quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

PT: a quem interessa uma intervenção na Venezuela


O PT divulgou nota nesta quinta-feira (24) assinada pela presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, repudiando a intromissão do governo de Jair Bolsonaro nos assuntos internos da Venezuela - "não compete ao Brasil nem a outros países decidir quem deve ou não deve governar a Venezuela" - e indagando "a quem interessa um conflito em nossa região, com grave risco de ser militarizado?"
247 - O PT divulgou nota nesta quinta-feira (24) assinada pela presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, repudiando a intromissão do governo de Jair Bolsonaro nos assuntos internos da Venezuela - "não compete ao Brasil nem a outros países decidir quem deve ou não deve governar a Venezuela" - e indagando "a quem interessa um conflito em nossa região, com grave risco de ser militarizado?"
Leia a nota na íntegra:
Incapaz de lidar com os problemas reais do Brasil, o governo de Jair Bolsonaro intrometeu-se nos assuntos internos de um país vizinho, a Venezuela, submetendo-se de forma humilhante à política externa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Não compete ao Brasil nem a outros países decidir quem deve ou não deve governar a Venezuela, que tem um presidente eleito pela maioria da população. Ao “reconhecer” um governo autoproclamado, que não tem origem no voto, Jair Bolsonaro embarca o Brasil numa crise que não é nossa, ao invés de contribuir para uma solução política.
A intervenção estrangeira na Venezuela remete a América Latina de volta ao século passado; ao tempo da Guerra Fria. Quantos golpes de estado, quantas ditaduras se estabeleceram no continente sob o pretexto de “defender a democracia”? E sempre de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
Nossos povos lutaram muito para restabelecer a democracia na região. Construímos boas relações, respeitando o princípio da autodeterminação. O Brasil desempenhou importante papel neste processo, fortalecendo o Mercosul e contribuindo para a criação da Unasul e da Celac. O Brasil passou a ser respeitado como mediador de conflitos na América Latina e em todo o mundo. Hoje, os novos organismos políticos regionais estão sendo deliberadamente esvaziados por governos de direita, entre os quais se inclui o de Bolsonaro.
Temos com a Venezuela desafios comuns nas nossas fronteiras, no cuidado aos nossos povos, na proteção à Amazônia, na produção de petróleo e um comércio intenso favorável ao Brasil, que gera empregos e riqueza no nosso pais. Ao Brasil interessa uma Venezuela em paz , soberana e em desenvolvimento.
A quem interessa isolar o governo eleito da Venezuela? A quem interessa retomar a velha ordem na América Latina? A quem interessa um conflito em nossa região, com grave risco de ser militarizado? A quem interessa um novo Iraque em nossa vizinhança? Ao povo venezuelano, brasileiro e latino-americano é que não.
Repudiamos a intervenção na Venezuela e conclamamos as forças democráticas da América Latina a retomar o diálogo político independente que vínhamos construindo neste Século XXI.


Juiz suspende pagamento de auxílio-mudança a parlamentares reeleitos

Câmara: deputados e senadores têm direito a R$ 33,7 mil, valor equivalente a um mês de salário, para custear, no início e no final do mandato, despesas com mudança e transporte (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


A Justiça Federal em Minas Gerais determinou a suspensão do pagamento de auxílio-mudança a parlamentares federais reeleitos. Com a decisão, deputados e senadores que receberam o auxílio na atual legislatura deverão devolver o valor aos cofres públicos. A decisão foi proferida pelo juiz Alexandre Henry Alves, da Seção Judiciária de Ituiutaba (MG). Cabe recurso.
A liminar foi concedida a partir de uma ação popular protocolada por um vereador de uma cidade próxima. Na ação, o impetrante sustentou que o pagamento do auxílio para parlamentares que foram reeleitos provoca prejuízo aos cofres públicos.
De acordo com o Decreto Legislativo 276/2014, deputados e senadores têm direito a R$ 33,7 mil, valor equivalente a um mês de salário, para custear, no início e no final do mandato, despesas com mudança e transporte. Com base na norma, o pagamento vem sendo autorizado pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado desde a publicação do texto.
Fonte: Bem Paraná com Agência Brasil

Governo quer melhorar infraestrutura e agregar valor à produção rural


Governadora Ratinho Junior afirmou que esses são os caminhos para promover o avanço do agronegócio paranaense. Ele participou da abertura nacional da colheita da soja e disse que o Estado precisa industrializar ao máximo a produção.



O governador Carlos Massa Ratinho Junior e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,  Tereza Cristina participam do evento que marca a abertura nacional da colheita da soja . Apucarana 24/01/2019 -Foto Rodrigo Félix Leal/ANPr

 O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou nesta quinta-feira (24) que a industrialização e agregação de valor à produção rural, além do aperfeiçoamento da infraestrutura, são os principais desafios do Estado para contribuir com o desenvolvimento do setor agropecuário paranaense.
“O Paraná tem o agronegócio como vocação. Mas precisamos avançar. O poder público tem que criar ambiente para que a produção rural seja industrializada ao máximo, porque isso acrescenta valor ao produto e aumenta a renda do produtor”, afirmou Ratinho Junior ao participar do evento que marca a abertura nacional da safra de soja.
O Governo do Paraná, afirmou Ratinho Junior, trabalhará pela diversificação de modais para melhorar o escoamento da produção estadual. “Hoje temos um problema, porque produzimos mas não conseguimos escoar com qualidade para mundo. Precisamos de um sistema inteligente de infraestrutura para entregar a produção por um preço menor e de forma mais rápida”, afirmou.
O governador ressaltou que tem um planejamento audacioso para diversificar a infraestrutura, com dois projetos principais. “Um é a ferrovia ligando Maracaju (MT) ao Porto de Paranaguá. O outro é criar a ferrovia bioceânica entre os portos de Paranaguá e Antofagasta, no Chile”, explicou.
HUB LOGÍSTICO - Este projeto, destacou Ratinho Junior, vai ampliar as exportações brasileiras, em especial a paranaense, para a Ásia, além de possibilitar a exportação de minério do Chile pelo Porto de Paranaguá. “Isso fará com que o Paraná se torne um hub logístico da América Latina. Poderemos atender todo o Centro-Oeste e o Sul do País”, disse.
SEGURO – Realizada em Apucarana, a abertura da colheita da soja teve a participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; do secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara; de lideranças do setor de todo o Estado e produtores rurais.
Segundo maior produtor de soja do Brasil, com cerca de 16% da produção nacional, o Paraná deverá colher 16,5 milhões de toneladas do grão em 2019. No evento, Ortigara apresentou os números do primeiro levantamento do ano de estimativa de colheita, apontando queda na produção, em função do clima. A redução, no caso da soja, deverá ser de 14%.
Em painel que reuniu o governador Ratinho Junior, o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Alceu Moreira, e o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz, a ministra Tereza Cristina esclareceu dúvidas do setor produtivo com relação à colheita e sobre o seguro rural.
O seguro rural democrático e amplo será uma marca do Ministério da Agricultura nesta gestão. Se tivéssemos um seguro que atendesse a todos não teríamos produtores rurais sem dormir por não saber como pagar a conta, tendo que ir a bancos pedir a renegociação de suas dívidas”, afirmou.
Apesar da redução, lembrou a ministra, a safra continua grande. “No ano passado foram quase 118 milhões de toneladas, neste ano a previsão é baixar para quase 110 milhões. Infelizmente foi um ano difícil em termos de clima para muitos estados. Mas o nosso compromisso é achar uma maneira de seguro que seja barata para os produtores”.
SAFRA - O evento que marca o início da colheita da safra de soja 2018/2019 é promovido pelo Canal Rural, Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e Aprosoja Paraná.
“A safra ainda será boa e vai abastecer os segmentos de porcos, frangos, indústria e a exportação”, afirmou o secretário Norberto Ortigara. Segundo ele, a perda no caso da soja deve ser de 2,7 milhões de toneladas, o que representa cerca de R$ 3 bilhões no preço de hoje. “É bom que o mercado saiba disso para achar uma posição de preço mais adequada”, ressaltou.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de soja este ano será de 118,8 milhões de toneladas. Segundo o USDA a produção mundial de soja será de 369,2 milhões de toneladas.
APOIO - Ortigara salientou que o governo dará o atendimento necessário aos produtores. “O Estado faz aquilo que é possível em termos bancários, prorrogação das dívidas e para zelar por um bom tratamento aos agricultores”, disse.
A produção de soja rendeu R$ 20,35 bilhões para o Paraná em 2017, de acordo com o levantamento mais recente do Deral. Segundo dados da Emater, em 2018 eram cerca de 125 mil produtores de soja no Paraná. A produção paranaense de soja no ano passado foi de 19,1 milhões de toneladas.
PRESENÇAS - Participaram do evento o secretário Nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Eduardo Sampaio Marques; o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes Pinto; o presidente da Aprosoja Paraná, Márcio Luiz Bonesi; os secretários de Estado do Planejamento, Waldemar Bernardo Jorge; e da Saúde, Beto Preto; os presidentes da Faep, Ágide Meneguette; da Ocepar, José Roberto Ricken, e da Conab, Francisco Marcelo Rodrigues Bezerra; o empresário Carlos Massa, os deputados federais Sérgio Souza; Osmar Serraglio; Luiz Nishimori; Alex Canziani e Luiz Carlos Hauly; os deputados estaduais Tião Medeiros; Luiz Carlos Schiavinato; Alexandre Curi; Cobra Repórter; e Tiago Amaral; os deputados eleitos Luisa Canziani; Marcel Micheletto e Adriano Jose; o senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Luís Carlos Heize; e o prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Junior.
Fonte: AEN

Editorial do Estadão: Brasil deu vexame sem precedentes e Bolsonaro é incapaz para o cargo


"Num vexame sem precedente, o presidente Jair Bolsonaro evitou a imprensa em Davos, cancelando uma entrevista e deixando jornalistas e cinegrafistas brasileiros e estrangeiros à sua espera", diz editorial do jornal do Estado de S. Paulo. "O cancelamento da entrevista comprovou suas más condições para o exercício de uma função física e psicologicamente exigente"
247 – "Num vexame sem precedente, o presidente Jair Bolsonaro evitou a imprensa em Davos, cancelando uma entrevista e deixando jornalistas e cinegrafistas brasileiros e estrangeiros à sua espera numa sala do Fórum Econômico Mundial. Quinze minutos antes do evento, marcado para as 16 horas, plaquinhas com os nomes do presidente e dos ministros Paulo Guedes, Sergio Moro e Ernesto Araújo estavam sobre a mesa destinada aos entrevistados", diz o jornal Estado de S. Paulo, em editorial publicado nesta quinta-feira. "Bolsonaro, a menos que surja outra interpretação plausível para sua atitude, foi incapaz de aguentar a tensão em seu primeiro teste internacional."
O jornal também criticou o discurso de Bolsonaro. "Produziram um mexidão com ideologia e insuficiência de informação relevante. Foi mais uma versão requentada de um discurso eleitoral. Mesmo os frequentadores mais conservadores de Davos devem estar pouco interessados na restauração dos valores da família brasileira. Os menos pacientes devem ter achado patética a afirmação sobre como foi escolhida a equipe de governo", aponta o editorial. "Ele ainda tentaria, em vários encontros e com a entrevista marcada meio de improviso, transmitir ideias mais claras e falar com maior pragmatismo. Mas o cancelamento da entrevista comprovou suas más condições para o exercício de uma função física e psicologicamente exigente como a que acaba de assumir."


União Européia defende eleições livre e confiáveis na Venezuela


A União Europeia defendeu a realização na Venezuela de novas "eleições livres e confiáveis", na Venezuela; em comunicado, o bloco apelou para que a população seja ouvida, jamais ignorada; "o povo da Venezuela exigiu maciçamente a democracia e a possibilidade de decidir livremente sobre seu próprio destino. Essas vozes não podem ser ignoradas", diz o texto
Da Agência Brasil - A União Europeia defendeu hoje (24) a realização na Venezuela de novas "eleições livres e confiáveis", de acordo com a ordem constitucional, para restabelecer a democracia no país. Em comunicado, o bloco apelou para que a população seja ouvida, jamais ignorada.
"O povo da Venezuela exigiu maciçamente a democracia e a possibilidade de decidir livremente sobre seu próprio destino. Essas vozes não podem ser ignoradas", diz o texto. "A UE faz um apelo urgente ao início imediato de um processo político que conduza a eleições livres e confiáveis, de acordo com a ordem constitucional."
No comunicado, a União Europeia reitera o apoio à interinidade de Guaidó e da Assembleia Nacional Constituinte. "Apoia plenamente a Assembleia Nacional como a instituição democraticamente eleita cujos poderes devem ser restaurados e respeitados", disse. "Os direitos civis, a liberdade e a segurança de todos os membros da Assembleia Nacional, incluindo o seu presidente, Juan Guaidó, devem ser plenamente respeitados", acrescentou.
No comunicado, a União Europeia rechaça a violência registrada nos protestos em Caracas e demais regiões da Venezuela. "A violência e o uso excessivo da força pelas forças de segurança são absolutamente inaceitáveis ​​e não resolverão a crise. O povo da Venezuela tem o direito de se manifestar pacificamente, escolher livremente seus líderes e decidir seu futuro."
O bloco europeu, no documento, coloca-se à disposição para colaborar com o processo de transição na Venezuela. "A União Europeia e os seus Estados-Membros continuam dispostos a apoiar o restabelecimento da democracia e do Estado de direito na Venezuela através de um processo político pacífico e credível, em conformidade com a Constituição venezuelana."


Parque da Raposa vai receber 15 mil mudas de árvores nativas


Plantio é fruto da parceria da prefeitura e da RodoNorte como forma de compensação ambiental pelas obras de duplicação e do contorno sul
(Foto: Profeta)
Uma nova parceria da Prefeitura de Apucarana e da Concessionária RodoNorte vai reforçar a condição de unidade de conservação ambiental do Parque Ecológico da Raposa. O local vai receber o plantio de 15 mil mudas de árvores nativas, como ipês, araucárias, canafístulas, paineiras, peroba rosa, entre outras.
O trabalho de preparo do terreno tem início imediato e o plantio começa em fevereiro, tudo a cargo de uma empresa especializada, a qual também irá acompanhar o desenvolvimento das árvores. Essa é a terceira vez que a concessionária RodoNorte realiza o plantio de árvores no município como forma de compensação ambiental pelas obras de duplicação da BR-376 e do contorno sul, dentro do perímetro do município.
“No período de aproximadamente dois anos já plantamos 14 mil árvores nativas aqui mesmo no Parque da Raposa e outras 6 mil na Colônia Mineira. Com esse novo plantio serão 35 mil árvores dentro do município de Apucarana”, informa o gestor de meio ambiente da Rodonorte, Luiz Gustavo de Freitas.
O superintendente da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Luiz Carlos Teixeira, dimensiona a importância da ação no contexto municipal. “É um grande reforço no corredor ambiental entre o Parque das Araucárias, na saída para Londrina, e o Parque Ecológico da Raposa. Um novo plantio de árvores nativas vai melhorar ainda mais a biodiversidade dessas duas unidades de conservação dentro de nossa cidade”, avalia Teixeira, destacando que o Parque das Araucárias é tido como um marco do início do aparecimento natural da floresta de araucárias, que vai se tornando mais comum na paisagem à medida que se avança rumo ao sul do estado.
O prefeito em exercício, Junior da Femac, comemora mais essa conquista na preservação das reservas ecológicas do município. “É uma grande notícia que recebemos dentro das festividades de 75 anos de Apucarana. É um presente que estamos dando aos pioneiros, mostrando que nós, filhos e netos, encontramos um caminho para produzir e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente. Eles tiveram a necessidade de cortar árvores para colonizar a região e formar cidade em que vivemos hoje. Agora está sendo possível uma compensação, através de plantios de mudas como os que RodoNorte está nos proporcionando”, afirma Júnior da Femac.
O anúncio oficial do plantio de 15 mil mudas de árvores foi feito nesta quarta-feira (23), no Parque da Raposa, na presença do prefeito em exercício Junior da Femac, técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e do analista ambiental da RodoNorte, Samuel Rossini Marcondes.
Área de lazer será revitalizada
Ao mesmo tempo em que comemora o plantio de mais 15 mil mudas de espécies nativas, Junior da Femac anunciou que já iniciou tratativas com órgãos governamentais. “O Parque da Raposa nasceu como uma unidade de conservação, mas a partir de agora estamos almejando que funcione também como uma área de lazer, até pela sua proximidade de vários bairros que se formaram na região”, argumenta o prefeito.
Conforme argumenta Junior da Femac, é perfeitamente possível harmonizar a preservação da mata, agregando mais mudas nativas e, ao mesmo tempo, revitalizar equipamentos e estrutura para que o Raposa também funcione como área de lazer da população, a exemplo do que já acontece com o Parque Jaboti. “Já tratamos disso com o secretário Sérgio Bobig e o superintendente Luiz Carlos Teixeira, para que estudem o zoneamento da unidade de conservação, paralelo a área de lazer”, informa o prefeito.



