quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Bolsonaro ao lado de Flávio em 2017: ‘Não quero foro privilegiado’


Eduardo Bolsonaro, outro filho do atual presidente da República, também já fez coro pelo fim do foro


O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) alegou foro privilegiado ao solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão das investigações do caso Queiroz e teve o seu pedido atendido pelo ministro Luiz Fux.
No entanto, o foro privilegiado usado pelo parlamentar como argumento já foi criticado muitas vezes pela família Bolsonaro.
Como lembrou nesta quinta-feira (17) o jornal “O Globo”, em março de 2017, Eduardo Bolsonaro publicou no YouTube um vídeo em que Jair Bolsonaro aparece ao lado de Flávio e afirma ser contra a prerrogativa legal (assista acima).
"Eu não quero essa porcaria de foro privilegiado", disse o capitão reformado, que na época comentava o fato de ser réu no Supremo por incitação ao estupro, no caso envolvendo a deputada petista Maria do Rosário.
Eduardo Bolsonaro, irmão de Flávio e filho de Jair, também já fez coro contra o foro privilegiado. Também em 2017, ele fez uma publicação no Twitter afirmando ser favorável ao fim do foro.


Fonte: Notícias ao Minuto

Juíza comemora liberação de armas incitando assassinato de Boulos


O coordenador MTST, Guilherme Boulos, indicou que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves, por ela ter publicado conteúdo incitando o assassinato dele; em uma de suas postagens, a desembargadora comemora o decreto da liberação posse de armas e diz que a partir de agora "Boulos será recebido com balas"; o ativista expôs que irá processar a desembargadora; "Um magistrado não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial"; eleitora declarada de Bolsonaro, a desembargadora já afirmou anteriormente que "Marielle Franco era engajada com bandidos"
247 - O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, indicou nesta quinta-feira (17) que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves, por ela ter publicado conteúdo incitando o assassinato do líder do movimento de moradia. 
Em uma de suas postagens, a desembargadora comemora o decreto da liberação posse de armas e diz que a partir de agora "Boulos será recebido com balas". 
Boulos imediatamente rebateu Marília, e anunciou via Twitter que irá processá-la. "Esta é a desembargadora Marília Castro Neves, do TJ do Rio de Janeiro. Já responde judicialmente por ofensas a Marielle Franco e outras postagens inadequadas. Um magistrado tem que ter equilíbrio, não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial", anunciou Boulos. 


Ataque de Marília Castro Neves não é inédito 
Não é a primeira vez que a desembargadora dispara ataques na internet. Eleitora aberta de Bolsonaro, ela já acusou Marielle Franco de “estar engajada com bandidos” e ter sido “eleita pelo Comando Vermelho”, afirmou que Zumbi dos Palmares foi uma "invenção" e sugeriu que o deputado federal Jean Wyllys deveria ser executado num paredão. 


Leia íntegra da decisão de Fux que suspendeu Bolsogate


Confira a polêmica decisão do ministro Luiz Fux, que pegou de surpresa até os ministros do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a apuração do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, e suas transações suspeitas, de acordo com o Coaf; a defesa do senador eleito e filho do presidente alega que o Coaf solicitou informações sem o devido processo legal e pede que seja declarada ilegalidade das provas colhidas até agora
247 - A decisão do ministro Luiz Fux, que pegou de surpresa até os ministros do Supremo Tribunal Federal ao suspender a apuração do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, e suas transações suspeitas, de acordo com o Coaf, pode ser lida na íntegra no link abaixo.
Pelo documento, é possível ter a informação de que a defesa do senador eleito e filho do presidente Jair Bolsonaro alega que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) solicitou informações sem o devido processo legal e pede que seja declarada ilegalidade das provas colhidas até agora.


Fux apelou ao foro de Flávio Bolsonaro para suspender caso Queiroz


"Luiz Fux entendeu que, como Flavio Bolsonaro é senador eleito, o que faz com que passe a ter foro no STF a partir de fevereiro após a posse, seria melhor aguardar para o STF decidir o foro adequado para a continuidade da investigação que atualmente está no MP-RJ", informa o portal jurídico Jota; a defesa de Flávio Bolsonaro pede ainda que o caso seja mantido no Supremo e que as provas sobre o caso sejam declaradas ilegais
247 - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, apelou ao foro privilegiado de Flávio Bolsonaro, senador eleito, para decidir pela suspensão das investigações sobre as movimentações financeiras de Fabrício Queiroz, que foi assessor e motorista do filho do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com informações do site site jurídico Jota
"Luiz Fux entendeu que, como Flavio Bolsonaro é senador eleito, o que faz com que passe a ter foro no STF a partir de fevereiro após a posse, seria melhor aguardar para o STF decidir o foro adequado para a continuidade da investigação que atualmente está no MP-RJ", informa o Jota. Ao tomar a decisão, Fux atendeu a um pedido de Flávio Bolsonaro.
O Jota informa ainda que, além de requerer a suspensão das investigações, a defesa de Flávio Bolsonaro busca outras medidas que serão enfrentadas agora pelo ministro Marco Aurélio de Mello, também do STF. "A primeira é que o caso fique no Supremo. A segunda que seja declarada a ilegalidade das provas que instruíram o procedimento investigatório no MP-RJ".


Vigilante: decisão de Fux escancara relação promíscua entre ele e a família Bolsonaro


De acordo com o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), a decisão do ministro do STF Luiz Fux, de suspender as investigações do MP-RJ contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ) "escancara a relação promíscua entre os poderes e os interesses mais inconfessáveis de bom relacionamento entre o ministro e a família do presidente"
247 - O deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, de suspender as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual no estado Flávio Bolsonaro (PSL), senador eleito e filho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar do PT-DF, a decisão "escancara a relação promíscua entre os poderes e os interesses mais inconfessáveis de bom relacionamento entre o ministro e a família do presidente, que fará mais de uma dezena de indicações às cortes superiores do poder judiciário, em seu mandato".
"Curioso é que não foi Queiroz quem pediu a suspensão, mas o próprio filho do presidente da República. Ou seja, demonstrando medo da investigação, o filho do presidente, senador eleito, corre ao STF e encontra a proteção injustificada e absurda do ministro Fux. O que teme Flávio Bolsonaro? Por que não depõe e explica a íntima relação de Queiroz com Jair e seus filhos?", questionou Vigilante em nota.
Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez uma movimentação atípica superior a R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017.
"O ex-assessor Queiroz já faltou aos depoimentos e justificou-se com uma internação para tratar uma suspeita e conveniente doença. Já apareceu dançando cinicamente com sua família, dentro do Hospital Albert Einstein, incompatível com sua situação financeira e, coincidentemente, o mesmo no qual o presidente, então candidato, esteve internado para recuperar-se do também conveniente esfaqueamento, que o permitiu fugir de debates e fazer papel de vítima", continuou o parlamentar do PT-DF.
Segundo o distrital, "Queiroz tem contra si todos os indícios de que organizava um esquema de arrecadação ilegal de salários de assessores, inclusive, de familiares que tinham outras ocupações, e lavagem de dinheiro para fins políticos ou de enriquecimento ilícito".
"Assim como a prisão de Lula, e o indeferimento de sua candidatura, ao arrepio da lei e da jurisprudência eleitoral do TSE, essa decisão escancara a ausência de isenção de certos ministros do STF e demais tribunais. Cada vez mais fica claro o estado de exceção que vivenciamos e que só a luta do povo pode recuperar o estado democrático de direito, para o povo e a Nação".


STF manda parar investigação de Queiroz


O Ministério Público do Rio informou que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quinta-feira (17) o procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, apontado como caixa do clã Bolsonaro; a investigações sobre outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio também foram suspensas; o promotor não informou motivou da decisão cautelar do STF
247 - O Ministério Público do Rio informou que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quinta-feira o procedimento investigatório criminal que apura movimentações financeiras atípicas do ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz , e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), "até que o Relator da Reclamação se pronuncie". A informação é do jornal Estado de S.Paulo. 
O promotor, no entanto, não informou o que motivou a decisão cautelar proferida nos autos da Reclamação de nº 32989. "Pelo fato do procedimento tramitar sob absoluto sigilo, reiterado na decisão do STF, o MPRJ não se manifestará sobre o mérito da decisão", informou o órgão, por meio de nota.
Ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Alerj, o policial militar Fabrício Queiroz se tornou o principal personagem no caso que trouxe as primeiras dores de cabeça ao novo governo de Jair Bolsonaro após a eleição. Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ele fez movimentação atípica superior a R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017, inclusive pagamentos de R$ 24 mil a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Após faltar a dois depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e ser internado, Queiroz corre o risco de ser denunciado sem dar sua versão sobre o caso aos promotores, conforme afirmou na terça-feira o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem.


Em Curitiba, Mauro Bertoli cumpre agenda em Secretaria, Casa Civil e Assembleia Legislativa do Paraná


Durante a visita Bertoli tratou de recursos e melhorias para Apucarana

Guto Silva, Mauro Bertoli e Dr. Beto Preto na Casa Civil em Curitiba

Durante toda quarta-feira (16/01), o vereador Mauro Bertoli esteve em Curitiba onde cumpriu uma extensa agenda de trabalho. A visita teve início na Assembleia Legislativa do Estado onde foi recebido pelo deputado Estadual, Tiago Amaral. “Conversamos com o Tiago sobre alguns projetos. Ele já ajudou o município com a Arena Multiuso, viaturas para a Polícia Militar, Civil e Bombeiros e o Título de Utilidade Pública para a Soprap e, está em andamento a Escola Conectada do Colégio Estadual Osmar Guaracy Freire. Tenho certeza que fará muito mais pela nossa cidade. Em breve iremos e recebê-lo em Apucarana com muitas novidades”, adiantou Bertoli.
Após reunião com o secretário da Saúde, Dr. Carlos Alberto Gebrim Preto, Dr. Beto Preto, na Secretaria de Estado da Saúde (SESA), Mauro Bertoli também se reuniu com o Chefe da Casa Civil, Guto Silva. “Junto com o Beto Preto estivemos na Casa Civil. Conversamos sobre projetos e melhorias para o município de Apucarana. E, nos colocamos a disposição na Câmara Municipal para trabalhamos, juntos, para melhoria de Apucarana e da qualidade de vida dos apucaranenses”, finalizou o vereador Mauro Bertoli.


Defesa de Lula: Moro voltou a mentir na Globonews


"Desta vez, na Globo News, o ministro da Justiça disse que Lula teria recebido recursos desviados da Petrobras", critica a defesa em boletim divulgado na página do ex-presidente, lembrando que a afirmação de Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato, "contradiz a sua própria sentença na qual condenou Lula por 'atos indeterminados' e contribuiu para que o ex-presidente fosse preso e excluído do processo eleitoral"; "Pode ser levada a sério a sua sentença contra Lula, que o impediu de disputar as eleições e ajudou Bolsonaro a chegar ao poder?", indaga a nota
247 - O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a mentir sobre o ex-presidente Lula, desta vez em entrevista à GloboNews nesta terça-feira 15, critica a defesa do petista, em nota publicada no site de Lula.
"Desta vez, na Globo News, o ministro da Justiça disse que Lula teria recebido recursos desviados da Petrobras", diz a nota, lembrando que a afirmação de Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato, "contradiz a sua própria sentença na qual condenou Lula por 'atos indeterminados' e contribuiu para que o ex-presidente fosse preso e excluído do processo eleitoral".
"Em julho de 2017, Moro também escreveu um despacho no qual afirma que 'jamais afirmou na sentença, ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente'", acrescenta a defesa. Leia a íntegra:
SÉRGIO MORO MENTE SOBRE LULA NA GLOBONEWS
Ontem, o Ministro da Justiça de Bolsonaro, Sérgio Moro, mentiu mais uma vez sobre Lula, agora caindo em contradição com o que ele mesmo assinou como juiz.


Quando tinha esse cargo, Moro escreveu o seguinte despacho no dia 19 de julho de 2017:

"Este juízo jamais afirmou na sentença, ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente".
Ou seja: Mesmo Moro dizia que Lula não tinha recebido recursos desviados da Petrobrás. E isso depois da maior devassa contra uma pessoa da história da Justiça brasileira. Não acharam nada. Saiba mais sobre esse despacho de Moro aqui.
Por isso a sentença de Moro teve que condenar Lula por "atos indeterminados" e por apartamento "atribuído" ao ex-presidente no Guarujá que nunca foi dele. Por que não achou nada: nem ato criminoso, nem vantagem indevida.


Ontem na Globonews Moro disse diferente disso que ele mesmo escreveu e assinou, fazendo discurso de que Lula teria recebido recursos desviados da Petrobras, o que não tem base alguma, nem nas sentença do próprio Moro.

É só mais uma das muitas prova de obsessão, parcialidade, perseguição política e até de crimes cometidos por Moro contra Lula.
Pode ser levada a sério a sua sentença contra Lula, que o impediu de disputar as eleições e ajudou Bolsonaro a chegar ao poder?


Frota é condenado a indenizar Juca Kfouri em R$ 30 mil


O deputado Federal Alexandre Frota foi condenado a indenizar em R$ 30 mil Juca Kfouri por postagens ofensivas feitas no Twitter; Frota chamou Kfouri, dentre outros impropérios com conotações sexuais e escatológicas, de "capacho do PT"; meses depois, voltou a ofender o jornalista, desta vez fazendo referência também a José Trajano, ao dizer que os dois seriam "dois bêbados que não valem nada"; a 2ª Câmara de Direito Privado do TJSP considerou evidente o dano provocado pelas postagens
247 - Alexandre Frota, deputado federal eleito do PSL e ex-ator pornô, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) a indenizar em R$ 30 mil Juca Kfouri por postagens ofensivas feitas no Twitter.
Logo depois que o jornalista publicou um texto em seu blog chamando Frota de "ator pornô" e dizendo que ele conduzia Roque Citadini, então candidato à presidência do Corinthians, para o abismo, o deputado eleito chamou Kfouri, dentre outros impropérios com conotações sexuais e escatológicas, de "capacho do PT".
Meses depois, voltou a ofender o jornalista, desta vez fazendo referência também a José Trajano, ao dizer que os dois seriam "dois bêbados que não valem nada", dentre outros xingamentos.
A 2ª Câmara de Direito Privado do TJSP considerou evidente o dano provocado pelas postagens de Frota e majorou o valor da condenação por danos morais de R$ 15 mil para R$ 30 mil. 
Leia a íntegra da matéria no DCM


Chanceler brasileiro começa a articular golpe na Venezuela


O governo Bolsonaro rasgou a fantasia e mergulhou em conspiração aberta para derrubar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela; o gesto é sem precedentes e pode abrir caminho para uma tensão jamais vista entre os dois países; três opositores venezuelanos desembarcaram em Brasília para tratar da "transição" na Venezuela; Antonio Ledezma, Julio Borges e Carlos Vecchio vão se encontrar com Ernesto Araújo, o folclórico chanceler brasileiro; situação tende a se agravar diante do amadorismo bolsonarista na compreensão da geopolítica regional
247 - O governo Bolsonaro rasgou a fantasia e mergulhou em conspiração aberta para derrubar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. O gesto é sem precedentes e pode abrir caminho para uma tensão jamais vista entre os dois países. Três opositores venezuelanos desembarcaram em Brasília para tratar da "transição" na Venezuela. Antonio Ledezma, Julio Borges e Carlos Vecchio vão se encontrar com Ernesto Araújo, o folclórico chanceler brasileiro. Situação tende a se agravar diante do amadorismo bolsonarista na compreensão da geopolítica regional. 
A reportagem do jornal O Globo dá os detalhes da "Operação Venezuela": "o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, o ex-presidente da Assembleia Nacional (AN) Julio Borges, e o número dois do partido Vontade Popular (VP), Carlos Vecchio, se encontrarão hoje com o chanceler Ernesto Araújo. O time opositor será reforçado pelo presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) no exílio, Miguel Ángel Martín, que chega nesta quinta-feira a Brasília, onde também será recebido por Araújo."

E acrescenta: "a chegada dos opositores a Maduro ocorreu no mesmo dia em que os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), e da Argentina, Mauricio Macri, tiveram seu primeiro encontro, em Brasília, e reforçaram a necessidade de redobrar esforços — junto com sócios importantes no continente como Chile, Peru e Colômbia — na busca de um governo legítimo para os venezuelanos. Os quatro opositores vivem no exílio e representam uma facção da oposição que frequentemente discorda da que ficou no país."

Segundo a matéria, "a crise na Venezuela ocupou um espaço central na agenda de Macri e Bolsonaro. Ambos os chefes de Estado analisaram vários cenários diplomáticos, políticos e até mesmo militares, disse ao GLOBO uma fonte que acompanhou de perto as conversas. Um dos cenários possíveis seria o eventual reconhecimento de um "presidente encarregado" que poderia ser designado pelo TSJ no exílio. Neste caso, o nome cotado para ocupar o vazio de poder já declarado pela corte é Juan Guaidó, recentemente designado presidente da AN e alvo de intensas perseguições e ameaças por parte do regime de Maduro."

Especialista da PUC revela que é possível identificar autores de disparos pelo WhatsApp


O coordenador do laboratório de Pesquisa em Tecnologia de Inspeção (CPTI/PUC-Rio), Miguel Freitas, enviou um relatório à Procuradoria-Geral da República em que aponta meios técnicos para chegar aos autores dos disparos em massa contra o PT feitos pelo WhatsApp na campanha eleitoral de 2018, informa a jornalista Patrícia Campos Mello; ele diz: "se a Justiça requerer ao WhatsApp os registros que a plataforma mantém em relação a esses identificadores que nós localizamos, será possível chegar ao endereço IP da pessoa que primeiro fez o upload, ou seja, identificá-la"
247 - O coordenador do laboratório de Pesquisa em Tecnologia de Inspeção (CPTI/PUC-Rio), Miguel Freitas, enviou um relatório à Procuradoria-Geral da República em que aponta meios técnicos para chegar aos autores dos disparos em massa contra o PT feitos pelo WhatsApp na campanha eleitoral de 2018, informa a jornalista Patrícia Campos Mello. Ele diz: "se a Justiça requerer ao WhatsApp os registros que a plataforma mantém em relação a esses identificadores que nós localizamos, será possível chegar ao endereço IP da pessoa que primeiro fez o upload, ou seja, identificá-la". 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo relata a entrega do relatório à Procuradoria-Geral da República: "a Procuradoria-Geral da República recebeu, em 26 de novembro de 2018, um parecer técnico com rastreamento de algumas das principais notícias falsas disseminadas na campanha eleitoral. O relatório, elaborado pelo especialista em telecomunicações da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio Miguel Freitas, permitiria identificar quem foram os primeiros propagadores das mentiras que mais circularam na eleição passada."


Bolsonaro começa governo com avaliação fraca


Pesquisa XP Ipespe divulgada nesta quinta-feira revela que o governo de Jair Bolsonaro começou com avaliação relativamente baixa; Bolsonaro é avaliado positivamente por 40% dos brasileiros, praticamente o percentual dos que votaram nele nas eleições de 2018 (38% do eleitorado), enquanto 20% consideram o início da sua gestão ruim ou péssima; outros 29% avaliam seu desempenho como apenas regular; no início de seu primeiro mandato, em 2003, Lula tinha aprovação de 51% segundo o Ibope
(Reuters) - O governo do presidente Jair Bolsonaro tem 40 por cento de avaliação ótima ou boa e 20 por cento de ruim ou péssima no início do mandato, de acordo com pesquisa XP Ipespe divulgada nesta quinta-feira.
Outros 29 por cento consideram o início da gestão regular, enquanto 11 por cento não souberam opinar ou não responderam, no primeiro levantamento XP Ipespe sobre a popularidade do governo desde a posse de Bolsonaro em 1º de janeiro.
Segundo o levantamento, realizado pelo telefone com 1.000 pessoas entre os dias 9 e 11 de janeiro, a expectativa para o restante do governo é ainda mais positiva. Para 63 por cento, Bolsonaro fará um mandato ótimo ou bom, enquanto 15 por cento consideram que será negativo.
A pesquisa apontou que 62 por cento aprovam a montagem do governo e as primeiras medidas anunciadas, contra 29 por cento que desaprovam, e mostrou que a maioria da população (58 por cento) defende que as primeiras medidas enviadas ao Congresso tratem sobre segurança pública.
O levantamento apontou, ainda, que 37 por cento tem uma avaliação negativa do novo Congresso Nacional, que tomará posse em 1º de fevereiro, enquanto 34 por cento o consideram regular e 17 por cento disseram considerar ótimo ou bom.
A pesquisa foi preparada pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), e tem margem de erro de 3,2 pontos percentuais.


Alvo de secretário ruralista, escolas do MST são referência em alfabetização no campo


Secretário de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia chamou as escolas do movimento de "fabriquinhas de ditadores"
Filhos de trabalhadores rurais sem-terra no estado de Alagoas / MST | AL
O secretário especial de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia, afirmou que pretende fechar as escolas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), chamando-as de “fabriquinhas de ditadores”. Em entrevista à revista Veja, Nabhan Garcia disse que o movimento de luta pela reforma agrária é uma “organização criminosa” e defendeu o direito de os fazendeiros utilizarem armas de fogo quando tiverem propriedades improdutivas ocupadas.
Segundo a assessoria de imprensa do MST, cerca de 1,5 mil escolas do movimento são responsáveis pela educação de crianças e jovens de 7 a 14 anos. Destas, 1,1 mil são reconhecidas pelos conselhos estaduais de educação e cultura.
Presidente da União Democrática Ruralista (UDR), vinculada ao patronato rural, Nabhan Garcia é conhecido por apoiar o desmatamento da Amazônia. Ele também teve que depôr à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Terra por porte ilegal de armas, contrabando e organização de milícias privadas na região do Pontal do Paranapanema, em São Paulo. A UDR, por sua vez, tem sido questionada pelo MST e por intelectuais brasileiros desde a sua formação. No livro A Nova Direita - aparelhos de ação política e ideológica no Brasil contemporâneo, Flávio Henrique Calheiros menciona a UDR como um dos "aparelhos organizativos da burguesia brasileira".
O autor afirma que, durante Assembleia Constituinte, em 1987, a organização “atacou de forma veemente o trecho da proposta da Constituição referente aos direitos sociais”.
Integrante da direção nacional do MST, Kelli Mafort conversou com o Brasil de Fato e respondeu às declarações do funcionário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: “Nabhan tem que responder como a regularização fundiária da sua secretaria vai atuar diante do grave problema da fome e da miséria no país. O MST e a luta popular têm resposta direta e simples para tal problema: acabar com os privilégios do agronegócio e sua verdadeira mamata de sonegação fiscal e incentivos do Estado. Fazer reforma agrária, com moradia, trabalho e direito à alimentação, educação e cultura para milhares de sem-terra”.
Em relação aos privilégios denunciados por Mafort, Nabhan se solidarizou com o agronegócio ao afirmar que “está havendo uma cobrança muita alta para a propriedade ser considerada produtiva”. Ainda sobre o assunto, declarou que o apoio do governo, como os programas de refinanciamento de dívidas, “é para quem trabalha e produz”.
Nabhan tem articulado, junto ao governo Bolsonaro (PSL), o perdão das dívidas de empresários ruralistas com o Estado, que somam R$ 17 bilhões. Ao ser consultado sobre o seu posicionamento em relação ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), afirmou à Veja: “Agricultura familiar não é minha área, mas sou contra o programa. Dinheiro público não é para ser jogado na lata do lixo”.
Escolas do MST
Mais de 200 mil estudantes têm acesso à educação graças ao MST. As escolas somam cerca de 4 mil professores, além de 250 educadores que trabalham nas Cirandas Infantis – onde é realizada a educação de crianças de até seis anos ou na faixa da alfabetização. São 320 cursos divididos em 40 instituições de nível fundamental, médio, técnico, superior e educação de jovens e adultos (EJA).
A auto-organização do movimento permitiu que mais de 20 mil pessoas fossem alfabetizadas no Maranhão, estado com a terceira maior taxa de analfabetismo no país.
As aulas do programa "Sim, eu posso", inspiradas no método cubano de alfabetização, são oferecidas em 15 municípios com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. 
Segundo o Índice de Desenvolvimento na Educação Básica (IDEB), duas escolas do MST no Piauí obtiveram em 2018 os maiores índices na educação básica.
O IDEB foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Segundo informações do portal do Ministério da Educação, ele funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da educação pela população.
Meio ambiente
Nabhan especula que a Terra Indígena Raposa Serra do Sol possa ter sido demarcada com base em “estudos ideológicos, estudos tendenciosos”: “Você sabe que está cheio de laudo antropológico falso, que há atuação de ONGs com interesses escusos, que há atividades econômicas clandestinas em várias áreas indígenas”. O secretário afirma que o governo está trabalhando para encontrar “falhas, erros e procedimentos que fogem dos princípios legais”, para revisar a demarcação.
Apologia ao crime
Nabhan defende assassinatos de camponeses sem-terra – segundo ele, em legítima defesa: "Às vezes, o fazendeiro, na iminência de ser morto, de ver um filho assassinado ou ter a sede da propriedade queimada, vai lá e mata um sem-terra. O que acontece no outro dia? O sujeito que morreu vira mártir, e o que atirou passa a ser o vilão, vira réu, pega 30 anos de prisão. Está tudo invertido".
Para Mafort, a declaração expressa “a violência do latifúndio, que se vale da impunidade como forma de continuar perseguindo, torturando e assassinando". A dirigente prossegue: "São as mãos dos latifundiários que estão manchadas do sangue de Irmã DorothyChico MendesOziel Alves e seus companheiros massacrados em Eldorado dos Carajás. Crimes investigados, e alguns impunes, mas todos com as digitais do legado da UDR. Nenhum desses lutadores tentou matar um fazendeiro. Isso é falácia, verborreia de secretário que tenta emplacar fake news sobre vidas ceifadas por criminosos e seus mandantes. E com a suposta modernização do agronegócio, os crimes continuam sendo cometidos, como demonstra a recente condenação da empresa Syngenta pelo assassinato de Keno, militante do MST no estado do Paraná".
"Nabhan, seus comparsas da UDR e do latifúndio já foram derrotados na década de 90 pelo MST e pela sociedade. Muitos assentamentos foram feitos a partir da luta popular, e em cumprimento constitucional da função social da terra. Não será tarefa fácil, mas certamente derrotaremos mais uma vez essas teses arcaicas de Nabhan, com a luta e a organização popular", finaliza a dirigente nacional do MST.
Fonte: Brasil de Fato

Tempestade leva terror a Guaratuba


Com ventos que chegaram a cerca de 90km/h e chuva torrencial, população e veranistas que se encontravam em Guaratuba esta tarde (quarta, 16) ficaram aterrorizadas com o cenário que enfrentaram. O ferribote que faz a travessia da baía foi desviado da rota e só não encalhou ou ficou à deriva porque foi socorrido por um rebocador.
O ferribote navegava lotado de automóveis e caminhões. Passageiros e testemunhas relatam momentos de terror. Nas praias, barcos foram arrastados pelas ondas; muitos ficaram danificados. Bares, lanchonetes e residências sofreram também danos. Árvores caíram, a energia elétrica foi interrompida, mas não há registro de vítimas.
Fonte: Contraponto

Serviços do Detran-PR terão redução de preço

Anúncio foi feito na sede do Detran, no Tarumã (Foto: Rodrigo Félix Leal)


O governador Ratinho Junior anunciou, nesta quarta-feira (16), na sede do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), reduções nos valores que seriam cobrados por serviços de vistoria veicular e do registro eletrônico de contratos de financiamento de veículos. A determinação do governador suspende dois editais (003/2018 e 005/2018) e duas portarias (070/2018-DG e 073/2018-DG). Os documentos, publicados em 2018, passariam a valer neste ano. 
“Estamos fazendo com que o Detran pratique preços justos para a população. Não justifica um cidadão que compra uma moto de R$ 3,5 mil pagar 10% do preço do veículo em uma taxa”, disse Ratinho Junior, referindo-se ao gravame de um financiamento.

Para o serviço de vistoria veicular, o Detran-PR vai manter a taxa praticada atualmente, de R$ 49,56. “Estamos puxando para baixo essa cobrança, até para que o Detran preste um bom serviço, com um preço justo e sem explorar a população”, salientou. Com a manutenção das portarias e editais, os preços passariam a até R$ 100 para motocicletas, R$ 120 para veículos leves e R$ 140 para veículos pesados.
Além disso, a transferência do processo de vistoria para as empresas, conforme estava programado, criava uma barreira adicional na regularização dos veículos. O Paraná possui 1.106 postos de atendimento de vistoria veicular: 100 Ciretrans (Circunscrições Regionais de Trânsito), oito Postos Avançados, 128 Postos de Atendimento conveniados e 870 despachantes concursados. Em 2018, foram efetuadas 1.769.692 vistorias veiculares.

A operação do Registro Eletrônico de Contratos de Financiamento de Veículos com cláusula de alienação fiduciária, arrendamento mercantil e reserva de domínio ou penhor foi terceirizada pelo Detran em função da Resolução nº 689/2017 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
Por determinação do governador, o custo atual, que seria de R$ 350, passará para aproximadamente R$ 150, e um novo credenciamento para a prestação do serviços está sendo preparado em caráter de urgência.
De acordo com o diretor-geral do Detran, coronel Cesar Kogut, a questão do credenciamento, que atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Estado, deve ser resolvida até o final do mês.
Emplacamento padrão Mercosul agilizado

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) publicou, ontem, uma portaria que cria um sistema logístico mais eficiente para atender a demanda de emplacamento das placas do Mercosul em veículos registrados no Paraná. A nova determinação autoriza o estampador a vincular a placa nos veículos em pátios de empresas, concessionárias e revendedores ou fabricantes e montadoras de veículos, após o devido registro e licenciamento.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior, que esteve na sede do órgão para anunciar redução nos valores de algumas taxas do Detran, afirmou que a medida diminui a burocracia do emplacamento.
“Ela vai dar oportunidade para que o despachante vá até o local onde a pessoa compra o seu carro. Até então, o cidadão tinha que se deslocar para fazer esse emplacamento”, explicou. “Agora haverá uma flexibilização deste processo”, disse.

O novo sistema de placa de identificação no padrão Mercosul é uma determinação do Governo Federal e já foi adotado no Paraná. As fabricantes e estampadoras de placas precisam se credenciar junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e fazerem um recadastramento no Detran-PR para serem autorizadas a fabricar e estampar as placas. Até então, as fabricantes só precisavam ser cadastradas no Detran-PR.

Fonte: Bem Paraná

Copel vai ‘reavaliar’ provedora de internet

Foto: Copel Telecom


O novo presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, recebeu ontem do governador Ratinho Junior (PSD) duas diretrizes para cumprir à frente da empresa: a primeira é focar em energia elétrica, e a segunda, priorizar os investimentos dentro do Paraná.
“A Copel voltará a ser a matriarca do setor para fazer o seu melhor, que é gerar, transmitir e distribuir energia”, disse Ratinho. Acontece que a estatal é uma importante provedora de internet, através da Copel Telecom, e já anunciou ontem que pode mesmo mudar sua política.
“A diretriz do governo do Paraná é que a Copel foque na origem do seu negócio, que é energia elétrica. Portanto, o que não estiver alinhado com este foco passará por natural reavaliação. Porém, esse estudo ainda não foi iniciado. Este ano, inclusive, a Copel Telecom receberá R$ 290 milhões em investimentos para melhoria dos seus negócios”, adiantou ontem uma nota da assessoria de imprensa da empresa.
Além da Copel Telecom, a estatal mantém outros investimentos fora da energia elétrica. Entre eles está o controle de 51% na Compagás, a participação de 45% na Sercomtel (também telecomunicações, em Londrina) e 49% da Carbocampel (exploração de carvão, em Figueira-PR).
As empresas não são necessariamente deficitárias: nos primeiros nove meses de 2018 a Copel Telecom registrou em balanço um lucro líquido de R$ 37,2 milhões, atribuído ao aumento do número de clientes.
A empresa atende os 399 municípios do Paraná e mais 2 em Santa Catarina.

Ativos mantidos

Mesmo com o governador determinando prioridade para investimentos dentro do estado, a Copel divulgou ontem que não pretende vender seus ativos fora: “os empreendimentos fora do Estado continuarão no patrimônio da companhia”. A gestão anterior da empresa previu aplicar neste ano R$ 59,3 milhões na Usina Colíder, em Mato Grosso e mais R$ 59,2 em usinas eólicas no Nordeste.
Fonte: Paranaportal