sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Oito meses após a prisão de Lula, militantes fortalecem mobilização em frente à PF


Vigília Lula Livre amplia fronteiras e faz do bairro Santa Cândida um símbolo de resistência em Curitiba
Organização estima que, desde abril, cerca de 40 mil pessoas circularam pelos espaços que compõem a Vigília Lula Livre / Ricardo Stuckert

Há exatos oito meses, no dia 7 de abril, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba (PR), onde preso após condenação sem provas no "caso triplex". Desde então, apoiadores do ex-presidente permanecem mobilizados em frente ao prédio da PF e constroem, dia após dia, a Vigília Lula Livre, um espaço de resistência democrática e formação política.
Se, nas primeiras semanas, a ocupação era mantida no improviso, nas ruas e calçadas do bairro Santa Cândida, hoje os militantes contam com um terreno na esquina da Superintendência, além de um alojamento próximo, conhecido como Casa Lula Livre. A partir do segundo semestre de 2018, também passou a funcionar o Centro de Formação e Cultura Marielle Vive, local destinado a alimentação e formação política e a atividades culturais.
Teoria e prática
Luana Lustosa é integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região Sul do Paraná e está na Vigília desde o primeiro dia. Ela conta que, durante os oito meses, a mobilização passou por um processo de "amadurecimento".
“Quando chegou perto dos 100 dias, a gente já estava em condição de sistematizar algumas coisas e planejar. O planejamento a médio prazo foi uma coisa tímida. Ninguém tinha coragem de fazer, porque parecia que a gente estava aceitando a ideia de que o Lula ia permanecer preso. Mas, agora, temos certa maturidade para fazer planos, e as coisas ficaram com uma qualidade bem melhor”, analisa. 
É consenso entre os integrantes que a Vigília se fortalece a cada dia.
O Centro Marielle foi inaugurado em setembro, com a presença de Marinete da Silva e Antonio Francisco da Silva Neto, pais da ex-vereadora Marielle Franco, que dá nome ao espaço. Também em setembro, o cineasta Silvio Tendler esteve no Centro para inaugurar a sala de cinema Cine Lula Livre, com seu documentário “Dedo na Ferida”. O espaço também sediou cursos de formação do MST e o I Encontro de Formação da Frente Única de Cultura de Curitiba. 
Luana explica que as dinâmicas da Vigília Lula Livre e do Centro Marielle unem “o exercício prático da militância ao teórico”, fazendo com que as pessoas que chegam a esses espaços entendam “o que significa permanecer aqui e o que significa ter um preso político com a influência popular do tamanho de Lula”.
Solidariedade
Desde abril, a organização estima que cerca de 40 mil pessoas circularam pelos espaços que compõem a Vigília Lula Livre, entre militantes de partidos e de movimentos populares e apoiadores do ex-presidente. Na entrada da Vigília, o livro de visitas, aberto em maio, conta com a assinatura de mais de 11 mil pessoas.
Dentro da carceragem da PF, nesse mesmo período, o ex-presidente Lula recebeu cerca de 90 visitas, às segundas e quintas, de personalidades nacionais e internacionais, como os cantores Chico Buarque e Martinho da Vila, a monja Coen, o teólogo Leonardo Boff, o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, o vencedor do Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, o linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky e o sociólogo português Boaventura Souza Santos. A maioria dos visitantes estiveram também na Vigília Lula Livre, para transmitir os recados de Lula à militância. 
Além dos visitantes do ex-presidente, também passaram pela Vigília a médica popular cubana Aleida Guevara, a apresentadora Bela Gil, a chef de cozinha Bel Coelho e artistas como Chico César, Ana Cañas, Lucélia Santos e Orã Figueiredo. 
Para Sandra dos Santos, militante do Partido dos Trabalhadores e integrante da coordenação da Vigília Lula Livre, os oito meses “trouxeram um despertar para a militância”. Na interpretação dela, a Vigília tem cumprido um papel central, tanto na denúncia, nacional e internacional, à prisão política do ex-presidente Lula, quanto na formação política de militantes. 
Ao projetar cenários para 2019, com o início do governo de Jair Bolsonaro (PSL), Santos afirma que o momento pede cautela, pois a conjuntura é de “muita pressão psicológica, e a militância precisa buscar equilíbrio emocional”. Ela explica, no entanto, que a militância que tem se formado na Vigília "não vai recuar nem cruzar os braços”.
“O que a gente sabe é que estamos vivendo um processo de golpe, de retrocessos, e que tudo que está acontecendo faz parte do golpe. O que virá, a gente não sabe, tem que entender melhor ainda. O que eu avalio é que não tem outra alternativa: a gente não pode se dar ao luxo de cruzar os braços. Vamos continuar a luta e a resistência”, promete. 
A organização prevê que a Vigília Lula Livre permaneça com a programação diária de saudações ao ex-presidente, rodas de conversa sobre temas políticos e atividades culturais enquanto Lula estiver mantido preso na Superintendência da PF. Para dezembro, estão programadas celebrações de Natal e Ano Novo na Vigília, e dezenas de apoiadores do Paraná e de outros estados prometem vir a Curitiba para “passar o natal com Lula”.
Acompanhe a programação diária da Vigília Lula Livre no Brasil de Fato e na Radioagência Brasil de Fato.
Fonte: Brasil de Fato

