, diz que o texto de Moro é muito amplo e precisaria ser revista; pela proposta, "o juiz poderá reduzir a pena até a metade ou deixar de aplicá-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção"
247 - Em entrevista à Rádio Joven Pan, o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes, afirmou que viu "com bons olhos" o anteprojeto apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chamado de pacote de medidas anticrime e anticorrupção.
Apesar de tecer elogios ao texto, Mendes apontou críticas as propostas sobre o "plea bargain" – acordos em que o acusado pode negociar pena com o Ministério Público e a legitima defesa.
Em relação à legítima defesa, Mendes diz que o texto de Moro é muito amplo e precisaria ser revista. Pela proposta, "o juiz poderá reduzir a pena até a metade ou deixar de aplicá-la se o excesso decorrer de escusável medo, surpresa ou violenta emoção".
Para ele, o "plea bargan" pode gerar maior insegurança jurídica e precisa de ajustas. "Esse instituto é bom, confere racionalidade ao sistema penal, mas talvez precise de ajustes, porque deve haver maior controle do Judiciário nestes acordos", defendeu.


Bolsonaro diz estar em plena evolução clínica


O presidente Jair Bolsonaro afirmou estar em "plena evolução", depois de ser submetido à terceira cirurgia devido ao esfaqueamento sofrido durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no mês de setembro; "Há um gigantesco diferencial entre informar com imparcialidade e fazer militância maldosa. Meu estado de saúde neste momento encontra-se em plena evolução e estou feliz em compartilhar este sentimento com todos! Um dia de cada vez! Uma excelente terça-feira a todos!", disse; a alta prevista para quarta-feira (6) foi adiada, segundo o porta-voz Otávio Rêgo Barros
247 - O presidente Jair Bolsonaro afirmou estar em "plena evolução", depois de ser submetido à terceira cirurgia devido ao esfaqueamento sofrido durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no mês de setembro.
"Há um gigantesco diferencial entre informar com imparcialidade e fazer militância maldosa. Meu estado de saúde neste momento encontra-se em plena evolução e estou feliz em compartilhar este sentimento com todos! Um dia de cada vez! Uma excelente terça-feira a todos!", disse ele no Twitter.
Por causa do aumento da temperatura corporal, o presidente toma antibiótico e a alta prevista para quarta-feira (6) foi adiada, segundo o porta-voz Otávio Rêgo Barros.
Há uma semana, Bolsonaro passou pelo terceiro procedimento cirúrgico desde que levou a facada, para a retirada da bolsa de colostomia. A bolsa tem como função encaminhar as fezes e os gases do intestino grosso para fora do corpo, na região abdominal.

“Proposta de Bolsonaro é que brasileiro morra sem se aposentar”


Ex-ministro da Previdência do governo Dilma Rousseff, Carlos Gabas diz que a proposta devastadora do governo de Jair Bolsonaro, defendida por Paulo Guedes, é um "balão de ensaio", ou seja, uma proposta piorada, para que se aprove a ideia original, amenizada, mas igualmente ruim para quem mais precisa da aposentadoria; "Se o texto for realmente este, ele empurra o brasileiro para a morte sem conseguir se aposentar", adverte o ex-ministro
William De Lucca, 247 - “Se a proposta não for um balão de ensaio, é uma bomba atômica”. É assim que o ex-ministro da Previdência, Carlos Gabas, analisa a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro que deve ser apresentada ao Congresso, e que foi divulgada nesta segunda-feira (4).
O texto da PEC prevê a obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. A proposta que Temer tinha encaminhado previa idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. A PEC de Bolsonaro prevê, ainda, que quem quiser receber 100% do benefício terá de trabalhar 40 anos.
A proposta seria tão devastadora para os direitos dos trabalhadores que Gabas acredita que trata-se de um “balão de ensaio”, ou seja, uma proposta piorada, para que se aprove a ideia original, amenizada, mas igualmente ruim para quem mais precisa da aposentadoria.
“Se o texto for realmente este, ele empurra o brasileiro para a morte sem conseguir se aposentar”, adverte o ex-ministro, que atuou na pasta nas gestões dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.
O ex-ministro explica que a proposta de Bolsonaro desconstitucionaliza as regras da Previdência, seja para o regime próprio ou geral, deixando todos os detalhes para uma lei complementar que vai estabelecer as normas para os regimes.
A principal mudança analisada por Gabbas, entretanto, é a possibilidade de estabelecer a previdência em regime de capitalização individual, usando inclusive recursos do Fundo de Garantia para compor os recursos da aposentadoria.
A capitalização, de "caráter obrigatório", é uma espécie de poupança que os trabalhadores serão obrigados a fazer. Eles terão de abrir uma conta individual para depositar um percentual do salário todos os meses para bancar seus benefícios no futuro. Adotado no Chile durante a ditadura militar, a capitalização da Previdência levou aposentados à miséria.
“Na prática, isso transfere recursos do FAT (Fundo de Auxílio ao Trabalhador) para os bancos privados, já que o trabalhador poderá decidir em que instituição bancária vai aportar os recursos de sua previdência em regime de capitalização, inclusive para estados e municípios”, explica Gabas.


