sábado, 12 de janeiro de 2019

Fiascos em série do governo Bolsonaro são ode ao constrangimento


Em editorial, o jornal Folha de S. Paulo destaca a série inédita de fiascos do governo Bolsonaro decorrentes sobretudo da falta de experiência na condução da administração pública; o texto começa assim: "em seu início, o governo Jair Bolsonaro (PSL) se enreda em pequenos vexames diários com a pretensão de inovar antes de aprender com a administração pública"
247 - Em editorial, o jornal Folha de S. Paulo destaca a série inédita de fiascos do governo Bolsonaro decorrentes sobretudo da falta de experiência na condução da administração pública. O texto começa assim: "em seu início, o governo Jair Bolsonaro (PSL) se enreda em pequenos vexames diários com a pretensão de inovar antes de aprender com a administração pública."
O editorial prossegue, dando exemplos dos constrangimentos diários do governo: "num exemplo que beira o caricato, o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apressou-se a afastar mais de 300 auxiliares que ocupavam funções de confiança, a título de "despetizar" o país. Como o termo ajuda a demonstrar, o presidente e sua equipe insistem na farsa de que ainda combatem o PT —afastado do Planalto em 2016. Por justificadas que sejam as críticas ao aparelhamento da máquina pública e ao excesso de cargos de livre nomeação no Executivo, o fato é que a maior parte deles se destina a servidores de carreira, muitos promovidos por mérito."
A matéria ainda acrescenta: "a medida tresloucada, portanto, teria mais chances de paralisar atividades do que de detectar algum perigoso conspirador petista. Logo se constatou, com efeito, que os trabalhos da Comissão de Ética Pública ficariam inviabilizados sem 16 de seus 17 funcionários. Outra trapalhada, ainda mal esclarecida, se deu com o lançamento de um edital para a compra de livros didáticos sem exigências básicas de qualidade. O ministro da Educação culpou o antecessor; este negou responsabilidade. Fato é que o período de transição de governo não parece ter sido bem aproveitado numa área crucial."



Médicos cubanos que atuavam no Brasil vão para Venezuela, anuncia Maduro


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, empossado nesta quinta-feira (10) para o segundo mandato (2019-2025), anunciou nesta sexta-feira (11), durante encontro com as delegações internacionais que foram a Caracas prestigiar sua posse, que a partir da próxima semana começam a chegar dois mil médicos cubanos que cancelaram em novembro do ano passado sua atividade solidária no Brasil
247, por José Reinaldo Carvalho, enviado especial a Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, empossado nesta quinta-feira (10) para o segundo mandato (2019-2025), anunciou nesta sexta-feira (11), durante encontro com as delegações internacionais que foram a Caracas prestigiar sua posse, que a partir da próxima semana começam a chegar dois mil médicos cubanos que cancelaram em novembro do ano passado sua atividade solidária no Brasil.
Maduro explicou que os médicos cubanos, que  atuavam no Brasil no quadro do programa Mais Médicos implantado durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, se retiraram devido às absurdas restrições à presença solidária dos cubanos "por parte do governo fascista de Jair Bolsonaro". 
Desde a campanha eleitoral e logo depois de sua vitória, Bolsonaro fez declarações agressivas e discriminatórias aos médicos cubanos. Ameaçou alterar as cláusulas contratadas entre os governos do Brasil e de Cuba e a Organização Pan-Americana de Saúde.
O governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, caracterizado pela intolerância ideológica, está promovendo um giro de 180 graus na Política Externa brasileira. Entre outras medidas cogitadas está o rompimento de relações com Cuba.
O anúncio de Nicolás Maduro de que receberá dois mil médicos cubanos na Venezuela faz parte de um conjunto de medidas de políticas sociais que se intensificarão em seu segundo mandato. Bem-humorado, o presidente Maduro ainda disse que os médicos cubanos vão ensinar "português brasileiro" aos venezuelanos.   



