sábado, 12 de janeiro de 2019

Em vídeo, Queiroz dança no hospital com a mulher e a filha; família faltou a depoimento no Ministério Público

Queiroz atribuiu suas faltas a problemas de saúde e alega que não há nada de
irregular nas movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Coaf


Em vídeo que circula pela internet, o ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) aparece dançando no hospital, em meio a gargalhadas, ao lado de uma filha e da mulher. "Agora é vídeo, pai!", diz a jovem. "Pega teu amigo, pega teu amigo!", prossegue.
Queiroz, suas duas filhas e a esposa faltaram aos depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para esclarecer a movimentação financeira de R$ 1,2 milhão no período de um ano, considerada atípica pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As faltas foram atribuídas aos problemas de saúde dele.
As imagens do vídeo em nada lembram a foto divulgada por Queiroz esta semana, em que ele aparece prostrado na cama no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, um dos mais caros do país.
Segundo ele, seus problemas de saúde estão relacionados à exposição de seu nome na mídia. Alegando fortes dores, Queiroz faltou duas vezes a depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O ex-assessor parlamentar foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor maligno no intestino e ficou internado de 30 de dezembro a 8 de janeiro. Ele contou que fará sessões de quimioterapia, que poderão durar de três a seis meses.
Na última quinta, Flávio Bolsonaro também faltou a depoimento marcado pelos procuradores. Mas concedeu no mesmo dia entrevista sobre o assunto ao SBT. "Eu não sei o que as pessoas do meu gabinete fazem da porta para fora, nem ele, nem de ninguém", declarou ao SBT. De acordo com ele, o caso tem sido explorado para “atingir o nome Bolsonaro” e tentar desestabilizar o governo do pai.
Em nota divulgada na terça (8), MP-RJ diz que tem elementos para prosseguir com as investigações mesmo sem ouvir a família Queiroz e indicou que pedirá a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-policial militar que trabalhou no gabinete do filho do presidente na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
A mulher de Queiroz, Márcia de Aguiar, e suas filhas Nathália e Evelyn faltaram ao depoimento que estava marcado para o início da semana, o que provocou a reação dos procuradores.
“Vale destacar que a prova documental encaminhada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ao MP-RJ tem informações que permitem o prosseguimento das investigações, com a realização de outras diligências de natureza sigilosa, inclusive a quebra dos sigilos bancário e fiscal”, destacou o Ministério Público. “O direito constitucional à ampla defesa também poderá ser exercido em juízo, caso necessário”, acrescentou o comunicado.
<strong>Mensalinho</strong>
Os dados de Queiroz foram incluídos em investigação do Ministério Público Federal que culminou na operação Furna da Onça, deflagrada no mês passado. A ação prendeu dez deputados estaduais do Rio de Janeiro. Os políticos são suspeitos de envolvimento no chamado “mensalinho” da Alerj.
Flávio Bolsonaro e Fabrício não foram alvo da operação. Porém, o ex-assessor de Bolsonaro é citado em levantamento feito pelo Coaf a pedido do MPF de movimentações financeiras suspeitas envolvendo funcionários e ex-servidores da assembleia. O filho do presidente não está entre os investigados até o momento.
<strong>Homem de negócios</strong>
Segundo o relatório do Coaf, de R$ 1,2 milhão; R$ 320 mil foram em saques, sendo que R$ 159 mil sacados em agência no próprio prédio do legislativo estadual. Foi identificado um repasse de R$ 24 mil para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. De acordo com o presidente, o dinheiro faz parte de um empréstimo no valor de R$ 40 mil feito por ele a Fabrício, que é seu amigo.
O ex-assessor disse, em entrevista ao SBT, que é um homem de negócios e que trabalha com a compra e venda de veículos. Ele negou haver qualquer irregularidade nas transações financeiras. Os investigadores estranharam o fato de parte do salário de funcionários do gabinete de Flávio ter sido depositada na conta de Queiroz logo após o pagamento da assembleia.
Assista:
Fonte: Congresso em Foco

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Juliano Medeiros: clã Bolsonaro zomba do Judiciário


"O deputado (em breve senador) @FlavioBolsonaro era esperado hoje (10/01) para prestar explicações ao Ministério Público sobre o 'caso Queiroz'. Deu um bolo no MP. A família Bolsonaro está zombando do Judiciário e os procuradores, sempre tão valentões, não fazem nada. Até quando?", questionou o presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros
247 - O presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, criticou o não comparecimento do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ao Ministério Público (MP-RJ), onde o deputado estadual no Rio de Janeiro prestaria depoimento nesta quinta-feira (10) sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão feita pelo seu ex-assessor Fabrício Queiroz e identificada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). identificada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
"O deputado (em breve senador) @FlavioBolsonaro era esperado hoje (10/01) para prestar explicações ao Ministério Público sobre o "caso Queiroz". Deu um bolo no MP. A família Bolsonaro está zombando do Judiciário e os procuradores, sempre tão valentões, não fazem nada. Até quando?", questionou o pessolista. 
Segundo o Coaf, a movimentação foi feita entre 2016 e 2017, inclusive pagamentos de R$ 24 mil a Michelle Bolsonaro, mulher do presidente Jair Bolsonaro.


Mais Médicos: 1.462 profissionais não se apresentaram aos municípios


Médicos haviam se inscrito na segunda chamada do programa; de acordo com o Ministério da Saúde, um total de 1.087 profissionais se apresentaram aos municípios no prazo definido – entre 7 e 10 de janeiro
Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (11) um balanço que informa que 1.462 profissionais com registro no Brasil e inscritos na segunda chamada do Programa Mais Médicos não se apresentaram nas localidades escolhidas. De acordo com a pasta, 1.087 profissionais se apresentaram aos municípios no prazo definido – entre 7 e 10 de janeiro.
A próxima chamada do programa está prevista para ocorrer nos dias 23 e 24, quando brasileiros graduados no exterior terão a chance de selecionar municípios de alocação pelo site do programa. Nos dias 30 e 31 de janeiro, médicos estrangeiros poderão acessar o sistema e optar por localidades com vagas em aberto.


Bolsonaro ironiza nomeação de amigo como executivo na Petrobras


Apesar de currículo compatível, novo gerente executivo da estatal – que terá salário de cerca de R$ 50 mil – sempre foi chamado de 'grande amigo' pelo próprio presidente


Jair Bolsonaro e o tuíte em que reduz o trabalho da imprensa, que lembrou que novo
gerente executivo da Petrobrás é "grande amigo"


São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro usou mais uma vez sua conta no Twitter para, desta vez, ironizar as críticas que recebeu pela indicação de um amigo para um cargo de gerente executivo na Petrobras. "Peço desculpas à (sic) grande parte da imprensa por não estar indicando inimigos para postos em meu governo!", escreveu o presidente. Na manhã de hoje (11), Bolsonaro anunciou, também pela rede social, que Carlos Victor Guerra Nagem será gerente executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. Nagem foi apontado por Bolsonaro como um "amigo particular" durante campanhas políticas anteriores, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Ao anunciar a nomeação, o presidente afirmou que "apesar de brilhante currículo, setores da imprensa dizem que é apenas 'amigo de Bolsonaro'." O novo gerente executivo da maior estatal brasileira terá um salário de cerca de R$ 50 mil – a empresa não divulga os vencimentos de seus funcionários. Ele é empregado da companhia há cerca de 11 anos e atualmente está lotado em Curitiba, onde cumpre funções na área de Segurança Corporativa. Ele nunca havia ocupado cargo comissionado na estatal.
Nagem já se candidatou a cargos públicos pelo PSC duas vezes sob usando a alcunha Capitão Victor, em referência a sua passagem pela Escola Naval. Não teve votos suficientes em nenhuma das eleições de que participou.
Em 2002, disputou vaga de deputado federal pelo Paraná e em 2016, a vereador da capital paranaense. Nessa campanha, contou com o apoio do atual presidente da República, que apareceu em vídeo pedindo votos para o "amigo particular". "É um homem, um cidadão que conheço há quase 30 anos. Um homem de respeito, que vai estar à disposição de vocês na Câmara lutando pelos valores familiares. E quem sabe, no futuro, tendo mais uma opção para nos acompanhar até Brasília", diz Bolsonaro no vídeo.
Pouco antes da mensagem irônica dirigida à imprensa, o presidente resolveu retirar um trecho de um de seus tuítes sobre o assunto, no qual elogiava a escolha de Nagem. A princípio, ele escreveu: "A seguir o currículo do novo Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras: a era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!".
A postagem foi alterada minutos depois sem a referência à necessidade de "capacitação técnica", uma das bandeiras de sua campanha eleitoral: "A seguir o currículo do novo Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, mesmo que muitos não gostem, estamos no caminho certo!".

Mamatas?

A nomeação de Nagem é mais uma que levanta suspeitas de favorecimento a amigos e parentes dos integrantes do alto escalão do novo governo, muitos deles sem a devida qualificação para os cargos indicados.
É o caso de Antônio Mourão, filho do vice-presidente, o general da reserva Hamilton Mourão, promovido a assessor especial da presidência do Banco do Brasil. Ele é funcionário do banco há 18 anos e ocupava um cargo de assessor empresarial cujos salários giram em torno de R$ 12 mil a R$ 14 mil. Com a promoção, fortemente contestada, passará a receber R$ 36 mil.
Na quinta-feira (10), o governo Bolsonaro sofreu sua primeira baixa, ao demitir Alex Carreiro, nomeado para dirigir a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) – ligado ao Ministério das Relações Exteriores –, sem nem mesmo saber falar inglês, como exige o cargo. Ao assumir o posto, Carreiro executou demissões em massa de cargos técnicos e administrativos, promovendo o caos no órgão, responsável por desenvolver políticas de comércio exterior.
Fonte: Rede Brasil Atual

Governo Ratinho Jr diz desconhecer ‘saldo em caixa’

Garcia: “Não me sinto seguro para dizer qual o saldo” (Foto: Franklin de Freitas)

O secretário de Estado da Fazenda, Renê de Oliveira Garcia Junior, admitiu nesta quinta-feira (10) que após dez dias da posse, o governo Ratinho Júnior não tem como dizer quanto herdou de saldo em caixa ou de “restos a pagar” da administração anterior da ex-governadora Cida Borghetti (PP). Segundo ele, os problemas do Sistema Integrado de Finanças Públicas do Estado (Siaf) que já vêm desde 2018, não permitem à nova gestão saber com certeza qual a situação financeira do governo paranaense. Diante disso, a Secretaria da Fazenda formou uma força-tarefa com integrantes da Procuradoria Geral do Estado e da Controladoria Geral do Estado para checar essas informações, mas não há prazo para que esse trabalho seja concluído.
“As informações gerenciais e de lançamentos contábeis no que diz respeito aos restos a pagar e ao saldo de fontes de receita e de apropriação dessas fontes têm algumas incongruências que não nos permitem dizer exatamente qual é a situação financeira ou contábil do Estado hoje. Isso diz respeito exclusivamente à questão do fechamento do ano de 2018”, disse o secretário.
“O que de fato está acontecendo é que a quantidade de restos a pagar está um pouco indefinida, qual é o montante, qual é o valor e quais são as fontes que fazem jus a cada lançamento dos restos a pagar”, explicou Garcia Junior. “Não me sinto seguro para dizer qual o saldo dessas contas”, reconheceu ele. “Existem algumas redundâncias, existe a possibilidade de ter lançamentos em duplicidade no que diz respeito a algumas contas, especialmente na questão da receita, porque existem contas de transição”, afirmou o secretário.
Cancelamento 

Segundo Garcia Júnior, o problema estaria na execução dos processos utilizados para alimentar o Siaf. Sem citar valores, o secretário confirmou que algumas despesas realizadas nos últimos dias da gestão anterior devem ser canceladas. “Existem imprecisões no que diz respeito à apuração (de restos a pagar). A volatilidade dos restos a pagar é muito grande. Alguns empenhos já estão em processo de serem cancelados. Do ponto de vista dos fundamentos há problemas”, afirmou Garcia Junior.

Sem instrumentos 

O secretário admitiu também que diante da situação, não há como confirmar se é verdadeira ou não a informação da ex-governadora Cida Borghetti, de que ela teria deixado R$ 400 milhões em caixa para o governo Ratinho Jr. “Para ser honesto, não”, reconheceu ele.
Segundo Garcia Junior, hoje o governo não é capaz de definir qual o saldo do final do ano passado e os restos a pagar. “Eu me sinto como se estivesse sobrevoando Berlim com uma fortaleza voadora sem instrumento de utilização”, confessou o secretário. Apesar disso, ele garantiu que não há risco de atraso no pagamento da folha de pessoal do funcionalismo público estadual.

‘Contas estão em dia’, garante Cida
Procurada pela reportagem do Bem Paraná, a assessoria da ex-governadora Cida Borghetti (PP) divulgou nota em que “reafirma que o Estado do Paraná possui uma das melhores situações econômicas e fiscais do País”. Segundo o texto, os problemas no Sistema Integrado de Finanças Públicas do Estado (Siaf) “existem e já foram objeto de várias ações da SEFA, designando servidores para comissões processantes (em julho, outubro e novembro), inclusive com a aplicação de multas contratuais à empresa”. 

De acordo com a equipe da ex-governadora, “as providências cabíveis foram tomadas”, e a equipe de transição do governador Ratinho Júnior “foi informada da situação atual do Sistema e de todas as providências já adotadas”. Segundo a assessoria de Cida, como afirmou o atual secretário da Fazenda “não há irregularidade definida” e , “se houver incongruências, providências serão tomadas” .

A assessoria da ex-governadora reafirmou ainda que “deixou mais de R$ 5 bilhões em contas bancárias do Estado”, e que esses valores “asseguram o pagamento de todos os compromissos assumidos em seu Governo”. Além disso, garante que “o Orçamento do Estado de 2019 está livre para execução pelo atual governo”.
A assessoria de Cida reforça também “que as dificuldades do Siaf, no entanto, que não impediram a execução de uma gestão realizadora com obras em todas as regiões, assinatura de convênios com a União, repasses de recursos para prefeituras, prestação de contas e a manutenção das certidões em dia”, e que o novo governo “assume o Estado com todas as certidões em dia e com suas finanças contabilizadas, inclusive com a devida prestação de contas aos Órgãos de Controle, em especial à Assembleia Legislativa, ao Tribunal de Contas e à Secretaria do Tesouro Nacional”.
Fonte: Bem Paraná

Maduro não está isolado e posse teve representantes de 94 países


A posse do presidente Nicolás Maduro para o exercício de seu segundo mandato como presidente da Venezuela contou com a presença de importantes delegações internacionais, de 94 países, organismos internacionais, entre estes a ONU e suas agências, a Organização da Unidade Africana (OUA) e a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep); reportagem de José Reinaldo Carvalho, enviado especial do 247 a Caracas
De Caracas, José Reinaldo Carvalho - A posse do presidente Nicolás Maduro para o exercício de seu segundo mandato como presidente da Venezuela contou com a presença de importantes delegações internacionais, de 94 países, organismos internacionais, entre estes a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências, a Organização da Unidade Africana (OUA) e a Organizaçao dos Países Produtores de Petróleo (Opep).
O presidente da China, Xi Jinping enviou como seu representante o ministro da Agricultura, Han Changfu; da Rússia chegou um alto representante do presidente Vladimir Putin e da Turquia o vice-presidente da República, Fuat Otkay, representando o presidente Erdogan. Também participaram, altos representantes do Irã, Palestina, África do Sul, Belarus, Argélia, Egito, Iraque, Síria, Coreia do Norte, Laos e Vietnã, entre outros. 
Presidentes e primeiros-ministros foram pessoalmente a Caracas levar seu apoio a Nicolás Maduro: Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, Evo Morales, da Bolívia; Salvador Sanchez Ceren, de Salvador; Daniel Ortega da Nicarágua; os presidentes da Abkhasia e da Ossétia do Sul, o primeiro-ministro de San Cristobal y Nieves; o vice-presidente do Suriname, além de chanceleres e altos representantes latino-americanos, caribenhos, europeus, asiáticos e do Oriente Médio. 
Dezenas de partidos políticos e organizações partidárias e de Movimentos sociais de todo o mundo também foram levar seu apoio à posse de Nicolás Maduro. 
O Brasil enviou uma representativa delegação de partidos políticos e movimentos sociais: a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hofmann, o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorrentino, o líder do MST, João Pedro Stédile, a presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes e José Reinaldo Carvalho, jornalista, também dirigente do Partido Comunista do Brasil e editor do sítio Resistência. 
Em contundente pronunciamento dirigido à comunidade internacional, o presidente Maduro rechaçou as ameaças de agressão do imperialismo estadunidense e seus países satélites e da União Europeia. Criticou a direita latino-americana e mundial e chamou a atenção para a ofensiva da extrema-direita, destacando nominalmente como fascista o presidente recém-empossado do Brasil. 
Indicou que a Venezuela diz ao mundo que não aceita o intervencionismo, nem a tutela de governos estrangeiros e que são os próprios venezuelanos que decidem os destinos de sua nação.  
Maduro apresentou a proposta de realizar uma reunião de cúpula especial com representantes de governos da América Latina e Caribe para abordar temas de interesse comum, uma agenda aberta para discutir todos os temas frente a frente.  




New York Times detona Bolsonaro e prevê: Brasil terá um ano fatídico


"Mal Jair Bolsonaro tomou posse como presidente do Brasil, ele lançou uma série de decretos de extrema direita, minando as proteções ao meio ambiente, aos direitos indígenas sobre a terra e à comunidade LGBT, colocando organizações não-governamentais sob monitoramento do governo e removendo do governo os que não compartilham sua ideologia", aponta o maior jornal do mundo, em editorial; "muito dependerá da capacidade das instituições brasileiras para resistir ao seu ataque autocrático", diz ainda o texto
247 – O The New York Times, maior jornal do mundo, criticou duramente, em editorial, as primeiras medidas de Jair Bolsonaro. "Mal Jair Bolsonaro tomou posse como presidente do Brasil, ele lançou uma série de decretos de extrema direita, minando as proteções ao meio ambiente, aos direitos indígenas sobre a terra e à comunidade LGBT, colocando organizações não-governamentais sob monitoramento do governo e removendo do governo os que não compartilham sua ideologia." 
De acordo com o texto, Bolsonaro marcou sua passagem pelo Congresso apenas por "insultos grosseiros a mulheres, minorias sexuais e negros" e lembrou ainda que ele se parece com Donald Trump, "que compartilha seus valores e sua arrogância".
"Muito dependerá da capacidade das instituições brasileiras para resistir ao seu ataque autocrático", aponta o texto. "Esse teste começa em fevereiro, quando o novo Congresso se reúne — o presidente comanda apenas uma coalizão instável de vários partidos, e ele deve a encontrar forte oposição a suas reformas." O jornal afirma ainda que "um ano fatídico começou para o Brasil".


Maior líder da esquerda francesa denuncia lawfare contra Lula



O maior líder da esquerda francesa, Jean Luc Mélenchon, ex-candidato à presidência da República daquele país e líder do Movimento França Insubmissa, denunciou a prática de lawfare contra o ex-presidente Lula, preso político em Curitiba há 278 dias; Mélenchon diz que "em todos os países se utiliza agora o lawfare para se livrar de pessoas. É o que fizeram com Lula. O juiz que o condenou é agora ministro de Jair Bolsonaro"
247 - O maior líder da esquerda francesa, Jean Luc Mélenchon, ex-candidato à presidência da República daquele país e líder do Movimento França Insubmissa, denunciou a prática de lawfare contra o ex-presidente Lula, preso político em Curitiba há 278 dias. Mélenchon diz que "em todos os países se utiliza agora o lawfare para se livrar de pessoas. É o que fizeram com Lula. O juiz que o condenou é agora ministro de Jair Bolsonaro".
Confira o Twitter do ex-presidente Lula, que destaca a afirmação de Mélenchon: 
 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Câmara de Apucarana implanta sistema de registro eletrônico de ponto biométrico a partir de fevereiro


A nova medida, anunciada pela presidência, controlará a frequência e pontualidade dos servidores efetivos e comissionados do legislativo


O presidente do legislativo, vereador Luciano Augusto Molina Ferreira, após reunião com os servidores responsáveis pelo de setor de Recursos Humanos (RH) da Câmara Municipal de Apucarana, anunciou nesta quarta-feira (09/01), que a partir do mês de fevereiro deste ano, instituirá na Casa de Leis o sistema de registro eletrônico de ponto biométrico.
A nova medida controlará a frequência e pontualidade dos servidores efetivos e comissionados do legislativo. “Sabemos da dedicação dos servidores desta Casa de Leis e do comprometimento de todos eles com o trabalho que desenvolvem.  O ponto biométrico substituirá o relógio que temos hoje. A medida que adotamos vem de encontro com a transparência da nossa administração. Além dos efetivos, os comissionados também registrarão o ponto”, adianta o presidente Molina.
A aquisição do novo relógio já foi autorizada e o departamento de compras da Câmara fará a cotação para a compra do equipamento. O novo sistema do legislativo apucaranense utilizará a impressão digital de cada funcionário como confirmação da sua presença no horário de trabalho sendo um passo importante na moralização e valorização do dinheiro público, e principalmente dos servidores que cumprem a sua jornada de trabalho. Após a compra do equipamento, o setor do RH irá fazer o cadastro dos 25 servidores efetivos e 25 comissionados para que o ponto seja registrado.
A Câmara está aberta de segunda a sexta-feira, a partir das 08 horas. “Atender bem toda comunidade é nosso compromisso, assim melhoramos a cada dia a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos”, finaliza Molina.


Empossado novo chefe da 17ª Ciretran Arapongas



Na tarde desta quinta-feira (10), tomou posse o novo chefe da 17ª Ciretran – Circunscrição Regional de Trânsito de Arapongas - Laércio Scarpeta. Ao longo de 35 anos de carreira, ele já atuou em diversos cargos dentro do órgão, como examinador, vistoriador e atendente em campanhas relacionadas ao trânsito.
“Agradeço imensamente a oportunidade de estar novamente ocupando um cargo tão importante quanto este. Vamos honrá-lo e, junto com a boa equipe que temos aqui, vamos levar serviços de qualidade, aliados à igualdade e respeito, para que a população saia daqui bem atendida”, disse Scarpeta.

A solenidade contou com a presença de diversas autoridades, entre elas, o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, prefeito interino, Jair Milani, secretário municipal de Segurança, Sérgio Argati, e o chefe do Detran/Paraná, coronel César Vinícius Kogut.
Após outorgar a posse do novo chefe da 17ª Ciretran, Kogut reforçou os trabalhos que serão desenvolvidos durante o governo de Ratinho Júnior. “A posse do Laércio foi determinante para que possamos executar em conjunto um excelente trabalho dentro do Detran. Como proposta de atuação, o governador Ratinho Junior tem um plano definido de valorização dos funcionários para a prestação de bons serviços em prol da população. Sabemos que o Scarpeta é um bom profissional e, em conjunto com outros membros que estamos nomeando por todo o Estado, teremos um Detran como jamais visto”, enfatizou.
Para o prefeito Sérgio Onofre, o município tem obtido importantes conquistas junto ao governo de Ratinho Júnior. “Arapongas pela primeira vez nomeia um chefe do Detran/Pr, cargo ocupado pelo nosso grande companheiro, Coronel Kogut, araponguense de coração. Ele vai contar com uma equipe operacional de primeira, basta ver a nomeação do Láercio Scarpeta e todo o time que vai estar atendendo no Detran de Arapongas. Estamos incansavelmente buscando mais melhorais para a nossa cidade, entre elas, nossa então sonhada obra do contorno, pela qual estaremos reunidos na próxima semana em Curitiba cobrando agilidade”, disse.
Participaram também da solenidade o secretário de Esporte, Altair Sartori, secretária de Governo, Lúcia Golon, secretário de Administração, Valdecir Scarcelli, secretária de Segurança Alimentar, Niele Melo, represetando o comando da 7ª CIPM, tenente Mendonça, representando a Polícia Rodoviária, capitão Wosk, presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Luiz Yokomizo, delegado adjunto, Aldair Oliveira da Silva, presidente da OAB-Arapongas, Vitor Al-Majida, representando o deputado federal Pedro Lupion, Radamés Bonora, vereadores Miguel Messias e Agnelson Galassi, representando o comércio, Sérgio Oeda, além de representantes de auto escolas e despachantes de Arapongas.




Apucarana completa quadro do “Mais Médicos”


Profissionais já ocuparam as 10 vagas do programa do Governo Federal que eram exercidas pelos cubanos 
(Foto: Edson Denobi)

As dez vagas de Apucarana no Programa “Mais Médicos” do Governo Federal, que eram exercidas por cubanos, já foram ocupadas na rede pública de saúde municipal. O quadro de profissionais foi completado hoje (10), quando os dois últimos médicos iniciaram atendimento nas unidades de saúde Antonio Sachelli, no Jardim Colonial; e Rute Eugênio da Silva, no Núcleo Habitacional Vale Verde.
Os dez médicos cubanos que trabalhavam em Apucarana atuaram nas suas respectivas UBS até 24 de novembro e já no dia 3 de dezembro o atendimento prestado por eles estava sendo realizado por quatro médicos brasileiros que aderiram ao programa atendendo a um chamamento do Ministério da Saúde.
As demais vagas foram sendo completadas ao longo de dezembro e as duas últimas hoje. A exemplo de quaro outros colegas que já estão trabalhando, os dois médicos que acabam de completar o quadro do Mais Médicos de Apucarana são de Londrina. Os outros profissionais também são de cidades vizinhas como Maringá, Cambé, Ibiporã, e um do Estado de São Paulo, da cidade de Presidente Prudente.
Os novos médicos substituíram os cubanos nas Unidades Básicas de Saúde Julia Reczkowski, no núcleo habitacional Marcos Freire; Eunice Penharbel, no Residencial Sumatra; Mario Verussa, no distrito de Correia de Freitas; Takaiti Miyadi, no núcleo habitacional Dom Romeu; Ana Maria Pepato, no Jardim Trabalhista; Rute Eugênio da Silva, no Vale Verde; Marcos Sanches Mascaro, no Núcleo Habitacional Parigot de Souza; Antonio Sachelli, no Jardim Colonial; e Leopoldo Hardwig Junior, na Vila Nova.
“Felizmente, dentro de um prazo de 45 dias, conseguimos completar o quadro dos profissionais do Mais Médicos. Foi possível repor todos os profissionais desse programa num período de tempo relativamente curto sem que o atendimento da população fosse prejudicado”, afirma o superintendente da Atenção Básica da AMS, Marcelo Viana de Castro.
O prefeito em exercício Junior da Femac também se manifestou satisfeito com o desfecho desta situação. “As dez vagas foram preenchidas e o atendimento está acontecendo de maneira satisfatória em todas as unidades básicas de saúde de Apucarana”, avaliou Junior da Femac.
Para amenizar inicialmente a saída dos dez médicos cubanos, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) realizou a remanejamento de profissionais da rede pública municipal para não deixar a população totalmente desassistida do atendimento médico.


Filho de Bolsonaro propõe revisão histórica sobre ditadura em livros


Segundo Eduardo, regime militar é mal retratado

Reprodução

Após o Ministério da Educação anular um polêmico edital de livros didáticos, o presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e seu filho deputado federal, Eduardo (PSL-SP), fizeram publicações nas redes sociais em que atacam supostas doutrinações de esquerda na educação e em materiais escolares.
O presidente compartilhou mensagem de um usuário citando que há "picuinhas com as decisões" do presidente sobre educação enquanto publica imagens de materiais que tratariam o socialismo de forma positiva. Já o filho propõe revisionismo histórico sobre ditadura e chama ex-combatentes de esquerda de assassinos.
Bolsonaro já defendeu a tortura e disse que o regime militar entre 1964-1985 no Brasil não foi uma ditadura, o que contraria os fatos históricos. O presidente apoia o movimento Escola sem Partido que tem entre suas premissas mostrar os supostos dois lados dos conteúdos ensinados na escola.
Eduardo Bolsonaro publicou no Twitter mensagens em que afirma que a ditadura militar é mal retratada pelos livros didáticos. "Um povo sem memória é um povo sem cultura, fraco. Se continuarmos no nosso marasmo os livros escolares seguirão botando assassinos como heróis e militares como facínoras."
Ele diz que o Brasil precisa ser passado a limpo. "Os militares saíram em 1985 e até hoje vejo matérias na imprensa mentido sobre o que foi aquele período, só p/ enaltecer a PTzada".
No Instagram, o presidente compartilhou uma publicação de um usuário que afirma que: "o jornalismo brasileiro está tentando arrumar picuinhas com as decisões do @jairbolsonaro sobre a educação no Brasil. Esse mesmo jornalismo ignorou completamente isso aqui". Após a frase, aparecem reproduções de supostas páginas de livros didáticos citando o socialismo, uma foto do que seria o centro de difusão do comunismo em uma universidade federal. Outra imagem é de uma reportagem da revista Veja em que aparece a foto de Che Guevara.
A revisão de livros didáticos como forma de combate a supostas doutrinações de esquerda será um dos focos do governo e tem sido articulada desde antes da posse do presidente e do ministro, Ricardo Vélez Rodriguez. Essa é a principal agendas na área de Educação do governo Bolsonaro.
A Folha de S.Paulo revelou na quarta-feira (10) um edital para compra de livros didáticos foi alterado e deixou de exigir das editoras obras com referências bibliográficas e o compromisso com a agenda da não violência contra as mulheres, promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo. As obras poderiam ter erros também.
Após a repercussão negativa, o governo soltou nota afirmando que suspendeu a nova versão e que a culpa era do governo Michel Temer. Já o ex-ministro da Educação negou a autoria das modificações.
Depois, o governo instalou uma sindicância com o objetivo de, segundo o MEC, apurar algum erro ou troca de versões. Esse erro teria feito com que o texto que suprimia exatamente esses trechos acabasse publicado, de modo equivocado. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

Investigações apontam R$ 10,8 milhões em contas na Suíça envolvendo Serra


A Justiça suíça autorizou o envio de informações bancárias ao Brasil para compor investigação que apura supostos repasses para campanhas do PSDB e do senador José Serra por meio de instituições financeiras locais; de acordo com os documentos do Tribunal, a movimentação financeira foi detectada a partir dos servidores de internet usados pela Odebrecht; "Os créditos em questão teriam sido depositados nos anos 2006, 2007 e 2009, totalizando R$ 10,8 milhões", indicou
247 - A Justiça suíça autorizou o envio de informações bancárias ao Brasil para compor investigação que apura supostos repasses para campanhas do PSDB e do senador José Serra por meio de instituições financeiras locais. A decisão final, tornada pública na manhã desta quinta-feira, 10, ocorre após os suíços rejeitarem um recurso que pedia a suspensão da cooperação entre as procuradorias dos dois países. A informação é do Jornal Estado de S.Paulo. 
A ação tentava impedir que dados bancários anteriores a 2010 fossem enviados ao Brasil. Mas, para os juízes suíços, a decisão de 2018 do Supremo Tribunal Federal de declarar como extinta a punibilidade dos supostos crimes atribuídos ao senador não impede que haja uma investigação.
Em 2017, o Ministério Público da Suíça recebeu um pedido de cooperação do Brasil para investigar o caso por lavagem de dinheiro e corrupção. Foi ainda sob o mandato do então procurador-geral Rodrigo Janot que a Procuradoria-Geral da República solicitou ajuda oficial no exterior no caso que envolvia a campanha eleitoral de Serra e de outros membros do PSDB.
De acordo com os documentos do Tribunal, a movimentação financeira foi detectada a partir dos servidores de internet usados pela Odebrecht. "Os créditos em questão teriam sido depositados nos anos 2006, 2007 e 2009, totalizando R$ 10,8 milhões", indicou. A instituição usada teria sido o Corner Bank, da cidade de Lugano.


Presidente da Apex nega ter pedido demissão e gera crise no governo


Saída de Alecxandro Carreiro do cargo, uma semana após tomar posse, foi anunciada pelo chanceler Ernesto Araújo, que não teria consultado Bolsonaro

Valter Campanato/Agência Brasil 

O anúncio feito pelo chanceler Ernesto Araújo de que o presidente da Apex (Agência de Promoção de Exportações do Brasil), Alecxandro Carreiro, havia pedido demissão do cargo criou um mal-estar entre o Palácio do Planalto e o Itamaraty.
De acordo com relatos feitos à reportagem por pessoas próximas ao assunto, Araújo anunciou a demissão pelas redes sociais antes de ter consultado o presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre o tema, que é quem tem o poder de nomear ou exonerar as indicações para o comando da Apex.
A saída de Alex, como Carreiro é conhecido, foi anunciada pelo Twitter de Araújo às 20h40 da noite de quarta-feira (9): "O Sr. Alex Carreiro pediu-me o encerramento de suas funções como Presidente da APEX. Agradeço sua importante contribuição na transição e no início do governo. Levei ao PR Bolsonaro o nome do embaixador Mario Vilalva, com ampla experiência em promoção de exportações, para Pres. da APEX", escreveu o chanceler.
Segundo pessoas próximas, minutos antes, Araújo havia enviado uma mensagem para Alex, comunicando que divulgaria sua saída, e que adotaria uma versão pública que se tratava de uma demissão a pedido. Ele ouviu como resposta uma negativa do indicado para a agência, que reiterou que não concordava e não havia solicitado sua saída e ele próprio resolveu procurar o presidente para tratar do assunto.
O episódio irritou aliados de Bolsonaro, que viram no gesto de Araújo uma sobreposição à vontade do próprio presidente. O nome de Alex foi levado ao presidente como uma indicação conjunta, feita por deputados do PSL e endossada por um de seus filhos, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
A demissão ainda não formalizada e aliados dizem que Alex procuraria Bolsonaro para tentar reverter sua saída. Procurados pela reportagem, ele e Araújo não responderam a um pedido de esclarecimento.
Um desentendimento entre o escolhido para comandar a Apex e a empresária Letícia Catel é apontado como o estopim para o anúncio da demissão. Letícia, que foi secretária-geral do PSL, foi indicada por Araújo para uma diretoria da agência.
De acordo com relatos ouvidos pela reportagem, ela e Alex se desentenderam em público.
Depois de ter sida expulsa do PSL em setembro do ano passado, Letícia se reaproximou do governo ao tornar-se uma espécie de braço direito de Araújo.
Ainda durante a transição, ela passou a andar com o chanceler e trabalhar como uma espécie de assessora. Pessoas próximas ao ministro reclamaram que ela começou a blindá-lo, controlando todo o acesso a ele. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto