quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Governo Bolsonaro pretende anistiar 8 milhões de armas irregulares

Marcelo Camargo/ABr


O governo Bolsonaro pretende anistiar até 8 milhões de armas irregulares, segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O assunto deve ser tratado por medida provisória a ser editada até o fim de janeiro. A proposta permitirá que o cidadão recadastre sua arma, mesmo que ela nunca tenha sido regularizada, até 31 de dezembro. Período que poderá ser prorrogado por mais um ano se houver necessidade.
Esse é mais um passo do governo para afrouxar o Estatuto do Desarmamento. O primeiro, como admitiu ontem o presidente, foi facilitar a posse de armas por meio de decreto.  O prazo para recadastramento aberto pelo estatuto havia expirado em 2009.
“Não se trata de anistia. Se trata de o Estado abrir novo prazo para as pessoas se recadastrarem. No governo do PT ninguém nunca chamou de anistia, por que vai chamar no governo do Bolsonaro?”, reclamou.
Redução de imposto
O ministro, que integrava a bancada da bala no Congresso, afirmou que muitas pessoas deixam de renovar o registro de armas por entraves financeiros e burocráticos. “Com a simplificação e a reabertura, deve haver regularização como nunca houve no Brasil”, declarou.
Onyx admitiu que o governo vai estudar medidas para flexibilizar o porte e reduzir o imposto sobre armas, hoje em torno de 70%. Também vai analisar a possibilidade de abrir o mercado para outras empresas, já que o setor é o monopolizado no país pela Taurus. “Essa é uma condicionante para a competição, então, o governo pensa um pouco nesta linha de atrair e poder receber aqui novas fábricas.”
Pelo decreto assinado ontem pelo presidente, o prazo para a renovação do registro de arma sobe de cinco anos para dez anos. Além disso, todas as pessoas que já têm armas legalizadas ficam com os registros automaticamente renovados por esse mesmo período a partir dessa terça (15).
Liquidificador
Em conversa com jornalistas ontem, Onyx causou polêmica ao comparar os perigos de um liquidificador com os de uma arma. Segundo ele, evitar acidentes é uma questão de “educação” e “orientação”. Pelo texto assinado por Bolsonaro, quem tiver criança em casa terá de declarar que possui cofre ou local seguro para guardar a arma.
“A gente vê criança pequena botar o dedo dentro do liquidificador e ligar o liquidificador e perder o dedinho. Então, nós vamos proibir os liquidificadores? Não. É uma questão de educação, é uma questão de orientação. No caso da arma, é a mesma coisa. Então, a gente colocou isso [a exigência de cofre] para mais uma vez alertar e proteger as crianças e os adolescentes”, afirmou Onyx.
Na véspera da posse de Bolsonaro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Heleno Augusto, comparou os riscos das armas com os provocados pelos automóveis.
“Tenho sempre comparado a posse de arma, desde que seja concedida a quem está habilitado legalmente —e essa habilitação virá por meio de algum instrumento, decreto, lei, que regule exatamente quem terá direito à posse—, à posse de um automóvel, porque muita gente argumenta que a posse [de arma] vai aumentar a criminalidade. Isso aí os dados são muito polêmicos em relação a outros países”, disse o general.
Fonte: Congresso em Foco

Moro: 'Petrobras foi saqueada num volume sem paralelo no governo Lula'


"Pra onde foi esse dinheiro?", questionou o ministro

Adriano Machado / Reuters

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou, nesta terça-feira, 15, em entrevista à GloboNews, que a Petrobras foi "saqueada em um volume sem paralelo" durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração foi feita em resposta a pergunta sobre argumentos da defesa do petista à Justiça de que Moro foi um juiz parcial e o perseguiu durante processos judiciais.
Moro afirmou que Lula não "faz parte" de seu "presente", nem do "futuro". "O fato é que a decisão que eu proferi foi confirmada por três desembargadores que permanecem em suas posições."
"O que existe é um álibi falso de perseguição política. O fato é que a Petrobras durante o governo do ex-presidente foi saqueada num volume às vezes sem paralelo no mundo", disse. Moro ressaltou que "a própria Petrobras reconheceu R$ 6 bilhões em desvios".
"Pra onde foi esse dinheiro? esse dinheiro foi para enriquecer ilicitamente diversos agentes públicos daquele governo e parcelas beneficiaram o ex-presidente. Esse álibi parte do pressuposto de que esse escândalo de corrupção não aconteceu", concluiu. Com informações do Estadão Conteúdo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Reinaldo tira sarro de Onyx: vai ter que guardar liquidificador no cofre


