quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Em 20 anos, Venezuela de Chávez e Maduro dobrou investimentos sociais


Em prestação de contas, nesta segunda-feira (14), Maduro apresentou plano de governo e dados sobre a situação do país
Programa de alfabetização venezuelano é uma das políticas sociais mais reconhecidas por organismos internacionais / República Bolivariana da Venezuela

Em prestação de contas na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), o presidente Nicolás Maduro apresentou dados de seu primeiro mandato e também dos vinte anos de Revolução Bolivariana, processo começado por Hugo Chávez. O evento, realizado na última segunda-feira (14), também apresentou o novo plano de governo, que está atrelado à agenda de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e às metas do milênio.
Segundo os dados apresentados por Maduro, os investimentos no setor social entre 1999 e 2019, durante o período conhecido como Revolução Bolivariana, foram duas vezes maiores que aqueles feitos durante os 20 anos anteriores, entre 1979 e 1998, quando o país era comandado por governantes que seguiam a cartilha liberal. Nos últimos 20 anos, o Estado investiu US$ 806 bilhões de dólares, contra US$ 403 investidos nas duas décadas anteriores. Atualmente, os gastos sociais representam 74% do orçamento público nacional, de acordo com presidente.
A proporção dos investimentos em relação ao orçamento foi mantida, apesar da crise econômica que afetou o país devido à queda do preço do barril de petróleo, desde 2013. Isso porque a Venezuela é altamente dependente da renda petroleira, que representa cerca de 90% dos rendimentos do país. Além disso, a crise foi agravada com o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. Em 2013, os ingressos em dólares em relação à venda de petróleo da empresa petroleira estatal, a PDVSA, foram de US$ 42 bilhões de dólares e em 2018 esse valor caiu para US$ 4 bilhões dólares, de acordo com os dados do Banco Central da Venezuela apresentados pelo presidente.
Os investimentos em educação também foram mantidos. Nessas décadas, a matrícula escolar teve um incremento de 60%. Hoje, a Venezuela conta com 10 milhões de alunos matriculados, o segundo país da América Latina como maior número de cidadãos estudando, superado apenas por Cuba, segundo dados da Unesco. E o setor cresceu no ano passado. "Em 2018 foram criadas 11 novos campus universitários, especializadas e experimentais", anunciou Maduro.
Trabalhadores
O presidente destacou ainda que em 2018 foram mantidas as taxas de emprego formal e que o salário mínimo foi reajustado seis vezes com o objetivo de corrigir o desgaste gerado pela inflação que afeta o país devido a guerra econômica que trava contra países como os Estados Unidos e Colômbia. "Somos vítimas de uma guerra econômica brutal. Temos uma guerra econômica nas ruas e nosso povo está resistindo", disse.
Durante seu pronunciamento, Maduro anunciou o aumento do salário mínimo, que passou de 4 mil para 18 mil bolívares. "Esse é um elemento de correção da inflação. Para dinamizar a luta contra a guerra econômica decidimos aumentar o salário mínimo para a classe trabalhadora venezuelana", afirma o mandatário.
Ele também anunciou a aprovação de um bilhão de euros para garantir o cultivo de alimentos em 3,2 milhões de hectares, que vão produzir 25,8 milhões de toneladas de vegetais. No setor pecuário, detalhou que haverá uma produção de 5,2 milhões de toneladas de produtos derivados da carne.
Com o início do mandato que durará até 2025, o presidente da República, Maduro, afirmou que o objetivo é conseguir estabilidade econômica e consolidar a paz da nação.
Prisão de opositor
Em seu discurso, que durou 3 horas e 48 minutos, Maduro disse que a "falsa prisão" do deputado opositor Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, no domingo (13), tratou-se de uma "manobra desestabilizadora" cuja finalidade era "criar um show para intensificar a guerra midiática e impor uma matriz de opinião que justifique uma intervenção militar".
O chefe de Estado afirmou que todo o peso da lei será aplicado àqueles que estão contra os interesses da nação e assegurou que vai agir contra "qualquer funcionário" que tenha traído o juramento público, tomando ações severas contra corruptos.
"Mão de ferro para a traição, [para a] a corrupção. Meu pulso não vai tremer, conto com o apoio do povo e da Força Armada Nacional Bolivariana e com a Assembleia Nacional Constituinte para seguir avançando no caminho da paz e prosperidade", acrescentou.
Fonte: Brasil de Fato

Haddad: “não deixe Onyx ao alcance das crianças”


