segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Bolsonaro é ameaça não só para o Brasil, mas para o mundo, diz Gleisi


O 10 de dezembro marca sete décadas do documento surgido após a Segunda Guerra Mundial para promover igualdade, respeito, liberdade, tão ameaçados nos dias de hoje

Conferência Internacional em Defesa da Democracia terá mesas de debates até amanhã

São Paulo – A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann classificou o presidente eleito Jair Bolsonaro como uma ameaça não só para o Brasil e para a América Latinha, mas para o mundo, "junto com seus companheiros de ultradireita". Uma ameaça, segundo ela, ao desenvolvimento, ao Mercosul, aos Brics “e tudo que conseguirmos construir nesse curto espaço de tempo como alternativa a ordem mundial vigente”, afirmou.
A senadora refere-se ao receituário neoliberal da equipe de governo e também à promessa de impor um regime autoritário, sem diálogo com a sociedade e por estimular, através de seus discursos, a violência aos opositores e a integrantes de movimentos sociais. Gleisi falou na abertura da Conferência Internacional em Defesa da Democracia, promovida nesta hoje (10) e amanhã, pela Fundação Perseu Abramo.
Para ela, o resgate da democracia passa pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Queremos um Brasil inclusivo, comprometido com a paz. E para isso é muito importante Lula livre.”
O evento, realizado com apoio do Comitê de Solidariedade Internacional em Defesa de Lula e da Democracia no Brasil, e da Secretaria de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores, celebra os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Na noite desta segunda, será realizado também o Ato Internacional Lula Livre, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
“Diante dos avanços dos golpes contra governos populares e progressistas, cabe a nós da esquerda no Brasil e em todo o mundo, fazer uma reflexão aprofundada dos desafios que estão postos”, afirmou Monica Valente, secretária de Relações Internacionais do PT, na abertura da Conferência. “Pode parecer brincadeira que 70 anos depois nos reunamos aqui recuperando esses ideais, nessa conjuntura, da defesa dos direitos humanos, da democracia no mundo.”
Para o economista Marcio Pochmann, presidente da FPA, o cenário atual exige reflexão com humildade e profundidade. “Nada mais importante que reunirmos aqui especialistas e estudiosos, com a preocupação de tentar entender os caminhos em que estamos envolvidos e oferecer oportunidades, possiblidades”, afirmou.
Pochmann lembrou as obras de Christian Laval, pesquisador francês, para quem a crise de 2008 estabeleceu as bases de um novo neoliberalismo que aceita forças fascistas e corrói a democracia. “É uma fase que se recrudesce e parte da sociedade clama por proposições antissistêmicas, Mas o que vem tem sido retrocesso”, avalia. “Essa mudança da sociedade, urbana e industrial, apresenta sinais de outras caracterizações e exige reflexões da nossas instituições”, afirmou o economista. “De forma fraterna, como é comum aos nossos debates, queremos sair muito melhores do que quando iniciamos esse seminário.”
Um bom dia ao presidente Lula, abriu a participação da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, no seminário. “A gente faz isso todos os dias desde que ele está lá para lembrar que estamos com ele.”

Aberrações do governo Bolsonaro

A senadora petista recordou a história do golpe e o lawfare a que Lula está submetido. “Sem Lula, tivemos a eleição de Bolsonaro. Lutamos contra uma fábrica de fake news inspirada e coordenada por Stevie Bannon (que foi assessor na campanha de Donald Trump, nos EUA)”, relatou. “Bolsonaro se elegeu e mesmo fora do Brasil muitos estão estarrecidos com a postura dele e suas falas sobre matar, torturar.”
Gleisi comentou a Cúpula Conservadora das Américas, realizada no sábado (8), em Foz do Iguaçu, “reunindo gente do mundo para fazer ofensiva à esquerda” e com um “discurso agressivo” contra as esquerdas. “No Brasil, o PT é o inimigo número um.”
E lembrou os ataques de Bolsonaro ao longo de sua trajetória como parlamentar, contra indígenas, mulheres, negros, LGBTs. “E tem total desprezo pela questão ambiental. Seu ministro é uma aberração que segue o padrão dos demais. Diz que o aquecimento global é uma bobagem.”
Para ela, tem sido um mantra do presidente eleito e seus ministros atacar os movimentos sociais, principalmente MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), o que está gerando nível de violência muito grande. A senadora lembrou o assassinato de duas lideranças do MST no domingo, na Paraíba. “Estive no velório de companheiros. Encapuzados entraram no acampamento, identificaram os dois que eram dirigentes e descarregaram os revólveres. ”
Gleisi criticou o que considera ser um incentivo de Bolsonaro à violência. “As pessoas estão assustadas. Isso está abrindo as portas para que as pessoas façam o que elas acham que tem de fazer. Pensam que não haverá represália e é possível que não tenha”, disse. “Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho é um progressista e colocou a polícia para investigar, tenho certeza que teremos resultado. Mas do ponto de vista do Judiciário talvez tenhamos muito pouca agilidade nesse sentido.”

Guerra híbrida no mundo

Esse retrocesso, segundo ela, não é algo só do Brasil. “Está acontecendo no mundo, na América Latina está muito presente . É um movimento para implantar política mais ortodoxa do neoliberalismo e está atingindo Argentina, Equador, Peru, Paraguai, Chile, perseguição à Venezuela.”
Para a senadora, vigora na região uma guerra híbrida contra as forças políticas progressistas e uma das vertentes é o lawfare (abuso da Justiça com fins políticos) contra Lula, “preso sem provas e agora evidenciado na nomeação de Moro (o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, agora ministro da Justiça de Bolsonaro) para um cargo político, não técnico”.
Ela lembra que contra Lula valeu tudo, grampos, rapidez e agilidade nunca vistas, cerceamento de defesa, ordem de Moro, por telefone, em plenas férias para evitar liberação do ex-presidente via habeas corpus. “Como disse o grande jurista italiano, Luigi Ferrajoli, é utilizado contra Lula o direito penal do inimigo.”
Gleisi destacou, ainda, que as ações estão sendo conduzidas por um Judiciário politizado e partidarizado, um Ministério Público que tem lado. “Se posicionam nas redes sociais e vazam para a mídia informações seletivas do que querem do processo, criando uma narrativa de incriminação do presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores e de outras lideranças. Então fazer um ato da liberdade de Lula e mostrar isso é muito importante. ”
A dirigente destacou a deliberação do Comitê de Direitos Humanos da ONU durante a campanha eleitoral para a Presidência da República. “Foi claro: Lula tinha direito de ser candidato. A prisão em segunda instância, no Brasil, foi aprovada pela Suprema Corte e não pelo Congresso Nacional. E teria de ser justificada, tal qual uma prisão preventiva,  pelo risco que a pessoa condenada ofereceria à sociedade, para não poder ficar em liberdade até o ultimo grau de decisão. E com Lula isso não ocorreu.”
Para a senadora, a Moro no Ministério da Justiça representará um Estado policial e repressor a quem for oposição ao governo. Também destacou a figura de Paulo Guedes no comando da economia brasileira.
“É conhecido como um Chicago boy, um ultraliberal. Já sabemos o que irá acontecer em termos de garantias sociais. Teremos uma Estado repressor e a população em situação muito grave em termos de desenvolvimento e proteção social. O desemprego está alto e deve continuar porque o que estão propondo para a economia não tem capacidade de resgatá-la.”

Lula símbolo de conquistas

O papel do PT, segundo Gleisi, será de resistência e luta, de organizar uma frente democrática para combater retrocessos. “Só teremos sucesso se tivermos a ajuda solidária das forças progressistas de todo o mundo. Se não nos fortalecermos internacionalmente, não conseguiremos fazer frente a essa onda de direita e ultradireita que está se formando em vários locais.”
A senadora agradeceu e destacou a importância de todos que se deslocaram de seus países para conversar sobre a democracia no Brasil, no mundo, e sobre a liberdade de Lula que, destacou ela, é um símbolo brasileiro, latino-americano e mundial de conquistas.
“Acredito que vocês possam ser os articuladores dessa frente e de um grande observatório dos direitos humanos ao qual possamos recorrer em situações como essa de ontem (o assassinato dos sem-terra) para que o processo possa ser acompanhado internacionalmente e a Justiça possa ser feita.”

Fonte: RBA


Chavismo ganha com folga eleições municipais venezuelanas

Hugo Chaves


O chavismo obteve uma vitória com folga nas eleições municipais da Venezuela. Porém, o índice de abstenção foi elevado. Apenas 27,4% dos eleitores participaram, segundo as câmaras locais, de acordo com os dados preliminares divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Segundo o CNE, a coalizão governista Gran Polo Patriótico – liderada pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), no poder -, ganhou 142 das 156 votações de “lista” lidas até o momento, fazendo o mesmo na categoria nominal, ao vencer em 449 das 467 até agora completadas.
Essa vitória era previsível devido à ausência nas eleições das principais forças opositoras, que não participaram delas por considerá-las uma farsa orquestrada pelo governo do presidente Nicolás Maduro.

Reinaldo Azevedo: A suspeita óbvia é a de que Queiroz fosse um arrecadador para a família Bolsonaro



Em seu blog, Reinaldo Azevedo reflete sobre a relação da família Bolsonaro com seus funcionários envolvendo o salário deles:
A aposta dos Bolsonaros — do pai, Jair, e dos filhos, Flávio em particular, é que o assunto da movimentação financeira de Fabrício Queiroz, ex-motorista e segurança do senador eleito da família, acabe morrendo, caindo no esquecimento da população e da imprensa. Queiroz movimentou, como se sabe, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 mais de R$ 1,2 milhão.
Bem, as explicações, até agora, são muito fracas, e a família Bolsonaro precisa eliminar a desconfiança de que vigora entre os funcionários da turma uma espécie de regime castrista, à moda médicos cubanos, né? Vale dizer: o salário cheio é um, mas o que vai para o bolso de quem trabalha é muito menos em razão, naquele caso, do confisco aplicado pelo regime comunista, e, neste caso, do eventual confisco aplicado pelo regime bolsonarista — que seria, então, uma espécie de comunismo oligárquico e familista.
Tanto o presidente eleito, Jair Bolsonaro, como seus filhos estão fazendo um esforço danado para que o imbróglio envolvendo Fabrício Queiroz, o ex-motorista de Flávio, não se pareça com aquilo que se parece: a suspeita óbvia é a de que Queiroz fosse um arrecadador, para a família Bolsonaro, de salário dos funcionários do agora senador eleito.
Ora, nada menos de nove assessores de Flávio Bolsonaro depositaram dinheiro na conta de Queiroz, somando, em um ano, R$ 184 mil. Desse total, pouco mais de R$ 84 mil saíram da conta de Nathalia, uma de suas filhas, que estava lotada no gabinete de Flávio e depois foi transferida para o de Jair. No mesmo dia, 12 de junho de 2016, Evelyn, a irmã, foi nomeada. Nos seis dias seguintes, os saques em dinheiro da conta de Queiroz, o pai das duas, chegaram a R$ 58 mil.