De acordo com o jornalista, "diante do argumento de que mais armas em domicílios pode levar a um maior número de acidentes domésticos envolvendo crianças", o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni "resolveu ser engraçado e afirmou que o infante pode ferir 'o dedinho' no liquidificador"; "Bem, se o paralelo é válido para justificar o decreto de Bolsonaro, então será preciso guardar liquidificadores, carros e piscinas em cofres, não é mesmo?", questiona
247 - "No decreto assinado por Bolsonaro, a compra da arma está condicionada à existência de um cofre para que possa ser guardada em lugar seguro. Deve ter sido ideia do ministro Sérgio Moro para demonstrar sua preocupação com as criancinhas", diz o jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog no Uol.
De acordo com o jornalista, "diante do argumento de que mais armas em domicílios pode levar a um maior número de acidentes domésticos envolvendo crianças", o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni "resolveu ser engraçado e afirmou que o infante pode ferir 'o dedinho' no liquidificador".
"E nem por isso o Estado vai proibir liquidificadores. Há algum tempo, o general Augusto Heleno empregou o mesmo argumento, substituindo o aparelho pelo carro. Há quem prefira citar os acidentes domésticos fatais com piscinas, que seriam superiores àqueles havidos com armas de fogo", afirma. "Bem, se o paralelo é válido para justificar o decreto de Bolsonaro, então será preciso guardar liquidificadores, carros e piscinas em cofres, não é mesmo? Se a periculosidade desses outros itens é a mesma ou até superior, por que a caixa de segurança só para a arma?, questiona.



O patriotismo às avessas da política ambiental de Bolsonaro


Efeitos negativos das "reformas" ambientais de Bolsonaro já superam os erros cometidos por seus últimos quatro antecessores


Alguém aí do outro lado da telinha esperava que o novo presidente não cumprisse suas promessas de campanha de “flexibilização” da agenda socioambiental nacional?
Em menos de 15 dias o presidente Bolsonaro já conseguiu fazer “reformas” que nem mesmo FHC, Lula I e II, Dilma e meia, e meio Temer nos momentos mais ruralistas de seus governos ousaram tentar.
Muito mais efetivo e inteligente do que a prometida fusão do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o Ministério da Agricultura está sendo, na lógica dominante, simplesmente esvaziar as pastas ligadas a clima e direitos socioambientais de responsabilidades estratégicas e estruturantes e, quando muito, alocá-las abaixo dos ministérios da Agricultura e da Economia.
A lista de órgãos mutilados não é pequena nem irrelevante:
1 – Retirada de competências da Funai, Fundação Palmares e Incra com definição de poderes para demarcação de terra indígena e quilombola para o Ministério da Agricultura, cuja “clientela” política é histórica e tradicionalmente avessa aos direitos constitucionais territoriais de populações indígenas e tradicionais.
2 – Extinção, no Ministério do Meio Ambiente, do departamento historicamente responsável pela condução das políticas de prevenção e controle dos desmatamentos na Amazônia e demais biomas, como se esse não fosse um dos maiores desafios ou problemas para nosso desenvolvimento. “Coincidência” ou não, o desmatamento já vem dando fortes sinais de aumento significativo em 2018 e a perspectiva para 2019 é ainda maior.
3 – Extinção da secretaria responsável no MMA pela coordenação das políticas de clima no Brasil. Brasil assumiu “voluntariamente” compromissos nacionais de redução de emissões de CO2 até 2030 e a referida Secretaria coordenava tais ações junto aos demais ministérios e órgãos internos. Não temos um órgão específico destacado para essa função internamente.
4 – Extinção da secretaria do Itamaraty responsável pelas negociações relativas aos compromissos climáticos internacionais. As posições do novo chanceler brasileiro vão no sentido extremo oposto da posição adotada pelo Brasil desde 1992 quando recebemos a Eco 92 no Rio de Janeiro e hospedamos as negociações para a Convenção de Clima. Neste caso a competência migrou para a Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais.
Além disso, há o compromisso anunciado (ainda não realizado) de mudança no sistema nacional de licenciamento ambiental (no âmbito do Sisnama – Sistema Nacional de Meio Ambiente) com a pulverização das atribuições dos órgãos ambientais (Ibama e ICMBio) para órgãos com interesse direto e competência específica nos temas de mineração, agropecuária, indústria, dentre outros.
A criação de uma subsecretaria de apoio ao licenciamento ambiental no âmbito da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimento da Secretaria de Governo já dá claramente o tom de quem deve de fato comandar politicamente o licenciamento ambiental no governo federal. A extinção ou substituição das instâncias acima referidas por estruturas de terceiro ou quarto escalão vinculadas ao superministério da Economia comprova o novo “enfoque” e a total subordinação da agenda socioambiental à agenda econômica.
Os anos 90 e os primeiros dez anos deste século foram auspiciosos em avanços regulatórios e programáticos que colocaram o Brasil na vanguarda das políticas climáticas e de conservação da biodiversidade, período em que o Brasil avançou e consolidou seu posto de potência agropecuária mundial, sobretudo na década em que o Brasil mais reduziu os desmatamentos (entre 2004 e 2012)[1]. O fortalecimento das políticas socioambientais e climáticas não representou, portanto, um bloqueio do nosso crescimento econômico; ao contrário, o legitimou.
Algumas das conquistas regulatórias socioambientais dos últimos 30 anos merecem destaque, como a Lei do Sistema Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (1997), a Lei de Crimes e Infrações contra o Meio Ambiente (de 1998), a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000), a Lei da Mata Atlântica (2006), a Lei de Gestão de Florestas Públicas (2006), a Lei de Mudanças Climáticas (2009), a Lei de Gestão dos Resíduos Sólidos (2010), a Lei Florestal (2012).
Tudo isso aconteceu com um Congresso Nacional e mesmo governos nacionais com forte (e crescente) presença e pressão ruralista. Houve muita negociação, não houve um parágrafo de lei que não tivesse sido negociado até o último minuto no Plenário dos parlamentos (Senado e Câmara) e na sanção presidencial. Portanto, não foi uma tomada de assalto da política brasileira por ambientalistas insanos no propósito de arruinar a balança comercial brasileira.
Houve dezenas de outras legislações, centenas de leis estaduais, milhares de normas municipais e sobretudo normas infralegais e programáticas geradas pelos sucessivos governos pós-constituinte, em todos os cantos do Brasil. Simultaneamente, a jurisprudência nos tribunais também vem se consolidando sinalizando para a necessidade da incorporação da variável socioambiental no dia a dia da economia nacional. Tudo isso foi fruto do processo de amadurecimento cumulativo da nossa democracia, da consciência do povo brasileiro e do nosso mercado, que vem se abrindo e compreendendo a relevância estratégica da sustentabilidade para o futuro do nosso desenvolvimento.
Diante desse refluxo, no discurso e agora na prática, contrário às políticas socioambientais gestadas durante vários governos levanto algumas indagações:
- Gozará o presidente de apoio parlamentar majoritário suficiente para manter e aprofundar suas “reformas” negacionistas e antiambientais?
- O Judiciário, que tem sido majoritariamente responsivo e responsável em matéria socioambiental, conterá os retrocessos em curso e impedirá novos dentro de parâmetros de razoabilidade?
- Os militares, que assumiram fatia relevante da cúpula de governo, compõem seu núcleo decisório estratégico e sabem que o Brasil do ponto de vista geopolítico pode ser muito mais que mero exportador de boi, soja, madeira (ilegal) e minério baratos farão o contraponto tempestivo equilibrado contra a desregulamentação ambiental em curso?
- O empresariado ilustrado brasileiro que investiu nas últimas décadas bilhões em modernização de parques industriais, métodos e processos produtivos, rastreamento de cadeia produtiva e responsabilidade socioambiental no Brasil, em busca de ampliar e alcançar mercados internacionais mais exigentes, se mobilizará para estabelecer limites racionais ao movimento em curso?
O que me surpreende é a propagada veste “patriótica” que supostamente motiva tais medidas. A total desregulamentação ambiental e sua submissão absoluta aos ditames de mercado de curto prazo, em lugar de favorecer a nação, não servirá sobretudo à facilitação do acesso das nossas principais e caras riquezas ambientais (hoje sob algum controle regulatório), sobretudo minérios, madeira, água, solo, biodiversidade e território aos interesses das grandes corporações internacionais? Não me surpreende que uma das pautas declaradamente prioritárias da bancada ruralista no Congresso Nacional tenha sido a aprovação de proposta que libera a venda de terras brasileiras a estrangeiros.
[1]  Veja dados de desmatamento do INPE em http://www.obt.inpe.br/prodes/dashboard/prodes-rates.html
Fonte: Congresso em Foco

Bolsonaro recebeu R$ 33,7 mil de auxílio-mudança da Câmara


Mesmo usando como moradia em Brasília a Granja do Torto e o Palácio da Alvorada, residências oficiais da Presidência na capital federal, Bolsonaro não abriu mão do auxílio-mudança pago pela Câmara Federal, na condição de deputado; três dias antes de renunciar ao mandato parlamentar para assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro recebeu da Câmara R$ 33,7 mil a título de auxílio-mudança, um salário extra que o Congresso destina todo início e fim de legislatura a parlamentares
247 - Mesmo usando como moradia em Brasília a Granja do Torto e o Palácio da Alvorada, residências oficiais da Presidência na capital federal, Bolsonaro não abriu mão do auxílio-mudança pago pela Câmara Federal, na condição de deputado. Três dias antes de renunciar ao mandato parlamentar para assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro recebeu da Câmara R$ 33,7 mil a título de auxílio-mudança, um salário extra que o Congresso destina todo início e fim de legislatura a parlamentares.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "a benesse caiu em 28 de dezembro na conta do então presidente eleito. Somado ao seu salário de deputado daquele mês e acrescido à metade do 13º, Bolsonaro recebeu R$ 84,3 mil brutos no mês passado. No segundo semestre de 2018 o agora presidente da República participou de pouquíssimas atividades no Congresso devido à campanha eleitoral e à recuperação da tentativa de assassinato que sofreu em 6 de setembro."
"Segundo a assessoria da Câmara dos Deputados, só 5 dos 513 deputados renunciaram ao recebimento do benefício pago em dezembro: Bohn Gass (PT-RS), Fábio Trad (PSD-MS), Heitor Schuch (PSB-RS), Major Olímpio (PSL-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP). A assessoria confirmou o pagamento a Bolsonaro, registrado em seu contracheque de dezembro, e disse não ter havido devolução."



Comerciantes recebem orientações para a festa dos 75 anos


Reunião contou com a presença do prefeito em exercício Júnior da Femac, membros da equipe de organização dos festejos, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal de Apucarana e agentes de trânsito
(Foto: Edson Denobi)

 Detalhes sobre a programação já definida, horários de funcionamento das barracas e esclarecimentos de dúvidas. Cuidados com as instalações elétricas, manuseio do botijão de gás, medidas de segurança pública e como será o acesso para os veículos. Essas e outras orientações foram repassadas nesta terça-feira (15/01) a comerciantes que vão atuar durante os festejos de aniversário da cidade – agendados para acontecer de 25 a 28 deste mês na Praça Rui Barbosa – durante reunião técnica realizada no salão nobre da prefeitura. Participaram os 23 feirantes da Feira do Entardecer, membros da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea) e da Rede de Economia Solidária e Protagonismo Feminino da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família e também comerciantes avulsos, que se credenciaram para os festejos.
Coordenada pelo secretário Municipal de Indústria e Comércio, Edson Estrope, a reunião contou com a presença do prefeito em exercício Júnior da Femac, membros da equipe de organização dos festejos, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal de Apucarana e agentes de trânsito. “Estamos preparando uma festa bonita com muito carinho para celebrar os 75 anos da nossa querida cidade. Teremos várias atrações acontecendo, muitas ao mesmo tempo e, cada um de nós tem responsabilidade para o sucesso desta festa, por isso importante colocarem em prática todas as orientações que receberam”, pontuou Júnior da Femac. Ele também solicitou respeito aos horários de funcionamento – 18 às 13 horas no dia 25; 16 às 23 horas no dia 26; almoço às 24 horas no dia 27; e almoço às 22 horas no dia 28 – e lembrou da proibição de venda de bebidas alcoólicas para menores de idade. “Não façam isso. Haverá forte fiscalização neste sentido e, se verem acontecer, denunciem”, pediu o prefeito em exercício.
Júnior destacou que a Praça Rui Barbosa será o grande palco dos festejos. “Teremos as barracas da praça de alimentação e dois palcos. O principal, para shows nacionais, e um outro, bem próximo da praça gastronômica, para shows de artistas locais e regionais. Tudo estrategicamente distribuído na Praça Rui Barbosa, que é o cartão postal de Apucarana”, assinalou o prefeito. Com relação ao fechamento da programação, Júnior salientou que a organização aguarda apenas a oficialização do show de renome nacional para a noite de segunda-feira (28/01), que será oferecido pela Rede Massa no evento “Minha Cidade é Massa”. “No mais, já temos definida uma extensa programação, com atividades artísticas, culturais e esportivas, missas e cultos nas diversas igrejas da cidade, passeio turístico e, claro, inaugurações e autorizações de importantes obras públicas”, detalhou, elencando como destaques a apresentação da orquestra sertaneja Facmol e show com o comediante Paulinho Mixaria (25/01), a 57ª Prova Pedestre 28 de Janeiro (26/01), show nacional com Edson e Hudson (27/01), show nacional a confirmar (28/01), além de shows com artistas locais e regionais durante todos os dias.
Durante a parte técnica da reunião, o comandante do 11º Grupamento de Bombeiros de Apucarana, capitão Rodrigo Massayuki Nakamura, salientou que além do aspecto documental (licença), que deve estar em ordem, por ser um evento aberto e que reunirá milhares de pessoas, todos devem ter cuidado para tomar medidas que evitem princípio de incêndio. “Pois é um episódio que pode causar pânico e correria. Assim, as instalações elétricas devem ser bem feitas e, botijões de gás não devem ser trocados durante o funcionamento das barracas. Procurem iniciar os trabalhos sempre com botijão cheio, com mangueira e registros adequados”, assinalou capitão Nakamura.
No tocante à segurança-pública, Major Marcos José Fácio explicou que haverá policiais em todas as ruas de acessos à Praça Rui Barbosa e também equipes em rondas pelo ambiente da festa. “Estamos em negociação com Curitiba para que seja disponibilizada ainda a plataforma elevada com drone, o que se confirmar será de grande contribuição para o policiamento”, comentou o militar.
O comandante da Guarda Municipal de Apucarana, GM Alessandro Carletti, disse que os guardas municipais irão atuar em apoio às forças de segurança pública e, em conjunto com os agentes, dar suporte à ordenação do trânsito. “Qualquer necessidade a população poderá acionar a nossa equipe ligando para o telefone 153”, comunicou.


terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Ratinho pede à Viapar rapidez no início do contorno de Arapongas

Pedido ocorreu durante reunião ocorrida nesta terça-feira (15) em Curitiba, com presença do
prefeito licenciado de Arapongas Sergio Onofre

O governador Ratinho Júnior pediu à Viapar e ao DER que seja dada prioridade para o início das obras do contorno rodoviário de Arapongas, uma obra com extensão de 10 quilômetros e que, embora prevista para o triênio 2018 a 2020, ainda está no papel. O pedido do governador foi feito durante reunião na tarde desta terça-feira (15), em Curitiba, com a presença do prefeito licenciado de Arapongas, Sérgio Onofre, do deputado federal e secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, do superintendente da Viapar, Jackson Seleme, representantes do DER e de outros órgãos do governo.
A Viapar, responsável pelo trecho da BR-369 que passa por Arapongas, já havia iniciado as negociações para desapropriar as terras do Contorno Leste. No total, estão sendo desapropriados 32 alqueires. Os investimentos necessários para a aquisição das terras são bancados em até R$ 20 milhões pela concessionária. O governo já depositou outros R$ 7 milhões como cobertura do valor extrapolado.
De acordo com a Coordenadoria de Concessões e Pedágios Rodoviários do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), órgão do Governo Estadual responsável pela fiscalização e planejamento viário, o projeto para a nova rodovia já está pronto e aprovado. Apesar disso, a transição de governo acabou atrasando o início da execução da obra.
Sérgio Onofre lembrou mais uma vez que o Contorno Leste deverá alterar substancialmente a Avenida Maracanã, trecho urbano da BR-369. “A Prefeitura possui um projeto de remodelação do trecho, que se tornará essencialmente urbano após a conclusão do contorno. Essa obra vai permitir acabar com o tráfego de caminhões pesados que hoje atravessa a cidade, trazendo mais segurança e permitindo um fluxo melhor para o trânsito”, disse Onofre, para quem a reunião foi bastante positiva. “Nós deixamos claro que não queremos mais saber de enrolação. Os estudos técnicos foram iniciados em março de 2013, mas a obras é aguardada há muito mais tempo. Se os estudos técnicos e os projetos estão prontos, se o governo tem interesse e se a obra está prevista no contrato de concessão, só tem um caminho: começar os trabalhos o mais rápido possível”, afirmou Sergio Onofre.
O contorno deverá começar na região do quilômetro 191 da BR-369, alguns metros ao norte do totem que demarca o Trópico de Capricórnio. A nova pista seguirá a leste da rodovia e voltará a se encontrar com a estrada principal nas proximidades do Pavilhão de Exposições de Arapongas, pouco antes da praça de pedágio do município. O investimento previsto é de R$ 129,6 milhões e a extensão total do contorno será de 10,2 quilômetros.


Arapongas: Prefeitura convoca Sanepar e Copel para explicar falta de água

Prefeito interino Jair Milani se reuniu com representantes da Sanepar e Copel nesta terça-feira (15)


O prefeito interino, Jair Milani, convocou uma reunião para a manhã desta terça-feira (15) com os gerentes regionais da Sanepar e da Copel a fim de que expliquem a falta de água em Arapongas e para apresentarem as medidas com o objetivo de evitar que o desabastecimento continue ocorrendo. Na noite do último sábado (12), devido à falta de energia elétrica na estação de captação da Sanepar, o fornecimento de água foi suspenso em toda a cidade, só voltando na noite de domingo. O fato gerou revolta na população e muitas críticas, principalmente através das redes sociais.
“Não é possível que esse tipo de coisa continue ocorrendo com tanta frequência. Sabemos que toda atividade está sujeita a problemas técnicos, mas é preciso que se aponte soluções, pois nosso contrato prevê sanções”, assinalou Jair Milani.
Conforme o gerente da Copel, Marcos Alberto Rodrigues, a queda de uma árvore teria sido a causa inicial para o corte no fornecimento de energia na estação de captação da Sanepar. “Tivemos um problema no alimentador que atende a captação, próximo à Estrada do Bule, num local de difícil acesso. Contudo, o trecho foi isolado e religado o bombeamento. Na segunda-feira, novamente um problema de energia foi constatado, devido a um isolador quebrado, o que provavelmente ocorreu após a nossa primeira inspeção no local, devido a forte carga na rede”, explicou Rogrigues.
“Agora realizaremos uma vistoria ainda mais detalhada nesta linha a fim de detectar potencias problemas que possam causam desligamentos futuros, que é o que nós não queremos”, acrescentou. Outras opções de interligações serão analisadas por técnicos da Copel para que sejam evitadas interrupções ou facilitadas manobras mais rápidas de manutenção. 
Segundo a Sanepar, foi o longo período sem energia elétrica que prejudicou a produção de água e desabasteceu toda a cidade. “Uma vez a cidade desabastecida, precisamos de dois a três dias de produção para normalizar tudo. Arapongas conta com um nível de produção de água suficiente”, salientou o gerente regional Rogério Pazoto. Ele esteve na Prefeitura acompanhado por Gandy Ney de Camargo, técnico em Edificações. 
Os dois gerentes foram questionados se um gerador não garantiria a energia em situações de emergência. Os gerentes informaram que um gerador capaz de fazer funcionar os equipamentos na subestação seria grande e dispendioso. Além disso, o gerador ficaria ocioso no município por muitos dias. Milani também solicitou um estudo técnico para manejo das árvores e solução de qualquer outro problema que possa interromper o fornecimento de energia na estação de captação. Também foi firmado compromisso de maior atenção à região Sul da cidade, considerada a maior atingida durante a recente falta de água.
O procurador Jurídico considerou a reunião produtiva, mas advertiu ao final que a falta de energia não isenta a Sanepar de manter o regular fornecimento de água. “Por se tratar de serviço público, ela tem que estar preparada para essas ocorrências. Não cabe a alegação de caso fortuito ou força maior, pois a responsabilização é objetiva”, destacou Rafael Cita, frisando que o Procon também está acompanhando o caso.
A Sanepar conta com uma linha exclusiva para denúncias, reclamações e sugestões: 0800- 200- 0 115.


Desfile em Berlim tem protesto contra Bolsonaro


Modelos levam à passarela cartazes com frases controversas do presidente e da ministra Damares Alves, em apresentação de estilista brasileira na Berlin Fashion Week
Da DW - Um dos destaques do evento de moda Berlin Fashion Week nesta segunda-feira (14/01), a estilista brasileira Aline Celi transformou o desfile de sua grife na capital alemã em uma manifestação contra o governo Bolsonaro.
Na passarela, modelos seguraram cartazes em inglês os dizeres "o erro da ditadura foi torturar e não matar" e "ela não merece ser estuprada porque é muito feia". As duas frases polêmicas são do presidente Jair Bolsonaro.
A primeira foi dita em entrevista à rádio Jovem Pan em junho de 2016. O segundo comentário foi feito em dezembro de 2014, quando o então deputado federal afirmou, em entrevista ao jornal Zero Hora, que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) "não merecia ser estuprada" porque ele a considerava "muito feia".
Outra manequim, vestindo azul, desfilou com a frase "meninos usam azul e meninas usam rosa". A afirmação foi feita neste mês pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.
Berlin: Protestaktion während der Modeshow von der brasilianischen Modedesignerin Aline Celi

Protesto ocorreu em desfile de grife de brasileira radicada em Berlim

"Isso é para lembrar que, mesmo eu não morando no Brasil, eu faço parte dessa cultura e para mostrar que, mesmo estando do outro lado do mundo, não concordo com o que está acontecendo no Brasil", ressaltou Celi, em entrevista à DW.
Nascida em Natal, no Rio Grande do Norte, a estilista é radicada na Alemanha há quase 10 anos, tendo aberto ano passado um showroom da sua grife num dos endereços mais valorizados do centro da capital alemã.
Ela participa regularmente da Berlin Fashion Week e se destacou por levar à passarela coleções caracterizadas pelo estilo minimalista, em desfiles permeados por crítica social e política, sempre fazendo referências à situação no Brasil.
A primeira apresentação da marca no evento berlinense, em 2013, foi acompanhada da projeção de vídeos da onda de protestos no Brasil iniciada com manifestações contra o aumento de tarifas de transportes públicos nas grandes cidades. Em outro desfile, na Fashion Week do ano seguinte, ela destacou os protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Berlin: Protestaktion während der Modeshow von der brasilianischen Modedesignerin Aline Celi

Aline Celi é conhecida por desfiles permeados por crítica social e política

A marca, que leva o nome da estilista, se destaca pela preocupação com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Celi gosta de dizer que através da roupa também é possível se transmitir um recado para sociedade.
"Moda não é superficial, moda não é só glamour. Com moda também podemos passar uma mensagem, moda também é política, moda também é economia", afirmou.
Realizado até a próxima quinta-feira, o Berlin Fashion Week reúne estilistas e grifes da Alemanha e do exterior com diversos eventos, atraindo anualmente à capital alemã cerca de 200 mil pessoas.


Parlamentares do PT, vão à PGR por investigação do Bolsogate


Parlamentares do PT protocolaram petição junto à Procuradoria-geral da República cobrando apuração do órgão sobre os fatos trazidos a público pelo relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Fazenda e as apurações do Ministério Público do Rio de Janeiro; para os parlamentares, há indícios de condutas que "podem se adequar a fatos tipificados em nossa legislação penal", como corrupção passiva, formação de quadrilha, abandono de função (crime dos funcionários "fantasmas"), entre outros
247 - Parlamentares do PT protocolaram representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (14), cobrando providências da Procuradora-geral, Raquel Dodge, com relação aos possíveis atos ilícitos cometidos pela família Bolsonaro que podem ter como pivô central o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e sua filha, Nathalia Queiroz.
De acordo com os parlamentares, os fatos trazidos a público pelo relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Fazenda e as apurações do Ministério Público do Rio de Janeiro, apontam indícios de condutas que "podem se adequar a fatos tipificados em nossa legislação penal", como corrupção passiva, formação de quadrilha, abandono de função (crime dos funcionários "fantasmas"), entre outros.
Segundo relatório do Coaf, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão, valores considerados atípicos e incompatíveis com o seu rendimento. Além disso, entre as movimentações financeiras suspeitas, inclui o depósito de R$ 24 mil na conta da esposa do presidente Jair Bolsonaro. O relatório do Coaf também foi protocolado junto à PGR.
Na petição, os parlamentares também citam as suspeitas lançadas sobre a filha do ex-assessor, Nathalia Queiroz, que trabalhava como personal trainer em horário comercial na mesma época em que estava nomeada no gabinete parlamentar do atual presidente da República. Nathalia também figura no mesmo relatório do Coaf e teria repassado ao pai R$ 84 mil, que também recebia depósitos de outros funcionários dos gabinetes de Jair e de Flávio Bolsonaro, este, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
"Os fatos apontam para indícios de lesão ao erário, sobretudo, se não comprovada a efetiva prestação de serviços por parte da Sra. Nathalia Queiroz, o que ainda pode revelar envolvimento em condutas ainda mais graves", diz a representação.
Assinam a peça a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), Carlos Zarattini (PT-SP), Enio Verri (PT-PR), Paulo Teixeira (PT-SP) e Rui Falcão (PT-SP), que assumirá o mandato em fevereiro.



