segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Associação reivindica núcleo de estimulação e inclusão escolar


O prefeito em exercício Júnior da Femac classificou o pleito como de importante discussão. “É um pedido justo e que iniciamos as conversas com o objetivo de atendê-lo em tudo que for possível, tendo em vista a estrutura da nossa Saúde e Educação Municipal”, anunciou Júnior 
(Foto: Edson Denobi)
Membros da Associação DownLoAd, composta por famílias de pessoas com Síndrome de Down, buscam junto ao governo municipal a criação de um centro de estimulação e inclusão escolar. A reivindicação foi apresentada ao prefeito em exercício Júnior da Femac por Fabíola Acosta e Flávia Sabóia, idealizadoras do grupo que já reúne cerca de 40 famílias de Apucarana e região, e pelo vereador Gentil Pereira. “Iniciamos as reuniões da “DownLoAd” em agosto do ano passado e nos surpreendemos com a resposta das pessoas, que foram aderindo. Hoje realizamos mensalmente encontros onde prestamos apoio, palestras com orientações, nos confraternizamos, discutimos novidades no tratamento e também propomos projetos locais para o desenvolvimento de nossos filhos”, contou Fabíola Acosta.
De acordo com ela, uma das principais lutas da associação no momento é para a criação de um núcleo municipal de estimulação e inclusão escolar, com a disponibilização de profissionais em áreas como fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional. “Fomos fazer uma pesquisa e descobrimos que apenas três crianças fazem inclusão fora da APAE. Muitos pais não têm como arcar com um ensino particular, por isso nosso objetivo é a conquista de um centro municipal onde nossos filhos possam ter esse atendimento gratuitamente, em um ambiente de inclusão escolar”, complementou Fabíola, que na agenda esteve acompanhada da filha Luíza, de 16 anos. De acordo com ela, juntamente com Antonela, filha de Flávia Sabóia, inspiraram as letras maiúsculas no nome da Associação DownLoAd.
O prefeito em exercício Júnior da Femac classificou o pleito como de importante discussão. “É um pedido justo e que iniciamos as conversas com o objetivo de atendê-lo em tudo que for possível, tendo em vista a estrutura da nossa Saúde e Educação Municipal”, anunciou Júnior, revelando que a agenda com as componentes da associação foi solicitada pela arquiteta Andressa Proença. “Vou levar o assunto ao conhecimento de nossos secretários e, assim que possível, realizaremos uma segunda reunião para avançarmos”, concluiu o prefeito em exercício.
Convite – Flávia Sabóia convida pais e outros responsáveis por pessoas com Down a conhecer o trabalho da associação. “Ainda não temos uma sede própria, que é outro objetivo, mas realizamos encontros pelo menos uma vez ao mês. O contato conosco pode ser feito pelo telefone celular 99958-4608”, anuncia. Além das atividades internas com o grupo, a Associação DownLoAd também atua junto à sociedade. “Estamos realizando junto ao Hospital da Providência e à Casa da Gestante da Autarquia Municipal de Saúde, o Programa Nascer Down, que é uma cartilha que reforça a divulgação de lei estadual que regulamentou a obrigatoriedade de notificação de uma associação sempre que uma criança nasce com a síndrome. Isso é importante tanto para acolhermos essa família, levando todas as informações necessárias, quanto para que o atendimento dessa criança seja iniciado o quanto antes, de forma correta”, explicou Flávia.

Centro de Atendimento à Mulher passa por reforma


A obra, que proporciona um ambiente de atendimento ainda mais acolhedor às mulheres que procuram os serviços do CAM, foi vistoriada pelo prefeito em exercício Júnior da Femac 
(Fotos: Profeta)
A sede própria do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, local onde desde 2013 mais de 11,5 mil mulheres vítima de violência doméstica receberam atendimento gratuito nas áreas da assistência social, jurídica e psicológica, acaba de receber melhorias estruturais. Com investimentos na ordem de R$35 mil, uma empreiteira contratada via licitação executou a manutenção da cobertura e berais, realizou a troca da porta de entrada, promoveu a manutenção da rede elétrica e troca de luminárias, eliminou focos de infiltração e executou toda a pintura interna e externa do prédio.
A obra, que proporciona um ambiente de atendimento ainda mais acolhedor às mulheres que procuram os serviços do CAM, foi vistoriada pelo prefeito em exercício Júnior da Femac, que esteve acompanhado da secretária da Mulher, Denise Canesin Moisés Machado, da diretora do Departamento da Mulher e coordenadora do programa de Economia Solidária, Terezinha Elizabete Berton Pereira (Bete Berton) e do secretário Municipal de Obras, Herivelto Moreno. “Este é um espaço importante de proteção e promoção da vida e da dignidade de nossas mulheres. Aqui uma equipe de grande valor executa um serviço diário de extrema relevância social. Esta reforma, promovida pela gestão do prefeito Beto Preto, mais do que merecida, era necessária para deixar o ambiente ainda melhor para a execução das atividades. Vim conferir a qualidade dos serviços e pude constatar que tudo está dentro das exigências da licitação”, observou Júnior da Femac.
Inaugurado em 2014, a sede própria do CAM conta com área de 252 metros quadrados e possui salas para atendimento jurídico, psicológico, assistência social, sanitários, cozinha, despensa, depósito e área de circulação. Uma equipe de 8 profissionais atua no atendimento de uma média diária de 15 mulheres, grande parte vítima de violência doméstica. “Com certeza com essas melhorias o CAM passa a oferecer serviços à comunidade feminina em um ambiente mais confortável. Pelo uso constante, muitos pontos da estrutura já registravam desgastes e agora tudo foi devidamente corrigido. Graças a Deus Apucarana tem gestores com olhar grandioso para com as causas das mulheres, por isso só temos a agradecer ao prefeito licenciado Beto Preto e ao em exercício, Júnior da Femac, por liberar esse investimento”, assinalou Denise Canesin Moisés Machado, secretária da Mulher e Assuntos da Família.
Denise salientou que o CAM atua em parceria com a Delegacia da Mulher e a Justiça, através de suas diversas varas criminais. “Realmente, a partir desta estrutura que é o Centro de Atendimento à Mulher, conseguimos realizar um trabalho diferenciado, com resultados positivos no sentido de tirar inúmeras mulheres do ciclo da violência, situação que tanto desestrutura a família”, concluiu a secretária, informando que os trabalhos não pararam nem durante a reforma. “Utilizamos temporariamente um outro prédio municipal localizado logo a frente de nossa sede”, revelou.


Pega muito mal em Davos a fuga de Bolsonaro das entrevistas

Alan Santos/PR

Jornalistas estrangeiros presentes no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, têm estranhado e perguntado a repórteres da imprensa brasileira por que o presidente Jair Bolsonaro não dará a tradicional entrevista coletiva que chefes de Estado presentes no evento costuma conceder; a coletiva de Bolsonaro constava na agenda no site oficial do Fórum até semana passada, mas foi retirada pelos organizadores, por não ter tido confirmação do governo brasileiro; Bolsonaro foge de questões relacionadas ao escândalo envolvendo seu filho, Flávio Bolsonaro
247 - Jornalistas estrangeiros presentes no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, têm estranhado e perguntado a repórteres da imprensa brasileira por que o presidente Jair Bolsonaro não dará a tradicional entrevista coletiva que chefes de Estado presentes no evento costuma conceder, relatam Célia Froufe e Jamil Chade, enviados especiais do Estado de S.Paulo a Davos.
A coletiva de Bolsonaro constava na agenda no site oficial do Fórum até semana passada, mas "sumiu" após o escândalo do Coaf, tendo sido retirada pelos próprios organizadores, por não ter tido confirmação do governo brasileiro. Bolsonaro foge de questões relacionadas ao escândalo envolvendo seu filho, Flávio Bolsonaro. O episódio tomou uma proporção muito maior neste fim de semana, após denúncias da Globo.
Davos é a primeira viagem internacional de Bolsonaro, que fará de sua ida ao Fórum Econômico Mundial sua vitrine para o mundo. "Ao chegar a seu hotel no vilarejo conhecido por sua estação de esqui, ele evitou a imprensa, entrando em seu hotel pela garagem", relataram os repórteres do Estado.


Com escândalo Queiroz, aumenta imagem negativa de clã Bolsonaro nas redes sociais


A ação de robôs, perfis fakes e militantes profissionais nas discussões envolvendo o presidente Jair Bolsonaro foi reduzida significativamente, mostram dados extraídos do Twitter pela empresa de análises AP/Exata. No auge da repercussão sobre o caso Queiroz, na última quinta-feira, o número de posts feitos por esse tipo de usuário na rede social caiu 40% em relação ao segundo turno presidencial; o escândalo também fez com que os sentimentos negativos associados ao tema atingissem um patamar mais elevado que o normal
247 - A ação de robôs, perfis fakes e militantes profissionais nas discussões envolvendo o presidente Jair Bolsonaro foi reduzida significativamente, mostram dados extraídos do Twitter pela empresa de análises AP/Exata. No auge da repercussão sobre o caso Queiroz, na última quinta-feira, o número de posts feitos por esse tipo de usuário na rede social caiu 40% em relação ao segundo turno presidencial; o escândalo também fez com que os sentimentos negativos associados ao tema atingissem um patamar mais elevado que o normal.
De acordo com o estudo da AP/Exata, feito com uma amostra de tweets geolocalizados em 145 cidades monitoradas pelos pesquisadores, fakes, robôs e perfis militantes fizeram 3.157 postagens sobre a decisão do ministro Luiz Fux, do STF, de suspender as investigações sobre o caso Queiroz. Os dados foram captados entre as 16h de quinta e as 16h desta sexta-feira, período em que os termos "Queiroz" e "Flávio Bolsonaro" tiveram expressiva repercussão na rede social. O número é 40% menor do que o captado com a mesma amostra nas 24 horas anteriores ao fim da votação do segundo turno, quando foram registrados 5.204 tweets.
Segundo Sergio Denicoli, diretor da AP/Exata e pós-doutor em comunicação digital, os dados revelam que parte da rede montada para influenciar artificialmente as discussões nas redes sociais durante a campanha foi desmobilizada, embora parte dela tenha sido reativada com a repercussão do caso Queiroz - na primeira semana de dezembro, a queda chegou a 73%.
— Quando há uma crise, como é o caso Queiroz, esses robôs aparecem novamente. Claro que não no volume da eleição, mas eles voltam s operar. Claro que aí há gente pró-Bolsonaro, mas também há do PT e de outros partidos — pondera.
 Entre os usuários reais, a repercussão do escândalo envolvendo o ex-assessor de Flávio Bolsonaro tem sido amplamente negativa, e provocado desgaste para o governo nas redes sociais. Segundo a AP/Exata, o caso Queiroz pela primeira vez fez com que os comentários negativos associados o bolsonarismo fossem significativamente mais numerosos do que os positivos. Isso pode afetar a popularidade do governo, avalia Sergio Denicoli.
Leia reportagem completa em O Globo


MP do Rio afirma não ter quebrado sigilos de Flávio Bolsonaro


Procurador-geral fluminense isentou órgão de ter aplicado ação que só poderia ter sido feita pelo STF

Ricardo Moraes/Reuters
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (21), o procurador-geral do Rio de Janeiro, José Eduardo Gussem, afirmou que o o Ministério Público fluminense não quebrou qualquer sigilo do senador Flávio Bolsonaro durante o trabalho que investiga movimentações suspeitas do ex-assessor Fabricio Queiroz.
"Houve quebra de sigilo de deputados? É claro que não. O Coaf pode requerer essas informações aos órgãos de informações públicas, São informações cadastrais e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas. Isso não significa que sejam atividades ilícitas. Se alguém cometeu alguma quebra de sigilo aqui, definitivamente, não foi o MPRJ. E sim o Coaf, que encaminhou ao MPRJ essa documentação espontaneamente", explicou, segundo o Uol.
A quebra do sigilo de Flávio Bolsonaro foi o motivo pelo qual o Supremo Tribunal Federal determinou a paralisação das investigações ao MPRJ - só o STF, vale lembrar, tem o poder de determinar quebras de sigilos de senadores.
Fonte: Notícias ao Minuto


Haddad ironiza decisão do WhatsApp que limita destinatários: agora?


O WhatsApp informou nesta segunda-feira 21 que passou a limitar para cinco o número de vezes que um usuário pode reenviar um texto, em uma tentativa de combater disseminação de informações falsas e rumores; maior prejudicado nas eleições de outubro por conta de disseminação de fake news, Fernando Haddad ironizou o anúncio dos executivos do aplicativo: "agora?"
247 -  O WhatsApp informou nesta segunda-feira 21 que passou a limitar para cinco o número de vezes que um usuário pode reenviar um texto, em uma tentativa de combater disseminação de informações falsas e rumores. O aplicativo de mensagens foi o principal meio de disseminação de fakenews durante as eleições de outubro, que levou à vitória de Jair Bolsonaro. Denúncias apontaram financiamento ilegal de empresários ao serviço de disparos de mensagens a favor do candidato e que espalhava mentiras do adversário, Fernando Haddad.
Não à toa, o próprio Fernando Haddad ironizou a decisão do WhatsApp nesta segunda, que atinge todo o mundo. "Agora?", indagou o ex-prefeito de São Paulo nas redes sociais, ao compartilhar a notícia sobre o tema. Leia mais sobre o assunto na reportagem da Reuters e confira o post de Haddad:
WhatsApp limita reenvios de mensagens a 5 destinatários
JACARTA (Reuters) - O serviço de mensagens do Facebook WhatsApp está globalmente limitando para cinco o número de vezes que um usuário pode reenviar um texto, em uma tentativa de combater disseminação de informações falsas e rumores, afirmaram executivos da companhia nesta segunda-feira.
"Estamos impondo um limite de cinco mensagens em todo o mundo a partir de hoje", disse Victoria Grand, vice-presidente de comunicações do WhatsApp, em evento na capital indonésia.
Anteriormente, um usuário do WhatsApp poderia reenviar uma mensagem para 20 outros usuários ou grupos. O limite de cinco reenvios expande para nível global uma medida que o WhatsApp colocou em prática na Índia em julho, depois da disseminação de rumores em mídias sociais que levaram a assassinatos e tentativas de linchamento.
O WhatsApp, que tem 1,5 bilhão de usuários, está tentando encontrar formas de impedir o uso indevido do aplicativo, em meio a preocupações globais de que a plataforma está sendo usada para disseminar notícias falsas, fotos manipuladas, vídeos fora de contexto e boatos transmitidos por mensagens de áudio.
A encriptação de ponta a ponta do aplicativo permite que grupos de centenas de usuários troquem textos, fotos e vídeo fora do alcance de checadores de fatos ou mesmo da própria plataforma.
O WhatsApp vai lançar uma atualização para ativar o limite a partir desta segunda-feira, afirmou diretor de comunicações do WhatsApp, Carl Woog.
Os usuários de dispositivos Android receberão a atualização primeiro e depois os usuários de aparelhos da Apple terão que atualizar o aplicativo.
Por Fanny Potkin e Jessica Damiana
 

Bolsonaro é recebido com laranjas na Suíça


Um grupo de ativistas brasileiras e brasileiros, suíças e suíços organizou uma recepção a Jair Bolsonaro em sua chegada a Zurique, Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos; cada ativista do grupo, com 15 pessoas, levava uma laranja para saudar Bolsonaro à passagem da comitiva na entrada do hotel onde ficou a delegação brasileira, às 13h desta segunda (horário de Brasília); uma cesta com laranjas foi enviada ao quarto de Bolsonaro, com um bilhete lamentando a ausência de Fabrício Queiroz na comitiva
247 - Um grupo de ativistas brasileiras e brasileiros, suíças e suíços organizou uma recepção a Jair Bolsonaro em sua chegada a Zurique, Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos. Diante da impossibilidade de obter a tempo uma autorização da prefeitura para realizar uma grande manifestação em Zurique, necessária para evitar problemas com a polícia local, os ativistas brasileiros e suíços encontraram uma maneira elegante e bem-humorada de recepcionar Bolsonaro: com laranjas.
A ação aconteceu às 16h00 desta segunda, 21, (horário local, 13h00 no horário de Brasília), logo após a chegada de Bolsonaro e sua comitiva ao hotel. O grupo, cada um com uma laranja, posicionou-se em frente ao hotel onde a delegação brasileira está hospedada Zurique, de onde segue amanhã para Davos. O grupo contou com a presença de um representante do movimento dos «coletes amarelos» da França.
Uma bela cesta, contendo laranjas e um cartão de boas-vindas em nome do grupo, onde se lamenta a ausência de Fabrício Queiroz na viagem à Suíça, foi entregue à recepção do hotel para que a repassem ao Presidente e sua comitiva -o que, segundo o serviço de concierge do hotel, foi feito logo na chegada da comitiva.


Comprador de apartamento diz que pagou R$ 100 mil a Flávio Bolsonaro em dinheiro


Segundo o ex-atleta Fábio Guerra, os valores foram repassados entre junho e julho de 2017, período em que o Coaf apontou depósitos suspeitos na conta do filho de Jair Bolsonaro
247 - O ex-atleta Fábio Guerra confirmou nesta segunda-feira 21 ter pago cerca de R$ 100 mil em dinheiro vivo ao senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para quitar parte da compra de um imóvel na zona sul do Rio de Janeiro, segundo reportagem de Italo Nogueira, da Folha de S. Paulo. A versão está alinhada à que Flávio Bolsonaro deu neste domingo em entrevista à TV Record e RedeTV
Segundo o ex-jogador de vôlei de praia, os valores foram repassados entre junho e julho de 2017, período em que o Coaf apontou depósitos suspeitos na conta do filho de Jair Bolsonaro.
"Paguei em dinheiro porque havia recebido em dinheiro pela venda de outro apartamento. Como recebi aos poucos, fui pagando aos poucos", disse Guerra, segundo a Folha.
Segundo relatório do Coaf, a movimentação é suspeita porque houve 48 depósitos de R$ 2.000 em sequências entre junho e julho na conta do senador eleito. Não é possível identificar o responsável pelas operações.


Juízes dizem a Bolsonaro que ‘brasileiros querem Justiça do Trabalho’


Magistrados fazem ato em São Paulo e em pelo menos outro nove Estados contra o risco de extinção desse braço do Judiciário

 Christian Braga/Amatra-2
Juízes, advogados e servidores fizeram hoje (21) um ato em defesa da Justiça do Trabalho, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. O presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região, Farley Ferreira, enfatizou o papel dos juízes responsáveis pela condução de ações trabalhistas.
“Haveria prejuízo pelo fato de que os juízes do Trabalho são estudiosos do ramo e conhecem o direito do trabalho, bem como todas as relações de trabalho no mundo, as convenções da OIT [Organização Internacional do Trabalho]”, afirmou.
O ato interrompeu o tráfego em um dos sentidos da Avenida Marques de São Vicente, em frente ao Fórum Trabalhista.
O presidente da associação dos advogados trabalhistas de São Paulo, Sarah Hakim, disse que a Justiça do Trabalho atua em defesa dos direitos de patrões e empregados e, não de apenas um dos lados.
“[A Justiça do Trabalho] também assegura os direitos dos empregadores porque protege os bons empregadores e aqueles que observam a legislação trabalhista da concorrência desleal, desproporcional, em relação aos empregadores violadores da lei”, ressaltou Hakim.
Recentemente o presidente Jair Bolsonaro criticou a atuação da Justiça do Trabalho no país. Segundo ele, há excessos que precisam ser combatidos. Também sinalizou que pode propor uma reforma trabalhista.
Fonte: Notícias ao Minuto

Praça da Vila Aparecida, em Arapongas ganha nova iluminação


Em continuidade à readequação da Praça “Maria Alves Melquíades de Melo” localizada na  Vila Aparecida, em Arapongas, foram instalados recentemente quatro postes de iluminação no local, a fim de proporcionar maior segurança e um espaço de qualidade aos moradores da região.
Todos os serviços desenvolvidos no local aconteceram através do empenho do Grupo de Oração Nossa Senhora Aparecida, a Juventude Consagrada e o vereador Professor Levi Xavier, com apoio da Prefeitura.
“Mais um grande passo em conjunto para que a nossa Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida, da nossa tão querida Vila Aparecida, ganhasse uma cara nova, acolhendo assim seus moradores. Estamos muito satisfeitos com o resultado”, afirmou o vereador Levi Xavier.
Conforme o prefeito em exercício, Jair Milani, uma bela iniciativa que contou com o apoio da atual administração. “Fazer parte de um projeto simples e ao mesmo tempo grandioso, nos mostra que estamos cada vez no caminho certo. Contamos agora também com o apoio da população para que nos ajude a preservar não só essa praça, como os demais espaços públicos”, salientou.
A Praça da Vila Aparecida foi reinaugurada no último dia 15 de dezembro, em solenidade que contou com a presença do prefeito, Sergio Onofre, vice-prefeito, Jair Milani, secretários municipais, representantes comunitários e familiares da homenageada.


Arapongas: Avenida Gaturamo recebe plantio de palmeiras


Investindo em ações para que a cidade tenha um aspecto mais harmonioso, a Prefeitura de Arapongas tem executado nas últimas semanas o plantio de palmeiras no canteiro central da Avenida Gaturamo. Os serviços serão realizados desde o início da via, seguindo até as proximidades do Hospital Norte Paranaense (Honpar), antigo Hospital João de Freitas.
Demais canteiros de Arapongas também fazem parte do projeto, dos quais, também têm recebido o plantio de flores, como a Avenida Maracanã, Siriema entrada do Conjunto Flamingos, Zona Sul e Avenida Arapongas.
“Nosso intuito e deixar a cidade cada vez mais agradável, com boa aparência. Contudo, pedimos a colaboração da comunidade para que nos ajude a preservar tais espaços”, orienta o prefeito interino e secretário de obras, Jair Milani.


Secretaria de Saúde faz operação emergencial para evitar desabastecimento de vacina nos municípios

(Foto: Venilton Küchler/Arquivo SESA)

A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) está fazendo uma operação emergencial para avaliar a situação dos municípios paranaenses com relação às vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.  Nos últimos anos, o PNI, que já foi o espelho da saúde pública brasileira, detentor de vários prêmios, vem passando por muitos abalos.
“O Paraná, assim como outros Estados, está recebendo doses em quantidades insuficientes de quase todas as vacinas do programa. Um exemplo é o caso da meningocócica C conjugada. A nossa demanda é de 88 mil doses por mês e o ministério envia uma média de 66 mil. Ou seja, uma quantia bem abaixo da necessária”, diz o diretor geral da SESA, Nestor Werner Junior.
Por isso, a secretaria está fazendo um levantamento minucioso do estoque de cada uma das Regionais de Saúde, para que a nova gestão possa tomar providências.
Para evitar o desabastecimento e atender a população da melhor forma possível, a Secretaria de Saúde já está fazendo um remanejamento entre as Regionais. “Nós estamos atentos a esse problema. Vamos fazer um contato ainda mais próximo com o Ministério da Saúde, do atual governo federal, para buscar uma alternativa para essas questões. A população precisa das vacinas e nós vamos em busca de uma solução para esses problemas”, afirma o diretor.
A secretaria já tomou providências com relação à região de Cascavel, onde foi comprovada a falta da vacina Meningo C. Até o fim desta semana, as Regionais de Saúde do Oeste e de parte do Sudoeste vão receber as vacinas. Para Cascavel, por exemplo, serão entregues 2.880 doses da Meningo C, número suficiente para atender a demanda atual. Junto com este lote, serão enviadas também 2 mil doses da vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche).
Para fazer a gestão dos estoques, a nova gestão da SESA vem fazendo um alerta constante para que os municípios preencham corretamente o sistema de informações. Dessa forma é possível fazer o remanejamento da vacina o mais rapidamente possível para evitar o desabastecimento.  
“A Secretaria de Saúde lamenta a falta de planejamento do Ministério da Saúde, no governo anterior, pois os reflexos são sentidos por todos os paranaenses”, comenta o diretor geral.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Sesa

O que Ratinho pensa sobre segurança pública


O governador Ratinho Jr. reconheceu que um dos desafios para melhorar a segurança pública está em enfrentar com o urgência a superlotação dos presídios paranaenses. Como as penitenciárias não dão conta de abrigar todos os condenados, as cadeias da Polícia Civil alojam 10 mil detentos provisórios – problema que ele classificou de “comum em todo país”. Além da necessidade de investimentos, é preciso repensar todo o sistema prisional brasileiro, que descreveu como ultrapassado e mal gerido, afirmou em entrevista à Globo News.
Numa crítica indireta ao governo de Beto Richa, ele citou como exemplo de má gestão o gasto excessivo com a marmita dos presos. Segundo Ratinho, seu governo já promoveu economia de quase R$ 100 milhões nas refeições das penitenciárias apenas com uma renegociação de contrato. “O fornecedor é o mesmo, a qualidade da comida é a mesma, só fizemos uma renegociação. Então se vê que o dinheiro era mal gasto. Faltava gestão”.
Ratinho não desceu a detalhes sobre como pretende dar continuidade ao projeto iniciado no governo Beto Richa de construir 14 novos presídios para ampliar em 6 mil o número de vagas do sistema e esvaziar as cadeias públicas. Dos 14 previstos, apenas dois estão em fase de finalização, embora o governo federal tenha disponibilizado recursos para a construção de todos.
Ratinho Junior citou problemas de estrutura, da mistura de presos com diferentes graus de crime e do custo acima da média mundial. “Hoje o preso custa no Brasil U$ 1,2 mil por mês. No mundo inteiro o valor é de U$ 1 mil. Estamos gerindo mal o dinheiro e tratando de forma quase desumana esses presos que estão vivendo empoleirados nos presídios.”
Fonte: Contraponto

Veja o que pode levar à demissão por justa causa

(Foto: Reprodução)


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Prevista no artigo 482 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a demissão por justa causa é a pior penalidade que um patrão pode aplicara um empregado.
As regras da legislação servem para nortear atitudes que são praticamente proibidas, mas as situações que se encaixam no que diz a lei são sutis e, por isso, exigem atenção do trabalhador.
Com ajuda de especialistas em direito do trabalho, a reportagem mostra as principais causas que podem levar o funcionário a ser desligado por justa causa.
Dentre os direitos que se perdem ao ser demitido desta forma estão o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a multa de 40% sobre o fundo. Não há saldo de férias ou 13º proporcionais.
Se tiver menos de um ano de casa, as perdas são maiores, pois o funcionário terá só o saldo do salário e o salário-família, se for o caso. Já quem tem mais de um ano de trabalho consegue ao menos o saldo do salário, as férias proporcionais (inclusive vencidas) e o salário-família.
O advogado Alan Balaban, do escritório Balaban Advogados, afirma que há algumas regras para se aplicar à justa causa. Entre elas está a temporalidade, ou seja, o funcionário só pode ser demitido por algo que fez naquele momento, nunca no passado, e a proporcionalidade.
"É preciso ter uma proporção na gradação da pena. Um exemplo clássico é um empregado que precisa vestir uma blusa vermelha e aparece com uma azul. Ele vai ser advertido. Se repetir, será advertido de novo e pode ganhar uma suspensão. Se continuar, será mandado embora por justa causa", diz.
O advogado Maurício Pepe de Lion, do Felsberg, lista diversos motivos que levam à justa causa. Destacam-se atitudes como revelar segredos da empresa, divulgar fotos do local de trabalho ou de produtos, comprometendo o sigilo.
Ele adverte que tem sido comum a produtividade do profissional cair porque assiste ao Netflix no trabalho ou fica no Youtube.
"É a desídia, quando o empregado deixa de desempenhar as tarefas de uma maneira adequada, pois passa a manhã no telefone, no Youtube ou no Netflix e as tarefas vão sendo proteladas. Ele procrastina ao ponto de ter que ficar no final do dia e receber horas extras", diz.
De Lion lembra que os crimes que transitaram em julgado, ou seja, condenações às quais não cabem mais recursos, dão justa causa.

Principais situações que dão demissão por justa causa:
Não cumprir ordens
Chamada tecnicamente de "ato de insubordinação", é a atitude de descumprir ordens O descumprimento não precisa ser apenas de uma ordem do principal chefe, mas de outros superiores também. O empregado não pode se recusar a fazer o que é pedido, a não ser que sejam atitudes antiéticas, imorais ou ilegais;
Improbidade
As ações consideradas desonestas são mais comuns e fáceis de serem identificadas. Utilizar de forma errada um cartão corporativo ou cometer alguma falha ao comprovar gastos que serão reembolsados são faltas graves. Há casos mais complicados, como quando o empregado favorece determinada empresa para que ele obtenha alguma vantagem pessoal com isso;
Concorrer com a própria empresa
O trabalhador aprende o serviço desenvolvido por aquela empresa e começa a oferecê-lo por fora, por valor menor. A atitude é considerada grave e dá justa causa;
Condenação criminal onde não caibam mais recursos
Se for condenado e não couber mais nenhum recurso, ou seja, a ação transitar em julgado, o patrão pode demitir o funcionário por justa causa;
Divulgação de segredos da empresa
Empregados divulgando informações técnicas e fotos de produtos ou do ambiente de trabalho são comuns. Há casos, inclusive, em que os profissionais revelam segredos em entrevistas de emprego nos concorrentes, para tentar conseguir uma vaga melhor;
Ociosidade
Chamada de "desídia" na lei, a atitude de ficar ocioso, preguiçoso e procrastinar no trabalho dá justa causa. Isso ocorre quando o empregado deixa de desempenhar suas tarefas de uma maneira adequada, e, depois, tem que ficar a mais no trabalho para cumprir prazos e metas, exigindo o pagamento de horas extras;
Ofensas
Ofensas verbais e físicas são imperdoáveis, por isso, as brincadeiras entre os colegas devem ter limites.
Direitos que o trabalhador perde na justa causa:
- seguro-desemprego
- aviso-prévio
- 13º salário
- FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)
- férias proporcionais
- um terço das férias
- multa de 40% sobre o FGTS


WhatsApp limita reenvio de mensagens de texto a cinco destinatários

(Foto: Reprodução)

Algumas pessoas que tentaram enviar mensagens nesta manhã de segunda-feira, 21, pelo aplicativo de conversas Whatsapp encontraram novidades no sistema. Agora, quem quiser encaminhar mensagens poderá fazer apenas para cinco o número por vez.  A medida é uma tentativa de combater disseminação de informações falsas e rumores, afirmaram executivos da companhia nesta segunda-feira (21).
Anteriormente, um usuário do WhatsApp poderia reenviar uma mensagem para 20 outros usuários ou grupos. O limite de cinco reenvios expande para nível global uma medida que o Whatsapp colocou em prátican na Índia em julho, depois da disseminação de rumores em mídias sociais que evaram a assassinatos e tentativas de linchamento.
O WhatsApp, que tem 1,5 bilhão de usuários, está tentando encontrar formas de impedir o uso indevido do aplicativo, em meio a preocupações globais de que a plataforma está sendo usada para disseminar notícias falsas, fotos manipuladas, vídeos fora de contexto e boatos transmitidos por mensagens de áudio.
A encriptação de ponta a ponta do aplicativo permite que grupos de centenas de usuários troquem textos, fotos e vídeo fora do alcance de checadores de fatos ou mesmo da própria plataforma.
O WhatsApp, que foi comprado pelo Facebook em 2014, vai lançar uma atualização para ativar o limite a partir desta segunda-feira, afirmou diretor de comunicações do WhatsApp, Carl Woog.
Os usuários de dispositivos Android receberão a atualização primeiro e depois os usuários de aparelhos da Apple terão que atualizar o aplicativo.


Carol Proner: “Moro já não sabe o que fazer com monstro corrupto que criou”


Jurista Carol Proner diz que Sergio Moro, "ex juiz justiceiro" que "conduziu mal a maior operação contra a corrupção do País", a Lava Jato, agora como integrante do governo Bolsonaro "já não sabe o que fazer com o monstro corrupto que criou"; "Existem muitos responsáveis por esse Brasil irrespirável, mas alguns são mais determinantes que outros", diz a professora da UFRJ
247 - A jurista Carol Proner, doutora em Direito Internacional e professora da UFRJ, diz que Sergio Moro, "ex juiz justiceiro" que "conduziu mal a maior operação contra a corrupção do País", a Lava Jato, "agora já não sabe o que fazer com o monstro corrupto que criou". No cargo de ministro da Justiça, Moro escolheu ficar em silêncio sobre o escândalo que atinge em cheio a família Bolsonaro, diferente de quando agia contra o ex-presidente Lula, que condenou e mandou prender sem provas.
"Existem muitos responsáveis por esse Brasil irrespirável, mas alguns são mais determinantes que outros", escreve ainda Carol Proner, que também é fundadora da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia), em postagem em seu Facebook. Leia abaixo:
 

Queiroz teve que devolver R$ 16,8 mil à Alerj de benefício irregular


Benefício foi pedido para custear os estudos da filha Nathália, que também trabalhava na Casa

 Reprodução/SBT
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, recebeu R$ 16,8 mil de auxílio-educação para uma das filhas, entre 2007 e 2011, quando trabalhava para o então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O montante, que seria usado para custear os estudos da filha Nathália Melo de Queiroz, foi recebido de forma irregular. A jovem trabalhava na própria Alerj e por isso era inelegível ao benefício.
Queiroz teve de devolver o valor após conclusão do inquérito, em 2012. O ressarcimento foi parcelado e quitado em 2015, segundo o 'G1'.
Em episódio conhecido como Bolsa Fraude, em 2008, todas as bolsas de estudo concedidas pela Alerj foram suspensa temporariamente para investigação. Na renovação, os funcionários tiveram que assinar uma declaração de que estavam a par das regras. Queiroz assinou o documento, mesmo não cumprindo as normas do programa. A irregularidade com a bolsa de Nathália só foi descoberta em 2011.
Nem Flávio nem Queiroz são citados na investigação do Bolsa Fraude, em que deputados chegaram a ser cassados por contratarem funcionários-fantasma e embolsar o benefício.
Nathália trabalhava no gabinete de Flávio, depois passou para o setor de taquigrafia da Alerj e voltou para o gabinete. Ela estudava Educação Física na Universidade Castelo Branco no turno vespertino.
O ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro tinha três filhos inscritos no auxílio-educação e recebia por todos eles. Cada uma das cotas era de R$ 447,25 — o que equivale a R$ 835 em valores corrigidos pelo IPCA. Queiroz era assessor CAI-16, cujo salário atualmente é de R$ 5.486,76.
Defesa
O advogado que defende Queiroz no caso do Coaf informou ao 'G1' que todos os valores indevidos foram descontados. Sobre a renovação, ele disse que o seu cliente assinou sem ler, na "correria".
Na época em que foi identificada a irregularidade com a bolsa de estudo, o defensor de Queiroz deu uma justificativa semelhante. Ele afirmou que o seu cliente é Policial Militar e "definitivamente, não tem trato regular com papéis, condição subjetiva a ser considerada".
Contudo, atualmente, ao justificar movimentações suspeitas em sua conta, o ex-assessor afirmou ser "um cara de negócios", pois atua com compra e venda de carros.
Fonte: Noticias ao Minuto