segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Queiroz assumirá indicação de funcionários para o gabinete de Flávio Bolsonaro


O ex-motorista Fabrício Queiroz e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que movimentou mais de R$ 1 milhão e atividade suspeita e foi rastreado pelo Coaf, assumirá ter sido o responsável pela nomeação de pelo menos sete funcionários do gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio; a influência de Queiroz favoreceu a própria família e estabeleceu ligações com o entorno do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega — seu amigo dos tempos de 18º BPM; ao que tudo indica, Queiroz vai 'matar no peito' a ligação do gabinete com milicianos
247 - O ex-motorista Fabrício Queiroz e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que movimentou mais de R$ 1 milhão e atividade suspeita e foi rastreado pelo Coaf, assumirá ter sido o responsável pela nomeação de pelo menos sete funcionários do gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio. A influência de Queiroz favoreceu a própria família e estabeleceu ligações com o entorno do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega — seu amigo dos tempos de 18º BPM.
A reportagem do jornal O Globo destaca que "Adriano é apontado pelo MP como líder do grupo paramilitar que controla a comunidade de Rio das Pedras e principal articulador do Escritório do Crime, que reúne matadores de aluguel. Ele foi um dos alvos da Operação Os Intocáveis, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP e pela Polícia Civil, e encontra-se foragido."
E acrescenta: "a primeira nomeação na conta do ex-assessor, que atuava como motorista e segurança de Flávio Bolsonaro, foi a de Márcio da Silva Gerbatim, em maio de 2007 - menos de dois meses depois da chegada de Queiroz à equipe de Flávio. Márcio é ex-marido da atual mulher de Queiroz, Marcia Aguiar, também indicada por ele para o gabinete."


Cirurgia de Bolsonaro começou às 6h30; Mourão assume a Presidência


A cirurgia para retirada de uma bolsa de colostomia de Jair Bolsonaro começou por volta de 6h30 desta segunda-feira (28) no hospital Albert Einstein, em São Paulo, segundo informou o hospital; a Secretaria de Comunicação do governo confirmou o início da cirurgia às 07h04; a estimativa é de duração é de três horas; vice, general Hamilton Mourão, assumiu interinamente a Presidência da República e permanecerá no cargo no mínimo pelas 48 horas que se seguirão à cirurgia; o GSI e não a Secretaria Geral da Presidência assumiu a estruturação de um gabinete para Bolsonaro no hospital
247 - A cirurgia para retirada de uma bolsa de colostomia de Jair Bolsonaro começou por volta de 6h30 desta segunda-feira (28) no hospital Albert Einstein, em São Paulo, segundo informou o hospital. A Secretaria de Comunicação do governo confirmou o início da cirurgia às 07h04. A estimativa é de duração é de três horas. O vice, general Hamilton Mourão, assumiu interinamente a Presidência da República e permanecerá no cargo no mínimo pelas 48 horas que se seguirão à cirurgia.
O presidente foi internado na manhã de domingo (27) para a realização de exames pré-operatórios e após resultados mostrarem normalidade de sua saúde, o procedimento foi confirmado.
Esta é a terceira vez que Bolsonaro é operado desde que foi alvo de uma facada durante a campanha, em setembro de 2018.
O Gabinete de Segurança Institucional montou uma estrutura provisória no mesmo andar do quarto do presidente para que ele possa manter a rotina de despachos. É sintomático que a iniciativa seja do GSI e não da Secretaria Geral da Presidência ou do Gabinete Civil.
Bolsonaro deve reassumir a Presidência na quarta (30) e deve permanecer internado até meados da próxima semana. Os médicos estimam um período de dez dias para recuperação.
A cirurgia é comandada pelo gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. Estão na sala de cirurgia mais oito profissionais, cirurgiões auxiliares, instrumentadora, anestesistas, enfermeira e técnicos de enfermagem.


