terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Bolsonaro toma posse à tarde, em cerimônia marcada pelo medo


Desde sábado (29), carros e outros veículos não podem circular na Esplanada dos Ministérios, onde ocorrerá a cerimônia. Quem quiser assistir à posse terá que descer a Esplanada a pé. Não serão permitidos o acesso com bicicletas, skates e patins, por exemplo. Outros itens proibidos para levar para posse: guarda-chuva, objetos cortantes, máscaras, carrinhos de bebês, fogos de artifício, bebidas alcóolicas, garrafas, sprays, bolsas e mochilas
Agência Brasil – Sessenta e cinco dias após ter sido eleito, Jair Bolsonaro assume a Presidência da República, em uma cerimônia marcada para o início da tarde de hoje (1º), com atos no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Itamaraty. Acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente eleito deixará a Granja do Torto, por volta das 14h10, seguindo para a Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, onde se encontrará com o vice-presidente Hamilton Mourão.
Na Catedral, acontece a troca de carros e se inicia o deslocamento dos dois casais, em veículos separados, até o Congresso Nacional. No trajeto, que deve durar cerca de 10 minutos, a comitiva presidencial é acompanhada por policiais a pé, por batedores da Polícia do Exército e pelo 1º Regimento de Cavalaria de Guardas - Dragões da Independência.
A sessão solene de posse de Bolsonaro será aberta às 15h, pelo presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE). Nesta sessão, Bolsonaro assume o compromisso de "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil".
O juramento é seguido do primeiro discurso de Bolsonaro como 38º presidente do Brasil. Parlamentares e convidados participam da solenidade que deve durar cerca de 45 minutos e acontece no plenário da Câmara dos Deputados. Na saída do Congresso, Bolsonaro acompanhará a execução do Hino Nacional, a salva de 21 tiros de canhão e a exibição da Esquadrilha da Fumaça, bem como passará em revista às tropas.
Bolsonaro e Mourão, acompanhados das respectivas esposas, subirão a rampa do Palácio do Planalto por volta das 16h20. Serão recebidos pelo presidente Michel Temer e pela primeira-dama Marcela Temer. Todos seguirão para o parlatório. Depois de passar a faixa presidencial, Temer e a primeira-dama se despedem do Palácio do Planalto.
Já com a faixa presidencial, Bolsonaro se dirigirá à nação, em um pronunciamento de aproximadamente 30 minutos, que será acompanhado pelo público presente na Praça dos Três Poderes. Após o discurso, o presidente vai para o Salão Nobre onde receberá os cumprimentos dos convidados e dará posse aos 22 ministros. O ato é seguido da fotografia oficial. A partir das 18h30, o casal Bolsonaro receberá os convidados em um coquetel no Palácio Itamaraty.
Segurança
A posse terá um esquema de segurança reforçado, o maior para uma cerimônia presidencial. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro sofreu um ataque a faca, um dos motivos para a segurança reforçada. Desde sábado (29), carros e outros veículos não podem circular na Esplanada dos Ministérios, onde ocorrerá a cerimônia. Quem quiser assistir à posse terá que descer a Esplanada a pé. Não serão permitidos o acesso com bicicletas, skates e patins, por exemplo.
Outros itens proibidos para levar para posse: guarda-chuva, objetos cortantes, máscaras, carrinhos de bebês, fogos de artifício, bebidas alcóolicas, garrafas, sprays, bolsas e mochilas.
Quatro linhas de revistas serão montadas a partir da Rodoviária do Plano Piloto, com fiscalização manual da Polícia Militar. Detectores de metais também serão usados ao longo do percurso. A população só poderá passar pelas barreiras com frutas e pacotes de biscoitos, preferencialmente em sacola transparente.
A navegação no Lago Paranoá também será limitada, assim como há um esquema especial para defesa aérea e o controle de tráfego aéreo na capital federal.
A previsão é que 250 mil até 500 mil acompanhem a posse na Esplanada. Mais de 2,6 mil policiais militares trabalharão na região, junto com agentes do Exército, Polícia Federal, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e Detran.


Otimismo com Bolsonaro é menor do que foi com Lula. Dilma, Collor e FHC


O otimismo com novo presidente, Jair Bolsonaro, que toma posse nesta terça-feira (1), é menor do que o registrado quanto aos ex-presidentes Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff; é o que aponta a pesquisa Data Folha divulgada nesta manhã; segundo informa o instituto, 65% acham que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom; Lula bate o recorde entre os ex-presidentes, atingindo a marca de 76% de otimismo em relação ao seu primeiro mandato como presidente de República
247 - O otimismo com novo presidente, Jair Bolsonaro, que toma posse nesta terça-feira (1), é menor do que o registrado quando da posse dos ex-presidentes  Fernando Collor (1990), Fernando Henrique Cardoso (1995), Luiz Inácio Lula da Silva (2003) e Dilma Rousseff (2011). É o que aponta a pesquisa DataFolha, divulgada nesta manhã. A pesquisa compara as expectativas em relação aos primeiros mandatos de FHC, Lula e Dilma. 65% acham que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom.
Em 1990, o primeiro presidente eleito após a redemocratização, Fernando Collor de Mello, assumiu com uma expectativa positiva de 71% dos entrevistados. Ele acabou sofrendo impeachment sob acusação de corrupção dois anos depois.
Em sua primeira eleição, tiveram índices superiores aos de Bolsonaro FHC (70%), Lula (PT, 76%), que atingiu o maior patamar de otimismo entre os eleitores, e Dilma, em segundo lugar (73%).
Segundo o instituto, 65% acham que o governo Bolsonaro, o terceiro militar eleito diretamente na história da República, será ótimo ou bom —percentual maior que seu índice de vitória no segundo turno (55% dos votos válidos). Para 17% dos entrevistados, ele será regular e, para 12%, o capitão reformado fará uma gestão ruim ou péssima. Não souberam opinar 6%.


“Amanhã vai ser outro dia”, diz Lula, em mensagem de Ano Novo


"Eles podem prender uma pessoa, como fizeram comigo, mas não podem encarcerar nossas ideias, muito menos impedir o futuro. 2019 será um ano de muita resistência e muita luta, para impedir que o nosso povo seja ainda mais castigado do que já foi. O Brasil precisa mudar, sim, mas mudar para melhor", escreveu o ex-presidente Lula, que foi preso, sem provas, em 7 de abril de 2018, para ser impedido de disputar uma eleição presidencial que ele venceria no primeiro turno; "Como diz a canção do grande Chico Buarque: 'Amanhã vai ser outro dia'"
247 – "Eles podem prender uma pessoa, como fizeram comigo, mas não podem encarcerar nossas ideias, muito menos impedir o futuro. 2019 será um ano de muita resistência e muita luta, para impedir que o nosso povo seja ainda mais castigado do que já foi. O Brasil precisa mudar, sim, mas mudar para melhor", escreveu o ex-presidente Lula, que foi preso, sem provas, em 7 de abril de 2018, para ser impedido de disputar uma eleição presidencial que ele venceria no primeiro turno. Leia, abaixo, a íntegra:
Meus amigos e minhas amigas,
Quero agradecer a Deus por estarmos iniciando mais um ano. Espero que esta noite todos possam estar reunidos à família e aos amigos, festejando a renovação da esperança em um mundo melhor.
Como vocês sabem, vou passar o Ano Novo numa cela em que fui preso sem ter cometido crime nenhum, condenado sem provas e sem direito a um julgamento justo. Mas não me sinto só. Não estou só.
De onde me encontro, posso ouvir e até mesmo imaginar as expressões de solidariedade e amor dos companheiros e companheiras que me acompanham nessa vigília pela democracia desde a noite de 7 de abril, quando fui ilegalmente encarcerado.
É a vocês da Vigília Lula Livre que dirijo meu primeiro e mais profundo agradecimento nesta passagem de ano. Vocês são símbolo mais forte de uma corrente de solidariedade e clamor por justiça que se estende por todo o Brasil e ao redor do mundo.
Agradeço de coração a todos e a todas, do PT, dos mais diversos partidos do Brasil e de outros países, aos que não são de partidos mas praticam a democracia, aos militantes sociais, aos religiosos e pessoas espiritualizadas, aos intelectuais, estudantes, trabalhadores da cidade e do campo, à gente boa e simples que me fortalece diariamente com manifestações, cartas e orações.
Os últimos anos foram muito difíceis para o povo brasileiro, e é nisso que penso todos os dias. A fome voltou ao nosso país, o desemprego está rondando milhões de lares, os direitos dos trabalhadores estão sendo rasgados, as políticas sociais que protegem o povo estão sendo destruídas, a economia patina.
Em 2018, nós lutamos nas urnas para mudar esta situação de forma democrática. Mas fizeram de tudo para impedir que os eleitores se pronunciassem livremente. A começar pela proibição ilegal da minha candidatura, desrespeitando a vontade da maioria e até uma decisão da ONU que garantia meus direitos políticos.
E não vamos desistir de lutar por um Brasil melhor e por um mundo de paz. Ao longo da história, o povo brasileiro soube enfrentar grandes desafios e injustiças. Por mais duras que fossem as condições, jamais nos curvamos às tiranias.
Eles podem prender uma pessoa, como fizeram comigo, mas não podem encarcerar nossas ideias, muito menos impedir o futuro. 2019 será um ano de muita resistência e muita luta, para impedir que o nosso povo seja ainda mais castigado do que já foi. O Brasil precisa mudar, sim, mas mudar para melhor.
Precisamos retomar o caminho do desenvolvimento com inclusão social. E isso se faz com transferência de renda, com geração de empregos, com investimento público e privado; isso se faz tratando os trabalhadores e os mais pobres como solução e não como problema.
Nosso objetivo em 2019 deve ser a defesa do povo brasileiro. Defender o direito à saúde e educação de qualidade. Ao emprego e à oportunidade de estudar e trabalhar em paz por um Brasil melhor.
E isso só vai ser possível garantindo a democracia plena; em que seja livre o direito de organização, de manifestação e de expressão. Em que todos sejam reconhecidos como cidadãos e cidadãs. Em que se pratique a verdadeira Justiça, sem perseguição política, ódio ou preconceito.
Eu continuo tendo fé em Deus e no povo brasileiro. Não vamos baixar a cabeça nem deixar que tirem nossa alegria de viver e de batalhar por dias melhores. Nós sempre tivemos coragem de lutar e temos coragem de recomeçar.
Desejo que o ano de 2019 seja o início de uma nova caminhada por um Brasil sem fome e sem pobreza, com emprego digno, saúde e educação para todos.
Como diz a canção do grande Chico Buarque: "Amanhã vai ser outro dia".
Paz, amor e esperança!
Um Feliz Ano Novo para todos!
Um abraço fraterno do companheiro
Luiz Inácio Lula da Silva
Curitiba, 31 de dezembro de 2018


segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Fernando Brito: boicotar a posse de Bolsonaro é ter vergonha na cara


"Não estamos num situação de normalidade democrática. O favorito às eleições foi arrancado delas e mantido preso com uma condenação judicial escandalosamente dirigida e, com mais escândalo, mantido mudo, tanto que até uma mera entrevista jornalística, apesar de autorizada judicialmente, é-lhe negada há meses", lembra o editor do Tijolaço
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – Vejo muita gente boa reclamando da ausência do PT, PCdoB e PSOL na posse de Jair Bolsonaro. Alguns, até, contraditoriamente, sugerem que se deveria ir com cartazes de protesto.
Francamente, isso seria portar-se da mesma forma que estes chatíssimos trolls fazem nos blogs de esquerda, fazendo provocação e facilitando conflitos, desejados ou não.
Aliás, pelo exagero até com mísseis colocados em volta da Esplanada, parece que tudo o que desejam é que confusões façam com que se acredite em tramas terroristas contra o “Mito”.
Dia 1° a festa é deles, da extrema-direita, da intolerância, do ódio.
Ou devemos ir celebrar a chegada ao poder de quem, não tem três meses, prometeu “fuzilar a petralhada” e a nós outros, de esquerda, mandar para a cadeia, a “ponta da praia” – apelido do lugar opositores da ditadura militar eram executados, na Restinga de Marambaia – ou para o exílio?
Esqueçam-se, porém, as ofensas pessoais.
Merece aplausos e celebrações que promete arrebentar com os direitos trabalhistas, franquear o acesso a armas, oprimir os professores, desmantelar o Estado?
Democracia é respeitar o resultado eleitoral – coisa que, aliás, o PSDB não fez, quatro anos atrás, sem merecer tais críticas – e não, como dizia minha avó, ir “mostrar as canjicas” para o adversário que, desde sempre, fez questão de mostrar que nos era inimigo mortal.
Além do mais, a obrigação de engolir sapos e até brejos inteiros é de quem ocupa cargos executivos, nos quais se tem o dever de representação de todos e não de parte. Os cargos legislativos, os mandatos parlamentares, os partidos (como o nome indica) são de parte e não da totalidade.
Não estamos num situação de normalidade democrática. O favorito às eleições foi arrancado delas e mantido preso com uma condenação judicial escandalosamente dirigida e, com mais escândalo, mantido mudo, tanto que até uma mera entrevista jornalística, apesar de autorizada judicialmente, é-lhe negada há meses.
Na política, quando se perde a vergonha na cara, o relativismo passa a servir para a indignidade.


Posse de Bolsonaro será às 15h no Congresso


A cerimônia de posse do presidente eleito Jair Bolsonaro acontece no dia 1º de janeiro de 2019 e envolve uma série de etapas e ritos; o grupo de trabalho que prepara o evento desde março divulgou o roteiro prévio da solenidade, marcada para começar às 15h no Congresso Nacional; a programação está prevista para ter uma hora de duração 
Agência Senado - A cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro acontece no dia 1º de janeiro de 2019 e envolve uma série de etapas e ritos. O grupo de trabalho que prepara o evento desde março divulgou o roteiro prévio da solenidade, marcada para começar às 15h no Congresso Nacional.
Tradicionalmente, o evento de posse começa na Catedral de Brasília, de onde sai o desfile do presidente, de automóvel, pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Ainda não há, no entanto, definição se esse trajeto será feito em carro aberto ou fechado, mas os últimos presidentes a tomarem posse chegaram ao Congresso Nacional em um Rolls Royce, que serve à Presidência da República desde 1952.
De acordo com roteiro da Secretaria de Relações Públicas, Publicidade e Marketing do Senado, Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, seguirão em carro presidencial, já sem batedores e escolta, a partir da via ao lado dos gramados que ficam em frente ao Congresso Nacional, pouco antes das 15h. O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, seguirá em outro carro, logo atrás, acompanhado da esposa, Paula Mourão. Para que os preparativos possam ser executados, a Esplanada dos Ministérios será interditada para trânsito de veículos, a partir do dia 29 de dezembro até 1º janeiro.
Presidente e vice-presidente eleitos serão recebidos no início da rampa do Congresso, na parte plana, pelos chefes do cerimonial da Câmara e do Senado, que os conduzirão pela rampa, até onde estarão os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira. No final da passarela, estarão o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, além de lideranças do Congresso Nacional, que se juntarão ao cortejo.
Já dentro do Congresso, as autoridades caminharão até o Plenário da Câmara dos Deputados onde será realizada a posse.
Compromisso
Eunício, que preside a Mesa do Congresso Nacional, abrirá a sessão solene e conduzirá os trabalhos. Após a execução do Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão farão o juramento de compromisso constitucional e assinarão o termo de posse. Os dois deverão jurar "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil" — declaração prevista pela Constituição Federal.
Após dar posse aos eleitos, Eunicio concederá a palavra a Bolsonaro, que fará um pronunciamento ao país.
Encerrada a sessão, o presidente da República, já empossado, desce a rampa do Palácio do Congresso Nacional e, como comandante-chefe das Forças Armadas, passará em revista as tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sendo ainda homenageado com uma salva de 21 tiros de canhão.
Palácio do Planalto
Na sequência, Jair Bolsonaro embarcará novamente no carro presidencial e seguirá para o Palácio do Planalto, onde acontecerá a última parte da cerimônia de posse. O presidente, que governará o país nos próximos quatro anos, receberá a faixa presidencial de Michel Temer.
A população vai poder acompanhar a cerimônia de posse em espaços determinados na Esplanada dos Ministérios. O acesso aos palácios será restrito. De acordo com Maria Cristina Monteiro, diretora de Relações Públicas do Senado e coordenadora do grupo de trabalho para a organização da posse no Congresso, a cerimônia deve ter cerca de uma hora de duração.
— Acreditamos que seja uma cerimônia um pouco mais rápida em comparação com outros anos até a pedido dos presidentes. Ela deve ter no máximo uma hora de duração — estimou.


Datafolha: 61% são contra plano de Bolsonaro para facilitar posse de armas


A ideia anunciada por Jair Bolsonaro de facilitar a posse de armas por decreto enfrenta a oposição da maioria absoluta da população brasileira; de acordo com levantamento feito pelo Datafolha, 61% são contra a ideia e apenas 37% a defendem; especialistas em segurança pública veem como "erro grosseiro" a proposta dos bolsonaristas
247 – A ideia anunciada por Jair Bolsonaro de facilitar a posse de armas por decreto enfrenta a oposição da maioria absoluta da população brasileira; de acordo com levantamento feito pelo Datafolha, 61% são contra a ideia e apenas 37% a defendem.  "O total de brasileiros que se declaram contrários à liberação da posse de armas de fogo aumentou desde outubro, segundo a mais recente pesquisa Datafolha. Em dezembro, 61% dos entrevistados disseram que a posse deve 'ser proibida, pois representa ameaça à vida de outras pessoas'. No levantamento anterior, de outubro, 55% concordavam com essa posição", aponta a reportagem de Marina Estarque.
"No mesmo período, a parcela de pessoas que considera a posse de armas 'um direito do cidadão para se defender' oscilou negativamente, passou de 41% para 37%, ou seja, no limite da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Outros 2% não souberam responder. Foram entrevistadas 2.077 pessoas em 130 municípios em todas as regiões do país, nos dias 18 e 19 de dezembro."
Pesquisa publicada na Comunidade 247, que reuniu 5 mil votos ao longo do dia 29, apontou que a maioria acredita que a intenção de Jair Bolsonaro de liberar, via decreto, o porte de arma de fogo para quem não tem antecedentes criminais vai ampliar a violência, assim como as tragédias domésticas e o feminicídio. Para 15%, a medida é correta e pode reduzir a violência (saiba mais aqui). 
Especialistas em segurança pública e juristas veem com preocupação o anúncio feito neste sábado 29 pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, de facilitar o porte de armas via decreto. Eles destacam, por exemplo, que a medida acarreta num "aumento exponencial do risco" ao cidadão armado, que tem 70% mais chances de serem baleadas num assalto caso porte uma arma de fogo. O dado foi citado por José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de segurança pública no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).



Na véspera da posse, Bolsonaro declara guerra à Educação



Na véspera de sua posse como presidente, Jair Bolsonaro praticamente declarou guerra à Educação brasileira e aos professores e professoras; lançou um tweet na manhã desta segunda afirmando que uma das metas de seu governo será "combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de ensino"; Bolsonaro afirmou que a educação no país forma "militantes políticos" e que passará a formar "cidadãos"; texto sinaliza início de um período de perseguição nas escolas e especialmente nas Universidades federais do Brasil
247 - Na véspera de sua posse como presidente, Jair Bolsonaro praticamente declarou guerra à Educação brasileira e aos professores e professoras. Lançou um tweet na manhã desta segunda-feira (31) afirmando que uma das metas de seu governo será "combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de ensino". Bolsonaro afirmou que a educação no país forma "militantes políticos" e que passará a formar "cidadãos" e que para isso contará com o ministro Ricardo Vélez Rodríguez e "outros envolvidos" -não explicitou quem seriam estes. O texto sinaliza o início de um período de perseguição nas escolas e especialmente nas Universidades federais do Brasil.
Com seu português característico, Bolsoaro escreveu: "Junto com o Ministro de Educação e outros envolvidos vamos evoluir em formar cidadãos e não mais militantes políticos.
Veja o tweet:
 

O novo ministro da Educação, Vélez Rodriguez, foi indicado para o cargo pelo "guru" de Bolsonaro, o misto de astrólogo e filósofo Olavo de Carvalho e é um dos mais agressivos quadros de extrema-direita do novo governo. Ele propõe a revisão da história do país para que o golpe de 1964 passe a ser apresentado como um fato positivo, defende a instalação de comitês de "moral e bons costumes" nas escolas, é declaradamente a favor da Escola Sem Partido e defende que as crianças e adolescentes pobres devem ser meramente adestrados para o mercado de trabalho nas escolas. 

PT quer barrar decreto de Bolsonaro sobre liberação de armas


A pedido da direção do PT, a equipe de técnicos que assessora o partido no Congresso está elaborando um estudo para identificar quais seriam os limites de um decreto presidencial que almejasse facilitar a posse de armas, como promete Jair Bolsonaro; pela interpretação dos técnicos da oposição, Bolsonaro teria poder para mexer na forma e na periodicidade das avaliações de capacidade técnica e aptidão psicológica para a posse de armas, mas não poderia afastar a necessidade desses requisitos
247 - A pedido da direção do PT, a equipe de técnicos que assessora o partido no Congresso está elaborando um estudo para identificar quais seriam os limites de um decreto presidencial que almejasse facilitar a posse de armas, como promete Jair Bolsonaro. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. 
A análise inicial da assessoria diz que há margem para que o PT apresente um projeto de decreto legislativo que tente sustar os efeitos de medida editada pelo presidente eleito.
O presidente não teria poder, dizem os técnicos do PT, para alterar o Estatuto do Desarmamento com uma canetada, mas haveria brecha na legislação para que ele faça, por exemplo, mudanças nos requisitos exigidos para o registro e a posse de armamento.
Pela interpretação dos técnicos da oposição, Bolsonaro teria poder para mexer na forma e na periodicidade das avaliações de capacidade técnica e aptidão psicológica para a posse de armas, mas não poderia afastar a necessidade desses requisitos.


Carta de médica que morreu em Curitiba viraliza nas redes sociais

Larissa Medeiros (Foto: Reprodução / Conselho Regional de Medicina do Paraná)


A médica catarinense Larissa Andressa Medeiros, de 40 anos, morreu no dia 22 de dezembro, em Curitiba, vítima de um câncer de mama metastático. Antes de morrer, contudo, ela deixou uma carta, cujo conteúdo viralizou nas redes sociais nos últimos dias.
Nascida em Lages (SC), Larissa era casada e atuava no hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), como profissional na área da Hematologia, com destaque para a atuação na área do transplante de medula óssea.

A íntegra da carta:
“Querida família!
Ando mais reflexiva e ausente... tem sido dias difíceis. Pensei na morte, mas vi um documentário da minha incoerência, já que é a coisa mais certa... pedi a Deus uma segunda chance ou força p entender se ele tiver outro propósito.
Vou fazer um pedido aqui:
- Hoje minhas chances de cura são menores do que as de sucesso! Luto por 10% de cura!!sem drama, é um fato!
- Quero e vou vencer, com a ajuda de Deus e Nossa Senhora, sem as estatísticas dos homens!
Mas queria com muito carinho q se lembrem das coisas q estou aprendendo...
-Hoje ter 1,2,5 ou 20 milhões num banco; ter um bilhete de viagem maravilhosa; um vestido lindo ou poder ir em restaurantes incríveis.. um bom vinho, um doce delicioso... NADA NADA disso eu poderia usufruir agora. Não mudaria minhas chances ou acessos à remédios, não teria pique e disposição p viajar (não posso me ausentar por mais de 15 dias pela quimio, que tem dado muitas reações extras), não posso beber, comer muitos doces... e não tenho ânimo físico p usar um lindo vestido com alegria...
A vaidade de crescer cientificamente, ganhar algo na profissão, prestígio??? Nada fica... perdi tanto tempo com isso... fui tão tola em vários aspectos... só o carinho dos amigos colegas e pacientes que o trabalho trouxe... Mas claro que não serei hipócrita: Trabalhar, responsabilidades, ter economias... são coisas importantes, mas NÃO são mais do que viver o hoje... ter conforto, usufruir das boas coisas da vida valem a pena... Já viver sempre esperando um futuro que pode não chegar, isto é ir morrendo aos poucos.
Então, o que ficou e o que mais me alegra? As boas lembranças dos momentos e experiências que vivi... as risadas, os carinhos, a alegria das viagens que tanto gostava, da comida gostosa fosse caseira ou de um bom restaurante... os sentimentos verdadeiros e o amor puro da família e tantos amigos queridos que redescobri...
Sei que nada será tão palpável como é para mim, que precisei passar por isso para ter tanta clareza de pensamentos... ouvia isso dos pactes mas não coloquei em prática...
Gostaria que experimentassem sem ter que passar por algo ruim para mudar:
- Brigas, reclamações, vaidades, conflitos... acontecem, mas deixam o ar muito pesado, sugam nossa energia e não levam a nada. Transformam a reunião alegre em algo desagradável... Amor, perdão, paz, alegria renovam tudo...
- Nós sendo filhos, noras e genros, pais, irmãos, casais, todos iremos errar... escolher o caminho tem esse desfecho: de acertar ou errar. E errar tem o aprendizado, só o erro traz essa graça de aprender e mudar! não aprendemos com os erros alheios infelizmente... Os acertos infelizmente também não trazem esse conhecimento todo, por ironia... ninguém sabe o que é certo... o certo p mim não é para os demais.
Vamos conviver em paz, respeitar a individualidade das pessoas, dos casais, mesmo não sendo nossa opinião. Vamos celebrar a vida, ter prazer nos encontros, evitar brigas ou assuntos pesados... queria q todos q puderem começassem a passear, viajar, praticar a leveza no dia a dia... quem quiser ir, voltar, sair, ficar, silenciar... siga seu coração... decida por si... não esperem permissão para serem felizes. Só quem pode nos autorizar somos nós mesmos...
- Meu amor (marido) tem me ensinado muito tb... foi um ano terrível p nos... muitas concessões, ajustes... mas nosso amor tem aprendido a ser laço de fita, não e nunca NÓ... nos respeitamos, apoiamos, nos incentivamos mutuamente... se você está estressado, volta da corrida, leve, com o sorriso mais lindo no rosto e só traz boas energias para mim. Não fala nada pesado, não fala de ninguém, sempre positivo, o melhor companheiro que eu poderia ter... meu amor! Muitas vezes discordamos, queremos coisas diferentes, mas aprendemos a respeitar a decisão do outro sem perder tempo tentando convencer à nossa maneira... acho que ganhamos mais amor e respeito!! Amor não é posse ou prisão, é liberdade e respeito...
Sei q ainda temos muito a aprender... Mas acho q estamos no caminho, entre acertos e erros...
- Tenho vontade de gritar, para todos que quero bem: “Tomem as rédeas de suas vidas... viajem, namorem, comprem c responsabilidade o que lhes dá prazer... a vida é HOJE!! Só hoje!!! Viagens, comer num lugar gostoso, comprem a roupa bonita q querem...”
Não sabemos se viveremos até o futuro... se gozaremos da aposentadoria... se teremos saúde e ânimo p aproveita - lá!! Vivam, vivam, cada um é dono da sua trajetória...
E a vida dará em troca amor verdadeiro, grandes amigos que farão parte da família... e muito boas memórias...”


Abrimos a casa para pessoas como nós, diz vizinha do acampamento Lula Livre


Barracas no quintal, varanda que vira cozinha comunitária, banheiro público. Para moradores, compartilhar a casa com pessoas da vigília foi festa. E idealismo de fazer alguma diferença pelo Brasil

Regiane e a mãe Marililda: "Fiquei de boca aberta de saber o trabalho desse pessoal. Aqui tem professora, jornalista, metalúrgico. É a união. Eles estão lutando, por todo o Brasil, por todo o povo".

Curitiba – “Se as pessoas aqui na rua se dessem a mesma chance que eu me dei de conhecer o trabalho desse povo, de ver a garra, de ver a luta, de ver a solidariedade, a humanidade que tem, cada pessoa estaria pensando diferente e abrigaria duas ou três pessoas na sua casa.” Regiane do Carmo Santos, de 53 anos, fez mais que isso. É dona da casa onde tia Zélia, a famosa cozinheira de Brasília, preferida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, distribuiu seu famoso boi ralado para centenas de pessoas.
Mas a festa, na casa onde Regiane vive com a mãe Marililda Bandeira dos Santos, de 74 anos, não foi somente nesse dia. Há mais de uma semana a residência simples – sala, cozinha, dois quartos e dois banheiros – está tomada por centenas de pessoas: homens, mulheres, jovens, idosos, que nesta sexta-feira (20) completam 14 dias de vigília pela libertação de Lula.
Barracas estão montadas pelo quintal, a varanda virou uma das cozinhas comunitárias que produz refeições para os acampados. Os dois banheiros da casa se tornaram públicos: valores simbólicos de R$ 2, e R$ 5 para quem quer tomar banho, são cobrados de quem pode pagar, para ajudar a cobrir despesas.
Centenas de pessoas circulam diariamente pelo quintal de Regiane e dona Marililda, mas para elas, não há problema. E elogiam este “idealismo” para tentar fazer alguma diferença pelo Brasil.
“Eu era absolutamente bitolada, me informava pela imprensa e tinha uma visão muito limitada do mundo. Até votei no Lula nas duas primeiras eleições, porque ele é gente do povo como a gente, mas não tinha partido”, conta Regiane. “Quando comecei a ver esse movimento aqui na vila, na rua, chegando os ônibus e descendo gente do MST, o povo todo pensando: tão chegando, pessoal, vão invadir. E desciam as malas. 'Tão armados, tem bomba, tem isso, tem aquilo' E a gente vai ficando com medo, né? Mas como vou continuar tendo uma ideia dessa, dessas pessoas se eu não for lá saber como é a verdade."
Ela conta que "no máximo" caminhava até a unidade policial próxima à Praça Olga Benário, centro do Acampamento Lula Livre e voltava. "Uns três dias eu fui assim. Aí falei: então vou me jogar no meio desse povo pra ver como é que é. Menina, me apaixonei, me encontrei. Tanto é que minha casa está aberta para todo mundo." 

Corrigindo injustiças

Regiane diz ser uma pessoa muito idealista, que não gosta de injustiça, de ver como está o mundo. “Então pensava comigo: eu tenho tantas ideias na minha cabeça, tenho tanto idealismo, tenho tanta vontade de poder fazer alguma coisa por alguém e graças a Deus hoje estou podendo fazer alguma coisa para todos os meus companheiros... meus irmãos. São minha família. Eles que me adotaram, não fui eu que adotei eles”, define.
E se emociona ao falar de empatia. “E eu falo isso, eu choro de emoção de ver o quanto eu fui injusta de ter um pensamento de ser tão radical. O que estamos precisando é disso, de exemplo. Independente de partido, nós estamos precisando de humanidade, de respeito, de se colocar no lugar do próximo. Eu estou muito feliz, pra mim é uma festa. Minha casa está cheia, é como se fosse um churrasco que convidei toda minha família e estão em festa!”
Cerca de 400 pessoas passam pela casa, diariamente. “Se mais espaço eu tivesse, mais eu colocaria”, reforça Regiane. “Quando eu vejo uma pessoa que não tem lugar pra ficar, como me disse uma senhora que chegou hoje... se eu pudesse, se tivesse condições, levantava um prédio e começava a puxar todo mundo: vem, que aqui tem espaço. Já cedi minha cama para uma pessoa mais idosa dormir, que não tem condição de dormir numa barraca. Sofrido é, gente. Pra esse povo é sofrido: você dormir embaixo de sol, de chuva, numa barraca, não ter lugar pra tomar um banho decente, não ter um banheiro. Mas eu acho incrível a união. Trabalham, se lascam, sofrem, vão dormir, mas no dia seguinte tá todo mundo assim, ó: alegre, contente, feliz. É o humanismo, o companheirismo e o idealismo pra tentar fazer alguma diferença nesse nosso Brasil.”

Não tem nada que desabone

A mãe de Regiane, de início, também teve receio dos novos "vizinhos". "No começo eu confesso que nós ficamos com medo, porque boato que se ouvia era terrível. Mas graças a Deus não tem nada que desabone. Totalmente inverso do que falaram."
Dona Marililda se refere a alguns vizinhos que até “viraram a cara” para ela e fazem comentários. “Que eu sou louca, onde é que você está com a cabeça, é tudo vândalo. Não tem vandalismo nenhum. Não se ouve algazarra, não tem briga, não tem bebedeira. Eles poderiam achar ruim se eu tivesse aberto as portas para um tráfico de drogas, um ponto de droga, uma prostituição. Daí eles poderiam falar. Mas não está acontecendo nada, graças a Deus tudo em paz, não tem nada que desabone, nada.”
Regiane atribui o preconceito à falta de iniciativa que ela mesma teve, de se aproximar e conhecer o que estão no acampamento, nessa vigília por Lula livre e pela retomada da democracia. “Pensam que é vagabundo, mas ninguém vem perguntar. Todos são trabalhadores. O pessoal do MST são trabalhadores, plantam. Eu fiquei de boca aberta de saber o trabalho desse pessoal. Aqui tem professora, jornalista, metalúrgico. É a união. Eles são povo e estão lutando por uma melhora pra todos. E quando eles conseguirem, todo Brasil vai se beneficiar, não vai ser só a classe deles. Mas quem está na luta, quem tá aqui sofrendo, são eles. E ninguém se conscientiza disso, né?”

Réveillon com Lula terá apoiadores de todo Brasil


Apoiadores de todo o país devem chegar a Curitiba para passar os últimos momentos de 2018 e a chegada do Ano Novo próximos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Familiares, políticos e militantes vão se reunir na Vigília Lula Livre, que fica nos arredores da sede da Polícia Federal. Nesta segunda-feira (31), completam 269 dias em que Lula é mantido como preso político
Da Rede Brasil Atual – Apoiadores de todo o país devem chegar a Curitiba para passar os últimos momentos de 2018 e a chegada do Ano Novo próximos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Familiares, políticos e militantes vão se reunir na Vigília Lula Livre, que fica nos arredores da sede da Polícia Federal. Nesta segunda-feira (31), completam 269 dias em que Lula é mantido como preso político.
O intuito dos apoiadores é oferecer calor humano ao ex-presidente, que tem o seu isolamento agravado por conta dos feriados das festas de final de ano, quando os presos são impedidos de receber visitas. Nos dias 24 e 25, cerca de 500 pessoas estiveram em Curitiba para celebrar o Natal com Lula.
No dia 1º, os organizadores da vigília planejam um ato simbólico de passagem da faixa presidencial. "O certo seria a Dilma passar a faixa para o Lula", diz Ricardo da Silva, que participa de uma caravana que parte de São Bernardo do Campo, no ABC paulita, com destino à capital paranaense. "O que vamos ter em Brasília é um embuste, resultado de notícias falsas, de campanha com caixa 2, a posse que nós consideramos adequada vai acontecer em Curitiba."
Também está sendo organizado o Lulabraço, às 15h do primeiro dia de janeiro: "um amoroso abraço gigante, formado por toda a militância, de mãos dadas ao redor do quarteirão, será a nossa forma de abraçar Luiz Inácio Lula da Silva", informam os organizadores.
Confira a programação do dia 31
9h – Bom dia Presidente Lula com as Mulheres pela Liberdade do Lula

10h – Atividades artísticas, culturais e poéticas
14h30min – Boa tarde Presidente Lula
15h – Atividades artísticas, culturais e poéticas
19h – Boa noite Presidente Lula
19h15min – Ato político com representantes das Caravanas e convidados
20h – Ato inter-religioso
21h – Confraternização de final de ano
23h – Virada do ano Lula Livre

"2018 está quase acabando. Mas nem sei dizer quando este ano começou. Talvez tenha sido lá em 2014", diz trecho do vídeo de fim de ano produzido pelo Comitê Lula Livre que rememora a crise que começou com a derrubada da ex-presidenta Dilma Rousseff e culminou com a prisão de Lula em abril deste ano, quando o time da Lava Jato decidiu tirar "o cara do jogo". "Agora o mundo está ao contrário. O juiz que condenou sem provas já é o capitão do outro time. O capitão, que é amigo do motorista, é quem vai dirigir e sem saber como".