Apucarana celebra 75 anos com passeio turístico


Ao longo do trajeto, o diretor do Departamento Municipal de Turismo da Promatur, Mário Felipe Rodrigues, atua como guia e reporta aos participantes curiosidades sobre os pontos visitados e sobre a história geral da cidade
(Foto: Profeta)
Iniciaram nesta quarta-feira e seguem até sexta-feira (23 a 25/01) os passeios turísticos elaborados pela Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur) da Prefeitura de Apucarana. A atividade acontece dentro da programação festiva aos 75 anos de emancipação política do Município e é feito em dois horários diários em um ônibus com capacidade para 30 pessoas. “Foi uma ação pensada com carinho para os apucaranenses e também para pessoas de fora, que estão visitando a cidade neste período. Aos 75 anos, Apucarana é hoje uma cidade que voltou aos trilhos do desenvolvimento”, frisa Júnior da Femac.
Para ter acesso ao passeio, as pessoas tiveram que se cadastrar antecipadamente. “A resposta não poderia ter sido mais positiva. Em menos de uma semana de inscrições, todos os horários foram rapidamente preenchidos”, relata o prefeito em exercício.
Com saída às 14 e às 16 horas da Praça Valmor Santos Giavarina (Praça da Onça), o roteiro do passeio turístico tem como primeira parada o Museu Histórico do Café, localizado no Distrito de Pirapó. “Na sequência, os turistas são levados ao Parque Municipal Jaboti e Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), que carrega a história da imigração japonesa no município. Também faz parte do passeio os parques ecológico Santo Expedito e da Raposa, Cine Teatro Fênix e Catedral Nossa Senhora de Lourdes”, cita professora Maria Agar Borba Ferreira, secretária da Promatur.
Ao longo do trajeto, o diretor do Departamento Municipal de Turismo da Promatur, Mário Felipe Rodrigues, atua como guia e reporta aos participantes curiosidades sobre os pontos visitados e sobre a história geral da cidade.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Rússia: Maduro é o presidente legítimo da Venezuela


Enquanto os governos brasileiro e dos EUA declararam apoio a Juan Guaidó, líder da oposição a Venezuela, como presidente interino, o presidente russo, Vladimir Putin, apoia Nicolás Maduro como presidente legítimo; clima de guerra chega à América do Sul
Sputnik - A posição da Rússia sobre o reconhecimento de Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela não vai mudar, apesar do fato de vários estados terem reconhecido o líder da oposição como o presidente do país latino-americano, disse Andrei Klimov, membro da Câmara Alta, à Sputnik nesta quarta-feira (23).
No começo do dia, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, novo presidente da Assembleia Nacional, liderada pela oposição, disse em um comício em Caracas que ele jurou assumir os poderes executivos.
Os Estados Unidos, Colômbia, Brasil, Paraguai entre outros, já o reconheceram como presidente interino da Venezuela.
"A Rússia já reconheceu o presidente legalmente eleito da Venezuela Maduro, [vice-presidente da Câmara Alta Ilyas] Umakhanov estava na inauguração, expressou parabéns. Nada vai mudar em sua posição [na Rússia]", disse Klimov, que serve como vice-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara Alta Russa.


Maduro rompe relações com EUA de Trump. Brasil pode ser o próximo


"Temos denunciado o governo imperialista dos EUA que dirigem uma operação para impor um golpe de estado na Venezuela. Pretendem eleger e designar o presidente da Venezuela por vias não constitucionais", discursou o presidente Nicolás Maduro, que deu; "Pode um 'qualquer' se declarar presidente ou é o povo que elege o presidente?", questionou, após o anúncio de Juan Guaidó se declarando presidente interino
247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou rompimento das relações diplomáticas com os Estados Unidos e deu 72 horas para os diplomatas dos Estados Unidos se retirarem da Venezuela. O anúncio aconteceu logo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado apoio de seu governo a Juan Guaidó, líder da oposição e presidente da Assembleia Nacional da Venezuela como presidente interino.
"Temos denunciado o governo imperialista dos EUA que dirigem uma operação para impor um golpe de estado na Venezuela. Pretendem eleger e designar o presidente da Venezuela por vias não constitucionais", discursou o Maduro. "Pode um 'qualquer' se declarar presidente ou é o povo que elege o presidente?", questionou, após o anúncio de Juan Guaidó em que se declarou presidente interino.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, também afirmou reconhecer Juan Guaidó presidente interino da Venezuela. Já a Rússia de Vladimir Putin disse que Nicolás Maduro é o presidente legítimo.


Oposição ataca Bolsonaro por reconhecer Guaidó na Venezuela

Gleisi diz que Brasil "só tem a perder com esta intervenção na Venezuela"[fotografoRovena Rosa /Agencia Brasil[/fotografo]

Lideranças de oposição ao governo Bolsonaro atacaram nesta quarta-feira (23), pelas redes sociais, a decisão do Executivo de reconhecer o deputado Juan Guaidó, de 35 anos, como presidente interino da Venezuela. "Começamos hoje na América Latina a caminhada dos conflitos que tanto repudiamos em outros continentes", escreveu no Twitter a senadora e deputada eleita Gleisi Hoffmann (PT-PR). No último dia 10, a presidente petista foi à Venezuela para a posse de Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato com duração até 2025.
Para Gleisi, "Líbia, Iraque, Síria são lembranças atuais das decisões arrogantes dos Estados Unidos e seus parceiros políticos. O Brasil só tem a perder com esta intervenção na Venezuela". O coordenador Sem Teto Guilherme Boulos, candidato à Presidência pelo PSOL nas últimas eleições, chamou a ação de Guaidó de "golpe" e "a diplomacia brasileira se torna extensão do Departamento de Estado dos EUA".
Além de reconhecer o parlamentar venezuelano no comando interino do país, o Itamaraty informou que "apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela". A nota também foi divulgada por Bolsonaro nas redes sociais.
Pelo mundo
O primeiro chefe de Estado a reconhecer Guaidó no cargo foi o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Até as 18h desta quarta (23), pelo menos 10 países já haviam manifestado apoio ao oposicionista de Maduro: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Equador, Paraguai e Peru.
O primeiro presidente a negar reconhecimento a Guaidó foi Evo Morales, mandatário da Bolívia. "Nossa solidariedade com o povo venezuelano e com o irmão Nicolás Maduro, nessas horas decisivas em que as garras do imperialismo voltam a ferir mortalmente a democracia e a autodeterminação dos povos da América do Sul. Nunca mais seremos quintal dos Estados Unidos", publicou Morales no Twitter.
Fonte: Congresso em Foco 

Bolsonaro e Trump estimulam golpe na Venezuela


Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceram nesta quarta-feira (23) a tentativa de golpe do líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país, aumentando a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro; "A decisão aconteceu pouco depois do próprio Guaidó se autoproclamar presidente durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas para protestar contra o ditador Nicolás Maduro", informa a Folha de São Paulo
247 - Os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceram nesta quarta-feira (23) a tentativa de golpe do líder da oposição na Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país, aumentando a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro. "A decisão aconteceu pouco depois do próprio Guaidó se autoproclamar presidente durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas para protestar contra o ditador Nicolás Maduro", informou a Folha de São Paulo.
Segundo a agência de notícias Reuters, em comunicado, Trump disse que usará "todo o peso do poder diplomático e econômico dos Estados Unidos para pressionar pelo restabelecimento da democracia venezuelana", e encorajou outros governos do Hemisfério Ocidental a também reconhecerem Guaidó.
O que ocorreu na sequência, em Davos, na Suíça, quando o presidente da Colômbia, Iván Duque, que estava acompanhado do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, anunciou que ambos reconheceram a tentativa de golpe de Juan Guaidó. "Os dois e os presidentes do Equador, Lenín Moreno, e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, passaram cerca de uma hora e meia reunidos antes de fazerem o anúncio", conta a Folha de São Paulo.
A Reuters informou que Juan Guaidó prestou juramento como presidente interino do país durante uma grande manifestação em Caracas. Guaidó, de 35 anos, levantou a mão direita e disse que estava dando esse passo diante de centenas de milhares de venezuelanos em uma região no leste de Caracas. “Juro assumir formalmente as competências do Executivo nacional como presidente interino”, disse Guaidó.


No dia da fuga de Bolsonaro, Lula relembra do tempo que o Brasil era respeitado


"Um tbt fora de época pra trazer lembranças de um Brasil soberano", diz mensagem postada no Twitter do ex-presidente, com um vídeo em que mostra o Lula se encontrando com diversos chefes de Estado e de governo e sendo elogiado pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama; "Esse é o cara", disse Obama na reunião do G20 em 2009
247 - No dia da fuga do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, o ex-presidente lembrou no Twitter do tempo em que o Brasil era respeitado. "Um tbt fora de época pra trazer lembranças de um Brasil soberano", diz mensagem postada no Twitter do ex-presidente, com um vídeo em que mostra Lula se encontrando com diversos chefes de Estado e de governo.
Uma cena marcante do vídeo é Lula sendo elogiado pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na reunião do G20 em 2009. "Esse é o cara", disse Obama na ocasião, acrescentando que o presidente brasileiro era o "político mais popular do mundo".
Em sua primeira viagem internacional, para Davos, na Suíça, Bolsonaro cancelou uma coletiva de imprensa de última hora, com outros três ministros (Paulo Guedes, Economia; Sergio Moro, Justiça; e Ernesto Araújo, Relações Exteriores). Os jornalistas ficaram esperando e uma imagem emblemática marcou a cena: a mesa vazia com as placas dos três integrantes do governo mais o presidente.
 

Freixo: Bolsonaro fugiu para não explicar relação com as milícias


"Lamentável. Fugiu dos debates e agora foge dos jornalistas. Preferiu se esconder para não ser questionado sobre as relações do clã Bolsonaro com milicianos suspeitos de envolvimento com chacina e grupo de extermínio", postou no Twitter o deputado federal eleito Marcelo Freixo, do PSOL do Rio, que coordenou, na Alerj, a CPI das Milícias
247 - O deputado federal eleito Marcelo Freixo, do PSOL do Rio de Janeiro, que coordenou, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a CPI das Milícias, atribuiu a fuga do presidente Jair Bolsonaro da coletiva de imprensa em Davos, na Suíça, às denúncias do envolvimento de seu filho mais velho, Flávio Bolsonaro, com as milícias.
"Lamentável. Fugiu dos debates e agora foge dos jornalistas. Preferiu se esconder para não ser questionado sobre as relações do clã Bolsonaro com milicianos suspeitos de envolvimento com chacina e grupo de extermínio", postou Freixo no Twitter.
Antes, o deputado já havia pedido que Flávio Bolsonaro explicasse as homenagens que fez aos milicianos acusados de envolvimentos em chacinas, extorsões e jogo do bicho. Ele ainda lembrou que quem indicou a mãe e a mulher de um miliciano para o gabinete de Flávio Bolsonaro foi o ex-assessor Fabrício Queiroz. Freixo ressalta que o presidente deve explicações à sociedade.
O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, criticou a fuga da coletiva na mesma linha de Freixo. "Vexame internacional", escreveu.
 







Bolsonaro insinua que apanha da mídia por cortar publicidade


O presidente Jair Bolsonaro disparou mais ataques à imprensa nesta quarta-feira, após os principais veículos de mídia nacionais e internacionais criticarem seu discurso, de apenas oito minutos, durante a abertura do Fórum de Davos, na Suíça; incomodado, ele insinuou que apanha da mídia por cortar publicidade e declarou que "o Ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, anunciou o fim do contrato de R$30 milhões/ano com assessoria de imprensa internacional" e que "zerou os custos com propaganda da Caixa e BB neste início de governo"
247 - O presidente Jair Bolsonaro disparou mais ataques à imprensa, nesta quarta-feira (23), após os principais veículos de mídia nacionais e internacionais criticarem seu discurso, de apenas oito minutos, durante a abertura do Fórum de Davos, na Suíça. Incomodado, ele insinuou que apanha da mídia por cortar publicidade e declarou que "o Ministro da Secretaria de Governo, General Santos Cruz, anunciou o fim do contrato de R$30 milhões/ano com assessoria de imprensa internacional" e que "zerou os custos com propaganda da Caixa e BB neste início de governo". Uma hora antes (às 7h56), seu filho Carlos Bolsonaro havia afirmado em tweet que toda imprensa nacional e global é feita por "bandidos" (aqui).

"Nos governos anteriores, esses gastos ultrapassavam centenas de milhões. Era mais uma das muitas fontes de ações escusas dos grupos que estavam no poder", acrescentou Bolsonaro, sem apresentar números ou algum indício de que as gestões presidenciais anteriores tivessem usado verbas públicas de forma arbitrária. 

Ao dizer que as verbas publicitárias dos bancos serão cortadas, Bolsonaro só não releva que a Caixa e o BB enfrentam um processo de esquartejamento, apesar do ministro Paulo Guedes declarar que ambos "não serão privatizados". Para entender melhor a política de desmonte das estatais, confira a entrevista com a ex-presidente do Banco Caixa Econômica, Maria Fernanda Ramos Coelho, concedeu à TV 247.
Bolsonaro seguiu seus ataques à imprensa e também postou, na sequência, uma foto segurando um aparelho celular com a legenda, "Bolsonaro usando sua arma mortal que deixa a 'imprensa' aterrorizada". 


Boulos ironiza Bolsonaro em Davos: será que receberá certificado de participação?


Líder do MTST lembra que o presidente Jair Bolsonaro usou apenas oito dos 45 minutos disponíveis em seu discurso e no dia seguinte cancelou a coletiva de imprensa
247 - O líder do MTST, Guilherme Boulos, ironizou nesta quarta-feira 23 a participação do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, de Davos. "Será que recebe o certificado de participação do evento?", perguntou Boulos no Twitter, lembrando que Bolsonaro usou apenas oito dos 45 minutos disponíveis em seu discurso e no dia seguinte cancelou a coletiva de imprensa.

Bolsonaro e equipe fogem de coletiva em Davos


O presidente Jair Bolsonaro e três ministros cancelaram um pronunciamento que fariam nesta quarta no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça; segundo o assessor da Presidência Tiago Pereira Gonçalves, o cancelamento aconteceu devido o que ele e o governo consideram "abordagem antiprofissional da imprensa"; iniciativa é tomada em meio ao escândalo das milícias no Rio que ganhou destaque na imprensa nacional; nesta terça, a imprensa mundial já atestou o fracasso do discurso de Bolsonaro, que tinha 45 minutos, mas usou apenas 8
247 - O presidente Jair Bolsonaro e ministros cancelaram um pronunciamento que fariam nesta quarta-feira (23) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. De acordo com o assessor da Presidência Tiago Pereira Gonçalves, o cancelamento aconteceu devido o que ele e o governo consideram "abordagem antiprofissional da imprensa".
Iniciativa é tomada em meio escândalos das milícias no Rio que ganhou destaque na imprensa nacional. Foram presos suspeitos de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSol) e a mãe de um deles - o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega -, que está foragido, trabalhou para no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio. Inclusive, o parlamentar também já tinha feito homenagens ao policial.
A organização do Fórum preparou uma sala com quatro lugares reservados para autoridades brasileiras. Havia placas com os nomes de Bolsonaro e dos ministros Sérgio Moro (Justiça), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Paulo Guedes (Economia).
O pronunciamento de Bolsonaro estava marcado para 13h (horário de Brasília). De fato, não é comum um chefe de Estado ou governo não conceder nenhuma entrevista coletiva em Davos, evento visto como uma vitrine mundial para investidores.
Segundo o colunista do G1 e da GloboNews Valdo Cruz, assessores de Bolsonaro chegaram a argumentar que ele precisa se poupar fisicamente, devido ao fato de ter uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia marcada para segunda-feira (28).
Nesta terça, a imprensa mundial atestou a superficialidade do discurso de Bolsonaro em Davos. Sylvie Kauffmann, diretora editorial e colunista do Le Monde, por exemplo, citou o “Fiasco de Bolsonaro em Davos, incapaz de responder concretamente às questões de Klaus Schwab. 15 min. de generalidades".
Segundo Heather Long, do The Washington Post, o discurso do brasileiro foi um “grande fracasso”. “O presidente brasileiro Bolsonaro falou por menos de 15 minutos. Grande fracasso. Ele tinha o mundo inteiro assistindo e sua melhor linha era dizer às pessoas para irem de férias ao Brasil. Bolsonaro é classificado como ‘Trump sul-americano’, mas ele parecia morno".