terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Teixeira ventila possibilidade de cassação da chapa de Bolsonaro


"Agora a familia Bolsonaro foi pega com profundas relações com as milicias que mataram Marielle. Além do enriquecimento sem causa, relações com o submundo do crime. Razões suficientes para o Min. Barroso concluir as investigações do escândalo do whattsapp e o TSE cassar a chapa", afirmou o deputado reeleito pelo PT-SP
247 - O deputado federal reeleito Paulo Teixeira (PT-SP) ventilou a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal cassar a chapa do presidente Jair Bolsonaro, após investigações da polícia do Rio de Janeiro apontarem supostas ligações do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com milícias do estado, inclusive, suspeitas de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSol), em março do ano passado.
"Agora a familia Bolsonaro foi pega com profundas relações com as milicias que mataram Mariele. Além do enriquecimento sem causa, relações com o submundo do crime. Razões suficientes para o Min. Barroso concluir as investigações do escândalo do whattsapp e o TSE cassar a chapa", escreveu o parlamentar no Twitter.
Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, trabalho no gabinete de Flávio Bolsonaro, deputado estadual - ele ainda não foi empossada senador. O policial foi alvo da Operação "Os Intocáveis" e suspeito de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (Psol). Nóbrega era apontado pelo Ministério Público (MP-RJ) apontava o policial como o homem-forte do Escritório do Crime, uma organização suspeita do homicídio contra a ex-parlamentar.
O grupo também foi alvo da Operação Os Intocáveis, nesta terça-feira (22), no Rio. Suspeitos de matarem a ex-parlamentar e homenageados por Flávio Bolsonaro foram presos (veja aqui).
A suspeita é de que o assassinato contra Marielle, ativista de direitos humanos, tenha a participação do crime organizado. Dentre as suas denúncias estava a truculência polical nas favelas.  Os criminosos escolheram um lugar sem câmaras para assassinar a então vereadora.
Neste mês, o procurador-geral de Justiça Eduardo Gussem disse não dúvidas sobre a participação do crime organizado no crime. "A omissão estatal com a leniência de autoridades públicas propiciaram que se implantasse o terror e o medo na sociedade. E ameaça às autoridades é uma afronta. A morte de Marielle e Anderson está relacionada às organizações criminosas", afirmou. "Espero que o ataque à deputada Martha Rocha não seja mais um triste capítulo para ficar gravado na história", afirmou ele durante a sua recondução ao cargo.
 

Manutenção de praças mobiliza equipes da prefeitura


Praça Melvin Jones, na Avenida Minas Gerais, passou hoje por serviço de roçagem e limpeza 
(Foto: Edson Denobi)
As praças de Apucarana vêm merecendo uma especial atenção da gestão municipal. Algumas estão sendo totalmente revitalizadas e outras recebendo serviços manutenção. Hoje, por exemplo, a prefeitura, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos, está trabalhando na roçagem, limpeza e pintura do meio-fio na Praça Melvin Jones, à margem da Avenida Minas Gerais.
São várias frentes de trabalho em andamento na cidade, tanto das equipes da prefeitura, quanto da empresa terceirizada Costa Oeste. “Nesta época do ano, com as altas temperaturas e chuvas constantes, a vegetação cresce rápido e se torna necessário ampliar a atuação das turmas de poda e roçagem”, o secretário de Serviços Urbanos, Jaime Gonçalves.
O prefeito em exercício, Junior da Femac, por sua vez, chama a atenção dos proprietários de terrenos, no sentido de que colaborem, mantendo seus lotes limpos. “Se recebermos reclamação de contribuintes em relação a terrenos com mato alto, o serviço de limpeza e roçagem será executado e o valor lançado no carnê do IPTU”, alerta ele.
Revitalização
Através do Programa Praça Viva, a Prefeitura de Apucarana já revitalizou a Praça Demétrio Mazurok, localizada entre as ruas Clotário Portugal e São Paulo (ao lado do Sesc); a Praça Nossa Senhora Aparecida, no Bairro da Igrejinha; e a  Praça Nelson Mandela, no Jardim Diamantina. Outras estão com o projeto de revitalização em andamento.



Apucarana concede prazo de 15 dias para roçagem e limpeza de terrenos baldios


O cronograma da secretaria prevê que as roçagens tenham início a partir do dia 4 de fevereiro pelo Jardim Interlagos 
(Foto: Edson Denobi)

Os proprietários de imóveis não edificados, os chamados terrenos baldios, têm prazo de 15 dias para realizarem a roçagem e limpeza dos lotes. O prazo começou a contar a partir desta última segunda-feira (21/01). Caso o proprietário não atenda ao chamado, uma empresa contratada pela prefeitura executará o serviço e a administração municipal lançará em dívida ativa a cobrança dos custos.
O cronograma da secretaria prevê que as roçagens tenham início a partir do dia 4 de fevereiro pelo Jardim Interlagos. De acordo com Reis, responsável pelas equipes de campo, a obrigatoriedade de roçagem e limpeza por parte dos proprietários é prevista em lei e decretos municipais. “Os donos de lotes que não executarem a devida manutenção dentro deste prazo de 15 dias ficam cientes de que sofrerão as sanções legais”, alertou.
A partir do Jardim Interlagos, explica ele, as equipes seguem para bairros das imediações. “Vamos atender também nesta primeira etapa os jardins Veneza, Espanha, Paineiras, Solar da Toscana, Europa, Menegazzo até atendermos todas as regiões de Apucarana”, informa Paulo Reis.
O estado de abandono de muitos lotes urbanos, sobretudo nesta época do ano, é uma das maiores reclamações da população junto à Prefeitura. Além do mato que toma conta do terreno, o espaço muitas vezes é utilizado como depósito de lixo e entulhos, favorecendo a proliferação de insetos e roedores nocivos à saúde. “O objetivo da Prefeitura não é arrecadar com a cobrança desses serviços, mas sim conscientizar o proprietário de ter a iniciativa de cuidar adequadamente do seu terreno”, observa Júnior da Femac, prefeito em exercício de Apucarana.
Após o prazo de 15 dias que está sendo concedido, a equipe da Secretaria de Serviços Públicos registrará através de fotografia a situação do imóvel e executará o serviço de limpeza, que é feito por uma empresa terceirizada. “Tiramos uma foto antes e outra depois da limpeza, para documentar legalmente a ação”, esclarece Paulo Reis, diretor municipal de Serviços Públicos.
O serviço de roçagem e limpeza está fixado pelo Decreto Municipal nº 578/2016 em R$ 1,40 o metro quadrado e a retirada de entulhos custará R$ 190 por viagem de caminhão. Em caso da necessidade do uso de pá carregadeira, o preço estipulado está em R$ 209 por hora trabalhada. Já os serviços de desbaste de toco custarão R$ 150 a hora trabalhada.


Prefeito prestigia inauguração do Hotel Matrix


O hotel, de categoria executivo, já abre com oferta de vinte postos de trabalho. O hotel conta com elevador e noventa quartos equipados com ar condicionado, internet, frigobar e cofre 

Apucarana acaba de ganhar uma nova alternativa na sua rede hoteleira. Trata-se do Hotel Matrix, que abriu as suas portas para a clientela neste domingo, dia 20 de janeiro, na Avenida Minas Gerais. O prefeito em exercício, Junior da Femac, ao lado de sua esposa Carmen Izquierdo Martins, e de secretários municipais, prestigiou o evento.
O investimento do empresário Marcos Cesar Scacabarossi, supera a casa de R$ 5 milhões no prédio de três pavimentos, mais o térreo. O hotel, de categoria executivo, já abre com oferta de vinte postos de trabalho. O hotel conta com elevador e noventa quartos equipados com ar condicionado, internet, frigobar e cofre.

Junior da Femac cumprimentou Scacabarossi pelo empreendimento que valoriza Apucarana. “Desejamos todo o sucesso ao empresário que acredita no potencial de Apucarana e investe na cidade”, assinalou o prefeito.


Após rebelião em quartel, Guaidó apela por golpe militar


O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, convocou militares a se rebelarem contra o governo de Nicolás Maduro. No mesmo dia em que oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) realizaram uma ação isolada contra Nicolás Maduro, Guaidó voltou a pedir o apoio de militares para um golpe; ele divulgou pelo WhatsApp um vídeo em que apela a integrantes da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) a defenderem "a Constituição e sua família" e não dispararem contra os manifestantes que tomarem as ruas na quarta-feira (23)
247 - O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, convocou militares a se rebelarem contra o governo de Nicolás Maduro. No mesmo dia em que oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) realizaram uma ação isolada contra Nicolás Maduro, Guaidó voltou a pedir o apoio de militares para um golpe. Ele divulgou pelo WhatsApp um vídeo em que apela a integrantes da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) a defenderem "a Constituição e sua família" e não dispararem contra os manifestantes que tomarem as ruas na quarta-feira (23). Veja:
A oposição venezuelana está organizando ações de protestos para a quarta-feira. cebeu apoio de boa parte da comunidade internacional para encabeçar um governo de transição no país, convidou os militares e funcionários de todos os órgãos de segurança a se unirem aos grandes protestos convocados para esta quarta-feira em vez de reprimirem os manifestantes em defesa do líder bolivariano.
Guaidó referiu-se ao histórico militar de seus avós e o respeito que nutre pelos oficiais venezuelanos, mas destacou que a Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) perdeu prestígio nos últimos anos, segundo sua opinião.
Para o presidente da AN, o momento do golpe é agora, o que ele chama de "momento decisivo". Ele reiterou a proposta de conceder anistia aos oficiais que romperem com Maduro.
O Superior Tribunal de Justiça já considerou na segunda-feira (21) nulas todas as decisões de Guaidó à frente da Assembleia Nacional, como "inconstitucionais" e fruto de ação "usurpadora"
Fabiana Rosales, mulher de Guaidó, também gravou um vídeo de apoio aos protestos do dia 23. A mensagem dela foi voltada às mães e às mulheres dos militares.


Sem explicar ligação com milícias, Carlos Bolsonaro diz que Globo quer dinheiro




"A mentira tem perna curta, fundo azul, letras em branco e está desesperada pelo dinheiro da população que a abastecia!", escreveu o vereador Carlos Bolsonaro em referência à logomarca do jornal O Globo; o comentário foi uma resposta a um tuíte do jornal que apontou que em dez dias, quase 60% das publicações no Twitter sobre Bolsonaro foram negativas
247 - Em resposta a uma publicação que apontava que, em dez dias, quase 60% das publicações no Twitter sobre Bolsonaro foram negativas, o vereador Carlos Bolsonaro não escondeu que os veículos da família Marinho estão incomodando.
"A mentira tem perna curta, fundo azul, letras em branco e está desesperada pelo dinheiro da população que a abastecia!", disse ele em referência à logomarca do jornal O Globo. Desde a campanha, Bolsonaro tem falado em cortar as verbas publicitárias do governo federal para veículos que ele considera "imparcial".
Enquanto isso, o clã Bolsonaro continua sem dar explicações sobre a sua relação com milicianos presos em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão vinculado ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). De acordo com informações do MP, a mãe e a mulher de um dos denunciados na operação trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual.



Globo parte para cima e detalha relação de Flávio Bolsonaro com milícias


Tanto na cobertura pela Globonews, o canal fechado, quanto na TV Globo, a emissora dos Marinho tem dedicado longos minutos para escancarar o escândalo que envolve a família Bolsonaro; na tarde desta terça-feira 22, o Jornal Hoje revelou toda a relação de Flávio Bolsonaro com o chefe da organização criminosa Escritório do Crime, como o emprego de seus familiares em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
247 - A Rede Globo tem dedicado boa parte de suas forças a destrinchar o escândalo de corrupção envolvendo a família Bolsonaro. Tanto na cobertura pela Globonews, o canal fechado, quanto na TV Globo, a emissora dos Marinho tem dedicado longos minutos para esclarecer o caso da movimentação financeira suspeita de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o filho do presidente, e agora seu envolvimento com as milícias do Rio de Janeiro.
Na tarde desta terça-feira 22, o Jornal Hoje revelou toda a relação do senador eleito com o chefe da organização criminosa Escritório do Crime, como o emprego de seus familiares em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, neste momento foragido da Operação "Os Intocáveis" e suspeito de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (Psol), trabalhou no gabinete de Flávio e aparece em relatório do Coaf como uma das remetentes de depósitos para Queiroz.
O filho dela, o ex-capitão Adriano, homenageado na Alerj por Flávio Bolsonaro, já foi preso duas vezes, suspeito de ligações com a máfia de caça-níqueis; também era tido pelo MP-RJ como chefe no Escritório do Crime, uma organização de pistoleiros e suspeita de assassinar Marielle.
Os defensores do governo - contabilizados os robôs - reagiram às denúncias na grande imprensa, especialmente na Globo e colocaram no trending topic do Twitter a hashtag #GloboFakeNews, acusando o veículo de propagar mentiras contra o político.


PT, PSB e PSOL convidam PDT, PCdoB e Rede para fortalecer Oposição


Presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, vai procurar as três siglas para integrar o bloco do “campo democrático-popular” na Câmara, em oposição a Jair Bolsonaro

Líderes do PT, PSOL e PSB se reuniram nesta terça-feira (22) - Foto/Lula Marques


Em reunião nesta terça-feira (22), presidentes do PTPSB e PSOL estiveram reunidos na Liderança do PT na Câmara para debater a criação do bloco dos partidos de Oposição na Câmara Federal. O grupo visa fortalecer a resistência que os parlamentares farão ao governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e seus apoiadores no Congresso Nacional. A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), adiantou que o PCdoB, o PDT e a Rede serão procurados para integrar o “campo democrático-popular”, que se oporá aos retrocessos provocados pelo governo Bolsonaro.
Gleisi Hoffmann (PR) frisou a importância de unificar a oposição na conjuntura atual para atuar em defesa do povo brasileiro. “Tiramos o encaminhamento de convidar o PCdoB e a Rede para uma reunião, a fim de que se unam a esses três partidos [PT, PSB e PSOL] nessa organização aqui dentro da Casa”.
A senadora ficou de conversar com o presidente do PT, Carlos Lupi, e com Luciana Santos, presidenta do PCdoB. O PSOL, por sua vez, fará contato com a Rede, para convidá-los a compor o bloco. Outras forças de esquerda e de centro-esquerda também devem se juntar à resistência ao governo autoritário de Bolsonaro.
A deliberação da reunião, segundo a senadora, aponta que é fundamental fazer “o enfrentamento firme em relação ao governo Bolsonaro que já demonstra que não tem capacidade de sustentação, pelo que está acontecendo em relação ao seu filho [ Flávio Bolsonaro] e seus envolvimentos”, relatou, ao se referir aos escândalos que atingem Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
O líder do PT na Câmara,  Paulo Pimenta (RS), disse que nesse momento que o país vive, em um cenário de perplexidade de agravamento das denúncias da família Bolsonaro com esquemas criminosos, “é muito importante sinalizar para a sociedade brasileira que existe dentro do parlamento uma Oposição independente neste momento”.
Para Pimenta, “estar junto como PSOL e o PSB, sinalizando essa independência que não vamos apoiar Maia, é um sinal muito importante de um bloco que tem compromisso com a democracia, com a soberania e com o direito dos trabalhadores e das trabalhadoras. Isto é estratégico para o País”. Segundo o líder, PDT, PCdoB e Rede serão chamados para reforçar o campo democrático e popular. “Essa é a nossa centralidade nos próximos dias”, enfatizou.
PSB – O presidente do PSB, Carlos Siqueira, deixou claro que os socialistas não apoiarão a candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Não há a menor chance de o PSB se aliar a Maia. Ele é o candidato de Jair Bolsonaro. Vamos fazer um esforço conjunto para enfrentar o desastroso governo de Bolsonaro”, explicou. O PSB defende uma unificação da esquerda para lutar contra os retrocessos nas políticas sociais, as quais serão promovidas pelo governo federal.
PSOL –  Conforme o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) a reunião do PSB, PT e PSOL consolida “uma visão do enorme desgaste que está tendo o governo Bolsonaro”. Valente diz que é necessário chamar o PCdoB e o PDT, aliados históricos, para o bloco. “Nossa agenda é contra os retrocessos civilizatórios nos costumes, e, particularmente, contra a agenda reacionária de retirada de direitos proposta pelo Paulo Guedes [ministro da Economia]. A proposta de conjugar todos os partidos de oposição e de esquerda é uma sinalização, simbólica, para a sociedade de que há uma grande resistência a esse governo”, avalia.
O deputado federal eleito Marcelo Freixo (PSOL-RJ) considera fundamental garantir a unidade do campo de esquerda, com PT, PSB, PSOL, PCdoB, PDT e Rede. Disse que sua candidatura à presidência da Câmara está colocada para o debate, mas que o mais importante é a unidade dos partidos de esquerda.
Participaram também da reunião o líder da Oposição na Câmara,  José Guimarães (PT-CE); o deputado  Carlos Zarattini (PT-SP); o presidente do PSOL, Juliano Medeiros; e o deputado Tadeu Alencar (PSB-PE).
Fonte: PT da Câmara



Auditoria nos gastos com pessoal pode garantir economia de R$ 500 milhões, diz Ratinho Jr

Ratinho Jr: "A gente acredita que no Paraná é possível chegar em 2% da folha com alguns equívocos de pagamento" (Foto: Valquir Aureliano)

O governador Ratinho Júnior (PSD) afirmou hoje que a auditoria nos gastos com a folha de pagamento de servidores públicos da ativa, aposentados e pensionistas pode garantir ao Estado uma economia de R$ 500 milhões ao ano, o equivalente a 2% do total da despesa com pessoal. Ratinho Jr anunciou o lançamento de um edital de licitação para a contratação de uma empresa para promover uma auditoria externa nesses gastos. Segundo ele, já foram identificadas irregularidades pontuais, e a intenção é ampliar esse levantamento, auditando também os gastos com a previdência. A previsão do governo é que o trabalho leve seis meses.
“Nós estamos revendo qualquer tipo de 'furo' que possa ter, pagamento em duplicidade, horas extras que são pagas muitas vezes sem haver o direito. Pensões, pagamentos da previdência que muitas vezes a pessoa já faleceu e continua sendo feito o pagamento. Nós vamos fazer toda uma 'peneira'”, explicou o governador.
“Segundo alguns levantamentos de outros exemplos, em outras áreas, prefeituras e outros estados que fizeram geralmente dá uma margem importante de volume de recursos. A gente acredita que no Paraná é possível chegar em 2% da folha com alguns equívocos de pagamento. Mais de R$ 500 milhões por ano se concretizar isso”, estimou ele.
Siafi - No último dia 10, o secretário de Estado da Fazenda, Renê Garcia Junior, anunciou a criação de uma força-tarefa, para auditar as contas do Estado, alegando não ter como como dizer quanto recebeu de saldo em caixa, nem quanto herdou de “restos a pagar” da administração anterior da ex-governadora Cida Borghetti (PP) em razão de problemas no Sistema Integrado de Finanças Públicas do Estado (Siafi). Segundo o governador, esse mesmo problema impede que a Secretaria de Estado da Administração tenha conhecimento preciso sobre a regularidade dos gastos com servidores. 
“Já identificamos, assim, de forma muito superficial. Até pela falta de informação de software, de sistema de tecnologia deixa muito nebuloso se realmente os dados são aqueles que estão ali. Então é necessário ter uma auditoria para avalizar se tudo o que está acontecendo está certo ou não”, disse hoje Ratinho Jr. “Ela (a Secretaria de Administração) não tem essa capacidade hoje porque muita informação não tem ali. Você veja pelo Siaf. Nós não temos informação do que está acontecendo na Fazenda. Então tem muita coisa que tem que ser auditada para ver se os dados que estão nas áreas de informação estão batendo”, alegou ele.
Fonte: Bem Paraná

Em vídeo, deputado do PSL diz que “brasileiro só funciona na porrada”: “Tem de odiar o brasileiro”


A visita de uma comitiva de parlamentares eleitos pelo PSL à China continua a render polêmica. Em vídeo publicado nas redes sociais, o deputado eleito Daniel Silveira (RJ) usa palavrões para rebater as críticas feitas por aliados do presidente Jair Bolsonaro à viagem do grupo e diz que o “brasileiro só funciona na porrada” e que é preciso “odiar o brasileiro”.
Daniel Silveira gravou vídeo em resposta a críticas de bolsonaristas insuflados por Olavo de Carvalho

“Em primeiro lugar, vai pra puta que te pariu. Para quem servir a carapuça, foda-se. Sabe por quê? Eufemismo não funciona com brasileiro. Parece que só funciona na porrada e bandido na bala, parece mais ou menos isso. A gente tem de ser desse jeito, tem de ser puto, falar com raiva, tem de odiar o brasileiro. Todos nós parlamentares aqui na China botamos nossa cara a tapa para enfrentar o sistema comunista que estava sendo implantado no Brasil”, afirma Daniel, em tom de voz alterado.
O deputado eleito conta que a comitiva foi convidada pela embaixada da China para conhecer um sistema de reconhecimento facial e soluções para os setores do agronegócio, portuário, aeroviário e automobilístico. Daniel ficou conhecido nacionalmente durante a campanha eleitoral ao arrancar e exibir como um troféu uma placa em homenagem à ex-vereadora carioca Marielle Franco (Psol), assassinada ao lado de seu motorista, Anderson Gomes, em março do ano passado.
Guerra entre bolsonaristas
No vídeo, Daniel também direciona sua artilharia contra o escritor Olavo de Carvalho, referência para os filhos de Bolsonaro e outros aliados de extrema direita do presidente. O deputado eleito chama Olavo de “mestre” para, logo em seguida, atacá-lo. O escritor, que mora nos Estados Unidos, chamou os integrantes da comitiva do PSL de “semianalfabetos caipiras” e os acusou de abrir o país para empresas de espionagem chinesas.
“O Olavo de Carvalho, o guru da sapiência humana, falou um monte de besteira. Vou usar um termo que você mesmo usa quando está com raiva: vá para puta que o pariu. Você não é o limite da sapiência. Você não é a referência intelectual onipresente, onisciente e a mais sábia”, disse Daniel Silveira.
“Hoje todo mundo é de direita, inclusive a esquerda. Hoje, claro, nós deputados que estamos na China somos comunistas”, ironizou. Policial militar e estudante de Direito, Daniel foi eleito para o seu primeiro mandato com 31.789 votos.
A viagem de parlamentares do PSL à China causou um racha no partido e entre os bolsonaristas, que foram às redes sociais protestar contra integrantes da comitiva. Na quinta-feira esse foi um dos assuntos mais comentados do Twitter.
Entre os integrantes da comitiva estão, além de Daniel Silveira, a senadora eleita Soraya Thronicke (MS) e os deputados eleitos Tio Trutis (MS), Junior Bozzella (SP), Felício Laterça (RJ), Bibo Nunes (RS), Charlles Evangelista (MG), Marcelo Freitas (MG) e Sargento Gurgel (RJ) – todos do PSL. Também participam do grupo o deputado Alexandre Serfiotis (PSD-RJ) e o eleito Luís Miranda (DEM-DF).
Fonte: Congresso em Foco

Presos milicianos suspeitos de matar Marielle e homenageados por Flávio Bolsonaro


O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Rio desencadeou nesta terça-feira a Operação "Os Intocáveis", em Rio das Pedras, que prendeu ao menos cinco suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes; os principais alvos são o major Ronald Paulo Alves Pereira e o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras – onde Fabrício Queiroz chegou a se esconder; ambos foram homenageados em 2003 e 2004 na Alerj por indicação do então deputado estadual Flávio Bolsonaro – filho de Jair Bolsonaro, o único presidenciável que não condenou o assassinato
247 – "O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, desencadeou na manhã desta terça-feira a Operação Os Intocáveis, em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio, e outras localidades da cidade, que prendeu ao menos cinco suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Os presos são integrantes da milícia mais antiga e perigosa do estado", informam os jornalistas Chico Otávio, Vera Araújo, Arthur Leal, Gustavo Goulart, Rafael Soares e Pedro Zuazo, em reportagem publicada no jornal O Globo. "Para a ação, que mobiliza cerca de 140 policiais, a Justiça expediu 13 mandados de prisão preventiva contra a organização criminosa. Os principais alvos da operação são o major da Polícia Militar Ronald Paulo Alves Pereira, o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras; e o subtenente reformado da PM Maurício Silvada Costa, o Maurição."
Segundo a reportagem, o major Ronald Paulo Alves Pereira, de 43 anos, é investigado por integrar a cúpula do Escritório do Crime. Em outro texto, Chico Otávio e Vera Araújo dizem que os principais suspeitos do assassinato de Marielle Franco foram homenageados pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). "Os dois principais alvos da Operação Intocáveis , o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, foram homenageados, em 2003 e 2004, na Assembleia Legislativa do Rio por indicação do deputado estadual Flávio Bolsonaro. O parlamentar sempre teve ligação estreita com policiais militares. Adriano, que ainda não foi encontrado pela polícia, chegou a receber a medalha Tiradentes, a mais alta honraria do Legislativo fluminense. Ronald, um dos presos na manhã desta terça-feira, ganhou a moção honrosa quando já era investigado como um dos autores de uma chacina de cinco jovens na antiga boate Via Show, em 2003, na Baixada Fluminense. Os dois são suspeitos de integrar o Escritório do Crime, um grupo de extermínio que estaria envolvido no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL)", informam os jornalistas.
Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o caso:
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) desencadeou na manhã de hoje (22) uma operação para prender 13 integrantes de organização criminosa que atua em Rio das Pedras, Muzema e adjacências, todas no Rio de Janeiro.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, da Draco e da Core/Polícia Civil. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão.
Já foram presos pelo menos cinco dos integrantes da organização, entre eles um major da Polícia Militar; o tenente reformado também da PM Maurício Silva da Costa, o Maurição, que seria o chefe do grupo de milicianos, posto que dividia com o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães.
Segundo nota do MPRJ, as investigações, realizadas por meio de escutas telefônicas e notícias de crimes, recebidas pelo canal Disque Denúncia, “evidenciam que os denunciados estão envolvidos em atividades de grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis; receptação de carga roubada; posse e porte ilegal de arma; e extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados.
Eles são acusados, ainda, de ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas, por meio de ‘laranjas’; falsificação de documentos; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem; utilização de ligações clandestinas de água e energia; uso da força como meio de intimidação e demonstração de poder, para manutenção do domínio territorial na região de Jacarepaguá.
Segundo ainda o Ministério Público, foram denunciados Ronald Paulo Alves Pereira (conhecido como major Ronald); Marcus Vinicius Reis dos Santos (Fininho); Manoel de Brito Batista (o Cabelo); Júlio Cesar Veloso Serra; Daniel Alves de Souza; Laerte Silva de Lima; Gerardo Alves Mascarenhas (conhecido como Pirata); Benedito Aurélio Ferreira Carvalho (o Aurélio); Jorge Alberto Moreth (Beto Bomba), Fabiano Cordeiro Ferreira (Mágico) e Fábio Campelo Lima.
Apuração
O MPRJ informou que “as relações estabelecidas entre os criminosos e a natureza das funções desempenhadas por cada um deles na hierarquia da organização, tais como segurança (ou braço armado), agente de cobrança de taxas, lavagem de dinheiro (na figura de laranjas), agiotagem e forte atuação no ramo ilegal imobiliário”.
A denúncia indica que o Capitão Adriano, o Major Ronald e o tenente reformado da PM Maurício Silva da Costa são os líderes da organização. Já Jorge Alberto Moreth (o Beto Bomba) é presidente da Associação de Moradores de Rio das Pedras, cargo que, segundo o MP, “foi conquistado a partir de ameaças e uso de força, sendo exatamente nesta organização social onde se consolidam as transações de compra e venda dos imóveis construídos ilegalmente e a manipulação de documentos necessários à concretização de operações ilícitas”.
Homicídios
As informações divulgadas pelo Ministério Público sustentam que alguns dos integrantes do grupo também respondem pelo homicídio de Júlio de Araújo, em 24 de setembro de 2015. Araújo foi executado a queima roupa com disparos de arma de fogo desferido em sua cabeça, no que o MP acredita ter sido um crime de queima de arquivo.
Na denúncia, o MPRJ requer a condenação dos denunciados, incursos, com variações conforme a atuação de cada um, em penas que vão desde acusações de promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa, com pena de reclusão de três a oito anos, e multa; até acusações de assassinatos.


Forças armadas venezuelanas detêm militares após assalto a quartel; entenda


Grupo roubou armas e tentou começar "rebelião" nesta segunda (21), mas a situação foi controlada pelo governo
Força Armada Nacional Bolivariana impediu ação de militares amotinados / Venezuela al Día

Um grupo de pelo menos 14 militares da Guarda Nacional Bolivariana realizou um ataque contra o Destacamento de Segurança Urbana em Petare, zona leste de Caracas, capital venezuelana, na madrugada desta segunda-feira (21). Utilizando dois carros militares na operação, os assaltantes sequestraram dois oficiais e dois guardas nacionais e roubaram um lote de armas de guerra. 
Os militares foram presos horas depois na Unidade Especial de Segurança de Waraira Repano, também da Guarda Nacional Bolivariana, no bairro de Cotiza, no município vizinho de Libertador. Segundo o Ministério da Defesa, todas as armas foram recuperadas. Os órgãos de inteligência e a justiça militar estão investigando o caso.
O Ministério da Defesa atribuiu a responsabilidade da ação à extrema direita da Venezuela e afirmou que se trata de "traição à instituição". O governo garante, no entanto, que "todas as unidades operativas, dependências administrativas e institutos educativos estão funcionando com normalidade absoluta".
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, condenou publicamente a ação e classificou os assaltantes como "traidores da pátria". "Roubaram armas para gerar violência e insegurança na população", escreveu o deputado em sua página no Twitter.
Depois que as forças armadas interceptaram os assaltantes, um pequeno grupo de manifestantes opositores ao governo se concentrou em frente à Guarda Nacional Bolivariana de Cotiza em apoio aos militares presos. Militantes do partido Vontade Popular aparecem nas fotos divulgadas pela imprensa local e estrangeira liderando o ato. Agências de notícias estrangeiras, como APTN e Reuters, transmitiram a manifestação ao vivo pela manhã manhã, criando comoção internacional.
Oposição venezuelana
O ataque ao quartel acontece dois dias antes de uma marcha que está sendo convocada por partidos da direita venezuelana, com ampla cobertura dos meios de comunicação que fazem oposição ao governo de Maduro.
Nos últimos dias, o novo líder da oposição, o deputado Juan Guaidó, incitou em diversas ocasiões os militares a se rebelarem contra o governo de Nicolás Maduro. "Hoje, novamente, estendo a mão às Forças Armadas, em nome da Assembleia Nacional. Aqui não pedimos que tirem sua farda, pedimos que a honrem e levantem a voz contra o usurpador", escreveu Guaidó na noite de ontem (20).
A deputada da Assembleia Nacional Delsa Solórzano, também opositora do governo de Maduro, saiu em defesa dos militares presos e pediu anistia para todos.
Fonte: Brasil de Fato