PT planeja bonecos de ‘Bolxuleco’ na posse de Bolsonaro


“Aqui se faz, aqui se paga”, diz o ditado. Com essa máxima na cabeça, o PT planeja distribuir bonecos de ‘Bolxuleco’ na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
A cerimônia da posse de Bolsonaro está prevista para as 15 horas do próximo dia 1º de janeiro de 2019, em Brasília, quando o capitão reformado do Exército pretende subir pela primeira vez a rampa do Palácio do Planalto como presidente da República.
Durante o processo de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff, Bolsonaro e os filhos dele se deixavam fotografar enchendo balões batizados de ‘Luleco’ — em referência ao ex-presidente Lula — e chutando, espancando, enfim, encenando um ato de violência contra o petista.
Pois bem, agora são os Bolsonaro que são acusados de corrupção antes mesmo da posse no caso registrado pelo COAF. Eles entraram no radar do PT que quer dar o troco em manifestações no dia da posse do presidente eleito.
Fonte: Blog do Esmael

Inaugurações marcam semana em Arapongas

Procon ganha nova sede na quarta-feira (12). 

A Prefeitura Municipal de Arapongas realiza nesta semana a inauguração de importantes obras anunciadas recente pelo Prefeito, Sérgio Onofre. O pacote total de investimentos soma cerca de R$ 10 milhões.
No dia 12, às 9 horas, será entregue a nova sede do Procon, onde foram investidos R$ 599.145,33. O novo espaço tem 237,06 metros quadrados de área construída em terreno situado na Rua Tico-Tico, proximidades do Fórum Eleitoral.
Em seguida, no dia 15, acontece a inauguração dos três “Meu Campinho”, às 9 horas, no Conjunto Flamingos, onde foram investidos R$ 418.459,03. Às 9h30, no Conjunto Ulysses Guimarães, onde os investimentos somaram R$ 372.391,25. E às 10 horas, na Zona Sul, onde a obra custou R$ 392.777,41. 
“Estamos entusiasmados e também a todo vapor para a entrega dessas importantes obras aos araponguenses. Fechamos o ano colocando em prática o compromisso que firmamos com toda a população. Realmente vamos fechar o ano com chave de ouro, e com muito mais trabalho para 2019”, reforçou o prefeito.
Próxima semana
Com alteração de data, a obra da Casa Lar passa a ser reinaugurada no dia 18, com horário a definir. Foram investidos na reforma do espaço R$ 157, 986,06 de recursos oriundos do Fundo Municipal para a infância e adolescência (FIA), formado pelas doações de pessoas físicas e jurídicas, controlada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Infância e do Adolescente (CMDCA).
Finalizando as inaugurações do ano, o Prefeito Sérgio Onofre e equipe entregam a obra do Centro Social Urbano (CSU), no dia 21, às 9h00. O amplo espaço esportivo contou com a reforma da piscina, com investimentos de R$ 308.206,21, construção de pista de skate (R$ 299.845,27) e reforma do vestiário com R$ 376.601,72 investidos.


“Temos esperança que Lula deixe prisão antes do Natal”, diz Gleisi


A senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse na manhã desta segunda alimentar esperança de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é mantido como preso político em Curitiba, seja libertado antes do Natal; ela advertiu que a nomeação de Sérgio Moro como ministro da Justiça num governo com o perfil de extrema-direita aponta para um "estado policial" no país
247 - A senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse na manhã desta segunda-feira (10) alimentar esperança de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é mantido como preso político em Curitiba, seja libertado antes do Natal. Ela advertiu que a nomeação de Sérgio Moro como ministro da Justiça num governo com o perfil de extrema-direita aponta para um "estado policial" no país.
"Temos muita esperança que Lula saia da prisão antes do Natal. Se isso não acontecer, estamos organizando um Natal com Lula", afirmou durante a Conferência Internacional em Defesa da Democracia, promovida pela Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, sem dar indicações de como concretizar tal esperança. 
Gleisi voltou a dizer que Lula foi preso "sem provas" e devido ao "altíssimo grau de politização" do Judiciário. "Isso é evidenciado pela nomeação de Moro para ministro da Justiça (do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL)). Sabemos que cargo de ministro é cargo político, não técnico", disse.
Para ela, a ida de Moro para o Ministério da Justiça sinaliza para a implantação de "um estado policial" no País. "E achamos que esse estado vai ser opressor a quem fizer oposição ao governo", completou. "Teremos um estado opressor e a população submetida a um estado muito grave de proteção social", ressaltou em seguida.


Alimentação escolar comprará R$ 3,2 milhões da agricultura familiar


A licitação, na modalidade de chamada pública, foi autorizada pelo prefeito de Apucarana, Beto Preto.

(Foto: Edson Denobi)

A merenda escolar da rede municipal de ensino é abastecida com mais de 80% de produtos provenientes da agricultura familiar. A estratégia será mantida em 2019, quando a Autarquia Municipal de Educação (AME) comprará R$ 3,2 milhões dos agricultores familiares. A licitação, na modalidade de chamada pública, foi autorizada nesta segunda-feira (10/12) pelo prefeito de Apucarana, Beto Preto.
Ao todo, serão licitados 49 itens e são esperados participantes de todo o Paraná e também de outros estados. No entanto, a prioridade de credenciamento é para fornecedores que estão mais próximos de Apucarana, assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas. “Se um item não estiver disponível em Apucarana, a prioridade passa a ser de um fornecedor da região, depois do Paraná e então somente de outro estado”, explica Alexandre Possebom, diretor de Compras e Licitação da AME.
O prefeito Beto Preto ressalta que os valores adquiridos da agricultura familiar dobraram em Apucarana, passando de pouco mais de R$ 1,5 milhão em 2013 para os atuais R$ 3,2 milhões. “É uma estratégia que vem dando muito certo. Com o passar dos anos as próprias cooperativas incentivam os agricultores a produzir novos itens, como o feijão que antes era suprido somente pela licitação convencional”, exemplifica Beto Preto, citando que os agricultores de Apucarana fornecem através da Cooperativa dos Cafeicultores de Pirapó (Coocapi).
Beto Preto  reforça que em Apucarana existe um grande esforço visando o fortalecimento da agricultura familiar. “A legislação determina que devemos aplicar, no mínimo, 30% dos recursos que vêm para a merenda na compra de alimentos provenientes da agricultura familiar. No entanto, nós vamos além e compramos mais de 80% dos itens da agricultura familiar”, ressalta.
O prefeito enaltece a parceria com os agricultores, que garantem produtos frescos e de qualidade para os estudantes da rede municipal de ensino. “Eles nos ajudaram nestes últimos anos a fazer uma alimentação escolar eficiente, nutritiva e de qualidade para os nossos 12 mil alunos”, afirma.
Beto Preto entende que a alimentação é, ao lado do método pedagógico, fundamental para elevar o nível da educação em Apucarana. “Compromisso com a educação não é simplesmente construir uma sala de aula ou pagar em dia o salário dos professores e demais funcionários. Temos que disponibilizar, sobretudo, o método pedagógico eficiente e uma alimentação saudável e nutritiva”, reforça.
O edital – no valor de R$ 3.243.215,00 – será publicado no Diário Oficial do Município, Diário Oficial do Estado e também no Diário Oficial da União, ficando disponível aos interessados pelo prazo de 30 dias.  De acordo com o setor de licitações da AME, o Município realiza dois certames para garantir o abastecimento da merenda ao longo do ano. O convencional já foi realizado e agora será a vez do processo específico da agricultura familiar, cujos produtos serão adquiridos através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).



Procon Apucarana faz cadastramento para renegociação de dívidas bancárias


Para participar do mutirão online, basta o consumidor fazer o seu registro na plataforma WWW.CONSUMIDOR.GOV.BR, quando receberá um login e senha
(Foto: Edson Denobi)

A partir desta terça-feira (11/12) até o dia 20 de dezembro, o Procon Apucarana estará realizando o cadastramento de consumidores para o mutirão online de renegociação de dívidas. Cerca de 50 instituições financeiras participam do evento, que acontecerá exclusivamente pela internet, através da plataforma de solução de conflitos “CONSUMIDOR.GOV.BR”. Após finalizado o registro, a instituição terá 10 dias para apresentar proposta ou resposta ao consumidor.
O diretor do Procon Apucarana, advogado José Carlos Balan, lembra que muitos consumidores endividados, por constrangimento, deixam de procurar os bancos ou financeiras para negociar seus débitos. “Atualmente, 61,7 milhões de pessoas estão endividadas no país e esta é mais uma oportunidade oferecida pelo sistema financeiro em negociar dívidas com seus clientes”, relata o diretor. Ele destaca que “o endividamento tem diversas causas, mas a grande maioria está relacionada ao desemprego”.
Conforme dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, divulgados em agosto de 2018, os mais pobres ainda são os que mais devem, mas é entre as famílias de maior renda que a inadimplência tem resistido. Enquanto o porcentual de famílias de menor renda com dívidas pendentes caiu de 29%, em julho de 2017, para 26,7%, agora, no grupo com renda superior a dez salários mínimos, o índice de inadimplentes alcançou 10,8%, ante 10,6% do mesmo mês do ano passado.
COMO PARTICIPAR – Para participar do mutirão online, basta o consumidor fazer o seu registro na plataforma WWW.CONSUMIDOR.GOV.BR, quando receberá um login e senha. Nesse momento, o consumidor fará o relato do seu problema, devendo informar que deseja participar do mutirão de renegociação de débitos. Após finalizar o registro, o banco ou instituição financeira tem o prazo de 10 dias para apresentar uma proposta ou resposta para o consumidor. Terminado o prazo para resposta do fornecedor, o consumidor tem o prazo de 20 dias para avaliar o retorno dado.
No momento do preenchimento do registro, é imprescindível que o consumidor informe corretamente seus telefones e e-mail para contato, pois esses dados facilitarão o atendimento por parte dos bancos e instituições financeiras participantes.
INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES
BANCO DO BRASIL
Banco do Brasil S.A.
BB Administradora de Consórcios S.A.
Brasil Veículos Companhia de Seguros
Brasilcap Capitalização S.A.
Brasilprev Seguros e Previdência S.A.
Companhia de Seguros Aliança do Brasil
Mapfre Seguros gerais S.A.
BANCO BRADESCO
Banco Bankpar S.A.
Banco Bradescard S.A.
Banco Bradesco Cartões S.A
Banco Bradesco Financiamentos S.A.
Banco Bradesco S.A.
BP Promotora de Vendas Ltda.
Bradesco Adm. de Consórcio Ltda.
Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros
Bradesco Capitalização S.A.
Bradesco Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil
Bradesco Saúde S.A.
Bradesco Seguros S.A.
Bradesco Vida e Previdência
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Caixa Capitalização S.A.
Caixa Consórcios S.A. Administradora De Consórcios
Caixa Econômica Federal
Caixa Seguradora Especializada Em Saúde S.A.
Caixa Seguradora S.A.
Caixa Vida e Previdência S.A.
BANCO ITAÚ UNIBANCO
Banco Credicard S.A.
Banco Itaú Unibanco S.A.
Banco Itaú Veículos S.A.
Banco Itaucard S.A.
Banco Itauleasing S.A.
Cia Itaú de Capitalização
FAI – Financeira Itaú Americanas S.A.
Hipercard Banco Múltiplo S.A.
Itaú Administradora de Consórcio Lltda.
Itaú Consignado
Itaú Seguros Auto e Residência S.A.
Itaú Seguros S.A.
Itaú Unibanco Administradora de Consórcio Lltda.
Itaú Unibanco S.A.
Luizacred S.A S.C. Cred. Fin. Inv
BANCO SANTANDER
Banco Santander (Brasil) S.A.
Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A
BANCO VOTORANTIM
BV Financeira S.A – CFI
BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A
Banco Votorantim S.A
SOROCRED – CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
BANCO CARREFOUR
BANCO BMG
BANCO AGIBANK – AGIPLAN
CREFISA S.A CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
CREDIARE
BANCO CETELEM
Mais informações – A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor fica na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 424 – Sala 1 – Centro – CEP: 86800-230 – Apucarana-PR – TELEFAX: (43) 3425-2034 – 0800-643-6400 – E-mail: proconapucarana@gmail.com – procon@apucarana.pr.gov.br



Aliados de Renan Calheiros ameaçam levar Flávio Bolsonaro a Conselho de Ética

Flávio Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter

A Coluna do Estadão de Andreza Matais informa que as movimentações atípicas identificadas pelo Coaf na conta do ex-assessor de Flávio Bolsonaro farão com que o filho do presidente eleito assuma o mandato no Senado, em fevereiro, com menos poder do que se esperava. Flávio tem participado das articulações em torno da definição do novo presidente do Congresso e se posicionou contra o nome de Renan Calheiros (MDB-AL). O episódio, dizem aliados do alagoano, inverteu o jogo. Em reservado, mandaram recado para Flávio. Se mantiver o discurso, pode chegar e seguir direto para o Conselho de Ética.
De acordo com a publicação, relatório do Coaf revelado pelo Estado mostrou movimentação atípica na conta de Fabrício Queiroz, quando ele era motorista de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio, e um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Senadores já têm o roteiro para enquadrar Flávio Bolsonaro: ele tinha mandato de deputado estadual à época dos fatos. Portanto, pode ser alvo do Conselho de Ética. E, mesmo que o caso não avance, avaliam, o susto será um bom recado, completa o Estadão.


TSE diploma hoje Bolsonaro; oposição tem 15 dias para contestar


Daqui a pouco, às 16h, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá diplomar o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). A oposição terá 15 dias para impugnar o ato que atesta o resultado da eleição.
A Constituição Federal prevê no art. 14, § 10 Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), no prazo do de 15 dias, após a diplomação, para mandatos obtidos mediante abuso de poder econômico, corrupção ou fraude.
Para o PT, por exemplo, Bolsonaro foi eleito graças ao abuso de poder econômico, caixa dois e fraude eleitoral. O partido, inclusive, ingressou com ações na prestação de contas do presidente eleito. Deverá fazê-lo novamente nesta fase de impugnação de diploma.
O Código Eleitoral (art. 262 da lei 4.737/1965) estabelece que ‘o recurso contra expedição de diploma caberá somente nos casos de inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional e de falta de condição de elegibilidade’. Ou seja, a oposição a Bolsonaro tem o caso do motorista e a suspeita de “cachorro” — ou “gafanhotagem” — com parte de salário de servidores do presidente eleito, segundo o COAF.
Fonte: Blog do Esmael


Patrimônio de R$ 15 milhões dos Bolsonaro é suspeito e tem indícios de lavagem


O esquema Bolsonaro-Queiroz que emergiu na semana passada pode ser apenas aponta do iceberg que envolve o clã Bolsonaro: Jair e seus filhos, Flavio, Eduardo e Carlos, que se sustentam em tese apenas com suas remunerações na vida político-parlamentar, tiveram um salto espantoso no patrimônio familiar nos últimos anos: até 2008, a família declarava à Justiça Eleitoral bens em torno de R$ 1 milhão; este ano, declarou R$ 6,1 milhões; mas há indícios graves de lavagem de dinheiro e de uso da estratégia de subavaliação patrimonial; segundo valores de mercado, os bens dos Bolsonaro já alcançam mais de R$ 15 milhões.
247 - O esquema Bolsonaro-Queiroz que emergiu na última quinta-feira (6) pode ser apenas aponta do iceberg que envolve o clã Bolsonaro. Jair e seus filhos, Flavio, Eduardo e Carlos, que se sustentam em tese apenas de suas remunerações como parlamentares, tiveram um salto espantoso no patrimônio familiar nos últimos anos: até 2008, a família declarava à Justiça Eleitoral bens em torno de R$ 1 milhão; este ano, declarou R$ 6,1 milhões. Mas há indícios graves de lavagem de dinheiro e de uso da estratégia de subavaliação patrimonial. Segundo valores de mercado, os bens dos Bolsonaro já alcançam mais de R$ 15 milhões.
É um salto espantoso para quem vive apenas de salários no Legislativo -Flávio Bolsonaro é o único que declara outra atividade econômica, um pequeno comércio de chocolates. 
Jair Bolsonaro acumulou R$ 2,3 milhões em bens, de acordo com sua declaração ao TSE. Eduardo declarou neste ano bens no valor R$ 1,4 milhão, aumento de 432% em relação ao pleito de 2014. Flávio informou à Justiça Eleitoral patrimônio de  R$ 1, 7 milhão; e Carlos, R$ 700 mil. Em 2016, Carlos informava manter em casa, em dinheiro vivo, R$ 20 mil, conforme seu registro de candidato.
A família Bolsonaro é dona de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, em bairros do Rio Copacabana, Barra da Tijuca e Urca,  a maioria em pontos valorizados do Rio de Janeiro, como Copacabana, Barra da Tijuca e Urca.
Eduardo foi aquele que apresentou maior evolução patrimonial, com crescimento de 432% entre 2014 e 2018. Há quatro anos, Eduardo Bolsonaro havia declarado ser dono de apenas dois bens: um apartamento (R$ 160 mil) e um veículo (R$ 45 mil). Agora, o patrimônio do parlamentar ainda inclui depósitos bancários, aplicações financeiras e um apartamento de mais R$ 1 milhão.
Todos os dados sobre a evolução patrimonial declarada podem sem conferidos no site Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (também conhecido como Divulga Contas) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aqui. A Folha de S. Paulo publicou reportagem sobre o assunto em janeiro deste ano (aqui) mas o assunto caiu no esquecimento e não foi objeto de atenção na campanha eleitoral (aqui); agora, a revista Época voltou ao assunto (aqui). 
De acordo com a reportagem da Folha de S.Paulo, "as transações que resultaram na compra da casa em que Bolsonaro vive, na Barra, têm, em tese, indícios de uma operação suspeita de lavagem de dinheiro, segundo os critérios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci)."
Trata-se da casa que está no centro do noticiário, onde Bolsonaro realiza os encontros políticos mais importantes. A casa foi adquirida em 2008 por uma empresa, a Comunicativa-2003 Eventos, Promoções e Participações,  por R$ 580 mil. A casa foi reformada e vendida para Bolsonaro quatro meses depois, com redução de 31%. O Cofeci aponta que configura ter "sérios indícios" de lavagem de dinheiro operação na qual há "aparente aumento ou diminuição injustificada do valor do imóvel" e "cujo valor em contrato se mostre divergente da base de cálculo do ITBI", o imposto cobrado pelas prefeituras. Desde 2014, operações do tipo devem ser comunicadas ao Coaf –a unidade que detecta operações irregulares no sistema financeiro.
Não se sabe se a transação esteve ou está sob análise do Coaf, que apontou o esquema Bolsonaro-Queiroz num relatório. O órgão, do Ministério da Fazenda, será transferido no governo Bolsonaro para o Ministério da Justiça. A operação está cercada de críticas de todos os especialistas em lavagem de dinheiro, pois sua atividade será submetida ao crivo e interesses políticos de Sérgio Moro. 


No Dia Mundial dos Direitos Humanos, povo vai às ruas por Lula Livre


O Dia Nacional de Lula por Lula Livre acontecerá numa data emblemática: quando serão celebrados também os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotado pela ONU em 10 de dezembro de 1948; nesta segunda-feira, ações por todo o País serão realizadas contra as violações dos direitos humanos do ex-presidente e em defesa de sua liberdade; grande ato foi convocado em São Bernardo às 18h30
247 - Numa data emblemática, quando são celebrados os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas, o Comitê Nacional Lula Livre, junto aos movimentos da Frente Brasil Popular, realizará nesta segunda-feira 10 ações por todo o país contra as violações dos direitos humanos do ex-presidente Lula e em defesa de sua liberdade.
Um grande ato está convocado para a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, às 18h30, com a presença de representações políticas de vários países. Em um vídeo de convocação (assista abaixo), o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel destaca os feitos do presidente contra a extrema-pobreza e ainda a campanha para que Lula receba o Nobel da Paz.
Mantido como preso político desde o dia 7 de abril, Lula teve seus direitos políticos garantidos e reafirmados pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU em agosto deste ano. Apesar disso, foi impedido de disputar a presidência da República, teve sua candidatura impugnada e até hoje continua na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Inscreva-se na TV 247 e assista ao vídeo que convoca para a Jornada Lula Livre:


Bancada da mídia perde força no Congresso


MANAUS, AM, E SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - Em campanha eleitoral marcada pela força das redes sociais online, a chamada "bancada da mídia" perdeu espaço no Congresso Nacional, mas teve força para eleger três governadores de estado.
Levantamento da Folha de S.Paulo aponta que dos 40 parlamentares eleitos em 2014 que eram sócios de emissoras de rádio e televisão, 4 não disputaram a reeleição e 11 foram derrotados nas urnas, incluindo nomes tradicionais como Romero Jucá (MDB-RR) e José Agripino Maia (DEM-RN).
Por outro lado, 25 seguirão no Congresso nos próximos quatro anos -5 senadores e 20 deputados. A eles se unirão três novos deputados que declararam ser sócios de emissoras de rádio: Leur Lomanto Júnior (DEM-BA), David Soares (DEM-SP) e João Maia (PR-RN).
Oficialmente, a bancada da mídia terá 28 representantes no Congresso. Mas ainda há uma legião de parlamentares ligados a emissoras mesmo não constando entre os sócios. É o caso de veteranos como o deputado federal Silas Câmara (PRB-AM), cujo irmão é sócio de uma emissora de televisão no Amazonas.
Entre os novatos, há nomes como o deputado eleito Lafayette Andrada (PRB-MG), cujo pai, Bonifácio Andrada (PSDB-MG) é sócio de uma rádio em Minas, e o deputado eleito Paulo Martins (PSC-PR), que é funcionário de uma emissora da Rede Massa, ligada ao governador eleito Ratinho Júnior (PSD).
Na Bahia, o senador eleito Angelo Coronel (PSD-BA) tem um assessor como gestor de uma rádio comunitária na cidade de Coração de Maria (BA), seu reduto eleitoral.
Parte dos deputados e senadores que apareciam como proprietários emissoras em 2014 também deixou de fazer parte das empresas -as cotas da sociedade foram repassadas para familiares e aliados últimos anos. É o caso, por exemplo, do senador Jader Barbalho (MDB-PA) e do deputado federal eleito Aécio Neves (PSDB-MG).
A mudança aconteceu após uma série de inquéritos e ações civis públicas movidas em 2015 pelo Ministério Público Federal, questionando as concessões em nome dos parlamentares.
Segundo a Procuradoria, a Constituição determina que deputados e senadores não podem ser concessionários de serviços públicos, regra que valeria também para a radiodifusão. Já os parlamentares argumentam que a legislação restringe apenas que eles exerçam cargos executivos na direção das empresas.
Se, no Congresso, a bancada da mídia perderá espaço na próxima legislatura, os meios de comunicação tradicionais mostraram força com a eleição de governadores de três estados.
O caso mais surpreendente é o do apresentador de TV Wilson Lima (PSC), 42, eleito governador do Amazonas. Ele não tinha carreira política e até junho apresentava o "Alô Amazonas", popular programa com temas policiais e comunitários.
Paraense e de origem familiar pobre, Wilson fez a carreira no Amazonas dentro do RCC (Rede Calderaro de Comunicação), que reúne a TV A Crítica, afilada da Record, e outras dez empresas. Ao todo foram 12 anos trabalhando para o grupo.
Após a vitória no segundo turno, o jornal A Crítica fez uma capa especial onde se lia "O Brasil e o Amazonas decidiram virar a página". No Instagram, a presidente da RCC, Tereza Cristina Calderaro Corrêa, comemorou: "QUE FORÇA tem nosso grupo no Amazonas".
Em entrevista por telefone, o vice-presidente Dissica Calderaro disse que a celebração de sua mãe foi em caráter pessoal. Ele afirma que a RCC não se envolveu na campanha de Lima e que o conglomerado tomará distância do seu governo.
"O grupo A Crítica não mudará e será o grupo O Elogio. Vamos continuar o nosso trabalho", disse. "O próprio programa Alô Amazonas cobrará o governador."
No Pará, o clã Barbalho, dono do grupo RBA, voltou ao poder após 25 anos com a eleição de Helder. Seus pais, o senador Jader e a deputada federal Elcione, renovaram seus mandatos.
O conglomerado inclui a afiliada local da TV Bandeirantes, o jornal Diário do Pará, entre outros meios comunicação. Não são raras reportagens críticas a adversários, principalmente do PSDB, ao lado de menções elogiosas a Jader e a Helder.
No Paraná, a família do governador eleito Ratinho Júnior (PSD) é dona da Rede Massa, que reúne emissoras de rádio e a afiliada do SBT no estado. O pequeno império comunicacional foi criado pelo seu pai, o apresentador de televisão Ratinho.
Entre os novos senadores, três têm relações estreitas com emissoras de televisão, casos de Jayme Campos (DEM-MT), Weverton Rocha (PDT-MA) e Carlos Viana (PHS).
A família de Campos é sócia da TV Brasil Oeste no Mato Grosso, enquanto Carlos Viana foi eleito em Minas Gerais após uma carreira de apresentador na Record Minas.
No Maranhão, Weverton tem ligações com a TV Difusora, afiliada do SBT, há, pelo menos, dois anos.
O senador eleito é sócio de uma empresa firmou contrato de promessa de compra e venda da emissora, que pertence à família do senador Edison Lobão (MDB).
Desde que o contrato foi assinado, TV Difusora tornou-se uma espécie de vitrine para Weverton. Ele passou a ter presença constante em programas como o Bom Dia Maranhão, no qual costuma aparecer em entrevistas e reportagens sobre a sua atuação em Brasília.
Por meio de sua assessoria, o senador eleito informou que é um potencial comprador, mas não possui o controle atual da emissora.
Enquanto novos nomes ganham espaço, clãs tradicionais que controlam meios de comunicação sofreram reveses neste ano. No Norte, a derrota mais emblemática foi a do senador Romero Jucá, que não se reelegeu. A sua família controla as afiliadas das redes Record e Bandeirantes, além da rádio 93 FM, em Boa Vista.
Na avaliação do jornalista Eugênio Bucci, professor da Escola de Comunicação e Artes da USP, as empresas de rádio e televisão ainda constituem um polo de poder importante na política brasileira.
Ele afirma, contudo, que as emissoras são importantes na formação de convencimentos políticos, mas não é exatamente determinante no voto do eleitor.
Ele cita como exemplo a família Barbalho, que mesmo sendo dona de uma TV, passou duas décadas fora do governo. "É um clã enraizado e que controla uma emissora. Mas existem outros fatores importantes para a vitória [de Helder Barbalho], como o desgaste do governo atual", afirma Bucci.


domingo, 9 de dezembro de 2018

Velho truque: sem resposta decente para caso do Coaf, Bolsonaro ataca o PT. Por Kiko Nogueira

Bolsonaro grava vídeo para a tal Cúpula Conservadora das Américas


É o truque mais velho do livro, mas a validade venceu.
Em discurso por vídeo no encerramento da Cúpula Conservadora das Américas, em Foz do Iguaçu, auto proclamada resposta da direita ao Foro de São Paulo, Jair Bolsonaro insistiu na retórica da campanha.
Sem uma resposta decente para o caso do ex-assessor de seu filho Flávio citado no Coaf, escândalo que respingou em toda a família e em sua papagaiada anti corrupção, ele voltou suas baterias para o velho espantalho petista.
“Ou mudamos agora o Brasil, ou o PT volta, com muita mais força do que tinha”, falou.
“Não está em jogo o sucesso” do seu mandato, “mas o do Brasil”.
Acusou novamente “fraude nas eleições”. Isso vindo do sujeito cujas contas foram aprovadas no TSE com ressalvas e que teve seu serviço uma usina de fake news.
Lembrou que luta contra ideologias de esquerda desde os anos 70, quando era ainda um garoto, antes da fundação do PT nos anos de 80.
“O oxigênio deles [das esquerdas] é a população mais pobre”, admitiu.
Lançou dúvida sobre o potencial conclusivo das investigações sobre sua facada porque Adélio Bispo de Oliveira é ex-militante do PSOL.
“Há um aparelhamento de todas as instituições no Brasil”, garante.
É preciso “lutar pela liberdade”, um “bem maior”.
Pouco antes, seu filho Eduardo tinha dado uma explicação tragicômica para o imbroglio Coaf: amizade e política podem se misturar e “às vezes ocorre de emprestar dinheiro”.
Acrescentou que “o que ocorreu ali ninguém sabe”.
Esse governo é uma tragédia anunciada.
Bolsonaro vai tentar manter o clima de guerra para disfarçar o fracasso em tempo recorde.
Ele sabe que é uma fraude. Um sujeito dado a pequenos expedientes e grandes negócios há 30 anos na política.
Ninguém poderá se surpreender se o PM/motorista de Flávio Bolsonaro não aparecer com uma carteirinha de fundador do PT.
Fonte: DCM

Bolsonaro sugere reforma eleitoral: 'Ou PT volta com muito mais força'


Presidente eleito diz que sistema eleitoral brasileiro precisa ser aperfeiçoado

O futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), participou por videoconferência no sábado (8) do encerramento da Cúpula Conservadora das Américas, evento organizado por um de seus filhos, o deputado Eduardo, em Foz do Iguaçu (PR).
Ele reforçou a desconfiança no sistema eleitoral brasileiro, que, na visão dele, precisa ser aperfeiçoado. "Ou mudamos agora, ou o PT volta, com muito mais força do que tinha", afirmou, segundo o Uol.
"Não estou aqui fazendo uma afirmativa, a desconfiança da possibilidade de fraude é uma coisa na cabeça de muita gente aqui no Brasil. Não é porque nós ganhamos agora que devemos confiar nesse processo de votação. Queremos é aperfeiçoá-lo", complementou.
"Nós pretendemos então no primeiro semestre [fazer] uma boa proposta de mudança do sistema de votação no Brasil, porque eu e muitos entendem que nós só ganhamos a vitória porque tínhamos muito, mas muito mais votos do que eles. E tivemos uma situação parecida, de um certo equilíbrio."
Bolsonaro obteve cerca de 57 milhões de votos nas eleições de outubro, 10 milhões a mais do que o petista Fernando Haddad. 
Fonte: Notícias ao Minuto