sábado, 15 de dezembro de 2018

Perseguição continua e Lula volta a se tornar réu


A Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornou réu em processo por supostamente ter recebido R$ 1 milhão para intermediar discussões entre o governo de Guiné Equatorial e o grupo brasileiro ARG; para o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, "nova ação contra Lula é descabida", pois se baseia em uma acusação "frívola e desprovida de suporte probatório mínimo"
247 - A Justiça Federal aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o ex-presidente Lula no processo em que ele é acusado de lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido R$ 1 milhão para intermediar discussões entre o governo de Guiné Equatorial e o grupo brasileiro ARG para a realização de negócios no país.
Apresentada em novembro pela Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo, quando o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, afirmou que a nova denúncia "é mais um duro golpe no Estado de Direito porque subverte a lei e os fatos para fabricar uma acusação e dar continuidade a uma perseguição política sem precedentes pela via judicial", a acusação foi aceita pela Justiça Federal nesta sexta-feira (14).
Os fatos a que se refere a denúncia teriam ocorrido entre setembro de 2011 e junho de 2012, quando Lula não era presidente e como Lula já tem mais de 70 anos, o crime de tráfico de influência, que também foi apresentado na denúncia do MPF, prescreveu para ele.
Lula foi acusado de ter prestígio internacional e, com base nele, supostamente influir na decisão de um presidente de outro país - a acusação é feita sem qualquer comprovação e mesmo que os fatos descritos fossem verdadeiros, não haveria qualquer crime na ação do ex-presidente.
Para o advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, "nova ação contra Lula é descabida", pois se baseia em uma acusação "frívola e desprovida de suporte probatório mínimo". Leia aqui e abaixo:
Nota da defesa: nova ação contra Lula é descabida
A abertura de uma nova ação penal contra Lula com base em acusação frívola e desprovida de suporte probatório mínimo é mais um passo da perseguição que vem sendo praticada contra o ex-presidente com o objetivo de impedir sua atuação política por meio da má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos (lawfare).
A denúncia não aponta qualquer ato concreto praticado por Lula que pudesse configurar a prática de lavagem de dinheiro ou tráfico de influência.
A doação questionada foi dirigida ao Instituto Lula, que não se confunde com a pessoa do ex-presidente. Além disso, trata-se de doação lícita, contabilizada e declarada às autoridades, feita por mera liberalidade pelo doador.
Os equívocos do Ministério Público Federal na nova ação contra Lula serão apontados ao longo da ação, que deverá resultar na absolvição do ex-presidente.


Autarquia adquire terreno para ampliar CMEI Josa Ribeiro


Hoje o espaço atende a 93 crianças e, com a reforma e ampliação, Município elevará capacidade para abrigar pelo menos 180 crianças
(Foto: Profeta)
A Autarquia Municipal de Educação (AME) concretizou nesta sexta-feira (14/12) junto à SOS Ebenezer, que é um departamento dentro da Igreja Assembleia de Deus de Apucarana, a aquisição de área de 2.380,50 metros quadrados localizada na Vila São Carlos. O terreno, cedido nos últimos 24 anos em regime de comodato ao Município, abriga o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Josa Ribeiro. O investimento é de R$835 mil.
A assinatura do contrato pelo prefeito Beto Preto (PSD) e pelo presidente da entidade, pastor Daniel Acioli, aconteceu em ato no gabinete municipal. “Agradeço à Igreja Assembleia de Deus, todos os seus pastores, pela gentileza e sensibilidade humana fantásticas que sempre tiveram com as questões que envolvem nossa sociedade. Características que se fizeram presentes nesta negociação, conduzida sempre em clima amigável. Apucarana está muito agradecida”, pontuou o prefeito Beto Preto, salientando que os 24 anos do comodato foram sem nenhum custo aos cofres municipais.
Com a compra da área será possível a ampliação do centro municipal. “Hoje o espaço atende a 93 crianças. Investimos mais de R$800 mil na aquisição e já temos um projeto de reforma e ampliação que vai absorver pelo menos mais meio milhão de reais, possibilitando que o prédio seja adequado a todas as normas de vigilância sanitária, do Corpo de Bombeiros, elevando sua capacidade para abrigar pelo menos 180 crianças”, concluiu o prefeito.
Acompanhado de membros da diretoria, o presidente da SOS Ebenezer, pastor Daniel Acioli falou sobre a negociação. “A venda foi um pedido do prefeito Beto Preto, que falou sobre o desejo de ampliar o CMEI para poder atender a mais famílias. Diante do interesse, foram dois anos de conversas e um trabalho realizado com muito cuidado para que tudo ocorresse da melhor forma possível. Foi feita a avaliação do terreno, aprovada a venda em assembleia da igreja e, nos últimos seis meses, partimos para a oficialização da documentação, que concretizamos agora com a assinatura do contrato”, esclareceu Acioli. O dinheiro da compra será depositado na terça-feira pelo Município.
Mesmo com a venda dos 2.380,50 metros quadrados, a igreja permanece com mais de 4 mil metros quadrados de terreno. “Temos nesta área, vizinha ao CMEI, um centro de estudos teológicos via EaD com mais de 40 mil alunos. São estudantes dos 27 estados da Federação e de 12 países”, concluiu Daniel Acioli, presidente da Igreja Assembleia de Deus de Apucarana.
Presença – O ato foi prestigiado por secretários municipais, pelo vice-prefeito Júnior da Femac, pelo deputado estadual eleito Arilson Chiorato e pelos vereadores Luciano Molina, Lucas Leugi, Francisley Poim e Marcos da Vila Reis. Os demais representantes da SOS Ebenezer foram: Iloído Carloto (vice-presidente), Marco Acioli (secretário) e Danilo Acioli (assessor jurídico).


sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Mais Médicos prorroga prazo para profissionais se apresentarem


O Ministério da Saúde prorrogou as inscrições de brasileiros e estrangeiros formados no exterior (sem registro no Brasil) para participação no programa Mais Médicos. Agora, os candidatos terão até o próximo domingo, dia 16 de dezembro, para enviar documentação à pasta federal e, assim, estarem aptos para validação da inscrição no Programa. A medida foi tomada devido a picos de instabilidade do site do programa causada pelo grande número de acessos, o que pode ter ocasionado dificuldades no momento da inscrição.
Até esta quinta-feira (13/12), 6.634 profissionais médicos brasileiros ou estrangeiros formados no exterior completaram a inscrição de participação no Programa Mais Médicos. O processo não precisa ser complementado no mesmo dia. O médico que iniciar o processo tem até 24 horas para finalizar o envio da documentação para validação da inscrição. Ao todo, são 17 documentos, entre eles, o reconhecimento da instituição de ensino pela representação do país onde os profissionais obtiveram a formação.
Com o novo cronograma, os profissionais com registro (CRM) no Brasil também terão até 18 de dezembro para apresentação nas cidades selecionadas e o começo da atuação deve ser estabelecido junto ao gestor local. O último balanço aponta que 5.352 médicos compareceram ou iniciaram as atividades nas localidades.
As próximas etapas do programa seguirão um novo cronograma, conforme abaixo:
Até 16/12 -Inscrição dos médicos brasileiros e estrangeiros formados no exterior
Até 18/12 – Apresentação dos médicos com CRM Brasil nos municípios
De 20/12 a 21/12 - Médicos CRM Brasil escolhem municípios com vagas disponíveis
De 27/12 a 28/12 - Médicos brasileiros formados no exterior escolhem municípios com vagas disponíveis
De 3/1 a 4/1/19 - Médicos estrangeiros formados no exterior escolhem municípios com vagas disponíveis.
Fonte: Bem Paraná


Ratinho Jr anuncia Ney Leprevost como secretário da Justiça, Família e Trabalho

(Foto: Divulgação)


O governador eleito Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) anunciou nesta sexta (14) o novo secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho. O deputado estadual Ney Leprevost (PSD) será o titular da  pasta criada dentro do novo conceito de gestão que começa a ser implementado a partir de janeiro.
A nova secretaria incorpora políticas públicas que tem sintonia e estão conectadas por demandas que tem relação. O governador eleito pretende que esse novo modelo, que será estendido também para outras áreas, consiga dar resposta ágil para as demandas sociais. “Eliminamos burocracia, reduzimos tempo e damos agilidade no atendimento ao cidadão. Vamos ter políticas públicas claras e presentes no tempo e no espaço que a sociedade precisa”, explicou Ratinho Junior.
Ney Leprevost tem, 45 anos, é formado em Administração de Empresas e tem MBA em Gestão de Cidades e Administração Pública. Foi vereador de Curitiba, onde presidiu a Comissão de Defesa do Cidadão na Câmara Municipal. Na Assembleia Legislativa do Paraná foi presidente da Comissão de Saúde, vice presidente da Comissão de Direitos Humanos, presidente da Comissão de Esportes e presidente da Comissão de Turismo. É o atual líder da Frente Estadual da Saúde e Cidadania. Na última eleição, elegeu-se deputado federal pelo PSD. Em sua trajetória parlamentar destaca- se por projetos importantes nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento social. Foi autor da Lei da Ficha Limpa no Paraná e da Lei da Transparência.
Fonte: Bem Paraná


Tribunal de Contas diz que Arapongas pode seguir licitação para compra de uniformes


O Tribunal de Contas do Estado do Paraná revogou a medida cautelar que determinava a suspensão de licitação do Município de Arapongas. A revogação da cautelar, que havia sido homologada pelo TCE-PR em 31 de outubro, foi aprovada na sessão do Tribunal Pleno de 28 de novembro porque o município corrigiu as falhas no edital do certame.
A licitação visa o registro de preço para futura aquisição de uniformes escolares destinados a alunos da rede pública municipal. Ao conceder a medida cautelar, o TCE-PR acatou a Representação da Lei nº 8.666/93 (Lei Geral de Licitações e Contratos) formulada pela microempresa E & E Confecções Ltda. O motivo para a concessão da cautelar foi a exigência de amostras dos licitantes não classificados em primeiro lugar; e a fixação de prazos maiores para a apresentação das amostras para o primeiro colocado, com relação aos demais licitantes.
Após a intimação dos envolvidos para que prestassem esclarecimentos, a defesa informou que foram realizadas mudanças no edital para corrigir as falhas. O relator do processo, conselheiro Nestor Baptista, verificou que, de fato, foram realizados todos os ajustes necessários no edital. Assim, o conselheiro concluiu pela revogação da medida cautelar, de forma que o município pode dar continuidade ao certame.
Os membros do Tribunal Pleno acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, na sessão de 28 de novembro. A nova decisão está expressa no Acórdão nº 3631/18 - Tribunal Pleno, publicado em 5 de dezembro, na edição nº 1.962 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).


Com Lula preso e Bolsonaro eleito, Toffoli diz que é hora da política “voltar a conduzir o País”


Presidente do STF defendeu em evento no Rio que "chegou a hora da política voltar a conduzir o País e de o Judiciário perder o protagonismo que ganhou nos últimos anos"

247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, defendeu durante evento no Rio de Janeiro em comemoração aos 30 anos da Constituição, que "chegou a hora da política voltar a conduzir o País e de o Judiciário perder o protagonismo que ganhou nos últimos anos".
“O Legislativo legisla para o futuro, o Executivo para o presente, e o Judiciário o passado. Se tudo vai parar no Judiciário, é porque as outras instâncias falharam. Não pode tudo parar no Judiciário”, criticou o ministro em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Toffoli sugere que sejam criadas outras instâncias de decisões, e apontou como um dos motivos para o predomínio da judicialização no País o texto muito longo da Constituição, que para ele deveria ser simplificada.
Como relata o Estado de S. Paulo, após a greve dos caminhoneiros, Toffoli avalia que com isso o Judiciário ficou muito exposto e chegou a hora de se recolher: "É necessário que nos recolhamos, venho falando muito sobre isso", disse, sem citar nomes." Nós não somos zagueiros, somos centro-avantes, não podemos ser o superego da sociedade", afirmou.


Lula detalha seis pontos que desmontam a farsa do processo do sítio


Texto detalha seis pontos que desmascaram a farsa do processo do sítio de Atibaia, com base no qual o Ministério Público Federal, em suas alegações finais, pediu a condenação do petista e argumentou que o sítio pertence a ele. A defesa de Lula sustenta que o MPF desconsiderou as provas apresentadas pela defesa

247 - Texto publicado no site da Agência PT, e reproduzido também na página do ex-presidente Lula, detalha seis pontos que desmascaram a farsa do processo do sítio de Atibaia, com base no qual o Ministério Público Federal, em suas alegações finais, pediu a condenação do petista e argumentou que o sítio pertence a ele. A defesa de Lula sustenta que o MPF desconsiderou as provas apresentadas pela defesa.
Leia abaixo a íntegra do texto:
A operação Lava Jato se especializou em cometer abusos, utilizar argumentos que não seriam aceitos em nenhum outro caso e levar o julgamento para o juiz que mais lhe agrade. É assim que condenaram Lula sem provas no caso do Triplex e a estratégia se repete com o sítio de Atibaia. Ao apresentar suas alegações finais esta semana, os procuradores da Lava Jato escreveram que haveria "farta prova documental" contra Lula. Essa mentira foi reproduzida em todas as manchetes da imprensa e precisa ser rebatida, ponto por ponto, para restaurar a verdade.
O imóvel foco da ação é comprovadamente de propriedade da família Bittar, que há 40 anos tem amizade com a família do ex-presidente. Além de ignorar o óbvio – o sítio tem dono e não é o Lula – a equipe da Operação Lava Jato não apresentou nenhuma prova, ligação ou qualquer indício de que o caso tenha relação com a Petrobras. Mais uma vez, a equipe do MPF usou de estratagema para forçar que os processos referentes a Lula caíssem nas mãos do ex-juiz, e agora ministro de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro, em Curitiba.
Entenda em 6 pontos como o "caso do sítio" é a prova do lawfare, que é o uso do Judiciário para fins econômicos e políticos:

1- MPF e a juíza sabem que o sítio não é do Lula:

O sítio não é e nunca foi de Lula. A família Bittar, amiga de longa data da família da Silva, é comprovadamente, com registro em cartório e comprovação de pagamentos bancários, a proprietária do imóvel. Lula e Dona Marisa foram convidados a utilizar o sítio com a mesma liberdade que você dá a seus amigos para irem à sua casa. Sendo os donos do lugar, os Bittar tinham liberdade de convidar quem bem entendessem. Durante depoimento no dia 14 de novembro, ao ser questionada pelo ex-presidente, a juíza Gabriela Hardt, substituta da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, admitiu que Lula não é o proprietário do imóvel.

2- Pedalinho e roupa íntima viraram provas

Objetos não confirmam propriedade. Mas a turma da Lava Jato conseguiu se superar no nível de "provas" apresentadas: roupas íntimas e dois pedalinhos dos netos do casal. Essas são as principais "provas" que o MPF conseguiu em anos de investigação. A não ser que o Código Penal tenha sido alterado, guardar algum objeto na casa de um amigo não é crime.

3- Processo foi forçado a ficar com Moro
Assim como no processo do apartamento no Guarujá, as acusações são genéricas, e mencionam supostos contratos com a Petrobras sem explicar qualquer tipo de ligação com Lula. Nada comprova que o ex-presidente tenha, de alguma forma, se envolvido nas negociações entre a estatal e as empresas ou se beneficiado delas. Esse estratagema foi adotado porque o juiz Sérgio Moro tem a responsabilidade de julgar os processos relacionados à Petrobras, e assim poderia julgar Lula mais uma vez. A lei determina que os processos são julgados na região onde o caso ocorreu, logo, teria de ser por um juiz de São Paulo, onde fica o sítio.

4- Sem perícia nos contratos

Não existe prova de fraude de licitação nos contratos e as empresas que fizeram as reformas, que é quando uma empresa é beneficiada para vencer a disputa de uma obra, ou consegue a empreitada por um preço maior que o devido. Também não existe nenhuma perícia de desvios nesses contratos nem de que Lula tivesse recebido qualquer recurso deles. Ou seja: a perícia, desprezada por Moro, nega qualquer relação entre Lula e os valores pagos pela Petrobrás às empresas.

5- Testemunhas negaram envolvimento de Lula
O próprio Marcelo Odebrecht, ao fazer delação, disse que Lula não teve nada a ver com esses contratos e nunca se envolveu em assuntos de Petrobras. De todos os depoimentos do caso, em nenhum deles jamais foi afirmado que Lula teve qualquer relação ou conhecimento das reformas que aconteceram no sítio, nem que tenha pedido reforma, nem que tenha trocado qualquer ato como presidente pelas tais reformas. Uma análise técnica na contabilidade da Odebrecht mostrou que o dinheiro que a Lava Jato diz que foi para as reformas, na realidade, foi sacado por um executivo da própria Odebrecht. Isso também foi ignorado por Moro.

6 – Quais os interesses do ex-juiz e ministro Sérgio Moro

O juiz que orientou todo o caso virou ministro de um governo de extrema-direita que só chegou ao poder graças a perseguição política contra Lula. Moro foi o responsável pela condenação, sem provas, que tirou Lula da disputa eleitoral em que liderava com folga e provavelmente venceria no primeiro turno. Em outras palavras, o ex-juiz abriu o caminho para a vitória de Bolsonaro, para logo depois ser recompensado com o cargo de ministro. Para um futuro governo antipovo, manter o maior líder popular do país, reconhecido e admirado em todo o mundo, fora da atividade política é uma questão de sobrevivência, já que é inevitável que Lula lidere a oposição ao desmonte do país, dos direitos e das conquistas do povo que o futuro governo pretende fazer.

Como seria sem Lawfare
Como não há provas de desvios da Petrobrás e o apartamento não pertence a Lula, o processo nem deveria existir. Ainda assim, se o MPF acreditasse que deveria haver algum tipo de investigação e ela fosse levada de maneira correta, obedecendo ao Estado Democrático de Direito, não apenas as leis, mas também a forma correta de aplicá-las, Lula jamais seria julgado em Curitiba. Ele não seria questionado pela propriedade do sítio, que já é comprovadamente da família Bittar.

Lula deveria ser inocentado por total falta de relação comprovada com os contratos da Petrobras, por falta de qualquer ação indevida comprovada. O ex-presidente deveria ser inocentado porque não existe nenhum depoimento ou prova que comprove desvio de recurso ou ato de corrupção dele. A imprensa erra e mantém a perseguição a Lula ao repetir, em seus títulos, a falsa afirmação de que haveria "fartura de provas" contra ele. O que há é uma fartura de mentiras, ilegalidades e arbítrios nestes processos.


Ex-assessor Fabrício Queiroz não é a única ponta solta no Bolsogate


Acabam de ser descobertos outros casos semelhantes ao do motorista e ex-assessor Fabrício Queiroz, que trabalhava para Flávio Bolsonaro e é suspeito de administrar uma caixinha de colaborações dos demais servidores; reportagem da revista IstoÉ revela que, "por mais de uma vez, funcionários fizeram doações eleitorais e trabalhos políticos para as campanhas da família, em valores que certas vezes chegavam a ultrapassar os próprios salários ganhos"

247 - Tudo indica que o escândalo da família Bolsonaro não se resume ao caso do motorista e ex-assessor Fabrício Queiroz, suspeito de administrar uma caixinha de colaborações dos demais servidores. Reportagem da revista IstoÉ neste fim de semana revela outros casos que tinham prática idêntica. "Por mais de uma vez, funcionários fizeram doações eleitorais e trabalhos políticos para as campanhas da família, em valores que certas vezes chegavam a ultrapassar os próprios salários ganhos", diz o texto.
A suspeita que recai sobre Queiroz é de que ele recolhia, em uma conta bancária em seu nome, parte do salário de servidores do gabinete do deputado estadual Flávio Bolsonaro. Pela conta do motorista, passaram R$ 1,2 milhão, quantia suspeita e não compatível com a sua renda, segundo relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Outra movimentação suspeita é de um cheque nominal para Michele Bolsonaro, a futura primeira-dama, no valor de R$ 24 mil.
"Em vários casos, servidores de Jair Bolsonaro foram responsáveis por doações, por meio de serviços ou em dinheiro em espécie, aos filhos desde quando eles começaram a disputar eleições, a partir de 2002", informa a revista, que traz o caso, por exemplo, do capitão do Exército Jorge Francisco, que trabalhava com Bolsonaro havia 20 anos em seu gabinete em Brasília.

"As prestações de contas mostram que, mais do que amigo, Francisco praticamente foi um dos responsáveis pela eleição de Flávio Bolsonaro como vereador, em 2002. Conforme a prestação de contas apresentada por Flávio naquele ano, o servidor da Câmara doou R$ 5,9 mil para a campanha do filho mais velho de Bolsonaro, no dia 1º de outubro. Foi tudo o que Flávio Bolsonaro declarou ter gasto. Em valores atualizados, seria equivalente a aproximadamente R$ 18 mil", detalha a matéria. Leia a íntegra aqui.


Ratinho Junior prestigia eleição na Amepar, em Arapongas


O governador eleito do Paraná, Ratinho Junior (PSD), esteve em Arapongas neste início da tarde de sexta-feira (14), onde prestigiou a eleição da nova diretoria Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar). 
O pleito aconteceu na "Toca do Lobo" e o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, foi conduzido à presidência da entidade para os próximos dois anos. Ratinho Junior participa de um almoço com prefeitos e lideranças políticas da região.
A Amepar nasceu em 1973 para representar 23 municípios da região norte do Paraná. O movimento que culminou na formação da entidade foi resultado do trabalho dos prefeitos de então, que compreenderam a importância de unir forças para tratar dos interesses comuns a todos os municípios. 
Apucarana

Ratinho Junior desmarcou participação na eleição da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), nesta tarde, em Apucarana. Ele mudou agenda por conta de outros compromissos. 

Fonte: TN Online

Vice-prefeito de Apucarana participa da formatura do Colégio Sesi


Foram diplomados alunos da Educação de Jovens e Adultos, do 3º ano do Ensino Médio Regular e do curso técnico de eletromecânica.
(Foto: Profeta)
A unidade de Apucarana do Colégio Sesi realizou nesta quinta-feira (13/12) à noite a formatura de alunos da Educação de Jovens e Adultos, do 3º ano do Ensino Médio Regular e do curso técnico de eletromecânica. O vice-prefeito Sebastião Ferreira Martins Junior (Junior da Femac) representou o prefeito Beto Preto na solenidade, que também teve a presença da superintendente geral da Autarquia Municipal de Educação, Ana Paula Cunha Barreira.
Junior da Femac ressalta que o Colégio Sesi é a maior rede de Ensino Médio particular do Paraná, com 48 unidades instaladas em diversas regiões do estado e mais de 11 mil alunos. “E aqui em Apucarana temos o privilégio de ter uma unidade do Colégio Sesi, que beneficia os filhos de industriários e também a comunidade geral com uma educação de qualidade”, frisa, acrescentando que o aluno encontra no Colégio Sesi as condições ideais para vivenciar, na prática, situações similares àquelas que vai encontrar na vida real e no mundo do trabalho.
De acordo com Marlene Mariotto Gaspar, coordenadora de educação do Colégio Sesi, a partir do 1º ano o Ensino Médio o Colégio Sesi possibilita aos alunos o acesso a cursos profissionalizantes, entre os quais está o de eletromecânica.  “Assim, ao mesmo tempo em que cursam o Ensino Médio, podem ser certificados em um curso profissionalizante”, afirma Marlene, observando que existem também muitos alunos que buscam a instituição para fazer somente o curso profissionalizante.


Moro diz que Lula 'fez coisas boas' e lamenta condenação


Moro diz que aceitou o convite para assumir a pasta da Justiça com o objetivo de realizar um bom trabalho no combate à corrupção e à violência

José Cruz/Agência Brasil
O ex-juiz e futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, disse lamentar o fato de ter sido o autor da sentença que condenou o ex-presidente Lula. "Da minha parte nada tenho contra o ex-presidente. Acho até lamentável que eu, infelizmente, tenha sido o autor da decisão que condenou uma figura pública que tem a sua popularidade e que fez até coisas boas durante sua gestão, mas também erradas", afirmou durante entrevista ao apresentador José Luiz Datena no programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes.
"Isso no fundo não é um bônus para mim, é um ônus. Mas o fiz cumprindo o meu dever", completou o ex-juiz. Lula foi condenado por Moro, em julho de 2017, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).
Em janeiro deste ano, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) aumentou a pena para 12 anos e um mês de detenção. Depois de negados os recursos da defesa, Moro determinou a prisão do petista. Lula se entregou à Polícia Federal em 7 de abril e continua preso na Superintendência da PF, em Curitiba.
A defesa de Lula já entrou com vários de liberdade junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) e STJ (Superior Tribunal de Justiça) alegando atuação política de Moro no julgamento do ex-presidente. Um dos recursos teve análise suspensa pela Segunda Turma do Supremo, no último dia 4, e não tem data para ser retomado.
O ex-juiz negou perseguição a um determinado grupo político e afirmou que a Lava Jato atingiu representantes de diferentes partidos. "Essa alegação de que a Justiça foi parcial nesses casos ignora que por desdobramento da Lava Jato vários outros personagens políticos da oposição também respondem a investigações e acusações sérias perante outros fóruns".
Moro diz que aceitou o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para assumir a pasta da Justiça com o objetivo de realizar um bom trabalho no combate à corrupção e à violência. E que tal atividade, mesmo com elementos políticos, é diferente da política ligada aos partidos.
"Não me vejo ingressando na política partidária, sem nenhum demérito aos que ingressaram. Na minha visão ainda sou um técnico que está indo para uma posição que tem um encargo político, mas para fazer um trabalho específico", afirmou Moro. A entrevista teve tom de conversa entre amigos, com vários elogios de Datena ao futuro ministro. O apresentou se referiu a Moro como um homem "corajoso" e que "não vive um personagem". Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

Maduro mandar país ficar de prontidão militar para enfrentar conspirações


O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse ter instruído as Forças Armadas a manter o mais alto nível de prontidão de combate para derrotar as "conspirações imperialistas"
247, com Sputnik - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse ter instruído as Forças Armadas a manter o mais alto nível de prontidão de combate para derrotar as "conspirações imperialistas".
Maduro pediu na quinta-feira (13), em sua conta do Twitter, às forças militares da Venezuela para que estejam em alerta e mantenham a paz no país.
Ordeno a todas as nossas FANB [Forças Armadas Nacionais Bolivarianas], que estejam em alerta e mantenham a máxima disciplina, liderança e preparação, para derrotar as conspirações imperialistas e manter a paz. A Venezuela conta com vocês! - diz o mandatário no Twitter
O líder venezuelano acusou o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, de ser um dos principais articuladores de uma conspiração para tentar derrubá-lo e assassiná-lo com a ajuda da Colômbia.
Para Maduro, o drone que o atacou em agosto durante uma cerimônia teve ordens diretas dos EUA e do ex-presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
Também na quinta-feira (13), o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, entregou uma nota de protesto ao principal diplomata norte-americano no país, Jimmy Story, sobre um suposto plano de golpe.


Patrícia Campos Mello é citada pela Time como uma das personalidades do ano


A revista americana Time escolheu a jornalista brasileira Patrícia Campos Mello como uma das personalidades do ano; no texto em que a revista americana apresenta os jornalistas guardiões na busca pela verdade, Mello é citada pelo seu trabalho e pela perseguição e ameaças que sofreu de pessoas ligadas ao bolsonarismo no Brasil; o texto diz: "no Brasil, a repórter Patrícia Campos Mello foi alvo de ameaças após relatar que apoiadores do presidente eleito, Jair Bolsonaro, financiaram uma campanha para disseminar notícias falsas no WhatsApp"
247 - A revista americana Time escolheu a jornalista brasileira Patrícia Campos Mello como uma das personalidades do ano. No texto em que a revista americana apresenta os jornalistas guardiões na busca pela verdade, Mello é citada pelo seu trabalho e pela perseguição e ameaças que sofreu de pessoas ligadas ao bolsonarismo no Brasil. O texto diz: "no Brasil, a repórter Patrícia Campos Mello foi alvo de ameaças após relatar que apoiadores do presidente eleito, Jair Bolsonaro, financiaram uma campanha para disseminar notícias falsas no WhatsApp".
A matéria do jornal Folha de S. Paulo relembra o trabalho da jornalista: "reportagem da Folha publicada em outubro mostrou que empresários impulsionaram disparos por WhatsApp contra o PT. Nos cinco dias seguintes à publicação da reportagem, um dos números de WhatsApp mantidos pela Folha recebeu mais de 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas do aplicativo. Campos Mello recebeu ligações telefônicas com ameaça, e o diretor-executivo do Datafolha, mensagens com o mesmo teor."
E relata que recorreu à justiça para investigar o caso: "o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, determinou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para apurar os relatos. A investigação está em andamento."
Sem esquecer que advogados de Bolsonaro também entraram na justiça contra o jornale contra seus adversários eleitorais: "os advogados da candidatura de Bolsonaro protocolaram em 27 de outubro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma ação contra o candidato do PT, Fernando Haddad, sua vice, Manuela D'Ávila (PC do B), o presidente do Grupo Folha, Luiz Frias, a diretora Editorial e de Redação da Folha, Maria Cristina Frias, e a repórter Patrícia Campos Mello."
Cristina Zahar, secretaria executiva da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) afirmou que "esses são novos tempos, realmente novos tempos (...) E os jornalistas precisam encontrar maneiras de lidar com isso (...) Com a polarização, a crença na sua própria verdade se fortaleceu, e não importa se o que outros dizem é uma mentira."


Perfis falsos e robôs pró-Bolsonaro continuam ativos, aponta estudo


A atuação de perfis falsos e robôs de Jair Bolsonaro no Twitter caiu fortemente após as eleições, mas ainda há um volume considerável dessas contas agindo com mensagens a favor do presidente eleito, e contra seu principal adversário na eleição, Fernando Haddad (PT), informa a jornalista Patrícia Campos Mello; a empresa de análises AP/Exata afirma que são 2078 bots em operação mencionando Bolsonaro positivamente neste momento
247- A atuação de perfis falsos e robôs de Jair Bolsonaro no Twitter caiu fortemente após as eleições, mas ainda há um volume considerável dessas contas agindo com mensagens a favor do presidente eleito, e contra seu principal adversário na eleição, Fernando Haddad (PT), informa a jornalista Patrícia Campos Mello. A empresa de análises AP/Exata afirma que são 2078 bots em operação mencionando Bolsonaro positivamente neste momento. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo contextualiza a pesquisa e seus dados: "segundo o estudo, com dados coletados em 145 cidades brasileiras, o número de perfis de interferência mencionando Bolsonaro ou termos relacionados a ele caiu 73% entre a semana anterior ao segundo turno (de 22 a 28/10) e a primeira semana de dezembro (de 2 a 9/12). No caso de Haddad e termos ligados ao PT e à esquerda, a queda foi de 94%."
A matéria destaca os números da pesquisa: "o que chama a atenção, segundo Sergio Denicoli, diretor de Big Data da AP/Exata, é o número significativo de bots, militantes e perfis falsos ainda citando Bolsonaro. Segundo a amostragem, são 2.078 mencionando Bolsonaro e termos relacionados e 382 para Haddad e PT. O total de postagens dos perfis de interferência caiu de 64.378 para 9.735 no caso de Bolsonaro e de 52.297 para 732 no caso de Haddad."
O diretor de Big Data da AP/Extata Sergio Denicoli diz que "o fato de ainda estarem em atividade mostra que provavelmente serão usados durante o governo na tentativa de moldar as narrativas e conseguir apoio para determinados temas."
Segundo o jornal, "para o levantamento, a AP/Exata analisou mais de 10 milhões de postagens e 624.827 perfis no Twitter desde maio de 2018."
O Twitter questiona o conceito de perfis de interferência e "lamenta que seja dado crédito a um relatório metodologicamente falho, cujos critérios técnicos não conhece".
A matéria ainda liga a movimentação digital fraudulenta à denuncia do Coaf sobre as irregularidades do assessor direto do filho de Bolsonaro, Flávio Bosonaro: "assim que foi noticiado caso em que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) encontrou movimentação atípica na conta de um ex-assessor do deputado estadual do Rio e senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do futuro presidente, o perfil 'Rodrigo 1988' comentou em tuíte: 'Tentativa n° 76352 de tentar derrubar alguém próximo do Bolsonaro. Dessa vez um assessor do filho'."


Três mil brasileiros inscritos no Mais Médicos ainda não se apresentaram


Depois de forçar o desligamento dos médicos cubanos com declarações preconceituosas e ameaçadoras, Bolsonaro enfrenta um outro problema com Programa Mais Médicos: os três mil brasileiros que se inscreveram no programa ainda não se apresentaram e o prazo para o início do trabalho termina nesta sexta-feira (14); os dados foram apresentados pela comissão tripartite que acompanha o programa, informa a jornalista Mônica Bergamo
247 - Depois de forçar o desligamento dos médicos cubanos com declarações preconceituosas e ameaçadoras, Bolsonaro enfrenta um outro problema com Programa Mais Médicos: os três mil brasileiros que se inscreveram no programa ainda não se apresentaram e o prazo para o início do trabalho termina nesta sexta-feira (14). Os dados foram apresentados pela comissão tripartite que acompanha o programa, informa a jornalista Mônica Bergamo. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo ainda destaca que "uma segunda questão aflige os gestores: boa parte dos mais de 4.000 médicos brasileiros que já se apresentaram no trabalho pode deixar os cargos a partir de março, quando começam as residências médicas do país."