segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Beto Richa e mais 32 são denunciados por lavagem e organização criminosa na Lava Jato

Foto: AEN


O ex-governador Beto Richa (PSDB), o ex-secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná e irmão de Beto, Pepe Richa e mais 31 pessoas foram denunciadas por desviar R$ 8,4 bilhões por meio de supressões em obras rodoviárias em concessões no Anel de Integração.
A denúncia foi apresentada nesta segunda-feira (28), pela força-tarefa da Lava Jato em conjunto com os procuradores da República de Ponta Grossa, Paranavaí e Apucarana. Segundo as investigações, as propinas pagas em troca de benefícios concedidos para as concessionárias foram de pelo menos R$ 35 milhões.
“É virtualmente o maior desvio de dinheiro já comprovado na história do Paraná. Mais de R$ 8 bilhões poderiam ter revolucionado a infraestrutura do estado”, afirma o procurador da República, Diogo Castor.
O MPF aponta que Beto e Pepe Richa comandavam o esquema de propina das rodovias. Eles e mais oito pessoas foram denunciadas pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva.
Outros familiares de Beto, como a esposa Fernanda Richa, não são denunciados neste caso. “Tem a participação de familiares, mas entendemos que essas ações e decisões não partem deles. Temos provas que demonstram que a palavra final era do ex-governador”, afirmou Castor.
Richa está detido desde sexta-feira na sede do Regimento de Polícia Montada da capital, no âmbito da Operação Integração.
Foto: Francielly Azevedo/CBN Curitiba
Também foram denunciados os ex-presidentes das concessionárias Econorte, Viapar, Ecocataratas, Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia pelos crimes de corrupção ativa e organização criminosa. O empresário João Chiminazzo Neto foi denunciado como principal operador financeiro do esquema criminoso.
“Os crimes são relacionados às investigações da Operação Integração, que apontam a existência, ao longo de quase duas décadas, de uma prática consolidada de pagamento de propina pelas concessionárias que operam o Anel de Integração do Paraná. Os subornos eram pagos pela obtenção de favorecimentos contratuais que excluíam obras e aumentavam tarifas”, aponta o MPF.
Segundo a denúncia, as irregularidades começaram na apresentação da proposta comercial das concessionarias, em 1997. Os custos dos serviços e obras estavam superfaturados, de forma proposital. No início, o superfaturamento permitiu a implantação da tarifa básica e elevou os lucros das empresas.
O Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná aderiu ao critério de medição por insumos sem respaldo contratual, que permitiu que concessionárias se desonerassem da conclusão de obras sem terminá-las, sob a alegação de que a meta financeira já teria sido cumprida, ou seja, que o valor da obra estimado pela própria concessionária já havia sido gasto.
As investigações vão continuar para apurar se a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e o Tribunal de Contas facilitaram os desvios.

Obras deixaram de ser entregues

Ainda de acordo com os procuradores, o contrato inicial com as concessionárias de pedágios previam obras que jamais foram entregues. As empresas haviam se comprometido a duplicar 995,7 quilômetros de rodovias no estado, com as obras concluídas integralmente até 2016. Hoje, as estradas tem 273,5 km de duplicação, somente 27,4% do total previsto.
Também estava prevista a construção de 136 interseções [cruzamentos] para entrega até 2017. Ocorreu a construção de apenas 29 unidades, 21,3% do total. Para o mesmo ano, existia em contrato a construção de 303,2 km de terceiras vias, apenas 59,3 km foram finalizados.
Para construção de contornos, a previsão era de 174,5 km, com previsão de término para 2016 e apenas 43,2 km foram construídos. E entre os 15,2 km de marginais previstos, para entrega em 2016, nenhum quilometro foi construído.
Dados da Polícia Rodoviária Federal apontam que foram registradas 1714 mortes nas rodovias do Anel de Integração, nos últimos cinco anos. Do total, 403 ocorreram em colisões frontais em trechos de pista simples.
“A corrupção no pedágio deixou um rastro de sangue e morte nas rodovias do Paraná”, afirmou o procurador da República, Deltan Dallagnol.

