sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Após cinco meses de paralisação, BRF retoma produção em Chapecó


Em agosto, a BRF tinha aderido ao lay-off e suspendeu de forma temporária o contrato de trabalho dos funcionários
Unidade da BRF Chapecó suspendeu o contrato de trabalho de cerca
de 1.200 funcionários / Divulgação

A região Oeste de Santa Catarina é classificada como uma referência na área da avicultura comercial brasileira. Dados de 2017 da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, apontam que a região de Chapecó conta com cerca de 2,9 mil granjas comerciais, o que corresponde a uma capacidade de alojamento de 52,48 milhões de aves.
Destes avicultores, boa parte alojam aves para a empresa Brasil Foods - BRF. No entanto, a unidade da empresa na cidade de Chapecó, anunciou no dia 29 de agosto de 2018, que iria suspender temporariamente o abate de aves. Isso fez com que a BRF aderisse ao lay-off, que consiste na suspensão temporária do contrato de trabalho dos funcionários da agroindústria. A ação atingiu também toda a cadeia produtiva, o que inclui prestadores de serviço, transportadores, equipes de carregamento de aves e avicultores.
Na agroindústria, a BRF afirma que foram 1.200 funcionários da linha de frangos que entraram em lay-off. Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias de Carnes e Derivados de Chapecó - Sitracarnes, Jenir de Paula, destaca que a lay-off atingiu, no início, 1.400 funcionários, no entanto, algumas demissões fizeram o número diminuir.  "Em agosto, ela (BRF) parou um setor de perus e deu prioridade para os trabalhadores de Chapecó, demitindo quem vinha de municípios vizinhos", afirma.
Sobre a paralisação do alojamento e abate das aves, um avicultor, que não pode ser identificado devido às restrições da empresa, conta que a crise da agroindústria teve início com a Operação Carne Fraca e que se agravou com o passar do tempo. “Até que chegou o momento deles suspenderem a produção de frangos e de perus também, que ficou com um turno só”, comenta.
O presidente do Sitracarnes, Jenir de Paula, têm uma opinião semelhante a do avicultor. Ele acredita que a situação se deu por conta de dois fatores, a Greve dos Caminhoneiros que ocorreu no mês de maio de 2018, que segundo ele, teve forte impacto na indústria, e por conta do envolvimento da empresa BRF na Operação Carne Fraca. "A gente já esclareceu para os trabalhadores que a culpa não é deles. Todo mundo sabe que quem tem culpa nisso é a própria empresa por se envolver na Operação", aponta Jenir.
A Operação Carne Fraca, citada pelo sindicalista, foi deflagrada pela Polícia Federal em março de 2017 e investigou fraudes laboratoriais no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e irregularidades cometidas por frigoríficos de grandes companhias.
Para o presidente do Sindicato Patronal dos Criadores de Aves do Estado de Santa Catarina - Sincravesc, Valdemar Vicente Kovaleski, o lay-off veio com a necessidade da empresa em fazer um realinhamento. "Ela precisava fazer alguns procedimentos, que seriam o de trazer de volta a normalidade de toda a linha de produção. E na nossa interpretação, ele (lay-off) serviu assim para uma reciclagem geral", afirma.
A BRF, por sua vez, em resposta a nossa equipe de reportagem, afirma que o lay-off foi uma das medidas que a empresa adotou neste ano, dentro da reorganização fabril da agroindústria, com o intuito de adequar a sua produção à demanda do mercado.
Consequências para os trabalhadores
De acordo com o sindicalista Jenir de Paula, o Sitracarnes recebeu o comunicado da BRF sobre a suspensão dos contratos dos funcionários da agroindústria e reagiu em busca de alternativas. "Nós falamos que não iríamos fazer o lay-off. Mas aí a gente percebeu que a empresa tinha duas propostas, ou fazia o lay-off ou mandava todo mundo embora", conta.
Jenir relata que a decisão da categoria em aderir ao lay-off foi tomada a partir de uma negociação com a empresa, em que, além da bolsa prevista na ação, outros direitos foram reivindicados para os trabalhadores. A negociação foi apresentada em assembleia convocada pelo sindicato, junto aos trabalhadores que seriam atingidos. Na oportunidade foi decidida, mediante votação, pela adesão ao lay-off.
Dentre as conquistas nas negociações com a empresa, Jenir explica que benefícios como o vale transporte, vale alimentação e o pagamento da bolsa para trabalhadores que não possuíam 12 meses de contribuição, foram garantidos aos funcionários em lay-off. "Mas é verdade que isso (lay-off) não é bom para ninguém. Que se deixe claro, isso retira muitos direitos dos trabalhadores". Os funcionários que estão em lay-off, com o contrato suspenso, precisam frequentar um curso de qualificação e atingir 75% de frequência para receber a bolsa, que corresponde a cerca de 80% do valor do salário que recebia.
Como citado anteriormente, a paralisação do abate de aves na BRF unidade Chapecó afetou além dos trabalhadores da agroindústria, outras categorias. No caso dos avicultores, de acordo com o presidente do Sincravesc, Valdemar Kovaleski, a empresa ofereceu um valor diário determinado por aviário de frango ou peru. A contrapartida, de acordo com Valdemar, era de que o avicultor mantivesse a granja apta para receber as aves no momento que fosse necessário. "E o avicultor concordou com isso. O integrado recebeu a notícia com certa alegria", conta. Segundo Valdemar, as questões que envolvem o lay-off foram levantadas em reunião com os avicultores. "Não foi em um grande evento espalhafatoso, foi coisa reservada".
O avicultor relata que a empresa fez um contrato com os produtores em que o valor de R$ 88,00 diário era repassado após uma vistoria no aviário de frangos e R$ 55,00 para o aviário de perus. No final do mês, caso a fiscalização apontasse que o aviário estava apto, o avicultor que tinha um aviário de frangos recebia o valor de R$ 2.640 mensais, já quem tinha um estabelecimento que alojava perus, recebia R$ 1.650 por mês. Quantia que, conforme destaca o avicultor, era muito inferior ao que ganhavam antes do lay-off entrar em vigor, logo, o valor repassado pela BRF era todo usado para manutenção do aviário. “A instalação fica um tempo parada e parece que estraga com maior facilidade. Para voltar vou ter que investir de novo. E eles vem com uma exigência bem grande para poder voltar a alojar, se não, não aloja mais”.
De acordo com o avicultor, a BRF exige que seja mantida a biosseguridade, que segundo a Embrapa, é a medida para evitar a entrada e propagação de doenças nas aves, garantindo a segurança dos alimentos e saúde dos animais, assim como o bem estar dos trabalhadores. O produtor destaca que apesar das exigências, o valor pago pelos lotes de aves não foi discutido.
Quando se trata do sindicato, ele afirma que o Sincravesc não faz nada pelo produtor. "O avicultor está a Deus dará nessa questão, não tem nenhuma negociação. O sindicato nunca chamou os avicultores para discutir junto com eles, como foi no caso dos funcionários da BRF, que teve negociação entre a empresa e o Sitracarnes. No nosso caso não, não houve nada".
A retomada
Na agroindústria, segundo informações repassadas pela BRF, a perspectiva é de que 1.100 trabalhadores que estavam em lay-off retornem para suas atividades  e de que 700 novos postos de trabalho sejam criados em março de 2019. As novas vagas serão ofertadas em decorrência do aumento da produção de perus. A BRF possuía quatro unidades de produção no país e a decisão foi de manter apenas a unidade de Chapecó.
De acordo com o presidente do Sincravesc, Valdemar Kovaleski, quando se trata dos avicultores, os que produzem frangos podem migrar para a produção de perus por conta dessa mudança, desde que façam as devidas adaptações nas granjas.
Ainda sobre os trabalhadores da agroindústria, o presidente do Sitracarnes Jenir de Paula, afirma que a BRF comunicou ao sindicato que o retorno dos funcionários que estão em lay-off terá início no final do mês de dezembro e segue até janeiro de 2019.
Fonte: Brasil de Fato


Após dois anos do golpe, Temer deixa um Brasil destroçado


O saldo do governo Temer dos últimos dois anos é resumido no desemprego e corte de direitos trabalhistas e sociais
Michel Temer sairá do poder com a marca de presidente mais impopular da história
democrática brasileira / Mauro Pimentel / AFP

O dia 31 de dezembro marcará o fim de um governo histórico para o Brasil. Michel Temer sairá do poder com a marca de presidente mais impopular da história democrática brasileira. No início deste mês, pesquisa Ibope mostrou que 74% da população considera o governo Temer (MDB) ruim ou péssimo e outros 88% desaprovam a maneira como o presidente governa o país. 
Parte dos caminhos que levaram Temer de vice à presidência da República foram expostos em maio de 2016, em áudio gravado de uma conversa entre o ex-senador Romero Jucá (MDB) e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. No áudio, eles falam que a “saída mais fácil” para “estancar a sangria” no país seria colocar Michel Temer na presidência, em um “grande acordo nacional”, “com Supremo, com tudo”. Naquele mesmo ano, a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) foi impeachmada e seu vice-presidente, Temer, alçado ao poder.
Se estancou a sangria da classe política que articulou o golpe de Estado, o acordo serviu também como navalha na carne da população brasileira. Desde que entrou na presidência, Temer sangrou direitos trabalhistas e sociais, limitou os investimentos públicos pelos próximos 20 anos, aproximou o Brasil de volta ao mapa da fome. 
Sob a justificativa de modernização das leis trabalhistas e criação de novos postos de trabalho, Temer sancionou, em 2017, a terceirização para todas as atividades e a Reforma Trabalhista, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em pontos como jornada, plano de carreira, remuneração e férias. O então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dizia que a Reforma Trabalhista geraria seis milhões de empregos no Brasil. No entanto, foram gerados, de fato, pouco mais de 700 mil postos formais de trabalho. 
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), nesses dois anos de governo Temer, o desemprego passou de 11,2% (em maio de 2016) para 13,1% (em abril de 2018), chegando a 11,7% (no trimestre fechado em outubro). Atualmente, 12,8 milhões de brasileiros estão desempregados. 
A navalha de Temer feriu também a realidade da juventude brasileira, com a Reforma do Ensino Médio, que, entre outras alterações, propõe a diminuição de conteúdos obrigatórios de ensino e extingue a necessidade de diploma técnico ou superior em área pedagógica para contratação de professores. No novo Ensino Médio, apenas Português e Matemática serão ministrados obrigatoriamente nos três anos de formação. As demais disciplinas - como filosofia, sociologia, artes, história, geografia - poderão ser distribuídas ao longo dos anos, de acordo com a definição curricular de cada estado brasileiro.   
Nestes dois anos, a população brasileira sentiu os cortes em investimentos em programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e o Programa Universidade para Todos (ProUni). Em 2016, o governo Temer cortou 80 mil bolsas integrais oferecidas pelo ProUni, para diminuir gastos públicos. No Minha Casa Minha Vida, de 2015 para 2016 houve uma redução de 94,9% no valor investido no programa, caindo de R$23,55 bilhões para R$1,2 bilhão. Em agosto deste ano, no orçamento enviado ao Congresso, o presidente prevê que os recursos para o Bolsa Família estejam garantidos até junho de 2019, apenas. 
Além do desmonte em programas sociais, assombra também a população brasileira o crescimento da fome. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e da ONG ActionAid Brasil, baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, 11,7 milhões de brasileiros passam fome, o que corresponde a 5,6% da população total. 
O cenário de terror desenhado pelo governo Temer tende a ser agravado com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/55, que propôs teto para investimentos públicos pelos próximos 20 anos. Há dois anos em vigor, os efeitos da “PEC do teto” já ficaram nítidos na queda de 3,1% nos investimentos do governo federal em saúde e educação, segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios. Em números, os investimentos de 2016 a 2018 nessas áreas praticamente ficaram congelados: saíram de R$ 191,2 bilhões para R$ 191,3 bilhões. 
Encerrando seu governo, Temer ainda deixa para seu sucessor um pacote que prevê a privatização de 75 projetos e empresas estatais, entre eles a Eletrobras, a Casa da Moeda, a Lotex - Loteria Instantânea Exclusiva, aeroportos, ferrovias, rodovias, blocos de petróleo e áreas de pré-sal.  
Em pronunciamento de Natal, no último dia 24, Michel Temer fez uma avaliação positiva de seu governo, dizendo deixar o poder com a “alma leve e tranquila e a consciência de dever cumprido”. Segundo o presidente, ele não poupou “esforços nem energia” para entregar “um Brasil muito melhor do que aquele” que recebeu. Para a população brasileira, Temer diz deixar “as reformas e os avanços, que já colocaram o Brasil em um novo tempo”.
Edição: Tayguara Ribeiro
Fonte: Brasil de Fato 

Dois trios elétricos no “Show da Virada” de Guaratuba


O esperado réveillon de Guaratuba acontece esse ano com shows de dois trios elétricos na Av. Atlântica na Praia Central. As comemorações para a virada começam às 22h com o Dj Allan Caetano e continuam após a virada com os shows de Michelle Reich (Trio principal) e Luciano & Renato e banda (Trio 2) até às 2h da madrugada do dia 1º de Janeiro de 2019.
A tradicional queima de fogos de artifício ocorrerá no Morro do Cristo com previsão de 13 minutos de espetáculo.
No ano passado, réveillon de 2017/2018, reuniu mais de 750 mil pessoas que acompanharam a queima de fogos espalhados por toda a orla central de Guaratuba, segundo estimativa da Polícia Militar e da Secretaria Municipal da Segurança Pública. 
    A Secretaria Municipal da Segurança Pública e a Polícia Militar fecharão a partir das 19h, do dia 31, a Avenida Atlântica e também parte da Avenida 29 de Abril, Avenida Curitiba e Rua Dr. Xavier da Silva para o acesso dos festeiros à orla central.
    O evento é promovido pela Prefeitura de Guaratuba e conta com apoio da Rádio Litorânea FM 91,5.
SERVIÇO
Réveillon Guaratuba
22h às 00h: Dj Allan Caetano.
00h: 13 minutos de fogos de artifício no Morro do Cristo. 
00h às 2h: Trio principal - Michelle Reich. Trio 2 - Luciano & Renato e banda.
Bloqueio das ruas - a partir das 19h.
Avenida Atlântica da Praia da Pedras até o Morro do Cristo.
Avenida Curitiba entre Avenida 29 de Abril e Avenida Ponta Grossa.
Avenida Atlântica até a rua Dr. Xavier da Silva. 
Bloqueado acesso ao Morro do Cristo no dia 31 de dezembro, a partir das 7h para preparação da queima de fogos.


PRF inicia Operação Ano Novo em todo o Brasil na sexta-feira


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia à zero hora desta sexta-feira (28) a Operação Ano Novo em todo o país. Com cinco dias de duração, a operação vai até as 23h59 de terça-feira (1°).
Na saída para o feriado prolongado, o pico do movimento deve se concentrar entre o fim da tarde e o início da noite desta sexta e também na manhã de sábado. No retorno, o maior fluxo deve ser registrado durante a tarde e a noite de terça.
As equipes da PRF irão priorizar as fiscalizações de embriaguez ao volante, controle de velocidade e ultrapassagens proibidas.
Com um dia a menos de duração, a mesma operação do ano passado terminou com duas mortes, 104 pessoas feridas e 127 acidentes atendidos pela PRF no Paraná.

Orientações para uma viagem segura

Respeitar os limites de velocidade, manter distância de segurança em relação aos demais veículos, ultrapassar apenas quando houver plenas condições de segurança e não desviar a atenção do trânsito. Estas são algumas das principais orientações da PRF para reduzir o risco de acidentes.
A PRF também orienta os usuários de rodovias, mesmo antes de viagens curtas, a fazer uma revisão preventiva do veículo, o que inclui a checagem dos pneus, do sistema de iluminação, dos equipamentos obrigatórios, do nível do óleo e do radiador, entre outros itens.
Também é fundamental planejar a viagem, buscando evitar, na medida do possível, os horários de pico. Dirigir cansado ou com sono aumenta o risco de o motorista cometer erros. A cada três ou quatro horas de viagem, é recomendável uma pausa para descanso ou revezar a direção do veículo.


Apucarana e Londrina avaliam nova rodovia interligando os municípios


Tratativas foram iniciadas recentemente entre os prefeitos Beto Preto e Marcelo Belinati
(Foto: Edson Denobi)
Uma nova rodovia alternativa, interligando Apucarana com Londrina, está sendo discutida pelos prefeitos Beto Preto (PSD) e Marcelo Belinati (PP). As tratativas foram iniciadas recentemente e, nos próximos dias, devem ter continuidade, inclusive com a anuência dos deputados estaduais Arilson Chiorato (PT) e Tercílio Turini (PPS), que representam respectivamente Apucarana e Londrina na Assembleia Legislativa do Estado.
Os dois municípios são vizinhos na região do bairro rural Pinhalzinho (Apucarana) e do distrito de São Luiz (Londrina). Uma primeira reunião foi realizada na última sexta-feira (21), no gabinete do prefeito Marcelo Belinati. Neste dia, o prefeito Beto Preto, que acabara de ser anunciado como secretário de saúde do Estado pelo governador eleito Ratinho Junior, não pode comparecer ao encontro, devido a outros compromissos que surgiram no mesmo horário.
Conforme argumenta Beto Preto, essa proposta que está sendo amadurecida visa criar uma nova via alternativa, entre a região sul de Apucarana e o Município de Londrina, na região do distrito de São Luiz, Parque Estadual da Mata dos Godói e do Shopping Center Catuaí. “A idéia é encurtar distâncias e, ao mesmo tempo, planejar o futuro, considerando que com uma outra rodovia interligando Apucarana e Londrina, seriam abertas novas áreas para industrialização nesta região”, avalia Beto Preto.
O prefeito de Apucarana diz que já existe a vontade de tocar o projeto manifestada também pelo seu colega prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, e também pelos deputados estaduais Arilson Chiorato e Tercílio Turini. “Vamos avaliar as possibilidades e, se houver apoio do Estado, o projeto pode avançar”, assinala Beto Preto.
ALTERNATIVAS – O secretário de obras de Apucarana, engenheiro civil Herivelto Moreno, que conhece detalhadamente a região da divisa entre os dois municípios, explica que dentro do território apucaranense existem três alternativas de estradas rurais para chegar em Pinhalzinho. “Pode ser pela estrada do Xaxim, na região do Clube de Campo Água Azul; ou pela estrada do Ribeirão do Cerne”, revela Moreno, acrescentando que as duas têm cerca de 14 quilômetros de extensão.
A terceira alternativa, que o engenheiro considera mais viável, seria a interligação da região do aeroporto de Apucarana, junto ao distrito de Correia de Freitas, até o Pinhalzinho. Neste caso, já existe pavimento num trecho, e seria necessário asfaltar mais 13 quilômetros até o Pinhalzinho, na divisa com Londrina.
“Contudo, apesar de ser a opção mais adequada, é preciso considerar que esta é uma estrada rural estadual, denominada PR-532 Irineu Sacchelli”, informa Herivelto Moreno. Segundo ele, é indispensável uma autorização do Estado, para qualquer intervenção nesta via, “já que poderia ser considerado uma alternativa de desvio da praça de pedágio da Viapar, na divisa entre Arapongas e Rolândia”.
No município de Londrina, a ligação viária com Apucarana seria conectada com a PR-538, no distrito de São Luiz. Também no território londrinense seria necessário recuperar trechos já pavimentados e asfaltar outros. “Isso tudo será tema de discussões e estudos de viabilidade, que devem ser conduzidos pelas prefeituras de Apucarana e Londrina”, conclui Herivelto Moreno.


Câmara de Apucarana faz sessões extraordinárias para limpeza de pauta


Foram discutidos e aprovados seis projetos de autoria do Executivo e três projetos dos vereadores Poim, Molina e Márcia Sousa
(Foto: Divulgação)
A primeira Sessão Extraordinária da Câmara Municipal convocada para limpeza de pauta, deste ano, foi realizada na tarde desta quinta-feira (27/12) com a presença de sete vereadores: presidente Mauro Bertoli, Franciley Preto Godoi, Poim, Luciano Augusto Molina, presidente eleito para o biênio 2019/2020, José Airton Deco de Araújo, Antônio Marques da Silva, Marcos da Vila Reis, Antônio Carlos Sidrin e a vereadora Márcia Sousa. Os vereadores Lucas Leugi e Gentil Pereira, justificaram a ausência.
Em pauta, discutiram, votaram e aprovaram seis projetos de autoria do Executivo, a maioria denominando ruas e avenidas de diversos loteamentos e bairros da cidade. “Também aprovamos o projeto que denominou a Escola Municipal “José Domingos Scarpelini” que será implantada na Gleba Nova Ukrania, localizada na Rua Francisco Vital. Outra homenagem que o município presta é ao radialista “Pinga Fogo”. Aprovamos o projeto que denomina a UBS que está sendo construída no Conjunto Habitacional Solo Sagrado”, explicou o presidente Mauro Bertoli. “O Pinga Fogo, assim como o Zé Scarpelini, fez história em nossa cidade e merecem essa homenagem. Muitas outras pessoas estão sendo homenageadas pelo prefeito e por nós vereadores, pelo que fizeram na cidade e pela nossa população, através de nomes em ruas e avenidas”, completou Bertoli.
O projeto de Lei dos vereadores Poim e Molina que concede o Título de Cidadão Honorário ao Cel. Inf. José Luís Barbosa Deina, atual comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado foi aprovado por unanimidade dos vereadores; da vereadora Márcia Sousa foi aprovado o Projeto de Lei que denomina de Maria Teresa Gebrin Preto a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental – Anos Iniciais que será construída no Jardim Madrid e, do vereador Poim, a Avenida que levará o nome de Elza Amorim Gebrim, no Residencial Texas.
43ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
A próxima sessão extraordinária será realizada nesta (sexta-feira 28/12), às 15h15.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Beto Preto entrega reforma e ampliação do CMEI Vila Nova


Foram investidos R$ 620 mil nas obras, permitindo que a estrutura amplie de 47 para 140 vagas, a partir de 2019 
(Fotos: Edson Denobi)

As novas instalações do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Vila Nova foram entregues na noite desta quarta-feira (27/12) pelo prefeito Beto Preto e a secretária de educação Marli Fernandes. As obras de reforma e ampliação do prédio foram executadas nos últimos meses e irão permitir, a partir do próximo ano, um aumento de 200% na capacidade de atendimento do CMEI.
Atualmente o CMEI atende 47 alunos e passará a atender 140 alunos em 2019. O projeto de engenharia idealizado para o CMEI Vila Nova envolveu a reforma de 500,11 m² e a ampliação de mais 154,58 m². O investimento nas melhorias no prédio foi de R$ 620 mil. Os serviços foram executados pela Vitti Construtora e Incorporadora Ltda, empresa vencedora do processo de licitação da obra.
As obras de melhorias incluíram a troca de toda a cobertura antiga de calhetão, substituída por uma estrutura metálica com telhas de fibrocimento. Também foi instalação de forro de PVC em todo o prédio, e mantas térmicas nas salas de aula.
Todas as salas de aula foram reformadas, com a troca do piso cerâmico, pintura, reforma total dos banheiros, setor administrativo e de serviços. E as instalações elétrica se hidráulicas foram totalmente revisadas.
Foram executadas ainda a ampliação do refeitório, da cozinha, do depósito de merenda, lavandeira e banheiro dos servidores, além da cobertura de policarbonato do novo portal de entrado até o prédio. A exemplo dos demais prédios da rede municipal foram adequadas as normas do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Acessibilidade.
A cinco dias do prazo para deixar o cargo de prefeito, para assumir a Secretaria de Estado da Saúde, o prefeito e médico Beto Preto, fez um pronunciamento emocionado na noite de ontem, ao entregar a reforma e ampliação do CMEI Vila Nova. “Nosso caminho é trilhar na missão de construir soluções, e estou muito feliz por ter conseguido investir até agora R$ 40 milhões em reformas e ampliações de creches e escolas da rede municipal”, destacou Beto Preto.
Na presença de pais de alunos, professores e representantes da comunidade da Vila Nova, Beto Preto lembrou que essa foi a primeira creche que visitou, quando iniciou seu primeiro mandato em 2013. “Presenciei aqui condições precárias, com crianças dormindo no chão e sem colchonetes. Hoje, temos um CMEI com acessibilidade, prevenção de incêndio e dentro das normas da vigilância sanitária”, assinalou.
A secretária Marli Fernandes se manifestou entusiasmada com a radical mudança do prédio. Ela pediu palmas para todos os diretores, professores e servidores que compõem a equipe de 1.400 funcionários da educação, pelo saldo altamente positivo alcançados nos últimos anos.
Na solenidade, também discursou o presidente da Câmara, Mauro Bertoli, que enalteceu o salto de qualidade da educação apucaranense, que detém o melhor IDEB do Paraná. Lideranças do bairro, representados por Antônio da Silva “Parceiro”, e Gabriel Caldeira, agradeceram pela obra recebida, em nome da comunidade. A diretora do CMEI Vila Nova, Cleide Aparecida de Araújo, ressaltou que a estrutura agora poderá abrigar 140 crianças do bairro.



Em documento, Bolsonaro determina pente-fino na gestão Temer


No texto, presidente eleito detalha regras, metas e cronogramas a serem cumpridos nos primeiros dias de seu governo

Divulgação / Assessoria da equipe de transição
Em documento entregue à equipe ministerial, nesta quinta-feira (27), o governo Bolsonaro determina a realização de um pente-fino nos últimos atos da gestão Temer e descreve órgãos de governança como disfuncionais.
No texto, antecipado pelo site Poder360 e obtido pela reportagem, o presidente eleito ainda se propõe a "identificar a proposta prioritária que deverá ser objeto de esforços para implementação ou envio ao Congresso Nacional nos cem dias iniciais de governo".
Esta é a primeira vez que o governo eleito divulga um documento organizado, com metas e cronogramas, estabelecendo, inclusive, reuniões semanais -às terças-feiras- do núcleo do Planalto para acompanhar os resultados.
Um dos principais objetivos é "reavaliar os atos normativos legais ou infralegais publicados nos últimos 60 (sessenta) dias do mandato anterior".
Entre as medidas previstas estão "encaminhar proposta de possíveis decretos e leis que devam ser revogados", "reformular, quando necessário, o planejamento estratégico do órgão" e "verificar sobreposições ou lacunas em função da (nova) estrutura e das competências do órgão".
No tópico intitulado "conhecer o modelo de governança do órgão", são apontados riscos: "O sistema de governança do órgão é disfuncional, prejudicando a qualidade das políticas produzidas ou impedindo que os interesses da sociedade sejam corretamente identificados", diz o texto.
O guia traz explicações muito básicas como o uso, por exemplo, de cartões corporativos, aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) e diárias e passagens por parte de integrantes do governo.
O documento também explica a função de cargos-chaves dos ministérios, como secretário-executivo e chefe de gabinete, e o significado de autarquia, empresa pública e agência reguladora, por exemplo.
Dentre os pré-requisitos do novo governo para nomeações a cargos públicos estão, segundo o texto, a "idoneidade moral e reputação ilibada", além de "perfil profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo ou função".
Bolsonaro nomeou para o primeiro escalão de seu governo pessoas indicadas, principalmente, pelas bancadas temáticas no Congresso, evitando, assim, as indicações partidárias comuns no presidencialismo de coalizão.
Para os postos de segundo e terceiro escalão, porém, o presidente eleito não conseguiu impedir as negociações com parlamentares no varejo, que pleiteiam participação e influência em diversos postos da União. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

MP do Rio diz que Queiroz está doente e só precisará depor após cirurgia


Um dia depois de uma entrevista que não convenceu ninguém, o ex-assessor Fabricio Queiroz, suspeito de ser laranja da família Bolsonaro, recebeu uma ajuda do Ministério Público do Rio de Janeiro; para o MP, os advogados de Queiroz "atestados que comprovam grave enfermidade do investigado", o que o levará a passar por procedimento cirúrgico emergencial; com isso, o escândalo do bolsogate caminha para desaparecer da agenda da mídia e até o momento fica sem explicação como alguém que ganha R$ 21 mil por mês movimentou R$ 1,28 milhão em um ano, bem como a coincidência de depósitos em sua conta no dia do pagamento de salários pela Alerj
247 - Um dia depois de uma entrevista que não convenceu ninguém, o ex-assessor Fabricio Queiroz, suspeito de ser laranja da família Bolsonaro, recebeu uma ajuda do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Segundo parecer do MP-RJ, responsável pelas investigações da movimentação suspeita de R$ 1,28 milhão na conta de Queiroz, identificada pelo Coaf, o ex-assessor tem uma doença grave e será obrigado a passar por uma cirurgia em caráter de urgência.
Para o MP, os advogados de Queiroz "atestados que comprovam grave enfermidade do investigado", o que o levará a passar por procedimento cirúrgico emergencial; com isso, o escândalo do bolsogate caminha para desaparecer da agenda da mídia e das investigações até então implacáveis do Ministério Público. 
"Os advogados informaram ainda que Queiroz estará à disposição para prestar depoimento tão logo tenha autorização médica", informou o MP, em nota.
Em entrevista ao SBT, na quarta (26), Queiroz falou pela primeira vez desde que o caso veio à tona em 6 de dezembro. Ele se disse um "cara de negócios" e declarou que o volume de dinheiro vem da compra a venda de carros.


Ratinho Jr decide revisar contratos dos últimos dias do governo Cida Borghetti

(Foto: divulgação)


O governador eleito Ratinho Júnior (PSD) decidiu revisar todos os contratos assinados nos últimos dias pelo governo Cida Borghetti (PP), além de promover uma auditoria nas contas do Estado após a posse. A decisão foi tomada depois que a atual administração rejeitou pedidos da equipe de transição de Ratinho Jr para suspender contratações, entre elas um contrato de R$ 400 milhões para serviços de dragagem dos portos de Paranaguá e Antonina.
A determinação do governador eleito foi confirmada pelo futuro chefe da Casa Civil, deputado estadual Guto Silva (PSD). “(Vamos revisar) contratos realizados nos últimos 15, 20 dias, no apagar das luzes. Todos esses contratos, por orientação do governador serão revisados. Vamos tomar todas as providências legais para que a população, e principalmente o Estado não tenha prejuízo e a gente pode dar maior transparência ao que serve o contrato e qual sua destinação”, afirmou ele à RPC TV.
Outra preocupação do governo eleito foi a decisão de Cida de promover 1.400 praças da Polícia Militar e convocar 55 aprovados em processo seletivo da E-Paraná, TV estatal. E também o fato de que o atual governo teria deixado para a próxima administração a tarefa de exonerar os 3 mil ocupantes de cargos comissionados. A equipe de Ratinho Jr anunciou que vai exonerar todos os comissionados no próximo dia 2 de janeiro, logo após a posse. “Até porque com a redução de secretarias de 28 para 15 nós precisamos compreender quantos cargos em comissão serão necessários, o tamanho do governo precisará dar andamento. Nós teremos que fazer essas exonerações no dia 2 e arcando com os custos de rescisão, férias. Seria oportuno que se fizessem agora, mas a questão do limite prudencial parece que impede essa decisão”, explicou Guto Silva.
O governo Cida alega que a contratação dos serviços de dragagem dos portos seguiu os ritos legais e concluiu processo licitatório iniciado em janeiro. Também afirma que o Orçamento de 2019 prevê recursos para o pagamento das promoções dos PMs, e que a convocação dos aprovados em teste da E-Paraná segue determinações do Tribunal de Contas e do Ministério Público. Um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), porém, recomendou a não concessão das promoções dos PMs, apontando que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) proíbe a concessão de benefícios a servidores que representem aumento de despesas nos últimos 180 dias de mandato.
Fonte: Bem Paraná

PF vai investigar suposta ameaça de ataque terrorista à posse de Bolsonaro


A PF vai investigar uma suposta ameaça de um atentado terrorista marcado para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro; grupo autointitulado "Maldição Ancestral" diz que "se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça"; "Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a posse presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados...", completa o texto
247 - A Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar uma suposta ameaça de um atentado terrorista marcado para acontecer no dia 1 de janeiro, data da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro. A autoria da ameaça é atribuída a um grupo autointitulado "Maldição Ancestral", que reivindica ter colocado uma bomba encontrada na noite de Natal em uma igreja de Brazlândia, na região administrativa do Distrito Federal,  e que foi desarmada pela Polícia Militar.
Segundo os investigadores, no site de grupo existe uma ameaça direta contra Bolsonaro. "Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça", diz o grupo em um trecho do texto.
"Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a posse presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados...", completa o texto. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, fontes da PF teriam dito que o esquema de segurança para o dia da posse não devera sofrer alterações por conta da ameaça.


Sondagem 247: para 93%, Queiroz não convenceu


A explicação fornecida por Fabrício Queiroz para sua movimentação de R$ 1,2 milhão, o cheque de R$ 24 mil para Michele Bolsonaro e os depósitos de assessores de Flávio Bolsonaro em sua conta – de que "fez dinheiro" comprando e vendendo carros – não convenceu 93% dos internautas entrevistados em nova sondagem da TV 247. Além disso, 86% avaliam que a falta de explicações compromete família Bolsonaro e apenas 7% consideram a versão plausível
247 – A explicação fornecida por Fabrício Queiroz para sua movimentação de R$ 1,2 milhão, o cheque de R$ 24 mil para Michele Bolsonaro e os depósitos de assessores de Flávio Bolsonaro em sua conta – de que "fez dinheiro" comprando e vendendo carros – não convenceu 93% dos internautas entrevistados em nova sondagem da TV 247 (saiba mais aqui).
No levantamento, com mais de 4 mil entrevistados, apenas 7% consideram a versão plausível, enquanto 86% apontam que a explicação é frágil e compromete a família Bolsonaro. Outros 7%, embora considerem a explicação fajuta, dizem que os Bolsonaro ainda não saem comprometidos do episódio. 
"Claro que ele foi instruído á dizer isso, demorou tanto tempo pra pensar numa resposta por que? Ficou inventando doença por que? Palhaçada isso, só palhaços idiotas como os bolsominions pra acreditar nessa estória forjada pela família Bozo!", diz Luciana de Alves Dantas. "Ele sumiu por todos esses dias pra voltar com esse 'Álibi'??? Acredito que se fosse verdade, porque simplesmente não compareceu as audiências munido de toda documentação que comprovasse os negócios, bem como a contabilidade das movimentações financeiras e dos bens declarados no Imposto de Renda?", questiona Simoni Cruz.
"Eu sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro, compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro... Sempre fui assim, gosto muito de comprar carro de seguradora, na minha época lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia, tenho uma segurança", disse Queiroz, em entrevista ao SBT, do empresário Silvio Santos, que não tem disfarçado sua submissão ao projeto bolsonarista.


Sakamoto: Queiroz se enrola na própria história


O jornalista Leonardo Sakamoto é mais um profissional da imprensa que foi tomado de espanto com a entrevista de Fabrício Queiroz no SBT; Sakamoto diz que as explicações de Queiroz beiram o ridículo e acendem uma nova leva de desconfianças de toda a opinião pública acerca de suas movimentações bancárias e de suas ligações com a família Bolsonaro
247 - O jornalista Leonardo Sakamoto é mais um profissional da imprensa que foi tomado de espanto com a entrevista de Fabrício Queiroz no SBT. Sakamoto diz que as explicações de Queiroz beiram o ridículo e acendem uma nova leva de desconfianças de toda a opinião pública acerca de suas movimentações bancárias e de suas ligações com a família Bolsonaro.   
A reportagem, publicada no Blog do Sakamoto, destaca, com estilo, a impressão inicial do jornalista-editor: "assistir à integra da entrevista de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro, ao SBT Brasil, na noite desta quarta (26), sobre a polêmica de suas "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão, causa um misto de indignação e júbilo. Ou ele acredita que a população é tapada ou encontramos um Fernando Pessoa reencarnado – que finge tão completamente, que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente."
Sakamoto prossegue, especulando pressupostos da narrativa de Queiroz: "Fabrício disse que faltou à última convocação feita pelo Ministério Público porque precisava fazer um exame. Sua descrição do procedimento somada às informações dadas por seu advogado sugerem que ele tenha se referido a uma colonoscopia – exame de imagem para verificar o interior do intestino. Preparação desagradável, sedação com naninha gostosa, breve repouso após o procedimento e, em algumas horas, pronto para o trabalho."
E arremata: "se Queiroz queria ganhar tempo com a entrevista, o resultado vai ser o inverso, pois o que ele apresentou deixou mais dúvidas do que respostas."


Fabrício não soube dizer o nome do hospital em que se internou


O editor do Blog Tijolaço, Fernando Brito, diz ter assistido a entrevista de Fabrício Queiroz com a sensação de que nada ali convencia ninguém; Brito destaca: "não posso, claro, colocar em dúvida que tenha problemas de saúde, mas não saber dizer o nome do hospital onde esteve internado é demais"; Brito afirma que "a história da 'compra e venda' de automóveis é descrita como algo de seu passado de 'fazedor de dinheiro', mas não é a isso que ele atribui os movimentos de dinheiro vivo em sua conta, diretamente"
247 - O editor do Blog Tijolaço, Fernando Brito, diz ter assistido a entrevista de Fabrício Queiroz com a sensação de que nada ali convencia ninguém. Brito destaca: "não posso, claro, colocar em dúvida que tenha problemas de saúde, mas não saber dizer o nome do hospital onde esteve internado é demais". Brito afirma que "a história da 'compra e venda' de automóveis é descrita como algo de seu passado de 'fazedor de dinheiro', mas não é a isso que ele atribui os movimentos de dinheiro vivo em sua conta, diretamente."
Em seu artigo, Fernando Brito sublinha: "não se movimenta R$ 1,23 milhão de reais em um ano sem saber apontar, ao menos, uma operação de peso – a venda de um apartamento, por exemplo."
O jornalista ainda acrescenta: "Fabrício alegou que não dizia o que eram os depósitos "em respeito" ao Ministério Público e sinalizou que seu depoimento será em meados ou final de janeiro, depois dos das filhas e da mulher, no dia 8."
E alerta: "tenho a impressão que o tiro saiu pela culatra e vai deixar inúmeras pontas soltas para qualquer repórter competente."


Equipe econômica de Bolsonaro já distribui desculpas sobre eventuais fracassos


Nem bem tomou posse e o governo Bolsonaro já começa a distribuir desculpas e culpas sobre eventuais fracassos em ações junto ao Congresso; alguns integrantes da equipe econômica de Jair Bolsonaro (PSL) disseram que desentendimentos com o time do futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), estão atrasando a definição do projeto do novo governo para a reforma da Previdência
247 - Nem bem tomou posse e o governo Bolsonaro já começa a distribuir desculpas e culpas sobre eventuais fracassos em ações junto ao Congresso. Alguns integrantes da equipe econômica de Jair Bolsonaro (PSL), liderada até aqui por Paulo Guedes, disseram que desentendimentos com o time do futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), estão atrasando a definição do projeto do novo governo para a reforma da Previdência.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "arestas em discussões técnicas sobre as mudanças nas aposentadorias retardaram o avanço da equipe, diz um deles. Também não há consenso sobre a melhor estratégia para ganhar celeridade no Congresso."
Segundo a matéria, "um dos obstáculos que apontam é a necessidade de incorporar sugestões dos irmãos economistas Arthur e Abraham Weintraub, que trabalham com Onyx e defendem um sistema batizado como fásico, com benefícios menores para quem se aposentar mais cedo e com pouco tempo de contribuição."
A explicação é também de ordem intelectual: "auxiliares do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, tiveram dificuldade para compreender a proposta dos irmãos, que colaboram com Bolsonaro desde a campanha eleitoral, mas aceitaram adotar alguns aspectos no projeto final."