Veja compara Bolsonaro a Jânio Quadros e já insinua sua queda


O começo mais tresloucado de governo da história fez com que até a imprensa tradicional enxergasse o óbvio: o prazo de validade de Jair Bolsonaro tem a extensão de uma fake news; a revista Veja produziu um capa que sintetiza a condição descartável do presidente eleito: a fusão de sua imagem com a clássica foto de Jânio Quadros feita pelo fotógrafo Erno Schneider em 21 de abril de 1961; a foto, intitulada "Qual o Rumo", é um dos documentos mais significativos da história política brasileira e, com ares premonitórios, antecipou a queda de Jânio sete meses depois de vencer as eleições com discurso anti-corrupção
247 - O começo mais tresloucado de governo da história fez com que até a imprensa tradicional enxergasse o óbvio: o prazo de validade de Jair Bolsonaro tem a extensão de uma fake news. A revista Veja produziu um capa que sintetiza a condição descartável do presidente eleito: a fusão de sua imagem com a clássica foto de Jânio Quadros feita pelo fotógrafo Erno Schneider em 21 de abril de 1961. A foto, intitulada "Qual o Rumo", é um dos documentos mais significativos da história política brasileira e, com ares premonitórios, antecipou a queda de Jânio sete meses depois de vencer as eleições com discurso anti-corrupção. 
A foto causou alvoroço nas trincheiras bolsonaristas. A comparação é bastante tóxica, justamente porque conecta dois políticos similares em muitos aspectos. Bem menos inteligente que Jânio - o que é uma constatação evidente -, Bolsonaro produz, como o ícone da 'vassourinha', um discurso confuso, errático e destituído de sentido histórico e político. 
A falta de rumo de Bolsonaro nos primeiros dias de governo é tal, que a imagem histórica de Jânio com os pés tortos emergiu talvez com sua maior força simbólica desde 1961. 
A revista, majoritariamente lida por bolsonaristas, produziu um ruído severo no governo com a fusão iconográfica. A imagem, que na cultura popular, vale por mil palavras, neste lampejo de lucidez editorial da revista falimentar, vale por mil crises.


Após dois anos, PGR silencia sobre acusações de corrupção contra Rodrigo Maia

Maia: Desde que assumiu o comando da PGR, em setembro de 2017, Raquel Dodge, pediu algumas providências, mas até agora não apresentou acusação formal ou encerrou o caso (Foto: Arquivo/Agência Brasil)


BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Quase dois anos depois de a Polícia Federal apontar a existência de indícios de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) até hoje não se manifestou sobre eventual denúncia ou arquivamento do caso. Com apoio do PSL, partido do governo de Jair Bolsonaro, o deputado tenta se reeleger para ficar mais dois anos no cargo.
O inquérito sobre o caso foi concluído no fim do mandato do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em fevereiro de 2017. Desde que assumiu o comando da PGR, em setembro de 2017, a substituta dele, Raquel Dodge, pediu algumas providências, mas até agora não apresentou acusação formal ou encerrou o caso.
A PGR afirmou à reportagem que a investigação "não ficou parada" e que "a análise dos autos revelou a necessidade de complemento de diligências apuratórias, o que foi feito diretamente pelo órgão". "Por uma questão de estratégia de investigação, aguardou-se a disponibilização de elementos de corroboração que apenas recentemente foram disponibilizados. O inquérito continua em análise e, tão logo haja uma decisão, as providências cabíveis serão adotadas pela PGR", diz nota do órgão.
O inquérito foi aberto no STF (Supremo Tribunal Federal) em maio de 2016 e está em sigilo. Por esse motivo, o Ministério Público Federal diz não poder dar detalhes do caso. Assim que Dodge se manifestar, o Supremo vai decidir o futuro de Maia e se acolherá pedido da procuradora-geral para que vire réu ou para que se arquive o caso.
O relator do inquérito é o ministro Edson Fachin, responsável pela Lava Jato na corte. De acordo com relatório da Polícia Federal, o parlamentar prestou favores à empreiteira OAS em troca de doações eleitorais. A investigação teve como base supostas mensagens de celular trocadas entre Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora, e Maia.
Reportagem da Folha de S.Paulo de 2016 revelou que, no celular de Pinheiro, havia mensagens de uma pessoa identificada como Rodrigo Maia com pedidos de doação, encontros e conversa sobre projetos do Congresso. "A doação de 250 vai entrar?", diz mensagem de um número identificado como o do deputado do DEM, em 17 de setembro de 2014. Em 26 de setembro, ele reitera: "Se tiver ainda algum limite pra doação, não esquece da campanha aqui".
Naquele mesmo mês, o então presidente da OAS encaminha para um destinatário desconhecido outra mensagem supostamente recebida de Rodrigo Maia. "Saiu MP nova. Trata de programa de desenvolvimento da aviação regional. Prazo de emenda até 8/8". Léo Pinheiro completa com um comentário: "Vamos preparar emendas".
A OAS fez doações naquele ano para César Maia, pai do presidente da Câmara, que foi candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro. Desde que os autos do inquérito voltaram para a PGR, novas informações da Lava Jato do Paraná também foram adicionadas. Também se aguardou o andamento de acordos de colaboração que estavam em negociação, porque havia a expectativa de que seriam úteis no caso.
Léo Pinheiro, preso em Curitiba, tenta assinar uma delação premiada. Oito executivos da empreiteira que trabalhavam no setor responsável pelo caixa dois e pelos repasses de propinas da construtora já tiveram seus acordos homologados pelo Supremo. Os ex-funcionários não ocupavam a cúpula da OAS, mas, por atuar na área de movimentação ilegal de dinheiro, conhecida internamente como controladoria, forneceram documentos que podem permitir a comprovação de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
Desde o início das investigações, Maia sempre afirmou que nunca recebeu vantagem indevida para apreciar qualquer matéria na Casa. Tem dito também que, ao longo de seus cinco mandatos de deputado federal, sempre votou "de acordo com a orientação da bancada ou com a própria consciência."
Maia também é investigado por repasses recebidos da Odebrecht. Ele apareceu na delação premiada de executivos da empreiteira. Além das explicações do episódio específico, a PGR informou de forma genérica que os inquéritos são trabalhados de acordo com determinados critérios de "natureza fática" ou "jurídica", como as investigações nas quais ocorreria a perda de foro perante o Supremo Tribunal Federal.