Prescrição de crimes

Há indícios de que o esquema tenha começado antes do início do governo Richa. Segundo os procuradores, é difícil saber se – caso envolvidos – os ex-governadores vão poder ser responsabilizados. “Existe no país a prescrição de crime e, quando a pessoa chega aos 70, tem prerrogativa, o que dificulta muito outros pedidos de prisão”, afirmou o procurador Diego Castor.
Ainda segundo MPF, nenhum dos aditivos de contratos foi feito de forma legal. “Temos informações detalhadas desde 2011, mas pelo que consta em documentos, existiam os pagamentos desde 1999. Inclusive, algumas pessoas denunciadas que participavam desses processos aditivos e recebiam desde 2000”, afirmou.
No Brasil, os crimes prescrevem em, no máximo, 20 anos. No caso dos crimes de corrupção, com agravantes, a pena chega no máximo a vinte anos e – se cortar a metade – cai para dez anos. “Um prazo ridículo para crimes complexos”.
“Estamos jogando o prazo máximo, mas o que jogamos na tabela da prescrição é a pena aplicada pelo juiz”, lembrou Dallagnol.

Outro lado

Por meio de nota, as concessionárias Ecovia e Ecocataratas afirmaram que todos os termos aditivos firmados como governo foram baseados em estudos.
As concessionárias Rodovia das Cataratas S/A – Ecocataratas e Concessionária Ecovia Caminho do Mar S/A esclarecem que todos os atos administrativos e Termos Aditivos formados pelas empresas e o Poder Concedente no período de 2011 a 2017 foram baseados em estudos técnicos e amplo procedimento administrativo. Destaque-se, ainda, que mediante os Termos Aditivos foram incluídos diversos investimentos aos trechos sob concessão das duas empresas, que culminaram com a ampliação da capacidade das rodovias. Por fim, as Concessionárias informam que estão à disposição e colaboram com as autoridades para a apuração dos fatos, tendo, inclusive, instalado um Comitê Independente para análise interna do tema.
Já a Rodonorte afirmou que colabora com as investigações.
O Grupo CCR informa que tem contribuído com as autoridades públicas a fim de esclarecer fatos que envolvam a Companhia e suas controladas, além de promover ajustes na gestão da política de Governança e de Compliance. 
Em trabalho minucioso, o Comitê Independente, criado pela companhia, propôs ao Conselho de Administração ações para reforçar a política de governança e transparência. As medidas para esse propósito já começaram a ser implementadas pela vice-presidência de Compliance.  Em 21 anos de concessão, a CCR RodoNorte já investiu mais de R$ 3,25 bilhões em obras de melhorias, manutenção e ampliação. O Grupo mantém o compromisso de prestar serviços de qualidade para seus usuários.

Operação Integração

A segunda etapa da Operação Integração foi deflagrada em setembro para apurar irregularidades na concessão de rodovias federais do Anel de Integração, no interior do Paraná. Segundo a decisão de hoje, foram reunidas provas suficientes de arrecadação de caixa 2 junto às concessionárias, de atos de ofícios que favoreceram as concessionárias e o enriquecimento pessoal de diversos investigados, que adquiriram bens de consumo com dinheiro em espécie e receberam depósitos.
Na época, foram identificados dois esquemas paralelos de pagamentos de propinas.
Fonte: Paranáportal


Papa defende educação sexual nas escolas


O Papa Francisco disse nesta segunda que o sexo não é um "monstro" e que é preciso ter aulas de educação sexual nas escolas; para o Papa, "o ideal" é que as primeiras noções de educação sexual "comecem em casa, com os pais. Nem sempre é possível por causa de muitas situações familiares, ou porque não sabem como fazê-lo. A escola compensa isso e deve fazê-lo" -a afirmação é o oposto do que prega o movimento Escola Sem Partido, que tem como um de seus pilares os fundamentalistas católicos
247 - O papa Francisco disse nesta segunda-feira (28) que o sexo não é um "monstro" e que é preciso ter aulas de educação sexual nas escolas. A declaração foi dada a jornalistas durante o voo que o levou de volta à Itália após uma viagem de cinco dias ao Panamá, onde presidiu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2019. Para o Papa, "o ideal" é que as primeira noções de educação sexual "comecem em casa, com os pais. Nem sempre é possível por causa de muitas situações familiares, ou porque não sabem como fazê-lo. A escola compensa isso e deve fazê-lo" -a afirmação é o oposto do que prega o movimento Escola Sem Partido, que tem como um de seus pilares os fundamentalistas católicos.
Segundo o santo padre, "é o dom de Deus para amar e se alguém o usa para ganhar dinheiro ou explorar o outro, é um problema diferente". "Precisamos oferecer uma educação sexual objetiva, como é, sem colonização ideológica", completou. 
Ele ainda diz que se "nas escolas se dá uma educação sexual embebida de colonizações ideológicas" e que tal fato "destrói a pessoa". "O sexo como dom de Deus deve ser educado, não rigidamente. Educado, de 'educere', para fazer emergir o melhor da pessoa e acompanhá-la no caminho", afirma. 
O Papa reforça que "o problema está nos responsáveis ​​pela educação, seja a nível nacional, seja local, como também em cada unidade escolar: quem são os professores para isso, que livros de textos usar"."Eu vi de todos os tipos, há coisas que amadurecem e outras que causam danos. Precisamos dar educação sexual para as crianças", disse o Papa. 