Fernando Haddad foi direto e reto ao responder ao ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, que nesta terça-feira (15) disse que o risco de ter uma arma em casa, para crianças, é igual ao de ter um liquidificador; "Não deixe onyx ao alcance das crianças" escreveu Haddad em seu twitter na manhã desta quarta
247 - Fernando Haddad foi direto e reto ao responder ao ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, que nesta terça-feira (17) disse que o risco de ter uma arma em casa, para crianças, é igual ao de ter um liquidificador. "Não deixe onyx ao alcance das crianças" escreveu Haddad em seu twitter na manhã desta quarta.
"A gente vê criança pequena botar o dedo dentro do liquidificador e ligar o liquidificador e perder o dedinho. Então, nós vamos proibir os liquidificadores? Não. É uma questão de educação, é uma questão de orientação. No caso da arma, é a mesma coisa. Então, a gente colocou isso [a exigência de cofre] para mais uma vez alertar e proteger as crianças e os adolescentes", afirmou o ministro Onyx Lorenzoni.
Segundo Lorenzoni, é preciso "cuidado redobrado" com arma. "Eu criei quatro filhos com arma dentro de casa. Meus filhos nunca foram lá brincar com arma porque eu ensinei a todos eles o que ela significava", declarou o ministro bolsonarisa (aqui).


Bolsonaro sanciona Lei do Orçamento 2019, de mais de R$ 3,3 trilhões


No capítulo que trata dos orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, a lei diz, em seu Artigo 2º, que a receita total estimada é de mais de R$ 3.2 trilhões, "incluindo a proveniente da emissão de títulos destinada ao refinanciamento da dívida pública federal, interna e externa"
Por Agência Brasil
A Lei 13.808, que trata do Orçamento da União e estima receita para o exercício de 2019 em mais de R$ 3,3 trilhões está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16). Ela também fixa a despesa em igual valor.
No capítulo que trata dos orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, a lei diz, em seu Artigo 2º, que a receita total estimada é de mais de R$ 3.2 trilhões, "incluindo a proveniente da emissão de títulos destinada ao refinanciamento da dívida pública federal, interna e externa".
A lei foi sancionada nessa terça-feira (15) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.


Moro desconversa sobre o caso Queiroz: “não cabe ao ministro da Justiça”


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, desconversou sobre as investigações das movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL) Fabrício de Queiroz; ele afirmou que “isso não cabe ao ministro da Justiça ou da Segurança Pública”; “Cabe garantir que os órgãos de investigação possam agir com a necessária autonomia”, disse
247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, desconversou sobre as investigações das movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL) Fabrício de Queiroz e disse que o presidente Jair Bolsonaro “apresentou as explicações no que se refere ao que foi identificado ali especificamente relacionado ao eventual nome dele”.
Em entrevista a Globonews na noite desta terça-feira (15), Moro não citou o nome de Fabrício Queiroz em nenhum momento e também afirmou que “isso não cabe ao ministro da Justiça ou da Segurança Pública”. “Cabe garantir que os órgãos de investigação possam agir com a necessária autonomia”, disse.
“Esse indivíduo era funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Foi identificada essa movimentação atípica e isso tem que ser esclarecido. Mas tem que ser esclarecido perante os órgãos competentes. Não posso avocar o caso para o Ministério da Justiça”, acrescentou.