Mulher seguida por Carlos Bolsonaro iniciou falsa história sobre Wyllys

Foi da conta de Milene Reis que saiu o primeiro tuíte sobre a falsa informação de que o deputado estaria envolvido no atentado ao presidente

 Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Logo depois que Jean Wyllys anunciou que não assumiria o seu terceiro mandato como deputado federal e que ficaria fora do Brasil por tempo indeterminado, espalhou-se rapidamente nas redes sociais uma história de que ele estaria envolvido com o financiamento do atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro.
O site “Aos Fatos” afirmou que a informação é falsa. O “Monitor do Debate Político no Meio Digital”, da USP, identificou em relatórioque o primeiro tuíte a levantar a história saiu da conta de Milene Reis, uma moça que é seguida no Twitter por Carlos Bolsonaro, filho do presidente, e pelo assessor olavista da presidência, Filipe Martins.
Já o primeiro grande impulso no microblog foi dado por Romeu Tuma, ex-secretário nacional de Justiça. Depois disso, a história se espalhou como fogo em palha seca.
Fonte: Notícias ao Minuto

domingo, 27 de janeiro de 2019

MST comemora 35 anos e divulga "Carta ao Povo Brasileiro"


Militantes lembraram trajetória de três décadas e meia de luta do movimento em encontro em Guararema (SP)
Ato político ocorreu na Escola Nacional Florestan Fernandes / Rute Pina / Brasil de Fato

No dia 25 de janeiro de 1984, terminava um encontro de quatro dias em Cascavel (PR) que deu origem ao 
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que surgia como uma organização nacional que articularia camponeses para a luta por reforma agrária. 
Exatos 35 anos depois, militantes e apoiadores do MST realizaram um ato político na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), neste sábado (26), para marcar a trajetória de mais de três décadas do movimento. Em ocasião do aniversário, o movimento divulgou uma “Carta ao Povo Brasileiro”, com seu posicionamento sobre a conjuntura brasileira e internacional (Leia a carta no final desta matéria).
Francisco Dal Chiavon, o Chicão, foi uma das 120 lideranças que participaram do primeiro encontro de articulação do MST no município de Cascavel (PR). Nascido em uma família de pequenos agricultores no oeste de Santa Catarina, ele iniciou sua militância nos movimentos impulsionados pela parte da Igreja Católica que professava a Teologia da Libertação.
O momento, lembra, era de efervescência das lutas com a abertura democrática, declínio do regime militar e expectativa de eleições no ano seguinte. Foi nessa época que surgiram também entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT).
Diversas experiências de ocupações de terra se espalhavam por todo o país entre 1979 e 1984. Ainda não existia uma articulação nacional deste movimento de ocupações, e os camponeses à frente dessas experiências foram apelidados pelos jornais de “colonos sem terra”, “lavradores pela reforma agrária”, entre outros termos.
“Foi uma coisa muito bonita porque era o surgimento do novo”, recorda Chicão. Em contrapartida, pontua ele, um modelo de agricultura baseado na monocultura e no latifúndio também se expandia e concentrava ainda mais terra. E entre aquela centena de camponeses que se reuniram no Paraná, ele afirma que não passava pela cabeça de ninguém a dimensão que o movimento tomaria, mais de três décadas depois. 
Hoje, o MST acumula números impressionantes como a produção de 27 mil toneladas de arroz orgânico, só em 2017, o que faz do movimento o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. Por sua dedicação à produção sustentável e agroecológica, o movimento, em 2011, recebeu o Prêmio Anual de Soberania Alimentar da Coalizão Comunidade Soberania Alimentar (Community Food Security Coalition -CFSC).
E foi naquele encontro que os militantes tiraram princípios que ainda hoje norteiam o movimento e onde foi usada pela primeira vez a sigla MST. “Foi um encontro decisivo porque ali montamos as bases do que é a nossa organização hoje.”
“Acho que um dos nossos acertos foi que procuramos, naquele período, buscar uma forma de organização que resgata o que já havia acontecido no campo. Então, nós pegamos pontos importantes da mobilização de massa, nacional — porque até então, não havia lutas nacionais, mas locais e regionais. E, assim, elas eram mais fáceis de serem debeladas pela polícia e pelo Estado”, explica Chicão.
João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, lembra que com o apoio que a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os líderes das ocupações começaram a fazer reuniões regionais para se articular nos municípios e estados. E daí surgiu a ideia de um encontro nacional.
“Na verdade, o movimento foi nascendo antes, na prática. E lá no encontro, com 120 lideranças de 16 estados do país, fomos com o coração aberto, com o espírito de trocar ideias e ver qual seria o futuro porque já era previsto o fim da ditadura”, lembra. 
Nos quatro dias que se seguiram, foi definida, também, a realização do primeiro congresso nacional que apresentaria o movimento para a sociedade e aliados, em janeiro de 1985. “Ninguém imaginava que iria durar tanto tempo e qual seria a natureza que o MST na prática desenvolveria. O que realmente consolidou a natureza do MST e garantiu essa longevidade foi, em primeiro lugar, seu caráter de classe. Então, a luta pela terra e pela reforma agrária extrapola as necessidades da família, que era a motivação de quem ia para ocupação. E, em segundo lugar, os princípios organizativos que adotamos”, avalia Stedile.