Termina cirurgia de Bolsonaro para retirada da bolsa de colostomia


Bolsonaro foi internado no domingo, após a equipe médica realizar exames e uma avaliação clínica que confirmaram as boas condições para a realização do procedimento cirúrgico; o procedimento durou mais de cinco horas e não há boletim médico sobre as condições de saúde do presidente até o momento
247 - A cirurgia para retirada da bolsa de colostomia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) terminou cerca de 15h30 desta segunda-feira (28), no hospital Albert Einstein, em São Paulo. 

Do R7 - A cirurgia do presidente Jair Bolsonaro para retirar a bolsa de colostomia terminou por volta das 15h30 desta segunda-feira (28), após mais de sete horas. O procedimento foi realizado no hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Bolsonaro foi internado no domingo (27), após a equipe médica realizar exames e uma avaliação clínica que confirmaram as boas condições para a realização do procedimento cirúrgico.
Os gastroenterologistas Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, Julio Gozani e Rodolfo Di Dario são os cirurgiões responsáveis pela cirurgia.
Enquanto o presidente se recupera da cirurgia, o vice-presidente Hamilton Mourão assume o exercício da Presidência por 48 horas. A expectativa é que, depois deste prazo, Bolsonaro despache do hospital e assuma novamente as funções.
O presidente foi esfaqueado em setembro do ano passado em Juiz de Fora (MG), tendo que passar por uma cirurgia de emergência na Santa Casa local. Transferido para São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda operação.
Inicialmente, a reversão da colostomia estava prevista para o dia 12 de dezembro, mas exames realizados no fim de novembro levaram a equipe médica a adiar a cirurgia para 2019. Os exames de novembro detectaram inflamação do peritônio e de aderência entre as alças intestinais. A cirurgia de reversão visa retirar a bolsa e reconectar o intestino do presidente.


Folha destaca fiasco da missão Moro no Ceará


Editorial da Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (28), registra o fiasco da primeira missão do ministro da Justiça, Sérgio Moro, de debelar ações de grupos criminosos no estado do Ceará.
Segundo o jornalão paulistano, o reforço policial e a Força Nacional — enviada no começo deste mês por Moro — estão longe de sufocar a onda de violência naquele estado do Nordeste.
Na semana passada, a TV Globo também anotou o fracasso da missão de Moro no Ceará.
“Já dura mais de três semanas a onda de violência que assola o estado do Ceará. Até o momento, registraram-se quase 250 ações criminosas contra patrimônios públicos e privados em 50 cidades, a maior parte delas na região metropolitana de Fortaleza”, critica o editorial da Folha.
Especula-se em Brasília que o fiasco da ‘Missão Moro’ no Ceará, a primeira no governo, foi determinante para Jair Bolsonaro (PSL) ‘desacreditar’ na Força Nacional para atuar no desastre de Brumadinho (MG) e aceitar a ajuda de soldados de Israel.
Fonte: Blog do Esmael

Rússia diz que não teve e não terá nenhum contato com Guaidó; país só reconhece Maduro


A Rússia não teve e não planeja ter nenhum contato com o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que se autoproclamou o presidente interino da Venezuela, declarou a jornalistas o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov. "Pelo que sei, não há planos em relação a isso", acrescentou Peskov
247, com Sputnik - A Rússia não teve e não planeja ter nenhum contato com o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que se autoproclamou o presidente interino da Venezuela, declarou a jornalistas o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov. "Pelo que sei, não há planos em relação a isso", acrescentou Peskov.
Anteriormente, o diretor do Departamento Latino-Americano da chancelaria russa, Aleksandr Schetinin, em entrevista concedida à Sputnik, anunciou que a Rússia não entrou em contato com Guaidó e não planeja fazê-lo.
Em 23 de janeiro, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se declarou presidente interino da Venezuela.
Por sua vez, Maduro reafirmou ser o presidente legítimo do país e chamou Guaidó de "marionete dos EUA".
Os EUA e outros países, inclusive Brasil, reconheceram Guaidó como presidente da Venezuela. A Rússia e uma série de países, tais como China e Turquia, apoiam a permanência de Nicolás Maduro.


