domingo, 3 de fevereiro de 2019

Ex-integrante de esquadrão da morte é nomeado para governo Bolsonaro


O ex-deputado federal Carlos Humberto Manatto, que integrou a Scuderie Le Cocq, braço do esquadrão da morte, foi nomeado para o cargo de Secretário Especial para a Câmara dos Deputados da Casa Civil da Presidência da República; nomeação foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; "Só no Espírito Santo, onde Manato desenvolve suas atividades, a Scuderie Le Cocq matou 1.500 pessoas", destaca a reportagem; "A Le Cocq foi apontada, entre os anos 80 e parte de 2000, como o braço armado do crime organizado", ressalta ao texto
247 - O ex-deputado federal capixaba Carlos Humberto Manatto, que integrou a Scuderie Le Cocq, braço do esquadrão da morte, foi nomeado para o cargo de Secretário Especial para a Câmara dos Deputados da Casa Civil da Presidência da República. A nomeação, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (1), conforme reportagem do Jornalistas Livres.
"Só no Espírito Santo, Estado onde Manato desenvolve suas atividades, a Scuderie Le Cocq matou 1.500 pessoas, segundo o Ministério Público Federal. A organização assassina foi extinta pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio/ES) no final de 2005", destaca a reportagem. "A Le Cocq foi apontada, entre os anos 80 e parte de 2000, como o braço armado do crime organizado capixaba", ressalta a reportagem em seguida.
Manatto foi candidato a governador do Espírito Santo em 2000 tendo como principais propostas a redução da maioridade penal para 16 anos e a liberação do porte de armas para cidadãos comuns; além da revisão do Estatuto do Desarmamento. As bandeiras são semelhantes as defendidas por Bolsonaro durante a campanha.
Manato entrou na política em 1994, quando se filiou ao PSDB. Em 2001, ingressou no PDT. Na eleição de 2002, foi eleito pela primeira vez a exercer um mandato na Câmara dos Deputados. Foi reeleito em 2006, 2010 e 2014.
"Carlos Manato desistiu do legislativo em 2018 para sair candidato ao governo do Espírito Santo, com o objetivo maior de dar palanque ao candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro", observa o texto.
A atuação da Le Coq chegou a ser alvo de uma CPI no Congresso Nacional, em 1998. Na ocasião, "a CPI do Narcotráfico, presidida por Magno Malta, chegou a indiciar diversas autoridades capixabas por suposta ligação com a Le Cocq. Eram pessoas filiadas à Scuderie Le Cocq e acusadas de crimes que variavam da receptação de carros roubados à organização de assaltos a banco, passando por assassinatos e tráfico internacional de drogas", diz a reportagem do Jornalistas Livres.


Dimenstein: estado de saúde de Bolsonaro é mais grave e assessores mentem


"A Folha mostra que os assessores enganaram a imprensa sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma 'reação normal e decorrente da retomada da função intestinal'. A Folha descobriu que não era uma reação normal. A náusea e vômito ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar. É o que se chama de 'íleo paralítico'", informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre
247 – "A Folha mostra que os assessores enganaram a imprensa sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma 'reação normal e decorrente da retomada da função intestinal'. A Folha descobriu que não era uma reação normal. A náusea e vômito ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar. É o que se chama de 'íleo paralítico'", informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre.
A Folha ouviu especialistas. Abaixo, o relato:
Segundo eles, os sintomas apresentados por Bolsonaro representam uma piora no estado clínico. Um deles diz que, no melhor cenário, não era para acontecer. No quinto dia após a cirurgia, afirma, o paciente deveria estar comendo por boca e evacuando.
Outras hipóteses explicariam a paralisação do intestino como fístula (abertura de algum ponto cirúrgico), infecção, efeitos colaterais de medicamentos (antibióticos ou remédios para dor) ou aderência precoce, ou seja, uma dobra no intestino.
A pior das hipóteses seria a fístula. Se ocorrer, há risco grande de ter que reoperar e refazer a bolsa de colostomia.