Jornalistas celebram CNN, mas cobram independência


A chegada da CNN ao Brasil, por meio do empresário Rubens Menin e do jornalista Douglas Tavolaro, biógrafo oficial do bispo Edir Macedo, que é um dos principais apoiadores do bolsonarismo no Brasil, foi saudada por medalhões do jornalismo, mas com uma ponta de desconfiança; "é preciso saber que autonomia terão os jornalistas", avalia Ricardo Kotscho; "será que a CNN já chega com algum acordo na publicidade oficial?", questiona Florestan Fernandes Júnior
247 – chegada da rede de notícias CNN ao Brasil, por meio do empresário Rubens Menin e do jornalista Douglas Tavolaro, biógrafo oficial do bispo Edir Macedo, que é um dos principais apoiadores do bolsonarismo no Brasil, foi saudada por medalhões do jornalismo, mas com uma ponta de desconfiança. "Para um mercado de trabalho em extinção, é sempre uma boa notícia a criação de 400 empregos para jornalistas, como a CNN Brasil anunciou. Só é preciso saber qual o grau de liberdade e autonomia essas jornalistas terão para contar o que está acontecendo no Brasil. Se será como na CNN americana ou como nas emissoras nativas", diz o jornalista Ricardo Kotscho, Jornalista pela Democracia, que já foi comentarista na Record.
Florestan Fernandes Júnior levanta outra questão: será que já existe algum tipo de acordo com o governo federal? "Feliz em saber que 400 vagas para jornalistas serão abertas no mercado brasileiro com a chegada da CNN. Se o telejornalismo seguir os padrões de qualidade da informação, independência e imparcialidade, que são características da emissora norte-americana, teremos motivos para comemorar", diz ele. "Acho que seria importante a empresa dizer por que só agora decidiu apostar no mercado brasileiro. Além da crise econômica que ainda enfrentamos,  a CNN chega num momento em que o trabalho dos jornalistas vem sendo desprezado pelo novo governo de extrema direita, que prefere se comunicar através das redes  sociais. Todos no mercado de comunicação querem saber pra onde vão as polpudas verbas publicitárias de empresas públicas como Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, etc....Principalmente agora que o novo governo disse que vai mudar os critérios para a distribuição das verbas publicitarias. Boa parte deste dinheiro costuma ir para as emissoras de rádio e televisão. A Record de Edir Macedo já declarou apoio ao novo governo. O SBT de Silvio Santos, também. Mas o desafeto da família Bolsonaro, a Rede Globo, ainda não.  Será que a CNN Brasil vai chegar abocanhando parte destes recursos? Se isso acontecer seria algo preocupante. Se não, como viabilizar o custo altíssimo de uma super estrutura jornalística?"
Marcelo Auler, que assim como Florestan e Kotscho integra a rede de Jornalistas pela Democracia, traz uma abordagem ampla para a discussão. "Teoricamente, a pluralidade de canais de informação para o leitor/eleitor é algo sempre positivo. Devemos sempre relembrar que a Liberdade de Imprensa e de Expressão – que muitos confundem como direito dos jornalistas, artistas e intelectuais - é, antes de tudo, um direito do cidadão. Ele, como receptor do noticiário, tem o direito constitucional garantido de receber tais informações de fontes diferentes e sem interferência (censura) quer dos governos, quer dos empresários", diz ele.  "Logo, o anuncio de um novo canal de notícias é bem-vindo. Sempre. Mas – sempre há um mas, em se tratado de Brasil – é preciso saber ao que se propõe esse novo canal, em especial em um momento em que toda a chamada grande mídia come o pão que o diabo amassou, muito por conta da crise provocada pelos chamados novos meios de divulgação. A isto, porém, soma-se uma boa dose de incompetência que permitiu que sua credibilidade fosse jogada no lixo. Ou seja, colhe frutos do que plantou ao manipular informações e entrar no jogo político, em especial contra governos populares. Assim sendo, qualquer comemoração de um novo canal de TV precisa ser cautelosa. Se for para repetirem o que já existe, como o Sistema Bolsonaro de Televisão (SBT) ou mesmo as Records e Globos da vida, será chover no molhado. Mais do mesmo. Se for para ser uma mídia independente como estão sendo jornais do exterior com suas versões em português, ai sim, teremos o que comemorar", pontua.
Record versus Globo?
O colunista Alex Solnik vê fortes indícios de ligações entre a CNN Brasil e o bispo Edir Macedo. "O nome de Douglas Tavolaro como CEO da CNN Brasil não é o único sinal de que Edir Macedo, com quem tem ligações familiares e comerciais, pode ser o verdadeiro sócio do canal. Um tuíte recente de Eduardo Bolsonaro revela que seu pai tinha interesse nisso: 'Quando vier um jornal/canal conservador, o negócio vai deslanchar'", relembra Solnik. Ao 247, o empresário Rubens Menin negou vínculos com Edir Macedo. Solnik, por sua vez, diz que o empresário terá a Globo como inimiga, caso a empresa dos Marinho perceba a CNN Brasil como uma operação política.


Globo detona decreto de Bolsonaro que instala o faroeste no Brasil


Em editorial publicado na tarde desta terça-feira 15, dia em que o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que flexibiliza a posse de armas, o jornal da família Marinho vai contra a decisão; "Difícil desmentir a relação entre mais armas e mais mortes", defende o texto, que define o decreto do governo como "temerário" e uma "aposta enganosa"
247 - Em editorial publicado na tarde desta terça-feira 15, dia em que o presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que flexibiliza a posse de armas, o jornal da família Marinho manifesta-se contra a decisão. "Difícil desmentir a relação entre mais armas e mais mortes", defende o texto, que contesta ainda o argumento de Bolsonaro de que a população escolheu de tal forma, com base no plebiscito feito em 2005, conforme previsto pelo Estatuto do Desarmamento, em que a maioria decidiu pela manutenção do comércio de armas e munições. "Não é possível compartilhar com o presidente a certeza de que hoje o resultado da consulta seria o mesmo", diz o Globo. 
"Há debates apaixonados sobre o maior ou menor acesso a armas. Porém, existem fatos indiscutíveis. Dois deles: o precário sistema de vigilância de armamentos e a ausência de mecanismos de monitoramento previstos no Estatuto, jamais implementados como deveriam. Nada garante que a facilitação da posse terá algum controle eficaz", aponta outro trecho do editorial.
"Outro aspecto do problema, além dos enormes riscos de se ter armas em casa — compreensível em regiões isoladas no interior — , é a constatação de que boa parte das armas em circulação na bandidagem tem origem legal. Segundo a CPI do Tráfico de Armas, 86% delas foram adquiridas conforme a lei, e, depois, desviadas", destaca ainda.


Jornal: Bolsonaro diz a Doria que não tentará reeleição em 2022


O governador de São Paulo ficou animado ao ouvir a informação da boca do presidente da República

Marcos Corrêa/PR

O governador de São Paulo, João Doria, não esconde de ninguém o seu desejo de ser presidente da República. E essa vontade ficou ainda mais forte após a reunião que ele teve com Jair Bolsonaro, no último dia 10.
De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (15) pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”, o presidente da República afirmou ao tucano que não tentará reeleição no pleito de 2022. Após a fala de Bolsonaro, Doria deixou a reunião com sorriso de orelha à orelha.
Fonte: Notícias ao Minuto

Bolsonaro assina decreto que facilita posse de armas no faroeste Brasil


Jair Bolsonaro assinou nesta terça o decreto que praticamente libera a posse de armas no país; ao assinar o texto, mostrou a caneta como se fosse sua arma; "O povo decidiu por comprar armas e munições e nós não podemos negar o que o povo quis", disse; Bolsonaro usou um conceito inexistente na Constituição, o do "cidadão de bem"; o decreto estabelece quatro armas por pessoas, mas o limite pode ser excedido; segundo Bolsonaro, "o cidadão de bem, com toda certeza, poderá fazer uso dessas armas"; a flexibilização da posse e do porte de armas é rejeitada pela maioria dos brasileiros, mas, mesmo assim, Bolsonaro decidiu adotar a medida por decreto
247 - Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (15) o decreto que praticamente libera a posse de armas no país; ao assinar o texto, mostrou a caneta como se fosse sua arma. "O povo decidiu por comprar armas e munições e nós não podemos negar o que o povo quis nesse momento", disse em seu discurso. Bolsonaro usou um conceito inexistente na Constituição e nas leis do país, o do "cidadão de bem", que seria o privilegiado com a liberação do uso das armas. Segundo ele, o decreto é para garantir que o "cidadão de bem possa ter a sua paz dentro de casa". No discurso ele disse ainda que "o cidadão de bem, com toda certeza, poderá fazer uso dessas armas".
O texto permite que o cidadão compre até quatro armas de fogo, mas permite que o número seja ainda maior, pois o decreto abre a possibilidade da "aquisição de armas de fogo de uso permitido em quantidade superior a esse limite" (parágrafo 8º do artigo 12). A validade do registro passa dos atuais 5 anos para 10 anos.
O direito à posse é a autorização para manter uma arma de fogo em casa ou no local de trabalho, desde que o dono da arma seja o responsável legal pelo estabelecimento. Para andar com a arma na rua, é preciso ter direito ao porte, que exige regras mais rigorosas e não foi tratado no decreto e será regulado posteriormente, segundo intenção do governo bolsonarista.
A assinatura do decreto ocorreu logo depois da reunião ministerial coordenada por Bolsonaro todas as terças-feiras, às 9h, no Planalto, desde que assumiu o poder em 1º de janeiro.