Eleição no Congresso tem 682 cargos de até R$ 20 mil em jogo


Além dos postos que serão ocupados por deputados ou senadores, os parlamentares terão vagas à disposição para abrigar indicações de aliados

Reuters
A eleição para presidente da Câmara e do Senado será realizada na próxima sexta-feira (1º). Mas engana-se quem pensa que são apenas os cargos de comando da Mesa Diretora e de comissões e a possibilidade de pautar temas legislativos estratégicos para os planos de Jair Bolsonaro que estão em jogo neste pleito.
Segundo a coluna “Poder”, da Folha, os parlamentares eleitos terão um vasto número de vagas à disposição para indicar aliados. São 682 cargos de confiança (485 na Câmara e 197 no Senado) com salários que variam de R$ 2.500 a R$ 19,9 mil.
O início da nova Legislatura será fundamental para o novo governo, que dependerá do Congresso para aprovar a reforma da Previdência, por exemplo.
Para o comando da Câmara, concorrem como oposição a Rodrigo Maia (DEM-RJ) nomes como Fábio Ramalho (MDB-MG), Arthur Lira (PP-AL), Ricardo Barros (PP-PR), Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Marcel Van Hattem (Novo-RS) e JHC (PSB-AL).
Já para o comando do Senado, estão no páreo Renan Calheiros (MDB-AL), Major Olímpio (PSL-SP), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), Angelo Coronel (PSD-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Alvaro Dias (PODE-PR).
Fonte: Notícias ao Minuto

Rocha de Barros: “sem o Coaf, milicianos já estariam fazendo churrasco no Planalto”


O sociólogo Celso Rocha de Barros afirma que o volume de evidências do envolvimento de Flávio Bolsonaro com as milícias é tal que se torna difícil acreditar em perseguição ou inocência; ele diz: "a esta altura, é difícil não concluir que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é enrolado com milícias. O jornal O Globo descobriu que, quando o escândalo dos depósitos suspeitos veio à luz, Queiroz se escondeu na comunidade do Rio das Pedras, berço das milícias cariocas, onde sua família operaria um negócio de transporte alternativo (atividade tipicamente controlada por milicianos)"
247 - O sociólogo Celso Rocha de Barros afirma que o volume de evidências do envolvimento de Flávio Bolsonaro com as milícias é tal que se torna difícil acreditar em perseguição ou inocência. Ele diz: "a esta altura, é difícil não concluir que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é enrolado com milícias. O jornal O Globo descobriu que, quando o escândalo dos depósitos suspeitos veio à luz, Queiroz se escondeu na comunidade do Rio das Pedras, berço das milícias cariocas, onde sua família operaria um negócio de transporte alternativo (atividade tipicamente controlada por milicianos)."
Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, Rocha de Barros narra passagens do noticiário carioca sobre milícias e crime: "a jornalista Malu Gaspar, da revista piauí, apurou que Queiroz foi colega de batalhão de Adriano da Nóbrega, foragido da polícia e acusado de liderar a milícia Escritório do Crime, sob o comando de um coronel envolvido com a máfia dos caça-níqueis (outra atividade típica de milícia). A polícia e o Ministério Público cariocas suspeitam que o Escritório do Crime matou Marielle Franco, a da placa que os bolsonaristas volta e meia rasgam às gargalhadas. Adriano da Nóbrega é foragido da polícia."
Rocha de Barros prossegue: "e, antes que os bolsonaristas digam que não acreditam em polícia, Ministério Público ou imprensa que não entreviste Bolsonaro de joelhos, lembrem-se do que disse Flávio Bolsonaro, o zero-um: Fabrício Queiroz, segundo o filho do presidente da República, lhe indicou a mãe e a mulher de Adriano da Nóbrega para cargos de assessoria em seu gabinete. Repetindo: essa é a versão oficial, em que o único pecado da família presidencial foi amar demais o Queiroz."


Requião diz que missão dos soldados israelenses será na Venezuela

"Este grupo de 140 soldados e 16 toneladas de equipamento mais parece um grupo de assalto a Venezuela do que um grupo benvido mas desnecessário de salvamento a Brumadinho", postou o senador Roberto Requião (MDB-AL); neste fim de semana, o clã Bolsonaro se valeu da tragédia de Brumadinho para fazer propaganda de Israel e Benjamin Netanyahu reconheceu o deputado opositor Juan Guaidó como "presidente legítimo da Venezuela"
Por Esmael Morais, em seu blog O senador Roberto Requião (MDB-PR) desconfia da presença de 140 soldados de Israel, a pretexto de socorrer Brumadinho (MG), com 16 toneladas de equipamentos.
Pelo Twitter, o parlamentar disse que os militares israelenses se parecem mais com um grupo de assalto à Venezuela.
Nos últimos dias, Brasil e Estados Unidos lideram esforços para derrubar o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Coincidência ou não, neste domingo (27), Benjamin Netanyahu reconheceu o movimento golpista na Venezuela.
"Israel se junta aos Estados Unidos, Canadá, a maioria dos países da América Latina e países da Europa no reconhecimento da nova liderança na Venezuela", escreveu hoje o premiê israelense no Twitter.
Requião afirmou ao Blog do Esmael que as Forças Armadas e as universidades brasileiras têm mais capacidade técnica para lidar com desastres ambientais que Israel.