Uma nova etapa

A partir do encontro, os sem-terra definiram princípios e estratégias como a direção colegiada e o processo de ocupação massiva de terra. Em maio de 1985, ocorreu a primeira delas, em Santa Catarina. Irma Brunetto, que também integra a coordenação nacional do MST, participou desta ocupação. A ação contou com cerca de 2,5 mil famílias. Hoje, a área corresponde a 12 assentamentos da reforma agrária no estado.
“O MST surge dessa grande contradição que temos na sociedade brasileira que é: muita gente sem terra e muita terra sem gente – cada vez mais aumentando a concentração da terra nas mãos de poucos proprietários”, pontua.
Ela, que acompanha o movimento desde sua formação, se diz encantada com cada passo novo do movimento. "Cada dia mais eu me apaixono por esse movimento porque ele é de uma grandeza”, diz a militante. “Nós nunca estamos satisfeitos. E essa é uma das grandezas do MST. A gente conquistou terra e a gente sabe que tem muita coisa pra fazer. Está nos nossos princípios: queremos mudar a sociedade.”
Chicão pontua que a eleição do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) e de figuras que abertamente se opõem ao movimento, não é algo novo para o MST. O que muda, para ele, é a forma. O conteúdo das ofensivas permanece o mesmo. 
“Desde o nosso nascedouro, sempre fomos criticados pela elite. Não é uma novidade o que está acontecendo agora. Eu creio que a diferença, do que existe daquela época para agora, é a comunicação, que é muito mais rápida e maior agora. Mas, naquele período, perdemos inúmeros companheiros nas ocupações em função da violência do latifúndio.”
Homenagem
Neste sábado (26), em Guararema, interior de São Paulo, o movimento recebeu menção honrosa da Assembleia Legislativa do Paraná por unanimidade dos parlamentares. A homenagem foi entregue pelas mãos do deputado Professor Lemos (PT) para Irma, que representou os camponeses.
“Testemunhamos a importância do MST para o povo brasileiro e as contribuições importantes para a educação, saúde preventiva, agricultura e agroecologia. E também, nesses 35 anos, a contribuição para despertar consciência do povo. Nos municípios onde está o MST, a consciência política aumentou”, elogiou o deputado.

Coordenação nacional do MST se reuniu em Guararema neste sábado (26). Foto: Rute Pina / Brasil de Fato
Também estavam no ato de apoio ao movimento o deputado Orlando Silva (PCdoB), e os parlamentares petistas, Rui Falcão e Nilto Tatto; o presidente da CUT, Vagner Freitas; e representantes de entidades como Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim).
O ato na ENFF, três décadas depois, começou  e se encerrou com as crianças sem-terrinha, nova geração que leva adiante o acúmulo de três décadas de luta pela reforma agrária.
Leia a Carta ao Povo Brasileiro do MST:
CARTA AO POVO BRASILEIRO
O Movimento Sem Terra celebra seus 35 anos de luta pela reforma agrária e por justiça social. Nascemos no final da ditadura civil-militar, junto com milhares de lutadores e lutadoras que defenderam a democracia e desafiaram o autoritarismo. Mais uma vez, reafirmamos nosso compromisso de lutar pela democratização da terra, pela produção de alimentos saudáveis, pela soberania popular e por uma sociedade emancipada.
Diante da crise estrutural do capital, com consequências graves e destrutivas para a natureza e a humanidade, nossas tarefas políticas se tornam ainda mais urgentes e necessárias. As saídas apresentadas pelo capital financeiro, nada tem a ver com as necessidades humanas, pois resultam em aumento da superexploração dos trabalhadores e trabalhadoras, através da precarização do trabalho, desmonte das políticas públicas, agressiva retirada de direitos e expropriações diversas, elevando de forma brutal, os níveis de desigualdade social. Para executá-las, o capital requer um Estado cada vez mais autoritário, voltado à repressão, violentando e perseguindo os mais pobres, promovendo um cruel genocídio da juventude negra. 
Foi desta forma que os meios de comunicação, o poder judiciário, os bancos, os militares e o agronegócio, levaram ao poder, neofascista e ultraliberal, um capitão reformado que atua pelas formas mais baixas e vulgares da política, para manter os privilégios dos que historicamente saquearam o país e atacar diretamente os direitos da classe trabalhadora, através de ajustes fiscais, privatizações e subordinação da nossa economia ao capital internacional, principalmente dos EUA. 
A subordinação das questões indígenas, fundiárias e ambientais aos interesses da bancada ruralista e do agrotóxico no Ministério da Agricultura; o desmonte da previdência social; a ameaça da entrega das empresas e bancos nacionais, como Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal; a liberação da posse de armas são algumas das políticas mortíferas adotadas por esse (des)governo, que colocam em risco a nossa biodiversidade e acirram os conflitos no campo atingindo frontalmente os indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses, assentados e acampados da Reforma Agrária e evidencia a característica  antinacional e antipopular do atual governo.  
É preciso ocupar as ruas e as praças denunciando a voracidade dessas políticas que aprofundam a expropriação e exploração capitalista. 
Assim, nos comprometemos em lutar e defender todos e todas trabalhadores e trabalhadoras que tenham sua existência ameaçada. Seguiremos defendendo a soberania dos e povos e lutando contra qualquer tipo de ingerência política e/ou intervencionismo militar em qualquer país. Declaramos total solidariedades ao povo Venezuelano! 


Nos solidarizamos com as famílias atingidas pela barragem de Brumadinho, vítimas de mais uma ação criminosa e reincidente da Vale, uma assassina protegida pelo poder judiciário.

Nos somaremos a mobilização das mulheres trabalhadoras no 8 de março, seremos zeladores do legado e a memória de Marielle Franco e de tantos outros companheiros e companheiras que tombaram, exigindo a punição dos seus assassinos e mandantes. Defenderemos a liberdade do companheiro Lula, cuja prisão política foi utilizada para que esse projeto fosse vitorioso nas eleições.
Nos comprometemos em fortalecer a Frente Brasil Popular e todas as iniciativas de luta da classe trabalhadora que confrontem a exploração, a subordinação e a opressão, nos somando na luta cotidiana das mulheres, da população urbana e camponesa, dos negros e negras, dos povos indígenas e dos sujeitos LGBT. 
Lutaremos pela democracia, pela justiça, pela igualdade, pela defesa dos bens da natureza, pela democratização da terra e pela produção de alimentos saudáveis para alimentar o povo brasileiro. 
Lutar, construir Reforma Agrária Popular!


Coordenação Nacional do MST

26 de janeiro de 2019.

Fonte: Brasil de Fato

Projeto da oposição pode impedir ida de Moro para o STF


"Parlamentares da oposição já decidiram apresentar um projeto estabelecendo uma quarentena de quatro anos para que ocupantes do primeiro escalão do governo possam ser nomeados para o Supremo Tribunal Federal", informa o jornalista Elio Gaspari
247 – "Parlamentares da oposição já decidiram apresentar um projeto estabelecendo uma quarentena de quatro anos para que ocupantes do primeiro escalão do governo possam ser nomeados para o Supremo Tribunal Federal", informa o jornalista Elio Gaspari em sua coluna."Essa ideia constou do conjunto de medidas contra a corrupção proposto ao tempo em que o juiz Sergio Moro estava em Curitiba."

Psol abraça a ideia de reestatizar a Vale


"Rompimentos de barragens da Vale do Rio Doce, empresa estatal: 0. Rompimento de barragens da Vale S/A, empresa privada: 2. A privatização mata. Reestatização já!", escreveu o presidente do Psol, Juliano Medeiros
247 – "Rompimentos de barragens da Vale do Rio Doce, empresa estatal: 0. Rompimento de barragens da Vale S/A, empresa privada: 2. A privatização mata. Reestatização já!", escreveu o presidente do Psol, Juliano Medeiros.
A ideia de se reestatizar a Vale, responsável pelo maior crime ambiental do País, foi lançada ontem por uma importante voz da oposição. "Um Presidente altivo, estatizaria a Vale e a venderia daqui a um ano descontando todas as indenizações, multas e prejuízos, além de fechar todas as explorações que contivessem risco potencial ao ambiente e a comunidades. Basta!", diz Ricardo Coutinho, que presidiu a Paraíba por dois mandatos e hoje preside a Fundação João Mangabeira, do PSB, um dos principais partidos de oposição ao bolsonarismo.
Confira abaixo o tweet de Juliano Medeiros:
 

Bolsonaro é internado no Hospital Albert Einstein para nova cirurgia


O presidente será operado nesta segunda-feira (28) no Hospital Israelita Albert Einstein

Isac Nóbrega/PR

O avião presidencial que levou Jair Bolsonaro de Brasília para São Paulo pousou no Aeroporto de Congonhas às 12h02 deste domingo (27). O presidente da República foi direto para o Hospital Israelita Albert Einstein, onde será operado na segunda-feira (28).
Bolsonaro deu entrada no hospital às 12h39. Ele se reúne com médicos e inicia os exames pré-operatórios ainda neste domingo (27).
Acompanham o presidente a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno, assessores e seguranças.
A nova cirurgia de Bolsonaro deve durar aproximadamente quatro horas e será realizada a fim de retirar a bolsa de colostomia que ele usa desde setembro do ano passado, quando foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Assim que o procedimento cirúrgico for iniciado, o vice-presidente Hamilton Mourão assumirá a Presidência e ficará à frente do Planalto por pelo menos 48 horas, período em que Bolsonaro terá de ficar descansando após a operação.
O capitão quer reassumir a Presidência logo após esse período. Ele planeja fazer despachos do Centro de Tratamento Intensivo (CTI), onde ficará em contato com ministros e integrantes do governo. A expectativa é que ele fique no Hospital Albert Einstein por 10 dias.
Esta será a terceira cirurgia a que Bolsonaro será submetido após ter sido atacado com uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro.
Fonte: Notícias ao Minuto

CNMP pode afastar o procurador que investiga Flávio Bolsonaro


"O Conselho Nacional do Ministério Público vai analisar pedido de liminar para afastar o procurador-geral de Justiça do Rio, José Eduardo Gussem, das investigações que envolvem o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)", informa a jornalista Andreza Matais. "A liminar tem como base uma fotografia que mostra o procurador conversando com o jornalista Octávio Guedes", repórter do jornal O Globo, que revelou as ligações do gabinete de Flávio com a milícia Escritório do Crime, assim como o caso Queiroz
247 – "O Conselho Nacional do Ministério Público vai analisar pedido de liminar para afastar o procurador-geral de Justiça do Rio, José Eduardo Gussem, das investigações que envolvem o senador Flávio Bolsonaro (PSL). O relator Luiz Fernando Bandeira de Mello vai pedir explicações ao procurador. A liminar tem como base uma fotografia que mostra o procurador conversando com o jornalista Octávio Guedes. Flávio Bolsonaro disse em entrevista que o encontro mostra de onde os dados do Coaf vazaram", informa a jornalista Andreza Matais, no jornal Estado de S. Paulo.
"O pedido de liminar é de autoria do advogado Adão Paiani, do Rio Grande do Sul", aponta a repórter. Guedes, do jornal O Globo, que revelou as ligações do gabinete de Flávio com a milícia Escritório do Crime.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Brumadinho: Vale divulga lista com 413 funcionários 'sem contato'


São 413 trabalhadores, dos quais 90 são terceirizados, de acordo com as informações divulgadas às 9h deste sábado

 Reuters
Em nota divulgada para a imprensa na manhã deste sábado, 26, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou que nove pessoas morreram no desastre ocorrido nesta sexta-feira, 25, em Brumadinho, após o rompimento de uma barragem da Vale na região. Segundo as estimativas, 300 pessoas estão desaparecidas e 189 já foram resgatadas.
Os números podem ser ainda maiores. Nesta manhã, a Vale divulgou em seu site uma lista com os nomes de funcionários com os quais não se conseguiu contato até o momento. ACESSE A LISTA.
São 413 trabalhadores, dos quais 90 são terceirizados, de acordo com as informações divulgadas às 9h. A lista está sendo atualizada em tempo real, conforme as pessoas são localizadas. Na sexta-feira, 25, a justiça decretou o bloqueio de R$ 1 bilhão da empresa.
A empresa disponibilizou também atendimento telefônico à população, assim como ações de uma equipe de assistenes sociais e psicólogos para atendimento dos atingidos e de seus familiares. Os números para contato são: 0800 285 7000 (Alô Ferrovia - prioritário) e 0800 821 5000 (Ouvidoria da Vale).
Novos riscos
O risco de rompimento de uma segunda barragem de água levou a Defesa Civil a suspender as buscas e evacuar as áreas atingidas pela lama e duas comunidades ribeirinhas. A decisão foi tomada de madrugada. Agora, novas equipes são esperadas, de acordo com equipes de resgate que trabalharam no local. Elas vão trabalhar na contenção. Um grupamento do exército de Juiz de Fora também é aguardado e deve assumir a tarefa de retirada dos corpos por decisão do governo. Na região, fala-se em até 500 mortos.
Os corpos estão sendo levados para um edifício próximo à UPA DE Brumadinho. Na UPA, estão também alguns dos feridos
O Corpo de Bombeiros de Minas informou que as buscam na região de Brumadinho contam com 13 aeronaves, sendo cinco da corporação do Estado, uma do Rio de Janeiro, quatro da Polícia Militar de Minas Gerais, duas da Polícia Civil e uma da FAB.
Fonte: Notícias ao Minuto


Bolsonaro sobrevoa local da tragédia em Brumadinho


O presidente volta ainda neste sábado para Brasília

 Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou Brumadinho (MG) na manhã deste sábado (26). Ele chegou ao aeroporto de Confins às 10h27 e, de lá, tomou um helicóptero e seguiu para a região que foi devastada pela lama oriunda do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale.
O capitão reformado estava acompanhado do governador de Minas Gerais, Romeo Zema, do ministro do Gabinete de Segurança Institutcional, General Heleno, e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Jair Bolsonaro fará uma reunião de trabalho em Belo Horizonte com todas as autoridades envolvidas na tragédia. Ele volta ainda neste sábado (26) para Brasília.


Ao anunciar ontem (25) medidas emergenciais para “minorar” a tragédia, Bolsonaro afirmou, em um pronunciamento, no Palácio do Planalto, que vai sobrevoar a região para reavaliar e definir as medidas que devem ser adotadas.
“Para que possamos então, mais uma vez reavaliando os danos, tomar todas as medidas cabíveis para minorar o sofrimento de familiares de possíveis vítimas, bem como a questão ambiental”, disse.
Ontem o presidente determinou a ida dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; de Minas e Energia, almirante Beto Albuquerque Júnior; e Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.
No sobrevôo de hoje estarão os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; e de Secretaria de Governo, Alberto dos Santos Cruz, além do porta-voz, Otávio do Rêgo Barros.
Ainda não está definido se o presidente Bolsonaro desce em Brumadinho ou apenas sobrevoará o local. A princípio, o presidente falará com a imprensa em Belo Horizonte, no aeroporto.
O porta-voz Otávio do Rêgo Barros disse que a prioridade do governo federal é atender a população afetada. O trabalho é realizado em parceria com os governos de Minas Gerais e também do município de Brumadinho.
De acordo com Barros, o Exército disponibilizou três helicópteros e homens das três Forças Armadas para operar nas ações de busca e resgate. O governo trabalha com a estimativa de amortecimento do avanço dos rejeitos na Barragem da Usina Hidrelétrica do Retiro Baixo, a 220 quilômetros do local do rompimento.
Fonte: Notícias ao Minuto

Moro fracassou com intervenção no Ceará, diz Globo



A TV Globo, sem citar o ministro Sérgio Moro, por questões óbvias, mostrou na noite desta sexta (25) o fiasco da intervenção do ex-juiz da lava jato no estado do Ceará.
As imagens da emissora não deixaram dúvidas de que o “todo-poderoso” ministro da Justiça fracassou em sua primeira missão no governo de debelar o crime organizado naquele estado do Nordeste
Por alguns minutos, a Globo expõe ao país em rede nacional a supremacia de facções criminosas que ateiam fogo em ônibus, vans, enfim, desafiam a autoridade de Moro.
O ministro Sérgio Moro autorizou o envio de tropas da Força Nacional para o Ceará em 4 de janeiro último, depois de titubear muito. Mas sua primeira missão falhou porque a violência só aumentou, segundo a Globo.
Moro ajudou Jair Bolsonaro (PSL) chegar à Presidência da República com o discurso de que seriam terríveis com os bandidos e bonzinhos com o povo. Está ocorrendo o inverso, porém.
Aposentados e pensionistas podem perder seus direitos com a reforma da previdência e o ex-juiz da lava jato faz cara de samambaia para malfeitos no entorno do governo, a começar pelas suspeitas que pairam sobre o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Fonte: Blog do Esmael

