segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Lula diz que Youssef é o bandido de estimação de Moro e lembra que ele voltou a ser doleiro


O ex-presidente Lula, através da sua conta no Twitter administrada por sua equipe, condenou o fato de que o doleiro Alberto Youssef, condenado a 122 anos anos de cadeia pela prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, já estar novamente na praça, atuando livremente com sua antiga atividade, a negociação de dólares; "Responsável por desviar bilhões, o bandido de estimação do ex-juiz Moro que o perdoou duas vezes, e que o grampeou por oito anos, já está livre, leve e solto e volta a negociar com dólar. Enquanto isso Lula está preso sem provas", denunciou
247 - O ex-presidente Lula, através da sua conta no Twitter administrada por sua equipe, condenou o fato de que o doleiro Alberto Youssef, apenas dois anos após ser liberto, já estar novamente na praça, atuando livremente com sua antiga atividade, a negociação de dólares. 
"Responsável por desviar bilhões, o bandido de estimação do ex-juiz Moro que o perdoou duas vezes, e que o grampeou por oito anos, já está livre, leve e solto e volta a negociar com dólar. Enquanto isso Lula está preso sem provas", denunciou.
Entenda o caso
Depois de cumprir apenas dois anos e oito meses de prisão em regime fechado, o doleiro Alberto Youssef deixou carceragem da Polícia Federal no dia 17 de novembro de 2016, antes do prazo mínimo previsto no acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF). Ao lado do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Youssef foi um dos primeiros investigados na Lava Jato a fechar acordo de delação. 
Pela prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, Youssef, apontado como o homem que ajudou a lavar os recursos ilegais, cuja fraude chegou a US$ 28 bilhões, foi condenado a 122 anos de cadeia. No entanto, com a delação, ficou menos de três preso e seguiu para sua residência, onde ficou apenas cinco meses com a tornozeleira eletrônica. 
 O ex-presidente Lula, através da sua conta no Twitter administrada por sua equipe, condenou o fato de que o doleiro Alberto Youssef, condenado a 122 anos anos de cadeia pela prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, já estar novamente na praça, atuando livremente com sua antiga atividade, a negociação de dólares; "Responsável por desviar bilhões, o bandido de estimação do ex-juiz Moro que o perdoou duas vezes, e que o grampeou por oito anos, já está livre, leve e solto e volta a negociar com dólar. Enquanto isso Lula está preso sem provas", denunciou

247 - O ex-presidente Lula, através da sua conta no Twitter administrada por sua equipe, condenou o fato de que o doleiro Alberto Youssef, apenas dois anos após ser liberto, já estar novamente na praça, atuando livremente com sua antiga atividade, a negociação de dólares. 
"Responsável por desviar bilhões, o bandido de estimação do ex-juiz Moro que o perdoou duas vezes, e que o grampeou por oito anos, já está livre, leve e solto e volta a negociar com dólar. Enquanto isso Lula está preso sem provas", denunciou.
Entenda o caso
Depois de cumprir apenas dois anos e oito meses de prisão em regime fechado, o doleiro Alberto Youssef deixou carceragem da Polícia Federal no dia 17 de novembro de 2016, antes do prazo mínimo previsto no acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF). Ao lado do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Youssef foi um dos primeiros investigados na Lava Jato a fechar acordo de delação. 
Pela prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, Youssef, apontado como o homem que ajudou a lavar os recursos ilegais, cuja fraude chegou a US$ 28 bilhões, foi condenado a 122 anos de cadeia. No entanto, com a delação, ficou menos de três preso e seguiu para sua residência, onde ficou apenas cinco meses com a tornozeleira eletrônica. 

 O ex-presidente Lula, através da sua conta no Twitter administrada por sua equipe, condenou o fato de que o doleiro Alberto Youssef, condenado a 122 anos anos de cadeia pela prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, já estar novamente na praça, atuando livremente com sua antiga atividade, a negociação de dólares; "Responsável por desviar bilhões, o bandido de estimação do ex-juiz Moro que o perdoou duas vezes, e que o grampeou por oito anos, já está livre, leve e solto e volta a negociar com dólar. Enquanto isso Lula está preso sem provas", denunciou
247 - O ex-presidente Lula, através da sua conta no Twitter administrada por sua equipe, condenou o fato de que o doleiro Alberto Youssef, apenas dois anos após ser liberto, já estar novamente na praça, atuando livremente com sua antiga atividade, a negociação de dólares. 
"Responsável por desviar bilhões, o bandido de estimação do ex-juiz Moro que o perdoou duas vezes, e que o grampeou por oito anos, já está livre, leve e solto e volta a negociar com dólar. Enquanto isso Lula está preso sem provas", denunciou.
Entenda o caso
Depois de cumprir apenas dois anos e oito meses de prisão em regime fechado, o doleiro Alberto Youssef deixou carceragem da Polícia Federal no dia 17 de novembro de 2016, antes do prazo mínimo previsto no acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF). Ao lado do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Youssef foi um dos primeiros investigados na Lava Jato a fechar acordo de delação. 
Pela prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, Youssef, apontado como o homem que ajudou a lavar os recursos ilegais, cuja fraude chegou a US$ 28 bilhões, foi condenado a 122 anos de cadeia. No entanto, com a delação, ficou menos de três preso e seguiu para sua residência, onde ficou apenas cinco meses com a tornozeleira eletrônica. 
 




Haddad: DEM vai articular bancadas da bala, do boi e da Bíblia


Fernando Haddad diz que o DEM, no comando da Câmara e do Senado, irá articular e coordenar os interesses das chamadas bancadas da bala, do boi e da Bíblia - interessadas no endurecimento das penas e na liberação da posse e do porte de armas, no agronegócio, e no ensino religioso; "O DEM, na Casa Civil e na presidência das duas Casas se habilita para exercer a função em troca de poder. Desde o fim da ditadura espera esse momento", afirmou Haddad
Por Tiago Pereira, da RBA - Com Rodrigo Maia (DEM-RJ) reeleito para comandar a Câmara dos Deputados e Davi Alcolumbre (DEM-AP) eleito presidente do Senado, o partido (ex-PFL, ex-PDS, ex-Arena) volta a comandar as duas Casas Legislativas depois de 36 anos (quando era PDS), passando a ter poderes ascendentes sobre o governo Bolsonaro. A aprovação de qualquer medida importante para o governo dependerá do apoio do veterano Maia e do novato Alcolumbre. Essa concentração de poderes pode, inclusive, causar rusgas com o próprio PSL, partido do presidente.
Para o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o DEM no comando da Câmara e do Senado vai articular e coordenar os interesses das chamadas bancadas da bala, do boi e da Bíblia. A primeira, interessada no endurecimento das penas e na liberação da posse e do porte de armas pela população. A segunda, representando os interesses do agronegócio. E, por último, parlamentares ligados a diferentes grupos evangélicos, que em suas pautas defendem o ensino religioso e são contra a educação sexual nas escolas, além de se oporem à descriminalização do aborto.
"O DEM, na Casa Civil e na presidência das duas Casas, se habilita para exercer a função em troca de poder. Desde o fim da ditadura espera esse momento", afirmou Haddad, que disputou as eleições presidenciais contra Jair Bolsonaro (PSL) em outubro do ano passado.
A última vez que o partido controlou as duas Casas foi em 1983, ainda durante a ditadura civil-militar, com o deputado Flávio Marcílio (PDS-PI) e o senador Moacir Dalla (PDS-ES), durante o governo do general João Figueiredo. Na época o partido tinha abandonado a sigla Arena, que dava apoio ao regime.
A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), frisou que o governo "volta a ser comandado por militares, com a antiga Arena dominando o Congresso", em alusão à presença de representantes das Forças Armadas em diversos cargos na Esplanada dos Ministérios e à vitória do DEM (ex-Arena) no Congresso. "De nova essa política não tem nada! Logo vêm os resultados: velhas medidas contra o povo: menos previdência, menos direitos trabalhistas, menos renda. O mercado agora tem como implementar."
Para o diretor licenciado do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, a ascensão do DEM – que controla apenas a sexta maior bancada, na Câmara, e a terceira, no Senado – significa que o partido do governo, o PSL, não tinha quadros com "estatura, experiência e conhecimento" para disputar o comando do Congresso. Ele lembra ainda da proximidade entre Alcolumbre e o ministro-chefe da Casa Civil, Onix Lorenzoni (DEM-RS). O agora presidente do Senado emprega em seu gabinete Denise Veberling, esposa de Onyx, desde 2016.
"Toda essa campanha do governo Bolsonaro é contraditória. O Bolsonaro não é a nova política. Está aí a 28 anos. E agora, em nome da 'nova política', elegeram-se velhos políticos para conduzir as duas Casas, mas velhos políticos alinhados com o programa do governo Bolsonaro", diz Toninho.
Apesar das velhas práticas, a inexperiência do novo presidente do Senado também pode trazer problemas ao governo, segundo o diretor do Diap. Ele também prevê que a concentração de poderes do DEM, se não for bem administrada a relação com o PSL, pode ser objeto de conflitos e rivalidades.
Toninho discorda de Haddad, no entanto, sobre eventual apoio do DEM às pautas conservadoras dos grupos evangélicos. Por outro lado, ele diz que o governo terá 100% de apoio do partido nas pautas econômicas que dizem respeito à redução do tamanho do Estado, com privatizações e reformas, como a da Previdência. "Maia já deu sinalizações de que se entrar o que chama de pauta cultural antes da pauta econômica pode inviabilizar todo o processo."



Caso Queiroz-Bolsonaro muda de mãos e tem cheiro de pizza


As investigações sobre o caso Fabrício Queiroz-Flávio Bolsonaro estão mudando de mãos no Ministério Público do Rio de Janeiro; elas estão saindo do comando do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, e sendo encaminhadas a uma promotoria de investigação penal, com promotores de Justiça que trabalham em uma central de inquéritos; mudança acontece imediatamente depois da posse de Flávio Bolsonaro como senador, que aconteceu na última sexta-feira; quando parecia que o clã Bolsonaro sofrera uma derrota com a negativa do foro privilegiado a Flávio pelo ministro Marco Aurélio Mello, a virada de mesa indica que as investigações poderão tornar-se inócuas
247 - As investigações conduzidas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sobre os depósitos suspeitos na conta do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o papel representado por seu ex-assessor Fabrício Queiroz, que movimentou R$ 7 milhões em um período de três anos em sua conta, acabam de mudar de mãos no órgão. "Estava sob o comando de Eduardo Gussem, o procurador-geral de Justiça, mas por causa da posse do "01" na sexta-feira, o chamado 'procedimento de investigação criminal' está sendo encaminhado a uma promotoria de investigação penal, com promotores de Justiça que trabalham perante a uma central de inquéritos", informa nota publicada por Lauro Jardim.
A alteração favorece o filho do presidente da República porque Gussem já estava inteirado sobre o caso, que terá agora o comando de quem precisará iniciar o trabalho desde o início. Além disso, a defesa do agora senador, que tomou posse na última sexta-feira (1), havia pedido a saída do procurador-geral de Justiça da investigação.
Gussem chegou a contradizer Flávio ao afirmar que o MP-RJ não havia quebrado seus sigilos, como argumentou o então deputado estadual em uma entrevista ao SBT. O procurador-geral também sustentou que a investigação poderia continuar mesmo sem os depoimentos de Fabrício Queiroz e do próprio parlamentar - que não compareceram ao órgão para dar satisfações sobre o caso.
A vitória parcial de Flávio ocorre pouco depois de uma derrota para o parlamentar, na última sexta - a negativa do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, em suspender as investigações de seu caso, revogando decisão do colega Luiz Fux. Além das movimentações suspeitas, outra denúncia publicada pelo jornal O Globo aponta que Flávio empregou, em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a mãe e a esposa do chefe do Escritório do Crime, o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de ter assassinado a vereadora Marielle Franco.


Oriovisto comprará avião com dinheiro que ganhou com trabalho e não usará passagens pagas pelo poder público



O senador paranaense, Oriovisto Guimarães, que vem dando exemplos de cidadania e responsabilidade pelo cargo que agora ocupa como Senador da República, eleito com mais de três milhões de votos, começa a ser vítima de leviandades da grande mídia. Em seu primeiro dia como parlamentar, Guimarães votou abertamente para a presidência da casa e fez questão de mostrar sua atitude aos 80 senadores presentes durante o pleito. Esta demonstração é uma prova de que ele será um senador que não participará do conhecido balcão de negócios, do toma lá da cá entre o Executivo e o Legislativo.
Em nota publicada em sua página do Facebook deste domingo, Oriovisto Guimarães responde a revista Veja. Segundo diz, “a coluna Radar, da revista Veja, publicou neste sábado (2) uma nota muito maldosa a meu respeito. Já começando pelo título: “Senador quer jatinho particular para se locomover entre Brasília e Paraná”.
A nota, continua o senador, ainda afirma que sou “dono da rede Positivo”. “Em resposta, quero esclarecer que, em primeiro lugar, não tenho mais ligação com o Grupo Positivo há sete anos. Em segundo lugar, realmente estou procurando um avião para comprar. Vou comprá-lo com o dinheiro que ganhei como empresário. E para ganhar este dinheiro criei mais de 10.000 empregos e paguei (junto com meus sócios) centenas de milhões de reais em impostos. Cada centavo que será usado na compra deste avião foi ganho de forma honesta e com o suor de meu rosto. Não ganhei sozinho, todos ganharam, os que tiveram empregos, o governo e, agora, a Embraer, que para vender o avião e poder criar milhares de empregos na indústria aeronáutica, precisa de empresários, como eu, que resolvem comprar um pequeno avião. Com esta ação livrarei o Senado de bancar minhas passagens aéreas entre Curitiba e Brasília gerando mais economia aos cofres públicos. Pelo mesmo motivo, abri mão do auxílio mudança e auxilio moradia, pois apesar de serem previstos em lei, entendo que não seria ético eu usufruir desses benefícios. O respeito ao dinheiro que vem dos impostos pagos por toda a população será sempre um valor fundamental durante o meu mandato”.
Fonte: Paranaportal

Encontro de gestores abre a Semana Pedagógica na rede municipal de ensino


De 4 a 8 de fevereiro, mais de mil professores e funcionários dos CMEIs e escolas passam por formação continuada 
(Fotos: Profeta)
Os diretores e coordenadores das 36 escolas e dos 23 centros infantis (CMEIs) da rede municipal de ensino estiveram reunidos, hoje (4/2), na Associação dos Funcionários Públicos de Apucarana (AFAP). O encontro de gestores marcou a abertura da Semana Pedagógica de 2019, que será desenvolvida até a próxima sexta-feira (8/2) e deve envolver mais de mil professores e funcionários.
“Nesse primeiro encontro, os diretores e coordenadores receberam orientações sobre a programação da própria semana, discutiram o plano de ações para o novo ano letivo e participaram de uma oficina sobre a plataforma Conviva,” detalhou a diretora-presidente da Autarquia Municipal de Educação, professora Marli Fernandes.
A Plataforma Conviva é um ambiente virtual, criado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com outros doze institutos e fundações, que visa apoiar a gestão das Secretarias Municipais de Educação. Além dos diretores e coordenadores apucaranenses, representantes de Jandaia do Sul, Faxinal e Mauá da Serra participaram da oficina, que foi ministrada pela articuladora Amanda Teodorovicz.
O prefeito em exercício Junior da Femac acompanhou o inicio dos trabalhos na AFAP. “Os nossos diretores, coordenadores e professores carregam nos ombros uma responsabilidade muito grande, que é cuidar da construção do conhecimento de 12 mil crianças. Graças a essa equipe dedicada, Apucarana ostenta atualmente a melhor educação do Paraná, com nota 7,5 no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e uma merenda escolar premiada,” afirmou.
O ponto alto da Semana Pedagógica acontece amanhã (5/2), no Clube de Campo Água Azul, quando os educadores da rede municipal devem assistir à palestra ‘Formação de professores e humanização: novas relações éticas e políticas na escola que acolhe’, que será ministrada pelo doutor em Filosofia e Educação, Cesar Nunes.
Já na quarta-feira (6/2), a formação continuada alcançará os secretários escolares, merendeiras e auxiliares de serviços gerais. Eles participarão de uma conferência, no Cine Teatro Fênix, com a coach educacional e MBA em Gestão das Organizações de Ensino, Laiz de Sousa Beerends.
A palestra motivacional ‘Cuidando do educador: competências sociais e emocionais’, com Fabiano Brum, fecha a programação na sexta-feira (8/2).
O início das aulas na rede municipal apucaranense está agendado para a próxima terça-feira (12/2) nos CMEIs e quinta-feira (14/2) nas escolas.


Ministro de Bolsonaro teria usado 'laranjas' para conseguir verbas


Diretório presidido por Marcelo Álvaro Antônio repassou R$ 279 mil a quatro candidatas à Câmara Federal que, em seguida, enviaram dinheiro a empresas de assessores

Valter Campanato/Agência Brasil 
Quatro candidatas à Câmara Federal pelo Estado de Minas Gerais obtiveram, juntas, pouco mais de 2 mil votos. No entanto, receberam do PSL, partido ao qual são filiadas, R$ 279 mil para serem usados na campanha. Apesar da votação insignificante, elas estão entre os 20 candidatos do partido que mais conseguiram dinheiro público em todo o Brasil.
Movimentações nas contas de Lilian Bernardino (196 votos), Mila Fernandes (334 votos), Débora Gomes (885 votos) e Naftali Tamar (669 votos) levantaram suspeitas quanto à possibilidade de elas terem sido usadas como "laranjas" pelo deputado federal mais votado do Estado e escolhido ministro do Turismo de Jair Bolsonaro, Marcelo Álvaro Antônio (PSL). É ele quem também comanda a legenda em Minas.
As informações constam em matéria publicada nesta segunda-feira (4) pela Folha de S. Paulo, que visitou as cidades de Ipatinga, Governador Valadares, Timóteo e Coronel Fabriciano, na região do Vale do Rio Doce, para investigar as informações prestadas pelas candidatas à Justiça Eleitoral.
Ainda segundo a Folha, as quatro teriam passado parte da verba recebida - R$ 85 mil - para Álvaro Antônio, já que o dinheiro, de acordo com repasses realizados por elas, foram parar nas contas de empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do hoje ministro.
Além delas, uma quinta candidata do PSL de Minas, Cleuzenir Souza, recebeu do partido R$ 60 mil de recursos públicos e obteve 2.097 votos. Ela não declarou gastos com nenhuma empresa vinculada ao ministro e, durante a campanha, registrou um boletim de ocorrência em que acusa dois assessores de Álvaro Antônio de cobrar dela a devolução de metade do valor. O fato foi noticiado em dezembro último, pela coluna Mônica Bergamo, também da Folha.
Marcelo Álvaro Antônio tem 44 anos e foi reeleito para o segundo mandato como deputado federal, com 230 mil votos. Nascido em Belo Horizonte, foi vereador da capital mineira antes de se eleger deputado pela primeira vez, em 2014. O ministro já foi filiado a PRP, MDB, PR e, neste ano, migrou para o PSL, partido de Bolsonaro. Ele integra a frente parlamentar evangélica no Congresso Nacional.
O ministro do Turismo foi procurado e afirmou, por meio da assessoria, que “a distribuição do fundo partidário do PSL de Minas Gerais cumpriu rigorosamente o que determina a lei” e que “refuta veementemente a suposição com base em premissas falsas de que houve simulação de campanha com laranjas no partido.”
Fonte: Notícias ao Minuto

Câmara Municipal retoma Sessões Ordinárias nesta segunda-feira


Sob a presidência do vereador Molina, serão eleitas as novas Comissões Permanentes e Especiais para o ano de 2019

Após o término do recesso parlamentar que teve início em dezembro de 2018 e sob o comando de uma nova Mesa Executiva, a Câmara Municipal de Apucarana retoma nesta segunda-feira (04/02), as Sessões Ordinárias. O presidente eleito Luciano Augusto Molina Ferreira, que cumpre o seu segundo mandato como vereador nesta Casa de Leis, deverá comandar, já na primeira Sessão Ordinária e Específica a eleição das Comissões Permanentes e Especiais de Avaliação e de Loteamento para o exercício de 2019. As comissões foram dissolvidas no final do ano passado.
As Comissões Permanentes da Câmara de Apucarana - Justiça, Legislação e Redação; Finanças, Economia e Orçamento; Obras e Serviços Públicos, Transporte, Urbanismo e Habitação; Educação, Cultura, Esporte, Saúde e Assistência Social; Ecologia e Proteção ao Meio Ambiente, Fauna e Flora; Agricultura, Industria, Comércio e Turismo; Segurança Pública, Direitos Humanos e Ordem Pública – e Especiais de Avaliação (Lei 17/91) e de Loteamento (Lei 49/99) -   são responsáveis pela elaboração dos pareceres em relação aos Projetos de Lei que tramitam no Legislativo. Antes de chegarem ao Plenário, os projetos passam pelas comissões. Os vereadores desenvolvem um trabalho que vai garantir a transparência na análise dos projetos, antes da votação final.
Pelo Regimento Interno, nenhum vereador pode participar de mais do que cinco comissões. As composições são feitas obedecendo-se à representatividade dos partidos políticos.
Sessões Ordinárias
Nas próximas Sessões Ordinárias entrarão em pauta projetos de lei do Executivo e Legislativo para apreciação e votação dos vereadores, bem como requerimentos, Moções, Títulos de Cidadania Honorária, Projetos de Decreto Legislativo, entre outros. Na sessão desta segunda-feira não haverá Ordem do Dia. A reunião terá início pontualmente às 16 horas, no horário regimental.


Filho muda para apartamento que Bolsonaro garantiu ter posto à venda há um ano


Jair Renan Bolsonaro, o segundo filho mais novo do presidente da República, de 20 anos, está de mudança para um apartamento comprado no fim dos anos 90 pelo atual chefe do Planalto, na época deputado federal; há mais de um ano, Bolsonaro garantira que a propriedade estava à venda, depois de o jornal Folha de S.Paulo publicar uma reportagem indicando que ele morava em um imóvel próprio em Brasília e mesmo assim recebia da Câmara pouco mais de R$ 3 mil mensais de auxílio-moradia
247 - Segundo filho mais novo do presidente da República, Jair Bolsonaro, o jovem de 20 anos Jair Renan vai morar em um apartamento comprado no fim dos anos 90 pelo atual chefe do Planalto, na época deputado federal. Bolsonaro declarou há mais de um ano  que a propriedade estava à venda, após o jornal Folha de S.Paulo publicar uma reportagem indicando que ele morava em um imóvel próprio em Brasília e mesmo assim recebia da Câmara pouco mais de R$ 3 mil mensais de auxílio-moradia.
O imóvel foi registrado por Bolsonaro na Justiça Eleitoral no valor de aproximadamente R$ 240 mil e já foi chamado por ele de "cubículo". De acordo com o site UOL, um apartamento igual ao que pertence a Bolsonaro no prédio pode ser encontrado em sites de aluguel por valores em torno de R$ 2.900.
Em janeiro de 2018, a matéria apontou que Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e um de seus filhos, Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), recebem dos cofres públicos R$ 6.167 por mês de auxílio-moradia mesmo tendo um imóvel em Brasília. O apartamento de dois quartos (69 m²), em nome de Jair, foi comprado no fim dos anos 90, quando ele já recebia o benefício público, mas ficou pronto no início de 2000.
Em entrevista à Folha no dia 11 de janeiro do ano passado, Bolsonaro ironizou o dinheiro do benefício como parlamentar. "Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro de auxílio-moradia eu usava pra comer gente".


Manuela D'Ávila é atacada por eleitora de Bolsonaro; assista


Agressora protaganizou xingamentos e foi gravada por testemunhas


A ex-deputada federal e ex-candidata à vice-presidência do Brasil, Manuela D'Ávilla, foi atacada por uma eleitora de Jair Bolsonaro na Praia do Pinhal, no Rio Grande do Sul, no último domingo (3). 
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a agressora protagoniza xingamentos contra Manuela. “Teu partido perdeu, tu tens que ir embora do Brasil, nós somos Bolsonaro!”, grita a senhora. Assista.
Manuela afirmou em seu perfil no Facebook que estava sozinha na hora do ataque. "Felizmente eu estava sozinha (Duca estava no supermercado) e Laura e Gui estavam com minha família, em casa e eu estava, infelizmente, sem celular para documentar tudo. Essa mulher me atacou. Puta, filha da puta, mentirosa, suja. Pedi os dados para processa-la e ela se escondeu no interior do carro", escreveu a ex-deputada.
"Eu quero que essa senhora tenha ajuda, afeto, que aprenda a respeitar o pensamento divergente e que aprenda que calunia e difamação são crimes", completou Manuela. 
Fonte: Notícias ao Minuto


Na Band, a maioria dos acionistas quer mudar de canal


A crise estrutural da TV tradicional aliada à política bolsonarista, agressiva e ressentida, fez com que a Band entrasse em um fervor gerencial: irmãs de João Carlos Saad entraram na justiça para remover Johnny da liderança do grupo; a ideia é dar início a um processo de profissionalização no canal; são cinco os Saad que podem chamar a Band de sua: Johnny, Ricardo, Marisa, Marcia e Leonor; cada um tem 20% da empresa fundada pelo pai, João Jorge Saad
247 - A crise estrutural da TV tradicional aliada à política bolsonarista, agressiva e ressentida, fez com que a Band entrasse em um fervor gerencial: irmãs de João Carlos Saad entraram na justiça para remover Johnny da liderança do grupo. A ideia é dar início a um processo de profissionalização no canal. São cinco os Saad que podem chamar a Band de sua: Johnny, Ricardo, Marisa, Marcia e Leonor. Cada um tem 20% da empresa fundada pelo pai, João Jorge Saad.
A reportagem do site braziljounal destaca que "desde que seu pai morreu há quase 20 anos, João Carlos Saad tem sido o rosto e o pulso firme que lidera a Rádio e Televisão Bandeirantes, um dos maiores grupos de mídia do País. Mas agora, pela primeira vez sua liderança está sendo questionada pela família, preocupada com a capacidade da Band de resistir a uma dívida bancária cada vez mais impagável e ao cenário desafiador para a mídia tradicional."
E acrescenta: "num processo que corre na Justiça, as irmãs Marcia e Leonor Saad pedem que os tribunais removam Johnny da liderança do grupo e obriguem a Band a iniciar um processo de profissionalização. A ação expõe pela primeira vez os bastidores dos Saad — e as dificuldades de uma companhia familiar em concordar sobre o que é melhor para seu destino comum: deixar como está e aguardar resultados diferentes, ou romper com duas décadas de uma gestão que mistura negócios privados com a gestão da empresa.
A matéria ainda informa: "a história de como as irmãs Saad perderam a paciência e tomaram a decisão dura de se voltar contra o irmão começa em 2014, quando os Saad assinaram um acordo de acionistas pela primeira vez. São cinco os Saad que podem chamar a Band de sua: Johnny, Ricardo, Marisa, Marcia e Leonor. Cada um tem 20% da empresa fundada pelo pai, João Jorge Saad. A mídia entrou na família pelo lado da mãe: o velho Saad casou-se com Maria Helena, filha do então governador de São Paulo, Adhemar de Barros. Nas décadas seguintes, o genro transformou a rádio do sogro — a Bandeirantes — num império de comunicação."


domingo, 3 de fevereiro de 2019

Jornalista processado por Bolsonaro denuncia censura: "Não tenho medo de fascista"


Sindicato dos Jornalistas de SP diz que o presidente da República age como inimigo do direito democrático à informação
Imagem que motivou processo de Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro contra a Revista Fórum / Foto: Lula Marques/Revista Fórum

A Revista Fórum, um dos portais de mídia alternativa mais acessados do país, está sendo processada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), por conta da divulgação de uma conversa polêmica entre os dois pelo aplicativo Whatsapp durante sessão na Câmara dos Deputados em 2017. Para Renato Rovai, editor da Revista fórum, a ação é arbitrária e representa censura à imprensa. 
"Esse processo do Bolsonaro é claramente uma tentativa de ameaça ao jornalismo independente, alternativo e livre", afirma o jornalista.
Na opinião de Paulo Zocchi, presidente do Sindicado dos Jornalistas do Estado de São Paulo, a atitude de Jair Bolsonaro mostra que ele se comporta como inimigo do exercício do jornalismo e do direito democrático à informação. 
Alvos do processo
Os alvos do processo contra a Revista Fórum são o editor Renato Rovai e o fotógrafo Lula Marques, por uma matéria que foi ao ar no site do veículo no dia 8 de fevereiro de 2017. No conteúdo da conversa capturada pelas lentes do fotógrafo, Jair Bolsonaro cobrava a presença do filho na sessão e ainda o repreendia por alguma ação indevida. Na imagem, Jair Bolsonaro escreveu: “se a imprensa te descobrir aí e o que está fazendo, vão comer seu fígado e o meu. Retorne”.
A ação movida pelo presidente tem por objetivo uma indenização por “uso abusivo de imagem e violação de privacidade e conduta difamatória”. No entanto, na data posterior da publicação da matéria da Fórum, a revista Veja também veiculou conteúdo com a mesma imagem, mas não houve retaliação por parte da família Bolsonaro.  
Interesse público
Segundo Zocchi, a atitude do fotógrafo está de acordo com o exercício da profissão de jornalista, já que a situação flagrada entre Jair Bolsonaro e o filho Eduardo ocorreu em local público. Além disso, o teor da conversa também indica interesse público. 
"Eles processam o jornalista e a Revista Fórum, alegando que julgaram uma conversa privada. Não tem nada de privado nessa história, o Bolsonaro estava no plenário da Câmara dos Deputados, ele era um candidato à presidente da Câmara dos Deputados, o filho dele, com quem ele estava se comunicando, também é um deputado federal e deveria estar no plenário; não estava, sequer compareceu para votar no pai. E eles estavam tendo um diálogo sobre isso. Obviamente é uma comunicação de interesse público", explica o sindicalista. 
Sem medo de cara feia
Renato Rovai antecipou que a ação movida contra ele e o fotógrafo não trará alteração à linha editorial da revista e que a tentativa do presidente de intimidar a livre comunicação, não surtirá efeito. 
"Eles tentaram com isso, imaginavam que iam nos calar, ou seja, que iam fazer com que a gente ficasse amedrontado. Se deram mal, aqui a gente tem casca grossa, não temos medo de cara feia, não temos medo de fascista”, avisa. 
Rovai pede a solidariedade aos movimentos sociais, neste momento político, que em sua avaliação gerará outros processos contra a liberdade de imprensa. 
Fonte: Brasil de Fato

Venezuelanos comemoram 20 anos da Revolução Bolivariana em atos em defesa de Maduro


Em discurso, presidente lembrou o legado de Hugo Chávez e afirmou estar aberto ao diálogo
Apoiadores de Maduro se concentraram na Avenida Bolívar, em Caracas, neste sábado (02) / Alba Movimentos / Telesur
Venezuelanos foram às ruas neste sábado (02) para comemorar os 20 anos da posse do ex-presidente Hugo Chávez, que marcou o início da chamada Revolução Bolivariana no país, e defender o mandato de Nicolás Maduro, sucessor apoiado por Chávez e reeleito em maio de 2018, com mais de 67% dos votos.
"Há 20 anos, em uma tarde como hoje, com o voto popular elegemos o comandante Chávez presidente da República e iniciamos uma nova história de reivindicação popular na Venezuela", disse Maduro em discurso na Avenida Bolívar, na capital Caracas. "Na Venezuela não há ditadura. Na Revolução Bolivariana haverá poder popular, democracia verdadeira e a liberdade dos povos", disse o presidente. 
Maduro agradeceu as iniciativas dos governos do México, Uruguai e Bolívia que se prontificaram a estabelecer uma mesa de diálogo entre governo e oposição. "O dia que quiserem, quando quiserem, como quiserem, estou pronto para falar e facilitar o diálogo do encontro nacional, para respeitar a Constituição e fazer uma agenda nacional de prioridades", afirmou.
Ainda no ato de comemoração, o mandatário se dirigiu à oposição para que deixem de apoiar ao golpe de Estado e de chamar à intervenção militar. "Apesar das tentativas de golpe e das ameaças externas, a Venezuela está em paz. A paz se impôs novamente e não conseguiram impor a violência. Foram derrotados com a justiça", disse.
Oposição
Juan Guaidó, deputado do partido de direita Voluntad Popular que se autoproclamou presidente no dia 23 de janeiro, convocou manifestações da oposição também para este sábado. 
No mesmo dia, o general da Força Aérea, Francisco Yánez, publicou via Twitter uma mensagem na qual reconhece Guaidó como presidente interino do país. O ato foi condenado pelo alto comando da Força Aérea da Venezuela que classificou Yánez como traidor e afirmou, também via rede social, que "a Força Aérea não aceitará jamais um presidente imposto por interesses obscuros, nem autoproclamado à margem da lei. Também não se subordinará nunca a uma potência estrangeira ou a um governo que não seja eleito democraticamente pelo povo venezuelano".
Fonte: Brasil de Fato

Ricardo Miranda: Congresso volta a ser comandado pela Arena


"O governo de Jair Bolsonaro tem um balaio de zumbis, liderado pelo cadáver ambulante DEM, presidindo as duas Casas. Se você considerar que o DEM vem do PFL, do PDS, da Arena, é a volta do partido da ditadura ao poder no Congresso. Rodrigo Maia e David Alcolumbre, que não merecem ter seus retratos nem na parede do sindicato dos paneleiros, serão, assim, os cavalinhos que terão as rédeas puxadas pelo Planalto para tentar aprovar seus projetos no Congresso", diz o jornalista Ricardo Miranda 
247 - O jornalista Ricardo Miranda afirmou as eleições da Câmara e do Senado, vencidas por Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente, traz de volta ao poder o partido descendente da Arena. 
"O governo de Jair Bolsonaro tem um balaio de zumbis, liderado pelo cadáver ambulante DEM, presidindo as duas Casas. Se você considerar que o DEM vem do PFL, do PDS, da Arena, é a volta do partido da ditadura ao poder no Congresso. Rodrigo Maia e David Alcolumbre, que não merecem ter seus retratos nem na parede do sindicato dos paneleiros, serão, assim, os cavalinhos que terão as rédeas puxadas pelo Planalto para tentar aprovar seus projetos no Congresso", diz Miranda em seu blog. 
"Até aqui, dos partidos da atualidade, o único que presidiu as duas casas simultaneamente foi o MDB. É mais ou menos como imaginar um capitão reformado, politicamente inexpressivo, filiado a um partido de aluguel, defensor das ideias mais nefastas e atrasadas para o país, ganhando as eleições e comandando o Executivo", diz ele. 
Leia o texto na íntegra no Blog Gilberto Pão Doce


Ex-integrante de esquadrão da morte é nomeado para governo Bolsonaro


O ex-deputado federal Carlos Humberto Manatto, que integrou a Scuderie Le Cocq, braço do esquadrão da morte, foi nomeado para o cargo de Secretário Especial para a Câmara dos Deputados da Casa Civil da Presidência da República; nomeação foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; "Só no Espírito Santo, onde Manato desenvolve suas atividades, a Scuderie Le Cocq matou 1.500 pessoas", destaca a reportagem; "A Le Cocq foi apontada, entre os anos 80 e parte de 2000, como o braço armado do crime organizado", ressalta ao texto
247 - O ex-deputado federal capixaba Carlos Humberto Manatto, que integrou a Scuderie Le Cocq, braço do esquadrão da morte, foi nomeado para o cargo de Secretário Especial para a Câmara dos Deputados da Casa Civil da Presidência da República. A nomeação, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (1), conforme reportagem do Jornalistas Livres.
"Só no Espírito Santo, Estado onde Manato desenvolve suas atividades, a Scuderie Le Cocq matou 1.500 pessoas, segundo o Ministério Público Federal. A organização assassina foi extinta pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio/ES) no final de 2005", destaca a reportagem. "A Le Cocq foi apontada, entre os anos 80 e parte de 2000, como o braço armado do crime organizado capixaba", ressalta a reportagem em seguida.
Manatto foi candidato a governador do Espírito Santo em 2000 tendo como principais propostas a redução da maioridade penal para 16 anos e a liberação do porte de armas para cidadãos comuns; além da revisão do Estatuto do Desarmamento. As bandeiras são semelhantes as defendidas por Bolsonaro durante a campanha.
Manato entrou na política em 1994, quando se filiou ao PSDB. Em 2001, ingressou no PDT. Na eleição de 2002, foi eleito pela primeira vez a exercer um mandato na Câmara dos Deputados. Foi reeleito em 2006, 2010 e 2014.
"Carlos Manato desistiu do legislativo em 2018 para sair candidato ao governo do Espírito Santo, com o objetivo maior de dar palanque ao candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro", observa o texto.
A atuação da Le Coq chegou a ser alvo de uma CPI no Congresso Nacional, em 1998. Na ocasião, "a CPI do Narcotráfico, presidida por Magno Malta, chegou a indiciar diversas autoridades capixabas por suposta ligação com a Le Cocq. Eram pessoas filiadas à Scuderie Le Cocq e acusadas de crimes que variavam da receptação de carros roubados à organização de assaltos a banco, passando por assassinatos e tráfico internacional de drogas", diz a reportagem do Jornalistas Livres.


Dimenstein: estado de saúde de Bolsonaro é mais grave e assessores mentem


"A Folha mostra que os assessores enganaram a imprensa sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma 'reação normal e decorrente da retomada da função intestinal'. A Folha descobriu que não era uma reação normal. A náusea e vômito ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar. É o que se chama de 'íleo paralítico'", informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre
247 – "A Folha mostra que os assessores enganaram a imprensa sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma 'reação normal e decorrente da retomada da função intestinal'. A Folha descobriu que não era uma reação normal. A náusea e vômito ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar. É o que se chama de 'íleo paralítico'", informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre.
A Folha ouviu especialistas. Abaixo, o relato:
Segundo eles, os sintomas apresentados por Bolsonaro representam uma piora no estado clínico. Um deles diz que, no melhor cenário, não era para acontecer. No quinto dia após a cirurgia, afirma, o paciente deveria estar comendo por boca e evacuando.
Outras hipóteses explicariam a paralisação do intestino como fístula (abertura de algum ponto cirúrgico), infecção, efeitos colaterais de medicamentos (antibióticos ou remédios para dor) ou aderência precoce, ou seja, uma dobra no intestino.
A pior das hipóteses seria a fístula. Se ocorrer, há risco grande de ter que reoperar e refazer a bolsa de colostomia.