quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Luciano Molina é empossado presidente da Câmara Municipal de Apucarana


Também foram empossados o vice-presidente, José Airton Deco de Araújo, 1º secretário, Antônio Marques da Silva, Marcos da Vila Reis e o 2º secretário, Antônio Carlos Sidrin
(Foto: Irineu Garcia Riccardi)
Em Sessão Solene realizada na manhã desta quarta-feira (02/01), na Câmara Municipal, o vereador Luciano Augusto Molina Ferreira tomou posse como presidente do Legislativo apucaranense. Além dele, José Airton Deco de Araújo (vice-presidente), Antônio Marques da Silva, Marcos da Vila Reis e Antônio Carlos Sidrin (1º e 2º secretários), também foram empossados. A nova Mesa Executiva ficará à frente dos trabalhos na Câmara durante o biênio 2019/2020. Também participaram da sessão os vereadores Lucas Leugi, Rodolfo Mota e Mauro Bertoli.
A eleição do novo presidente foi realizada no dia 17 de dezembro de 2018. Ao assumir a presidência Molina, aos 51 anos, afirmou ser uma honra e uma grande responsabilidade poder exercer o mandato de presidente do Legislativo Municipal. “Como presidente, assim como vereador, assumo a função de funcionário público e tenho como principal objetivo servir a população de Apucarana”.
Molina destacou que o País vive um momento de transformação e esperança. “As pessoas esperam do Poder Público respostas aos anseios do nosso povo, com atitudes de austeridade e principalmente respeito e boa gerência dos recursos da população. A Câmara de Vereadores não pode ser diferente, sendo nossa responsabilidade gerir com parcimônia os recursos que nos são confiados”, disse o presidente.
O novo presidente afirmou que o desafio é grande. “A vontade de acertar também é. As portas da minha sala sempre estarão abertas a todos que tiverem sugestões, críticas, enfim, que quiserem colaborar com a gestão. Agradeço em especial aos vereadores que confiaram para que eu possa presidir a Câmara neste biênio”.
Molina fez um agradecimento especial a sua família, a esposa Elisangela e a filha Lorena e, em seu pronunciamento lembrou o seu saudoso pai, Lívio Vidal Ferreira. “Nasci e morei aqui. Meu pai, Lívio Vidal Ferreira, sempre foi um pioneiro e grande entusiasta da cidade, tendo inclusive composto um Hino em homenagem a Apucarana. Com ele aprendi a valorizar, amar e respeitar a nossa cidade. Nessa missão que me foi confiada agradeço a Deus e peço sabedoria para poder superar todos os desafios”, concluiu.
Representando o prefeito Carlos Alberto Gebrim Preto, Dr. Beto Preto, o vice-prefeito, Sebastião Ferreira Martins Júnior, Júnior da Femac, prestigiou a posse da Mesa Executiva. “Esse é um momento importante para nossa cidade, a Câmara de Apucarana é muito importante. Represento o prefeito Beto Preto que estende os cumprimentos a toda Mesa Executiva e por isso estamos aqui, secretários, superintendentes, diretores e demais colaboradores da Prefeitura de Apucarana”, disse o vice-prefeito.
Junior da Femac parabenizou o ex-presidente Mauro Bertoli pela gestão que encerrou no dia 31 de dezembro de 2018.  “Com a sua sabedoria, com a sua calma, com a sua experiência, seus valores familiares, valores cristãos, conseguiu fazer com que a Câmara, em um momento de turbulência que passa o País, acompanhasse o ritmo de desenvolvimento da cidade de Apucarana. Agradeço também a devolução dos R$ 2,8 milhões que voltaram ao município, entre outras benfeitorias que realizou junto ao Executivo”.
E hoje parabenizamos a Mesa Executiva pela posse. “A presença do Sidrin e do Marcos na Mesa tem muito a ver com uma frase que o prefeito fala: “do bairro para o centro”. Vocês trazem o frescor do bairro. O Deco, que hoje está na vice-presidência. Já foi presidente, enfrentou turbulências e com seu jeito conseguiu entregar uma nova Câmara ao Mauro. E o nosso presidente: o Molina, filho de pioneiros da nossa cidade. A melhor nota da Lira Musical, um professor, uma pessoa especial. Vai ser uma honra tê-lo a frente da Câmara, como presidente. Você irá engrandecer toda cidade de Apucarana”, destacou o vice-prefeito.
Ao empossar Molina, o ex-presidente Mauro Bertoli agradeceu a todos os vereadores e afirmou que nos últimos dois anos mostrou um poder legislativo diferenciado, respeitado, honrado e que cumpriu seu dever. Bertoli agradeceu também todos os servidores da Casa de Leis pelo trabalho que realizaram. “Tivemos dias de grandes discussões, para chegar ao objetivo do melhor para Apucarana, então, por isso encerro meu mandato com amizades fortalecidas e com a certeza que conduzi na função de presidente, a Câmara Municipal, com o devido respeito que ela merece. Deixando o legislativo imponente pelo seu papel de bem servir ao povo. Desejo sorte a Mesa Executiva e ao novo presidente e que continuem cativando e cultivando o carisma que hoje a Câmara Municipal de Apucarana tem”, finalizou Mauro Bertoli.
PROFESSOR MOLINA
O vereador Luciano Augusto Molina Ferreira, Professor Molina, tem 51 anos e está no segundo mandato. Na última eleição, em 2016, ele recebeu 1.187 votos e em 2012, foi eleito com 892 votos. Na atual Mesa Diretora, Molina ocupa o cargo de 1º secretário.
Natural de Apucarana, Molina é casado com Elisangela Hott e tem uma filha de 10 anos, Lorena Hott Molina.
Molina trabalha há 29 anos como professor no Colégio Platão e há 16 anos como Coordenador do Ensino Fundamental II, da mesma instituição de ensino.
Formado em Educação Física pela FAFICLA/Arapongas (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Arapongas), Molina também está cursando Pedagogia na Unicesumar (Centro Universitário de Maringá).
VIDA PÚBLICA
Por três anos e meio, Luciano Molina foi Secretário Municipal de Esportes, em Apucarana (gestão 2009-2012). Durante sua permanência no cargo o esporte teve destaque e valorização de campeonatos na cidade como: futsal, destaque para o campeonato amador, campo e salão. Molina também incentivou a prática de esportes nas mais diversas modalidades e desenvolvimento de programas que colaboraram para formação de atletas e cidadãos de bem no município. A prática esportiva, segundo o vereador, trabalha, disciplina e deixa crianças e jovens longe das drogas.
Como vereador, Molina apresentou 20 Projetos de Lei e Projetos de Lei Complementar, 63 Requerimentos, Indicações, Moções, além de Projetos que assinou com a Mesa Diretora e Comissões que faz parte. Atualmente Molina é secretário das Comissões Permanentes de Finanças, Economia e Orçamento; Educação, Cultura, Esportes, Saúde e Assistência Social e Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo.
Dos Projetos de Lei de autoria do presidente eleito destaque para o:
- Projeto de Lei nº 46/2014 – Institui o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil no Município de Apucarana e disciplina os Transportadores de Resíduos em Geral;
- Projeto de Lei Complementar nº 06/2015 – Estabelece normas para as operações de carga e descarga e a circulação de caminhões e tratores no município de Apucarana e;
- Lei nº 47/2018 – Institui o Programa Cidade Verde no Município de Apucarana.

Bolsonaro ignora denúncia de caixa 2 e prega combate a "ideologias nefastas" na posse


O presidente eleito tomou posse em jornada cerimonial realizada em Brasília, nesta terça-feira (1)
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira dama, Michelle Bolsonaro e o agora
ex-presidente Michel Temer. / Evaristo Sá/AFP

Após receber a faixa presidencial das mãos do agora ex-presidente, Michel Temer (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) fez o “discurso à nação” do parlatório do Palácio do Planalto. O presidente prometeu “restabelecer a ordem no país” e afirmou que vai combater a “ideologização das crianças” e a "desvirtuação dos Direitos Humanos". 
Ignorando as acusações de abuso de poder econômico para a contratação de empresas de impulsionamento de notícias falsas durante as eleições, Bolsonaro falou que realizou “a campanha mais barata da história". 
Embora tenha afirmado respeito ao Estado democrático de direito, ele ressaltou em seu discurso o combate às “ideologias nefastas”. “Me coloco diante da nação, neste dia, como o dia em que o povo começou a se liberar do socialismo”, afirmou. 
Mesmo após haver desconvidado presidentes de países latino-americanos para a cerimônia de posse por razões ideológicas, Bolsonaro defendeu uma política externa sem “viés ideológico”. “Temos que nos espelhar em países que são exemplos. Vamos retirar o viés ideológico das nossas relações internacionais. Vamos em busca de um novo tempo para o Brasil e dos brasileiros”. 
Ao final do discurso, o presidente rompeu o protocolo, voltou ao microfone de mãos dadas com o vice-presidente Hamilton Mourão e afirmou que “a bandeira do Brasil só será vermelha se for preciso nosso sangue para mantê-la verde e amarela”. 
Cerimônia no Congresso Nacional
Antes, logo após assinar o termo de posse no plenário da Câmara dos Deputados, onde atuou como deputado por 27 anos, Bolsonaro fez o primeiro discurso como presidente a congressistas.
Estavam presentes, em sua maioria, deputados e senadores brancos, das bancadas evangélica e ruralista. PT, PSOL e PCdoB decidiram não participar do momento por entenderem que o boicote é “ato de resistência e protesto político” por conta dos “discursos e ações que estimulam o ódio, a intolerância e a discriminação” do presidente eleito.
Também acompanharam o discurso o presidente do Senado, Eunício Oliveira; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor de Mello; o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Jair Bolsonaro ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em cerimônia no
Congresso Nacional. Foto: Nelson Almeida/AFP
O presidente reafirmou compromisso com “reformas estruturantes”, principalmente em referência à reforma da Previdência, medida impopular que o ex-presidente Michel Temer (MDB) não conseguiu encaminhar nos seus dois anos de gestão.
O capitão reformado afirmou que a medida será essencial para a sustentabilidade das contas públicas e prometeu que o Estado não gastará mais do que arrecada. “Montamos nossa equipe de forma técnica, sem o viés político que tornou o Estado ineficiente”, disse. 
Em sua fala, Bolsonaro afirmou que vai libertar o país do “jugo da corrupção, criminalidade, irresponsabilidade econômica e submissão ideológica” e prometeu uma sociedade “sem discriminação e divisão”.
“Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e nossa tradição judaico-cristã, combater a ideologia de gênero conservando nossos valores, o Brasil voltará a ser um país livre das amarras ideológicas”, disse o presidente, que também afirmou que a educação vai preparar os alunos para “o mercado de trabalho e não para a militância política”.
Bolsonaro também voltou a defender a liberação da posse de armas de fogo e afirmou que “cidadãos de bem merecem ter o direito de se defender”.
Fonte: Brasil de Fato

Com caneta Bic, Moro assina termo de posse na Justiça


Ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo Temer participaram juntos da cerimônia

Alan Santos/PR
O novo ministro da Justiça, Sergio Moro, assinou nesta quarta-feira (2) seu termo de posse. Ele tirou do bolso uma caneta Bic e entregou para os agora ex-ministros Raul Jungmann (Segurança Pública) e Torquato Jardim (Justiça), que assinaram primeiro e fizeram a transmissão.
Os ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo Michel Temer participaram juntos da cerimônia.
Também estavam presentes no palco o presidente do STF, Dias Toffoli, e o presidente da OAB, Cláudio Lamachia. Justiça e Segurança Pública agora voltam a fazer parte de um mesmo ministério.
Jungmann foi o primeiro a falar e fez uma espécie de balanço da sua gestão, contando as medidas que foram implementadas durante os nove meses que ficou à frente da Segurança Pública.
"As medidas de Moro vão no sentido correto", disse Jungmann, "mas é preciso pensar no todo", acrescentou.
Na plateia, estavam delegados, superintendentes da Polícia Federal, funcionários do ministério da Justiça, o comandante do Exército e o futuro comandante, general Eduardo Villas Boas e Edson Pujol, respectivamente, e o presidente do STJ, João Otávio de Noronha. Representantes do novo governo também marcaram presença, como o ministro Wagner Rosário (CGU), Osmar Terra (Cidadania) e Pedro Guimarães, novo presidente da Caixa Econômica Federal. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

No primeiro decreto, Bolsonaro fixa o mínimo abaixo do aprovado em orçamento


O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto em que estabelece que o salário mínimo passará de R$ 954 para R$ 998 este ano. Foi o primeiro decreto assinado por Bolsonaro, que tomou posse nesta terça-feira. Pelo orçamento aprovado, o valor poderia ser de R$ 1.006 – oito reais a mais
Agência Brasil – O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto em que estabelece que o salário mínimo passará de R$ 954 para R$ 998 este ano. O valor já está em vigor a partir de ontem (1º). Foi o primeiro decreto assinado por Bolsonaro, que tomou posse nesta terça-feira. 
O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, assinado por Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. 
O salário mínimo é usado como referência para os benefícios assistenciais e previdenciários. O mínimo é corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) dos dois anos anteriores.
Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios. Em outro decreto, o governo altera a organização das entidades da administração pública federal indireta. Foram publicados também os decretos de nomeação dos novos ministros.


Gleisi: não temos medo de Bolsonaro e vamos enfrentá-lo


"Todo governo que não tem projeto precisa de um inimigo a ser combatido. Nós somos o do Bolsonaro, mas não temos medo e vamos enfrentá-lo", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, que também ironizou o discurso do novo presidente sobre acabar com o socialismo. "Temos 15 milhões na miséria, não universalizamos nem a educação básica. Onde está o socialismo?"
247 – "Todo governo que não tem projeto precisa de um inimigo a ser combatido. Nós somos o do Bolsonaro, mas não temos medo e vamos enfrentá-lo", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, que também ironizou o discurso do novo presidente sobre acabar com o socialismo, em nota publicada no Painel. "Temos 15 milhões na miséria, não universalizamos nem a educação básica. Onde está o socialismo?"
Segundo a nota de Daniela Lima, Gleisi vai reunir os líderes da sigla no Congresso, a cúpula da Fundação Perseu Abramo e a do Instituto Lula no dia 14 de janeiro para começar a discutir a linha de atuação diante da ascensão de Bolsonaro. "Oposição é oposição."


terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Bolsonaro toma posse à tarde, em cerimônia marcada pelo medo


Desde sábado (29), carros e outros veículos não podem circular na Esplanada dos Ministérios, onde ocorrerá a cerimônia. Quem quiser assistir à posse terá que descer a Esplanada a pé. Não serão permitidos o acesso com bicicletas, skates e patins, por exemplo. Outros itens proibidos para levar para posse: guarda-chuva, objetos cortantes, máscaras, carrinhos de bebês, fogos de artifício, bebidas alcóolicas, garrafas, sprays, bolsas e mochilas
Agência Brasil – Sessenta e cinco dias após ter sido eleito, Jair Bolsonaro assume a Presidência da República, em uma cerimônia marcada para o início da tarde de hoje (1º), com atos no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Itamaraty. Acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente eleito deixará a Granja do Torto, por volta das 14h10, seguindo para a Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, onde se encontrará com o vice-presidente Hamilton Mourão.
Na Catedral, acontece a troca de carros e se inicia o deslocamento dos dois casais, em veículos separados, até o Congresso Nacional. No trajeto, que deve durar cerca de 10 minutos, a comitiva presidencial é acompanhada por policiais a pé, por batedores da Polícia do Exército e pelo 1º Regimento de Cavalaria de Guardas - Dragões da Independência.
A sessão solene de posse de Bolsonaro será aberta às 15h, pelo presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE). Nesta sessão, Bolsonaro assume o compromisso de "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil".
O juramento é seguido do primeiro discurso de Bolsonaro como 38º presidente do Brasil. Parlamentares e convidados participam da solenidade que deve durar cerca de 45 minutos e acontece no plenário da Câmara dos Deputados. Na saída do Congresso, Bolsonaro acompanhará a execução do Hino Nacional, a salva de 21 tiros de canhão e a exibição da Esquadrilha da Fumaça, bem como passará em revista às tropas.
Bolsonaro e Mourão, acompanhados das respectivas esposas, subirão a rampa do Palácio do Planalto por volta das 16h20. Serão recebidos pelo presidente Michel Temer e pela primeira-dama Marcela Temer. Todos seguirão para o parlatório. Depois de passar a faixa presidencial, Temer e a primeira-dama se despedem do Palácio do Planalto.
Já com a faixa presidencial, Bolsonaro se dirigirá à nação, em um pronunciamento de aproximadamente 30 minutos, que será acompanhado pelo público presente na Praça dos Três Poderes. Após o discurso, o presidente vai para o Salão Nobre onde receberá os cumprimentos dos convidados e dará posse aos 22 ministros. O ato é seguido da fotografia oficial. A partir das 18h30, o casal Bolsonaro receberá os convidados em um coquetel no Palácio Itamaraty.
Segurança
A posse terá um esquema de segurança reforçado, o maior para uma cerimônia presidencial. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro sofreu um ataque a faca, um dos motivos para a segurança reforçada. Desde sábado (29), carros e outros veículos não podem circular na Esplanada dos Ministérios, onde ocorrerá a cerimônia. Quem quiser assistir à posse terá que descer a Esplanada a pé. Não serão permitidos o acesso com bicicletas, skates e patins, por exemplo.
Outros itens proibidos para levar para posse: guarda-chuva, objetos cortantes, máscaras, carrinhos de bebês, fogos de artifício, bebidas alcóolicas, garrafas, sprays, bolsas e mochilas.
Quatro linhas de revistas serão montadas a partir da Rodoviária do Plano Piloto, com fiscalização manual da Polícia Militar. Detectores de metais também serão usados ao longo do percurso. A população só poderá passar pelas barreiras com frutas e pacotes de biscoitos, preferencialmente em sacola transparente.
A navegação no Lago Paranoá também será limitada, assim como há um esquema especial para defesa aérea e o controle de tráfego aéreo na capital federal.
A previsão é que 250 mil até 500 mil acompanhem a posse na Esplanada. Mais de 2,6 mil policiais militares trabalharão na região, junto com agentes do Exército, Polícia Federal, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e Detran.


Otimismo com Bolsonaro é menor do que foi com Lula. Dilma, Collor e FHC


O otimismo com novo presidente, Jair Bolsonaro, que toma posse nesta terça-feira (1), é menor do que o registrado quanto aos ex-presidentes Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff; é o que aponta a pesquisa Data Folha divulgada nesta manhã; segundo informa o instituto, 65% acham que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom; Lula bate o recorde entre os ex-presidentes, atingindo a marca de 76% de otimismo em relação ao seu primeiro mandato como presidente de República
247 - O otimismo com novo presidente, Jair Bolsonaro, que toma posse nesta terça-feira (1), é menor do que o registrado quando da posse dos ex-presidentes  Fernando Collor (1990), Fernando Henrique Cardoso (1995), Luiz Inácio Lula da Silva (2003) e Dilma Rousseff (2011). É o que aponta a pesquisa DataFolha, divulgada nesta manhã. A pesquisa compara as expectativas em relação aos primeiros mandatos de FHC, Lula e Dilma. 65% acham que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom.
Em 1990, o primeiro presidente eleito após a redemocratização, Fernando Collor de Mello, assumiu com uma expectativa positiva de 71% dos entrevistados. Ele acabou sofrendo impeachment sob acusação de corrupção dois anos depois.
Em sua primeira eleição, tiveram índices superiores aos de Bolsonaro FHC (70%), Lula (PT, 76%), que atingiu o maior patamar de otimismo entre os eleitores, e Dilma, em segundo lugar (73%).
Segundo o instituto, 65% acham que o governo Bolsonaro, o terceiro militar eleito diretamente na história da República, será ótimo ou bom —percentual maior que seu índice de vitória no segundo turno (55% dos votos válidos). Para 17% dos entrevistados, ele será regular e, para 12%, o capitão reformado fará uma gestão ruim ou péssima. Não souberam opinar 6%.


“Amanhã vai ser outro dia”, diz Lula, em mensagem de Ano Novo


"Eles podem prender uma pessoa, como fizeram comigo, mas não podem encarcerar nossas ideias, muito menos impedir o futuro. 2019 será um ano de muita resistência e muita luta, para impedir que o nosso povo seja ainda mais castigado do que já foi. O Brasil precisa mudar, sim, mas mudar para melhor", escreveu o ex-presidente Lula, que foi preso, sem provas, em 7 de abril de 2018, para ser impedido de disputar uma eleição presidencial que ele venceria no primeiro turno; "Como diz a canção do grande Chico Buarque: 'Amanhã vai ser outro dia'"
247 – "Eles podem prender uma pessoa, como fizeram comigo, mas não podem encarcerar nossas ideias, muito menos impedir o futuro. 2019 será um ano de muita resistência e muita luta, para impedir que o nosso povo seja ainda mais castigado do que já foi. O Brasil precisa mudar, sim, mas mudar para melhor", escreveu o ex-presidente Lula, que foi preso, sem provas, em 7 de abril de 2018, para ser impedido de disputar uma eleição presidencial que ele venceria no primeiro turno. Leia, abaixo, a íntegra:
Meus amigos e minhas amigas,
Quero agradecer a Deus por estarmos iniciando mais um ano. Espero que esta noite todos possam estar reunidos à família e aos amigos, festejando a renovação da esperança em um mundo melhor.
Como vocês sabem, vou passar o Ano Novo numa cela em que fui preso sem ter cometido crime nenhum, condenado sem provas e sem direito a um julgamento justo. Mas não me sinto só. Não estou só.
De onde me encontro, posso ouvir e até mesmo imaginar as expressões de solidariedade e amor dos companheiros e companheiras que me acompanham nessa vigília pela democracia desde a noite de 7 de abril, quando fui ilegalmente encarcerado.
É a vocês da Vigília Lula Livre que dirijo meu primeiro e mais profundo agradecimento nesta passagem de ano. Vocês são símbolo mais forte de uma corrente de solidariedade e clamor por justiça que se estende por todo o Brasil e ao redor do mundo.
Agradeço de coração a todos e a todas, do PT, dos mais diversos partidos do Brasil e de outros países, aos que não são de partidos mas praticam a democracia, aos militantes sociais, aos religiosos e pessoas espiritualizadas, aos intelectuais, estudantes, trabalhadores da cidade e do campo, à gente boa e simples que me fortalece diariamente com manifestações, cartas e orações.
Os últimos anos foram muito difíceis para o povo brasileiro, e é nisso que penso todos os dias. A fome voltou ao nosso país, o desemprego está rondando milhões de lares, os direitos dos trabalhadores estão sendo rasgados, as políticas sociais que protegem o povo estão sendo destruídas, a economia patina.
Em 2018, nós lutamos nas urnas para mudar esta situação de forma democrática. Mas fizeram de tudo para impedir que os eleitores se pronunciassem livremente. A começar pela proibição ilegal da minha candidatura, desrespeitando a vontade da maioria e até uma decisão da ONU que garantia meus direitos políticos.
E não vamos desistir de lutar por um Brasil melhor e por um mundo de paz. Ao longo da história, o povo brasileiro soube enfrentar grandes desafios e injustiças. Por mais duras que fossem as condições, jamais nos curvamos às tiranias.
Eles podem prender uma pessoa, como fizeram comigo, mas não podem encarcerar nossas ideias, muito menos impedir o futuro. 2019 será um ano de muita resistência e muita luta, para impedir que o nosso povo seja ainda mais castigado do que já foi. O Brasil precisa mudar, sim, mas mudar para melhor.
Precisamos retomar o caminho do desenvolvimento com inclusão social. E isso se faz com transferência de renda, com geração de empregos, com investimento público e privado; isso se faz tratando os trabalhadores e os mais pobres como solução e não como problema.
Nosso objetivo em 2019 deve ser a defesa do povo brasileiro. Defender o direito à saúde e educação de qualidade. Ao emprego e à oportunidade de estudar e trabalhar em paz por um Brasil melhor.
E isso só vai ser possível garantindo a democracia plena; em que seja livre o direito de organização, de manifestação e de expressão. Em que todos sejam reconhecidos como cidadãos e cidadãs. Em que se pratique a verdadeira Justiça, sem perseguição política, ódio ou preconceito.
Eu continuo tendo fé em Deus e no povo brasileiro. Não vamos baixar a cabeça nem deixar que tirem nossa alegria de viver e de batalhar por dias melhores. Nós sempre tivemos coragem de lutar e temos coragem de recomeçar.
Desejo que o ano de 2019 seja o início de uma nova caminhada por um Brasil sem fome e sem pobreza, com emprego digno, saúde e educação para todos.
Como diz a canção do grande Chico Buarque: "Amanhã vai ser outro dia".
Paz, amor e esperança!
Um Feliz Ano Novo para todos!
Um abraço fraterno do companheiro
Luiz Inácio Lula da Silva
Curitiba, 31 de dezembro de 2018


segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Fernando Brito: boicotar a posse de Bolsonaro é ter vergonha na cara


"Não estamos num situação de normalidade democrática. O favorito às eleições foi arrancado delas e mantido preso com uma condenação judicial escandalosamente dirigida e, com mais escândalo, mantido mudo, tanto que até uma mera entrevista jornalística, apesar de autorizada judicialmente, é-lhe negada há meses", lembra o editor do Tijolaço
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – Vejo muita gente boa reclamando da ausência do PT, PCdoB e PSOL na posse de Jair Bolsonaro. Alguns, até, contraditoriamente, sugerem que se deveria ir com cartazes de protesto.
Francamente, isso seria portar-se da mesma forma que estes chatíssimos trolls fazem nos blogs de esquerda, fazendo provocação e facilitando conflitos, desejados ou não.
Aliás, pelo exagero até com mísseis colocados em volta da Esplanada, parece que tudo o que desejam é que confusões façam com que se acredite em tramas terroristas contra o “Mito”.
Dia 1° a festa é deles, da extrema-direita, da intolerância, do ódio.
Ou devemos ir celebrar a chegada ao poder de quem, não tem três meses, prometeu “fuzilar a petralhada” e a nós outros, de esquerda, mandar para a cadeia, a “ponta da praia” – apelido do lugar opositores da ditadura militar eram executados, na Restinga de Marambaia – ou para o exílio?
Esqueçam-se, porém, as ofensas pessoais.
Merece aplausos e celebrações que promete arrebentar com os direitos trabalhistas, franquear o acesso a armas, oprimir os professores, desmantelar o Estado?
Democracia é respeitar o resultado eleitoral – coisa que, aliás, o PSDB não fez, quatro anos atrás, sem merecer tais críticas – e não, como dizia minha avó, ir “mostrar as canjicas” para o adversário que, desde sempre, fez questão de mostrar que nos era inimigo mortal.
Além do mais, a obrigação de engolir sapos e até brejos inteiros é de quem ocupa cargos executivos, nos quais se tem o dever de representação de todos e não de parte. Os cargos legislativos, os mandatos parlamentares, os partidos (como o nome indica) são de parte e não da totalidade.
Não estamos num situação de normalidade democrática. O favorito às eleições foi arrancado delas e mantido preso com uma condenação judicial escandalosamente dirigida e, com mais escândalo, mantido mudo, tanto que até uma mera entrevista jornalística, apesar de autorizada judicialmente, é-lhe negada há meses.
Na política, quando se perde a vergonha na cara, o relativismo passa a servir para a indignidade.


Posse de Bolsonaro será às 15h no Congresso


A cerimônia de posse do presidente eleito Jair Bolsonaro acontece no dia 1º de janeiro de 2019 e envolve uma série de etapas e ritos; o grupo de trabalho que prepara o evento desde março divulgou o roteiro prévio da solenidade, marcada para começar às 15h no Congresso Nacional; a programação está prevista para ter uma hora de duração 
Agência Senado - A cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro acontece no dia 1º de janeiro de 2019 e envolve uma série de etapas e ritos. O grupo de trabalho que prepara o evento desde março divulgou o roteiro prévio da solenidade, marcada para começar às 15h no Congresso Nacional.
Tradicionalmente, o evento de posse começa na Catedral de Brasília, de onde sai o desfile do presidente, de automóvel, pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Ainda não há, no entanto, definição se esse trajeto será feito em carro aberto ou fechado, mas os últimos presidentes a tomarem posse chegaram ao Congresso Nacional em um Rolls Royce, que serve à Presidência da República desde 1952.
De acordo com roteiro da Secretaria de Relações Públicas, Publicidade e Marketing do Senado, Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, seguirão em carro presidencial, já sem batedores e escolta, a partir da via ao lado dos gramados que ficam em frente ao Congresso Nacional, pouco antes das 15h. O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, seguirá em outro carro, logo atrás, acompanhado da esposa, Paula Mourão. Para que os preparativos possam ser executados, a Esplanada dos Ministérios será interditada para trânsito de veículos, a partir do dia 29 de dezembro até 1º janeiro.
Presidente e vice-presidente eleitos serão recebidos no início da rampa do Congresso, na parte plana, pelos chefes do cerimonial da Câmara e do Senado, que os conduzirão pela rampa, até onde estarão os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira. No final da passarela, estarão o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, além de lideranças do Congresso Nacional, que se juntarão ao cortejo.
Já dentro do Congresso, as autoridades caminharão até o Plenário da Câmara dos Deputados onde será realizada a posse.
Compromisso
Eunício, que preside a Mesa do Congresso Nacional, abrirá a sessão solene e conduzirá os trabalhos. Após a execução do Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão farão o juramento de compromisso constitucional e assinarão o termo de posse. Os dois deverão jurar "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil" — declaração prevista pela Constituição Federal.
Após dar posse aos eleitos, Eunicio concederá a palavra a Bolsonaro, que fará um pronunciamento ao país.
Encerrada a sessão, o presidente da República, já empossado, desce a rampa do Palácio do Congresso Nacional e, como comandante-chefe das Forças Armadas, passará em revista as tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sendo ainda homenageado com uma salva de 21 tiros de canhão.
Palácio do Planalto
Na sequência, Jair Bolsonaro embarcará novamente no carro presidencial e seguirá para o Palácio do Planalto, onde acontecerá a última parte da cerimônia de posse. O presidente, que governará o país nos próximos quatro anos, receberá a faixa presidencial de Michel Temer.
A população vai poder acompanhar a cerimônia de posse em espaços determinados na Esplanada dos Ministérios. O acesso aos palácios será restrito. De acordo com Maria Cristina Monteiro, diretora de Relações Públicas do Senado e coordenadora do grupo de trabalho para a organização da posse no Congresso, a cerimônia deve ter cerca de uma hora de duração.
— Acreditamos que seja uma cerimônia um pouco mais rápida em comparação com outros anos até a pedido dos presidentes. Ela deve ter no máximo uma hora de duração — estimou.


Datafolha: 61% são contra plano de Bolsonaro para facilitar posse de armas


A ideia anunciada por Jair Bolsonaro de facilitar a posse de armas por decreto enfrenta a oposição da maioria absoluta da população brasileira; de acordo com levantamento feito pelo Datafolha, 61% são contra a ideia e apenas 37% a defendem; especialistas em segurança pública veem como "erro grosseiro" a proposta dos bolsonaristas
247 – A ideia anunciada por Jair Bolsonaro de facilitar a posse de armas por decreto enfrenta a oposição da maioria absoluta da população brasileira; de acordo com levantamento feito pelo Datafolha, 61% são contra a ideia e apenas 37% a defendem.  "O total de brasileiros que se declaram contrários à liberação da posse de armas de fogo aumentou desde outubro, segundo a mais recente pesquisa Datafolha. Em dezembro, 61% dos entrevistados disseram que a posse deve 'ser proibida, pois representa ameaça à vida de outras pessoas'. No levantamento anterior, de outubro, 55% concordavam com essa posição", aponta a reportagem de Marina Estarque.
"No mesmo período, a parcela de pessoas que considera a posse de armas 'um direito do cidadão para se defender' oscilou negativamente, passou de 41% para 37%, ou seja, no limite da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Outros 2% não souberam responder. Foram entrevistadas 2.077 pessoas em 130 municípios em todas as regiões do país, nos dias 18 e 19 de dezembro."
Pesquisa publicada na Comunidade 247, que reuniu 5 mil votos ao longo do dia 29, apontou que a maioria acredita que a intenção de Jair Bolsonaro de liberar, via decreto, o porte de arma de fogo para quem não tem antecedentes criminais vai ampliar a violência, assim como as tragédias domésticas e o feminicídio. Para 15%, a medida é correta e pode reduzir a violência (saiba mais aqui). 
Especialistas em segurança pública e juristas veem com preocupação o anúncio feito neste sábado 29 pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, de facilitar o porte de armas via decreto. Eles destacam, por exemplo, que a medida acarreta num "aumento exponencial do risco" ao cidadão armado, que tem 70% mais chances de serem baleadas num assalto caso porte uma arma de fogo. O dado foi citado por José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de segurança pública no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).



Na véspera da posse, Bolsonaro declara guerra à Educação



Na véspera de sua posse como presidente, Jair Bolsonaro praticamente declarou guerra à Educação brasileira e aos professores e professoras; lançou um tweet na manhã desta segunda afirmando que uma das metas de seu governo será "combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de ensino"; Bolsonaro afirmou que a educação no país forma "militantes políticos" e que passará a formar "cidadãos"; texto sinaliza início de um período de perseguição nas escolas e especialmente nas Universidades federais do Brasil
247 - Na véspera de sua posse como presidente, Jair Bolsonaro praticamente declarou guerra à Educação brasileira e aos professores e professoras. Lançou um tweet na manhã desta segunda-feira (31) afirmando que uma das metas de seu governo será "combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de ensino". Bolsonaro afirmou que a educação no país forma "militantes políticos" e que passará a formar "cidadãos" e que para isso contará com o ministro Ricardo Vélez Rodríguez e "outros envolvidos" -não explicitou quem seriam estes. O texto sinaliza o início de um período de perseguição nas escolas e especialmente nas Universidades federais do Brasil.
Com seu português característico, Bolsoaro escreveu: "Junto com o Ministro de Educação e outros envolvidos vamos evoluir em formar cidadãos e não mais militantes políticos.
Veja o tweet:
 

O novo ministro da Educação, Vélez Rodriguez, foi indicado para o cargo pelo "guru" de Bolsonaro, o misto de astrólogo e filósofo Olavo de Carvalho e é um dos mais agressivos quadros de extrema-direita do novo governo. Ele propõe a revisão da história do país para que o golpe de 1964 passe a ser apresentado como um fato positivo, defende a instalação de comitês de "moral e bons costumes" nas escolas, é declaradamente a favor da Escola Sem Partido e defende que as crianças e adolescentes pobres devem ser meramente adestrados para o mercado de trabalho nas escolas. 

PT quer barrar decreto de Bolsonaro sobre liberação de armas


A pedido da direção do PT, a equipe de técnicos que assessora o partido no Congresso está elaborando um estudo para identificar quais seriam os limites de um decreto presidencial que almejasse facilitar a posse de armas, como promete Jair Bolsonaro; pela interpretação dos técnicos da oposição, Bolsonaro teria poder para mexer na forma e na periodicidade das avaliações de capacidade técnica e aptidão psicológica para a posse de armas, mas não poderia afastar a necessidade desses requisitos
247 - A pedido da direção do PT, a equipe de técnicos que assessora o partido no Congresso está elaborando um estudo para identificar quais seriam os limites de um decreto presidencial que almejasse facilitar a posse de armas, como promete Jair Bolsonaro. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. 
A análise inicial da assessoria diz que há margem para que o PT apresente um projeto de decreto legislativo que tente sustar os efeitos de medida editada pelo presidente eleito.
O presidente não teria poder, dizem os técnicos do PT, para alterar o Estatuto do Desarmamento com uma canetada, mas haveria brecha na legislação para que ele faça, por exemplo, mudanças nos requisitos exigidos para o registro e a posse de armamento.
Pela interpretação dos técnicos da oposição, Bolsonaro teria poder para mexer na forma e na periodicidade das avaliações de capacidade técnica e aptidão psicológica para a posse de armas, mas não poderia afastar a necessidade desses requisitos.