Bandeira de Mello prevê Lula livre até abril


O jurista Celso Bandeira Mello acredita que o ex-presidente pode ser solto em abril, quando completará um ano em Curitiba. "Tudo tem limite", afirmou
247 – O jurista Celso Bandeira Mello acredita que o ex-presidente pode ser solto em abril, quando completará um ano em Curitiba. "Tudo tem limite", afirmou. Confira, abaixo, o Boletim da Resistência Democrática:
Boletim 340 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba – 25/1/2019 – 294 dias de resistência – 19h55
1- Nesta sexta-feira (25), dia em que se completam 294 dias da prisão política do ex-presidente, na sede da Superintendência da PF em Curitiba, as Mulheres com Lula foram até a Vigília. Companheiras de todas as idades se uniram a resistência e realizaram a Roda de conversa feminista: mulheres frente à crise democrática, com Paula Cozero, militante da Marcha Mundial das Mulheres, advogada e professora. Veja as imagens: https://bit.ly/2sKGT1I
2 - A Vigília Lula Livre recebeu também, nesta sexta-feira (25), o batuque das Mulheres na Luta por Lula Livre. Com latas nas mãos, as companheiras reforçaram a resistência pela liberdade do ex-presidente e exaltaram a luta feminista na América Latina.
3 - Os juristas Eugênio Aragão e Celso Antônio Bandeira de Mello comentaram sobre um ano da confirmação da condenação politica do Lula, pelo TRF-4, completado na última quinta-feira (24). Para Aragão, com a perspectiva do que ocorreu no País nesse período, está "muito claro que, se Lula não tivesse se candidatado à presidência da República, hoje ele não estaria preso". E Bandeira Mello acredita que o ex-presidente pode ser solto em abril, quando completará um ano em Curitiba. "Tudo tem limite", afirmou. http://www.pt.org.br/aragao-se-lula-nao-tivesse-se-candidatado-hoje-nao-estaria-preso/
4 - O programa Bolsa Família, criado pelo ex-presidente Lula, influenciou na queda do número de homicídios nas cidades brasileiras, segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com o estudo, o programa pode ter evitado mais de 58 mil mortes em 8 anos. O estudo analisou os dados de 5.057 municípios do país entre 2004 e 2012 e constatou que as taxas de assassinatos caíram à medida que os lugares tinham uma maior cobertura do programa, segundo reportagem do El País, desta sexta-feira (25). Saiba mais: http://www.pt.org.br/fiocruz-bolsa-familia-influenciou-queda-do-numero-de-homicidios/
5 - O "Bom Dia Presidente Lula" desta sexta-feira (25) contou com a participação das mulheres feministas. Lirani Franco, da Secretaria de Mulheres da APP-Sindicato, puxou o grito de resistência que ecoou no Bairro Santa Cândida, em Curitiba, na Vigília Lula Livre. "A nossa luta é todo dia contra o racismo, machismo e homofobia", disse.
Boletim 340 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

PSB, PDT, Rede e PPS fecham bloco “independente” no Senado



Um grupo de 14 senadores de quatro partidos (PSB, PDT, Rede e PPS) anunciaram, na tarde desta sexta-feira (25), um bloco que promete não fazer "nem situação automática nem oposição sistemática" ao governo Bolsonaro. O bloco afirmou ainda não ter definido um nome para apoiar na disputa pela presidência do Senado.
"Nem uma candidatura própria [do bloco] está descartada" afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O bloco foi batizado com o nome de "Senado Independente", e será oficializado assim que os congressistas tomarem posse.
Os senadores que compõem o bloco são Leila do Vôlei (PSB-DF), Veneziano (PSB-PB), Jorge Kajuru (PSB-GO), Acir Gurgacz (PDT-RO), Cid Gomes (PDT-CE), Katia Abreu (PDT-TO), Weverton Rocha (PDT-MA), Randolfe Rodrigues (Rede-AM), Fabiano Contarato (Rede-ES), Flavio Arns (Rede-PR), Styvenson Valentim (Rede-RN), Alessandro Vieira (Rede-SE), Marcos do Val (PPS-ES) e Eliziane Gama (PPS-ES). Segundo Radolfe, o bloco ainda negocia a adesão do senador Reguffe (sem partido-DF).
Fonte: Congresso em Foco