Queiroz assumirá indicação de funcionários para o gabinete de Flávio Bolsonaro


O ex-motorista Fabrício Queiroz e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que movimentou mais de R$ 1 milhão e atividade suspeita e foi rastreado pelo Coaf, assumirá ter sido o responsável pela nomeação de pelo menos sete funcionários do gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio; a influência de Queiroz favoreceu a própria família e estabeleceu ligações com o entorno do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega — seu amigo dos tempos de 18º BPM; ao que tudo indica, Queiroz vai 'matar no peito' a ligação do gabinete com milicianos
247 - O ex-motorista Fabrício Queiroz e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que movimentou mais de R$ 1 milhão e atividade suspeita e foi rastreado pelo Coaf, assumirá ter sido o responsável pela nomeação de pelo menos sete funcionários do gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio. A influência de Queiroz favoreceu a própria família e estabeleceu ligações com o entorno do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega — seu amigo dos tempos de 18º BPM.
A reportagem do jornal O Globo destaca que "Adriano é apontado pelo MP como líder do grupo paramilitar que controla a comunidade de Rio das Pedras e principal articulador do Escritório do Crime, que reúne matadores de aluguel. Ele foi um dos alvos da Operação Os Intocáveis, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP e pela Polícia Civil, e encontra-se foragido."
E acrescenta: "a primeira nomeação na conta do ex-assessor, que atuava como motorista e segurança de Flávio Bolsonaro, foi a de Márcio da Silva Gerbatim, em maio de 2007 - menos de dois meses depois da chegada de Queiroz à equipe de Flávio. Márcio é ex-marido da atual mulher de Queiroz, Marcia Aguiar, também indicada por ele para o gabinete."


Cirurgia de Bolsonaro começou às 6h30; Mourão assume a Presidência


A cirurgia para retirada de uma bolsa de colostomia de Jair Bolsonaro começou por volta de 6h30 desta segunda-feira (28) no hospital Albert Einstein, em São Paulo, segundo informou o hospital; a Secretaria de Comunicação do governo confirmou o início da cirurgia às 07h04; a estimativa é de duração é de três horas; vice, general Hamilton Mourão, assumiu interinamente a Presidência da República e permanecerá no cargo no mínimo pelas 48 horas que se seguirão à cirurgia; o GSI e não a Secretaria Geral da Presidência assumiu a estruturação de um gabinete para Bolsonaro no hospital
247 - A cirurgia para retirada de uma bolsa de colostomia de Jair Bolsonaro começou por volta de 6h30 desta segunda-feira (28) no hospital Albert Einstein, em São Paulo, segundo informou o hospital. A Secretaria de Comunicação do governo confirmou o início da cirurgia às 07h04. A estimativa é de duração é de três horas. O vice, general Hamilton Mourão, assumiu interinamente a Presidência da República e permanecerá no cargo no mínimo pelas 48 horas que se seguirão à cirurgia.
O presidente foi internado na manhã de domingo (27) para a realização de exames pré-operatórios e após resultados mostrarem normalidade de sua saúde, o procedimento foi confirmado.
Esta é a terceira vez que Bolsonaro é operado desde que foi alvo de uma facada durante a campanha, em setembro de 2018.
O Gabinete de Segurança Institucional montou uma estrutura provisória no mesmo andar do quarto do presidente para que ele possa manter a rotina de despachos. É sintomático que a iniciativa seja do GSI e não da Secretaria Geral da Presidência ou do Gabinete Civil.
Bolsonaro deve reassumir a Presidência na quarta (30) e deve permanecer internado até meados da próxima semana. Os médicos estimam um período de dez dias para recuperação.
A cirurgia é comandada pelo gastroenterologista Antonio Luiz Macedo. Estão na sala de cirurgia mais oito profissionais, cirurgiões auxiliares, instrumentadora, anestesistas, enfermeira e técnicos de enfermagem.


Mulher seguida por Carlos Bolsonaro iniciou falsa história sobre Wyllys

Foi da conta de Milene Reis que saiu o primeiro tuíte sobre a falsa informação de que o deputado estaria envolvido no atentado ao presidente

 Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Logo depois que Jean Wyllys anunciou que não assumiria o seu terceiro mandato como deputado federal e que ficaria fora do Brasil por tempo indeterminado, espalhou-se rapidamente nas redes sociais uma história de que ele estaria envolvido com o financiamento do atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro.
O site “Aos Fatos” afirmou que a informação é falsa. O “Monitor do Debate Político no Meio Digital”, da USP, identificou em relatórioque o primeiro tuíte a levantar a história saiu da conta de Milene Reis, uma moça que é seguida no Twitter por Carlos Bolsonaro, filho do presidente, e pelo assessor olavista da presidência, Filipe Martins.
Já o primeiro grande impulso no microblog foi dado por Romeu Tuma, ex-secretário nacional de Justiça. Depois disso, a história se espalhou como fogo em palha seca.
Fonte: Notícias ao Minuto

domingo, 27 de janeiro de 2019

MST comemora 35 anos e divulga "Carta ao Povo Brasileiro"


Militantes lembraram trajetória de três décadas e meia de luta do movimento em encontro em Guararema (SP)
Ato político ocorreu na Escola Nacional Florestan Fernandes / Rute Pina / Brasil de Fato

No dia 25 de janeiro de 1984, terminava um encontro de quatro dias em Cascavel (PR) que deu origem ao 
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que surgia como uma organização nacional que articularia camponeses para a luta por reforma agrária. 
Exatos 35 anos depois, militantes e apoiadores do MST realizaram um ato político na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), neste sábado (26), para marcar a trajetória de mais de três décadas do movimento. Em ocasião do aniversário, o movimento divulgou uma “Carta ao Povo Brasileiro”, com seu posicionamento sobre a conjuntura brasileira e internacional (Leia a carta no final desta matéria).
Francisco Dal Chiavon, o Chicão, foi uma das 120 lideranças que participaram do primeiro encontro de articulação do MST no município de Cascavel (PR). Nascido em uma família de pequenos agricultores no oeste de Santa Catarina, ele iniciou sua militância nos movimentos impulsionados pela parte da Igreja Católica que professava a Teologia da Libertação.
O momento, lembra, era de efervescência das lutas com a abertura democrática, declínio do regime militar e expectativa de eleições no ano seguinte. Foi nessa época que surgiram também entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT).
Diversas experiências de ocupações de terra se espalhavam por todo o país entre 1979 e 1984. Ainda não existia uma articulação nacional deste movimento de ocupações, e os camponeses à frente dessas experiências foram apelidados pelos jornais de “colonos sem terra”, “lavradores pela reforma agrária”, entre outros termos.
“Foi uma coisa muito bonita porque era o surgimento do novo”, recorda Chicão. Em contrapartida, pontua ele, um modelo de agricultura baseado na monocultura e no latifúndio também se expandia e concentrava ainda mais terra. E entre aquela centena de camponeses que se reuniram no Paraná, ele afirma que não passava pela cabeça de ninguém a dimensão que o movimento tomaria, mais de três décadas depois. 
Hoje, o MST acumula números impressionantes como a produção de 27 mil toneladas de arroz orgânico, só em 2017, o que faz do movimento o maior produtor de arroz orgânico da América Latina. Por sua dedicação à produção sustentável e agroecológica, o movimento, em 2011, recebeu o Prêmio Anual de Soberania Alimentar da Coalizão Comunidade Soberania Alimentar (Community Food Security Coalition -CFSC).
E foi naquele encontro que os militantes tiraram princípios que ainda hoje norteiam o movimento e onde foi usada pela primeira vez a sigla MST. “Foi um encontro decisivo porque ali montamos as bases do que é a nossa organização hoje.”
“Acho que um dos nossos acertos foi que procuramos, naquele período, buscar uma forma de organização que resgata o que já havia acontecido no campo. Então, nós pegamos pontos importantes da mobilização de massa, nacional — porque até então, não havia lutas nacionais, mas locais e regionais. E, assim, elas eram mais fáceis de serem debeladas pela polícia e pelo Estado”, explica Chicão.
João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST, lembra que com o apoio que a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os líderes das ocupações começaram a fazer reuniões regionais para se articular nos municípios e estados. E daí surgiu a ideia de um encontro nacional.
“Na verdade, o movimento foi nascendo antes, na prática. E lá no encontro, com 120 lideranças de 16 estados do país, fomos com o coração aberto, com o espírito de trocar ideias e ver qual seria o futuro porque já era previsto o fim da ditadura”, lembra. 
Nos quatro dias que se seguiram, foi definida, também, a realização do primeiro congresso nacional que apresentaria o movimento para a sociedade e aliados, em janeiro de 1985. “Ninguém imaginava que iria durar tanto tempo e qual seria a natureza que o MST na prática desenvolveria. O que realmente consolidou a natureza do MST e garantiu essa longevidade foi, em primeiro lugar, seu caráter de classe. Então, a luta pela terra e pela reforma agrária extrapola as necessidades da família, que era a motivação de quem ia para ocupação. E, em segundo lugar, os princípios organizativos que adotamos”, avalia Stedile.

Uma nova etapa

A partir do encontro, os sem-terra definiram princípios e estratégias como a direção colegiada e o processo de ocupação massiva de terra. Em maio de 1985, ocorreu a primeira delas, em Santa Catarina. Irma Brunetto, que também integra a coordenação nacional do MST, participou desta ocupação. A ação contou com cerca de 2,5 mil famílias. Hoje, a área corresponde a 12 assentamentos da reforma agrária no estado.
“O MST surge dessa grande contradição que temos na sociedade brasileira que é: muita gente sem terra e muita terra sem gente – cada vez mais aumentando a concentração da terra nas mãos de poucos proprietários”, pontua.
Ela, que acompanha o movimento desde sua formação, se diz encantada com cada passo novo do movimento. "Cada dia mais eu me apaixono por esse movimento porque ele é de uma grandeza”, diz a militante. “Nós nunca estamos satisfeitos. E essa é uma das grandezas do MST. A gente conquistou terra e a gente sabe que tem muita coisa pra fazer. Está nos nossos princípios: queremos mudar a sociedade.”
Chicão pontua que a eleição do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) e de figuras que abertamente se opõem ao movimento, não é algo novo para o MST. O que muda, para ele, é a forma. O conteúdo das ofensivas permanece o mesmo. 
“Desde o nosso nascedouro, sempre fomos criticados pela elite. Não é uma novidade o que está acontecendo agora. Eu creio que a diferença, do que existe daquela época para agora, é a comunicação, que é muito mais rápida e maior agora. Mas, naquele período, perdemos inúmeros companheiros nas ocupações em função da violência do latifúndio.”
Homenagem
Neste sábado (26), em Guararema, interior de São Paulo, o movimento recebeu menção honrosa da Assembleia Legislativa do Paraná por unanimidade dos parlamentares. A homenagem foi entregue pelas mãos do deputado Professor Lemos (PT) para Irma, que representou os camponeses.
“Testemunhamos a importância do MST para o povo brasileiro e as contribuições importantes para a educação, saúde preventiva, agricultura e agroecologia. E também, nesses 35 anos, a contribuição para despertar consciência do povo. Nos municípios onde está o MST, a consciência política aumentou”, elogiou o deputado.

Coordenação nacional do MST se reuniu em Guararema neste sábado (26). Foto: Rute Pina / Brasil de Fato
Também estavam no ato de apoio ao movimento o deputado Orlando Silva (PCdoB), e os parlamentares petistas, Rui Falcão e Nilto Tatto; o presidente da CUT, Vagner Freitas; e representantes de entidades como Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim).
O ato na ENFF, três décadas depois, começou  e se encerrou com as crianças sem-terrinha, nova geração que leva adiante o acúmulo de três décadas de luta pela reforma agrária.
Leia a Carta ao Povo Brasileiro do MST:
CARTA AO POVO BRASILEIRO
O Movimento Sem Terra celebra seus 35 anos de luta pela reforma agrária e por justiça social. Nascemos no final da ditadura civil-militar, junto com milhares de lutadores e lutadoras que defenderam a democracia e desafiaram o autoritarismo. Mais uma vez, reafirmamos nosso compromisso de lutar pela democratização da terra, pela produção de alimentos saudáveis, pela soberania popular e por uma sociedade emancipada.
Diante da crise estrutural do capital, com consequências graves e destrutivas para a natureza e a humanidade, nossas tarefas políticas se tornam ainda mais urgentes e necessárias. As saídas apresentadas pelo capital financeiro, nada tem a ver com as necessidades humanas, pois resultam em aumento da superexploração dos trabalhadores e trabalhadoras, através da precarização do trabalho, desmonte das políticas públicas, agressiva retirada de direitos e expropriações diversas, elevando de forma brutal, os níveis de desigualdade social. Para executá-las, o capital requer um Estado cada vez mais autoritário, voltado à repressão, violentando e perseguindo os mais pobres, promovendo um cruel genocídio da juventude negra. 
Foi desta forma que os meios de comunicação, o poder judiciário, os bancos, os militares e o agronegócio, levaram ao poder, neofascista e ultraliberal, um capitão reformado que atua pelas formas mais baixas e vulgares da política, para manter os privilégios dos que historicamente saquearam o país e atacar diretamente os direitos da classe trabalhadora, através de ajustes fiscais, privatizações e subordinação da nossa economia ao capital internacional, principalmente dos EUA. 
A subordinação das questões indígenas, fundiárias e ambientais aos interesses da bancada ruralista e do agrotóxico no Ministério da Agricultura; o desmonte da previdência social; a ameaça da entrega das empresas e bancos nacionais, como Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal; a liberação da posse de armas são algumas das políticas mortíferas adotadas por esse (des)governo, que colocam em risco a nossa biodiversidade e acirram os conflitos no campo atingindo frontalmente os indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses, assentados e acampados da Reforma Agrária e evidencia a característica  antinacional e antipopular do atual governo.  
É preciso ocupar as ruas e as praças denunciando a voracidade dessas políticas que aprofundam a expropriação e exploração capitalista. 
Assim, nos comprometemos em lutar e defender todos e todas trabalhadores e trabalhadoras que tenham sua existência ameaçada. Seguiremos defendendo a soberania dos e povos e lutando contra qualquer tipo de ingerência política e/ou intervencionismo militar em qualquer país. Declaramos total solidariedades ao povo Venezuelano! 


Nos solidarizamos com as famílias atingidas pela barragem de Brumadinho, vítimas de mais uma ação criminosa e reincidente da Vale, uma assassina protegida pelo poder judiciário.

Nos somaremos a mobilização das mulheres trabalhadoras no 8 de março, seremos zeladores do legado e a memória de Marielle Franco e de tantos outros companheiros e companheiras que tombaram, exigindo a punição dos seus assassinos e mandantes. Defenderemos a liberdade do companheiro Lula, cuja prisão política foi utilizada para que esse projeto fosse vitorioso nas eleições.
Nos comprometemos em fortalecer a Frente Brasil Popular e todas as iniciativas de luta da classe trabalhadora que confrontem a exploração, a subordinação e a opressão, nos somando na luta cotidiana das mulheres, da população urbana e camponesa, dos negros e negras, dos povos indígenas e dos sujeitos LGBT. 
Lutaremos pela democracia, pela justiça, pela igualdade, pela defesa dos bens da natureza, pela democratização da terra e pela produção de alimentos saudáveis para alimentar o povo brasileiro. 
Lutar, construir Reforma Agrária Popular!


Coordenação Nacional do MST

26 de janeiro de 2019.

Fonte: Brasil de Fato

Projeto da oposição pode impedir ida de Moro para o STF


"Parlamentares da oposição já decidiram apresentar um projeto estabelecendo uma quarentena de quatro anos para que ocupantes do primeiro escalão do governo possam ser nomeados para o Supremo Tribunal Federal", informa o jornalista Elio Gaspari
247 – "Parlamentares da oposição já decidiram apresentar um projeto estabelecendo uma quarentena de quatro anos para que ocupantes do primeiro escalão do governo possam ser nomeados para o Supremo Tribunal Federal", informa o jornalista Elio Gaspari em sua coluna."Essa ideia constou do conjunto de medidas contra a corrupção proposto ao tempo em que o juiz Sergio Moro estava em Curitiba."

Psol abraça a ideia de reestatizar a Vale


"Rompimentos de barragens da Vale do Rio Doce, empresa estatal: 0. Rompimento de barragens da Vale S/A, empresa privada: 2. A privatização mata. Reestatização já!", escreveu o presidente do Psol, Juliano Medeiros
247 – "Rompimentos de barragens da Vale do Rio Doce, empresa estatal: 0. Rompimento de barragens da Vale S/A, empresa privada: 2. A privatização mata. Reestatização já!", escreveu o presidente do Psol, Juliano Medeiros.
A ideia de se reestatizar a Vale, responsável pelo maior crime ambiental do País, foi lançada ontem por uma importante voz da oposição. "Um Presidente altivo, estatizaria a Vale e a venderia daqui a um ano descontando todas as indenizações, multas e prejuízos, além de fechar todas as explorações que contivessem risco potencial ao ambiente e a comunidades. Basta!", diz Ricardo Coutinho, que presidiu a Paraíba por dois mandatos e hoje preside a Fundação João Mangabeira, do PSB, um dos principais partidos de oposição ao bolsonarismo.
Confira abaixo o tweet de Juliano Medeiros: