segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Comprador de apartamento diz que pagou R$ 100 mil a Flávio Bolsonaro em dinheiro


Segundo o ex-atleta Fábio Guerra, os valores foram repassados entre junho e julho de 2017, período em que o Coaf apontou depósitos suspeitos na conta do filho de Jair Bolsonaro
247 - O ex-atleta Fábio Guerra confirmou nesta segunda-feira 21 ter pago cerca de R$ 100 mil em dinheiro vivo ao senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para quitar parte da compra de um imóvel na zona sul do Rio de Janeiro, segundo reportagem de Italo Nogueira, da Folha de S. Paulo. A versão está alinhada à que Flávio Bolsonaro deu neste domingo em entrevista à TV Record e RedeTV
Segundo o ex-jogador de vôlei de praia, os valores foram repassados entre junho e julho de 2017, período em que o Coaf apontou depósitos suspeitos na conta do filho de Jair Bolsonaro.
"Paguei em dinheiro porque havia recebido em dinheiro pela venda de outro apartamento. Como recebi aos poucos, fui pagando aos poucos", disse Guerra, segundo a Folha.
Segundo relatório do Coaf, a movimentação é suspeita porque houve 48 depósitos de R$ 2.000 em sequências entre junho e julho na conta do senador eleito. Não é possível identificar o responsável pelas operações.


Juízes dizem a Bolsonaro que ‘brasileiros querem Justiça do Trabalho’


Magistrados fazem ato em São Paulo e em pelo menos outro nove Estados contra o risco de extinção desse braço do Judiciário

 Christian Braga/Amatra-2
Juízes, advogados e servidores fizeram hoje (21) um ato em defesa da Justiça do Trabalho, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. O presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região, Farley Ferreira, enfatizou o papel dos juízes responsáveis pela condução de ações trabalhistas.
“Haveria prejuízo pelo fato de que os juízes do Trabalho são estudiosos do ramo e conhecem o direito do trabalho, bem como todas as relações de trabalho no mundo, as convenções da OIT [Organização Internacional do Trabalho]”, afirmou.
O ato interrompeu o tráfego em um dos sentidos da Avenida Marques de São Vicente, em frente ao Fórum Trabalhista.
O presidente da associação dos advogados trabalhistas de São Paulo, Sarah Hakim, disse que a Justiça do Trabalho atua em defesa dos direitos de patrões e empregados e, não de apenas um dos lados.
“[A Justiça do Trabalho] também assegura os direitos dos empregadores porque protege os bons empregadores e aqueles que observam a legislação trabalhista da concorrência desleal, desproporcional, em relação aos empregadores violadores da lei”, ressaltou Hakim.
Recentemente o presidente Jair Bolsonaro criticou a atuação da Justiça do Trabalho no país. Segundo ele, há excessos que precisam ser combatidos. Também sinalizou que pode propor uma reforma trabalhista.
Fonte: Notícias ao Minuto

Praça da Vila Aparecida, em Arapongas ganha nova iluminação


Em continuidade à readequação da Praça “Maria Alves Melquíades de Melo” localizada na  Vila Aparecida, em Arapongas, foram instalados recentemente quatro postes de iluminação no local, a fim de proporcionar maior segurança e um espaço de qualidade aos moradores da região.
Todos os serviços desenvolvidos no local aconteceram através do empenho do Grupo de Oração Nossa Senhora Aparecida, a Juventude Consagrada e o vereador Professor Levi Xavier, com apoio da Prefeitura.
“Mais um grande passo em conjunto para que a nossa Praça da Igreja Nossa Senhora Aparecida, da nossa tão querida Vila Aparecida, ganhasse uma cara nova, acolhendo assim seus moradores. Estamos muito satisfeitos com o resultado”, afirmou o vereador Levi Xavier.
Conforme o prefeito em exercício, Jair Milani, uma bela iniciativa que contou com o apoio da atual administração. “Fazer parte de um projeto simples e ao mesmo tempo grandioso, nos mostra que estamos cada vez no caminho certo. Contamos agora também com o apoio da população para que nos ajude a preservar não só essa praça, como os demais espaços públicos”, salientou.
A Praça da Vila Aparecida foi reinaugurada no último dia 15 de dezembro, em solenidade que contou com a presença do prefeito, Sergio Onofre, vice-prefeito, Jair Milani, secretários municipais, representantes comunitários e familiares da homenageada.


Arapongas: Avenida Gaturamo recebe plantio de palmeiras


Investindo em ações para que a cidade tenha um aspecto mais harmonioso, a Prefeitura de Arapongas tem executado nas últimas semanas o plantio de palmeiras no canteiro central da Avenida Gaturamo. Os serviços serão realizados desde o início da via, seguindo até as proximidades do Hospital Norte Paranaense (Honpar), antigo Hospital João de Freitas.
Demais canteiros de Arapongas também fazem parte do projeto, dos quais, também têm recebido o plantio de flores, como a Avenida Maracanã, Siriema entrada do Conjunto Flamingos, Zona Sul e Avenida Arapongas.
“Nosso intuito e deixar a cidade cada vez mais agradável, com boa aparência. Contudo, pedimos a colaboração da comunidade para que nos ajude a preservar tais espaços”, orienta o prefeito interino e secretário de obras, Jair Milani.


Secretaria de Saúde faz operação emergencial para evitar desabastecimento de vacina nos municípios

(Foto: Venilton Küchler/Arquivo SESA)

A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) está fazendo uma operação emergencial para avaliar a situação dos municípios paranaenses com relação às vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.  Nos últimos anos, o PNI, que já foi o espelho da saúde pública brasileira, detentor de vários prêmios, vem passando por muitos abalos.
“O Paraná, assim como outros Estados, está recebendo doses em quantidades insuficientes de quase todas as vacinas do programa. Um exemplo é o caso da meningocócica C conjugada. A nossa demanda é de 88 mil doses por mês e o ministério envia uma média de 66 mil. Ou seja, uma quantia bem abaixo da necessária”, diz o diretor geral da SESA, Nestor Werner Junior.
Por isso, a secretaria está fazendo um levantamento minucioso do estoque de cada uma das Regionais de Saúde, para que a nova gestão possa tomar providências.
Para evitar o desabastecimento e atender a população da melhor forma possível, a Secretaria de Saúde já está fazendo um remanejamento entre as Regionais. “Nós estamos atentos a esse problema. Vamos fazer um contato ainda mais próximo com o Ministério da Saúde, do atual governo federal, para buscar uma alternativa para essas questões. A população precisa das vacinas e nós vamos em busca de uma solução para esses problemas”, afirma o diretor.
A secretaria já tomou providências com relação à região de Cascavel, onde foi comprovada a falta da vacina Meningo C. Até o fim desta semana, as Regionais de Saúde do Oeste e de parte do Sudoeste vão receber as vacinas. Para Cascavel, por exemplo, serão entregues 2.880 doses da Meningo C, número suficiente para atender a demanda atual. Junto com este lote, serão enviadas também 2 mil doses da vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche).
Para fazer a gestão dos estoques, a nova gestão da SESA vem fazendo um alerta constante para que os municípios preencham corretamente o sistema de informações. Dessa forma é possível fazer o remanejamento da vacina o mais rapidamente possível para evitar o desabastecimento.  
“A Secretaria de Saúde lamenta a falta de planejamento do Ministério da Saúde, no governo anterior, pois os reflexos são sentidos por todos os paranaenses”, comenta o diretor geral.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Sesa

O que Ratinho pensa sobre segurança pública


O governador Ratinho Jr. reconheceu que um dos desafios para melhorar a segurança pública está em enfrentar com o urgência a superlotação dos presídios paranaenses. Como as penitenciárias não dão conta de abrigar todos os condenados, as cadeias da Polícia Civil alojam 10 mil detentos provisórios – problema que ele classificou de “comum em todo país”. Além da necessidade de investimentos, é preciso repensar todo o sistema prisional brasileiro, que descreveu como ultrapassado e mal gerido, afirmou em entrevista à Globo News.
Numa crítica indireta ao governo de Beto Richa, ele citou como exemplo de má gestão o gasto excessivo com a marmita dos presos. Segundo Ratinho, seu governo já promoveu economia de quase R$ 100 milhões nas refeições das penitenciárias apenas com uma renegociação de contrato. “O fornecedor é o mesmo, a qualidade da comida é a mesma, só fizemos uma renegociação. Então se vê que o dinheiro era mal gasto. Faltava gestão”.
Ratinho não desceu a detalhes sobre como pretende dar continuidade ao projeto iniciado no governo Beto Richa de construir 14 novos presídios para ampliar em 6 mil o número de vagas do sistema e esvaziar as cadeias públicas. Dos 14 previstos, apenas dois estão em fase de finalização, embora o governo federal tenha disponibilizado recursos para a construção de todos.
Ratinho Junior citou problemas de estrutura, da mistura de presos com diferentes graus de crime e do custo acima da média mundial. “Hoje o preso custa no Brasil U$ 1,2 mil por mês. No mundo inteiro o valor é de U$ 1 mil. Estamos gerindo mal o dinheiro e tratando de forma quase desumana esses presos que estão vivendo empoleirados nos presídios.”
Fonte: Contraponto

Veja o que pode levar à demissão por justa causa

(Foto: Reprodução)


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Prevista no artigo 482 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a demissão por justa causa é a pior penalidade que um patrão pode aplicara um empregado.
As regras da legislação servem para nortear atitudes que são praticamente proibidas, mas as situações que se encaixam no que diz a lei são sutis e, por isso, exigem atenção do trabalhador.
Com ajuda de especialistas em direito do trabalho, a reportagem mostra as principais causas que podem levar o funcionário a ser desligado por justa causa.
Dentre os direitos que se perdem ao ser demitido desta forma estão o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a multa de 40% sobre o fundo. Não há saldo de férias ou 13º proporcionais.
Se tiver menos de um ano de casa, as perdas são maiores, pois o funcionário terá só o saldo do salário e o salário-família, se for o caso. Já quem tem mais de um ano de trabalho consegue ao menos o saldo do salário, as férias proporcionais (inclusive vencidas) e o salário-família.
O advogado Alan Balaban, do escritório Balaban Advogados, afirma que há algumas regras para se aplicar à justa causa. Entre elas está a temporalidade, ou seja, o funcionário só pode ser demitido por algo que fez naquele momento, nunca no passado, e a proporcionalidade.
"É preciso ter uma proporção na gradação da pena. Um exemplo clássico é um empregado que precisa vestir uma blusa vermelha e aparece com uma azul. Ele vai ser advertido. Se repetir, será advertido de novo e pode ganhar uma suspensão. Se continuar, será mandado embora por justa causa", diz.
O advogado Maurício Pepe de Lion, do Felsberg, lista diversos motivos que levam à justa causa. Destacam-se atitudes como revelar segredos da empresa, divulgar fotos do local de trabalho ou de produtos, comprometendo o sigilo.
Ele adverte que tem sido comum a produtividade do profissional cair porque assiste ao Netflix no trabalho ou fica no Youtube.
"É a desídia, quando o empregado deixa de desempenhar as tarefas de uma maneira adequada, pois passa a manhã no telefone, no Youtube ou no Netflix e as tarefas vão sendo proteladas. Ele procrastina ao ponto de ter que ficar no final do dia e receber horas extras", diz.
De Lion lembra que os crimes que transitaram em julgado, ou seja, condenações às quais não cabem mais recursos, dão justa causa.

Principais situações que dão demissão por justa causa:
Não cumprir ordens
Chamada tecnicamente de "ato de insubordinação", é a atitude de descumprir ordens O descumprimento não precisa ser apenas de uma ordem do principal chefe, mas de outros superiores também. O empregado não pode se recusar a fazer o que é pedido, a não ser que sejam atitudes antiéticas, imorais ou ilegais;
Improbidade
As ações consideradas desonestas são mais comuns e fáceis de serem identificadas. Utilizar de forma errada um cartão corporativo ou cometer alguma falha ao comprovar gastos que serão reembolsados são faltas graves. Há casos mais complicados, como quando o empregado favorece determinada empresa para que ele obtenha alguma vantagem pessoal com isso;
Concorrer com a própria empresa
O trabalhador aprende o serviço desenvolvido por aquela empresa e começa a oferecê-lo por fora, por valor menor. A atitude é considerada grave e dá justa causa;
Condenação criminal onde não caibam mais recursos
Se for condenado e não couber mais nenhum recurso, ou seja, a ação transitar em julgado, o patrão pode demitir o funcionário por justa causa;
Divulgação de segredos da empresa
Empregados divulgando informações técnicas e fotos de produtos ou do ambiente de trabalho são comuns. Há casos, inclusive, em que os profissionais revelam segredos em entrevistas de emprego nos concorrentes, para tentar conseguir uma vaga melhor;
Ociosidade
Chamada de "desídia" na lei, a atitude de ficar ocioso, preguiçoso e procrastinar no trabalho dá justa causa. Isso ocorre quando o empregado deixa de desempenhar suas tarefas de uma maneira adequada, e, depois, tem que ficar a mais no trabalho para cumprir prazos e metas, exigindo o pagamento de horas extras;
Ofensas
Ofensas verbais e físicas são imperdoáveis, por isso, as brincadeiras entre os colegas devem ter limites.
Direitos que o trabalhador perde na justa causa:
- seguro-desemprego
- aviso-prévio
- 13º salário
- FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)
- férias proporcionais
- um terço das férias
- multa de 40% sobre o FGTS


WhatsApp limita reenvio de mensagens de texto a cinco destinatários

(Foto: Reprodução)

Algumas pessoas que tentaram enviar mensagens nesta manhã de segunda-feira, 21, pelo aplicativo de conversas Whatsapp encontraram novidades no sistema. Agora, quem quiser encaminhar mensagens poderá fazer apenas para cinco o número por vez.  A medida é uma tentativa de combater disseminação de informações falsas e rumores, afirmaram executivos da companhia nesta segunda-feira (21).
Anteriormente, um usuário do WhatsApp poderia reenviar uma mensagem para 20 outros usuários ou grupos. O limite de cinco reenvios expande para nível global uma medida que o Whatsapp colocou em prátican na Índia em julho, depois da disseminação de rumores em mídias sociais que evaram a assassinatos e tentativas de linchamento.
O WhatsApp, que tem 1,5 bilhão de usuários, está tentando encontrar formas de impedir o uso indevido do aplicativo, em meio a preocupações globais de que a plataforma está sendo usada para disseminar notícias falsas, fotos manipuladas, vídeos fora de contexto e boatos transmitidos por mensagens de áudio.
A encriptação de ponta a ponta do aplicativo permite que grupos de centenas de usuários troquem textos, fotos e vídeo fora do alcance de checadores de fatos ou mesmo da própria plataforma.
O WhatsApp, que foi comprado pelo Facebook em 2014, vai lançar uma atualização para ativar o limite a partir desta segunda-feira, afirmou diretor de comunicações do WhatsApp, Carl Woog.
Os usuários de dispositivos Android receberão a atualização primeiro e depois os usuários de aparelhos da Apple terão que atualizar o aplicativo.


Carol Proner: “Moro já não sabe o que fazer com monstro corrupto que criou”


Jurista Carol Proner diz que Sergio Moro, "ex juiz justiceiro" que "conduziu mal a maior operação contra a corrupção do País", a Lava Jato, agora como integrante do governo Bolsonaro "já não sabe o que fazer com o monstro corrupto que criou"; "Existem muitos responsáveis por esse Brasil irrespirável, mas alguns são mais determinantes que outros", diz a professora da UFRJ
247 - A jurista Carol Proner, doutora em Direito Internacional e professora da UFRJ, diz que Sergio Moro, "ex juiz justiceiro" que "conduziu mal a maior operação contra a corrupção do País", a Lava Jato, "agora já não sabe o que fazer com o monstro corrupto que criou". No cargo de ministro da Justiça, Moro escolheu ficar em silêncio sobre o escândalo que atinge em cheio a família Bolsonaro, diferente de quando agia contra o ex-presidente Lula, que condenou e mandou prender sem provas.
"Existem muitos responsáveis por esse Brasil irrespirável, mas alguns são mais determinantes que outros", escreve ainda Carol Proner, que também é fundadora da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia), em postagem em seu Facebook. Leia abaixo:
 

Queiroz teve que devolver R$ 16,8 mil à Alerj de benefício irregular


Benefício foi pedido para custear os estudos da filha Nathália, que também trabalhava na Casa

 Reprodução/SBT
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, recebeu R$ 16,8 mil de auxílio-educação para uma das filhas, entre 2007 e 2011, quando trabalhava para o então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O montante, que seria usado para custear os estudos da filha Nathália Melo de Queiroz, foi recebido de forma irregular. A jovem trabalhava na própria Alerj e por isso era inelegível ao benefício.
Queiroz teve de devolver o valor após conclusão do inquérito, em 2012. O ressarcimento foi parcelado e quitado em 2015, segundo o 'G1'.
Em episódio conhecido como Bolsa Fraude, em 2008, todas as bolsas de estudo concedidas pela Alerj foram suspensa temporariamente para investigação. Na renovação, os funcionários tiveram que assinar uma declaração de que estavam a par das regras. Queiroz assinou o documento, mesmo não cumprindo as normas do programa. A irregularidade com a bolsa de Nathália só foi descoberta em 2011.
Nem Flávio nem Queiroz são citados na investigação do Bolsa Fraude, em que deputados chegaram a ser cassados por contratarem funcionários-fantasma e embolsar o benefício.
Nathália trabalhava no gabinete de Flávio, depois passou para o setor de taquigrafia da Alerj e voltou para o gabinete. Ela estudava Educação Física na Universidade Castelo Branco no turno vespertino.
O ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro tinha três filhos inscritos no auxílio-educação e recebia por todos eles. Cada uma das cotas era de R$ 447,25 — o que equivale a R$ 835 em valores corrigidos pelo IPCA. Queiroz era assessor CAI-16, cujo salário atualmente é de R$ 5.486,76.
Defesa
O advogado que defende Queiroz no caso do Coaf informou ao 'G1' que todos os valores indevidos foram descontados. Sobre a renovação, ele disse que o seu cliente assinou sem ler, na "correria".
Na época em que foi identificada a irregularidade com a bolsa de estudo, o defensor de Queiroz deu uma justificativa semelhante. Ele afirmou que o seu cliente é Policial Militar e "definitivamente, não tem trato regular com papéis, condição subjetiva a ser considerada".
Contudo, atualmente, ao justificar movimentações suspeitas em sua conta, o ex-assessor afirmou ser "um cara de negócios", pois atua com compra e venda de carros.
Fonte: Noticias ao Minuto

Filho de Bolsonaro comprou R$ 4,2 mi em imóveis em 3 anos


Período da aquisição dos imóveis pelo filho de Bolsonaro é o mesmo em que o Coaf teria detectado movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Queiroz

Alerj

Registros obtidos em cartórios mostram que o então deputado estadual e hoje senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) adquiriu em três anos, de 2014 a 2017, dois apartamentos em bairros nobres do Rio de Janeiro, ao custo informado de R$ 4,2 milhões.
Em parte das transações, o valor registrado pelos compradores e vendedores é menor do que aquele usado pela prefeitura para cobrança de impostos.
O período da aquisição dos imóveis pelo filho de Jair Bolsonaro é o mesmo em que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) teria detectado movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, segundo reportagem do jornal O Globo publicada neste domingo (20).
O ex-motorista é investigado sob suspeita de ser o pivô de um esquema ilegal de arrecadação de parte dos salários de servidores do gabinete, prática conhecida como rachadinha.
Flávio começou na vida pública em 2002, tendo como único bem na época um Gol 1.0, segundo sua declaração de bens.
Em outro relatório, divulgado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, sobre movimentações atípicas na conta do filho do presidente, o Coaf identificou um pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa - a análise considerou movimentações que ocorreram entre junho e julho de 2017. Segundo a reportagem, o órgão não conseguiu identificar a data exata e o beneficiário.
De acordo com os documentos obtidos em cartórios, Flávio registrou em junho de 2017 a quitação de uma dívida com a Caixa no valor aproximado de R$ 1 milhão para aquisição de um dos apartamentos que comprou, no bairro das Laranjeiras. Segundo dados de uma das escrituras, o débito foi pago em 29 de junho daquele ano.
Segundo informações cartoriais, Flávio comprou o imóvel na planta, por valor declarado de R$ 1,753 milhão.
Ele se desfez do bem em 2017, quando fez uma permuta, recebendo em troca uma sala comercial na Barra da Tijuca e um apartamento em na Urca, além de R$ 600 mil em dinheiro para completar o negócio. Na escritura, o imóvel dado por ele tinha passado a valer R$ 2,4 milhões.
O novo bem, na Urca, teve valor registrado de R$ 1,5 milhão.
Outro apartamento adquirido pelo senador eleito entre 2014 e 2017 foi um na Barra da Tijuca, pelo valor de R$ 2,55 milhões.
Para a compra, ele também teve de pegar uma espécie de empréstimo, dessa vez com o banco Itaú, pelo valor de R$ 1,074 milhão.
O apartamento fica em uma das regiões mais nobres do bairro, na avenida Lúcio Costa, de frente para a praia, próximo do condomínio em que o pai tem casa.
Em sintonia com a constante movimentação de imóveis da qual participa, Flávio declarou em 2018 ter só o apartamento da Lúcio Costa e a sala na Barra, o que sinaliza venda ou outro tipo de transação no da Urca.
A Folha de S.Paulo revelou em janeiro de 2018 que o presidente Jair Bolsonaro, à época deputado federal e pré-candidato, e seus três filhos que exercem mandato multiplicaram o patrimônio na política.
Com base em pesquisas cartoriais, a reportagem mostrou que até aquele mês eles eram donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, a maioria em pontos altamente valorizados do Rio, como Copacabana, Barra da Tijuca e Urca.
A Folha de S.Paulo também mostrou em janeiro do ano passado que Flávio havia negociado ao menos 19 imóveis nos nos últimos 13 anos.
A maior parte são 12 salas do Barra Prime, um prédio comercial. Todas foram vendidas para a MCA Participações, empresa que tem entre os sócios uma firma do Panamá. Ela adquiriu as salas de Flávio em novembro de 2010, 45 dias depois de o deputado ter comprado 7 das 12 salas.
O senador eleito passou a ser protagonista da dor de cabeça do governo após a revelação das movimentações de Queiroz.
Quase um mês depois, agora ele é também foco do Ministério Público e demais autoridades.
O relatório sobre movimentações de Flávio mostra que ele recebeu em sua conta bancária 48 depósitos em dinheiro entre junho e julho de 2017. Os 48 depósitos em espécie foram feitos no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Alerj sempre no valor de R$ 2.000.
O levantamento de dados pelo Coaf motivou reclamação do senador eleito ao STF (Supremo Tribunal Federal). Na semana passada, a corte suspendeu a investigação que envolvia Queiroz e Flávio.
A reportagem enviou perguntas ao advogado e à sua assessoria no final da tarde e início da noite deste domingo (20), mas não obteve resposta. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

Boulos: o silêncio de Moro é um fato político grave

"O silêncio de Sérgio Moro diante do agravamento do caso Flávio Bolsonaro não é apenas constrangedor. É um fato político grave. O Ministério que dirige é responsável pelo Coaf. Deve explicações sobre as estranhas movimentações do filho do chefe", afirmou o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos
247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, criticou o silêncio do ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre as movimentações financeiras de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), deputado estadual no Rio de Janeiro.
"O silêncio de Sérgio Moro diante do agravamento do caso Flávio Bolsonaro não é apenas constrangedor. É um fato político grave. O Ministério que dirige é responsável pelo Coaf. Deve explicações sobre as estranhas movimentações do filho do chefe", escreveu o ativista no Twitter. "Coaf indica pagamento de título de R$1 milhão por Flávio Bolsonaro. Os valores estão crescendo e o escândalo também. Os negócios da família são cada vez mais difíceis de explicar. Não adianta Bolsonaro adotar a tática avestruz e fingir que não é com ele. O país exige respostas", disse.
De acordo com um trecho de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), entre junho e julho de 2017 foram efetuados 48 depósitos em dinheiro numa conta de Flávio Bolsonaro que totalizam R$ 96 mil. O teor do documento foi divulgado pelo Jornal Nacional.
Outro escândalo mexe com a família Bolsonaro. O senador eleito negociou dois apartamentos em bairros nobres do Rio de Janeiro, no valor de R$ 4,2 milhões, entre 2014 e 2017. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o período de aquisição é o mesmo em que o Coaf identificou uma movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz.
O conselho já havia detectado uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão feita em um ano por parte de Fabrício Queiroz. Também foi verificado um pagamento de R$ 24 mil a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente eleito Jair Bolsonaro.


Temer perdoou R$ 47,4 bi em dívidas de empresas, diz Estadão

Temer concedeu Refis generoso de olho em apoio à reforma da Previdência, diz jornal/Antônio Cruz/ABr


Concedido do ano passado pelo governo do ex-presidente Michel Temer, o último Refis perdoou um total de R$ 47,4 bilhões em dívidas de 131 empresas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
O balanço final do programa, segundo o jornal, mostra que esta foi a maior anistia às dívidas nos últimos 10 anos. O último Refis com perdão superior foi o de 2008, o chamado Refis da Crise (que visava auxiliar as empresas após a crise internacional), que chegou a R$ 60,9 bilhões.
Além de perdoar R$ 47,4 bilhões, o governo Temer permitiu o parcelamento do restante da dívida - R$ 59,5 bilhões - em até 175 prestações.
De acordo com o Estadão, Temer criou condições mais favoráveis aos contribuintes devedores devido à pressão de parlamentares - muitos deles também em dívida com o Fisco -, em busca de apoio para aprovar a reforma da Previdência. O Refis foi mais generoso, mas a reforma não saiu do papel na gestão Temer.
Ainda segundo o jornal, o Ministério da Economia do presidente Jair Bolsonaro não pretende mais lançar programas de parcelamento de débitos tributários. O Secretário Especial da Receita Federal, Marcos Cintra, "está à frente da elaboração de um programa de combate ao devedor contumaz", afirma o Estadão.
Fonte: Congresso em Foco

Escracho e protesto em Davos para Bolsonaro e Netanyahu


Antes mesmo de chegar em Davos, o presidente extremista brasileiro Jair Bolsonaro já era aguardado com protestos; um cartaz com as fotos do premiê israelense Benjamin Netanyahu e Bolsonaro com os dizeres "Não são bem-vindos" emergiu nas manifestações de praxe que precedem o Fórum Internacional; será a primeira viagem internacional de Bolsonaro como presidente eleito
247 - Antes mesmo de chegar em Davos, o presidente extremista brasileiro Jair Bolsonaro já era aguardado com protestos. Um cartaz com as fotos do premiê israelense Benjamin Netanyahu e Bolsonaro com os dizeres "Não são bem-vindos" emergiu nas manifestações de praxe que precedem o Fórum Internacional. Será a primeira viagem internacional de Bolsonaro como presidente eleito. 
A reportagem do portal UOL destaca a partida do presidente: "o presidente Jair Bolsonaro (PSL) embarcou neste domingo (20) na base aérea de Brasília rumo à reunião do Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos. Esta será a primeira viagem internacional após o presidente tomar posse no cargo. O Fórum Econômico Mundial reúne empresários e lideranças das principais economias do mundo."
Segundo a matéria, "Bolsonaro partiu em voo da FAB acompanhado dos ministros Paulo Guedes (Economia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Sergio Moro (Justiça) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência). O embarque ocorreu por volta de 22h na base aérea de Brasília. Em uma cerimônia simbólica, Bolsonaro passou a Presidência ao vice Antônio Hamilton Mourão (PRTB). Ele se torna presidente em exercício quando a aeronave da FAB deixar o espaço aéreo brasileiro nas próximas horas."


Globo acusa Record de cumplicidade com esquema Bolsonaro


Um fato raro, quase inédito: a Globo partiu para o confronto público com a Rede Record do bispo Edir Macedo; o governo Bolsonaro está no centro da ofensiva da emissora dos Marinho contra a concorrente; enquanto a Globo distancia-se cada vez mais do governo de extrema-direita, a Record (ao lado do SBT) tornaram-se as emissoras extraoficiais do novo regime; a repórter Ana Paula Araújo, com evidente autorização da cúpula da emissora, questionou durante o Fantástico a ausência de perguntas-chave na entrevista feita pela Record com Flávio Record no Domingo Espetacular minutos antes.
247 - Um fato raro, quase inédito: a Globo partiu para o confronto público com a Rede Record do bispo Edir Macedo. O governo Bolsonaro está no centro da ofensiva da emissora dos Marinho contra a concorrente. Enquanto a Globo distancia-se cada vez mais do governo de extrema-direita, a Recoro (ao lado do SBT) tornaram-se as emissoras extraoficiais do novo regime. O jornalista Maurício Stycer, um dos maiores especialistas em TV do país, apontou em seu blog: "Fato muito incomum, neste domingo (20) a Globo fez uma crítica pública ao jornalismo praticado pela concorrente Record. Deu-se durante o 'Fantástico' e fez menção a uma entrevista exibida minutos antes por seu concorrente direto, o 'Domingo Espetacular'".
Os apresentadores do "Fantástico", Ana Paula Araújo e Tadeu Schmidt, resumiram em 60 segundos o conteúdo das respostas dadas por Flávio Bolsonaro à Record (aqui).
Em seguida, anotou Stycer em seu blog, Ana Paula detonou o programa concorrente. Com ironia, registrou que o senador eleito não respondeu a uma questão essencial por que não foi questionado a respeito:
"Ao senador, não foi perguntado, e por isso ele não respondeu, por que optou por 48 depósitos de R$ 2 mil com diferença de minutos em cada operação em vez de depositar o total que recebeu em espécie de uma só vez na agência bancária onde tem conta. Também não foi questionado por que preferiu receber parte do pagamento da venda em dinheiro e não em cheque administrativo ou transferência bancária".
Uma critica desse gênero na Globo não seria veiculada sem autorização expressa da cúpula da emissora e sem a concordância dos Marinho. A guerra cada vez mais aberta entre a Globo e o clã e governo Bolsonaro começa a se tornar também uma guerra que está demolindo a unidade que a mídia conservadora construiu nos últimos anos ao redor da perseguição ao PT. De um lado, Globo e Folha começam a ter uma postura crítica e de oposição cada dia mais agressiva a Bolsonaro. Do outro lado, com Record e SBT à frente, Rede TV, Band e Jovem Pan têm alinhamento integral ao novo regime -com o provável reforço em breve da versão brasileira da rede norte-americana CNN. O conservador O Estado de S.Paulo tem oscilado entre os dois grupos. 
No novo cenário, a Globo e a Folha assumem, em determinados momentos, aspectos da narrativa das mídias independentes do país, como o 247, Fórum, DCM, Brasil de Fato, RBA entre outros.