sábado, 2 de fevereiro de 2019

Bolsonaro pode ser levado a sacrificar o filho


"Vai depender de como o governo vai se posicionar a partir de agora [...]. Se o governo agir dessa forma, e de certa forma agir como Abraão – que ofereceu o seu filho em sacrifício [a Deus] –, pode ser inclusive que o governo saia inclusive fortalecido, dado que a população pode se solidarizar com o presidente", diz Carlos Pereira, professor de Economia Política e de Políticas Públicas, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas
Sputinik – A decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em manter na 1ª instância as investigações do ex-PM Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), podem obrigar o presidente Jair Bolsonaro a seguir uma passagem bíblica para se descolar do caso, segundo um analista ouvido pela Sputnik Brasil.
Ao manter o caso na Justiça do Rio de Janeiro e as investigações sob o comando do Ministério Público fluminense (MP-RJ), o ministro do Supremo aumentou a pressão sobre o filho mais velho do presidente, que nega envolvimento no caso, mas tentou anular provas já colhidas envolvendo movimentações suspeitas de R$ 1,2 milhão de Queiroz.
Ouvido pela Sputnik Brasil, o professor de Economia Política e de Políticas Públicas Carlos Pereira, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE-FGV), avaliou que o episódio é sério e possui potenciais complicações ao presidente. Porém, ele vê uma estratégia possível para Bolsonaro se fortalecer.
"Vai depender de como o governo vai se posicionar a partir de agora [...]. Se o governo agir dessa forma, e de certa forma agir como Abraão – que ofereceu o seu filho em sacrifício [a Deus] –, pode ser inclusive que o governo saia inclusive fortalecido, dado que a população pode se solidarizar com o presidente", comentou Pereira.
O docente da FGV ressaltou que, ao "entregar" o filho para que responda à Justiça por eventuais erros cometidos no caso Queiroz, Bolsonaro poderia colher dividendos políticos. Apesar de elogiar o fato do atual governo não ter tentado interferir nas investigações, que começou após um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar as movimentações do ex-assessor de Flávio, Pereira mencionou que o presidente pode ter problemas adiante.
"O problema maior do presidente Jair Bolsonaro eu acho que é não dispor no Congresso de uma base sólida, estável e majoritária que sirva de anteparo à eventuais acusações que venham a surgir, não só em relação ao seu filho, mas em outras áreas. Normalmente se pensa que é importante se ter uma base majoritária e sólida no Congresso para se aprovar o que quer, mas muitas vezes é importante ter uma base sólida justamente para se aprovar ou para se obstaculizar o que não quer", avaliou.
"Quando o presidente não tem esse escudo protetor no Congresso, fica muito vulnerável a potenciais escândalos, investigações, CPIs, então acho que rapidamente o presidente Bolsonaro tem que aprender a necessidade de construir essa base de sustentação sólida e majoritária no Congresso para poder evitar ser tão suscetível a escândalos e a vulnerabilidades que normalmente surgem diante de um mandato presidencial", acrescentou.
A eleição do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) para mais um mandato como presidente da Câmara dos Deputados pode ser visto como um bom sinal para Bolsonaro (a situação no Senado segue indefinida). Contudo, a falta de uma maior solidez no Legislativo deve custar mais caro ao governo, na visão do professor da FGV.
"Se ele [Bolsonaro] tivesse construído essa base desde antes, estabelecido quais seriam os termos de negociação, quais moedas estariam sendo trocadas e com quais objetivos, se ele tivesse tido esse diálogo franco com a sociedade, utilizando-se do seu carisma, de seu contato direto com a sociedade ao invés de demonizar o presidencialismo de coalizão como ele fez, dizendo que ia criar uma nova política... então agora, mesmo que o presidente aprenda rapidamente, tente construir essa base, já vai ser em condições inferiores do que seria se ele tivesse definido isso desde o início do seu governo", explicou.
Para Pereira, a única certeza até aqui exposta pelo caso envolvendo Queiroz e Flávio Bolsonaro é a de que as instituições de controle e fiscalização no Brasil são sólidas e independentes, capazes de "constranger políticos e governos". Bom para o país, pior para o senador que, para Pereira, encontra-se em uma situação bastante delicada neste momento.
"Acho que é uma afirmação de que as instituições de controle estão firmes, altivas e independentes, capazes de constranger inclusive o novo governo. E com a continuidade dessas investigações, do que já sabemos e já foi divulgado, a situação do senador é muito delicada, porque a sucessão de depósitos e movimentações financeiras suspeitas, mesmo por caixa eletrônico, com valores muito similares, e bem como as supostas vinculações do senador com seu assessor e também com pessoas vinculadas à milícia no Rio de Janeiro torna a posição do senador muito delicada. Essas investigações tendem a vulnerabilizá-lo ainda mais", finalizou.


Fernanda Torres desnuda o caráter grotesco do bolsonarismo


"Brasil, ame-o ou deixe-o. Holandês masturba o filho desde bebezinho. Árabe é terrorista. Tirando americano, não dá para confiar em alemão, francês, belga, sueco, mexicano e muito menos em uruguaio e argentino. Chinês, então... Deus me livre de chinês", escreveu a atriz Fernanda Torres, em artigo publicado neste sábado, sobre o circo montado por Jair Bolsonaro no Brasil
247 – "Brasil, ame-o ou deixe-o. Holandês masturba o filho desde bebezinho. Árabe é terrorista. Tirando americano, não dá para confiar em alemão, francês, belga, sueco, mexicano e muito menos em uruguaio e argentino. Chinês, então... Deus me livre de chinês", escreveu a atriz Fernanda Torres, em artigo publicado neste sábado, na Folha de S. Paulo, sobre o circo montado por Jair Bolsonaro no Brasil
"É Brasil acima de tudo e Deus acima de todos, o resto é globalismo marxista. Vade retro, Satanás! É acender uma vela para o santo Trump e torcer para isso aqui não virar a Venezuela. É avançar no que sobra da Amazônia, cortar madeira de lei e explorar o subsolo. É organizar as milícias de bem, ensinar moral e civismo no fundamental e partir para o abraço", prosseguiu. "Enfim, foi um mês extraordinário. Faltam mil quatrocentos e poucos dias para botar o país nos eixos. É manter o leme firme e não perder o norte. Segura na mão de Deus!"


Mourão agenda entrevistas e cativa a mídia, enquanto Bolsonaro a ataca


Em campanha para se viabilizar como nome moderado e palatável para exercer a presidência, enquanto Jair Bolsonaro se consolida como bode na sala, o vice-presidente Hamilton Mourão marcou uma maratona de entrevistas para a próxima semana, com veículos como Bloomberg, Wall Street Journal, RTP, The Economist e Reuters; enquanto isso, o clã Bolsonaro segue refugiado nas redes sociais e em empresas amigas, como Record e SBT; a guerra entre os dois se intensifica
247 – "As pressões para que o vice-presidente, general Hamilton Mourão, adote postura mais discreta e silenciosa não surtiram efeito. Só na próxima semana ele dará entrevista para os seguintes veículos: Bloomberg, Wall Street Journal e RTP (Rádio e Televisão de Portugal). Na semana seguinte, Mourão falará com a revista The Economist e com a agência de notícias Reuters. Na quinta (1º), ele deu entrevista ao jornal El País — em espanhol, língua que, como o inglês, fala com fluência", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S. Paulo.
"Mourão tem atendido todos os veículos com gentileza. Ele inclusive mandou instalar uma sala para os repórteres que cobrem a vice-presidência, com ar-condicionado, café, água e tomadas para que recarreguem computadores e celulares. A postura é oposta à do entorno mais próximo de Jair Bolsonaro, que ataca quase diariamente a mídia crítica ao governo", diz ela.
Ou seja:  Mourão segue em campanha para se viabilizar como nome moderado e palatável para exercer a presidência, enquanto Jair Bolsonaro se consolida como bode na sala e a guerra entre os dois se intensifica.


Presidente do STJ suspende andamento da Operação Rádio Patrulha

Foto: Geraldo Bubniak/AGB

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, suspendeu o andamento da Operação Rádio Patrulha contra o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e o ex-secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa. A ação penal está suspensa até que seja julgado o mérito do habeas corpus impetrado em favor dos dois. Ainda não há data para que a Sexta Turma analise o recurso, sob relatoria da ministra Laurita Vaz.
A decisão é desta quinta-feira (31), quando Noronha mandou soltar Beto Richa, que havia sido preso no âmbito da Operação Integração – braço da Lava Jato. No mesmo despacho, o ministro expediu uma ordem de salvo-conduto em favor dos irmãos Richa.
A Operação Rádio Patrulha investiga pagamentos de propina no programa “Patrulha do Campo”, responsável por obras em estradas rurais do estado. Os irmãos são investigados pelos crimes de corrupção passiva e fraude à licitação, que teriam sido praticados entre 2011 e 2018.
Até o julgamento do habeas corpus, o STJ determinou que o juízo estadual responsável pelo caso poderá apenas praticar atos estritamente necessários à preservação de provas. “Pelo exposto, defiro a liminar pleiteada para determinar a suspensão da prática de quaisquer atos, salvo os estritamente necessários à preservação de provas, na ação penal”, diz o despacho.
De acordo com as defesas de Beto e Pepe, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) sonegou de forma “explícita” documentos fundamentais ao exercício de defesa. Os advogados alegam que 62 testemunhas foram arroladas para prestarem depoimentos sobre o caso na próxima semana,  “sem que documentos essenciais ao exercício de defesa dos pacientes tenham sido juntados aos autos”.
Conforme o ministro, é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
“Esse enunciado se aplica à espécie, na medida em que a alegação posta é de que teriam sido omitidos documentos essenciais à defesa dos impetrantes”, afirmou o ministro.
Segundo Noronha, se o que a defesa alega vier a ser confirmado, será difícil negar a ocorrência de cerceamento de defesa no caso.
Fonte: Paranaportal

Toffoli mantém voto secreto e fortalece Renan no Senado


"Declaro a nulidade do processo de votação da questão de ordem submetida ao plenário pelo senador da República Davi Alcolumbre, a respeito da forma de votação para os cargos da Mesa Diretora. Comunique-se, com urgência, por meio expedito, o senador da República José Maranhão, que, conforme anunciado publicamente, presidirá os trabalhos na sessão marcada para amanhã (sábado)", diz a decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do STF; com isso, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) volta a ser o favorito
247 – "O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu anular decisão do plenário do Senado pelo voto aberto na eleição para a presidência da Casa e determinou que a votação seja secreta", informa o jornalista Leandro Colon, no portal Uol. "Declaro a nulidade do processo de votação da questão de ordem submetida ao plenário pelo senador da República Davi Alcolumbre, a respeito da forma de votação para os cargos da Mesa Diretora. Comunique-se, com urgência, por meio expedito, o senador da República José Maranhão, que, conforme anunciado publicamente, presidirá os trabalhos na sessão marcada para amanhã (sábado)", diz a decisão. Com isso, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) volta a ser o favorito.
Saiba mais sobre a confusão desta sexta-feira:
BRASÍLIA (Reuters) - O Senado decidiu suspender na noite desta sexta-feira a sessão para escolher o novo presidente da Casa até o sábado às 11 horas, após o presidente em exercício da Casa e pré-candidato ao cargo, Davi Alcolumbre (DEM-AP), colocar em votação simbólica proposta para tentar resolver o impasse sobre se a votação será aberta ou fechada e sobre o fato de ele presidir a sessão.
Essa decisão ocorreu após uma tensa sessão marcada por bate-bocas e acusações de “usurpação” da cadeira da presidência e da regra dos trabalhos da Casa feitos principalmente por Renan Calheiros (MDB-AL), candidato a presidir o Senado pela quinta vez, e aliados dele. Há quem, na sessão, tenha dito que vá recorrer à Justiça para anular a sessão.
A maior queixa desse grupo foi quanto ao fato de Alcolumbre ter presidido a sessão de preparação dos trabalhos para a escolha do presidente do Senado, trabalhando pela fixação do voto aberto, mesmo ele sendo pré-candidato ao cargo.
A sessão foi encerrada após o senador do DEM colocar em votação proposta do colega Cid Gomes (PDT-CE) para suspender a sessão para o sábado pela manhã a fim de se buscar um acordo. O acerto que tenta ser costurado é para Alcolumbre deixar o comando dos trabalhos e outro parlamentar conduza a sessão, desde que ele não derrube nenhuma das decisões da sessão desta sexta.
Renan e aliados defendem que a sessão para a escolha do presidente do Senado só pode ser comandada pelo senador José Maranhão (MDB-PB), o senador mais idoso da Casa e um dos seus aliados no partido. 
VOTO ABERTO
Em uma derrota para Renan, que pregava o voto secreto, conforme prevê o regimento interno, o plenário do Senado definiu a votação aberta para a escolha do presidente da Casa. Foram 50 votos pelo voto aberto e somente 2 contra, numa votação que ocorreu sob fortes protestos e troca de insultos.
Após esse resultado, a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) posicionou-se ao lado de Alcolumbre e disse que não permitiria que ele presidisse a sessão. Ela chegou a pegar a pasta com informações a respeito de decisões regimentais de questionamentos feitas por senadores e se negou a devolvê-la para Alcolumbre.
As bancadas de senadores do PSDB e do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, se posicionaram na noite desta sexta-feira fechados a favor do voto aberto para a escolha do presidente do Senado, segundo a lista de votantes feita pela Mesa Diretora. Outras legendas também votaram unânimes a favor do voto aberto.
Durante a sessão, Alcolumbre alegou ter amparo regimental para presidir a sessão preparatória para a votação por ser o único senador remanescente e habilitado da Mesa Diretora passada. Ele é o terceiro suplente da mesa anterior.
Por outro lado, a avaliação de aliados de Renan é que o senador do MDB —desgastado nos últimos anos em razão de denúncias e investigações que o atingiram— teria mais chances de vencer numa votação secreta e comandar o Senado pela quinta vez. Recentemente, Renan —que na campanha eleitoral apoiou para presidente o petista Fernando Haddad— mandou sinais de aproximação a Bolsonaro.
Senador de primeiro mandato e que ficou em outubro em terceiro para o governo do Amapá, Alcolumbre quer também se viabilizar como um candidato anti-Renan. Nos bastidores, ele ainda conta com respaldo do ministro da Casa Civil e correligionário, Onyx Lorenzoni. O suposto movimento de Onyx a favor do aliado gerou críticas de senadores sobre interferência do Planalto na disputa.
Em uma das falas no plenário, Renan chegou a ironizar a atuação de Alcolumbre.
“Os meus companheiros do MDB vão me desculpar, mas como é que é posso ser candidato contra Vossa Excelência, que pode tudo? Eu vou é votar aberto em Vossa Excelência e bater continência para Vossa Excelência e o Onyx”, disse, numa crítica ao ministro da Casa Civil.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

STF suspende queixa-crime contra Bolsonaro por 'fuzilar petralhada'


O PT havia entrado, em setembro de 2018, com uma notícia crime no STF contra o presidenciável e sua coligação por injúria eleitoral e incitação ao crime por causa do vídeo gravado em evento no início daquele mês

Reprodução / YouTube

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski suspendeu uma queixa-crime apresentada pelo PT contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) por um vídeo em que, ainda durante a campanha eleitoral, defendeu "fuzilar a petralhada".
No entendimento de Lewandowski, o presidente da República "não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções na vigência do seu mandato. A decisão acompanha manifestação da Procuradoria-Geral da República.
A declaração de Bolsonaro ocorreu em um ato de campanha no Acre. "Vamos fuzilar a petralhada toda aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas pra correr do Acre. Já que eles gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir pra lá. Só que lá não tem nem mortadela galera, vão ter que comer é capim mesmo", disse ele.
Na ocasião, Bolsonaro defendeu o que chamou de "figura de linguagem" ao simular uma arma com um tripé e dizer que ia "fuzilar a petralhada do Acre". Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

Com a Assembleia lotada, deputados eleitos para a 19ª Legislatura tomaram posse nesta sexta-feira (1º)

(Fotos: Nani Góis)
Arilson Chiorato (PT) durante compromisso solene





Delegado Jacovós (PR) presta compromisso solene

Com a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) lotada por prefeitos, vereadores, autoridades dos três Poderes e convidados, tomaram posse na tarde desta sexta-feira (1º) os 54 deputados estaduais eleitos para a 19ª Legislatura, em conformidade com o que prevê o art. 61, § 3º da Constituição Estadual, bem como o art. 4º e parágrafos do Regimento Interno do Legislativo. A sessão que instalou oficialmente a Legislatura foi presidida pelo deputado Ademar Traiano (PSDB), que conduziu a Casa na última Legislatura.
O ato solene contou om a presença de inúmeras autoridades, como o governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD); o vice-governador , Darci Piana; o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Renato Braga Bettega; o presidente eleito do Tribunal de Justiça, desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira; o procurador-geral de Justiça, Ivonei Sfoggia; o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, representando o prefeito, Rafael Greca (PMN); o comandante da 5ª Divisão de Exército, general de Divisão Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva; o reitor da Universidade Federal do Paraná, Ricardo Marcelo Fonseca; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Gilberto Ferreira; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Nestor Baptista,
Além dessas autoridades, compuseram a Mesa de Honra dos trabalhos o 1º secretário da Casa na 18ª Legislatura, deputado Plauto Miró Guimarães (DEM) e o 2º secretário, deputado Jonas Guimarães (PSB).
O governador Carlos Massa Ratinho Júnior disse que se sentida especialmente feliz por participar do histórico evento da posse dos novos deputados, lembrando que a Assembleia Legislativa, mantendo sua independência e tendo um trabalho próximo com o Poder Executivo e com sua agenda pelo Paraná, era uma instituição fundamental para consolidar o esse trabalho em benefício dos paranaenses.
Durante a sessão preparatória o deputado Plauto Miró proclamou a relação dos eleitos em outubro do ano passado. Em seguida o deputado Ademar Traiano convocou-os a prestar o compromisso solene ratificando, um a um, em pé e segundo ordem alfabética, com a afirmação “Assim o prometo”, a declaração lida pelo presidente, com o seguinte teor: “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição do Brasil e a Constituição do Estado do Paraná e observar as Leis desempenhando lealmente o mandato que me foi confiado pelo povo paranaense e promover o bem do meu Estado”.
Dentre os 54 parlamentares empossados, 20 foram eleitos para seu primeiro mandato no Legislativo estadual; 33 foram reconduzidos e a deputada Luciana Rafagnin (PT) está voltando após um hiato de quatro anos. Finda a prestação de compromisso, foram lidos os requerimentos apresentados pelos deputados Guto Silva (PSD) e Marcio Nunes (PSD), solicitando, em conformidade com o art. 104, inciso 3º, do Regimento Interno da Casa, licença do cargo para assumir cargos no Poder Executivo. Guto Silva a chefia da Casa Civil e Nunes, a Secretaria de Meio Ambiente.
Devido a isto, foram chamados a prestar compromisso e ocupar suas vagas a deputada Cantora Mara Lima (PSC) e o deputado Hussein Bakri (PSD), que assumirá a Liderança do Governo na Assembleia.
Antes do encerramento da solenidade de posse, Traiano submeteu ao Plenário requerimento antecipando a segunda sessão preparatória da 19ª Legislatura para sequência imediata à sessão inaugural, visando a eleição da nova Mesa Executiva da Casa para o período 2019/2020, correspondente às 1ª e 2ª sessões da 19ª Legislatura. 
Confira quem são os deputados que assumiram mandato na Assembleia Legislativa na tarde desta sexta-feira: 

Ademar Luiz Traiano (PSDB) – Nascido em Francisco Beltrão (PR), em 3 de janeiro de 1953, é advogado, empresário e reeleito com 43.601 votos para seu 8º mandato como deputado estadual.
Alexandre Amaro (PRB) – nascido em Santo André (SP), em 10 de setembro de 1973, é radialista e apresentador, eleito com 49.565 votos para seu 1º mandato.
Alexandre Curi (PSB) – nascido em Curitiba (PR) em 9 de abril de 1979, elegeu-se com 147.565 votos para seu 5º mandato.
Anibelli Neto (MDB) – nascido em Curitiba (PR), em 18 de setembro de 1973, é médico veterinário e advogado de formação e elegeu-se para o 3º mandato com 46.713 votos.
 Arilson Chiorato (PT) – nascido em 1º de janeiro de 1978, em Mandaguaçu (PR), é administrador, foi secretário municipal em Ourizona, chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral do Paraná, assessor parlamentar na ALEP e no Senado; elegeu-se com 36.494 votos.
Artagão Júnior (PSB) – Nascido em Ponta Grossa (PR), em 20 de janeiro de 1975,é formado em Direito e elegeu-se para o 5º mandato com 57.385 votos.
Boca Aberta Júnior – Matheus Viniccius Ribeiro Petriv (PRTB) – nascido em Londrina, em 21 de novembro de 1995, elegeu-se para o 1º mandato com 39.495 votos.
Cobra Repórter – Devanil Reginaldo da Silva – (PSD) – nascido em Apucarana (PR), em 10 de agosto de 1974, é radialista e elegeu-se para o 2º mandato com 46.983 votos.
Coronel Lee – Washington Lee Abe – (PSL) – Nascido em Curitiba (PR), em 15 de março de 1965, é coronel da Polícia Militar eleito para o 1º mandato com 58.434 votos.
Cristina Silvestri (PPS) – Nascida em Guarapuava (PR), em 16 de março de 1957,  é agropecuarista e formada em História, foi suplente de deputada no período 2015/2018 e assumiu a vaga de fevereiro de 2015 a abril de 2018, elegendo-se com 48.905 votos nas últimas eleições.
Delegado Fernando – Fernando Ernandes Martins – (PSL) – nascido em Marília (SP), é delegado de polícia eleito para o 1º mandato com 36.937 votos.
Delegado Fernando Francischini (PSL) – nascido em Londrina (PR), em 26 de março de 1970, é delegado da Polícia Federal eleito para a Câmara Federal em 2010 e reeleito em 2014; nas eleições de 2018 foi o mais votado do estado, com 427.749 votos.
Delegado Jacovós – José Aparecido Jacovós – (PR), nascido em Cianorte (PR) em 28 de outubro de 1963, é delegado da Polícia Civil e elegeu-se com 61.310 votos para o 1º mandato.
Delegado Rubens Recalcatti (PSD) – nascido em Videira (SC), em 23 de outubro de 1948, é delegado da Polícia Civil, reeleito para a Assembleia Legislativa com 35.348 votos.
Paulo Rogério do Carmo (PSL) – nascido em Maringá (PR), em 9 de outubro de 1976, é policial militar, foi vereador em Maringá e elegeu-se para o 1º mandato como deputado com 17.695 votos.
Douglas Fabrício (PPS) – nascido em Roncador (PR), em 29 de janeiro de 1969, é administrador e elegeu-se para o 4º mandato com 40.763 votos.
Doutor Batista (PMN) – nascido em Pompéia (SP), em 29 de janeiro de 1953, é médico, eleito para o 4º mandato com 31.315 votos.
Emerson Gielinski Bacil (PSL) – nascido em São Mateus do Sul (PR), em 6 de outubro de 1983, é advogado e radialista, eleito para o 1º mandato com 17.626 votos.
Estacho” – Rodrigo Tlustik Venek – (PV) – nascido em Guarapuava (PR), é ator, humorista, youtuber, eleito para o 1º mandato com 43.088 votos.
Evandro Araújo (PSC) – nascido em Altônia (PR), em 18 de dezembro de 1973, é professor de ensino superior, foi suplente de deputado, assumindo a vaga em fevereiro de 2015; eleito para o 2º mandato com 64.767 votos.
Francisco Bührer (PSD) – nascido em Tijucas do Sul (PR), em 9 de agosto de 1958, é servidor público e ex-vereador  e ex-vice-prefeito em São José dos Pinhais, foi eleito para o 5º mandato com 38.873 votos.
“Galo” – Paulo Roberto da Costa – (PODE) – nascido em Curitiba, em 27 de dezembro de 1951, é apresentador de televisão, eleito para o 1º mandato com 26.210 votos.
Gilberto Ribeiro (PP) – nascido em Lages (SC), em 1º de julho de 1965, é radialista e apresentador de televisão e elegeu-se para o 3º mandato com 60.540 votos.
Gilson de Souza (PSC) – nascido em Curitiba (PR), em 4 de julho de 1961, é bacharel em Teologia e pastor evangélico, foi eleito para o 3º mandato com 46.116 votos.
“Goura” – Jorge Gomes de Oliveira Brand – (PDT) – nascido em Curitiba, em 5 de novembro de 1979, foi assessor da Prefeitura de Curitiba, vereador e elegeu-se para seu primeiro mandato como deputado estadual com 37.366 votos.
Guto Silva (PSD) – nascido em Maringá (PR), em 11 de fevereiro de 1977, é empresário, professor universitário e ex-vereador em Pato Branco, elegeu-se para o 2º mandato com 66.412 votos.
Homero Marchese (PROS) – nascido em Maringá (PR), em 15 de julho de 1983, é professor de Direito Processual Civil e Direito Administrativo, especializado em fiscalização de órgãos públicos, foi vereador em Maringá e se elegeu para o 1º mandato na Assembleia com 42.154 votos.
Jonas Guimarães (PSB) – nascido em Lavínia (SP), em 7 de maio de 1951, é empresário e reelegeu-se para o 4º mandato com 41.919 votos.
Luciana Rafagnin (PT) – nascida em Francisco Beltrão, em 10 de setembro de 1965, é cientista política, agricultora familiar, foi vereadora em sua cidade natal, deputada estadual por três mandatos e elegeu-se para o 4º com 30.931 votos.
Luiz Carlos Martins (PP) – nascido em Bilac (SP), em 7 de julho de 1949, é locutor, comentarista e radialista, tendo sido eleito para o 8º mandato com 44.001 votos.
Luiz Fernando Guerra (PSL) – nascido em Pato Branco (PR), em 18 de dezembro de 1984, é advogado e elegeu-se para o 1º mandato com 32.213 votos.
Mabel Canto (PSC) – nascida em Clevelândia (PR), em 9 de abril de 1985, é advogada, radialista, filha do ex-prefeito e ex-deputado Jocelito Canto; foi eleita para o 1º mandato com 35.036 votos.
Marcel Micheletto (PR) – nascido em Toledo (PR), em 26 de abril de 1979, foi prefeito de Assis Chateaubriand por dois mandatos, foi presidente da Associação dos Municípios do Paraná e elegeu-se para a Assembleia com 43.177 votos.
Marcio Nunes (PSD) – nascido em Campo Mourão (PR), em 4 de março de 1966, é engenheiro agronômo e produtor rural, elegeu-se para o 2° mandato com 59.192 votos.
Marcio Pacheco (PPL) – nascido em Boa Esperança (PR), em 6 de abril de 1977, é agente da Polícia Federal e elegeu-se para o 2º mandato com 39.323 votos.
Maria Victoria Borghetti Barros (PP) – nascida em Maringá (PR), em 1º de fevereiro de 1992, é empresária e elegeu-se para o 2º mandato com 50.414 votos.
Mauro Moraes (PSD) – nascido em Tomazina (PR), em 2 de março de 1950, é advogado e elegeu-se para o 5º mandato com 39.576 votos.
Michele Caputo (PSDB) – nascido em Maringá (PR), em 23 de agosto de 1962, é farmacêutico, servidor da Secretaria Estadual de Saúde, foi secretário de Saúde de Curitiba e do Governo do Estado e elegeu-se para o 1° mandato com 51.246 votos.
Nelson Justus (DEM) – nascido em Curitiba (PR), em 13 de junho de 1947, é advogado e professor, elegeu-se para o 8º mandato com 38.349 votos.
Nelson Luersen (PDT) – nascido em Capinzal (SC), em 1º de junho de 1962, formado em Processos Gerenciais, foi prefeito de Planalto e elegeu-se para o 4º mandato com 28.877 votos.
Paulo Litro – Paulo Henrique Coletti Fernandes – (PSDB) – nascido em Pato Branco (PR),  é advogado e elegeu-se para o 2º mandato com 61.791 votos.
Plauto Miró Guimarães Filho (DEM) – nascido em Ponta Grossa, em 20 de julho de 1963, é agropecuarista e elegeu-se para o 8º mandato com 36.332 votos.
Professor Lemos (PT) – nascido em Barra de São Francisco (ES), em 14 de outubro de 1963, é professor, assumiu vaga na Alep como suplente em 2007 e elegeu-se para o 4º mandato com 84.892 votos.
Requião Filho – Maurício Thadeu de Mello e Silva – (MDB) – nascido em Curitiba (PR), em 24 de outubro de 1979, é advogado e especialista em Políticas Públicas. Elegeu-se para o 2º mandato com 82.652 votos.
Ricardo Arruda (PSL) – nascido em São Paulo (SP), em 24 de abril de 1962, é empresário e elegeu-se para o 2º mandato com 27.574 votos.
Luiz Claudio Romanelli (PSB) – nascido em Londrina, em 19 de janeiro de 1957, é advogado e elegeu-se para o 7º mandato com 73.383 votos.
Soldado Adriano – Adriano José da Silva (PV) – nascido em Santo Inácio (PR), em 19 de novembro de 1981, é policial militar e se elegeu para o 1º mandato com 33.757 votos.
Soldado Fruet – Marcos Adriano Ferreira Fruet – (PROS) – nascido em Foz do Iguaçu (PR), em 7 de fevereiro de 1974, elegeu-se para o 1º mandato com 35.231 votos.
Subtenente Everton – Everton Marcelino de Souza (PSL) – nascido em Curitiba (PR), em 29 de abril de 1972, é formado em Direito, militar do Exercito Brasileiro desde 1991, elegeu-se para o 1º mandato com 13.047 votos.
Tadeu Veneri (PT) – nascido em União da Vitória (PR), em 10 de fevereiro de 1953, é bancário e foi eleito para o 5º mandato com 69.320 votos.
Tercílio Turini (PPS) – nascido em Londrina (PR), em 1º de agosto de 1944, é médico, foi suplente de deputado em 2010, assumindo em 2013; elegeu-se para o 3º mandato com 46.106 votos.
Tiago Amaral (PSB) – nascido em Londrina (PR), em 18 de julho de 1986, é advogado e elegeu-se para o 2º mandato com 79.455 votos.
Tião Medeiros (PTB) – nascido em Paranaguá (PR), em 8 de janeiro de 1983, é advogado e elegeu-se para o 2º mandato com 54.276 votos.
Wilmar Reichembach (PSC) – nascido em Francisco Beltrão (PR), em 10 de dezembro de 1957, é empresário e elegeu-se para o 2º mandato com 35.751 votos.
Fonte: Alep