Em carta emocionante, neta de Lula pede a libertação do avô


"Há 300 dias nosso pesadelo real começou. Meu avô foi preso. O biso da Analua foi sequestrado, colocado em uma sala e lá esquecido. Sim, esquecido. Somente nós da família sabemos a dor que está sendo vivenciar tudo isso", diz Bia Lula. "Não podemos mais permitir que deixem ele lá, não podemos mais permitir que privem ele do contato com a família e, principalmente, com os netos que, sem entender nada, choram de saudade, perguntam, querem ligar, mas não podem". Lula foi preso há 300 dias para ser impedido de disputar uma eleição presidencial que venceria em primeiro turno
Da revista Fórum – Em carta, divulgada neste sábado (2) no perfil oficial do ex-presidente nas redes sociais, Bia Lula, neta de Lula, pede a libertação do avô.
"Se eu pudesse fazer um desejo meu se realizar, certamente seria o de vê-lo livre para que juntos consigamos viver em paz, ter nossos momentos, devolver a ele tudo que ele sempre mais quis conquistar e preservou enquanto deixaram, sua liberdade".
Mãe de Analua, bisneta do ex-presidente, ela diz que é "desumano" o que está sendo feito com Lula e conta a falta que ele faz à filha.
"Eu, enquanto mãe da pequena grande Analua, sei a dor que é vê-la querendo falar com o "tiso" (ela o chama assim) pelo telefone, e não pode".
Leia a íntegra da carta de Bia Lula.
Há 300 dias nosso pesadelo real começou. Meu avô foi preso.
O biso da Analua foi sequestrado, colocado em uma sala e lá esquecido. Sim, esquecido. Somente nós da família sabemos a dor que está sendo vivenciar tudo isso.
Eu, enquanto mãe da pequena grande Analua, sei a dor que é vê-la querendo falar com o "tiso" (ela o chama assim) pelo telefone, e não pode.
Ela mesma já sabe o que falar de consolo para os momentos em que ela busca por ele. Nesses instantes, ela me olha, pega o telefone, finge ligar pra ele e então fala: "Alô, tiso? é a Lua. Bem? (tudo bem), ahhh tá trabalhando?" e faz cara de chateada.
Automaticamente, ela olha pra mim e fala: "pouxaaaa, tiso tá trabalhando mamãe", com bico no rosto, e então eu explico que o biso é um homem muito bom, generoso e não pode nunca deixar de trabalhar para ajudar as pessoas. Ela então bate palma e grita "êêê tiso, tiso, tiso".
Vocês sabem a dor que é ver uma cena dessas? Vocês sabem o que é ver sua filha querer ter contato com o bisavô dela e não poder? Sua filha abraçar e beijar todos os dias um boneco do bisavô que temos em casa, fazer carinho, falar que sente saudade?
Não desejo para ninguém ver ou sentir o que sinto quando Analua fala sobre ele ou "conversa" com ele pelo telefone. É desumano, é doloroso. Minha filha não merece isso, eu não mereço isso, minha mãe, meus tios e primos também não merecem, mas sobretudo, meu avô, o gigante Luiz Inácio, não merece ser privado desse contato e dessa troca com as pessoas que ele mais ama, com a família que ele lutou para construir.
Se eu pudesse fazer um desejo meu se realizar, certamente seria o de vê-lo livre para que juntos consigamos viver em paz, ter nossos momentos, devolver a ele tudo que ele sempre mais quis conquistar e preservou enquanto deixaram, sua liberdade. Para que ele possa conviver com quem o cerca de amor, carinho, cuidado.
Não podemos mais permitir que deixem ele lá, não podemos mais permitir que privem ele do contato com a família e, principalmente, com os netos que, sem entender nada, choram de saudade, perguntam, querem ligar, mas não podem.
Por favor, libertem ele, façam justiça.
Bia Lula, neta do ex-presidente Lula.
#LulaLivre

Reinaldo: eleição de Alcolumbre foi “vitória de Pirro” para bolsonaristas


O jornalista Reinaldo Azevedo observa que a eleição de Davi Alcolumbre para presidir o Senado não passou de uma 'vitória de Pirro, onde o custo da vitória é maior que o da derrota; "Para quem ainda não entendeu: o governo terá menos trânsito no Senado do que teria com Renan no comando" e que agora "a reforma no Senado ficou mais difícil e mais cara. Se o generalato que pensa e se Guedes estão preocupados, se o PT comemora e se Onyx experimenta uma vitória puramente pessoal, já que tomou uma tunda na Câmara e quis compensar, bem, não dá para dizer que o governo ganhou", afirma
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo observa que "deve haver alguma razão bastante forte para que, neste momento, os militares do governo — o generalato da reserva — e Paulo Guedes não estejam nem um pouco felizes com o que aconteceu no Senado". Alcolumbre teve apenas metade dos votos do Senado — vá lá, um pouco mais. Nos 42, já afirmei, estão cinco da Rede, por exemplo, um partido de oposição, e 8 do PSDB. Só sabemos disso porque a decisão do Supremo foi ignorada. Alguns dos que anunciaram seu voto no vencedor precário e golpista até ontem estavam menos dando satisfação a Onyx — e os havia — do que a patrulheiros das redes sociais", destaca Reinaldo em seu blog no site da RedeTV.
"Para quem ainda não entendeu: o governo terá menos trânsito no Senado do que teria com Renan no comando. Quem realmente torcia para que o governo Bolsonaro se desse mal, vamos ser claros, torcia pela derrota do senador peemedebista. Quer dizer que vai dar errado? Não necessariamente. Mas quer dizer que tudo vai ficar mais difícil. O mundo não é plano, como supõem os tontos. E a Terra não é um disco". Não por acaso, lá com seus botões, que generais e Guedes torcessem por Renan", observa o jornalista.
"A reforma no Senado ficou mais difícil e mais cara. Se o generalato que pensa e se Guedes estão preocupados, se o PT comemora e se Onyx experimenta uma vitória puramente pessoal, já que tomou uma tunda na Câmara e quis compensar, bem, não dá para dizer que o governo ganhou", complementa.


Alcolumbre responde a inquérito por crime eleitoral


"Alcolumbre também responde a um inquérito por crime eleitoral — em sua campanha, em 2014, foram apresentadas notas falsas na prestação de contas à justiça eleitoral. Antes disso, em 2004, ele foi indiciado num inquérito da Polícia Federal que apurou desvios na Saúde", aponta reportagem do DCM
Do DCM – Davi Alcolumbre, candidato apoiado pela Casa Civil do governo Bolsonaro, se elegeu presidente do Senado, com 42 votos, um a mais que o necessário para a eleição.
Renan Calheiros, que havia retirado sua candidatura no meio do processo da segunda votação, teve 5 votos. Espiridião Amim teve 13 votos; Angelo Coronel, 8 votos; senador José Reguffe, 6 votos; Fernando Collor, 3 votos.
Alcolumbre, um senador obscuro até apresentar sua candidatura, representante do Amapá, tem forte ligação com Onyx Lorenzoni, chefe da Casa Civil. Os dois são do DEM. A mulher de Lorenzoni está nomeada para um cargo de confiança no gabinete do senador.
Alcolumbre também responde a um inquérito por crime eleitoral — em sua campanha, em 2014, foram apresentadas notas falsas na prestação de contas à justiça eleitoral.
Antes disso, em 2004, ele foi indiciado num inquérito da Polícia Federal que apurou desvios na Saúde.
Renan Calheiros fez um duro discurso ao retirar sua candidatura. Disse que vai permanecer no Senado para defender a democracia.
Disse que houve interferência da Casa Civil no processo eleitoral.
Os votos do PSDB foram decisivos na sua eleição, numa articulação realizada pelo senador Tasso Jereissati.


Davi Alcolumbre, candidato de Bolsonaro, é eleito presidente do Senado


Numa sessão marcada por confusão, uma votação anulada e pela desistência da candidatura pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito neste sábado, 2, presidente do Senado; candidato do presidente Jair Bolsonaro, Alcolumbre  recebeu 42 votos;  Esperidião Amin (PP-SC) obteve 13 votos, Angelo Coronel, oito votos, Fernando Collor, três votos; Reguffe, seis votos e Renan Calheiros, cinco votos
247 - O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito neste sábado, 2, presidente do Senado Federal, numa sessão marcada por tensão, confusão, votação anulada por denúncia de fraude e pela desistência da candidatura pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Alcolumbre recebeu 42 votos. Esperidião Amin (PP-SC) obteve 13 votos, Angelo Coronel, oito votos, Fernando Collor, três votos; Reguffe, seis votos e Renan Calheiros, cinco votos. 
Os senadores Jader Barbalho (MDB-PA), Renan Calheiros (MDB-AL), Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e Eduardo Braga (MDB-AM) não votaram.
Após uma confusão na apuração dos votos para a Presidência do Senado, os senadores decidiram repetir a eleição na tarde de hoje (2). Na hora da apuração dos votos, foram encontrados 80 envelopes com 80 cédulas e outras duas cédulas avulsas na urna, o que levantou suspeitas sobre fraude nas eleições. O total de senadores é de 81. Após a decisão sobre uma nova eleição, os papeis com os primeiros votos foram triturados. 
No meio da segunda votação, o senador Renan Calheiros anunciou sua desistência da disputa, denunciando irregularidades na declaração de votos por senadores. "Este processo não é democrático", disse Renan, que após citar a decisão da bancada do PSDB de anunciar os votos, bem como do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que anunciou voto em Davi Alcolumbre (DEM-AP); "Eles querem ganhar de qualquer jeito. Mas eu não sou Jean Wyllys. Eu não vou renunciar ao meu mandato", disse
Leia também reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:
Com 42 votos, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito hoje (2) em primeiro turno presidente do Senado. O principal opositor de Alcolumbre, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), retirou a candidatura na tarde de hoje.
Renan Calheiros teve 5 votos. Espiridião Amin (PP-SC) ficou com 13 votos, Ângelo Coronel (PSD-BA) teve 8 votos, Reguffe recebeu (sem partido-DF) 6 votos e Fernando Collor (Pros-AL) ficou com 3 votos
Senador de primeiro mandato, Alcolumbre teve uma atuação discreta nos primeiros quatro anos de mandato no Senado. Na disputa pelo comando da Casa, revelou-se um hábil articulador, congregando os adversários de Renan Calheiros e os aliados do governo federal.
O novo presidente contou com o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também filiado ao DEM.
Aos 41 anos, o senador estreou na política no início deste século. Foi vereador em Macapá, três vezes deputado federal e chegou ao Senado em 2015. Nas eleições de outubro passado, concorreu ao governo do Amapá e ficou em terceiro lugar.
É um dos mais jovens senadores a assumir a presidência da Casa.
Eleição
A eleição para a presidência do Senado foi marcada por um embate sobre se a votação seria aberta ou secreta. Ontem (1º), após cinco horas de sessão, a maioria dos parlamentares decidiu pelo voto aberto. Mas uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli determinou que a votação deveria ser secreta.
A eleição foi feita em cédulas e teve que ser realizada duas vezes, pois na primeira apuração foi encontrada uma cédula a mais na urna. Após ser suspensa ontem, a sessão começou hoje por vota das 12h.
Em seu discurso ainda como candidato, Alcolumbre prometeu, se eleito, ampliar a transparência dos atos legislativos e de todos os fatos envolvendo o Senado. "O Senado deve se balizar pelos pilares da independência, transparência, austeridade e protagonismo. Os desafios do atual momento brasileiro são imensos. Por um lado, a complexa crise fiscal exige reformas urgentes a fim de corrigirmos as distorções. Por outro, é preciso reverter a profunda crise política que minou a confiança nos políticos", disse Alcolumbre, acrescentando que o povo clama por um novo modelo de fazer político. "Mais igualitário, mais democrático e com ampla participação cidadão".



Agência que atuou na campanha de Bolsonaro acessou dados sigilosos da Câmara


Agência AM4, responsável pelos disparos em massa de mensagens por meio do aplicativo Whatsapp na campanha presidencial de Jair Bolsonaro, teve acesso a dados sigilosos da Câmara;  em 2016, ainda com Eduardo Cunha como presidente da Casa, a AM4 possuía um contrato que permitia a empresa "tomar conhecimento de informações sigilosas ou de uso restrito da Câmara", incluindo o cadastro de 2,5 milhões de usuários que interagiam com o portal.
247 - A agência AM4, responsável pelos disparos em massa de mensagens por meio do aplicativo Whatsapp na campanha presidencial de Jair Bolsonaro, teve acesso a dados sigilosos da Câmara. De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, em 2016, a AM4 possuía um contrato com a Casa Legislativa graças a uma licitação ganha nos tempos em que Eduardo Cunha era o seu presidente".
No contrato, que tinha como objetivo final fazer um diagnóstico do portal da Câmara, foi incluída uma cláusula pela qual a AM4, por meio de uma de suas empresas a Ingresso Total, que permitia a empresa "tomar conhecimento de informações sigilosas ou de uso restrito da Câmara", incluindo o cadastro de 2,5 milhões de usuários que interagiam com o portal.

Arilson Chiorato toma posse como Deputado Estadual e inicia trabalhos na Alep


O Deputado Estadual Arilson Chiorato tomou posse na tarde desta sexta (01) na Assembleia Legislativa do Paraná. A solenidade de posse da 19ª Legislatura aconteceu no plenário da Alep.
Familiares, amigos e correligionários estiveram presentes acompanhando o início do mandato do mais novo deputado estadual do Partido dos Trabalhadores do Paraná (PT).
Emocionado, Arilson agradeceu aos votos "Essa conquista só foi possível porque milhares de pessoas acreditam no nosso projeto. Gratidão total a cada um e cada uma que nas últimas eleições nos escolheu como representante na Assembleia. Agora é hora de trabalhar ainda mais!", conta.
Arilson Chiorato foi eleito com 36.497 votos em 334 municípios do Paraná. Para ele, o ano de 2019 deve ser de muito trabalho na Assembleia Legislativa "Nesta segunda (04) acontece a primeira sessão do ano, já chegaremos com vários requerimentos e propostas de trabalho. Estou pronto para lutar pelas causas que viemos defendendo ao longo da campanha eleitoral", salienta.
Eleito pela oposição, Arilson tem uma posição bem clara quanto ao governo estadual "Faremos uma oposição inteligente, sem politicagem. O que for bom para o povo do Paraná terá sempre o meu apoio. Já o que for ruim, lutarei contra. Sem ideologia ou distinção partidária. Meu trabalho é pelo povo paranaense".
Além de Arilson, tomaram posse outros 53 deputados estaduais que compõem a 19ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Paraná. 
O deputado também lembrou que agora vai ter uma rotina dividida entre os trabalhos na Alep em Curitiba e em Apucarana, onde deve implantar um escritório regional "Daqui uns dias vamos inaugurar nosso escritório regional em Apucarana. Assim, estarei em Curitiba nos dias de sessão na Assembleia, e em Apucarana atendendo as pessoas da cidade e da região. Nosso escritório deve ser inaugurado em breve, além de muitas outras novidades que virão", ressalta.
AUTORIDADES PRESENTES
Algumas autoridades estiveram acompanhando a cerimônia, como o prefeito de Ourizona, Rodrigo Amado junto dos vereadores Adenilson Maroldi e Sirlene Nery, o prefeito de Paraíso do Norte, Laércio Freitas e o ex-prefeito Beto Vizotto, prefeito de São Jorge do Ivai, André Bovo, de Paiçandu, Tarcísio Marques e  vereador Wesley Rossi, além do prefeito de Mandaguari, Romualdo Batista, e a vereadora Márcia Serafini, e o ex-prefeito de Itambé, Antônio Carlos Zampar.
Também esteve presente o prefeito de Apucarana Júnior da Femac e o vereador Lucas Leugi. A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Apucarana e região, Marli de Castro, e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário de Apucarana e região, Leonora Batista.
Sindicalistas, ex-vereadores e secretários municipais também prestigiaram o evento.
BIOGRAFIA
Arilson cresceu em Ourizona e  mora em Apucarana, com a esposa Jane e o filho Benício, no bairro Afonso Camargo. Formado em Administração pela Universidade Estadual de Maringá e mestre em Gestão Urbana pela PUC,  iniciou carreira na administração pública como Secretário de Finanças de Ourizona, passando a consultor tributário e financeiro de vários municípios do Estado.   
Foi também Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral do Paraná, onde trabalhou pelo desenvolvimento econômico e social de várias regiões, sobretudo na AMUVI e na AMUSEP. Recentemente, trabalhou como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná e no Senado Federal, em Brasília.
Da Assessoria de Comunicação


FHC admite derrota feia e possível fim do PSDB


"O PSDB precisa reconhecer que perdeu feio e analisar o porquê disso, bem como atualizar-se. Será capaz? Não sei. O mundo mudou muito, a própria 'social-democracia' é datada", diz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoiou o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e se omitiu nas eleição presidenciais de 2018, quando não apoiou Fernando Haddad, em razão de sua relação mal resolvida com o ex-presidente Lula, que o sucedeu no cargo e deixou a presidência com a maior aprovação da história do Brasil
247 – "O PSDB precisa reconhecer que perdeu feio e analisar o porquê disso, bem como atualizar-se. Será capaz? Não sei. O mundo mudou muito, a própria 'social-democracia' é datada", diz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoiou o golpe contra a presidente Dilma Rousseff e se omitiu nas eleição presidenciais de 2018, quando não apoiou Fernando Haddad, em razão de sua relação mal resolvida com o ex-presidente Lula, que o sucedeu no cargo e deixou a presidência com a maior aprovação da história do Brasil.
Leia abaixo sua coluna deste fim de semana:
E agora?
É preciso reconstruir a confiança entre sociedade e poder. Não parece que o presidente atual tenha essas qualidades
Fazer campanha é uma coisa, governar é outra. O novo governo mal começou, por isso tenho sido cauteloso ao falar dele. Dei algumas entrevistas na França e participei de discussões. Num diálogo na Maison de l'Amérique Latine sobre o último livro de Alain Touraine, quatro ou cinco ativistas pertencentes a um "coletivo" levantaram uma faixa. Nela se lia: "Lula livre!" e algo sobre os "golpistas". Como não fui eu quem mandou prender Lula, foi a Justiça, e jamais participei de golpe algum, vi o "ato" com fleuma. Mas, de ato em ato, se vai formando no subconsciente das pessoas e da mídia a convicção de que houve um golpe no Brasil que destituiu Dilma Rousseff. Estaríamos agora, com a eleição de Bolsonaro, caminhando para o fascismo... As perguntas feitas por alguns jornalistas tinham esse pano de fundo. Que o governo é "de direita" é certo, assumidamente. Que haja fascismo, só com má-fé. Os que ouviram na TV Globo as declarações do general Mourão podem eventualmente discordar, mas nada há de fascismo nelas.
No governo existem tendências autoritárias e gente que vê fantasmas no "globalismo". Também há pessoas que, contra os supostos males da "ideologia de gênero", advogam que meninos usem roupas azuis e meninas, cor-de-rosa. Mais grave, existem pessoas do círculo familiar do presidente que parecem ter relações bem próximas com as milícias cariocas. Já houve quem dissesse, e é certo, que a democracia é como uma planta tenra, precisa ser regada todos os dias. Cuidemos, pois, para evitar o pior. Que a essas tendências se oponham outras, abertamente democráticas.
O governo atual é consequência do medo (da violência que se espraiou), do horror à corrupção política (a Justiça e a mídia mostraram que ela é epidêmica) e da ansiedade pelo "novo". Que temos culpa no cartório, os do "antigo regime", é inegável. Se não culpa pessoal, culpa política. Nesse caso, de pouco adianta bater no peito.
É preciso reconstruir os laços de confiança entre a sociedade e o poder, o que requer liderança e ação institucional. Não parece que o presidente atual tenha as qualidades para tanto. Mas também as oposições estão em jogo: se simplesmente se opuserem a tudo ou aderirem acriticamente ao governo, pobre democracia.
O PSDB precisa reconhecer que perdeu feio e analisar o porquê disso, bem como atualizar-se. Será capaz? Não sei. O mundo mudou muito, a própria "social-democracia" é datada. Ela correspondeu ao que de melhor poderia haver nos marcos do capitalismo industrial, ao longo do século 20: a conciliação entre a "lógica do capital" e os valores da liberdade e da igualdade, do ideal democrático. A expressão dessa conciliação foram os Estados de bem-estar construídos nos países industriais avançados, nos quais se inspiraram líderes e partidos latino-americanos que chegaram ao poder depois do predomínio do autoritarismo na região.
A resposta aos novos desafios é mais difícil – não só no Brasil e na América Latina, também nos "países centrais" – do que foi a resposta social-democrata na época do desenvolvimento capitalista urbano-industrial. Como dar ocupação e renda à maioria da população em economias globalizadas, em que o aumento de produtividade dependerá cada vez menos de mão de obra não especializada e mais de conhecimentos, habilidades, capacidades de adaptação e invenção que podem ser oferecidos por trabalhadores especializados ou máquinas inteligentes? Mesmo que se possa assegurar uma renda mínima decente a todos, como resolver a questão da ocupação das pessoas marginalizadas do mercado de trabalho? São questões para as quais não existem respostas prontas. Mas tampouco o liberalismo econômico as tem. É ilusão acreditar que o crescimento da economia contemporânea solucionará por si os novos desafios da "inclusão social".
E nós, aqui, vamos empurrar a questão da equidade para debaixo do tapete e rezar para que o "mercado" resolva tudo? É a tal tipo de visão que os social-democratas vão aderir? Ou os setores da sociedade fortemente comprometidos com a democracia, com as liberdades e com ideais de maior igualdade e dignidade humana terão forças para atualizar o ideário e abrir caminhos novos? A ver... É esse o enigma que nos espera. Diante dele, xingamentos e conceitos historicamente esvaziados(como o de fascismo) são insuficientes tanto para explicar o que acontece na sociedade quanto para apontar os rumos do futuro.
Nessa falta de rumos tanto o governo como as oposições estão enredados. Até o momento a agenda governamental é a da campanha: bandido bom é bandido morto, cadeia para os corruptos, adesão a outro pensamento único, o de Trump, e assim por diante. Mas a solução para os problemas da criminalidade, da violência, da corrupção, do lugar do Brasil no mundo não admite respostas singelas.
É preciso retomar o ritmo positivo da economia, o que depende de equilibrar as contas públicas e assegurar a solvência do Estado. Por isso, entre as múltiplas questões em pauta a reforma da Previdência prima. Seu andamento depende não apenas de coordenação política no Congresso, uma tarefa complexa, mas também de o governo definir um rumo claro a seguir e convencer a sociedade de que essa reforma é um passo necessário. Não se põe em marcha tal processo sem uma visão convincente sobre para onde se quer conduzir o País.
Esse desafio é não só do governo, mas do País. Portanto, as oposições têm papel em seu encaminhamento e solução. Jogar fora a "pauta social" e substituí-la por outra, "econômica", não nos conduzirá pelo bom caminho. Aderir ao governo para obter vantagens políticas repugna ao eleitorado. Mantenhamos nossas crenças, tomemos posições claras, sem adesismo ao governo nem irresponsabilidade com o País. Sobretudo, imaginemos, critica e criativamente, como atualizar o ideário da social-democracia, cujas fronteiras não se limitam ao PSDB.
*SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA



Prefeitura autoriza ordem de serviço para nova etapa da obra do Centro Cultural Fênix


Recursos do município da ordem de R$ 300 mil serão aplicados na conclusão da fachada do prédio, em melhorias na parte da cobertura/terraço, além de limpeza geral 
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(Fotos: Profeta)
O prefeito em exercício, Junior da Femac, assinou ontem (2) a ordem de serviço para a primeira etapa das obras que irão concluir o projeto que cria o Centro Cultural Fênix, anexo ao Cine Teatro Fênix. Iniciada em novembro de 2007, a reforma do Edifício Fênix estava paralisada desde 2010, quando a empreiteira vencedora da licitação apresentou incapacidades que levaram à rescisão contratual.
Esta etapa da obra, que será executava com recursos próprios do município da ordem de R$ 300 mil, prevê o término da fachada do prédio, onde serão instaladas janelas em esquadria de alumínio e realização de todo o acabamento necessário, como pintura. Também serão feitas melhorias na parte da cobertura/terraço, bem como limpeza geral no interior do edifício, com especial atenção ao primeiro andar. A intenção é deixar este pavimento em condições de já receber atividades desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Cultura.
Foi destacado que esse conjunto de melhorias vai impedir que as pombas continuem adentrando ao prédio e ao mesmo tempo evitar que o que já foi realizado, até a paralisação da obra em 2010, tenha uma deterioração ainda maior.
Dando ênfase a importância da cultura para uma cidade, o prefeito em exercício, Junior da Femac, afirmou que dará continuidade ao grande incentivo que a gestão Beto Preto deu até o momento nesta área. “As nossas escolas municipais de teatro e dança atendem  400 crianças. Estamos aqui assinando a ordem de serviço para melhorar ainda mais esse espaço cultural e ampliar as atividades oferecidas a nossa população”, afirmou Junior da Femac.
Lembrando que o projeto do prédio para abrigar um moderno centro cultural ficou parado 10 anos e da dificuldade enfrentada pela atual administração para solucionar entraves burocráticos e jurídicos, Junior anunciou que outras etapas da reforma virão na sequência. “Vamos colocar mais dinheiro para terminar toda essa obra”, destacou.
A secretária da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), Maria Agar, fez um relato dos avanços da cultura na atual gestão municipal e anunciou a criação da Escola Municipal de Música, que irá oferecer aulas gratuitas para população, a exemplo do que já acontece com a Escola Municipal de Dança e Escola Municipal de Teatro.
“Esta primeira etapa da reforma do prédio que dará lugar ao nosso Centro Cultural Fênix, é um marco, mais um grande incentivo que administração dos prefeitos Beto Preto e Junior da Femac na promoção da cultura no nosso município”, avalia Maria Agar.
A solenidade de assinatura da ordem de serviço, realizada no hall do Cine Teatro Fênix, teve a participação de vereadores, do secretariado municipal e de representantes grupos ligados a setor cultural e artístico da cidade. O momento de bênção foi protagonizado pelo padre Luizinho Pereira e pastor André, da igreja Universal.
Obra parada há 10 anos
Iniciada em novembro de 2007, a reforma do edifício está paralisada desde 2010, quando a empreiteira vencedora da licitação apresentou incapacidades que levaram à rescisão contratual. Em 2015, diante das dificuldades de obtenção de cerca de R$1 milhão em recursos para a continuidade e conclusão da obra, a prefeitura anunciou mudanças em relação ao projeto original, que passou a ser chamado de “Centro Cultural Fênix”.
Assim, a área de 1.580 metros quadrados do Edifício Fênix, que inclui os três pavimentos do prédio – térreo e dois andares superiores – e mais o terraço, quando concluído deverá contar com ambientes para biblioteca municipal e museu. Outras áreas já existentes, como a administração do Cine Teatro Fênix e o auditório, permanecem. O local também vai garantir a acessibilidade a deficientes físicos e idosos, com a implantação de um elevador.
Poltronas restauradas
As 492 poltronas do Cine Teatro Fênix, principal palco cultural de Apucarana, foram totalmente revitalizadas no ano passado. O investimento público na benfeitoria foi na ordem de R$91 mil, com recursos livres da prefeitura.
Sob administração municipal, o Cine Fênix foi a maior sala de cinema da cidade entre as décadas de 1960 e 1990. No início dos anos 2000, foi totalmente revitalizado dentro de um programa estadual chamado “Velho Cinema Novo” e, desde então, as poltronas não haviam recebido nenhum outro tipo de reforma.



Eixo viário na região norte abre nova opção de acesso a Apucarana


Obra que interliga o Dom Romeu, Araucárias e Ponta Grossa foi inaugurada neste sábado 

(Fotos: Profeta)
A partir de agora, motoristas que trafegam no sentido Arapongas-Apucarana terão uma nova alternativa viária, evitando congestionamentos em horários de pico, na Avenida Brasil (trecho urbano da BR-369). Isso será possível acessando a Rua Alumínio, na altura do viaduto no Parque Industrial Norte, e na sequência, as ruas São Tomé e Rafael Sorfile, chegando até a Avenida Central do Paraná.
“Com o novo eixo viário da região norte da cidade, as pessoas poderão evitar as longas filas de veículos que se formam do trevo de acesso ao Núcleo Afonso Camargo até o “bonezão”, principalmente após as 18 horas”, explica o prefeito em exercício Junior da Femac.
Segundo ele, a interligação do Jardim Ponta Grossa com o Araucária e o Dom Romeu, foi planejada e executada pelo prefeito licenciado Beto Preto. Foram investidos R$ 670 mil, com recursos próprios do Município para viabilizar as obras.
O projeto incluiu serviços de drenagem, melhorias em barragem (área alagada), calçadas, arborização, sinalização vertical e horizontal, iluminação e pavimentação asfáltica das ruas Rafael Sorfile (Jardim Ponta Grossa), São Tomé (Dom Romeu Alberti) e a travessia entre o Residencial Araucárias e o Ponta Grossa.
“Essa é mais uma etapa do Programa Interbairros, que foi levado para todas as regiões da cidade, reduzindo distâncias e aproximando as pessoas”, ressaltou Junior da Femac, na solenidade de inauguração realizada na manhã de ontem na Rua São Tomé, situada no Núcleo Dom Romeu Alberti.
O presidente da Associação de Moradores do Dom Romeu, “Magrão” Cunha, agradeceu em nome das famílias do bairro. “Esperamos por essas obras por mais de trinta anos e só agora na gestão do Beto preto e do Junior da Femac fomos atendidos”, discursou o líder do bairro.
O presidente da Câmara de Vereadores, Luciano Molina, destacou que as obras foram viabilizadas com recursos próprios da prefeitura, com planejamento e economia. “Esse evento é uma forma de prestar contas dos recursos gerados aos contribuintes”, frisou Molina.
O prefeito em exercício Junior da Femac disse que essas obras são emblemáticas na gestão do Beto Preto. “Tudo foi viabilizado do bairro para o centro, atendendo todas as regiões da cidade, encurtando distâncias e aproximando as pessoas”, argumentou Junior.
Ele concluiu reiterando que “Apucarana vive um momento de união, abrindo novos caminhos para o desenvolvimento, com boa gestão do dinheiro público e ótimas perspectivas com a força política representada por dois deputados estaduais e um secretário no Governo Ratinho Junior”.