Governo Bolsonaro pretende anistiar 8 milhões de armas irregulares

Marcelo Camargo/ABr


O governo Bolsonaro pretende anistiar até 8 milhões de armas irregulares, segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O assunto deve ser tratado por medida provisória a ser editada até o fim de janeiro. A proposta permitirá que o cidadão recadastre sua arma, mesmo que ela nunca tenha sido regularizada, até 31 de dezembro. Período que poderá ser prorrogado por mais um ano se houver necessidade.
Esse é mais um passo do governo para afrouxar o Estatuto do Desarmamento. O primeiro, como admitiu ontem o presidente, foi facilitar a posse de armas por meio de decreto.  O prazo para recadastramento aberto pelo estatuto havia expirado em 2009.
“Não se trata de anistia. Se trata de o Estado abrir novo prazo para as pessoas se recadastrarem. No governo do PT ninguém nunca chamou de anistia, por que vai chamar no governo do Bolsonaro?”, reclamou.
Redução de imposto
O ministro, que integrava a bancada da bala no Congresso, afirmou que muitas pessoas deixam de renovar o registro de armas por entraves financeiros e burocráticos. “Com a simplificação e a reabertura, deve haver regularização como nunca houve no Brasil”, declarou.
Onyx admitiu que o governo vai estudar medidas para flexibilizar o porte e reduzir o imposto sobre armas, hoje em torno de 70%. Também vai analisar a possibilidade de abrir o mercado para outras empresas, já que o setor é o monopolizado no país pela Taurus. “Essa é uma condicionante para a competição, então, o governo pensa um pouco nesta linha de atrair e poder receber aqui novas fábricas.”
Pelo decreto assinado ontem pelo presidente, o prazo para a renovação do registro de arma sobe de cinco anos para dez anos. Além disso, todas as pessoas que já têm armas legalizadas ficam com os registros automaticamente renovados por esse mesmo período a partir dessa terça (15).
Liquidificador
Em conversa com jornalistas ontem, Onyx causou polêmica ao comparar os perigos de um liquidificador com os de uma arma. Segundo ele, evitar acidentes é uma questão de “educação” e “orientação”. Pelo texto assinado por Bolsonaro, quem tiver criança em casa terá de declarar que possui cofre ou local seguro para guardar a arma.
“A gente vê criança pequena botar o dedo dentro do liquidificador e ligar o liquidificador e perder o dedinho. Então, nós vamos proibir os liquidificadores? Não. É uma questão de educação, é uma questão de orientação. No caso da arma, é a mesma coisa. Então, a gente colocou isso [a exigência de cofre] para mais uma vez alertar e proteger as crianças e os adolescentes”, afirmou Onyx.
Na véspera da posse de Bolsonaro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno Augusto, comparou os riscos das armas com os provocados pelos automóveis.
“Tenho sempre comparado a posse de arma, desde que seja concedida a quem está habilitado legalmente —e essa habilitação virá por meio de algum instrumento, decreto, lei, que regule exatamente quem terá direito à posse—, à posse de um automóvel, porque muita gente argumenta que a posse [de arma] vai aumentar a criminalidade. Isso aí os dados são muito polêmicos em relação a outros países”, disse o general.
Fonte: Congresso em Foco

Moro: 'Petrobras foi saqueada num volume sem paralelo no governo Lula'


"Pra onde foi esse dinheiro?", questionou o ministro

Adriano Machado / Reuters

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou, nesta terça-feira, 15, em entrevista à GloboNews, que a Petrobras foi "saqueada em um volume sem paralelo" durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração foi feita em resposta a pergunta sobre argumentos da defesa do petista à Justiça de que Moro foi um juiz parcial e o perseguiu durante processos judiciais.
Moro afirmou que Lula não "faz parte" de seu "presente", nem do "futuro". "O fato é que a decisão que eu proferi foi confirmada por três desembargadores que permanecem em suas posições."
"O que existe é um álibi falso de perseguição política. O fato é que a Petrobras durante o governo do ex-presidente foi saqueada num volume às vezes sem paralelo no mundo", disse. Moro ressaltou que "a própria Petrobras reconheceu R$ 6 bilhões em desvios".
"Pra onde foi esse dinheiro? esse dinheiro foi para enriquecer ilicitamente diversos agentes públicos daquele governo e parcelas beneficiaram o ex-presidente. Esse álibi parte do pressuposto de que esse escândalo de corrupção não aconteceu", concluiu. Com informações do Estadão Conteúdo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Reinaldo tira sarro de Onyx: vai ter que guardar liquidificador no cofre


De acordo com o jornalista, "diante do argumento de que mais armas em domicílios pode levar a um maior número de acidentes domésticos envolvendo crianças", o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni "resolveu ser engraçado e afirmou que o infante pode ferir 'o dedinho' no liquidificador"; "Bem, se o paralelo é válido para justificar o decreto de Bolsonaro, então será preciso guardar liquidificadores, carros e piscinas em cofres, não é mesmo?", questiona
247 - "No decreto assinado por Bolsonaro, a compra da arma está condicionada à existência de um cofre para que possa ser guardada em lugar seguro. Deve ter sido ideia do ministro Sérgio Moro para demonstrar sua preocupação com as criancinhas", diz o jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog no Uol.
De acordo com o jornalista, "diante do argumento de que mais armas em domicílios pode levar a um maior número de acidentes domésticos envolvendo crianças", o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni "resolveu ser engraçado e afirmou que o infante pode ferir 'o dedinho' no liquidificador".
"E nem por isso o Estado vai proibir liquidificadores. Há algum tempo, o general Augusto Heleno empregou o mesmo argumento, substituindo o aparelho pelo carro. Há quem prefira citar os acidentes domésticos fatais com piscinas, que seriam superiores àqueles havidos com armas de fogo", afirma. "Bem, se o paralelo é válido para justificar o decreto de Bolsonaro, então será preciso guardar liquidificadores, carros e piscinas em cofres, não é mesmo? Se a periculosidade desses outros itens é a mesma ou até superior, por que a caixa de segurança só para a arma?, questiona.



