quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Apucarana celebra 75 anos com passeio turístico


Ao longo do trajeto, o diretor do Departamento Municipal de Turismo da Promatur, Mário Felipe Rodrigues, atua como guia e reporta aos participantes curiosidades sobre os pontos visitados e sobre a história geral da cidade
(Foto: Profeta)
Iniciaram nesta quarta-feira e seguem até sexta-feira (23 a 25/01) os passeios turísticos elaborados pela Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur) da Prefeitura de Apucarana. A atividade acontece dentro da programação festiva aos 75 anos de emancipação política do Município e é feito em dois horários diários em um ônibus com capacidade para 30 pessoas. “Foi uma ação pensada com carinho para os apucaranenses e também para pessoas de fora, que estão visitando a cidade neste período. Aos 75 anos, Apucarana é hoje uma cidade que voltou aos trilhos do desenvolvimento”, frisa Júnior da Femac.
Para ter acesso ao passeio, as pessoas tiveram que se cadastrar antecipadamente. “A resposta não poderia ter sido mais positiva. Em menos de uma semana de inscrições, todos os horários foram rapidamente preenchidos”, relata o prefeito em exercício.
Com saída às 14 e às 16 horas da Praça Valmor Santos Giavarina (Praça da Onça), o roteiro do passeio turístico tem como primeira parada o Museu Histórico do Café, localizado no Distrito de Pirapó. “Na sequência, os turistas são levados ao Parque Municipal Jaboti e Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), que carrega a história da imigração japonesa no município. Também faz parte do passeio os parques ecológico Santo Expedito e da Raposa, Cine Teatro Fênix e Catedral Nossa Senhora de Lourdes”, cita professora Maria Agar Borba Ferreira, secretária da Promatur.
Ao longo do trajeto, o diretor do Departamento Municipal de Turismo da Promatur, Mário Felipe Rodrigues, atua como guia e reporta aos participantes curiosidades sobre os pontos visitados e sobre a história geral da cidade.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Rússia: Maduro é o presidente legítimo da Venezuela


Enquanto os governos brasileiro e dos EUA declararam apoio a Juan Guaidó, líder da oposição a Venezuela, como presidente interino, o presidente russo, Vladimir Putin, apoia Nicolás Maduro como presidente legítimo; clima de guerra chega à América do Sul
Sputnik - A posição da Rússia sobre o reconhecimento de Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela não vai mudar, apesar do fato de vários estados terem reconhecido o líder da oposição como o presidente do país latino-americano, disse Andrei Klimov, membro da Câmara Alta, à Sputnik nesta quarta-feira (23).
No começo do dia, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, novo presidente da Assembleia Nacional, liderada pela oposição, disse em um comício em Caracas que ele jurou assumir os poderes executivos.
Os Estados Unidos, Colômbia, Brasil, Paraguai entre outros, já o reconheceram como presidente interino da Venezuela.
"A Rússia já reconheceu o presidente legalmente eleito da Venezuela Maduro, [vice-presidente da Câmara Alta Ilyas] Umakhanov estava na inauguração, expressou parabéns. Nada vai mudar em sua posição [na Rússia]", disse Klimov, que serve como vice-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara Alta Russa.


Maduro rompe relações com EUA de Trump. Brasil pode ser o próximo


"Temos denunciado o governo imperialista dos EUA que dirigem uma operação para impor um golpe de estado na Venezuela. Pretendem eleger e designar o presidente da Venezuela por vias não constitucionais", discursou o presidente Nicolás Maduro, que deu; "Pode um 'qualquer' se declarar presidente ou é o povo que elege o presidente?", questionou, após o anúncio de Juan Guaidó se declarando presidente interino
247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou rompimento das relações diplomáticas com os Estados Unidos e deu 72 horas para os diplomatas dos Estados Unidos se retirarem da Venezuela. O anúncio aconteceu logo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado apoio de seu governo a Juan Guaidó, líder da oposição e presidente da Assembleia Nacional da Venezuela como presidente interino.
"Temos denunciado o governo imperialista dos EUA que dirigem uma operação para impor um golpe de estado na Venezuela. Pretendem eleger e designar o presidente da Venezuela por vias não constitucionais", discursou o Maduro. "Pode um 'qualquer' se declarar presidente ou é o povo que elege o presidente?", questionou, após o anúncio de Juan Guaidó em que se declarou presidente interino.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, também afirmou reconhecer Juan Guaidó presidente interino da Venezuela. Já a Rússia de Vladimir Putin disse que Nicolás Maduro é o presidente legítimo.


Oposição ataca Bolsonaro por reconhecer Guaidó na Venezuela

Gleisi diz que Brasil "só tem a perder com esta intervenção na Venezuela"[fotografoRovena Rosa /Agencia Brasil[/fotografo]

Lideranças de oposição ao governo Bolsonaro atacaram nesta quarta-feira (23), pelas redes sociais, a decisão do Executivo de reconhecer o deputado Juan Guaidó, de 35 anos, como presidente interino da Venezuela. "Começamos hoje na América Latina a caminhada dos conflitos que tanto repudiamos em outros continentes", escreveu no Twitter a senadora e deputada eleita Gleisi Hoffmann (PT-PR). No último dia 10, a presidente petista foi à Venezuela para a posse de Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato com duração até 2025.
Para Gleisi, "Líbia, Iraque, Síria são lembranças atuais das decisões arrogantes dos Estados Unidos e seus parceiros políticos. O Brasil só tem a perder com esta intervenção na Venezuela". O coordenador Sem Teto Guilherme Boulos, candidato à Presidência pelo PSOL nas últimas eleições, chamou a ação de Guaidó de "golpe" e "a diplomacia brasileira se torna extensão do Departamento de Estado dos EUA".
Além de reconhecer o parlamentar venezuelano no comando interino do país, o Itamaraty informou que "apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela". A nota também foi divulgada por Bolsonaro nas redes sociais.
Pelo mundo
O primeiro chefe de Estado a reconhecer Guaidó no cargo foi o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Até as 18h desta quarta (23), pelo menos 10 países já haviam manifestado apoio ao oposicionista de Maduro: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Equador, Paraguai e Peru.
O primeiro presidente a negar reconhecimento a Guaidó foi Evo Morales, mandatário da Bolívia. "Nossa solidariedade com o povo venezuelano e com o irmão Nicolás Maduro, nessas horas decisivas em que as garras do imperialismo voltam a ferir mortalmente a democracia e a autodeterminação dos povos da América do Sul. Nunca mais seremos quintal dos Estados Unidos", publicou Morales no Twitter.
Fonte: Congresso em Foco 

Bolsonaro e Trump estimulam golpe na Venezuela


Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceram nesta quarta-feira (23) a tentativa de golpe do líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país, aumentando a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro; "A decisão aconteceu pouco depois do próprio Guaidó se autoproclamar presidente durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas para protestar contra o ditador Nicolás Maduro", informa a Folha de São Paulo
247 - Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceram nesta quarta-feira (23) a tentativa de golpe do líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país, aumentando a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro. "A decisão aconteceu pouco depois do próprio Guaidó se autoproclamar presidente durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas para protestar contra o ditador Nicolás Maduro", informou a Folha de São Paulo.
Segundo a agência de notícias Reuters, em comunicado, Trump disse que usará "todo o peso do poder diplomático e econômico dos Estados Unidos para pressionar pelo restabelecimento da democracia venezuelana", e encorajou outros governos do Hemisfério Ocidental a também reconhecerem Guaidó.
O que ocorreu na sequência, em Davos, na Suíça, quando o presidente da Colômbia, Iván Duque, que estava acompanhado do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, anunciou que ambos reconheceram a tentativa de golpe de Juan Guaidó. "Os dois e os presidentes do Equador, Lenín Moreno, e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, passaram cerca de uma hora e meia reunidos antes de fazerem o anúncio", conta a Folha de São Paulo.
A Reuters informou que Juan Guaidó prestou juramento como presidente interino do país durante uma grande manifestação em Caracas. Guaidó, de 35 anos, levantou a mão direita e disse que estava dando esse passo diante de centenas de milhares de venezuelanos em uma região no leste de Caracas. “Juro assumir formalmente as competências do Executivo nacional como presidente interino”, disse Guaidó.


