segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Globo acusa Record de cumplicidade com esquema Bolsonaro


Um fato raro, quase inédito: a Globo partiu para o confronto público com a Rede Record do bispo Edir Macedo; o governo Bolsonaro está no centro da ofensiva da emissora dos Marinho contra a concorrente; enquanto a Globo distancia-se cada vez mais do governo de extrema-direita, a Record (ao lado do SBT) tornaram-se as emissoras extraoficiais do novo regime; a repórter Ana Paula Araújo, com evidente autorização da cúpula da emissora, questionou durante o Fantástico a ausência de perguntas-chave na entrevista feita pela Record com Flávio Record no Domingo Espetacular minutos antes.
247 - Um fato raro, quase inédito: a Globo partiu para o confronto público com a Rede Record do bispo Edir Macedo. O governo Bolsonaro está no centro da ofensiva da emissora dos Marinho contra a concorrente. Enquanto a Globo distancia-se cada vez mais do governo de extrema-direita, a Recoro (ao lado do SBT) tornaram-se as emissoras extraoficiais do novo regime. O jornalista Maurício Stycer, um dos maiores especialistas em TV do país, apontou em seu blog: "Fato muito incomum, neste domingo (20) a Globo fez uma crítica pública ao jornalismo praticado pela concorrente Record. Deu-se durante o 'Fantástico' e fez menção a uma entrevista exibida minutos antes por seu concorrente direto, o 'Domingo Espetacular'".
Os apresentadores do "Fantástico", Ana Paula Araújo e Tadeu Schmidt, resumiram em 60 segundos o conteúdo das respostas dadas por Flávio Bolsonaro à Record (aqui).
Em seguida, anotou Stycer em seu blog, Ana Paula detonou o programa concorrente. Com ironia, registrou que o senador eleito não respondeu a uma questão essencial por que não foi questionado a respeito:
"Ao senador, não foi perguntado, e por isso ele não respondeu, por que optou por 48 depósitos de R$ 2 mil com diferença de minutos em cada operação em vez de depositar o total que recebeu em espécie de uma só vez na agência bancária onde tem conta. Também não foi questionado por que preferiu receber parte do pagamento da venda em dinheiro e não em cheque administrativo ou transferência bancária".
Uma critica desse gênero na Globo não seria veiculada sem autorização expressa da cúpula da emissora e sem a concordância dos Marinho. A guerra cada vez mais aberta entre a Globo e o clã e governo Bolsonaro começa a se tornar também uma guerra que está demolindo a unidade que a mídia conservadora construiu nos últimos anos ao redor da perseguição ao PT. De um lado, Globo e Folha começam a ter uma postura crítica e de oposição cada dia mais agressiva a Bolsonaro. Do outro lado, com Record e SBT à frente, Rede TV, Band e Jovem Pan têm alinhamento integral ao novo regime -com o provável reforço em breve da versão brasileira da rede norte-americana CNN. O conservador O Estado de S.Paulo tem oscilado entre os dois grupos. 
No novo cenário, a Globo e a Folha assumem, em determinados momentos, aspectos da narrativa das mídias independentes do país, como o 247, Fórum, DCM, Brasil de Fato, RBA entre outros.


domingo, 20 de janeiro de 2019

Em seminário da CNB, Arilson Chiorato soma forças com correligionários do Paraná


Aconteceu neste sábado (19) em Curitiba o seminário da corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB), do Partido dos Trabalhadores.
Estiveram presentes a deputada federal Gleisi Hoffmann, os deputados federais Zeca Dirceu e Ênio Verri, a deputada estadual eleita Luciana Rafagnin, o dep. Arilson Chiorato e o deputado estadual Péricles de Melo. Militantes e filiados de todo o estado também estiveram presentes, somando mais de 150 pessoas no Espaço Cultural dos Bancários, no bairro Rebouças.
O evento também pautou o resultado das últimas eleições e as perspectivas de trabalho para os mandatos que se iniciam à partir do dia 1° de fevereiro.
O deputado estadual Arilson Chiorato, de Apucarana esteve presente no evento "Estamos aqui analisando a conjuntura estadual e nacional. É muito importante nesse momento que vivemos no país que busquemos a união entre todos para que possamos fazer a diferença e transformar a realidade", diz.
Arilson também ressaltou a importância de buscar novas perspectivas para lutar pelas casas defendidas pela corrente "Precisamos de um olhar pra frente, formas de fazer avançar e de defender os direitos sociais dos trabalhadores e mais pobres", afirma.
O PT ė o maior partido de esquerda da América Latina e tem um papel fundamental na defesa da democracia e dos direitos conquistados pelo povo. Precisamos organizar a base da sociedade e continuar firmes na resistência, defendendo o que ė justo e o lado certo da história.
Da Assessoria


Flávio Bolsonaro atribui depósitos suspeitos à venda de apartamento


Após vazamentos da Globo, o deputado estadual Flávio Bolsonaro deu uma entrevista à TV Record, em sua primeira manifestação sobre o escândalo envolvendo seu nome; ele disse que os 48 depósitos fracionados em sua conta se referem à venda de um apartamento e que o pagamento de R$ 1 milhão de um título bancário da Caixa Econômica Federal também está relacionado à compra deste mesmo imóvel
247 - Após vazamentos de trechos do relatório do Coaf pelo Jornal Nacional, da TV Globo, o deputado estadual Flávio Bolsonaro deu uma entrevista à TV Record na noite deste domingo 20, em sua primeira manifestação sobre o escândalo envolvendo seu nome.
Ele disse que os 48 depósitos fracionados em sua conta se referem à venda de um apartamento e que o pagamento de R$ 1 milhão de um título bancário da Caixa Econômica Federal também está relacionado à compra deste mesmo imóvel. Ele também marcou entrevista com a RedeTV.
"Não estou me escondendo de nada, eu estou há muito tempo querendo esclarecer [esse caso], sou o maior interessado em esclarecer isso tudo", disse ainda o senador eleito pelo PSL do Rio de Janeiro, que não compareceu, no entanto, ao Ministério Público para depor.






Militares já se espalham por 21 áreas do governo, de banco estatal à Educação

O presidente Jairo Bolsonaro, durante cerimônia da troca da Guarda Presidencial (Foto: Divulgação/Agência Brasil/Alan Santos/PR)


BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Os militares nomeados ou prestes a serem nomeados já passam de 45 no governo de Jair Bolsonaro, espalhados por 21 áreas: da assessoria da presidência da Caixa Econômica ao gabinete do Ministério da Educação; da diretoria-geral da hidrelétrica Itaipu à presidência do conselho de administração da Petrobras.
O Exército, do qual vieram o presidente e seu vice, Hamilton Mourão, tem maioria entre os membros do governo: eram 18 generais e 11 coronéis da reserva até esta sexta (18) - o número cresce a cada dia.
Militares agora comandam o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), a presidência da Funai (Fundação Nacional do Índio) e sete ministérios: Secretaria de Governo, Defesa, Minas e Energia, Infraestrutura, GSI (Gabinete de Segurança Institucional), CGU (controle interno e transparência) e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Generais da reserva ou reformados ocupam cinco cargos no comando da Secretaria-Geral da Presidência da, comandada por um civil, o advogado Gustavo Bebianno. No Ministério de Justiça do ex-juiz Sergio Moro, os militares se espalharam pela Secretaria Nacional de Segurança Pública de forma inédita desde que o órgão foi criado, em 1997. Vinculados ao secretário nacional, o general da reserva Guilherme Theophilo, estarão três coronéis - a pasta confirmou que as nomeações devem sair nos próximos dias. No gabinete de Moro, um suboficial do Exército atua como assessor técnico.
O levantamento da reportagem sobre os militares no governo não incluiu membros de forças policiais estaduais, como Polícia Militar e Bombeiros, e considerou apenas dois nomeados no Gabinete de Segurança Institucional, um órgão normalmente ocupado por militares, o ministro Augusto Heleno e o general Eduardo Villas Bôas, que até o dia 11 comandava o Exército.
A força econômica dos setores com presença militar ultrapassa as centenas de bilhões de reais. Apenas a Petrobras, maior empresa do país, teve uma receita estimada em R$ 283 bilhões em 2017.
Historiadores ouvidos pela reportagem concordam que não houve, desde a redemocratização, em 1985, uma avalanche de militares no Executivo como a atual.
A historiadora e cientista política da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Heloisa Starling, que atuou na Comissão Nacional da Verdade, disse que um número tão grande de militares no Executivo é "muito pouco usual numa democracia, em especial em cargos estratégicos" e situação semelhante só foi registrada no Brasil durante a ditadura (1964-1985).
Mas ela não acredita que isso indique automaticamente "uma pretensão autoritária". "Deveríamos nos preocupar é [com o fato de] que os militares não são formados para a atividade política, mas sim para o confronto com o inimigo. A política é o oposto disso, ela amplia a capacidade de construção do consenso", disse Starling.
Para a historiadora, "não se sabe ainda como se dará a gestão administrativa num ambiente democrático de embate de ideias e críticas".
Carlos Fico, historiador da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), acredita que a maior presença de militares no governo "decorre do perfil do presidente, ele próprio militar reformado e que, como parlamentar, procurou defender causas associadas às polícias militares e aos militares propriamente dito".
"Os militares expressam, no Brasil, a onda conservadora que atinge outros países porque eles são o grupo conservador mais organizado do país. Não havia, até recentemente, um partido assumidamente de direita por aqui", disse Fico.
Para o professor, "o despreparo e a inexperiência" do grupo político de Bolsonaro também ajudam a entender a presença militar no governo, pois os militares "supostamente seriam bem preparados e conhecedores da realidade nacional".
Na terça (15), o ministro da Secretaria de Governo, o general Santos Cruz, disse não ver vantagens nem desvantagens na presença militar no governo. "A situação de militar não coloca nada demais. Coloca só mais responsabilidade, porque a gente representa uma corporação inteira."


Obras do “CIE” chegam a 80% em Apucarana


O CIE foi idealizado pelo Governo Federal para atender prioritariamente áreas de vulnerabilidade social. O espaço tem 3.750 metros quadrados de área construída, com investimento na ordem de R$ 4,1 milhões de recursos conquistados a fundo perdido junto ao Ministério do Esporte
(Foto: Profeta)
Falta pouco para a conclusão das obras de construção do Centro de Iniciação Esportiva (CIE). Segundo divulgou a Secretaria de Obras da Prefeitura de Apucarana, o cronograma de execução já atingiu 80% do total. As condições do canteiro de obras foram vistoriadas nesta semana pelo prefeito em exercício Júnior da Femac, pela secretária Municipal de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, e pelo secretário Municipal de Obras, Herivelto Moreno. O CIE, que faz parte do legado olímpico, está sendo edificado em área de 7 mil metros quadrados junto ao Parque Japira, no Jardim América. “Esta é mais uma importante obra viabilizada pela gestão do prefeito Beto Preto. Localizada entre os jardins América e Trabalhista, vai atender a uma ampla região com atividades esportivas nas mais diversas modalidades. Além de servir de local de competições, vai sediar um centro de iniciação esportiva propriamente dito, com diversas escolinhas. É Apucarana completando 75 anos de emancipação política e recebendo investimentos relevantes no Esporte, na Educação, Saúde, Infraestrutura urbana e rural, entre outras áreas”, comemorou Júnior da Femac, prefeito em exercício de Apucarana.
O CIE foi idealizado pelo Governo Federal para atender prioritariamente áreas de vulnerabilidade social. O espaço tem 3.750 metros quadrados de área construída, com investimento na ordem de R$ 4,1 milhões de recursos conquistados a fundo perdido junto ao Ministério do Esporte. “A construção do CIE foi fruto da firme decisão política do prefeito licenciado Beto Preto, da competência técnica das nossas equipes de Engenharia e de Esportes mas, sobretudo, da articulação em Brasília do agora deputado estadual eleito Arilson Chiorato. Não fosse o trabalho dele, Apucarana não teria conseguido essa obra”, revelou Júnior da Femac. De acordo com o prefeito em exercício, dos 20 CIEs previstos para o Paraná, o Governo Federal liberou apenas cinco projetos. “Um deles foi o de Apucarana, graças ao empenho do Arilson em favor da cidade”, reforçou Júnior da Femac.
Apucarana foi contemplada com o Modelo III de CIE, o maior oferecido pelo Governo Federal dentro do programa. “Toda a parte bruta do complexo já foi executada, restando poucos detalhes agora para sua conclusão, como o revestimento da quadra poliesportiva coberta e da mini-pista de atletismo”, relatou Herilveto Moreno, secretário Municipal de Obras.
Na visão da secretária Municipal de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, o Centro de Iniciação Esportiva (CIE) será um espaço de fortalecimento do esporte em Apucarana. “É um espaço grandioso, uma bela conquista do prefeito licenciado Beto Preto e que agora vem sendo acompanhada ainda mais de perto pelo prefeito em exercício Júnior da Femac. Estamos ansiosos para o início das atividades”, disse Jossuela. Além da estrutura voltada ao esporte, como quadra poliesportiva coberta com medida oficial, arquibancada e tabelas de basquete móveis (que contribuem para ampliar o espaço quando necessário), pista de atletismo com dimensão de 120 x 10 metros, o CIE é dotado de área de apoio para administração, sala de professores e técnicos, vestiários, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário, além de um tatame para artes marciais que será implantado sobre o mezanino. “Outra grande marca do CIE é a engenharia voltada para a acessibilidade dos esportistas e do público”, concluiu a secretária.
O vice-prefeito Júnior da Femac também lembrou que o CIE vai receber o nome de Juraci Pereira Barbosa, que faleceu em abril deste ano aos 55 anos de idade e foi um profissional que se destacou na promoção do esporte apucaranense. “A lei que oficializa o nome, inclusive, já foi enviada pelo prefeito licenciado Beto Preto e aprovada pelos vereadores”, revela Júnior.

Sueli Pereira assume a Secretaria da Fazenda


Servidora de carreira ocupa a função no lugar do ex-secretário Marcello Augusto Machado 
(Foto: Profeta)

A Secretaria Municipal da Fazenda de Apucarana tem nova titular. Trata-se da servidora de carreira Sueli Aparecida de Freitas Pereira, cuja nomeação foi assinada pelo prefeito em exercício, Junior da Femac. Ela assume o cargo deixado pelo ex-secretário Marcello Augusto Machado, que foi recentemente nomeado pelo governador Ratinho Junior, para a presidência da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (FUNEAS), passando a atuar ao lado do secretário de estado da saúde, Dr. Beto Preto.
Sueli Pereira é graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecea) e têm especialização em Gestão Financeira, contábil e Auditoria, também pela Unespar/Fecea. A carreira de Sueli como servidora pública municipal iniciou-se em 1998, na função de fiscal tributário. Já em 2017, ela passou a ocupar a função de superintendente de tributação, sob a chefia do então secretário, Marcello Machado.
A escolha de Sueli Aparecida de Freitas Pereira foi chancelada pelo prefeito licenciado Beto Preto e o ex-secretário da fazenda Marcelo Machado. “A Sueli é uma servidora eficiente e muito dedicada, e que tem pleno conhecimento da importante função que passa a exercer na municipalidade”, avalia Junior da Femac.
Sueli diz que seu foco principal é garantir que os compromissos assumidos possam ser cumpridos integralmente e sempre dentro dos prazos estabelecidos pela gestão. “Vamos fazer sempre a coisa certa, dentro do que estabelece a lei. Isso inclui o pagamento da folha dentro do prazo, aplicação dos índices de saúde e educação, manter o equilíbrio fiscal (receitas/despesas), o pagamento das dívidas públicas e precatórios, além do rigoroso cumprimento das determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal”, anuncia a nova secretária da fazenda de Apucarana.


Youtuber acusa assessor de Frota de fornecer drogas em ato contra Dilma


Autor do canal Revoltados Online do Youtube, publicou na última sexta-feira (18), um vídeo intitulado 'Agente do PCC infiltrado no governo Bolsonaro a mando do MDB'.


Marcello Reis, autor do canal Revoltados Online do Youtube, publicou na última sexta-feira (18), um vídeo intitulado 'Agente do PCC infiltrado no governo Bolsonaro a mando do MDB'.
Reis refere-se a Vinícius Aquino, assessor do Deputado Federal eleito Alexandre Frota (PSL), a quem acusou de fornecer drogas para ele.
“Ele levava cocaína para a gente quando estávamos acampados no gramado do Congresso, esperando a votação do impeachment da Dilma, em 2016”, afirmou Reis.
Ao responder as acusações, Aquino afirmou neste sábado que as declarações de Reis são “de uma pessoa descompensada, sem estudo, que vive de likes na internet.”
“Não existe qualquer boletim de ocorrência contra mim referente a tráfico de drogas. Estou juntando todo esse material para processar essas pessoas que estão levantado essas calúnias contra mim, sem respaldo em qualquer prova.”

Editorial da folha reclama do excesso de militares


Em editorial publicado neste domingo (20), a Folha de São Paulo lamenta que militares brasileiros que alcançaram o topo da carreira após longa e variada trajetória de serviços públicos tenham "atuado pouco nos ramos civis afins em gestões anteriores", porém, acredita que o governo Jair Bolsonaro (PSL), ao pôr-se a corrigir a subparticipação histórica de militares, incorre no risco oposto, "o de exagerar na dosagem"
247 - Em editorial publicado neste domingo (20), a Folha de São Paulo lamenta que militares brasileiros que alcançaram o topo da carreira após longa e variada trajetória de serviços públicos tenham "atuado pouco nos ramos civis afins em gestões anteriores", porém, acredita que o governo Jair Bolsonaro (PSL), ao pôr-se a corrigir a subparticipação histórica de militares, incorre no risco oposto, "o de exagerar na dosagem".
"Contam-se 21 áreas da administração com indicados oriundos do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica. Há militares em setores de pouca relação com a formação precípua dos profissionais da defesa nacional, como a educação, o Banco Central, a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e Itaipu. A concentração de nomeações numa corporação reduz a diversidade de conhecimentos e experiências necessária para tocar com eficiência a máquina federal. Não apenas os valores positivos, mas também as idiossincrasias da caserna influenciarão decisões civis", afirma o editorial.
O jornal teme que com o peso desproporcional na gestão, os militares possam angariar privilégios injustos na repartição dos custos sociais da reforma da Previdência, e que a percepção de que os quartéis se tornaram catapultas para cargos de destaque no governo, com o passar do tempo, "tende a solapar a barreira, vital na democracia, entre a política partidária, de um lado, e as Forças Armadas, do outro".


Janaína Paschoal quer quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro


Já fica insustentável, mesmo no PSL, a situação do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), cujo ex-assessor Fabrício Queiroz movimentou R$ 7 milhões em três anos. Eleita pelo partido, Janaina Paschol quer a quebra dos sigilos. “Defendo que seja derrubado sigilo para que possamos compreender a totalidade”, afirmou deputada estadual mais votada da história do país, com 2 milhões de votos
Por Esmael Morais, em seu blog –“Defendo que seja derrubado sigilo para que possamos compreender a totalidade”, afirmou deputada mais votada da história do país, com 2 milhões de votos.
De acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Flávio Bolsonaro recebeu em um mês R$ 96 mil em dinheiro, em depósitos feitos no autoatendimento da agência que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Entre junho e julho de 2017 foram realizados 48 depósitos, cada um no valor de R$ 2 mil.
A informação foi ao ar na edição desta sexta-feira (18) do Jornal Nacional, da TV Globo.


Lula manda recado: o Brasil ainda vai voltar a ser feliz


Preso sem provas há nove meses para ser arrancado do processo eleitoral e para que abrisse espaço para a eleição de Jair Bolsonaro, o ex-presidente Lula mandou um recado neste domingo: o Brasil ainda vai voltar a ser feliz. O fato de Lula estar preso aumenta ainda mais a pressão contra o governo, no momento em que o bolsonarismo desmorona diante da descoberta de que Fabrício Queiroz, apontado como laranja do clã Bolsonaro, movimentou R$ 7 milhões em apenas três anos – o equivalente a sete triplex no Guarujá
247 – O fim precoce do governo de Jair Bolsonaro, que já se desmoralizou com a descoberta de que o motorista Fabrício Queiroz, tido como laranja da família, movimentou R$ 7 milhões em apenas três anos (saiba mais aqui), amplia o contraste com a situação do ex-presidente Lula, que foi preso sem provas há nove meses pelo ex-juiz Sergio Moro, justamente para que fosse arrancado do processo eleitoral, abrindo espaço para a eleição de Bolsonaro.
Mesmo submetido a esta provação, Lula foi ao twitter nesta manhã, por meio de sua assessoria, e mandou uma mensagem ao povo brasileiro: o Brasil ainda voltará a ser feliz! Era uma referência ao ato Lula Livre, ocorrido ontem, no Arpoador, no Rio de Janeiro.
O contraste entre Lula e Bolsonaro é abissal. Lula, que teria vencido a eleição em primeiro turno, foi condenado por "fatos indeterminados" – ou seja, sem provas. Bolsonaro, que se vendeu na campanha como o xerife contra a corrupção, passou o dia de ontem reunido com o filho Flávio Bolsonaro, que tenta esconder as provas que já apareceram no caso Queiroz.
Confira, abaixo, o tweet do ex-presidente Lula:
 

Nassif: governo Bolsonaro já está chegando ao fim


O jornalista Luis Nassif avalia que o governo de Jair Bolsonaro já chegou ao fim e diz que ele será derrubado não apenas pelos rolos de Fabrício Queiroz, como também por sua ligação com as milícias do Rio de Janeiro, que estão sendo investigadas na Operação Quarto Elemento. Nassif diz ainda que os militares "dificilmente manterão o aval a um governo ligado às milícias, tendo se mostrado um carro desgovernado, incapaz de se articular minimamente
247 – O jornalista Luis Nassif avalia que o governo de Jair Bolsonaro já chegou ao fim e diz que ele será derrubado não apenas pelos rolos de Fabrício Queiroz, como também por sua ligação com as milícias do Rio de Janeiro, que estão sendo investigadas na Operação Quarto Elemento. Nassif diz ainda que os militares "dificilmente manterão o aval a um governo ligado às milícias, tendo se mostrado um carro desgovernado, incapaz de se articular minimamente". Confira, abaixo, um trecho de sua coluna no GGN:
Àquela altura, mídia, mercado, Círculos Militares, o general Villas Boas, tentavam pegar carona na onda anti-PT. Quando Bolsonaro passou a cavalgá-la, foi poupado em nome da causa maior: ele tinha serventia. Agora, não tem mais. Pelo contrário. A cada dia torna-se um peso excessivo para ser carregado por seu maior avalista, o estamento militar.
Não é Sérgio Moro quem está vazando informações. Aliás, Moro está mais agarrado ao cargo que caranguejo na pedra. Muito provavelmente é o próprio MPE do Rio, que há tempos entendeu a extensão do envolvimento dos Bolsonaro com as milícias.
Esse processo terá consequências sobre as instituições.
Mídia – com os fatos se sucedendo, rompeu definitiva e precocemente a blindagem sobre Bolsonaro.
Forças Armadas – dificilmente manterão o aval a um governo ligado às milícias, tendo se mostrado um carro desgovernado, incapaz de se articular minimamente.
Ministério Público – com o aval da mídia, e com o impacto das revelações sobre Flávio, continuará agindo e tirando da gaveta mais informações sobre a família.
Supremo Tribunal Federal – com a opinião militar mudando, recuperará a valentia e endossará as ações da PGR e do MPE. O Ministro Luiz Fux ficou literalmente com a broxa na mão.
Senado – o caos em que se transformou o PSL, facilitando a eleição de Renan Calheiros, deixará o Senado como poder autônomo em relação a Bolsonaro, especialmente agora, que se vislumbra o desmonte da blindagem institucional.


Bomba: o escândalo é maior e Queiroz movimentou R$ 7 milhões em suas contas


O ex-motorista Fabrício Queiroz, apontado como laranja da família Bolsonaro, movimentou mais do que o R$ 1,2 milhão até agora revelado. Segundo o jornalista Lauro Jardim, dados do Coaf mostram uma movimentação muito maior, de R$ 7 milhões em três anos – o que pode vir a derrubar não apenas o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), como o próprio Jair Bolsonaro, uma vez que a primeira-dama Michele Bolsonaro também recebeu depósitos da conta de Queiroz. "Haja rolo", ironiza Lauro Jardim
247 – "O Coaf sabe muito mais do que já foi revelado sobre o caso Fabrício Queiroz, o ex-motorista de Flávio Bolsonaro. Nos arquivos do órgão federal de controle de atividades financeiras consta que Queiroz transacionou um volume de dinheiro substancialmente maior do que veio a público até dezembro. Além dos famigerados R$ 1,2 milhão movimentados atipicamente entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, passaram por sua conta mais R$ 5,8 milhões nos dois exercícios imediatamente anteriores. Ou seja, no total Queiroz movimento R$ 7 milhões em apenas três anos. Segundo o próprio Jair Bolsonaro, Queiroz 'fazia rolo'. Haja rolo", informa o colunista Lauro Jardim, em nota publicada neste domingo no jornal O Globo.
Em sua coluna, Lauro Jardim cita o fato de o ministro Luiz Fux ter trancado as investigações, numa decisão contestada por todo o meio jurídico, mas diz que o caso será retomado assim que terminar o recesso judicial. O ministro Marco Aurélio Mello, que é relator do caso, já disse que a decisão ilegal, imoral e inconstitucional de Fux irá para a lata de lixo. Segundo Lauro Jardim, as explicações de Flávio Bolsonaro sobre as movimentações de Queiroz terão que ser mais convincentes do que as até agora apresentadas.
Saiba mais sobre o caso:
(Reuters) - Novo documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrou depósitos em dinheiro no valor de quase 100 mil reais na conta do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no período de um mês, segundo reportagem do Jornal Nacional na sexta-feira.
Segundo o JN, foram 48 depósitos, no valor de 2 mil reais cada, entre junho e julho de 2017. Vários dos depósitos foram feitos em poucos minutos, concentrados no posto de autoatendimento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O Coaf, segundo a reportagem, apontou que não foi possível identificar quem fez os depósitos, mas que o fato de serem vários depósitos do mesmo valor sugerem tentativa de ocultar a origem do dinheiro.
O Ministério Público do Rio de Janeiro havia pedido relatórios para o Coaf de assessores parlamentares da Alerj. Um ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, é investigado pelo MPRJ por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf no valor de 1,2 milhão de reais.
A reportagem do JN afirma que o MPRJ pediu para o Coaf ampliar o levantamento para movimentações dos deputados estaduais fluminenses porque há suspeitas de que funcionários devolvessem parte dos salários aos parlamentares.
Segundo nota do MPRJ divulgada na sexta-feira, Flávio, que é filho do presidente Jair Bolsonaro, não é investigado.
Decisão do presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, suspendeu a investigação sobre Queiroz a pedido de Flávio. 
Uma fonte do Judiciário, no entanto, disse à Reuters que Flávio é investigado na esfera cível.
Em entrevista ao Jornal da Record na noite de sexta-feira, gravada antes da veiculação da matéria do JN, Flávio afirmou que reivindicou ao STF que sejam cumpridas obrigações legais, embora seja contra o foro especial.
“Quando tive acesso aos autos, descobri que o Ministério Público estava me investigando de forma oculta desde meados do ano passado, e além disso usando vários atos ao longo desse procedimento ilegais também. E pior, descobri que o meu sigilo bancário havia sido quebrado sem a devida autorização judicial”, disse ele.
“Não quero privilégio nenhum, mas quero ser tratado dentro da lei e dentro da Constituição. Não estou me escondendo atrás de foro nenhum. Não tenho nada para esconder de ninguém. Aonde o Supremo determinar que eu tenho que ir eu vou fazer”, completou.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a defesa de Flávio disse que os procuradores produziram provas ilegalmente e quer a anulação delas.
Queiroz foi convidado duas vezes para prestar esclarecimentos no MP do Rio de Janeiro, mas não compareceu alegando problemas de saúde. A família dele também foi chamada para esclarecer a movimentação atípica de mais de 1,2 milhão de reais entre 2017 e 2018, mas não apareceu na data marcada.
Flávio Bolsonaro também não compareceu a um depoimento, mas havia prometido marcar uma nova data. Por ter prerrogativa de foro, ele podia acertar com os promotores uma data para se apresentar e dar seus esclarecimentos. O parlamentar usou sua conta em uma rede social para justificar a ausência e argumentou que não teve acesso ao processo.
Em dezembro, Queiroz afirmou em entrevista ao SBT que entre suas atividades está a de revenda de carros. Ele disse que ganhava cerca de 10 mil reais por mês quando fazia assessoria a Flávio Bolsonaro e que seus rendimentos mensais eram de cerca de 24 mil reais, incluindo remuneração como policial.
De acordo com o relatório do Coaf, entre a movimentação suspeita de Queiroz de 1,2 milhão de reais estavam depósitos à hoje primeira-dama, Michelle Bolsonaro.


Brasileiras protestam em NY contra governo Bolsonaro


Um grupo de mulheres brasileiras protestou neste sábado 19 contra o fascismo e o governo Jair Bolsonaro em Nova York. O ato fez parte do 3th Women's March, que aconteceu também em Washington e dezenas de cidades dos Estados Unidos; as brasileiras também exigiram justiça por Marielle Franco e denunciaram perseguição às imigrantes latinas e às indígenas
247 - Um grupo de mulheres brasileiras protestou neste sábado 19 contra o fascismo e o governo Jair Bolsonaro em Nova York. O ato fez parte do 3th Women's March, que aconteceu também em Washington e dezenas de cidades dos Estados Unidos. O movimento pede por justiça social, racial e econômica, igualdade de gênero e o fim da violência contra as mulheres.
Em Nova York, estiveram presentes nos protestos os grupos "Mulheres da Resistência no Exterior", Defend Democracy in Brazil Committee" e banda "Fogo Azul", formada somente por mulheres, muitas brasileiras.
Além de marchar em solidariedade às causas das americanas, as brasileiras denunciaram ainda a perseguição às imigrantes latinas, a perda de direitos e o ataques aos direitos humanos de todas as mulheres brasileiras perpetradas abertamente pelo governo Bolsonaro.
O grupo também exigiu justiça por Marielle Franco, vereadora assassinada há 10 meses, o fim da violência contra as mulheres indígenas e suas comunidades e o fim do alarmante número de feminicídios.
A primeira Marcha das Mulheres ocorreu em 2017 em Washington, um dia depois da posse de Donald Trump, em forma de protesto ao novo governo.


Moro seria um aliado da Globo na sua guerra contra Bolsonaro?


"Quem vaza para o jn os documentos do COAF que atiram no peito do Bolsonaro? O primeiro suspeito é o Moro!", diz o jornalista Paulo Henrique Amorim, da Record, sobre a reportagem divulgada na noite de ontem, no Jornal Nacional, que mói o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSl-RJ); a reportagem indica que Flávio recebeu 48 depósitos fracionados, totalizando R$ 98 mil, com dados recebidos de um relatório do Coaf, órgão subordinado ao ministro Sergio Moro
247 – O jornalista Paulo Henrique Amorim, da Record, emissora que apoia Jair Bolsonaro, avalia que o ministro Sergio Moro já trabalha para derrubar o presidente. "Vazar documentos sigilosos foi a arma que ele e a Globo usaram para destruir o PT, prender o Lula, desmoralizar a Política, derrubar a Dilma, uma presidenta honesta, e fechar a indústria nacional com o desemprego de um milhão de trabalhadores honestos. No dia seguinte à posse, Bolsonaro realizou o maior desejo do Moro: tirou o COAF do Ministério do Primata do tal neolibelismo e entregou ao Moro. Quem vaza para o jn os documentos do COAF que atiram no peito do Bolsonaro?", questiona Amorim, em post no Conversa Afiada.

(Reuters) - Novo documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrou depósitos em dinheiro no valor de quase 100 mil reais na conta do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no período de um mês, segundo reportagem do Jornal Nacional na sexta-feira.
Segundo o JN, foram 48 depósitos, no valor de 2 mil reais cada, entre junho e julho de 2017. Vários dos depósitos foram feitos em poucos minutos, concentrados no posto de autoatendimento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O Coaf, segundo a reportagem, apontou que não foi possível identificar quem fez os depósitos, mas que o fato de serem vários depósitos do mesmo valor sugerem tentativa de ocultar a origem do dinheiro.
O Ministério Público do Rio de Janeiro havia pedido relatórios para o Coaf de assessores parlamentares da Alerj. Um ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, é investigado pelo MPRJ por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf no valor de 1,2 milhão de reais.
A reportagem do JN afirma que o MPRJ pediu para o Coaf ampliar o levantamento para movimentações dos deputados estaduais fluminenses porque há suspeitas de que funcionários devolvessem parte dos salários aos parlamentares.
Segundo nota do MPRJ divulgada nesta sexta-feira, Flávio, que é filho do presidente Jair Bolsonaro, não é investigado.
Decisão do presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, suspendeu a investigação sobre Queiroz a pedido de Flávio.
Em entrevista ao Jornal da Record na noite de sexta-feira, gravada antes da veiculação da matéria do JN, Flávio afirmou que reivindicou ao STF que sejam cumpridas obrigações legais, embora seja contra o foro especial.
“Quando tive acesso aos autos, descobri que o Ministério Público estava me investigando de forma oculta desde meados do ano passado, e além disso usando vários atos ao longo desse procedimento ilegais também. E pior, descobri que o meu sigilo bancário havia sido quebrado sem a devida autorização judicial”, disse ele.
“Não quero privilégio nenhum, mas quero ser tratado dentro da lei e dentro da Constituição. Não estou me escondendo atrás de foro nenhum. Não tenho nada para esconder de ninguém. Aonde o Supremo determinar que eu tenho que ir eu vou fazer”, completou.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a defesa de Flávio disse que os procuradores produziram provas ilegalmente e quer a anulação delas.
Queiroz foi convidado duas vezes para prestar esclarecimentos no MP do Rio de Janeiro, mas não compareceu alegando problemas de saúde. A família dele também foi chamada para esclarecer a movimentação atípica de mais de 1,2 milhão de reais entre 2017 e 2018, mas não apareceu na data marcada. 
Flávio Bolsonaro também não compareceu a um depoimento, mas havia prometido marcar uma nova data. Por ter prerrogativa de foro, ele podia acertar com os promotores uma data para se apresentar e dar seus esclarecimentos. O parlamentar usou sua conta em uma rede social para justificar a ausência e argumentou que não teve acesso ao processo.
Em dezembro, Queiroz afirmou em entrevista ao SBT que entre suas atividades está a de revenda de carros. Ele disse que ganhava cerca de 10 mil reais por mês quando fazia assessoria a Flávio Bolsonaro e que seus rendimentos mensais eram de cerca de 24 mil reais, incluindo remuneração como policial.
De acordo com o relatório do Coaf, entre a movimentação suspeita de Queiroz de 1,2 milhão de reais estavam depósitos à hoje primeira-dama, Michelle Bolsonaro.


Reinaldo diz que situação de Flávio é desesperadora e cobra Moro


Jornalista diz que "imbróglio atinge o cerne do discurso moralista do Bolsonarismo" e lembra que "este é o governo que tem como ministro da Justiça ninguém menos do que Sérgio Moro, o paladino da luta contra a corrupção"
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo cobra o ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro sobre o escândalo do Bolsogate, que segundo ele "atinge o cerne do discurso moralista do Bolsonarismo". "Este é o governo que tem como ministro da Justiça ninguém menos do que Sérgio Moro, o paladino da luta contra a corrupção", lembra.
"Mesmo que esse imbróglio todo vá para baixo do tapete — e tenho certa curiosidade de saber como o Ministério Público agasalharia esse ônus sem se desmoralizar —, o episódio vai fazer sombra mais na reputação de Moro do que na de seu chefe, o pai de Flávio", escreve o comentarista em seu blog.
Reinaldo Azevedo afirma que "a situação de Flávio estava ruim", mas que após a nova denúncia do Jornal Nacional nesta sexta-feira 18, "é moralmente desesperadora".