Maduro sobre ameaça do Brasil: não sei se devo rir ou vomitar


"O último comunicado do Grupo de Lima é ridículo. Não sabemos se devemos rir ou vomitar [...] Estou absolutamente convencido de que venceremos esta batalha, neste período histórico, venceremos o Grupo de Lima, estou convencido de que venceremos na diplomacia e na política", sobre a declaração do grupo de Lima, apoiada pelo governo brasileiro, que rejeita o que chama de diálogo protelatório na Venezuela e exige uma mudança de governo no país que tem as maiores reservas de petróleo do mundo
Sputinik – A declaração do Grupo de Lima sobre Caracas condenando a liderança venezuelana e apoiando a oposição do país como governo interino foi rejeitada pelo presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro, na terça-feira (5).
O chefe de Estado da Venezuela afirmou durante uma transmissão no Twitter que tem a certeza de que ganhará essa disputa.
"O último comunicado do Grupo de Lima é ridículo. Não sabemos se devemos rir ou vomitar [...] Estou absolutamente convencido de que venceremos esta batalha, neste período histórico, venceremos o Grupo de Lima, estou convencido de que venceremos na diplomacia e na política", acrescentou.
Além disso, Maduro também comunicou sobre uma carta endereçada à Casa Branca, com cerca de 10 milhões de assinaturas, pedindo o afastamento dos EUA dos assuntos internos do país latino-americano.
"Pelo menos 10 milhões de venezuelanos assinarão isso [a carta], enviaremos este documento à Casa Branca, insistindo no respeito [dos direitos]", declarou Maduro em discurso à nação.
No dia 4 de fevereiro, o Grupo de Lima junto com outros países se reuniu para debater soluções para a crise política em Caracas, que resultou em uma declaração crítica em relação ao governo venezuelano, convocando a comunidade internacional a suspender os laços financeiros e comerciais com a Venezuela.
O grupo de chanceleres não reconheceu a reeleição de Maduro e pediu nova votação, o que implicaria a transmissão do poder presidencial ao Parlamento venezuelano até que a nova eleição seja realizada.
A autoproclamação como chefe de Estado interino do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, no dia 23 de janeiro foi apoiada pelos Estados Unidos e vários outros países, acentuando ainda mais a crise interna no país. Rússia e China, assim como outros países, se recusaram a apoiar Guaidó, apoiando Maduro como presidente legítimo do país e exigindo que outros países respeitem o princípio de não interferência nos assuntos internos de Caracas.



Contribuição poderá passar para 40 anos para aposentadora integral


Os brasileiros que ganham acima de um salário mínimo precisarão contribuir por 40 anos para conseguir se aposentar com 100% do salário de contribuição (cujo teto hoje é de R$ 5,839 mil), segundo a minuta da proposta. Para quem ganha o piso, nada muda, uma vez que o texto proíbe o pagamento de qualquer aposentadoria abaixo de um salário mínimo. Mesmo assim, essa regra deve ser um dos focos de resistência dos parlamentares durante a tramitação no Congresso Nacional.
Pela minuta, os segurados que ganham mais de um salário mínimo vão ter direito a 60% do benefício ao completar 20 anos de contribuição – que passaria a ser o tempo mínimo de contribuição, hoje em 15 anos. A cada ano adicional, são conquistados mais 2 pontos porcentuais. Por exemplo, quem conseguir ficar 35 anos recolhendo para a Previdência vai receber 90% do salário de contribuição.
A regra vale tanto para o INSS quanto para o regime dos servidores públicos, embora o tempo mínimo de contribuição a ser exigido seja diferente. Enquanto no INSS será de 20 anos, para o funcionalismo seria de 25 anos. Para professores, que, pela proposta, seriam contemplados com idade mínima menor (60 anos), a exigência seria de 30 anos de contribuição.
A equipe econômica quer criar uma alíquota previdenciária para os militares, que não poderá ser menor que a cobrada no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que hoje vai e 8% a 11%. Pela proposta, eles ainda estarão sujeitos ao pagamento de alíquotas complementares, na tentativa de equacionar o rombo no regime da categoria, que ficou em R$ 43,9 bilhões no ano passado.
Militares
Os militares hoje pagam 7,5% para financiar o pagamento de pensões. Pela proposta, essas alíquotas poderão inclusive ser cobradas de militares da reserva ou que foram reformados. Há a possibilidade ainda de instituir contribuições progressivas, conforme a remuneração.
A equipe econômica também propõe equiparar as regras das Forças Armadas para os policiais militares. A vinculação é uma demanda dos governadores, que articulam uma frente pró-reforma. Os militares nos Estados contam com uma série de regras especiais para a aposentadoria e representam uma fatia significativa do déficit.
Na semana passada, integrantes da equipe econômica discutiram a inclusão dos militares em almoço com o vice-presidente, Hamilton Mourão, e os ministros da Defesa, da Secretaria de Governo, do Gabinete de Segurança Institucional, e com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem insistido com o presidente Jair Bolsonaro sobre a necessidade de incluir os militares na reforma para facilitar a aprovação no Congresso ao transmitir a mensagem de que todos darão sua contribuição. O texto prevê ainda que os militares da reserva poderão exercer atividades civis em qualquer órgão do ente mediante gratificação ou abono, mas esse tempo não poderá ser contabilizado para aumentar seu benefício.
Transição

Nos cinco anos seguintes à aprovação da reforma, ainda será possível se aposentar por tempo de contribuição (35 anos para homens e 30 anos para mulheres, como hoje) sem nenhum outro tipo de exigência. Mas o segurado ficará sujeito ao fator previdenciário – um cálculo que leva em conta idade e tempo de contribuição e acaba reduzindo o valor do benefício. Isso dá poder de escolha ao trabalhador que já estiver muito próximo da aposentadoria.

Na transição, também será usada a regra “85/95” para o trabalhador saber se tem direito a se aposentar, mesmo não tendo ainda completado 65 anos. A regra 85/95 foi criada no governo Dilma Rousseff. Por ela, um homem que, somando tempo de contribuição e idade chegasse ao número 95, poderia se aposentar com benefício integral. No caso das mulheres, esse número era de 85. É a regra em vigor hoje, mas com números diferentes: 86 e 96 (esses números vão subindo ao longo dos anos).
Pela proposta da equipe econômica, esse fator passará a ser usado não mais para se obter o benefício integral, mas como uma forma de se conseguir a aposentadoria, mesmo sem ter completado 65 anos. Se a proposta estivesse em vigor, um homem que, somando idade e contribuição chegasse ao número 96, poderia se aposentar. Mas o benefício não seria integral. Segundo o texto, a regra 86/96 sobe um ponto a cada ano, até o limite de 105 pontos. Isso significa uma transição de nove anos para homens e de 19 anos para mulheres.
Proposta autoriza uso do FGTS para capitalização

O governo vai incluir na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) a previsão de criação do sistema de capitalização para a Previdência Social, mas vai deixar a regulamentação para ser feita depois por meio de projeto de lei. O modelo, pelo qual as contribuições vão para uma conta individual, terá caráter obrigatório, dependendo do nível de renda.

Os trabalhadores poderão usar parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para complementar a contribuição, sem prejuízo de outras fontes adicionais de contribuições de empregados e do trabalhador
Pelo texto da PEC, será vedada a transferência de recursos públicos para esse novo sistema. A gestão desse novo sistema será feita por entidades de previdência públicas e privadas. O trabalhador poderá escolher a entidade que vai gerir esses recursos e poderá optar pela portabilidade a qualquer momento sem nenhum custo. O governo não poderá usar esses recursos.
A capitalização será pelo regime de contribuição definida. Isso significa que o valor da contribuição é acertado no ato da contratação do plano e o benefício que será recebido no futuro varia em função do valor das contribuições, do tempo em que foram feitas e da rentabilidade dos recursos.

Fonte: Bem Paraná

Vereador e secretário são presos em operação contra fraude a licitações


O vereador de Imbaú, Floriano Ferreira Pedroso, e o secretário municipal de Administração de Imbaú, Edson Gonçalves dos Santos, foram presos na manhã desta terça-feira (5). A Polícia Civil investiga um esquema de fraudes a licitações na Prefeitura de Imbaú, nos Campos Gerais.
Além deles, também foram presos dois empresários, a esposa de Floriano e a nora dele.
CONFIRA OS INVESTIGADOS
· Floriano Ferreira Pedroso – vereador em Imbaú e apontado como principal articulador do esquema de fraudes.
· Edson Gonçalves dos Santos – secretário municipal de administração.
· Ronaldo dos Santos – empresário, tido como “laranja” pela Polícia Civil.
·   Alessander Vinícius de Freitas, empresário.
·   Eliane de Jesus Bueno de Oliveira, esposa do vereador Floriano.
·   Carla Nayara de Castro, nora do vereador Floriano.
Também foram expedidos 25 mandados de busca e apreensão, cumpridos em Imbaú e Ponta Grossa. Segundo a Polícia Civil, os alvos das buscas são funcionários da prefeitura, dentre os quais secretários de algumas pastas e pessoas ligadas aos processos licitatórios. Estão incluídas quatro oficinas mecânicas e um escritório de contabilidade.
Mais detalhes devem ser divulgados em coletiva de imprensa pela Polícia Civil.
A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos.
Fonte: Paranaportal

ATÉ DIA 10: IPTU com desconto deve gerar filas nos bancos e lotéricas, em Arapongas


Mais de oito mil imóveis já estão com o IPTU de 2019 quitado em parcela única, com os proprietários aproveitando o desconto de 10% concedido pelo Município. O índice representa 13% dos lançamentos para o ano. Porém, a Prefeitura espera que até o dia 10 esse índice de pagamentos suba de forma expressiva, o que deve resultar em grandes filas nos bancos e nas casas lotéricas. “O pagamento em parcela única e com 10% de desconto vai até o próximo dia 10 e, a exemplo de outros anos, é esperado um grande movimento nessa reta final”, afirma Orlando Bieleski, diretor de Tributação do Município.
Para ele, o melhor procedimento para o contribuinte que deseja aproveitar o desconto de 10% é não deixar o pagamento para a última hora, evitando a correria às agências bancárias e casas lotéricas. Como o dia 10 cairá num domingo, os contribuintes ainda poderão pagar na segunda-feira com o desconto de 10%. Porém, a Prefeitura adverte que não haverá prorrogação do prazo. De 11 de fevereiro a 10 de março, o contribuinte também poderá pagar o IPTU em cota única, porém com desconto de 7%. A partir de 10 e março, será possível pagar o IPTU em até dez parcelas, porém sem desconto.
Bieleski também informa que a distribuição dos carnês do IPTU já foi concluída. Porém, ele frisa que se alguém ainda não recebeu o carnê, poderá procurá-lo na Prefeitura, no Departamento de Tributação. Se preferir, poderá fazer a impressão da cota única ou dar parcelas através do site da Prefeitura (www.arapongas.pr.gov.br).


Novo cemitério terá 7 mil vagas para sepultamentos


Projeto do novo cemitério, na Gleba Nova Ucrânia, foi apresentado ao prefeito e secretários 
(Foto: Profeta)
A Prefeitura de Apucarana e a Autarquia Municipal de Serviços Funerários (Aserfa) esperam apenas pela liberação do licenciamento de instalação, para dar início à venda de lotes no futuro Cemitério Morada da Paz. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (04/02) pelo prefeito em exercício Junior da Femac, após a apresentação do projeto do novo cemitério municipal, pela arquiteta Bianca Nunes.
Na área de 46 mil metros quadrados, situada ao lado do Cemitério Ucraniano, está prevista uma estrutura com capacidade para sepultar 6.752 pessoas. São jazigos de dois ou quatro carneiras, subdivididos em três espaços denominados Cedro, Cruzeiro e Pinheiros.
A arquiteta Bianca Nunes explicou todos os detalhes do projeto, com recursos áudio-visuais. Segundo ela, o primeiro esboço teve alterações solicitadas pelo prefeito Beto Preto. “Na concepção do novo projeto priorizamos uma harmonia de toda a estrutura com a paisagem natural da região, incluindo jardins e arborização”, assinalou a arquiteta.
Em toda construção, conforme argumentou Bianca Nunes, foi respeitada a acessibilidade, sustentabilidade e o simbolismo religioso do Cemitério Morada da Paz. “O projeto prevê um ossário, com capacidade para 360 gavetas; uma capela mortuária com quatro ambientes distintos para velórios; um espaço para administração e serviços; um cruzeiro para orações; além de passarelas e área de estacionamento”, explicou Bianca Nunes.
O engenheiro ambiental João Miquelão informou que os trâmites para a liberação da licença de instalação estão em fase de análise pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “Foram feitas sondagens de solo e não foram detectados riscos de contaminar nascentes ou lençóis freáticos”, revelou Miquelão.
O prefeito Junior da Femac teceu elogios ao projeto elaborado pela arquiteta Bianca Nunes. “Trata-se de um belíssimo projeto, com conceitos modernos, paisagismo e muita harmonia do ambiente com a natureza do entorno do futuro cemitério”, avaliou o prefeito.
Conforme pontuou Junior, as vagas para sepultamento no Cemitério Cristo Rei e no Cemitério da Saudade estão chegando ao limite. “O tema vem sendo trabalhado na gestão do prefeito Beto Preto há alguns anos e, gradativamente, estamos avançando para consolidar esse projeto, que irá garantir espaço para sepultamentos por muitos anos”, comentou.
O superintendente da Aserfa, Marcos Bueno, disse que a partir da liberação do licenciamento para instalação do cemitério, será lançada uma campanha de venda dos jazigos. “Com a captação de recursos, poderemos planejar e executar todas as etapas do Cemitério Morada da Paz”, revela Bueno.
Ele acrescenta que pelas regras de funcionamento do novo cemitério, após cinco anos do sepultamento, as famílias poderão retirar os ossos que serão ensacados e depositados nas mesmas carneiras, abrindo espaço de forma constante.
A apresentação do projeto foi acompanhada pelos vereadores Marcos da Vila Reis, Francislei de Godoi Poim; pelos secretários Nicolai Cernescu, Paulo Sérgio Vital, Sueli Aparecida de Freitas Pereira e Herivelto Moreno.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

“Economia Solidária” pode servir de modelo no Paraná


Programa foi apresentado em Curitiba à equipe técnica da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho 
(Foto: Profeta)
Apucarana deve servir de modelo para o Estado, com o Programa da Economia Solidária e Protagonismo Feminino, implementado pela Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família. Em reunião mantida, na última sexta-feira (1), em Curitiba, com equipe técnica da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, o prefeito em exercício, Junior da Femac, e a secretária Denise Canesin Machado fizeram uma apresentação do programa. Em conversa anterior mantida com Denise, o secretário Ney Leprevost se interessou no programa da economia solidária.
A secretária da Mulher e Assuntos da Família, informou que a rede de mulheres solidárias foi criada em 2014 e já capacitou mais de 800 pessoas na perspectiva da economia solidária. Conforme relatou ela, a rede é bem diversificada, com participantes de várias idades e classes sociais. “Além da geração de emprego e renda, observamos que muitas mulheres voltaram a estudar”, informou a secretária, salientando que a iniciativa também tem proporcionado o empoderamento feminino e a elevação da auto-estima.
O prefeito Junior da Femac explicou como funciona a estrutura do Programa de Economia Solidária. “A rede é muito dinâmica. Trata-se de um projeto que sempre tem novidades que vão fomentando o trabalho”, relatou ele, acrescentando que em 2015 o programa foi transformado em lei municipal para garantir a continuidade da iniciativa.
Elizabete Berton Pereira, supervisora do Programa de Economia Solidária, que também participou da reunião, conta que normalmente as mulheres vêm pela curiosidade de conhecer a rede. “Depois de preencher um cadastro, elas são convidadas a participar de uma capacitação de 20 horas/aula”, explica Bete Berton.
Na sequência, aquelas que mostram perfil são integradas à rede e convidadas a prestar voluntariamente um plantão de trabalho no Espaço Mulher. “A partir deste momento, a loja é dela e de todas as outras mulheres. Ela venderá o seu produto e também das demais integrantes da rede, o que reforça o mecanismo solidário”, explica Bete Berton.
Além do Espaço Mulher (loja para venda dos produtos) e de um “ponto gourmet”, a rede possui ainda cinco pontos de venda no Terminal Urbano e o Espaço Mulher do Distrito do Pirapó. “À medida que a rede vai crescendo, vamos buscando junto à Prefeitura novos espaços e formas de custeio desses locais”, observa.
No estágio inicial, os empreendimentos contam com a participação do poder público na gestão, mas o objetivo da iniciativa é levar as mulheres a conduzir em 100% os negócios. “À medida que vão evoluindo e adquirindo um perfil empreendedor, elas são encaminhadas para o sistema de auto-gestão e para a formalização do empreendimento”, relata a supervisora do programa.
Os empreendimentos solidários envolvem a produção de pães, roscas e bolachas, artesanato, produtos de higiene e limpeza, bombons, bonecas, confecção, tricô e crochê, bolsas, chinelos, orquídeas, entre outros. Entre os destaques estão a produção de peças com fibra de bananeira e o empreendimento de gastronomia.
Representando o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, participaram da reunião Cacibo Buffara, coordenador da área de trabalho e empresas; e Paula Tavares, assessora do secretário. Buffara avaliou que o programa é muito interessante. “O conhecimento de Apucarana pode ser muito bem replicado para outros municípios. É uma proposta que pode ser adotada pelo estado. Agendamos uma visita a Apucarana para conhecer in loco o programa”, anunciou Buffara.
Junior da Femac disse que a reunião foi muito produtiva. “Apucarana está sendo referência para o projeto negócio solidário do Governo do Paraná. São diversas atividades de empreendedorismo que viabilizam renda para as mulheres. Ficamos felizes por este programa criado na gestão do Beto Preto ter alcançado sucesso”, concluiu Junior.


Prefeitura vai ceder espaço para incubadora do “Conecta Apucarana”


Local será definido nos próximos dias e vai abrigar inicialmente de 5 a 10 empresas startups 
(Foto: Edson Denobi)
A reunião realizada nesta segunda (4) entre o prefeito em exercício, Junior da Femac, e o consultor do SEBRAE, Tiago Cunha, deu mais um passo para avançar na estruturação do Projeto “Conecta Apucarana”. Parceira desta iniciativa da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), a prefeitura vai ceder um local para abrigar uma incubadora de empresas startups com base tecnológica.
O local, que será definido nos próximos dias por Junior da Femac, vai abrigar inicialmente de 5 a 10 empresas. Conforme explica Tiago Cunha, “a incubadora é um espaço que vai auxiliar empresas de base tecnológica que estão começando e que têm dificuldade para se estruturar.”
“Dentro do processo de incubação, essas empresas vão ganhando maturidade, ganhando corpo, ficando prontas para atuar no mercado de trabalho, desenvolvendo e vendendo sua tecnologia e, consequentemente, isso vai agregar muito para o nosso município”, complementou Cunha.
Junior da Femac reiterou o total apoio da administração municipal ao projeto “Conecta Apucarana”. “Vamos ceder um local para abrigar até 10 empresas na área de tecnologia. Queremos reter a tecnologia e talento formado em Apucarana em Apucarana, que produza soluções de tecnologia para empresas da cidade, gerando empregos e fomentando a economia local”, afirmou Junior
Junior destacou que Apucarana tem sete mil estudantes universitários, com cinco cursos de engenharia. Ele detalhou que a cidade oferece três cursos de nível superior ligados a área da tecnologia da informação: o de “Sistemas de Informação”, oferecido na FAP; o de “Ciência da Computação”, na Unespar; e de “Engenharia de Computação”, na UTFPR. “Precisamos conectar esses estudantes às empresas e ao mercado de trabalho”, complementou.
O representante do SEBRAE citou outros avanços visando à estruturação do “Conecta Apucarana”. “Criamos o Fundo Municipal de Inovação que vai ajudar a gerir todas as etapas desse projeto, não só da incubadora, mas também de outras ações de inovação dentro do município. “Está bem adiantada a criação do Conselho Municipal de Inovação para dar mais celeridade aos processos. Temos grande expectativa de que isso mude a característica do nosso município. O objetivo é gerar renda e criar empregos para nossa população”, concluiu.
A reunião na prefeitura teve também a participação do secretário da Indústria e Comércio, Edison Peres Estrope, e do superintendente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan), Carlos Mendes.
Fomento a Inovação
O projeto “Conecta Apucarana” da ACIA, lançado em agosto do ano passado, tem a proposta de fomentar a inovação em Apucarana, estimulando a criação de “startups” e novos negócios, criação de incubadoras e o fortalecimento das conexões que contribuem para o desenvolvimento social e econômico da cidade.
Conforme definiu o presidente da ACIA, Jaime Leonel, no lançamento do projeto, “startups são empresas em fase inicial, que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, de base tecnológica, com potencial de rápido de crescimento.”
Segundo ele, uma das características mais importantes de uma startup está em sua capacidade de crescimento, ou seja, de ter seus produtos utilizados por um número grande de pessoas em pouco tempo. “Por essa razão, utilizam de forma intensiva a tecnologia, em especial as tecnologias da informação e a Internet”, explicou.
Além da prefeitura, o “Conecta Apucarana” tem a adesão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR- Campus Apucarana), Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecea), Faculdade de Apucarana (FAP), Sebrae, Senai e Sicoob, entre outras entidades.



Arilson cobra investimentos no IML, Polícia Científica e Instituto de Criminalística do PR


A caótica situação do Instituto Médico Legal, da Polícia Científica e do Instituto de Criminalística foi abordada pelo deputado estadual Arilson Chiorato na sessão plenária desta segunda (04), na Assembleia Legislativa do Paraná.


Arilson apresentou o Requerimento 105/2019, de envio de expediente ao Governo do Estado, onde pede soluções urgentes para o setor "Hoje apresentei requerimento ao Governo Estadual pedindo melhorias aos IMLs do Paraná em infraestrutura e na contratação de pessoal", afirmou o deputado pelas redes sociais.

Outra medida pedida por Arilson Chiorato foi á respeito da nomeação de servidores já aprovados em concurso na Polícia Científica "Também solicitamos a nomeação dos aprovados no concurso da Polícia Científica em 2017. Todos os aprovados já estão aptos para o trabalho, faltando apenas a nomeação por parte do governo", disse.

SOS POLÍCIA CIENTÍFICA
O deputado ressalta que a segurança pública depende muito do setor de perícia, e para que o Estado tenha índices positivos no combate e na investigação de crimes, é necessário maior investimento "Já fazem pelo menos 15 anos que a situação está crítica. Em todo o estado faltam funcionários e falta infraestrutura para que o serviço seja realizado com excelência", conta.

Para ele, esta causa deve receber atenção do executivo estadual o quanto antes "Hoje nossa estrutura no IML, no Instituto de Criminalística e na Polícia Científica depende basicamente do esforço dos poucos funcionários em atividade, que se desdobram como podem para prestar este serviço tão essencial para a população. É preciso mais investimento!", reforça. Da Assessoria.