No dia da fuga de Bolsonaro, Lula relembra do tempo que o Brasil era respeitado


"Um tbt fora de época pra trazer lembranças de um Brasil soberano", diz mensagem postada no Twitter do ex-presidente, com um vídeo em que mostra o Lula se encontrando com diversos chefes de Estado e de governo e sendo elogiado pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; "Esse é o cara", disse Obama na reunião do G20 em 2009
247 - No dia da fuga do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, o ex-presidente lembrou no Twitter do tempo em que o Brasil era respeitado. "Um tbt fora de época pra trazer lembranças de um Brasil soberano", diz mensagem postada no Twitter do ex-presidente, com um vídeo em que mostra Lula se encontrando com diversos chefes de Estado e de governo.
Uma cena marcante do vídeo é Lula sendo elogiado pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na reunião do G20 em 2009. "Esse é o cara", disse Obama na ocasião, acrescentando que o presidente brasileiro era o "político mais popular do mundo".
Em sua primeira viagem internacional, para Davos, na Suíça, Bolsonaro cancelou uma coletiva de imprensa de última hora, com outros três ministros (Paulo Guedes, Economia; Sergio Moro, Justiça; e Ernesto Araújo, Relações Exteriores). Os jornalistas ficaram esperando e uma imagem emblemática marcou a cena: a mesa vazia com as placas dos três integrantes do governo mais o presidente.
 

Freixo: Bolsonaro fugiu para não explicar relação com as milícias


"Lamentável. Fugiu dos debates e agora foge dos jornalistas. Preferiu se esconder para não ser questionado sobre as relações do clã Bolsonaro com milicianos suspeitos de envolvimento com chacina e grupo de extermínio", postou no Twitter o deputado federal eleito Marcelo Freixo, do PSOL do Rio, que coordenou, na Alerj, a CPI das Milícias
247 - O deputado federal eleito Marcelo Freixo, do PSOL do Rio de Janeiro, que coordenou, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a CPI das Milícias, atribuiu a fuga do presidente Jair Bolsonaro da coletiva de imprensa em Davos, na Suíça, às denúncias do envolvimento de seu filho mais velho, Flávio Bolsonaro, com as milícias.
"Lamentável. Fugiu dos debates e agora foge dos jornalistas. Preferiu se esconder para não ser questionado sobre as relações do clã Bolsonaro com milicianos suspeitos de envolvimento com chacina e grupo de extermínio", postou Freixo no Twitter.
Antes, o deputado já havia pedido que Flávio Bolsonaro explicasse as homenagens que fez aos milicianos acusados de envolvimentos em chacinas, extorsões e jogo do bicho. Ele ainda lembrou que quem indicou a mãe e a mulher de um miliciano para o gabinete de Flávio Bolsonaro foi o ex-assessor Fabrício Queiroz. Freixo ressalta que o presidente deve explicações à sociedade.
O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, criticou a fuga da coletiva na mesma linha de Freixo. "Vexame internacional", escreveu.
 







Bolsonaro insinua que apanha da mídia por cortar publicidade


O presidente Jair Bolsonaro disparou mais ataques à imprensa nesta quarta-feira, após os principais veículos de mídia nacionais e internacionais criticarem seu discurso, de apenas oito minutos, durante a abertura do Fórum de Davos, na Suíça; incomodado, ele insinuou que apanha da mídia por cortar publicidade e declarou que "o Ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, anunciou o fim do contrato de R$30 milhões/ano com assessoria de imprensa internacional" e que "zerou os custos com propaganda da Caixa e BB neste início de governo"
247 - O presidente Jair Bolsonaro disparou mais ataques à imprensa, nesta quarta-feira (23), após os principais veículos de mídia nacionais e internacionais criticarem seu discurso, de apenas oito minutos, durante a abertura do Fórum de Davos, na Suíça. Incomodado, ele insinuou que apanha da mídia por cortar publicidade e declarou que "o Ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, anunciou o fim do contrato de R$30 milhões/ano com assessoria de imprensa internacional" e que "zerou os custos com propaganda da Caixa e BB neste início de governo". Uma hora antes (às 7h56), seu filho Carlos Bolsonaro havia afirmado em tweet que toda imprensa nacional e global é feita por "bandidos" (aqui).

"Nos governos anteriores, esses gastos ultrapassavam centenas de milhões. Era mais uma das muitas fontes de ações escusas dos grupos que estavam no poder", acrescentou Bolsonaro, sem apresentar números ou algum indício de que as gestões presidenciais anteriores tivessem usado verbas públicas de forma arbitrária. 

Ao dizer que as verbas publicitárias dos bancos serão cortadas, Bolsonaro só não releva que a Caixa e o BB enfrentam um processo de esquartejamento, apesar do ministro Paulo Guedes declarar que ambos "não serão privatizados". Para entender melhor a política de desmonte das estatais, confira a entrevista com a ex-presidente do Banco Caixa Econômica, Maria Fernanda Ramos Coelho, concedeu à TV 247.
Bolsonaro seguiu seus ataques à imprensa e também postou, na sequência, uma foto segurando um aparelho celular com a legenda, "Bolsonaro usando sua arma mortal que deixa a 'imprensa' aterrorizada". 


Boulos ironiza Bolsonaro em Davos: será que receberá certificado de participação?


Líder do MTST lembra que o presidente Jair Bolsonaro usou apenas oito dos 45 minutos disponíveis em seu discurso e no dia seguinte cancelou a coletiva de imprensa
247 - O líder do MTST, Guilherme Boulos, ironizou nesta quarta-feira 23 a participação do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, de Davos. "Será que recebe o certificado de participação do evento?", perguntou Boulos no Twitter, lembrando que Bolsonaro usou apenas oito dos 45 minutos disponíveis em seu discurso e no dia seguinte cancelou a coletiva de imprensa.

Bolsonaro e equipe fogem de coletiva em Davos


O presidente Jair Bolsonaro e três ministros cancelaram um pronunciamento que fariam nesta quarta no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça; segundo o assessor da Presidência Tiago Pereira Gonçalves, o cancelamento aconteceu devido o que ele e o governo consideram "abordagem antiprofissional da imprensa"; iniciativa é tomada em meio ao escândalo das milícias no Rio que ganhou destaque na imprensa nacional; nesta terça, a imprensa mundial já atestou o fracasso do discurso de Bolsonaro, que tinha 45 minutos, mas usou apenas 8
247 - O presidente Jair Bolsonaro e ministros cancelaram um pronunciamento que fariam nesta quarta-feira (23) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. De acordo com o assessor da Presidência Tiago Pereira Gonçalves, o cancelamento aconteceu devido o que ele e o governo consideram "abordagem antiprofissional da imprensa".
Iniciativa é tomada em meio escândalos das milícias no Rio que ganhou destaque na imprensa nacional. Foram presos suspeitos de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSol) e a mãe de um deles - o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega -, que está foragido, trabalhou para no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio. Inclusive, o parlamentar também já tinha feito homenagens ao policial.
A organização do Fórum preparou uma sala com quatro lugares reservados para autoridades brasileiras. Havia placas com os nomes de Bolsonaro e dos ministros Sérgio Moro (Justiça), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Paulo Guedes (Economia).
O pronunciamento de Bolsonaro estava marcado para 13h (horário de Brasília). De fato, não é comum um chefe de Estado ou governo não conceder nenhuma entrevista coletiva em Davos, evento visto como uma vitrine mundial para investidores.
Segundo o colunista do G1 e da GloboNews Valdo Cruz, assessores de Bolsonaro chegaram a argumentar que ele precisa se poupar fisicamente, devido ao fato de ter uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia marcada para segunda-feira (28).
Nesta terça, a imprensa mundial atestou a superficialidade do discurso de Bolsonaro em Davos. Sylvie Kauffmann, diretora editorial e colunista do Le Monde, por exemplo, citou o “Fiasco de Bolsonaro em Davos, incapaz de responder concretamente às questões de Klaus Schwab. 15 min. de generalidades".
Segundo Heather Long, do The Washington Post, o discurso do brasileiro foi um “grande fracasso”. “O presidente brasileiro Bolsonaro falou por menos de 15 minutos. Grande fracasso. Ele tinha o mundo inteiro assistindo e sua melhor linha era dizer às pessoas para irem de férias ao Brasil. Bolsonaro é classificado como ‘Trump sul-americano’, mas ele parecia morno".


‘Se por acaso ele errou, me arrependo como pai, mas ele terá que pagar’


Em entrevista à agência de notícias Bloomberg, o presidente falou sobre os escândalos envolvendo o filho mais velho

 Alan Santos/PR
Jair Bolsonaro concedeu entrevista à agência de notícias Bloomberg nesta quarta-feira (23), em Davos, na Suíça, e foi questionado sobre os escândalos envolvendo Flávio Bolsonaro, seu filho mais velho.
Ao responder, o presidente deixou claro que já considera a hipótese de que o deputado estadual e senador eleito tenha errado no âmbito do caso Coaf.
“Se por acaso ele errou, e isso for provado, eu me arrependo como pai, mas ele terá que pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar”, disse Bolsonaro, no segundo dia do Fórum Econômico Mundial.
A Bloomberg escreveu ainda que a investigação sobre Flávio Bolsonaro pode “minar a agenda anticorrupção do presidente do Brasil”.
O Coaf apontou que Flávio Bolsonaro recebeu em sua conta depósitos fracionados no valor de R$ 2 mil cada, totalizando R$ 96 mil. Além disso, ele pagou um título da Caixa de R$ 1 milhão. O escândalo ainda envolve Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar, que fez movimentações financeiras atípicas de R$ 1,2 milhões, também segundo dados do órgão.
Fonte: Notícias ao Minuto

Carlos Bolsonaro diz que toda a imprensa do Brasil e do mundo é formada por bandidos


O vereador Carlos Bolsonaro, que é "carinhosamente" chamado pelo pai de "pitbull", disparou ataques à imprensa nesta quarta-feira (23) e classificou como "bandidos" todos os críticos do discurso realizado pelo o presidente Jair Bolsonaro durante a abertura Fórum de Davos, nesta terça-feira (22); a fala de Bolsonaro, de apenas oito minutos, foi amplamente criticada nacionalmente e internacionalmente por jornalistas como Guga Chacra, Reinaldo Azevedo, Jamil Chade, Martin Wolff, Heather Long e Sylvie Kauffmann 
247 - O vereador Carlos Bolsonaro, que é "carinhosamente" chamado pelo pai de "pitbull", disparou ataques à imprensa nesta quarta-feira (23) e classificou como "bandidos" todos os críticos realizado pelo presidente Jair Bolsonaro, durante a abertura Fórum de Davos, nesta terça-feira (22). A fala de Bolsonaro, de apenas oito minutos, foi amplamente criticada nacionalmente e internacionalmente por jornalistas como Guga Chacra, Reinaldo Azevedo e Martin Wolff, Jamil Chade, Heather Long e Sylvie Kauffmann. 
"A narrativa dos bandidos agora é que o discurso do Presidente Bolsonaro em Davos foi um fiasco. É inacreditável!! Eu imagino o Brasil governado mais 4 anos pelos amigos PT, PSOL e PCdoB. Acabaríamos! A começar pela representação física à posse do ditador venezuelano!", disparou o vereador.

Apesar do tom elevado, Carlos Bolsonaro não entrou do mérito do escândalo que veio à tona nesta terça envolvendo seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro, que contratou a esposa e mãe do chefe do "escritório do crime", Adriano Magalhães da Nobrega, para trabalhar em seu gabinete. O miliciano, que está foragido, é um dos investigados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco.

Bolsonarismo treme: miliciano pode fazer acordo de delação premiada


O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, miliciano apontado como segundo na hierarquia do  Escritório do Crime, pode fazer acordo de delação premiada e entregar toda a organização criminosa da qual faz parte; o chefe da organização, Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão Bope, foragido, é suspeito de ser o assassino de Marielle Franco e de Anderson Gomes; o ex-capitão é ligado intimamente ao clã Bolsonaro -sua mãe e esposa trabalharam por anos no gabinete de Flávio Bolsonaro e integravam o esquema do clã operado por Fabrício Queiroz
247 - O major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, de 43 anos, miliciano apontado como segundo na hierarquia do Escritório do Crime, pode fazer um acordo de colaboração premiada e entregar toda a organização criminosa da qual faz parte. O chefe da organização, Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foragido, é suspeito de ser o assassino de Marielle Franco e de Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado. O ex-capitão é ligado intimamente ao clã Bolsonaro -sua mãe e esposa trabalharam por anos no gabinete de Flávio Bolsonaro e integravam o esquema do clã operado pelo ex-PM Fabrício Queiroz.
Segundo o jornal O Globo, Ronald está pressionado por ser réu em um júri popular marcado para abril no qual responderá pelo assassinato de quatro jovens na saída da antiga casa noturna Via Show. A reportagem dos jornalistas Chico Otavio e Vera Araújo faz um relato impressionante da prisão do major e da abordagem que foi feita: 
"Às 6h [desta terça] quando entrou na casa do oficial, a promotora Letícia Emili Alqueres Petriz, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), lhe fez logo a pergunta: 'O que você tem a dizer sobre o assassinato de Marielle?'. Quem assistiu à cena conta que Ronald  - apontado como o segundo na hierarquia da quadrilha - 'parecia uma pedra'",
De acordo com os promotores, pode receber o benefício da delação premiada se ajudar a polícia esclarecer alguns crimes. Entre eles, o assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes.
A reportagem acrescenta que "a milícia de Rio das Pedras, que também atua em outras comunidades da Zona Oeste, como a Muzema, é acusada de explorar um mercado imobiliário clandestino, de cobrar taxa de segurança — chamada por seus integrantes de "eu te protejo de mim mesmo" — e de praticar homicídios, sequestros e torturas. O Escritório do Crime é um grupo de matadores profissionais suspeito de envolvimento em várias execuções, no estilo do Esquadrão da Morte surgiu nos fim dos anos 1960 no antigo Estado da Guanabara (atual Rio de Janeiro) e espaljhou-se por diversas cidades do país 
A reportagem de O Globo aind afirma: "Uma das organizações criminosas mais temidas do Rio, o Escritório do Crime pode estar por trás do caso Marielle. O crime, com sinais de que foi cuidadosamente planejado e executado de forma profissional, teria sido encomendado ao grupo de matadores de aluguel, integrado por policiais da ativa e da reserva. Eles prestariam serviços para o crime organizado, inclusive para a contravenção. A ligação desses policiais com o meio político, que, desde os anos 1990, é alcançado pelos braços da milícia, também está no escopo das investigações do Ministério Público estadual e da Polícia Civil."

Imprensa mundial fala em “grande fracasso” de Bolsonaro em Davos


Bolsonaro tentou vender um “novo Brasil” em Davos; esta frase ecoou nos tuítes dos mais diversos órgãos de imprensa que cobriram e/ou comentaram a participação do presidente brasileiro no Fórum Econômico Mundial nesta terça; em francês, Sylvie Kauffmann, diretora editorial e colunista do Le Monde e colaboradora do NY Times escreveu “Fiasco de Bolsonaro em Davos, incapaz de responder concretamente às questões de Klaus Schwab. 15 min. de generalidades”; para Heather Long, do The Washington Post, o discurso do brasileiro foi um “grande fracasso”
Da RFI - Bolsonaro tentou vender um “novo Brasil” em Davos. Esta frase ecoou nos tuítes dos mais diversos órgãos de imprensa que cobriram e/ou comentaram a participação do presidente brasileiro no Fórum Econômico Mundial, na tarde desta terça-feira (22). Mas as reações dos jornalistas no Twitter não foi das melhores.
Em francês, Sylvie Kauffmann, diretora editorial e colunista do Le Monde e colaboradora do NY Times escreveu “Fiasco de Bolsonaro em Davos, incapaz de responder concretamente às questões de Klaus Schwab. 15 min. de generalidades”.


"Bolsonaro não combinou com a multidão de Davos. Um discurso de campanha curto, muito geral, depois evita dar respostas concretas às perguntas de Klaus Schwab. Definitivamente, nenhum aplauso de pé", tuitou ela, agora em inglês.
Para Heather Long, do The Washington Post, o discurso do brasileiro foi um “grande fracasso”. “O presidente brasileiro Bolsonaro falou por menos de 15 minutos. Grande fracasso. Ele tinha o mundo inteiro assistindo e sua melhor linha era dizer às pessoas para irem de férias ao Brasil. Bolsonaro é classificado como ‘Trump sul-americano’, mas ele parecia morno.


"Manual de Trump"
A jornalista em seguida volta a compará-lo a Trump: “O presidente brasileiro Bolsonaro em #Davos promete o manual econômico de Trump no Brasil: ‘Vamos trabalhar para reduzir a carga tributária, simplificar as regras para aqueles que desejam produzir e tornar mais fácil para os empresários investir e criar empregos’”.
A agência de notícias Reuters estampou a manchete: "Jair Bolsonaro do Brasil joga fora o tapete de boas vindas para grandes empresas e grandes investidores em #Davos”.
Já o jornal Financial Times escreveu “[De] Extrema direita, Bolsonaro procura tranquilizar os céticos”.
O jornal britânico The Guardian estampou: “Jair Bolsonaro alarma ativistas do clima com discurso pró-negócios”.


Rodonorte vai construir marginal de acesso do Jardim Curitiba à BR-376


(Fotos: Profeta)
Uma comissão de moradores do Jardim Curitiba, bairro localizado nas proximidades do Distrito de Vila Reis, em Apucarana, aprovou nesta terça-feira o projeto de construção de uma via marginal que vai permitir o acesso de veículos à BR-376 através da trincheira do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (30º BIMec). Com a duplicação realizada no trecho, os moradores passaram a ter que percorrer seis quilômetros a mais para chegar ao centro de Apucarana, uma vez que o primeiro retorno está há três quilômetros do bairro. Um acesso provisório até a trincheira chegou a ser construído pelos moradores, mas foi fechado pela concessionária no final de dezembro do ano passado por motivos de segurança, já que o fluxo era feito na contramão da rodovia.
O projeto de engenharia, que será executado pela CCR Rodonorte, foi detalhado em primeira mão aos moradores pelo prefeito em exercício Júnior da Femac. Ele lembra que assim que souberam do fechamento do acesso provisório, tanto ele quanto o prefeito licenciado Beto Preto não mediram esforços para achar uma solução. “Na oportunidade ficamos tão surpresos e tristes quanto quem vive aqui. Sentimos a dor das pessoas e tentamos de tudo para que a defensa colocada no local fosse retirada, o que não foi possível. Desde então iniciamos as tratativas com o DER para que o Jardim Curitiba conquistasse uma obra à altura de sua importância, o que podemos dizer que conquistamos agora, com a mobilização de todos os moradores, que também abraçaram a luta. A Rodonorte vai fazer a pista marginal”, anunciou Júnior, com o croqui do projeto em mãos. “Será uma pista larga, de mão-dupla entre a entrada do Jardim Curitiba até a trincheira do 30º DER. Uma marginal definitiva, com estrutura pronta para atender até mesmo tráfego de carreta”, detalhou o prefeito em exercício.
Após a conclusão das obras a prefeitura vai complementar com a instalação de iluminação pública. “Grande parte da obra será executada dentro da faixa de domínio público da rodovia, o que significa que não haverá custo extra. Mas no encaixe junto à trincheira, haverá a necessidade de desapropriação de uma pequena área que, na prática deveria ser paga pela Rodonorte ou DER, mas para agilizar o processo e não acontecer algo semelhante ao que aconteceu no trevo de acesso ao Distrito de Pirapó, que demorou meses para solucionar a desapropriação, a prefeitura também assumirá essa parte, declarando utilidade pública e pagando o valor em comum acordo com o proprietário”, anunciou Júnior.
Com relação à conquista da marginal, Júnior da Femac enalteceu a atuação do DER. “O órgão exerceu papel decisivo para o aceite da Rodonorte, por isso rendemos nossos agradecimentos pelo empenho de toda a diretoria e técnicos do DER. “O próximo passo agora é o projeto de engenharia receber o “de acordo” por parte do próprio DER, o que deve acontecer nas próximas semanas. Trabalho que requer urgência e que vamos contar com o apoio do nosso prefeito licenciado Beto Preto e do nosso governador Ratinho Júnior”, observou Júnior. Outro ponto que deve agilizar o início das obras é o fato da empreiteira que irá construir a marginal ser a mesma que está executando a duplicação do Contorno Sul de Apucarana. “Falando em previsão, esperamos que as obras tenham início no final de fevereiro, início de março”, comentou o prefeito em exercício.
Após avaliar o projeto, o presidente da Associação de Moradores do Jardim Curitiba, Luiz Neves, disse que os moradores estão felizes e entusiasmados com a resposta da prefeitura. “Desde que anunciaram a duplicação deste trecho já enxergávamos que ia dar problema, mas felizmente o prefeito licenciado Beto Preto, juntamente com o Júnior da Femac, se sensibilizou com a nossa situação e estamos avançando na solução desse impasse. O que conquistamos agora é muito melhor do que pedimos. Pensamos em uma via secundária provisória, mas esta marginal com mão-dupla é algo muito bom, que só temos a agradecer”, disse Neves.
O vereador Marcos da Vila Reis também comemorou o anúncio de que a Rodonorte vai construir uma marginal entre o Jardim Curitiba e a trincheira do 30º BIMec, mas pontuou que é apenas parte do que os moradores da região almejam. “Essa pista marginal atende parte de um projeto grandioso, onde buscamos uma marginal que estabeleça a ligação desde o Distrito da Vila Reis até o Contorno Sul”, ressaltou o vereador. Ele lembra que a duplicação também trouxe transtornos de acesso à rodovia aos moradores do distrito, prejudicando inclusive o comércio local. “Uma marginal resolveria o problema e nos devolveria uma segunda alternativa de saída do bairro, no mesmo local da antiga, por onde hoje é proibido. Mas estamos avançando, passo a passo, derrubando obstáculos, o que nos deixa felizes e mais confiantes. A população é merecedora e não pode se acomodar, ainda há muito o que fazer”, concluiu Marcos da Vila Reis.


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Vice dos EUA encoraja golpe na Venezuela


O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, publicou nesta terça-feira (22) um vídeo de apoio a venezuelanos, encorajando aqueles que estão se manifestando contra o presidente Nicolás Maduro e reiterando o apoio dos EUA ao líder da oposição Juan Guaidó
Jeff Mason (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, publicou nesta terça-feira (22) um vídeo de apoio a venezuelanos, encorajando aqueles que estão se manifestando contra o presidente Nicolás Maduro e reiterando o apoio dos EUA ao líder da oposição Juan Guaidó.
A oposição da Venezuela planeja realizar manifestações por todo o país na quarta-feira, como parte de um evento anual que marca a queda de um governo militar em 1958. Críticos do governo estão cada vez mais comparando Maduro ao ditador Marcos Pérez, derrubado do poder naquele ano.
Em um vídeo falado em inglês com algumas palavras em espanhol, Pence, que já criticou Maduro anteriormente, o declarou um “ditador” que não tem nenhum direito legítimo ao poder.
“Em nome do presidente Donald Trump e de todo o povo norte-americano, me deixem expressar o inabalável apoio dos Estados Unidos à medida que vocês, o povo da Venezuela, elevam suas vozes em um clamor de liberdade”, disse Pence, após iniciar o vídeo com a saudação “hola”, que quer dizer “olá” em espanhol.
“Nicolás Maduro é um ditador sem qualquer direito legítimo ao poder. Ele nunca ganhou a Presidência em uma eleição livre e justa e tem mantido o poder prendendo qualquer um que ouse se opor a ele.”
Pence declarou novamente o apoio dos EUA a Guaidó, com quem conversou por telefone no início deste mês, e chamou a Assembleia Nacional, que ele lidera, de o “último vestígio de democracia” no país. O vice-presidente disse que Washington apoia a decisão de Guaidó de afirmar o poder da instituição, declarar Maduro um “usurpador” e pressionar pelo estabelecimento de um governo de transição.
“À medida que vocês fizerem suas vozes serem ouvidas amanhã, em nome do povo norte-americano, nós dizemos às boas pessoas da Venezuela: estamos con ustedes”, disse, completando com a tradução: “Nós estamos com vocês, nós apoiamos vocês e permaneceremos com vocês até que a democracia seja restaurada e que vocês recuperem seu direito inato de libertad.”
Maduro tomou posse em 10 de janeiro em meio a críticas internacionais de que sua liderança é ilegítima, após uma eleição amplamente considerada como fraudulenta.
Pence tem frequentemente assumido a liderança dentro do governo Trump nas condenações a Maduro. Ele chamou a posse do presidente venezuelano de farsa e deixou claro que os Estados Unidos não reconhecem o resultado das eleições.


Bolsonaro custa caro: árabes se dizem em fúria com seu governo


"O mundo árabe está enfurecido" com o Brasil, declarou Amr Moussa, ex-secretário-geral da Liga Árabe; "Muitos de nós não entendemos o motivo pelo qual o novo presidente do Brasil trata o mundo árabe desta forma", acrescentou, ao falar sobre a decisão de países árabes de descredenciar frigoríficos brasileiros em retaliação ao governo de Jair Bolsonaro, em função da decisão de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém; agronegócio, que apoiou Bolsonaro, perderá bilhões
247 - O ex-secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que "o mundo árabe está enfurecido" com o Brasil e que o descredenciamento de frigoríficos brasileiros é uma retaliação ao governo de Jair Bolsonaro, em função da decisão de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
Moussa, que é um dos diplomatas do Oriente Médio de maior influência na região, está na Suíça participando do Fórum Mundial de Davos. Jair Bolsonaro também foi para o evento.
"Essa é uma expressão de protesto contra uma decisão errada por parte do Brasil. Muitos de nós não entendemos o motivo pelo qual o novo presidente do Brasil trata o mundo árabe desta forma", enfatizou Moussa.
De acordo com dados oficiais, as unidade de frigoríficos de frango descredenciadas representam 30% do volume que atualmente é vendido para o país.
O descredenciamento é reflexo da decisão da Liga Árabe, que aumentou a pressão sobre o governo de Bolsonaro e aprovou, no Cairo, uma resolução pedindo que o Brasil "respeite o direito internacional" e que abandone a ideia de mudar a embaixada para Jerusalém, o que significaria o reconhecimento da cidade como capital de Israel.
"Eu acredito que tais medidas (como o descredenciamento dos frigoríficos) vão continuar", disse Moussa. "A única forma de evitar isso é se o Brasil desistir dessa ideia. Jerusalem é uma capital de dois Estados, não de um", completou