Marcello Machado assume a presidência da Funeas Paraná


Apucaranense passa a comandar fundação de saúde ligada à Secretaria de Estado da Saúde (SESA) 
(Foto: Arquivo/Profeta/Edson Denobi)
O ex-secretário municipal da Fazenda de Apucarana, Marcello Augusto Machado, acaba de ser nomeado pelo governador Ratinho Junior, para ocupar a presidência da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (FUNEAS). O decreto de nomeação foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta semana. Marcello Machado assumiu a presidência e já está trabalhando na entidade que funciona no bairro Juvevê, em Curitiba, e mantém 3.500 servidores em hospitais e na sua administração. Para 2019, a FUNEAS tem um orçamento de R$ 190 milhões.
A Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná – FUNEAS é uma instituição pública com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e de beneficência social. A fundação também é de interesse e de utilidade pública regida por seu estatuto e pela Lei Estadual nº 17.959, de 11 de março de 2014.
A FUNEAS integra a Administração Pública Indireta do Estado do Paraná, diretamente vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SESA) para efeito de supervisão e fiscalização de suas finalidades.
Conforme explica Machado, a fundação tem por finalidade desenvolver e executar ações e serviços de saúde nas unidades próprias da Secretaria de Estado da Saúde. Compõe a FUNEAS o Hospital Regional do Sudoeste (Francisco Beltrão), Hospital regional do Norte Pioneiro (Santo Antônio da Platina), Hospital Regional do Litoral (Paranaguá), Hospital de Guaraqueçaba, Hospital Telemaco Borba, Hospital Infantil Monastier (Campo Largo) e Hospital de Reabilitação (Curitiba).
Segundo Marcello Machado as ações e serviços de saúde da FUNEAS devem ser desenvolvidas de maneira sistêmica e integram uma rede regionalizada e hierarquizada em nível de complexidade crescente do Sistema Único de Saúde (SUS) do Paraná. “Todas as ações, de acordo com as diretrizes do órgão, são observadas e acompanhadas pelo Conselho Estadual de Saúde. Estão inclusas as áreas ambulatorial e hospitalar; de desenvolvimento, pesquisa e tecnologia em produção de imunobiológicos, medicamentos e insumos; e de educação permanente no âmbito do Sistema Único de Saúde”, revela o novo presidente da fundação.
Machado faz questão de ressaltar que sua nomeação para o cargo teve a indicação do futuro secretário de estado da saúde, Dr. Carlos Alberto Gebrim Preto, o Dr. Beto Preto. “Também se faz necessário destacar que o governador Ratinho Junior tem exigido austeridade e muita firmeza de todos os membros de sua equipe de trabalho”, acrescenta Marcello machado.
O novo presidente da FUNEAS assinala que mantém com Beto Preto uma amizade de 45 anos e uma parceria no serviço público que já dura 20 anos. “Agora é mãos à obra, com Deus abrindo as portas”, diz Machado, que planeja fortalecer a gestão da fundação, que encontrou com falta de insumos, medicamentos e com diversos contratos de fornecedores vencidos.
Trajetória profissional
Marcello Augusto Machado tem graduação em Administração de Empresas, Comércio Exterior e especialização em gestão, além de bacharelado em Direito (concluído recentemente).
O novo presidente da FUNEAS PR atua na gestão de serviços públicos desde 1998, quando trabalhou ao lado do Dr. Beto Preto, na diretoria financeira e administrativa da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana.
Em 2001, Marcello Machado assumiu a diretoria financeira e administrativa da Autarquia Municipal de Saúde de Londrina. Ele também atuou como consultor de empresas privadas em Curitiba e em outros municípios do Rio Grande do Sul.
O último cargo exercido foi o de secretário municipal da Fazenda de Apucarana, no período de 2013 a 2018.


Fernando Garcia é reconduzido à chefia da Ciretran


As autoridades em seus pronunciamentos foram unânimes em afirmar que a manutenção no cargo ocorreu levando-se em consideração os bons serviços prestados 
(Foto: Edson Denobi)
A 15ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Apucarana continuará sendo chefiada por Fernando Garcia Algarte. O termo de posse foi assinado nesta sexta-feira (11/01), na sede do órgão, com a presença do coronel César Vinícius Kogut, diretor-geral do Detran Paraná, do prefeito em exercício de Apucarana, Junior da Femac, e do deputado estadual eleito, delegado José Aparecido Jacovós.
Também prestigiaram o ato o major Roberto Cardoso, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o capitão Alessandro Wolski, comandante da 2ª Companhia da Polícia Rodoviária Estadual, o juiz Osvaldo Soares Neto representando o Judiciário, e Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal de Apucarana (GMA), além de vereadores e representantes de escritórios de despachantes e de Centros de Formação de Condutores (CFCs).
Essa é a quarta vez que Fernando Garcia ocupará o cargo. A primeira foi no período de 2001 a 2003 e as demais ocorreram nos períodos de 2011 a 2013 e, por último, entre 2015 e 2018.
As autoridades em seus pronunciamentos foram unânimes em afirmar que a manutenção no cargo ocorreu levando-se em consideração os bons serviços prestados. “É uma pessoa do diálogo e muito bem relacionada, o que abre muitas portas. Entretanto, o que mantém no cargo é a capacidade técnica e ele mostrou essa competência nos períodos em que esteve à frente da Ciretran”, frisa Junior da Femac.
O prefeito afirma que Fernando Garcia conhece a estrutura e o funcionamento da circunscrição de trânsito, que atende cerca de 400 pessoas diariamente. Também citou o empenho das pessoas que defenderam a continuidade dos trabalhos na 15ª Ciretran, como Beto Preto, escolhido pelo governador Ratinho Junior para ser secretário de Estado da Saúde, coronel Kogut que assumiu o Detran Paraná e o deputado estadual eleito, delegado Jacovós. “A escolha do Fernando Garcia mostra a maturidade política a que Apucarana está chegando”, avalia Junior da Femac.
O delegado Jacovós também disse que a nomeação ocorreu por méritos. “Foi justa e merecedora e ocorreu deixando questões políticas de lado”, reforçou. O deputado eleito lembrou ainda que o governador Ratinho Junior exonerou mais de 3 mil cargos comissionados. “A medida também afetou a 15ª Ciretran, que tinha nove funcionários e hoje está desenvolvendo as atividades com apenas seis”, disse, pedindo a rápida recomposição dos quadros para manter o nível de atendimento.
O coronel Kogut afirma que Ratinho Junior solicitou um governo inovador, pautado na ética e que resgate o bom atendimento no serviço público. “Dentro do Detran, que é o que o segundo arrecadador do Estado, vamos sanear falhas e melhorar o que já funciona bem. Aqui, na Ciretran de Apucarana, o Fernando Garcia Algarte foi unanimidade, pela competência dele e de sua equipe”, salienta.
Fernando Algarte agradeceu a confiança, dizendo que a recondução ao cargo aumenta a responsabilidade. “Se ocorreu esta recondução é porque algo de bom foi feito. Vamos continuar desenvolvendo o trabalho, corrigindo falhas e aprimorando o atendimento. Quem procura pelos nossos serviços é considerado um cliente e desta maneira ele é tratado pelos nossos funcionários”, ressalta.


Em vídeo, Queiroz dança no hospital com a mulher e a filha; família faltou a depoimento no Ministério Público

Queiroz atribuiu suas faltas a problemas de saúde e alega que não há nada de
irregular nas movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Coaf