Moro silencia e evita comentar o bolsogate


O ex-juiz Sergio Moro, que será o futuro ministro da Justiça, não quis falar sobre o "bolsogate" – escândalo que atinge a família Bolsonaro e revela movimentações de R$ 1,2 milhão feitas por um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); questionado sobre o caso, Moro preferiu silenciar sobre as transações suspeitas reveladas pelo Coaf, que ficará sob subordinado a ele a partir de janeiro
247 – O ex-juiz Sergio Moro, que será o futuro ministro da Justiça, não quis falar sobre o "bolsogate" – escândalo que atinge a família Bolsonaro e revela movimentações de R$ 1,2 milhão feitas por um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Questionado sobre o caso, ele preferiu silenciar. "Depois de passar os últimos dias tendo que responder sobre suposto caixa 2 do futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Sergio Moro agora foi questionado sobre o relatório do Coaf (que passará a ser da alçada de Moro na Justiça) que revelou movimentação atípica na conta de um assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Sobre o filho do presidente, ao menos por enquanto, Moro preferiu ficar quieto", informa o site BR 18
Em artigo publicado ontem no 247, a colunista Helena Chagas, Jornalista pela Democracia, afirma que o "bolsogate" cria uma saia-justa para Moro. Leia, abaixo, o artigo de Helena:
Por Helena Chagas, para Os Divergentes e para o Jornalistas pela Democracia – Assim como jabuti não sobe em árvore, o Ministério Público, o Coaf e outras corporações do setor de investigações não dão ponto sem nó. O vazamento do relatório que apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro — apontando inclusive um choque de R$ 24 mil para a futura primeira dama Michelle Bolsonaro — criou uma saia-justa para o novo governo. A pergunta que não quer calar em Brasília é se, antes mesmo da posse, a família Bolsonaro começará a ser investigada.
Tal investigação não existe ainda. Fabrício Queiroz, o ex-assessor do filho 01 na Alerj, entrou numa lista de 22 funcionários que, segundo o Coaf, tiveram movimentação financeira incompatível com seus ganhos. Essa lista foi anexada pelo Ministério Público à investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, que teve como alvo os esquemas na Alerj.
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Nem Flávio nem Fabrício estão no alvo dessa operação, mas o relatório apontando os caminhos suspeitos do dinheiro, que era retirado também em espécie da conta do servidor, foi parar nas mãos da imprensa muito provavelmente para forçar a abertura de uma investigação. Afinal, são muito comuns, nesses tempos de Lava Jato permanente, aquelas situações que começam quando as autoridades atiram no que vêem e acabam acertando o que não vêem.
Também é frequente o expediente dos procuradores de vazar uma denúncia para respaldar a abertura de um inquérito quando o caso é delicado. Para lá de delicado, no momento, por citar parentes do presidente eleito. Flávio Bolsonaro, em seu twitter, jogou o caso no colo do ex-assessor, afirmando esperar que ele explique tudo. Será que vai?
Acima de tudo, o episódio será um teste para o novo governo e seu futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, que a partir de 1 de janeiro será o chefe da Polícia Federal e do Coaf. Se a investigação for aberta, portanto, estará nas mãos do sujeito que abriu a caixa e soltou todos os monstros – que, vê-se agora, são incontroláveis. Seu comportamento será acompanhado com lupa para ver se o pau que bate em Chico bate em Francisco.
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Flavio Bolsonaro diz que ex-assessor deu explicação plausível, mas não diz qual foi


Questionado sobre a movimentação de R$ 1,2 milhão feita por Fabrício Queiroz, o senador eleito, porém, não deu detalhes
247 - O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) foi questionado nesta sexta-feira 7 sobre o escândalo envolvendo a movimentação de R$ 1,2 milhão na conta de seu ex-assessor Fabrício Queiroz relatada pelos Conselho de Controle de Atividades financeiras (Coaf) e disse que o ex-funcionário deu uma explicação plausível sobre o caso, mas não disse qual foi.
"Hoje o Fabrício Queiroz veio conversar comigo. Fui cobrar esclarecimentos dele sobre o que estava acontecendo. Ele me relatou uma história bastante plausível. Me garantiu que não teria nenhuma ilegalidade nas suas movimentações", declarou, segundo reportagem do Globo.

Perguntado sobre bolsogate, Onyx ataca Coaf e abandona coletiva


O futuro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), atacou nesta sexta-feira, 7, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que revelou a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, incluindo um pagamento de R$ 24 mil a Michele Bolsonaro, esposa do presidente eleito; "Setores estão tentando destruir a reputação do sr. Jair Messias Bolsonaro. No Brasil, a gente tem que saber separar o joio do trigo. Nesse governo é trigo. Onde é que estava o Coaf no mensalão, no petrolão?", disse Lorenzoni, visivelmente irritado, e abandonou a entrevista em seguida
247 - O futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), atacou nesta sexta-feira, 7, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que indicou movimentação financeira suspeita do ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz. 
Questionado sobre o assunto, Lorenzoni se mostrou visivelmente irritado. "Setores estão tentando destruir a reputação do sr. Jair Messias Bolsonaro. No Brasil, a gente tem que saber separar o joio do trigo. Nesse governo é trigo. (...) Onde é que estava o Coaf no mensalão, no petrolão?", disse ele a jornalistas nesta sexta-feira (7), após discursar a uma plateia de empresários do grupo Lide, em um hotel de luxo em São Paulo.
Pressionado a esclarecer a origem do dinheiro, disse: "Eu lá sou investigador? Qual é a origem do dinheiro? Quando o senhor [repórter que havia feito a pergunta] recebeu este mês?"
O documento aponta que o ex-assessor parlamentar e policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Uma das transações seria um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Investigado pelo Supremo Tribunal Federal por suspeita de caixa dois, Onyx tentou minimizar as denúncias. "Se tem um cara tranquilo sou eu. Primeiro, já me resolvi com Deus, o que é importante para mim. Segundo porque, agora com a investigação autônoma, que não é nem inquérito, vou poder esclarecer definitivamente. Nunca tive envolvido com corrupção. A gente não pode ser hipócrita de querer misturar financiamento e o não registro de um recebimento de um amigo, que esse erro eu cometi", afirmou.


PT pede para PGR investigar família de ex-assessor de Flávio Bolsonaro


Líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), e o deputado Henrique Fontana (PT-RS) apontam para a Procuradoria Geral da República, em um novo documento, que há uma segunda filha de Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, e sua esposa para também serem investigadas; os deputados pedem, portanto, um aditamento da representação apresentada ao órgão nesta quinta; "É muita sujeira, muita coisa sem explicação. E aí, Sergio Moro, vai investigar?", questiona Pimenta; leia o documento
247 - O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), e o deputado Henrique Fontana (PT-RS) protocolaram na Procuradoria-Geral da República nesta sexta-feira 7 um aditamento à representação criminal protocolada na quinta 6 pedindo a abertura de procedimento de investigação para apurar possíveis ilícitos criminais e administrativos envolvendo o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ e a futura primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro.
No aditamento, eles pedem ampliação das investigações sobre novos nomes que surgiram no escândalo e solicitam a quebra do sigilo fiscal, telefônico e bancário de todos os envolvidos. "É muita sujeira, muita coisa sem explicação. E aí, Sergio Moro, vai investigar?", questiona Pimenta, em vídeo.
O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), aponta para a Procuradoria Geral da República (PGR), em um novo documento, que há uma segunda filha de Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, e sua esposa para também serem investigadas. Leia aqui a íntegra da representação.
Pimenta pede que Raquel Dodge aprofunde investigações 'acerca da origem e destinação' de R$ 1,2 milhão que foram movimentados pelo ex-assessor e motorista e também que a PGR investigue junto à Receita Federal se Michelle Bolsonaro, destinatária de um cheque de R$ 24 mil da parte de Fabricio Queiroz, declarou a quantia ao fisco. A transação foi identificada em um relatório realizado pelo Coaf.
Diz o novo documento apresentado pelo deputado:
Face ao exposto requer-se que:
a) Na abertura de procedimento de investigação, com vistas a apurar a participação dos primeiros representados em possíveis ilícitos criminais e administrativos, sejam incluídas as pessoas de MÁRCIA AGUIAR, NATHÁLIA AGUIAR E EVELYN AGUIAR.
b) Na instauração de procedimentos civis e administrativos, com vistas a analisar possível prática de Improbidade Administrativa dos primeiros representados, sejam incluídas as pessoas de MÁRCIA AGUIAR, NATHÁLIA AGUIAR E EVELYN AGUIAR;
c) Na solicitação de acionamento da Secretaria da Receita Federal do Brasil, com o objetivo de verificar se a segunda representada declarou ao fisco o recebimento dos valores indicados nas denúncias (R$ 24.000,00), sejam incluídas, tendo em vista os valores que movimentaram, as pessoas de MÁRCIA AGUIAR, NATHÁLIA AGUIAR E EVELYN AGUIAR.
d) Seja determinada a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de todos os representados, inclusive aquelas indicadas no presente aditamento.


Mais Médicos abrirá inscrições para profissionais formados no exterior. Veja as datas

(Foto: Reprodução/Portal Ministério da Saúde)


Os profissionais brasileiros e estrangeiros formados no exterior (sem registro no Brasil) terão oportunidade para escolher vagas abertas pela saída dos cubanos na cooperação Brasil/Opas/Cuba no Programa Mais Médicos. Os candidatos terão entre os dias 11 e 14 de dezembro para enviar documentação ao Ministério da Saúde e, assim, estarem aptos para validação da inscrição no Programa. São 17 documentos exigidos, entre eles, o reconhecimento da instituição de ensino pela representação do país onde os profissionais obtiveram a formação.
As próximas etapas do programa seguirão o cronograma abaixo, no mês de dezembro:
Sexta (7), às 23h59 – Finaliza a inscrição de profissionais com registro no Brasil, o CRM
Dias 11 a 14 – Profissionais formados no exterior entrarão no sistema e encaminharão documentação para validação da inscrição.
Dia 14 – Último dia para os profissionais com registro no país inscritos no primeiro edital se apresentarem nos municípios
Dia 17– Será feito um balanço das vagas disponíveis, o que soma as desistências e as aquelas que não tiveram procura
Dia 18 e 19 – Os profissionais com registro no país terão nova oportunidade para se inscrever no programa e escolher os municípios disponíveis.
Dias 20 a 22 – Os médicos brasileiros formados no exterior e sem registro no país que tenham a inscrição previamente validada poderão escolher os municípios remanescentes
Dias 26 a 28 – Os estrangeiros formados no exterior e sem registro no país, que tenham a inscrição previamente validada, poderão escolher as vagas remanescentes
O lançamento do novo edital constitui mais uma medida adotada pelo governo brasileiro para garantir a assistência em locais que contavam com profissionais da cooperação. O edital de convocação segue aberto até às 23h59 desta sexta-feira (7/12) para aqueles que possuem registro no Brasil. Até esta quinta-feira (6/12), o Programa havia recebido 35.716 inscrições, preenchendo 98,6% (8.402 profissionais alocados) das 8.517 vagas disponibilizadas do Edital vigente. Desse total, 3.949 médicos já se apresentaram aos municípios selecionados. Os profissionais têm até o dia 14/12 para apresentação nos municípios.
O novo edital do programa Mais Médicos tem mostrado que os profissionais brasileiros têm escolhido os municípios mais vulneráveis do país. De acordo com as regras do programa, os perfis das localidades variam de 1 a 8 de acordo com vulnerabilidade, sendo 8 os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). O edital de seleção do programa Mais Médicos prevê regras específicas para os médicos que já atuam na Estratégia Saúde da Família (ESF). Embora a escolha da localidade seja uma decisão individual, o sistema do Mais Médicos só permite a migração desses profissionais caso optem por municípios com perfis de vulnerabilidade maiores (mais necessidade) do que aqueles que atuam ou já tenham atuado.
Para os médicos já cadastrados em Equipes de Atenção Básica em município de Perfil 7, apenas será disponibilizada a escolha de municípios deste mesmo perfil ou perfil 8. Além disso, os médicos da Equipe de Atenção Básica que já atuam nos DSEI também só podem escolher distritos indígenas para atuar.
Fonte: Bem Paraná

Justiça volta a suspender cobrança e reduzir tarifa de pedágio da Econorte

Pedágio: suspensão de cobrança e redução de tarifa havia sido revertida pelo TRF4 na terça-feira (Foto: AEN/arquivo)


A 1ª Vara Federal de Curitiba voltou a determinar, ontem, a liberação das cancelas da praça de pedágio da concessionária Econorte em Jacarezinho (Norte Pioneiro), e a redução das tarifas, em 26,75% nas praças de Jataizinho e Sertaneja. A decisão inicial, da 1ª Vara Federal de Jacarezinho, em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), tinha sido suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), na última terça-feira (04). 
O TRF-4 considerou que a a legitimidade para julgamento da ação seria da 1ª Vara Federal de Curitiba, já que há uma ação penal, que apura o pagamento de propina pela Econorte para alterações de contrato de concessão por meio de aditivos, tramita junto à 23ª Vara Criminal da Capita. 
Com a decisão, as medidas determinadas pelo juiz Rogério Cangussu Dantas Cachichi tinham sido suspensas e à 0 horas de quinta-feira, a concessionária voltou a cobrar pedágio na praça de Jacarezinho e retomou o valor integral da tarifa nas outras duas praças.
A juíza substituta Thais Sampaio da Silva Machado, da 1ª Vara Federal de Curitiba, considerou, porém, que apesar da questão da competência ter sido resolvida, ainda não há decisão da 2ª instância sobre as demais decisões. "Ratifico, por ora, a decisão proferida pelo Juízo de Jacarezinho, sem prejuízo naturalmente de que a questão dos pressupostos da tutela provisória seja examinada em momento oportuno pela Corte Regional", apontou a magistrada no despacho. Para a juíza, o desbloqueio de mais de R$ 1 bilhão da concessionária, sem decisão sobre o mérito da questão, pode gerar eventual perda de valores. "Não há prova, ademais, de que o valor bloqueado corresponda à liquidez imediata das empresas em relação a débitos vencidos e, especialmente, obrigações trabalhistas", afirma a juíza. 
A Econorte alega que ainda não foi notificada. Além das decisões que afetam diretamente os usuários das praças de pedágio da Econorte, o juiz da 1ª Vara Federal de Jacarezinho, Rogério Cangussu Dantas Cachichi, também determinou a retomada do cronograma de obras da concessão, firmado entre o Governo do Estado e a Triunfo Econorte, incluindo o Contorno Norte de Londrina, no norte do estado, que deve ter as obras iniciadas em 30 dias.
A liminar ainda determinou o bloqueio de mais de R$ 1 bilhão nas contas do Grupo Triunfo Econorte, que controla a concessionária. 
A ação teve como base investigações da Operação Integração I, que apontou a existência de um esquema criminoso de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato na administração das rodovias federais no Paraná. Segundo o MInistério Público Federal, as concessionárias pagariam propina a agentes públicos em troca de aditivos contratuais que permitiam aumento de tarifas e cancelamento ou adiamento de obras. 
Fonte: Bem Paraná

Servidores municipais de Apucarana receberão abono natalino


O valor é de R$ 80 e será creditado na conta bancária de cada servidor neste mês de dezembro.
(Foto: Edson Denobi)

Todos os servidores do quadro de pessoal efetivo e também os cargos de provimento em comissão da Prefeitura de Apucarana receberão um abono natalino, no valor de R$ 80. O projeto de lei de iniciativa do Executivo foi aprovado nesta semana pela Câmara de Vereadores. O valor será creditado na conta bancária de cada servidor neste mês de dezembro.
De acordo com o prefeito Beto Preto, a gratificação é uma forma de premiar neste final de ano a dedicação dos servidores municipais. . “O abono é como se fosse uma cesta de Natal, mas com a opção de o servidor escolher os alimentos natalinos que ele ou sua família apreciam”, observa Beto Preto.  
O prefeito lembra que o abono vem sendo concedido desde 2013. No ano passado, o valor repassado foi de R$ 62 e neste ano foi elevado para R$ 80. “O servidor tem a liberdade de definir de que forma vai utilizar o recurso, comprando uma cesta, fazendo uma ceia ou adquirindo um presente para o filho. O importante é que faça bom uso, em coisas sadias”, reforça Beto Preto.
De acordo com o secretário municipal de Fazenda, Marcello Machado, estão sendo beneficiados servidores do quadro efetivo e os cargos de provimento em comissão. “A medida contempla 3.150 funcionários, incluindo os da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), da Autarquia Municipal de Educação (AME) e do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan)”, afirma Machado, acrescentando que o valor total dos recursos que serão liberados é de R$ 252 mil.


Vice-prefeito prestigia encontro de fim de ano do Cras


Papai Noel distribui doces às crianças presentes em evento de confraternização de fim de ano na Igreja Cristo Rei
(Foto: Profeta)

O vice-prefeito Júnior da Femac participou, nesta sexta-feira (7/12), de encontro promovido pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras I), no salão da Igreja Cristo Rei. O evento reuniu cerca de 150 pessoas que são acompanhadas pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, marcando o encerramento das atividades deste ano.
Um almoço foi servido, com o objetivo de promover uma confraternização entre as famílias atendidas pelo programa. O encontro contou ainda com a presença do Papai Noel, que distribuiu presentes às crianças.
O vice-prefeito Júnior da Femac disse que o espírito natalino e cristão, de amor ao próximo, é exatamente igual ao trabalho que o Cras desenvolve ao longo do ano. “O paralelismo que existe entre as ações que a Prefeitura de Apucarana, por meio da secretaria de Assistência Social e do Cras, desenvolve, é esse, de priorizar aqueles que mais necessitam, que mais precisam de acolhimento”, frisou Júnior.


Autarquia de Saúde faz chamamento para vacina contra febre amarela


Período sazonal de casos da doença vai de dezembro a maio 
(Foto: Profeta)
A Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS), seguindo orientação da Secretária de Estado da Saúde (SESA), começou a intensificar neste mês a vacinação contra a febre amarela no município. Segundo a série histórica, o período sazonal de casos da doença vai de dezembro a maio.
De acordo com o setor de Epidemiologia da AMS, em 2018 foram aplicadas 3602 doses da vacina contra febre amarela em Apucarana, contra 6239do ano passado quando foi intensificada ocorrência no número de casos da doença no país. Conforme recomendação do Ministério deve tomar a vacina crianças a partir de 9 meses e adultos de até 59 anos que ainda não tenham recebido nenhuma dose da vacina.  Apenas uma dose da vacina garante proteção para o resto da vida. No caso dos idosos com 60 anos ou mais, é preciso avaliação médica.
No último período epidemiológico, julho 2017 a junho 2018, foram notificados 7518 casos de febre amarela no Brasil, com 1376 casos confirmados, resultando em 483 óbitos (letalidade 35,1%).
“Para atender um possível aumento da demanda pela imunização, o setor de epidemiologia da Autarquia de Saúde reforçou o estoque da vacina nas Unidades Básicas de Saúde. Nosso objetivo é atender cada apucaranense que vá busca essa importante forma de prevenção”, afirma o coordenador do setor de epidemiologia, Luciano Pereira da Silva.
O diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta, observa que quem recebeu uma ou mais doses da vacina em qualquer fase da vida já está imunizado. “Em caso de dúvida, a pessoa deve apresentar a carteira de vacinação na UBS, onde o profissional de saúde vai verificar o esquema vacinal”, orienta.
A vacina contra febre amarela está disponível entre 8 e 16 horas, em todas as Unidades Básicas de Saúde com sala de vacina. Apenas seis não contam com essa estrutura: UBS Julia Reczkowski, do Núcleo Habitacional Marcos Freire; UBS Rute Eugênio, do Jardim Vale Verde; UBS Philipe Weckewerth, no Jardim Milani; UBS Rodrigo Yoshi Tramontil, da Vila Apucaraninha; UBS João Marioto, na Vila Formosa; e Elayne Mazur, no Jardim Interlagos.
Transmissão
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infestados. Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes.
Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano.


Assistência Social confirma vistoria das casas do Solo Sagrado


Para melhor acolhimento dos beneficiados, os mutuários foram divididos em grupos e estabelecido um calendário, que vai acontecer entre segunda e sexta-feira da próxima semana
(Foto: Profeta)
Os 500 futuros moradores do Residencial Solo Sagrado têm um novo compromisso com a Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana. É a vistoria técnica dos imóveis, que vai acontecer com a presença de membros da Construtora Prestes objetivando averiguação das condições estruturais da construção. “Para melhor acolhimento dos beneficiados, os mutuários foram divididos em grupos e estabelecido um calendário de vistoria, que vai acontecer entre segunda e sexta-feira da próxima semana (10 a 14/12)”, informa o prefeito Beto Preto (PSD).
Na segunda-feira, devem comparecer à vistoria os sorteados com moradias nas quadras 44, 45 e 46. Na terça-feira, quadras 47, 48 e 49; quarta-feira quadras 26, 27 e 28; quinta-feira quadras 13, 29 e 30 e, na sexta-feira quadras 05, 06, 14 e 15. O horário dos trabalhos será sempre das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas. “Não será feita vistoria em data diferente do que foi agendado e nem fora dos horários estipulados, sendo a presença do titular obrigatória”, informa Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social. Ela frisa que somente candidatos sem diligências poderão fazer as vistorias.
Os candidatos sorteados que ainda possuem a situação denominada “em diligência”, foram convocados na ordem estabelecida pelo sorteio, para a entrega (regularização) da documentação que o Banco do Brasil está exigindo, possuindo o prazo de 30 (trinta) dias corridos a contar de 5 de dezembro. “Estes devem comparecer à Secretaria Municipal de Assistência Social, localizada no Centro Social Urbano, situado à Rua João Matiuzzi, 279, Parque Bela Vista, Apucarana, no período das 8 às 17 horas”, orienta Nazarko.
Desde o sorteio que definiu as 500 famílias que vão ocupar o Residencial Solo Sagrado, realizado no último dia 2 de dezembro no Complexo Lagoão, a Secretaria da Assistência Social deu início ao chamado “Trabalho Técnico Social”, que visa concluir o processo de homologação dos contemplados com vistas à inauguração do empreendimento e entrega oficial das moradias, prevista para o dia 21 de dezembro.
Na noite da última quarta-feira, por exemplo, foi realizado um encontro no auditório Gralha Azul, da Unespar Apucarana, onde foi apresentado o “Manual do Usuário” por engenheiros da Construtora Prestes e anunciada a necessidade de vistoria dos imóveis. “Na ocasião também foram dadas orientações sobre o contrato com a Instituição Financeira (Banco do Brasil), e sobre os serviços da Copel e a Sanepar, sanando dúvidas sobre tarifa social e o requerimento de água e luz. Representantes das áreas da Saúde e Educação Municipal também estiveram presentes explicando sobre procedimentos de atendimentos na área de saúde e transferência escolar”, concluiu Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social. Durante o encontro ficou definido que os contratos serão assinados em evento coletivo programado para o dia 16 de dezembro, no ginásio de esportes “Lagoão”.
Para conferir o calendário de vistoria, CLIQUE AQUI


Relatório do Coaf cita ex-servidora de Bolsonaro


Nathalia Melo é filha de ex-PM que trabalhou com Flávio Bolsonaro e em cuja conta houve “movimentações atípicas”

Michael Melo/Metrópoles

O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou transações atípicas do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor do deputado estadual fluminense Flávio Bolsonaro (PSL), cita movimentações entre contas dele e de sua filha, Nathalia Melo de Queiroz.
De acordo com reportagem do Blog Fausto Macedo, Nathalia era, até o mês passado, assessora lotada no gabinete do deputado federal e agora presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Queiroz atuou como motorista e segurança de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O filho do presidente eleito vai assumir a partir do ano que vem uma cadeira no Senado.
Conforme revelou a reportagem, o relatório do Coaf aponta transações anormais em uma conta em nome de Queiroz. Por ela, o então assessor movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017. Uma das transações é um cheque de R$ 24 mil destinado a futura primeira-dama Michele Bolsonaro.
Nathalia é citada em dois trechos do relatório. O documento não deixa claro os valores individuais das transferências entre ela e seu pai, mas junto ao nome de Nathalia está o valor total de R$ 84 mil. A filha do PM foi nomeada em dezembro de 2016 para trabalhar como secretária parlamentar no gabinete de Bolsonaro na Câmara. No dia 15 de outubro deste ano ela foi exonerada, mesma data em que seu pai deixou o gabinete de Flávio, na Alerj. Nathalia recebeu em setembro, pelo gabinete de Jair, um salário de R$ 10.088,42.
O documento do Coaf que mapeou, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), as movimentações financeiras dos servidores da Alerj, foi anexado na investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, que levou à prisão 10 deputados estaduais do Rio.
MPF
O MPF divulgou nessa quinta-feira (6/12), nota na qual afirma que o relatório foi espontaneamente difundido pelo Coaf em um processo de compartilhamento de informações entre os órgãos de investigação. “Como o relatório relaciona um número maior de pessoas, nem todos os nomes ali citados foram incluídos nas apurações, sobretudo porque nem todas as movimentações atípicas são, necessariamente, ilícitas”, afirmou o MPF.
Flávio Bolsonaro usou ontem o Twitter para defender o ex-funcionário. “Fabricio Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança”, escreveu o filho do presidente eleito. “Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta.” Queiroz disse que não iria se pronunciar. Nathalia não foi localizada. Procurado, o gabinete de Jair Bolsonaro não se manifestou.
O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), ingressou hoje na procuradoria-geral da República com representação criminal pedindo para que seja instaurado procedimento de investigação para apurar “possíveis ilícitos criminais e administrativos” envolvendo o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e a futura primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro”.
Fonte: Portal Metrópoles


Folha manda primeiro aviso de guerra a Bolsonaro


Classificado por Jair Bolsonaro como "o maior fake news do Brasil", o jornal Folha de S.Paulo da família Frias mandou seu primeiro aviso de guerra ao presidente eleito com a manchete desta sexta-feira: "Relatório do Coaf envolve ex-assessor de Flávio Bolsonaro"; os Frias implementaram durante a campanha eleitoral uma política editorial de simpatia a Bolsonaro e de continuidade de sua hostilidade histórica ao PT; a relação ficou abalada com as reportagens da jornalista Patrícia Campos Mello e agora azedaram de vez
247 - Classificado por Jair Bolsonaro como "o maior fake news do Brasil", o jornal Folha de S.Paulo da família Frias mandou seu primeiro aviso de guerra ao presidente eleito com a manchete desta sexta-feira: "Relatório do Coaf envolve ex-assessor de Flávio Bolsonaro". Os Frias implementaram durante a campanha eleitoral uma política editorial de simpatia a Bolsonaro e de continuidade de sua hostilidade histórica ao PT.
A boa relação com o candidato de extrema-direita foi interrompida apenas pelas reportagens da jornalista Patrícia Campos Mello revelando a fraude eleitoral com o financiamento ilegal de uma milionária campanha de Whastapp patrocinada por empresas. O antipetismo visceral do jornal e o acolhimento da "alternativa Bolsonaro" chegou a ponto de os Frias proibirem seus jornalistas de grafarem que Bolsonaro é de extrema-direita. Mas o caldo entornou com as reportagens de Mello, o que abriu uma crise na relação entre Bolsonaro e o jornal, a ponto do então candidato fazer um ataque público agressivo ao jornal no último comício de sua campanha (aqui), reafirmado em uma entrevista ao Jornal Nacional logo depois de sua vitória (aqui). 
Agora vem o troco dos Frias que avisam: pode haver guerra. A reportagem desta sexta (aqui) é um resumo daquela publicada na véspera pelo jornalista Fausto Macedo em O Estado de S.Paulo e ampliada numa sequência de reportagens e artigos no 247 (aqui). 
O texto da Folha de S.Paulo reproduz a reportagem do Estado de S.Paulo:
"Um relatório produzido pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio indica movimentação financeira atípica de um ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), que é filho de Jair Bolsonaro e senador eleito.
A informação foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira (6).
O ex-assessor parlamentar e policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, de acordo com o relatório do órgão.
A reportagem do jornal afirma que uma das transações de Queiroz citadas no relatório do Coaf é um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro".
Ao final, a reportagem registra a posição de Flávio Bolsonaro e a falta de resposta do PM Queiroz:
"Procurado, Flávio Bolsonaro, por meio de seus assessores, defendeu o ex-auxiliar. 'Fabricio de Queiroz trabalha há mais de dez anos como segurança e motorista do deputado Flávio Bolsonaro, com quem construiu uma relação de amizade e confiança. O deputado não possui informação de qualquer fato que desabone sua conduta. No dia 16 de outubro de 2018, a pedido, ele foi exonerado do gabinete para tratar de sua passagem para a inatividade.'
Procurado nas redes sociais, Fabricio ainda não retornou contato. O chefe de gabinete de Flavio Bolsonaro disse à reportagem que não tem o número de telefone do ex-assessor desde sua exoneração, em outubro."