O patriotismo às avessas da política ambiental de Bolsonaro


Efeitos negativos das "reformas" ambientais de Bolsonaro já superam os erros cometidos por seus últimos quatro antecessores


Alguém aí do outro lado da telinha esperava que o novo presidente não cumprisse suas promessas de campanha de “flexibilização” da agenda socioambiental nacional?
Em menos de 15 dias o presidente Bolsonaro já conseguiu fazer “reformas” que nem mesmo FHC, Lula I e II, Dilma e meia, e meio Temer nos momentos mais ruralistas de seus governos ousaram tentar.
Muito mais efetivo e inteligente do que a prometida fusão do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o Ministério da Agricultura está sendo, na lógica dominante, simplesmente esvaziar as pastas ligadas a clima e direitos socioambientais de responsabilidades estratégicas e estruturantes e, quando muito, alocá-las abaixo dos ministérios da Agricultura e da Economia.
A lista de órgãos mutilados não é pequena nem irrelevante:
1 – Retirada de competências da Funai, Fundação Palmares e Incra com definição de poderes para demarcação de terra indígena e quilombola para o Ministério da Agricultura, cuja “clientela” política é histórica e tradicionalmente avessa aos direitos constitucionais territoriais de populações indígenas e tradicionais.
2 – Extinção, no Ministério do Meio Ambiente, do departamento historicamente responsável pela condução das políticas de prevenção e controle dos desmatamentos na Amazônia e demais biomas, como se esse não fosse um dos maiores desafios ou problemas para nosso desenvolvimento. “Coincidência” ou não, o desmatamento já vem dando fortes sinais de aumento significativo em 2018 e a perspectiva para 2019 é ainda maior.
3 – Extinção da secretaria responsável no MMA pela coordenação das políticas de clima no Brasil. Brasil assumiu “voluntariamente” compromissos nacionais de redução de emissões de CO2 até 2030 e a referida Secretaria coordenava tais ações junto aos demais ministérios e órgãos internos. Não temos um órgão específico destacado para essa função internamente.
4 – Extinção da secretaria do Itamaraty responsável pelas negociações relativas aos compromissos climáticos internacionais. As posições do novo chanceler brasileiro vão no sentido extremo oposto da posição adotada pelo Brasil desde 1992 quando recebemos a Eco 92 no Rio de Janeiro e hospedamos as negociações para a Convenção de Clima. Neste caso a competência migrou para a Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais.
Além disso, há o compromisso anunciado (ainda não realizado) de mudança no sistema nacional de licenciamento ambiental (no âmbito do Sisnama – Sistema Nacional de Meio Ambiente) com a pulverização das atribuições dos órgãos ambientais (Ibama e ICMBio) para órgãos com interesse direto e competência específica nos temas de mineração, agropecuária, indústria, dentre outros.
A criação de uma subsecretaria de apoio ao licenciamento ambiental no âmbito da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimento da Secretaria de Governo já dá claramente o tom de quem deve de fato comandar politicamente o licenciamento ambiental no governo federal. A extinção ou substituição das instâncias acima referidas por estruturas de terceiro ou quarto escalão vinculadas ao superministério da Economia comprova o novo “enfoque” e a total subordinação da agenda socioambiental à agenda econômica.
Os anos 90 e os primeiros dez anos deste século foram auspiciosos em avanços regulatórios e programáticos que colocaram o Brasil na vanguarda das políticas climáticas e de conservação da biodiversidade, período em que o Brasil avançou e consolidou seu posto de potência agropecuária mundial, sobretudo na década em que o Brasil mais reduziu os desmatamentos (entre 2004 e 2012)[1]. O fortalecimento das políticas socioambientais e climáticas não representou, portanto, um bloqueio do nosso crescimento econômico; ao contrário, o legitimou.
Algumas das conquistas regulatórias socioambientais dos últimos 30 anos merecem destaque, como a Lei do Sistema Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (1997), a Lei de Crimes e Infrações contra o Meio Ambiente (de 1998), a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000), a Lei da Mata Atlântica (2006), a Lei de Gestão de Florestas Públicas (2006), a Lei de Mudanças Climáticas (2009), a Lei de Gestão dos Resíduos Sólidos (2010), a Lei Florestal (2012).
Tudo isso aconteceu com um Congresso Nacional e mesmo governos nacionais com forte (e crescente) presença e pressão ruralista. Houve muita negociação, não houve um parágrafo de lei que não tivesse sido negociado até o último minuto no Plenário dos parlamentos (Senado e Câmara) e na sanção presidencial. Portanto, não foi uma tomada de assalto da política brasileira por ambientalistas insanos no propósito de arruinar a balança comercial brasileira.
Houve dezenas de outras legislações, centenas de leis estaduais, milhares de normas municipais e sobretudo normas infralegais e programáticas geradas pelos sucessivos governos pós-constituinte, em todos os cantos do Brasil. Simultaneamente, a jurisprudência nos tribunais também vem se consolidando sinalizando para a necessidade da incorporação da variável socioambiental no dia a dia da economia nacional. Tudo isso foi fruto do processo de amadurecimento cumulativo da nossa democracia, da consciência do povo brasileiro e do nosso mercado, que vem se abrindo e compreendendo a relevância estratégica da sustentabilidade para o futuro do nosso desenvolvimento.
Diante desse refluxo, no discurso e agora na prática, contrário às políticas socioambientais gestadas durante vários governos levanto algumas indagações:
- Gozará o presidente de apoio parlamentar majoritário suficiente para manter e aprofundar suas “reformas” negacionistas e antiambientais?
- O Judiciário, que tem sido majoritariamente responsivo e responsável em matéria socioambiental, conterá os retrocessos em curso e impedirá novos dentro de parâmetros de razoabilidade?
- Os militares, que assumiram fatia relevante da cúpula de governo, compõem seu núcleo decisório estratégico e sabem que o Brasil do ponto de vista geopolítico pode ser muito mais que mero exportador de boi, soja, madeira (ilegal) e minério baratos farão o contraponto tempestivo equilibrado contra a desregulamentação ambiental em curso?
- O empresariado ilustrado brasileiro que investiu nas últimas décadas bilhões em modernização de parques industriais, métodos e processos produtivos, rastreamento de cadeia produtiva e responsabilidade socioambiental no Brasil, em busca de ampliar e alcançar mercados internacionais mais exigentes, se mobilizará para estabelecer limites racionais ao movimento em curso?
O que me surpreende é a propagada veste “patriótica” que supostamente motiva tais medidas. A total desregulamentação ambiental e sua submissão absoluta aos ditames de mercado de curto prazo, em lugar de favorecer a nação, não servirá sobretudo à facilitação do acesso das nossas principais e caras riquezas ambientais (hoje sob algum controle regulatório), sobretudo minérios, madeira, água, solo, biodiversidade e território aos interesses das grandes corporações internacionais? Não me surpreende que uma das pautas declaradamente prioritárias da bancada ruralista no Congresso Nacional tenha sido a aprovação de proposta que libera a venda de terras brasileiras a estrangeiros.
[1]  Veja dados de desmatamento do INPE em http://www.obt.inpe.br/prodes/dashboard/prodes-rates.html
Fonte: Congresso em Foco

Bolsonaro recebeu R$ 33,7 mil de auxílio-mudança da Câmara


Mesmo usando como moradia em Brasília a Granja do Torto e o Palácio da Alvorada, residências oficiais da Presidência na capital federal, Bolsonaro não abriu mão do auxílio-mudança pago pela Câmara Federal, na condição de deputado; três dias antes de renunciar ao mandato parlamentar para assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro recebeu da Câmara R$ 33,7 mil a título de auxílio-mudança, um salário extra que o Congresso destina todo início e fim de legislatura a parlamentares
247 - Mesmo usando como moradia em Brasília a Granja do Torto e o Palácio da Alvorada, residências oficiais da Presidência na capital federal, Bolsonaro não abriu mão do auxílio-mudança pago pela Câmara Federal, na condição de deputado. Três dias antes de renunciar ao mandato parlamentar para assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro recebeu da Câmara R$ 33,7 mil a título de auxílio-mudança, um salário extra que o Congresso destina todo início e fim de legislatura a parlamentares.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "a benesse caiu em 28 de dezembro na conta do então presidente eleito. Somado ao seu salário de deputado daquele mês e acrescido à metade do 13º, Bolsonaro recebeu R$ 84,3 mil brutos no mês passado. No segundo semestre de 2018 o agora presidente da República participou de pouquíssimas atividades no Congresso devido à campanha eleitoral e à recuperação da tentativa de assassinato que sofreu em 6 de setembro."
"Segundo a assessoria da Câmara dos Deputados, só 5 dos 513 deputados renunciaram ao recebimento do benefício pago em dezembro: Bohn Gass (PT-RS), Fábio Trad (PSD-MS), Heitor Schuch (PSB-RS), Major Olímpio (PSL-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP). A assessoria confirmou o pagamento a Bolsonaro, registrado em seu contracheque de dezembro, e disse não ter havido devolução."



Comerciantes recebem orientações para a festa dos 75 anos


Reunião contou com a presença do prefeito em exercício Júnior da Femac, membros da equipe de organização dos festejos, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal de Apucarana e agentes de trânsito
(Foto: Edson Denobi)

 Detalhes sobre a programação já definida, horários de funcionamento das barracas e esclarecimentos de dúvidas. Cuidados com as instalações elétricas, manuseio do botijão de gás, medidas de segurança pública e como será o acesso para os veículos. Essas e outras orientações foram repassadas nesta terça-feira (15/01) a comerciantes que vão atuar durante os festejos de aniversário da cidade – agendados para acontecer de 25 a 28 deste mês na Praça Rui Barbosa – durante reunião técnica realizada no salão nobre da prefeitura. Participaram os 23 feirantes da Feira do Entardecer, membros da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea) e da Rede de Economia Solidária e Protagonismo Feminino da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família e também comerciantes avulsos, que se credenciaram para os festejos.
Coordenada pelo secretário Municipal de Indústria e Comércio, Edson Estrope, a reunião contou com a presença do prefeito em exercício Júnior da Femac, membros da equipe de organização dos festejos, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal de Apucarana e agentes de trânsito. “Estamos preparando uma festa bonita com muito carinho para celebrar os 75 anos da nossa querida cidade. Teremos várias atrações acontecendo, muitas ao mesmo tempo e, cada um de nós tem responsabilidade para o sucesso desta festa, por isso importante colocarem em prática todas as orientações que receberam”, pontuou Júnior da Femac. Ele também solicitou respeito aos horários de funcionamento – 18 às 13 horas no dia 25; 16 às 23 horas no dia 26; almoço às 24 horas no dia 27; e almoço às 22 horas no dia 28 – e lembrou da proibição de venda de bebidas alcoólicas para menores de idade. “Não façam isso. Haverá forte fiscalização neste sentido e, se verem acontecer, denunciem”, pediu o prefeito em exercício.
Júnior destacou que a Praça Rui Barbosa será o grande palco dos festejos. “Teremos as barracas da praça de alimentação e dois palcos. O principal, para shows nacionais, e um outro, bem próximo da praça gastronômica, para shows de artistas locais e regionais. Tudo estrategicamente distribuído na Praça Rui Barbosa, que é o cartão postal de Apucarana”, assinalou o prefeito. Com relação ao fechamento da programação, Júnior salientou que a organização aguarda apenas a oficialização do show de renome nacional para a noite de segunda-feira (28/01), que será oferecido pela Rede Massa no evento “Minha Cidade é Massa”. “No mais, já temos definida uma extensa programação, com atividades artísticas, culturais e esportivas, missas e cultos nas diversas igrejas da cidade, passeio turístico e, claro, inaugurações e autorizações de importantes obras públicas”, detalhou, elencando como destaques a apresentação da orquestra sertaneja Facmol e show com o comediante Paulinho Mixaria (25/01), a 57ª Prova Pedestre 28 de Janeiro (26/01), show nacional com Edson e Hudson (27/01), show nacional a confirmar (28/01), além de shows com artistas locais e regionais durante todos os dias.
Durante a parte técnica da reunião, o comandante do 11º Grupamento de Bombeiros de Apucarana, capitão Rodrigo Massayuki Nakamura, salientou que além do aspecto documental (licença), que deve estar em ordem, por ser um evento aberto e que reunirá milhares de pessoas, todos devem ter cuidado para tomar medidas que evitem princípio de incêndio. “Pois é um episódio que pode causar pânico e correria. Assim, as instalações elétricas devem ser bem feitas e, botijões de gás não devem ser trocados durante o funcionamento das barracas. Procurem iniciar os trabalhos sempre com botijão cheio, com mangueira e registros adequados”, assinalou capitão Nakamura.
No tocante à segurança-pública, Major Marcos José Fácio explicou que haverá policiais em todas as ruas de acessos à Praça Rui Barbosa e também equipes em rondas pelo ambiente da festa. “Estamos em negociação com Curitiba para que seja disponibilizada ainda a plataforma elevada com drone, o que se confirmar será de grande contribuição para o policiamento”, comentou o militar.
O comandante da Guarda Municipal de Apucarana, GM Alessandro Carletti, disse que os guardas municipais irão atuar em apoio às forças de segurança pública e, em conjunto com os agentes, dar suporte à ordenação do trânsito. “Qualquer necessidade a população poderá acionar a nossa equipe ligando para o telefone 153”, comunicou.


terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ratinho pede à Viapar rapidez no início do contorno de Arapongas

Pedido ocorreu durante reunião ocorrida nesta terça-feira (15) em Curitiba, com presença do
prefeito licenciado de Arapongas Sergio Onofre

O governador Ratinho Júnior pediu à Viapar e ao DER que seja dada prioridade para o início das obras do contorno rodoviário de Arapongas, uma obra com extensão de 10 quilômetros e que, embora prevista para o triênio 2018 a 2020, ainda está no papel. O pedido do governador foi feito durante reunião na tarde desta terça-feira (15), em Curitiba, com a presença do prefeito licenciado de Arapongas, Sérgio Onofre, do deputado federal e secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, do superintendente da Viapar, Jackson Seleme, representantes do DER e de outros órgãos do governo.
A Viapar, responsável pelo trecho da BR-369 que passa por Arapongas, já havia iniciado as negociações para desapropriar as terras do Contorno Leste. No total, estão sendo desapropriados 32 alqueires. Os investimentos necessários para a aquisição das terras são bancados em até R$ 20 milhões pela concessionária. O governo já depositou outros R$ 7 milhões como cobertura do valor extrapolado.
De acordo com a Coordenadoria de Concessões e Pedágios Rodoviários do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), órgão do Governo Estadual responsável pela fiscalização e planejamento viário, o projeto para a nova rodovia já está pronto e aprovado. Apesar disso, a transição de governo acabou atrasando o início da execução da obra.
Sérgio Onofre lembrou mais uma vez que o Contorno Leste deverá alterar substancialmente a Avenida Maracanã, trecho urbano da BR-369. “A Prefeitura possui um projeto de remodelação do trecho, que se tornará essencialmente urbano após a conclusão do contorno. Essa obra vai permitir acabar com o tráfego de caminhões pesados que hoje atravessa a cidade, trazendo mais segurança e permitindo um fluxo melhor para o trânsito”, disse Onofre, para quem a reunião foi bastante positiva. “Nós deixamos claro que não queremos mais saber de enrolação. Os estudos técnicos foram iniciados em março de 2013, mas a obras é aguardada há muito mais tempo. Se os estudos técnicos e os projetos estão prontos, se o governo tem interesse e se a obra está prevista no contrato de concessão, só tem um caminho: começar os trabalhos o mais rápido possível”, afirmou Sergio Onofre.
O contorno deverá começar na região do quilômetro 191 da BR-369, alguns metros ao norte do totem que demarca o Trópico de Capricórnio. A nova pista seguirá a leste da rodovia e voltará a se encontrar com a estrada principal nas proximidades do Pavilhão de Exposições de Arapongas, pouco antes da praça de pedágio do município. O investimento previsto é de R$ 129,6 milhões e a extensão total do contorno será de 10,2 quilômetros.


Arapongas: Prefeitura convoca Sanepar e Copel para explicar falta de água

Prefeito interino Jair Milani se reuniu com representantes da Sanepar e Copel nesta terça-feira (15)


O prefeito interino, Jair Milani, convocou uma reunião para a manhã desta terça-feira (15) com os gerentes regionais da Sanepar e da Copel a fim de que expliquem a falta de água em Arapongas e para apresentarem as medidas com o objetivo de evitar que o desabastecimento continue ocorrendo. Na noite do último sábado (12), devido à falta de energia elétrica na estação de captação da Sanepar, o fornecimento de água foi suspenso em toda a cidade, só voltando na noite de domingo. O fato gerou revolta na população e muitas críticas, principalmente através das redes sociais.
“Não é possível que esse tipo de coisa continue ocorrendo com tanta frequência. Sabemos que toda atividade está sujeita a problemas técnicos, mas é preciso que se aponte soluções, pois nosso contrato prevê sanções”, assinalou Jair Milani.
Conforme o gerente da Copel, Marcos Alberto Rodrigues, a queda de uma árvore teria sido a causa inicial para o corte no fornecimento de energia na estação de captação da Sanepar. “Tivemos um problema no alimentador que atende a captação, próximo à Estrada do Bule, num local de difícil acesso. Contudo, o trecho foi isolado e religado o bombeamento. Na segunda-feira, novamente um problema de energia foi constatado, devido a um isolador quebrado, o que provavelmente ocorreu após a nossa primeira inspeção no local, devido a forte carga na rede”, explicou Rogrigues.
“Agora realizaremos uma vistoria ainda mais detalhada nesta linha a fim de detectar potencias problemas que possam causam desligamentos futuros, que é o que nós não queremos”, acrescentou. Outras opções de interligações serão analisadas por técnicos da Copel para que sejam evitadas interrupções ou facilitadas manobras mais rápidas de manutenção. 
Segundo a Sanepar, foi o longo período sem energia elétrica que prejudicou a produção de água e desabasteceu toda a cidade. “Uma vez a cidade desabastecida, precisamos de dois a três dias de produção para normalizar tudo. Arapongas conta com um nível de produção de água suficiente”, salientou o gerente regional Rogério Pazoto. Ele esteve na Prefeitura acompanhado por Gandy Ney de Camargo, técnico em Edificações. 
Os dois gerentes foram questionados se um gerador não garantiria a energia em situações de emergência. Os gerentes informaram que um gerador capaz de fazer funcionar os equipamentos na subestação seria grande e dispendioso. Além disso, o gerador ficaria ocioso no município por muitos dias. Milani também solicitou um estudo técnico para manejo das árvores e solução de qualquer outro problema que possa interromper o fornecimento de energia na estação de captação. Também foi firmado compromisso de maior atenção à região Sul da cidade, considerada a maior atingida durante a recente falta de água.
O procurador Jurídico considerou a reunião produtiva, mas advertiu ao final que a falta de energia não isenta a Sanepar de manter o regular fornecimento de água. “Por se tratar de serviço público, ela tem que estar preparada para essas ocorrências. Não cabe a alegação de caso fortuito ou força maior, pois a responsabilização é objetiva”, destacou Rafael Cita, frisando que o Procon também está acompanhando o caso.
A Sanepar conta com uma linha exclusiva para denúncias, reclamações e sugestões: 0800- 200- 0 115.


Desfile em Berlim tem protesto contra Bolsonaro


Modelos levam à passarela cartazes com frases controversas do presidente e da ministra Damares Alves, em apresentação de estilista brasileira na Berlin Fashion Week
Da DW - Um dos destaques do evento de moda Berlin Fashion Week nesta segunda-feira (14/01), a estilista brasileira Aline Celi transformou o desfile de sua grife na capital alemã em uma manifestação contra o governo Bolsonaro.
Na passarela, modelos seguraram cartazes em inglês os dizeres "o erro da ditadura foi torturar e não matar" e "ela não merece ser estuprada porque é muito feia". As duas frases polêmicas são do presidente Jair Bolsonaro.
A primeira foi dita em entrevista à rádio Jovem Pan em junho de 2016. O segundo comentário foi feito em dezembro de 2014, quando o então deputado federal afirmou, em entrevista ao jornal Zero Hora, que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) "não merecia ser estuprada" porque ele a considerava "muito feia".
Outra manequim, vestindo azul, desfilou com a frase "meninos usam azul e meninas usam rosa". A afirmação foi feita neste mês pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Berlin: Protestaktion während der Modeshow von der brasilianischen Modedesignerin Aline Celi

Protesto ocorreu em desfile de grife de brasileira radicada em Berlim

"Isso é para lembrar que, mesmo eu não morando no Brasil, eu faço parte dessa cultura e para mostrar que, mesmo estando do outro lado do mundo, não concordo com o que está acontecendo no Brasil", ressaltou Celi, em entrevista à DW.
Nascida em Natal, no Rio Grande do Norte, a estilista é radicada na Alemanha há quase 10 anos, tendo aberto ano passado um showroom da sua grife num dos endereços mais valorizados do centro da capital alemã.
Ela participa regularmente da Berlin Fashion Week e se destacou por levar à passarela coleções caracterizadas pelo estilo minimalista, em desfiles permeados por crítica social e política, sempre fazendo referências à situação no Brasil.
A primeira apresentação da marca no evento berlinense, em 2013, foi acompanhada da projeção de vídeos da onda de protestos no Brasil iniciada com manifestações contra o aumento de tarifas de transportes públicos nas grandes cidades. Em outro desfile, na Fashion Week do ano seguinte, ela destacou os protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Berlin: Protestaktion während der Modeshow von der brasilianischen Modedesignerin Aline Celi

Aline Celi é conhecida por desfiles permeados por crítica social e política

A marca, que leva o nome da estilista, se destaca pela preocupação com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Celi gosta de dizer que através da roupa também é possível se transmitir um recado para sociedade.
"Moda não é superficial, moda não é só glamour. Com moda também podemos passar uma mensagem, moda também é política, moda também é economia", afirmou.
Realizado até a próxima quinta-feira, o Berlin Fashion Week reúne estilistas e grifes da Alemanha e do exterior com diversos eventos, atraindo anualmente à capital alemã cerca de 200 mil pessoas.