Em vídeo que circula pela internet, o ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) aparece dançando no hospital, em meio a gargalhadas, ao lado de uma filha e da mulher. "Agora é vídeo, pai!", diz a jovem. "Pega teu amigo, pega teu amigo!", prossegue.
Queiroz, suas duas filhas e a esposa faltaram aos depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para esclarecer a movimentação financeira de R$ 1,2 milhão no período de um ano, considerada atípica pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As faltas foram atribuídas aos problemas de saúde dele.
As imagens do vídeo em nada lembram a foto divulgada por Queiroz esta semana, em que ele aparece prostrado na cama no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, um dos mais caros do país.
Segundo ele, seus problemas de saúde estão relacionados à exposição de seu nome na mídia. Alegando fortes dores, Queiroz faltou duas vezes a depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O ex-assessor parlamentar foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor maligno no intestino e ficou internado de 30 de dezembro a 8 de janeiro. Ele contou que fará sessões de quimioterapia, que poderão durar de três a seis meses.
Na última quinta, Flávio Bolsonaro também faltou a depoimento marcado pelos procuradores. Mas concedeu no mesmo dia entrevista sobre o assunto ao SBT. "Eu não sei o que as pessoas do meu gabinete fazem da porta para fora, nem ele, nem de ninguém", declarou ao SBT. De acordo com ele, o caso tem sido explorado para “atingir o nome Bolsonaro” e tentar desestabilizar o governo do pai.
Em nota divulgada na terça (8), MP-RJ diz que tem elementos para prosseguir com as investigações mesmo sem ouvir a família Queiroz e indicou que pedirá a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-policial militar que trabalhou no gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A mulher de Queiroz, Márcia de Aguiar, e suas filhas Nathália e Evelyn faltaram ao depoimento que estava marcado para o início da semana, o que provocou a reação dos procuradores.
“Vale destacar que a prova documental encaminhada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao MP-RJ tem informações que permitem o prosseguimento das investigações, com a realização de outras diligências de natureza sigilosa, inclusive a quebra dos sigilos bancário e fiscal”, destacou o Ministério Público. “O direito constitucional à ampla defesa também poderá ser exercido em juízo, caso necessário”, acrescentou o comunicado.
<strong>Mensalinho</strong>
Os dados de Queiroz foram incluídos em investigação do Ministério Público Federal que culminou na operação Furna da Onça, deflagrada no mês passado. A ação prendeu dez deputados estaduais do Rio de Janeiro. Os políticos são suspeitos de envolvimento no chamado “mensalinho” da Alerj.
Flávio Bolsonaro e Fabrício não foram alvo da operação. Porém, o ex-assessor de Bolsonaro é citado em levantamento feito pelo Coaf a pedido do MPF de movimentações financeiras suspeitas envolvendo funcionários e ex-servidores da assembleia. O filho do presidente não está entre os investigados até o momento.
<strong>Homem de negócios</strong>
Segundo o relatório do Coaf, de R$ 1,2 milhão; R$ 320 mil foram em saques, sendo que R$ 159 mil sacados em agência no próprio prédio do legislativo estadual. Foi identificado um repasse de R$ 24 mil para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. De acordo com o presidente, o dinheiro faz parte de um empréstimo no valor de R$ 40 mil feito por ele a Fabrício, que é seu amigo.
O ex-assessor disse, em entrevista ao SBT, que é um homem de negócios e que trabalha com a compra e venda de veículos. Ele negou haver qualquer irregularidade nas transações financeiras. Os investigadores estranharam o fato de parte do salário de funcionários do gabinete de Flávio ter sido depositada na conta de Queiroz logo após o pagamento da assembleia.
Assista:
Fonte: Congresso em Foco

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Juliano Medeiros: clã Bolsonaro zomba do Judiciário


"O deputado (em breve senador) @FlavioBolsonaro era esperado hoje (10/01) para prestar explicações ao Ministério Público sobre o 'caso Queiroz'. Deu um bolo no MP. A família Bolsonaro está zombando do Judiciário e os procuradores, sempre tão valentões, não fazem nada. Até quando?", questionou o presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros
247 - O presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, criticou o não comparecimento do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ao Ministério Público (MP-RJ), onde o deputado estadual no Rio de Janeiro prestaria depoimento nesta quinta-feira (10) sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão feita pelo seu ex-assessor Fabrício Queiroz e identificada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). identificada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
"O deputado (em breve senador) @FlavioBolsonaro era esperado hoje (10/01) para prestar explicações ao Ministério Público sobre o "caso Queiroz". Deu um bolo no MP. A família Bolsonaro está zombando do Judiciário e os procuradores, sempre tão valentões, não fazem nada. Até quando?", questionou o pessolista. 
Segundo o Coaf, a movimentação foi feita entre 2016 e 2017, inclusive pagamentos de R$ 24 mil a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente Jair Bolsonaro.


Mais Médicos: 1.462 profissionais não se apresentaram aos municípios


Médicos haviam se inscrito na segunda chamada do programa; de acordo com o Ministério da Saúde, um total de 1.087 profissionais se apresentaram aos municípios no prazo definido – entre 7 e 10 de janeiro
Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (11) um balanço que informa que 1.462 profissionais com registro no Brasil e inscritos na segunda chamada do Programa Mais Médicos não se apresentaram nas localidades escolhidas. De acordo com a pasta, 1.087 profissionais se apresentaram aos municípios no prazo definido – entre 7 e 10 de janeiro.
A próxima chamada do programa está prevista para ocorrer nos dias 23 e 24, quando brasileiros graduados no exterior terão a chance de selecionar municípios de alocação pelo site do programa. Nos dias 30 e 31 de janeiro, médicos estrangeiros poderão acessar o sistema e optar por localidades com vagas em aberto.


Bolsonaro ironiza nomeação de amigo como executivo na Petrobras


Apesar de currículo compatível, novo gerente executivo da estatal – que terá salário de cerca de R$ 50 mil – sempre foi chamado de 'grande amigo' pelo próprio presidente


Jair Bolsonaro e o tuíte em que reduz o trabalho da imprensa, que lembrou que novo
gerente executivo da Petrobrás é "grande amigo"


São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro usou mais uma vez sua conta no Twitter para, desta vez, ironizar as críticas que recebeu pela indicação de um amigo para um cargo de gerente executivo na Petrobras. "Peço desculpas à (sic) grande parte da imprensa por não estar indicando inimigos para postos em meu governo!", escreveu o presidente. Na manhã de hoje (11), Bolsonaro anunciou, também pela rede social, que Carlos Victor Guerra Nagem será gerente executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. Nagem foi apontado por Bolsonaro como um "amigo particular" durante campanhas políticas anteriores, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Ao anunciar a nomeação, o presidente afirmou que "apesar de brilhante currículo, setores da imprensa dizem que é apenas 'amigo de Bolsonaro'." O novo gerente executivo da maior estatal brasileira terá um salário de cerca de R$ 50 mil – a empresa não divulga os vencimentos de seus funcionários. Ele é empregado da companhia há cerca de 11 anos e atualmente está lotado em Curitiba, onde cumpre funções na área de Segurança Corporativa. Ele nunca havia ocupado cargo comissionado na estatal.
Nagem já se candidatou a cargos públicos pelo PSC duas vezes sob usando a alcunha Capitão Victor, em referência a sua passagem pela Escola Naval. Não teve votos suficientes em nenhuma das eleições de que participou.
Em 2002, disputou vaga de deputado federal pelo Paraná e em 2016, a vereador da capital paranaense. Nessa campanha, contou com o apoio do atual presidente da República, que apareceu em vídeo pedindo votos para o "amigo particular". "É um homem, um cidadão que conheço há quase 30 anos. Um homem de respeito, que vai estar à disposição de vocês na Câmara lutando pelos valores familiares. E quem sabe, no futuro, tendo mais uma opção para nos acompanhar até Brasília", diz Bolsonaro no vídeo.
Pouco antes da mensagem irônica dirigida à imprensa, o presidente resolveu retirar um trecho de um de seus tuítes sobre o assunto, no qual elogiava a escolha de Nagem. A princípio, ele escreveu: "A seguir o currículo do novo Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras: a era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!".
A postagem foi alterada minutos depois sem a referência à necessidade de "capacitação técnica", uma das bandeiras de sua campanha eleitoral: "A seguir o currículo do novo Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, mesmo que muitos não gostem, estamos no caminho certo!".

Mamatas?

A nomeação de Nagem é mais uma que levanta suspeitas de favorecimento a amigos e parentes dos integrantes do alto escalão do novo governo, muitos deles sem a devida qualificação para os cargos indicados.
É o caso de Antônio Mourão, filho do vice-presidente, o general da reserva Hamilton Mourão, promovido a assessor especial da presidência do Banco do Brasil. Ele é funcionário do banco há 18 anos e ocupava um cargo de assessor empresarial cujos salários giram em torno de R$ 12 mil a R$ 14 mil. Com a promoção, fortemente contestada, passará a receber R$ 36 mil.
Na quinta-feira (10), o governo Bolsonaro sofreu sua primeira baixa, ao demitir Alex Carreiro, nomeado para dirigir a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) – ligado ao Ministério das Relações Exteriores –, sem nem mesmo saber falar inglês, como exige o cargo. Ao assumir o posto, Carreiro executou demissões em massa de cargos técnicos e administrativos, promovendo o caos no órgão, responsável por desenvolver políticas de comércio exterior.
Fonte: Rede Brasil Atual

Governo Ratinho Jr diz desconhecer ‘saldo em caixa’

Garcia: “Não me sinto seguro para dizer qual o saldo” (Foto: Franklin de Freitas)

O secretário de Estado da Fazenda, Renê de Oliveira Garcia Junior, admitiu nesta quinta-feira (10) que após dez dias da posse, o governo Ratinho Júnior não tem como dizer quanto herdou de saldo em caixa ou de “restos a pagar” da administração anterior da ex-governadora Cida Borghetti (PP). Segundo ele, os problemas do Sistema Integrado de Finanças Públicas do Estado (Siaf) que já vêm desde 2018, não permitem à nova gestão saber com certeza qual a situação financeira do governo paranaense. Diante disso, a Secretaria da Fazenda formou uma força-tarefa com integrantes da Procuradoria Geral do Estado e da Controladoria Geral do Estado para checar essas informações, mas não há prazo para que esse trabalho seja concluído.
“As informações gerenciais e de lançamentos contábeis no que diz respeito aos restos a pagar e ao saldo de fontes de receita e de apropriação dessas fontes têm algumas incongruências que não nos permitem dizer exatamente qual é a situação financeira ou contábil do Estado hoje. Isso diz respeito exclusivamente à questão do fechamento do ano de 2018”, disse o secretário.
“O que de fato está acontecendo é que a quantidade de restos a pagar está um pouco indefinida, qual é o montante, qual é o valor e quais são as fontes que fazem jus a cada lançamento dos restos a pagar”, explicou Garcia Junior. “Não me sinto seguro para dizer qual o saldo dessas contas”, reconheceu ele. “Existem algumas redundâncias, existe a possibilidade de ter lançamentos em duplicidade no que diz respeito a algumas contas, especialmente na questão da receita, porque existem contas de transição”, afirmou o secretário.
Cancelamento 

Segundo Garcia Júnior, o problema estaria na execução dos processos utilizados para alimentar o Siaf. Sem citar valores, o secretário confirmou que algumas despesas realizadas nos últimos dias da gestão anterior devem ser canceladas. “Existem imprecisões no que diz respeito à apuração (de restos a pagar). A volatilidade dos restos a pagar é muito grande. Alguns empenhos já estão em processo de serem cancelados. Do ponto de vista dos fundamentos há problemas”, afirmou Garcia Junior.

Sem instrumentos 

O secretário admitiu também que diante da situação, não há como confirmar se é verdadeira ou não a informação da ex-governadora Cida Borghetti, de que ela teria deixado R$ 400 milhões em caixa para o governo Ratinho Jr. “Para ser honesto, não”, reconheceu ele.
Segundo Garcia Junior, hoje o governo não é capaz de definir qual o saldo do final do ano passado e os restos a pagar. “Eu me sinto como se estivesse sobrevoando Berlim com uma fortaleza voadora sem instrumento de utilização”, confessou o secretário. Apesar disso, ele garantiu que não há risco de atraso no pagamento da folha de pessoal do funcionalismo público estadual.

‘Contas estão em dia’, garante Cida
Procurada pela reportagem do Bem Paraná, a assessoria da ex-governadora Cida Borghetti (PP) divulgou nota em que “reafirma que o Estado do Paraná possui uma das melhores situações econômicas e fiscais do País”. Segundo o texto, os problemas no Sistema Integrado de Finanças Públicas do Estado (Siaf) “existem e já foram objeto de várias ações da SEFA, designando servidores para comissões processantes (em julho, outubro e novembro), inclusive com a aplicação de multas contratuais à empresa”. 

De acordo com a equipe da ex-governadora, “as providências cabíveis foram tomadas”, e a equipe de transição do governador Ratinho Júnior “foi informada da situação atual do Sistema e de todas as providências já adotadas”. Segundo a assessoria de Cida, como afirmou o atual secretário da Fazenda “não há irregularidade definida” e , “se houver incongruências, providências serão tomadas” .

A assessoria da ex-governadora reafirmou ainda que “deixou mais de R$ 5 bilhões em contas bancárias do Estado”, e que esses valores “asseguram o pagamento de todos os compromissos assumidos em seu Governo”. Além disso, garante que “o Orçamento do Estado de 2019 está livre para execução pelo atual governo”.
A assessoria de Cida reforça também “que as dificuldades do Siaf, no entanto, que não impediram a execução de uma gestão realizadora com obras em todas as regiões, assinatura de convênios com a União, repasses de recursos para prefeituras, prestação de contas e a manutenção das certidões em dia”, e que o novo governo “assume o Estado com todas as certidões em dia e com suas finanças contabilizadas, inclusive com a devida prestação de contas aos Órgãos de Controle, em especial à Assembleia Legislativa, ao Tribunal de Contas e à Secretaria do Tesouro Nacional”.
Fonte: Bem Paraná

Maduro não está isolado e posse teve representantes de 94 países


A posse do presidente Nicolás Maduro para o exercício de seu segundo mandato como presidente da Venezuela contou com a presença de importantes delegações internacionais, de 94 países, organismos internacionais, entre estes a ONU e suas agências, a Organização da Unidade Africana (OUA) e a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep); reportagem de José Reinaldo Carvalho, enviado especial do 247 a Caracas
De Caracas, José Reinaldo Carvalho - A posse do presidente Nicolás Maduro para o exercício de seu segundo mandato como presidente da Venezuela contou com a presença de importantes delegações internacionais, de 94 países, organismos internacionais, entre estes a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências, a Organização da Unidade Africana (OUA) e a Organizaçao dos Países Produtores de Petróleo (Opep).
O presidente da China, Xi Jinping enviou como seu representante o ministro da Agricultura, Han Changfu; da Rússia chegou um alto representante do presidente Vladimir Putin e da Turquia o vice-presidente da República, Fuat Otkay, representando o presidente Erdogan. Também participaram, altos representantes do Irã, Palestina, África do Sul, Belarus, Argélia, Egito, Iraque, Síria, Coreia do Norte, Laos e Vietnã, entre outros. 
Presidentes e primeiros-ministros foram pessoalmente a Caracas levar seu apoio a Nicolás Maduro: Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, Evo Morales, da Bolívia; Salvador Sanchez Ceren, de Salvador; Daniel Ortega da Nicarágua; os presidentes da Abkhasia e da Ossétia do Sul, o primeiro-ministro de San Cristobal y Nieves; o vice-presidente do Suriname, além de chanceleres e altos representantes latino-americanos, caribenhos, europeus, asiáticos e do Oriente Médio. 
Dezenas de partidos políticos e organizações partidárias e de Movimentos sociais de todo o mundo também foram levar seu apoio à posse de Nicolás Maduro. 
O Brasil enviou uma representativa delegação de partidos políticos e movimentos sociais: a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hofmann, o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorrentino, o líder do MST, João Pedro Stédile, a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes e José Reinaldo Carvalho, jornalista, também dirigente do Partido Comunista do Brasil e editor do sítio Resistência. 
Em contundente pronunciamento dirigido à comunidade internacional, o presidente Maduro rechaçou as ameaças de agressão do imperialismo estadunidense e seus países satélites e da União Europeia. Criticou a direita latino-americana e mundial e chamou a atenção para a ofensiva da extrema-direita, destacando nominalmente como fascista o presidente recém-empossado do Brasil. 
Indicou que a Venezuela diz ao mundo que não aceita o intervencionismo, nem a tutela de governos estrangeiros e que são os próprios venezuelanos que decidem os destinos de sua nação.  
Maduro apresentou a proposta de realizar uma reunião de cúpula especial com representantes de governos da América Latina e Caribe para abordar temas de interesse comum, uma agenda aberta para discutir todos os temas frente a frente.  




New York Times detona Bolsonaro e prevê: Brasil terá um ano fatídico


"Mal Jair Bolsonaro tomou posse como presidente do Brasil, ele lançou uma série de decretos de extrema direita, minando as proteções ao meio ambiente, aos direitos indígenas sobre a terra e à comunidade LGBT, colocando organizações não-governamentais sob monitoramento do governo e removendo do governo os que não compartilham sua ideologia", aponta o maior jornal do mundo, em editorial; "muito dependerá da capacidade das instituições brasileiras para resistir ao seu ataque autocrático", diz ainda o texto
247 – O The New York Times, maior jornal do mundo, criticou duramente, em editorial, as primeiras medidas de Jair Bolsonaro. "Mal Jair Bolsonaro tomou posse como presidente do Brasil, ele lançou uma série de decretos de extrema direita, minando as proteções ao meio ambiente, aos direitos indígenas sobre a terra e à comunidade LGBT, colocando organizações não-governamentais sob monitoramento do governo e removendo do governo os que não compartilham sua ideologia." 
De acordo com o texto, Bolsonaro marcou sua passagem pelo Congresso apenas por "insultos grosseiros a mulheres, minorias sexuais e negros" e lembrou ainda que ele se parece com Donald Trump, "que compartilha seus valores e sua arrogância".
"Muito dependerá da capacidade das instituições brasileiras para resistir ao seu ataque autocrático", aponta o texto. "Esse teste começa em fevereiro, quando o novo Congresso se reúne — o presidente comanda apenas uma coalizão instável de vários partidos, e ele deve a encontrar forte oposição a suas reformas." O jornal afirma ainda que "um ano fatídico começou para o Brasil".


Maior líder da esquerda francesa denuncia lawfare contra Lula



O maior líder da esquerda francesa, Jean Luc Mélenchon, ex-candidato à presidência da República daquele país e líder do Movimento França Insubmissa, denunciou a prática de lawfare contra o ex-presidente Lula, preso político em Curitiba há 278 dias; Mélenchon diz que "em todos os países se utiliza agora o lawfare para se livrar de pessoas. É o que fizeram com Lula. O juiz que o condenou é agora ministro de Jair Bolsonaro"
247 - O maior líder da esquerda francesa, Jean Luc Mélenchon, ex-candidato à presidência da República daquele país e líder do Movimento França Insubmissa, denunciou a prática de lawfare contra o ex-presidente Lula, preso político em Curitiba há 278 dias. Mélenchon diz que "em todos os países se utiliza agora o lawfare para se livrar de pessoas. É o que fizeram com Lula. O juiz que o condenou é agora ministro de Jair Bolsonaro".
Confira o Twitter do ex-presidente Lula, que destaca a afirmação de Mélenchon: