domingo, 6 de janeiro de 2019

Moralista sem moral: relator do TCU que ajudou a derrubar Dilma é acusado de corrupção

Augusto Nardes


De O Globo:
A delação de Orlando Diniz está no STF. Nela, o ex-presidente da Fecomércio/RJ deve detalhar episódios heterodoxos envolvendo o ministro do TCU Augusto Nardes que constam da colaboração do ex-subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Velloso
Em troca de “procrastinar por um ano” uma investigação contra Diniz no TCU, Nardes passou a receber uma mesada de R$ 100 mil entre 2015 e 2016.
A propina era dada diretamente a Nardes ou a um intermediário indicado por ele. Sempre em dinheiro vivo. Assim, Diniz teria conseguido evitar o bloqueio de seus bens, de acordo com o delator.
Orlando Diniz levantou o dinheiro para Nardes “mediante um contrato fictício com um escritório de advocacia de São Paulo”, segundo Luiz Carlos Velloso. Qual? Velloso não especifica. A delação de Diniz vai dar o nome aos bois.
Fonte:DCM


Comerciante avisa: só venderá fiado no dia em que Aécio Neves for preso



Esta foto circula na internet. O empresário está tão seguro da impunidade do senador Aécio Neves, futuro deputado, que não teve receio de colocar na fachada do seu negócio a placa: Fiado só quando o Aécio for preso. E colocou a imagem de um tucaninho.
Aécio, apoiado em 2014 por Jair Bolsonaro, e sua impunidade escancaram o movimento que levou Lula à prisão. O ex-presidente, condenado sem prova, vê cada dia mais distante suas chances de sair da prisão. “Vai apodrecer lá”, avisou o atual presidente.
A Lava Jato não teve nada a ver com combate à corrupção.
Foi um instrumento para tirar o PT do governo e levar um político como Bolsonaro ao poder.
Uma hora, o povo acorda.
Fonte: DCM


Governo prepara pente-fino em todos os benefícios pagos pelo INSS

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom

O governo Jair Bolsonaro planeja enviar ao Congresso Nacional uma MP (medida provisória) que revê regras previdenciárias para deflagrar um pente-fino em todos os benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Para viabilizar a operação, a MP estabelecerá o pagamento de um bônus de R$ 57,50 a técnicos e analistas do seguro social que identificarem irregularidades em aposentadorias e pensões.
A medida provisória será apresentada pelo governo Bolsonaro como um conjunto de ações para aperfeiçoamento e modernização da legislação.
A expectativa é que as novas regras possam gerar uma economia de R$ 9,3 bilhões em um ano, já descontados os pagamentos dos bônus.
O valor corresponde a 4,2% do déficit previsto no RGPS (Regime Geral de Previdência Social) para este ano. É um valor ínfimo perto de um rombo total que deve bater em R$ 220 bilhões.
Quem acompanha o trabalho, porém, defende que a MP terá o efeito de funcionar como uma espécie de ação moralizadora, para melhorar a organização do INSS, corrigir distorções legais e coibir fraudes enquanto se finaliza uma proposta mais ampla de reforma da Previdência.
Pela medida provisória, entram na mira dos fiscais a pensão por morte, a aposentadoria rural e o auxílio-reclusão.
No caso de concessão de pensão por morte para quem não era formalmente casado, uma das mudanças propostas na medida provisória é exigir, além da demonstração de dependência econômica, a chamada prova documental contemporânea –um documento que comprove a união na ocasião da morte.
O governo entende que a regra atual, que permite a comprovação de união estável apenas com apresentação de testemunhas, abre brechas para simulações e fraudes.
Na aposentadoria rural, a MP substitui a declaração do sindicato rural pela autodeclaração do segurado.
Entidades credenciadas pelo Pronater (Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária) ficarão responsáveis pela homologação dessa autodeclaração do beneficiário.
Para o governo Bolsonaro, o reconhecimento de direitos por meio do sistema sindical é um resquício inadequado da mistura entre o Estado e essas entidades.
O auxílio-reclusão, benefício pago aos dependentes do trabalhador preso, passa a ter um período de carência (tempo mínimo de contribuição consecutiva ao INSS) de 12 meses.
O benefício não poderá ser acumulado a outros e haverá aferição de baixa renda com base em uma média dos salários. Hoje, o limite de renda é definido a partir do último salário do trabalhador preso.
O governo estima que essa regra consiga reduzir a concessão do benefício para pessoas fora do perfil de renda, mas que estão desempregadas na véspera da prisão.
Esse modelo de conferência dos benefícios que a equipe de Bolsonaro quer adotar com a MP é parecido com o usado pela gestão Michel Temer (MDB) no pente-fino realizado nos auxílios-doença e nas aposentadorias por invalidez pagos há mais de dois anos.
Desde 2016, os peritos médicos previdenciários estão recebendo R$ 60 por exame extra realizado nos postos do INSS.
Até 15 de dezembro de 2018, quase 1,2 milhão de perícias tinham sido realizadas no pente-fino dos benefícios por incapacidade.
Cerca de 651 mil segurados, praticamente a metade dos que foram avaliados nos exames periciais, tiveram o pagamento cortado. A economia com esses pagamentos foi de R$ 13,8 bilhões.
Segundo pessoas que participaram da elaboração da MP, o bônus dos peritos será prorrogado por mais um ano, o pente-fino dos benefícios por incapacidade será estendido e a atuação dos médicos será ampliada.
Eles trabalharão também em ações judiciais e em casos de revisão de BPC (Benefício de Prestação Continuada).
As perícias do pente-fino, que até então convocaram benefícios sem avaliação há mais de dois anos, chegarão a segurados que recebem auxílio ou aposentadoria por invalidez há mais de seis meses.
O governo estima gastar R$ 56,9 milhões com o pagamento do bônus aos técnicos e analistas previdenciários.
Em 2018, o INSS tentou viabilizar o pagamento de uma bonificação para acelerar a análise de pedidos de benefícios e revisões e reduzir os gastos com a correção monetária da fila de espera, mas o dinheiro não foi liberado.
Sempre que o INSS leva mais de 45 dias para responder a um pedido, o benefício, quando concedido, é pago com correção pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
O governo calcula uma despesa superior a R$ 600 milhões ao ano com essa correção, além de aumento nas disputas judiciais.
Levantamento realizado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) estima que mais de R$ 92 bilhões são pagos todos os anos após decisão judicial.
A expectativa da gestão Bolsonaro é que o incentivo à conclusão de processos com suspeita de irregularidades resulte em uma economia mensal de R$ 188 milhões, que poderia ser ampliada pela perspectiva de cobrar a devolução do que foi pago irregularmente.
Para essa apuração, a medida provisória define que serão considerados suspeitos os benefícios com indícios de acumulação indevida (quando um segurado mantém dois benefícios que não poderiam ser pagos ao mesmo tempo), suspeita de morte do beneficiário e BPC fora dos parâmetros previstos em lei.
Os critérios são baseados em apontamentos do TCU em fiscalizações e auditorias.
Segundo o INSS, 955,2 mil processos estavam parados, em fevereiro de 2018, com suspeitas de irregularidades.
A média anual de análise de processos nas APS (Agências da Previdência Social) ficou, entre 2010 e 2017, em 178.335 casos.
Para que o conjunto de novas regras possa ser adotado, e o pente-fino, posto em prática, a MP vai alterar boa parte do arcabouço legal previdenciário dos últimos 30 anos.
Serão revisados trechos de seis leis que foram promulgadas entre 1991 e 2017.


sábado, 5 de janeiro de 2019

Após vestirem azul e rosa na Globo, Renata Lo Prete e Jorge Pontual negam indireta para ministra

Jorge Pontual e Renata Lo Prete


UOL informa que após usarem azul e rosa durante o “Jornal da Globo”, nesta sexta-feira (4), Renata Lo Prete e Jorge Pontual negaram qualquer indireta à fala da ministra Damares Alves.
No telejornal da TV Globo, Lo Prete usou um vestido azul e o correspondente Jorge Pontual, ao vivo de Nova York, apareceu usando um terno rosa.
No Twitter, Lo Prete foi questionada sobre o uso das cores. “Por que você está usando azul?”, perguntou um seguidor. “Na real? Porque [o vestido] estava à mão. Zero relação com o que alguns sugeriram”, respondeu a jornalista.
Jorge Pontual explicou a origem de quando começou a história do “rosa para menina e azul para menino” e se pronunciou. “Eu, por exemplo, estou de cor de rosa porque gosto de usar a cor e já usei esse mesmo terno muitas vezes ao longo dos anos. Não tem nada a ver com essa história”, disse.


Bolsonaro bloqueia Haddad no twitter e internautas não perdoam


"O covarde agora bloqueou o Haddad. Hahahaha, levou uma!", comentou o ator José de Abreu sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro de bloquear Fernando Haddad nas redes sociais, após o ex-prefeito o convidar para um debate "frente a frente"; "A 5a. série definitivamente tomou posse do Brasil", afirmou a cientista política Mara Telles
247 - Após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) usar o Twitter, neste sábado (5), para atacar Fernando Haddad e o Partido dos Trabalhadores (PT), e o ex-prefeito de São Paulo responder convidando o presidente para finalmente debater "frente a frente", Bolsonaro resolveu bloquear Haddad nas redes.
"O covarde agora bloqueou o Haddad. Hahahaha, levou uma!", comentou o ator José de Abreu.
'Jair Messias acabou de bloquear Hadadd no Twitter. A 5a. série definitivamente tomou posse do Brasil. Misericórdia!", afirmou a cientista política Mara Telles.
"Só não concordo com a chamada da notícia. Não houve briga, teve o bozo enlouquecido com suas infantilidades e o Haddad, maravilhoso, com uma resposta respeitosa e digna de um verdadeiro presidente", disse outro internauta.
Bolsonaro chamou Haddad de "marmita" e "fantoche do presidiário corrupto" após o ex-prefeito ter compartilhado um artigo da revista Deutsche Welle que critica o "anti-intelectualismo" no Brasil.
 

Glesi sobre ingerência contra Venezuela: Brasil não é capanga de Trump


"O Brasil deveria cumprir seu papel de mediação, ajudando a resolver os conflitos e não tomar partido e ficar agredindo os venezuelanos. Não somos capangas de Trump", afirmou a presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann sobre a decisão do governo brasileiro de apoiar a declaração Grupo Lima, que não reconhece a legitimidade do novo mandato presidencial de Nicolás Maduro na Venezuela
247 - A presidente nacional do PT e senadora Gleisi Hoffmann (PR) considerou correta a decisão do governo do México de não apoiar a declaração Grupo Lima sobre a Venezuela em respeito à "autodeterminação dos povos". A posição foi apresentada pelo subsecretário Maximiliano Reyes Zúñiga, encarregado da América Latina e o Caribe da chancelaria mexicana.
"Correta a posição do México em relação à Venezuela. Cabe aos venezuelanos decidir seu destino", afirmou Gleisi. Ela criticou a posição do governo de Jair Bolsonaro, que contrariando a tradição da política externa do país, encabeçou o movimento que busca interferir na política interna da Venezuela.
"O Brasil deveria cumprir seu papel de mediação, ajudando a resolver os conflitos e não tomar partido e ficar agredindo os venezuelanos. Não somos campangas de Trump", enfatizou Gleisi.


Autoridades planejam segurança na festa dos 75 anos de Apucarana


Participaram da discussão representantes do 10º BPM, 30º Bimec, Corpo de Bombeiros, GM e secretários 
(Foto: Edson Denobi)
O sistema de segurança pública, durante a programação comemorativa dos 75 anos de Apucarana, foi pauta de reunião realizada na tarde de hoje (4), no gabinete municipal. O vice-prefeito Junior da Femac justificou que os shows na Praça Rui Barbosa devem reunir, em média, cerca de 25 mil pessoas cada um, e isso gera preocupação do poder público e demais autoridades.
O foco principal nos festejos, em relação à segurança, são em relação aos dois shows no palco central (em frente à Casas Pernambucanas). No dia 27 (domingo) está previsto show com a dupla Édson e Hudson. E no feriado de segunda-feira (28), aniversário de Apucarana, está sendo fechado contrato com outra atração de renome nacional.
A programação prevê ainda outras atrações especiais na sexta-feira, dia 25, na abertura da festa, utilizando o palco do platô, na Praça Rui Barbosa. Vale ressaltar que nos quatro dias de festejos funcionará uma praça de alimentação, com diversas barracas, oferecendo comidas típicas de várias nacionalidades.
Já no sábado, dia 26, acontece a Prova Pedestre “28 de Janeiro”, em sua 75ª edição e novamente com a presença de atletas de elite do Brasil e do cenário internacional. Normalmente, a corrida, que começa as 16 horas com as categorias de base e prossegue até às 21 horas, reúne mais de 30 mil pessoas na praça e vias centrais de Apucarana.
O comandante do 10º BPM, major Cardoso, anunciou ao vice-prefeito Junior da Femac que será planejado um esquema de segurança com reforço de policiais e viaturas, além da possibilidade de instalação de postos de observação elevados, na Praça Rui Barbosa. “”Esperamos contar com o apoio do 10º BPM, da GM, Corpo de Bombeiros e também do 30º BIMEC que, sempre apoia na realização da nossa tradicional prova pedestre”, comentou o vice-prefeito.
O encontro teve as presenças do comandante do 10º Batalhão da polícia Militar, major Roberto Cardoso; subcomandante, capitão Faccio; comandante do Corpo de Bombeiros, major Rodrigo Massayuki Nakamura; capitão Cleto Martins Barbosa, representando o comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada, tenente coronel Alexandre Colombo; Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal; Dr. Osvaldo Soares Neto, diretor do fórum; vereadora Márcia Souza; e os secretários Nicolai Cernescu Junior (Gestão Pública), Laércio de Morais (Governo), Jossuela Pinheiro (Esportes), e o Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital.


Globo, que apoiou o golpe em 2016, vê sua audiência despencar em 2018


A Rede Globo, que apoiou o golpe parlamentar que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff em 2016, viu sua audiência despencar 4% ao longo do ano passado; segundo o Painel Nacional de TV (PNT), do instituto Kantar Ibope Media,a Globo caiu de 13,5 para 13,3 pontos; por outro lado, o SBT passou de de 5,3 para 5,6; e a Record cresceu de 5,1 para 5,2 pontos, crescimento de 5% e 1%, respectivamente; Band registrou uma queda de 1,5 para 1,2 ponto
247 - A Rede Globo, que apoiou o golpe parlamentar que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff em 2016, viu sua audiência despencar 4% ao longo do ano passado. Apesar de ainda liderar entre todas as emissoras do país, o Painel Nacional de TV (PNT), do instituto Kantar Ibope Media,a Globo caiu de 13,5 para 13,3 pontos.
Por outro lado, o SBT passou de de 5,3 para 5,6; e a Record cresceu de 5,1 para 5,2 pontos, crescimento de 5% e 1%, respectivamente. A Band registrou uma queda de 1,5 para 1,2 ponto.
A queda, porém, não é a maior já registrada pela emissora da família Marinho. O menor índice de audiência da Globo foi apontada em 2014, quando o PNT apontou uma audiência de 12,2 pontos.


Bolsonaro escolhe 'Pátria Amada, Brasil' como slogan de governo


A frase é acompanhada de uma imagem estilizada da bandeira do país

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) lançou na noite desta sexta-feira (4) o slogan e a logomarca do novo governo.
Eleito com uma campanha em que explorou um discurso nacionalista, ele optou por usar o último verso do Hino Nacional Brasileiro como a marca de sua administração: "Pátria Amada, Brasil".
A frase é acompanhada de uma imagem estilizada da bandeira do país, na qual o círculo central se assemelha ao nascer do sol.
O símbolo foi publicado pelo presidente nas redes sociais. Ele ressaltou que a imagem foi produzida pela Secretaria de Comunicação Social.
"A parte mais importante é que a divulgação está sendo lançada na internet com custo zero, economizando mais de R$ 1,4 milhão aos cofres públicos se fosse realizada pelos canais tradicionais de televisão", escreveu.
O ex-presidente Michel Temer (MDB) também optou por um símbolo ufanista em seu mandato. Ele adotou o slogan "Ordem e Progresso", inscrição na bandeira do Brasil.
Antes dele, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) preferiu sintetizar no slogan a intenção de priorizar a área da educação: "Brasil, Pátria Educadora". Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto


Fala de Bolsonaro sobre Previdência e impostos gera confusão no governo


A declaração do presidente sobre idades mínimas para a Previdência, na quinta-feira, provocou dúvidas que ninguém conseguiu explicar


A primeira semana de Jair Bolsonaro na Presidência terminou com desencontros sobre as principais medidas do governo. A declaração do presidente sobre idades mínimas para a Previdência, na quinta-feira, provocou dúvidas que ninguém conseguiu explicar. Ontem, além disso, Bolsonaro anunciou mudanças nas alíquotas do imposto sobre operações financeiras (IOF) e do imposto de renda (IR), que também provocaram ruídos e depois tiveram de ser negadas por sua equipe.
Na hora do almoço, Bolsonaro disse que tinha assinado decreto aumentando o IOF para operações externas, sem dar detalhes. A elevação seria necessária para cobrir o rombo deixado pelo projeto que prorroga benefícios fiscais a empresas do Norte e Nordeste, sancionado pelo presidente. A declaração foi mal recebida pelos agentes econômicos, já que descumpria a promessa de campanha de reduzir impostos e também cortar renúncias fiscais. "Se eu sanciono (o benefício) sem isso (alta do imposto), vou contra a LRF (lei de responsabilidade fiscal)", afirmou Bolsonaro em Brasília, depois de participar da transmissão de cargo do comandante da Aeronáutica.
À tarde, após se reunir com o presidente, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, disse que ele tinha se "equivocado" e que não haveria necessidade de aumentar IOF. Além disso, a mudança na tabela do IR, também anunciada pelo presidente - que informou que a alíquota máxima cairia de 27,5% para 25% -, segundo o secretário, só seria feita em momento "oportuno". Cintra disse que estava sendo cumprida à risca a promessa de Bolsonaro de não aumentar impostos.
Não foi suficiente. Sem dar nenhuma declaração à imprensa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou o único compromisso público em que havia expectativa de que ele pudesse dar explicações e detalhes das informações sobre IOF, IR e, sobretudo, a proposta de reforma da Previdência.
Sem Guedes, coube ao ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, convocar uma entrevista coletiva, no fim do dia, para tentar acertar os ponteiros da comunicação. "Estava toda uma celeuma no Brasil de que haveria aumento de imposto. Não tem aumento de impostos", afirmou. Segundo ele, o governo anterior, de Michel Temer, jogou uma "bomba no colo do presidente" ao deixar a sanção dos benefícios às empresas do Norte e Nordeste para Bolsonaro. Onyx disse que o governo optou por postergar o efeito prático da ampliação do benefício - ele só deve entrar em vigor em 2020 - em vez de aumentar o IOF.
O Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que o Tribunal de Contas da União (TCU) ainda vai analisar se todos os requisitos foram cumpridos pelo presidente ao sancionar a lei. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Contra Damares, Renata usa azul e Pontual rosa no Jornal da Globo


Após os protestos feitos por artistas, personalidades e cidadão comuns que tomaram conta das redes sociais acerca da declaração feita pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, de que "azul é cor de menino e rosa de menina", os jornalistas Renata Lo Prete e Jorge Pontual, do Jornal da Globo, também demonstraram sua indignação no ultimo telejornal da noite transmitido pela emissora; apresentadora do telejornal, Renata usou um vestido azul, enquanto Pontual, que é correspondente da Globo em Nova York, usou um terno rosa
247 - Após os protestos feitos por artistas, personalidades e cidadão comuns que tomaram conta das redes sociais acerca da declaração feita pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, de que "azul é cor de menino e rosa de menina", os jornalistas Renata Lo Prete e Jorge Pontual, do Jornal da Globo, também demonstraram sua indignação no ultimo telejornal da noite transmitido pela emissora. Ali, Renata usou um vestido azul, enquanto Pontual, que é correspondente da Globo em Nova York, usou um terno rosa.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Felipe Neto: Bolsonaro governa para ricos, como eu, que não precisam de menos imposto


"Bolsonaro reduziu o imposto de renda de pessoas q recebem acima de 4.664,68 de 27,5% para 25%. Isso se chama 'governar para os ricos'. Os pobres pagarão a conta. Como falei, eu sou o beneficiado por esse governo. E isso é uma lástima, pois não preciso", afirmou o Youtuber Felipe Neto
247 - O Youtuber Felipe Neto criticou a possibilidade de o governo Jair Bolsonaro diminuir o teto da alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física, de 27,5% para 25%.
"Bolsonaro REDUZIU o imposto de renda de pessoas q recebem acima de 4.664,68 de 27,5% para 25%. Isso se chama “governar para os ricos”. Os pobres pagarão a conta. Como falei, eu sou o beneficiado por esse governo. E isso é uma lástima, pois não preciso", disse Neto em sua conta no Twitter.



Novo comandante assume o 30º BIMec


A cerimônia foi presidida pelo general Roberth Alexandre Eickhoff, comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel e da qual o 30º BIMec é subordinado. O vice-prefeito de Apucarana, Junior da Femac, esteve presente na cerimônia representando o Executivo, enquanto o vereador Luciano Molina representou o Legislativo 
(Foto: Edson Denobi)
O 30º Batalhão de Infantaria Mecanizada Sentinela do Norte do Paraná (30º BIMec) tem novo comandante. O tenente-coronel Alexandre Colombo assumiu a função, em solenidade realizada nesta sexta-feira (04/01) na sede do batalhão. O novo comandante substitui o também tenente-coronel José Barbosa Deina, que permaneceu por dois anos conduzindo a unidade do Exército situada em Apucarana.
A cerimônia foi presidida pelo general Roberth Alexandre Eickhoff, comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel e da qual o 30º BIMec é subordinado. O vice-prefeito de Apucarana, Junior da Femac, esteve presente na cerimônia representando o Executivo, enquanto o vereador Luciano Molina representou o Legislativo. O ato contou ainda com a presença de diversas autoridades civis e militares, do Judiciário, eclesiásticas, colaboradores eméritos do Exército e amigos do batalhão.
Junior da Femac afirma que o 30º BIMec é uma das instituições mais importantes e destacou a parceria com a Prefeitura. “O batalhão é uma das riquezas de Apucarana, tanto desempenhando a sua missão no campo militar quanto nas ações junto à sociedade que contribuem para o desenvolvimento de Apucarana”, frisa.
Junior da Femac enalteceu o trabalho desenvolvido pelo tenente-coronel Deina e desejou sucesso em sua nova missão. “Tivemos nestes dois anos uma parceria maravilhosa com a Prefeitura e somos muito agradecidos por isso. Agora, ele vai para uma missão na China, onde representará o Exército Brasileiro num curso de segurança militar. É uma missão internacional, que o capacitará para novos vôos na carreira profissional”, salienta.
Ao analisar o perfil do novo comandante, Junior da Femac afirma que o 30º BIMec vem recebendo quadros qualificados para conduzir a unidade. “Apucarana tem atraído grandes comandantes. É um oficial muito preparado, capacitado, que estava servindo o Exército Brasileiro em Brasília e que acabou de fazer um curso militar na Alemanha. O tenente-coronel Colombo disse que escolheu Apucarana pela qualidade do equipamento militar existente e pela qualidade de vida da cidade, o que é atestado por índices de desenvolvimento humano, econômico e social”, ressalta.
Com 45 anos de idade, o tenente-coronel Alexandre Colombo está há 27 anos no Exército Brasileiro. Natural de São José do Rio Preto (SP), já serviu como oficial em diversas partes do território nacional e, atualmente, estava no Comando do Estado-Maior, em Brasília. Colombo é casado e tem três filhos.
RETRATO – Antes da formatura militar, que ocorreu no pátio do batalhão, foi inaugurado o retrato do tenente-coronel Deina na galeria de ex-comandantes. Deina é o 25º comandante na história do 30º BIMec. “Hoje, o batalhão é uma organização operacional de pronto emprego para qualquer tipo de missão. Nestes dois anos trabalhamos intensamente na capacitação dos nossos militares e no cumprimento das missões recebidas”, destaca Deina, que recebeu também diversas honrarias, como a medalha guarani, o distintivo de comando e a bandeira insígnia do batalhão.
 

Gabinetes de deputados do PT e Psol foram revistados sem autorização por ‘medida de segurança’


Gabinetes de deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Psol (Partido Socialismo e Liberdade) foram revistados sem autorização durante os preparativos da posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A direção da Câmara justificou a revista, sem aviso prévio, alegando razões de segurança.
Ao todo foram 14 gabinetes revistados –9 do PT e 5 do Psol.  Os dois partidos exigiram da presidência da Câmara dos Deputados esclarecimentos sobre as razões da invasão dos gabinetes.
Em nota, a direção da Casa disse que o aviso prévio não foi feito porque a decisão foi tomada no fim de semana e que, por isso, não houve tempo hábil para o comunicado. Informou ainda que o objetivo era evitar que uma eventual movimentação nos gabinetes desviasse a atenção dos franco-atiradores das forças de segurança.
Fonte: Blog do Esmael

‘Fake news’ sobre seca no Nordeste envolve Gleisi e Mônica Bergamo


Circula nas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (4), uma declaração atribuída à presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), senadora Gleisi Hoffmann, em perfil falso que usa o nome da jornalista Mônica Bergamo. A “fake news” diz que Gleisi estaria “entrando com liminar” para impedir o projeto de dessalinização que Bolsonaro pretende importar de Israel.
“Isso é mentira, totalmente fake, não caiam nessa. Nunca falei isso pra Mônica Bergamo ou para qualquer outra pessoa. Essa turma do novo governo faz isso pra destruir o PT e seus militantes. Acabar com a seca no Nordeste sempre foi nosso objetivo, do PT e do Lula. Fomos nós que implantamos as cisternas e iniciamos a transposição do São Francisco”, declarou a petista.
O projeto de dessalinização anunciado como “novidade” pelo novo governo já é uma realidade em diversas cidades do semiárido nordestino por iniciativa dos governos do PT.
Veja o print da notícia falsa que circula sobre Gleisi:
 

Com informações da Agência PT de Notícias

Tijolaço: quem está fazendo “rolo” é o senhor, Presidente


"A entrevista do presidente ontem, no SBT – hoje, escancaradamente Sistema Bolsonaro de Televisão – dizendo que sabia que “ele fazia rolo” e dizia comprar e vender automóveis é um insulto à inteligência das pessoas", diz o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço

Por Fernando Brito, do Tijolaço - Admita-se, com toda generosidade do mundo, que possa haver verdades na história de que os R$ 1,2 milhão movimentados na conta de Fabrício Queiroz possam vir do seu alegado comércio de automóveis, embora os valores de cada movimento não sejam compatíveis com o valor de veículos.
Isso, porém, desmonta a história de que era uma pessoa em dificuldades, que precisava de empréstimos pessoais e de empregar a família inteira nos gabinetes de pai e filho Bolsonaro.
A entrevista do presidente ontem, no SBT – hoje, escancaradamente Sistema Bolsonaro de Televisão – dizendo  que sabia que “ele fazia rolo” e dizia comprar e vender automóveis é um insulto à inteligência das pessoas.
Só se empresta, “de boca”, R$ 40 mil a pessoas com as quais você tem muita intimidade.
Só se emprega mulher e duas filhas de alguém que faz parte essencial de suas atividades.
Só se decreta, no primeiro dia de governo, sigilo absoluto sobre as ações do Coaf – onde surgiram as irregularidade de Queiróz – sob pena de demissão, neste Brasil dos vazamentos generalizados, quando algo está despertando preocupações urgentes.
O Dr. Sérgio Moro, que considerava normal divulgar escutas telefônicas (ilegais, ainda por cima) da Presidente da República considera que “tá ok” estender um manto de silêncio sobre Fabrício?
O assunto tem um mês e só agora Jair Bolsonaro vem dizer que sabia dos “rolos”?
Bom, mesmo assumindo a maior das já impossíveis credulidades em relação ao que diz o ex-capitão, é de se perguntar: quando será que ele vai perceber que algum ministro seu anda “fazendo rolos”?
O rolo que se está fazendo – e com a ajuda da imprensa quase muda – é conosco.


Bolsonaro diz que Queiroz fazia rolo e o abandona


Em entrevista ao SBT, Jair Bolsonaro resolveu lançar ao mar o PM Fabrício Queiroz, seu "amigo do peito" e caixa de seu clã durante anos; o agora presidente mudou sua versão anterior, de defesa do amigo e caixa, mas enrolou-se: disse saber que o ex-assessor do filho Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro "fazia rolo"; “Ele responde pelos seus atos. Não tenho nada a ver com essa história”, disse o presidente; Bolsonaro não foi questionado sobre os indícios de o dinheiro detectado pelo Coaf servir para sustentar seu clã.
247 - Em entrevista exibida pelo SBT na noite desta quinta-feira (3), Jair Bolsonaro resolveu lançar ao mar o PM Fabrício Queiroz, seu "amigo do peito" e caixa de seu clã durante anos. O agora presidente mudou sua versão anterior, de defesa do amigo e caixa, mas enrolou-se: disse saber que o ex-assessor do filho Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro "fazia rolo". “Ele responde pelos seus atos. Não tenho nada a ver com essa história”, disse o presidente. Bolsonaro não foi questionado sobre os indícios de o dinheiro detectado pelo Coaf servir para sustentar seu clã.
"Ele falou que vendia carros, eu sei que ele fazia rolo. Agora, quem vai ter que responder é ele. O Coaf fala em movimentação atípica, isso não quer dizer que seja ilegal, irregular. Pode ser", disse Bolsonaro.
Fabrício Queiroz falou ao mesmo SBT, numa entrevista amiga, sem qualquer questionamento mais incisivo, onde apresentou a versão da compra e venda de veículos usados. O ex-assessor faltou duas vezes a depoimento marcado no Ministério Público Federal para esclarecer a movimentação financeira, alegando problema de saúde -apesar de ter concedido a entrevista.
Queiroz não explicou por que recebeu tantos depósitos de assessores de Flávio em sua conta e nem a origem do dinheiro. Limitou-se a dizer que vai esclarecer o assunto para o Ministério Público. Na entrevista, o ex-assessor também procurou eximir de responsabilidade Jair Bolsonaro, que agora livra-se dele.


Depois de eleito, quase 1/3 das postagens de Bolsonaro são ataques ao PT e imprensa


Desde o dia em que foi eleito, Jair Bolsonaro publicou 345 postagens nas suas redes sociais; de todas as suas manifestações nesse período, 27% foram de críticas à imprensa ou à esquerda e ao PT; desde o período pré-eleitoral, Bolsonaro tem manifestado posições agressivas em relação a veículos de comunicação e, em relação à esquerda e ao PT, o presidente eleito adota nas redes sociais o mesmo argumento de campanha, segundo o qual o partido seria responsável por todo o mal no país, apesar de afastado do poder desde o golpe de 2015-16
247 - Desde o dia em que foi eleito, Jair Bolsonaro publicou 345 manifestações nas suas redes sociais, com destaque para uma promessa inicial: "Nossa missão agora é unir o Brasil! Missão dada é missão cumprida!", segundo apurou reportagem do jornal Folha de S.Paulo. 
De todas as suas manifestações nesse período, 27% foram de críticas à imprensa ou à esquerda e ao PT. Outros 22% foram compartilhamentos de sites e perfis aliados, que contêm ataques a órgãos de comunicação e a opositores.
Desde o período pré-eleitoral, Bolsonaro tem manifestado posições agressivas em relação a veículos de comunicação, incluindo o jornal Folha de S.Paulo que revelou revelou a atuação de empresários para impulsionar no WhatsApp mensagens anti-PT durante as eleições. 
Em em relação à esquerda e ao PT, o presidente eleito adota nas redes sociais o mesmo argumento de campanha, segundo o qual o partido seria responsável por todo o mal no país, apesar de afastado do poder desde o golpe de 2015-16
Lula, que está preso arbitrariamente desde sete de abril, após condenação em segunda instância, é personagem frequente de suas manifestações. "Acabaram as eleições e as visitas íntimas na prisão diminuíram!", ironizou, em 1º de dezembro, referindo-se à visita de petistas ao ex-presidente, em Curitiba.
A metade das postagens que não integram a artilharia do presidente eleito se divide entre agradecimentos, anúncios ou promessas do novo governo, além de outros temas, como vídeos de seus compromissos e de suas entrevistas.