sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Patrícia Campos Mello é citada pela Time como uma das personalidades do ano


A revista americana Time escolheu a jornalista brasileira Patrícia Campos Mello como uma das personalidades do ano; no texto em que a revista americana apresenta os jornalistas guardiões na busca pela verdade, Mello é citada pelo seu trabalho e pela perseguição e ameaças que sofreu de pessoas ligadas ao bolsonarismo no Brasil; o texto diz: "no Brasil, a repórter Patrícia Campos Mello foi alvo de ameaças após relatar que apoiadores do presidente eleito, Jair Bolsonaro, financiaram uma campanha para disseminar notícias falsas no WhatsApp"
247 - A revista americana Time escolheu a jornalista brasileira Patrícia Campos Mello como uma das personalidades do ano. No texto em que a revista americana apresenta os jornalistas guardiões na busca pela verdade, Mello é citada pelo seu trabalho e pela perseguição e ameaças que sofreu de pessoas ligadas ao bolsonarismo no Brasil. O texto diz: "no Brasil, a repórter Patrícia Campos Mello foi alvo de ameaças após relatar que apoiadores do presidente eleito, Jair Bolsonaro, financiaram uma campanha para disseminar notícias falsas no WhatsApp".
A matéria do jornal Folha de S. Paulo relembra o trabalho da jornalista: "reportagem da Folha publicada em outubro mostrou que empresários impulsionaram disparos por WhatsApp contra o PT. Nos cinco dias seguintes à publicação da reportagem, um dos números de WhatsApp mantidos pela Folha recebeu mais de 220 mil mensagens de cerca de 50 mil contas do aplicativo. Campos Mello recebeu ligações telefônicas com ameaça, e o diretor-executivo do Datafolha, mensagens com o mesmo teor."
E relata que recorreu à justiça para investigar o caso: "o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, determinou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para apurar os relatos. A investigação está em andamento."
Sem esquecer que advogados de Bolsonaro também entraram na justiça contra o jornale contra seus adversários eleitorais: "os advogados da candidatura de Bolsonaro protocolaram em 27 de outubro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma ação contra o candidato do PT, Fernando Haddad, sua vice, Manuela D'Ávila (PC do B), o presidente do Grupo Folha, Luiz Frias, a diretora Editorial e de Redação da Folha, Maria Cristina Frias, e a repórter Patrícia Campos Mello."
Cristina Zahar, secretaria executiva da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) afirmou que "esses são novos tempos, realmente novos tempos (...) E os jornalistas precisam encontrar maneiras de lidar com isso (...) Com a polarização, a crença na sua própria verdade se fortaleceu, e não importa se o que outros dizem é uma mentira."


Perfis falsos e robôs pró-Bolsonaro continuam ativos, aponta estudo


A atuação de perfis falsos e robôs de Jair Bolsonaro no Twitter caiu fortemente após as eleições, mas ainda há um volume considerável dessas contas agindo com mensagens a favor do presidente eleito, e contra seu principal adversário na eleição, Fernando Haddad (PT), informa a jornalista Patrícia Campos Mello; a empresa de análises AP/Exata afirma que são 2078 bots em operação mencionando Bolsonaro positivamente neste momento
247- A atuação de perfis falsos e robôs de Jair Bolsonaro no Twitter caiu fortemente após as eleições, mas ainda há um volume considerável dessas contas agindo com mensagens a favor do presidente eleito, e contra seu principal adversário na eleição, Fernando Haddad (PT), informa a jornalista Patrícia Campos Mello. A empresa de análises AP/Exata afirma que são 2078 bots em operação mencionando Bolsonaro positivamente neste momento. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo contextualiza a pesquisa e seus dados: "segundo o estudo, com dados coletados em 145 cidades brasileiras, o número de perfis de interferência mencionando Bolsonaro ou termos relacionados a ele caiu 73% entre a semana anterior ao segundo turno (de 22 a 28/10) e a primeira semana de dezembro (de 2 a 9/12). No caso de Haddad e termos ligados ao PT e à esquerda, a queda foi de 94%."
A matéria destaca os números da pesquisa: "o que chama a atenção, segundo Sergio Denicoli, diretor de Big Data da AP/Exata, é o número significativo de bots, militantes e perfis falsos ainda citando Bolsonaro. Segundo a amostragem, são 2.078 mencionando Bolsonaro e termos relacionados e 382 para Haddad e PT. O total de postagens dos perfis de interferência caiu de 64.378 para 9.735 no caso de Bolsonaro e de 52.297 para 732 no caso de Haddad."
O diretor de Big Data da AP/Extata Sergio Denicoli diz que "o fato de ainda estarem em atividade mostra que provavelmente serão usados durante o governo na tentativa de moldar as narrativas e conseguir apoio para determinados temas."
Segundo o jornal, "para o levantamento, a AP/Exata analisou mais de 10 milhões de postagens e 624.827 perfis no Twitter desde maio de 2018."
O Twitter questiona o conceito de perfis de interferência e "lamenta que seja dado crédito a um relatório metodologicamente falho, cujos critérios técnicos não conhece".
A matéria ainda liga a movimentação digital fraudulenta à denuncia do Coaf sobre as irregularidades do assessor direto do filho de Bolsonaro, Flávio Bosonaro: "assim que foi noticiado caso em que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) encontrou movimentação atípica na conta de um ex-assessor do deputado estadual do Rio e senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do futuro presidente, o perfil 'Rodrigo 1988' comentou em tuíte: 'Tentativa n° 76352 de tentar derrubar alguém próximo do Bolsonaro. Dessa vez um assessor do filho'."


Três mil brasileiros inscritos no Mais Médicos ainda não se apresentaram


Depois de forçar o desligamento dos médicos cubanos com declarações preconceituosas e ameaçadoras, Bolsonaro enfrenta um outro problema com Programa Mais Médicos: os três mil brasileiros que se inscreveram no programa ainda não se apresentaram e o prazo para o início do trabalho termina nesta sexta-feira (14); os dados foram apresentados pela comissão tripartite que acompanha o programa, informa a jornalista Mônica Bergamo
247 - Depois de forçar o desligamento dos médicos cubanos com declarações preconceituosas e ameaçadoras, Bolsonaro enfrenta um outro problema com Programa Mais Médicos: os três mil brasileiros que se inscreveram no programa ainda não se apresentaram e o prazo para o início do trabalho termina nesta sexta-feira (14). Os dados foram apresentados pela comissão tripartite que acompanha o programa, informa a jornalista Mônica Bergamo. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo ainda destaca que "uma segunda questão aflige os gestores: boa parte dos mais de 4.000 médicos brasileiros que já se apresentaram no trabalho pode deixar os cargos a partir de março, quando começam as residências médicas do país."

Filha de Queiroz, também do esquema Bolsonaro, é personal trainer de “famosos”


A filha do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que funcionava como um "caixa" do clã Bolsonaro, também apareceu no pente fino do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras); Nathalia Queiroz, que foi secretária parlamentar do então deputado Jair Bolsonaro e foi exonerada no mesmo dia que o pai, em 15 de outubro, antes do segundo turno das eleições, é personal trainer de "famosos" e tem atividade intensa na área; a função de secretária parlamentar, no entanto, exige, por lei, 40 horas de dedicação semanal, o que indica que ela era apenas repassadora de recursos para o esquema Bolsonaro
247 -  A filha do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que funcionava como um "caixa" do clã Bolsonaro, também apareceu no pente fino do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras); Nathalia Queiroz, que foi secretária parlamentar do então deputado Jair Bolsonaro, é personal trainer de "famosos". Como o pai, ela foi exonerada em 15 de outubro, entre o primeiro e o segundo turno das eleições, ação que é interpretada no universo político como indicação de que a família Bolsonaro foi informada as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal. 
Reportagem da jornalista Ana Luiza Albuquerque na Folha de S. Paulo dá todas as pistas e indica que Nathalia nunca exerceu a função de secretária parlamentar e provavelmente atuava como mera repassadora dos recursos para o esquema do clã Bolsonaro. 
Segundo a lei, a atividade de secretária parlamentar exige dedicação semanal de 40 horas. No entanto, no período em que em tese deveria estar assessorando Jair Bolsonaro, a filha de Queiroz indicava em suas redes sociais uma atividade intensa, ao longo do dias, como personal trainer.  
A ligação dela com a família Bolsonaro vem de longo tempo, como a do pai -amigo e prestador de serviços ao clã há mais de 20 anos. No caso de Nathalia, ela, em 2007, aos 18 anos, começou a atuar na vice-liderança do PP, de Flávio, onde ficou até fevereiro de 2011. De agosto do mesmo ano até dezembro de 2016, esteve lotada em seu gabinete e, a seguir, no de Jair Bolsonaro, até 15 de outubro.
O período em que em tese Nathalia deveria atuar como secretária nos gabinetes de Flávio e depois de Jair Bolsonaro é o de maior atividade da personal trainer, conforme os registros em seus perfis nas redes sociais. "As datas das fotos coincidem com o período em que esteve lotada em ambos os gabinetes. Em setembro, Nathalia recebeu uma remuneração bruta de cerca de R$ 10 mil, como secretária parlamentar de Jair Bolsonaro", informa a jornalista Albuquerque.
No relatório do Coaf, está registrado que Fabrício Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Segundo o Coaf, as transações são "incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional" do ex-assessor. No mesmo relatório, o nome de Nathalia aparece ao lado do valor de R$ 84 mil, mas não há detalhes sobre os repasses.


Orquestra Facmol fará apresentação na Praça Rui Barbosa no domingo


Formada por 85 integrantes de sopro e percussão, e premiada em todo o país, banda é originária da fanfarra 
(Foto: Divulgação)
No próximo domingo (16), às 20h30, a Orquestra de Sopros e Percussão Facmol fará uma apresentação gratuita na Praça Rui Barbosa. A orquestra é composta por 85 integrantes, e originou-se de um grupo de fanfarra, estilo da qual preserva muitos elementos. O próprio nome surge da Fanfarra Celda Melo, criada em 1992, em Pereira Barreto, no interior do Estado de São Paulo.
Segundo a secretária municipal de Promoção Artística, Cultura e Turismo, Maria Agar, a orquestra faz sucesso por onde quer que passe. “A iniciativa faz parte de nossa programação especial de Natal e traz para a população de Apucarana uma orquestra que faz sucesso no país todo e cujas apresentações são muito performáticas. Temos certeza de que os apucaranenses vão adorar o espetáculo do próximo domingo”, afirma.
A regência da orquestra é do maestro Wellington Reginaldo Rodrigues dos Santos, um dos idealizadores do grupo. “Alguns dos membros são alunos do projeto de musicalização nas escolas de Pereira Barreto, o que faz com que a orquestra seja constantemente renovada”, afirma o maestro.
O espetáculo apresentado neste domingo, “Soprando Raízes”, trata do resgate e da valorização da música caipira e sertaneja.  O repertório é executado de forma dinâmica e inovadora, com peças significativas do cancioneiro sertanejo e caipira tradicional e moderno, na perspectiva da música instrumental. Como parte do show, integrantes da Facmol também dançam a catira, exaltando a cultura popular brasileira.
As canções tradicionais recebem uma roupagem moderna no show, e a regência do faz com que haja um delicado diálogo entre o peso sonoro dos metais, madeiras e percussão e os elementos melódicos da música caipira.


Controle social leva Califórnia a encerrar contratos irregulares com bancos privados


A fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), com o auxílio do controle social, levou a Prefeitura de Califórnia (região Norte) a rescindir contratos com dois bancos privados. Além de ferir a Constituição Federal - que, no artigo 164, determina que os recursos financeiros de órgãos públicos devem ser mantidos em instituição financeira oficial -, esses contratos configuravam outra irregularidade, já que não foram originados de processo licitatório.
A situação irregular foi apontada por cidadão do município de Califórnia à Ouvidoria do TCE-PR. Após formalizar o atendimento, a Ouvidoria enviou à Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão (CAGE) pedido de parecer técnico sobre a licitação.
A unidade técnica comprovou que a Prefeitura de Califórnia firmou contrato com um banco privado para a manutenção das suas disponibilidades financeiras em conta corrente. O argumento para considerá-lo instituição bancária oficial foi o fato de que este é o único banco a ter agência na cidade. A administração já mantinha outro contato com o banco, este devidamente licitado, para o depósito da folha de pagamento dos servidores municipais.
Além disso, a prefeitura contratou, também sem licitação, correspondentes de outro banco privado para a arrecadação de tributos municipais. Esses correspondentes bancários estão localizados em estabelecimentos comerciais pertencentes a familiares do prefeito, Paulo Wilson Mendes (gestão 2017-2020).
As irregularidades foram informadas ao município por meio de Apontamento Preliminar de Acompanhamento (APA), no qual o TCE-PR solicitou esclarecimentos e a adoção de medidas corretivas. No APA, os analistas de controle da CAGE ressaltaram que a Constituição Federal estabelece como regra que a arrecadação e as disponibilidades financeiras dos municípios devem ser mantidas em instituições financeiras oficiais, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.
A administração municipal de Califórnia acolheu as recomendações da unidade técnica do TCE-PR e rescindiu os dois contratos com bancos não oficiais.
Oportunidade de correção
Instituído pela Instrução Normativa nº 122/2016, o Apontamento Preliminar de Acompanhamento é uma oportunidade concedida pelo TCE-PR aos gestores para corrigir falhas verificadas pelo órgão na fiscalização preventiva, sem que seja necessária a abertura de processo administrativo, cujo trâmite é mais demorado e custoso.
Quando os administradores não corrigem as falhas apontadas, ficam sujeitos a Comunicação de Irregularidade, que pode ser transformada em Tomada de Contas. Nesse caso, a Lei Orgânica do TCE-PR (Lei Complementar Estadual nº 113/2005) prevê a aplicações de multas administrativas, fixas e proporcionais ao valor do dano ao erário, devolução dos recursos e outras sanções.
Ouvidoria
Principal canal de comunicação do Tribunal com o cidadão paranaense, a Ouvidoria avalia todos os atendimentos que são registrados e, quando necessário, os encaminha à unidade técnica correspondente àquela reclamação, para análise e manifestação, como ocorreu no caso de Califórnia.
Os contatos com a Ouvidoria podem ser feitos de quatro maneiras: pela internet (via portal do TCE-PR), por telefone de ligação gratuita (0800-6450645), pessoalmente (no sexto andar do Edifício-Anexo do TCE-PR) ou por carta (Praça Nossa Senhora de Salete, s/n, Centro Cívico, Curitiba. CEP: 80530-910).
Fonte: TCE/PR


Amuvi e Amepar elegem nova diretoria hoje


A Amuvi deve homologar o nome do prefeito de Faxinal Ylson Cantagallo, o Galo (PMDB). Gallo encabeça a chapa “União do Vale” enquanto a Amepar vai conduzir o prefeito de Arapongas Sergio Onofre ao comando da associação. Onofre encabeça a chapa “Honestidade e Transparência”.
A reunião da Amuvi acontece às 16 horas na sede do CREA em Apucarana enquanto a assembleia da Amepar ocorre logo mais às 10 horas na chácara Toca do Lobo, em Arapongas. Os dois encontros aguardam a confirmação da presença do governador eleito Ratinho Junior (PSD). Dois secretários a serem empossados em janeiros já confirmaram participação. João Carlos Ortega (Sedu) e Guto Silva (Casa Civil).
Ylson Cantagallo, o Gallo, prefeito de Faxinal deve ter seu nome homologado na presidência da Amuvi

Sergio Onofre, prefeito de Arapongas deve ter seu nome confirmado no comando da Amepar para o biênio 2019/2020

A Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) e a Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), elegem hoje, suas novas diretorias para o biênio 2019/2020.
A Amuvi realiza a reunião às 16 horas na sede do CREA – Conselho Regional de Engenharia, em Apucarana. No encontro os 26 prefeitos que congregam a associação devem homologar a chapa “União do Vale”. A chapa tem como candidato a presidente o prefeito de Faxinal Ylson Cantagallo, o Galo (PMDB).
A assembleia da Amepar acontece agora de manhã, às 10 horas na chácara Toca do Lobo, em Arapongas. Consenso verificado entre os 22 prefeitos que compõe a entidade deve homologar o nome do prefeito de Arapongas Sergio Onofre para comandar os destinos da associação no biênio 2019/2020.
As duas reuniões aguardam confirmação da presença do governador eleito Ratinho Junior (PSD). Dois futuros secretários já confirmaram participação. João Carlos Ortega (Desenvolvimento Urbano) e Guto Silva (Casa Civil). Outras lideranças como deputados estaduais e federais que representam politicamente os 48 municípios das duas microrregiões, em Curitiba e Brasília também podem aparecer.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Cineasta apucaranense apresenta prêmio internacional a vice-prefeito


O cineasta Semi Salomão, diretor do filme “Jesus, a Esperança”, título vencedor do Festival Internacional de Cinema Cristão 2018 (FICC) em duas categorias “melhor figurino” e “melhor direção, esteve na Prefeitura de Apucarana nesta quinta-feira (13/12)
(Foto: E$dson Denobi)
O cineasta Semi Salomão, diretor do filme “Jesus, a Esperança”, título vencedor do Festival Internacional de Cinema Cristão 2018 (FICC) em duas categorias “melhor figurino” e “melhor direção, esteve na Prefeitura de Apucarana nesta quinta-feira (13/12). Recepcionado no gabinete municipal pelo vice-prefeito Júnior da Femac, Salomão apresentou a estatueta, que simboliza a premiação, e contou detalhes da obra cinematográfica. “Filmada em 2016 nas cidades de Sabáudia e Arapongas, apenas com recursos próprios, o filme foi produzido em quatro meses e narra a história de Jesus Cristo pela perspectiva bíblica, baseada nos quatro evangelhos sinóticos que retratam sua vida pública: os milagres, a conspiração em torno de sua existência, sua morte e ressurreição”, observou. Ele conta que a obra foi realizada em parceria com o grupo teatral Mãe do Céu, de Arapongas, e contou com mais de 500 figurantes. “Algo inédito em uma produção nacional deste estilo, uma produção com tantos atores e produzida em cidades de interior”, destacou o diretor, que este ano completa 20 anos de carreira e que também atuou como o Rei Herodes na produção.
Na premiação, que aconteceu dia 4 de dezembro em cerimônia realizada no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, o filme estava concorrendo a quatro indicações: melhor roteiro, direção, figurino e filme e concorrendo entre 300 obras nacionais e internacionais. “Com grande alegria conseguimos duas premiações. Foi um momento de muita emoção, que contou com a participação de vários artistas, cineastas e produtores de renome nacional e internacional. Fiquei bastante nervoso, quando anunciaram o prêmio foi muita emoção. Um grande reconhecimento do meu trabalho e de todo o grupo de atores que atuaram muito bem”, assinalou.
Em sua sexta edição, o festival internacional objetivou premiar os melhores filmes com mensagens positivas e cristãs, que fomentam valores da família, socioambiental, inclusão social e projetos esportivos. “Tive o prazer de assistir duas vezes essa produção e me emocionei em todas elas”, disse Júnior da Femac, vice-prefeito de Apucarana. Parabenizando Semi Salomão pelo prêmio, ele revelou o que mais lhe chamou a atenção na obra. “Tenho certeza de que este prêmio internacional já serve como ponto de recarga de energia. Vem mais coisa boa pela frente. No que diz respeito ao filme, quando assistir pude perceber que todas as cenas de milagres sempre terminavam com Jesus abraçando a quem recebia a graça. O cego, o leproso, sempre recebia um abraço fraternal. Isso não está na Bíblia, mas traz uma interpretação muito característica nossa, por isso ouso dizer que o Semi Salomão criou neste filme um “Jesus Pé Vermelho”. Abraçar, tratar bem as pessoas, é algo muito nosso. O ator que encenou Jesus fez também com muita naturalidade, valorizando ainda mais o personagem e a interpretação que o diretor quis dar”, enalteceu o vice-prefeito. Salomão respondeu que esse é um lado que ele sempre busca. “Trabalho com pessoas então busco transmitir sentimentos em meus filmes. Propagando a arte para os quatro cantos”, afirmou.
Relançamento – Com a repercussão e interesse renovados com a premiação internacional, o cineasta Semi Salomão revelou que irá relançar o filme em 2019. “Agora em janeiro iremos disponibilizar o DVD, que contará com 25 minutos de making-of (bastidores). “Próximo da Páscoa também planejamos o relançamento nos cinemas de Apucarana e de todo o Brasil”, concluiu Semi Salomão. Trailer do filme pode ser assistido no endereço http://www.adorocinema.com/filmes/filme-261161.


Globo começa cerco a Bolsonaro


Com uma "blitzkrieg" (guerra-relâmpago) ao estilo da família Marinho, os principais veículos de mídia das Organizações Globo começaram a operação de cerco a Bolsonaro, desde a última terça-feira, numa escalada; como é usual, a ponta-de-lança da ofensiva foi o Jornal Nacional, em sintonia com o site G1, a Globo News e o jornal O Globo, num movimento que mobiliza diversas frentes de comunicação; reportagens no Jornal Nacional, no G1, em O Globo uma artigo de uma porta-voz informal dos Marinho, a jornalista Míriam Leitão e até um editorial no jornal da família; não foi ainda um rompimento, mas um aviso: o cerco começou
247 - Com uma "blitzkrieg" (guerra-relâmpago) ao estilo da família Marinho, os principais veículos de mídia das Organizações Globo começaram a operação de cerco a Bolsonaro, desde a última terça-feira (11), numa escalada. Como é usual, a ponta-de-lança da ofensiva foi o Jornal Nacional, em sintonia com o site G1, a Globo News e o jornal O Globo, num movimento que mobiliza diversas frentes de comunicação. Reportagens no Jornal Nacional, no G1, em O Globo um artigo de uma porta-voz informal dos Marinho, a jornalista Míriam Leitão e até um editorial no jornal da família. Não foi ainda um rompimento, mas um aviso: o cerco começou.
No Jornal Nacional, o alvo tem sido Flávio Bolsonaro e o esquema do clã Bolsonaro no gabinete do filho do deputado na Assembleia Legislativa com ramificação para o a gabinete de Jair, o pai, na Câmara dos Deputados (aqui). Nos jornal O Globo há uma ofensiva mais aguda, com a edição em papel e virtual do jornal desta quarta-feira (13) ostentando uma sequência de títulos críticos:
"Mourão: seria 'burrice ao cubo' se transações de ex-assessor forem 'caixinha' paga com cheque" - reportagem
"Falta clareza no caso Queiroz" - artigo de Míriam Leitão.
"Janaína Paschoal dispara contra quem se apropria do salário de seus funcionários" - na coluna Ancelmo Gois.
"As perguntas sem respostas no caso do ex-assessor de Flávio Bolsonaro" - artigo da jornalista Fernanda Krakovics.
"Ex-funcionário de Flávio Bolsonaro passou 248 dias no exterior e recebia salário da Alerj" - reportagem.
"Não podem pairar suspeitas sobre Bolsonaro - editorial de O Globo.
Nos textos, especialmente no editorial, há cuidado para não declarar guerra formalmente. O editorial de O Globo busca este ponto de equilíbrio desejado pelos Marinho, ao concluir: "Jair Bolsonaro assume em pouco mais de duas semanas para exercer o mandato em momento especialmente grave. As finanças públicas em todos os níveis do Estado brasileiro rumam para o colapso. Cabem a ele e a seu governo encaminhar para a aprovação pelo Congresso as devidas correções. Daí ser imperioso não haver qualquer suspeita que o diminua politicamente, o que não aconteceu agora. Mas depende do total esclarecimento do que aconteceu no gabinete de Flávio Bolsonaro."

O cartão amarelo está dado. A "blitzkrieg" desses dias não teve como objetivo derrubar, mas foi a primeira advertência. 
2019 será turbulento em todos os terrenos.

PT anuncia medidas para equilibrar as finanças e manter atividades partidárias


Entre as medidas estão a suspensão de viagens e hospedagens de dirigentes e funcionários durante os meses de dezembro e janeiro e a revisão da folha de pagamento do Diretório Nacional, incluindo funcionários e dirigentes
Através de nota, o Partido dos Trabalhadores (PT), anuncia medidas para “equilibrar as finanças, saldar as dívidas, manter as atividades partidárias e, assim, garantir a saúde financeira do partido, bem aplicando os recursos públicos do Fundo Partidário colocados à sua disposição”.
Leia abaixo o comunicado na íntegra:
PT fará Compliance e adota medidas para ajustar contas após campanha eleitoral
Comunicado
1. Considerando que as reservas financeiras mantidas     pelo PT esgotaram-se nas campanhas de 2018, em especial na campanha Presidencial;
2.   Considerando que a campanha presidencial legou ao partido dívidas a serem quitadas, trazendo grande impacto nas finanças partidárias;
3.   Considerando que o Partido subsiste praticamente do Fundo Partidário e que este tem se mostrado insuficiente para a manutenção de suas atividades após o término das reservas Financeiras;
4.   Considerando que a partir de janeiro, o DN sofrerá sanções     do TSE que acarretarão significativa redução dos recursos   disponíveis;
Faz-se necessária a adoção de medidas para equilibrar as finanças, saldar as dívidas, manter as atividades partidárias e, assim, garantir a saúde financeira do partido, bem aplicando os recursos públicos do Fundo Partidário colocados à sua disposição.
Diante disso, a Presidência do PT em conjunto com a Secretaria de Finanças & Planejamento comunica a adoção das seguintes medidas:
1. Suspensão de viagens e hospedagens de dirigentes e   funcionários durante os meses de dezembro e janeiro;
2. A partir de janeiro, será realizada revisão da folha de pagamento do Diretório Nacional, incluindo funcionários e dirigentes;
3.  Redução de contratos de prestação de serviços continuados, a exemplo do que foi feito no início da gestão;
    4.  Redução de aluguéis com prédios e instalações que servem              ao Partido;
5. Reforço  das campanhas de arrecadação por crowdfunding e também para contribuição financeira de parlamentares, cargos comissionados e filiados(as).
6. Criação de um conjunto de regras de controle interno e externo com a implantação de compliance a ser apresentado na próxima reunião da CEN.
Gleisi Helena Hoffmann -Presidenta Nacional do PT
Emidio Pereira de Souza – Secretário Nacional de Finanças & Planejamento do PT



Caso Coaf: entenda a investigação que envolve Bolsonaro às vésperas da posse


Movimentações atípicas em contas bancárias comprometem o presidente eleito, o filho Flávio e a esposa Michelle
Eleito com a promessa de combater a corrupção, Jair Bolsonaro é citado em escândalo antes mesmo
de assumir / Evaristo Sá/AF

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)identificou uma série de transações financeiras atípicas em contas de assessores de parlamentares, entre eles, o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho de Jair Bolsonaro (PSL).  
Segundo o Coaf, Fabrício José Carlos de Queiróz, policial militar e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 em sua conta bancária. Há poucas informações sobre o destino dos recursos, mas segundo o relatório, uma das transações é um cheque de R$ 24 mil destinado a Michelle Bolsonaro, esposa do presidente eleito.
No relatório, o Coaf explica que as movimentações são suspeitas por três tipos de processos identificados: 1) “Pagamentos habituais a fornecedores ou beneficiários que não apresentam ligação com a atividade ou ramo de negócio da pessoa jurídica”; 2) “Movimentações em espécie" feitas por clientes que costumam utilizar "outros instrumentos de transferência", como "cheques, cartões de débito ou crédito”; e 3) “movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira do cliente”. O Ministério Público confirmou a validade do relatório. 
O documento ainda revela que a maior parte dos depósitos em dinheiro, feitos na conta do ex-motorista de Flávio Bolsonaro, coincidem com as datas de pagamento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Na folha de pagamento da Alerj de setembro, o motorista aparece com salário de R$ 8.517. Ele ocupava o cargo comissionado de Assessor Parlamentar III, no gabinete de Flávio Bolsonaro. Segundo o Coaf, ele também acumulava um salário de R$ 12,6 mil da Polícia Militar. 
O relatório foi produzido a pedido do Ministério Público Federal e faz parte da Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro deflagrado em novembro. O deputado federal do Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, questiona o fato de Fabrício Queiroz e sua filha, Nathália Melo Queiroz, lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara Federal, terem sido exonerados em meio à operação.
“No mesmo dia, pai e filha pedem demissão dos seus empregos. No outro dia, é desencadeada uma operação solicitada pelo Ministério Público Federal. Então é evidente, os indícios são muito fortes de que eles receberam uma informação privilegiada, de que houve um vazamento”, analisa.
O que é o Coaf?
Criado em 1998, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e vinculado ao Ministério da Fazenda, o Coaf tem por objetivo disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar transações financeiras com suspeita de ilicitude. O Coaf é um órgão administrativo, composto por 12 conselheiros, representantes de diferentes instituições públicas, como o Banco Central, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Receita Federal, entre outros.
O órgão considera uma movimentação atípica, depósitos ou saques bancários em valores fracionados, inferiores a R$ 30 mil, ou ainda, depósitos em dinheiro ou compra de seguro ou previdência privada com recursos de origem duvidosa. Instituições financeiras como bancos, lotéricas, casas de câmbio e crediários estão obrigadas por lei a informar ao órgão esse tipo de movimentações.
Justiça para quem?
O futuro ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, isentou o presidente eleito de responsabilidade sobre o caso, ao afirmar que ele já havia esclarecido “a parte que lhe cabe no episódio”. Numa rede social, a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, a senadora paranaense Gleisi Hoffmann criticou o ex-juiz, responsável pela condenação sem provas do ex-presidente Lula.
“É muita cara de pau! Nem pede por investigação, averiguação, apuração, seja lá o que for. Inocentou direto. Lula não teve dele sequer presunção de inocência. Foi condenado antes de começar o julgamento. Foi condenado por Moro na opinião pública”, escreveu a presidenta do PT.
Silêncio no clã
A família Bolsonaro tem dado poucas explicações sobre o caso. O próprio Flávio, publicou em uma rede social no dia 6 de dezembro: “Fabrício Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta. Em outubro foi exonerado, a pedido, para tratar de sua passagem para a inatividade. Tenho certeza de que ele dará todos os esclarecimentos”.
No dia 8 de dezembro, em conversas com jornalistas, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou que é amigo de Fabrício Queiroz há 34 anos e que o cheque de R$ 24 mil pago à futura primeira-dama seria uma devolução de parte de um empréstimo de R$ 40 mil, feito por ele próprio ao motorista.
“Se eu errei, eu arco com minha responsabilidade perante o Fisco, sem problema nenhum” disse Bolsonaro, ao ser questionado sobre o fato de não ter declarado o valor do suposto empréstimo à Receita Federal.
Para Pimenta, as explicações são insuficientes: “O clã Bolsonaro se caracterizou nesse último período pela presença assídua nas redes sociais, principalmente no Twitter. Todos os dias, comentando notícias de jornal, respondendo a jornalistas, opinando sobre tudo. Faz uma semana que eles se calaram, sumiram, despareceram. E veja bem: se há uma resposta convincente, porque já não deram para matar o assunto? O problema é que eles não sabem o que responder, pois as provas vão aparecer"
Na nova estrutura ministerial proposta pela equipe de transição de Jair Bolsonaro, o Coaf, passa ao controle do Ministério da Justiça, pasta que será comandada pelo ex-magistrado de primeira instância, Sérgio Moro.
Fonte: Brasil de Fato

Na contramão de Mourão, Heleno inocenta Bolsonaro


Enquanto um general quer punição, outro alardeia inocência no esquema do clã Bolsonaro; o general Augusto Heleno, futuro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, inocentou por completo Jair Bolsonaro em entrevista veiculada na madrugada desta quinta-feira; horas antes, fora veiculada entrevista com o general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito, havia defendido a investigação do caso e a punição dos envolvidos e qualificado a operação de "burrice ao cubo"
247 - Enquanto um general quer punição, outro alardeia inocência no esquema do clã Bolsonaro. O general Augusto Heleno, futuro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), inocentou por completo Jair Bolsonaro em entrevista veiculada na madrugada desta quinta-feira (13) no programa Conversa com o Bial, da TV Globo. Horas antes, fora veiculada entrevista com o general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito, havia defendido a investigação do caso e a punição dos envolvidos e qualificado a operação de "burrice ao cubo" (aqui). 
Heleno decretou a inocência de Bolsonaro: "O presidente tá isento disso aí porque não teve participação. O que apareceu dele é irrisório, uma quantia pequena, e ele mesmo já explicou". O "irrisório" de Heleno envolve inicialmente R$ 1,2 milhão, soma que circulou pela conta do PM Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, apenas em 2016, segundo o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Curiosamente, a soma é muito maior que os valores envolvidos, por exemplo, no famoso processo contra Lula conhecido como "sítio de Atibaia".
Na entrevista, segundo relato do jornalista João Paulo Nucci, de O Estado de S.Paulo, obre a resolução do caso, o general disse estar "aguardando os acontecimentos" e os esclarecimentos dos "personagens principais" envolvidos -referindo-se ao PM Queiroz, e não ao clã Bolsonaro. "Os responsáveis vão ter que assumir a culpa. Se houver alguma penalidade, vão ser submetidos a essa penalidade", afirmou Heleno.
Na entrevista à TV Globo, Heleno defendeu todo o roteiro bolsonarista de combate aos direitos humanos, liberação de armas e o direito ao fuzilamento de supostos em praça pública.
Ele comentou declaração recente sua, de que "direitos humanos são basicamente para humanos direitos".
"Se eu tenho limitação em proporcionar direitos humanos, e temos essas limitações, porque somos um país ainda economicamente enfraquecido, moralmente enfraquecido, socialmente enfraquecido. Se eu tiver que canalizar o meu esforço de proporcionar direitos humanos pra alguém, entre o cidadão que trabalha, sai de casa às seis horas da manhã, volta às dez da noite, encara um transporte público terrível, sofre todos os tipos de limitações na sua vida diária... Ele tem muito mais direito a ser pleno de direitos humanos do que um sujeito que é bandido, que está assaltando esse sujeito o meio da rua", disse Heleno. "O que a gente reclama é que muitas organizações de direitos humanos não vão no enterro do policial e vão chorar no enterro do bandido. Isso é uma distorção dos direitos humanos."
Sobre o direito ao fuzilamento, de acordo com a proposta do governado eleito do Rio, Wilson Witzel, disse que  "a ideia dessa regra de engajamento é dissuasória. Ou seja: eu quero desencorajar o sujeito de andar no meio de uma população inocente, onde há crianças, senhoras. Com que direito ele porta esse fuzil, debocha das forças legais, quando aquilo é um alto risco para inocentes?" O raciocínio é similar ao dos defensores da pena de morte, para quem o tamanho da ameaça teria papel de redução no número de crimes -o que não acontece em países onde ela foi adotada.
Ele usou mais ou menos a mesma linha de argumentação para defender a liberação do uso e porte de armas. Heleno disse que a restrição ao porte "não tem levado a nada", já que ocorrem mais de 60 mil homicídios no Brasil por ano. O general ainda fez uma analogia inusitada entre armas e automóveis, que também provocam milhares de mortes todos os anos. "Automóvel é uma arma na mão de quem não está habilitado. Vamos proibir o automóvel?"


Responsável pelo golpe que destruiu o Brasil, Aécio diz viver dias difíceis


Depois de ter seu apartamento no Leblon como alvo de busca da Polícia Federal, Aécio Neves desabafou na tribuna do Senado, em sua despedida da casa: "eu tenho vivido dias extremamente difíceis, vocês podem imaginar, mas eu não perco a minha fé, presidente", afirmou, em 20 minutos de lamúrias e autoflagelos; o senador também admitiu culpa: "cometi um erro na minha vida pelo qual me penitencio todos os dias"
247 - Depois de ter seu apartamento no Leblon como alvo de busca da Polícia Federal, Aécio Neves desabafou na tribuna do Senado, em sua despedida da casa: "eu tenho vivido dias extremamente difíceis, vocês podem imaginar, mas eu não perco a minha fé, presidente", afirmou, em 20 minutos de lamúrias e autoflagelos. O senador também admitiu culpa: "cometi um erro na minha vida pelo qual me penitencio todos os dias."
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca mais um trecho do discurso do ex-governador de Minas: "quero reiterar a cada companheiro que aqui está que fiquem atentos porque o que se busca, na verdade, dando voz e credibilidade ao que diz o senhor Joesley, repito, cuja delação foi questionada pela PGR [Procuradoria-Geral da República] pelas suas mentiras e pelas suas omissões, nós estamos seguindo um caminho para absolver o culpado e condenar o inocente. E sei que este não é o papel da Justiça brasileira."
O senador ainda disse: "lutarei pela minha honra, pela honra da minha família, porque eu me conheço, conheço a minha história e não vou deixar que aqueles que se beneficiaram, que ocuparam o Estado nacional em busca de seus benefícios próprios, de seu próprio enriquecimento pessoal, vençam essa batalha."