quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Aserfa realizou 370 funerais sem custo


Serviço municipalizado não visa lucro e vem assegurando auxílio funeral para carentes
Foto: Edson Denobi

Levantamento concluído nesta semana pela direção da Autarquia de Serviços Funerários de Apucarana indica que, de 2013 a 2018, a Aserfa atendeu trezentos e setenta famílias em situação de vulnerabilidade social. Todas foram beneficiadas com a gratuidade dos serviços funerários, conforme prevê a Lei Municipal Nº 155/13. “Uma das mais importantes normas na atuação da Aserfa é justamente atender aos que mais precisam de ajuda, nestas horas difíceis para as famílias”, assinala o superintendente da autarquia, Marcos Bueno.
Ele lembra que uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito Beto Preto, quando assumiu o seu primeiro mandato, foi exigir o cumprimento rigoroso da Lei 01/89, que municipalizou os serviços funerários em Apucarana. “Na época, constatou-se que a lei estava sendo burlada por empresas particulares que, sem a fiscalização do município, vieram explorar os serviços funerários em Apucarana”, recorda Bueno.
Conforme argumenta o superintendente da Aserfa, a municipalização do serviço protege o cidadão, evitando que seja explorado por empresas privadas. “Os preços praticados pela autarquia é um dos mais baratos do Brasil, pois a instituição não visa lucro”, frisa Marcos Bueno. Ele acrescenta ainda que em Apucarana não é cobrada taxa de utilização da capela mortuária central e das outras de bairros e distritos. “Da mesma forma, em Apucarana não existe cobrança de taxa de manutenção nos cemitérios, a exemplo do que ocorre em outras cidades, com a emissão de boletos de anuidade”, informa.
CREMATÓRIO – Os serviços funerários foram pauta de discussão nesta semana na Câmara de Apucarana, por conta de requerimento apresentado pelo vereador Luciano Molina (Rede). Ele reivindica a criação do serviço de crematório em Apucarana, nos moldes do que já existe em Londrina e Maringá. Molina argumenta que muitas famílias fazem opção pela cremação de entes queridos e sempre precisam recorrer a empresas de fora.
Ao entrar na discussão, o vereador Rodolfo Mota (PSD) anunciou que votaria a favor da instalação de um crematório em Apucarana. Porém, aproveitou para tecer críticas aos serviços realizados pela Aserfa. Para Mota, existem falhas e é preciso melhorar os serviços e a estrutura dos cemitérios municipais. O vereador chegou a se manifestar favorável à privatização dos serviços funerários em Apucarana.
O secretário de governo Laércio de Morais, em nome do prefeito Beto Preto, fez questão de contestar a opinião de Rodolfo Mota, manifestada no plenário da Câmara. “É preciso reconhecer que a municipalização dos serviços funerários foi uma grande conquista para os apucaranenses, na gestão do ex-prefeito José Domingos Scarpelini. Isso acabou com a briga de funerárias por cadáveres no Instituto Médico Legal (IML), nas rodovias da região e nos hospitais”, lembrou Morais.
O secretário acrescentou ainda que, anteriormente, os custos pelos funerais eram exageradamente caros e até inviáveis para os mais pobres em Apucarana. “Com a Aserfa os custos tiveram uma redução significativa, e mantendo-se ainda um bom número de enterros sociais”, enfatiza Morais.
O secretário de governo lembra ainda que em 2012, na gestão do ex-prefeito João Carlos de Oliveira, a Aserfa – sem auxílio funeral – teve um faturamento de R$ 300 mil. “Já no primeiro ano da gestão do prefeito Beto Preto, a autarquia passou a ofertar funerais sem custos para os pobres e, mesmo assim, faturou R$ 1 milhão em 2013”, revela, acrescentando que “até 2012, desrespeitando a lei municipal, empresas privadas continuavam atuando em Apucarana”.
Novos veículos e capelas
Nos últimos seis anos a Aserfa investiu na aquisição de uma viatura funerária, modelo Chevrolet S10; e outra viatura, modelo pick-up Montana.
Os preparadores de cadáveres receberam curso de capacitação de tanatopraxia para preparo de corpos. Essa técnica se aplica a fim de prolongar a conservação dos corpos, para serem velados.
Também foram adquiridos equipamentos para tanatopraxia.
O estacionamento da Funerária foi asfaltado, e a autarquia também investiu na compra de móveis, eletrodomésticos e outros utensílios para a sede e para as capelas.
Cumprindo determinação do Prefeito Beto Preto, foi implantado o sistema informatizado de arrecadação na ASERFA. Todos os serviços são feitos por meio de Documento de Arrecadação Municipal (DAM), para pagamento via banco.
A Capela central vem recebendo diversas melhorias, entre as quais a instalação de ar condicionado nas salas de velórios, Wi-fi para uso de internet, troca de mobílias e serviço de limpeza e higienização terceirizada.
Na atual gestão foram construídas as capelas mortuárias no Jardim Ponta Grossa e no Distrito da Vila Reis. Recentemente,
Foi autorizada a abertura de Licitação para reforma e ampliação da Capela Mortuária Central, com previsão de investimentos da ordem de R$800 mil, com reformas e ampliações.

Governo quer endurecer regra para médico que desistir do Mais Médicos


Governo quer endurecer regra para médico que desistir do Mais Médicos

Com a dificuldade em fixar brasileiros no Mais Médicos, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse que a pasta avalia endurecer as regras para profissionais que desistem de atuar no programa antes do prazo final do contrato.

Pela regra atual, médicos que ingressam no Mais Médicos não precisam devolver o valor de passagens aéreas e ajuda de custo para mudança caso fiquem no programa por seis meses. Hoje, esse auxílio pode chegar a até três vezes o valor da bolsa paga ao médico, ou R$ 35,4 mil.

Com a mudança, a ideia é que o valor de auxílio recebido tenha que ser devolvido de forma proporcional ao tempo em que o médico esteve no programa. 
O contrato do Mais Médicos vale por três anos. Assim, caso o médico fique no programa apenas por um ano e meio, por exemplo, terá que devolver 50%.
"O médico, a depender da cidade onde vai, recebe uma ajuda de custo do Ministério da Saúde, que é uma atratividade do programa. Ele terá que devolver esse dinheiro caso desista e isso será de maneira proporcional, pro-rata. Se ficou seis meses, tem que devolver tudo. Se ficou um ano, tem que devolver proporcional", afirmou Occhi.
Segundo a reportagem apurou, a possibilidade é discutida para ser aplicada já em um novo edital que visa repor cerca de 2.000 vagas abertas no programa desde o início deste ano. A medida também deve valer para novas chamadas no programa. Isso porque, no edital atual, já lançado, ainda consta a regra anterior.
Na última semana, a Folha de S.Paulo mostrou que metade dos brasileiros desiste do Mais Médicos em menos de um ano e meio. Os dados, obtidos via Lei de Acesso à Informação, são referentes ao período de 2013 a 2017. 
Essa alta rotatividade, porém, preocupa governo e especialistas. Um problema que tem sido reforçado em dados de novo edital lançado pelo Ministério da Saúde para ocupar 8.517 vagas abertas após a saída de médicos cubanos.
Segundo a pasta, ao menos 200 profissionais que haviam selecionado municípios para atuar comunicaram que devem desistir das vagas. Com a medida, os postos voltaram a ser ofertados novamente no sistema.
Até esta quinta, 8.394 médicos inscritos no programa selecionaram municípios para atuar. Deste total, 3.721 já haviam confirmado interesse nas vagas –o equivalente a 44%. O prazo final para que todos os médicos se apresentem aos municípios vai até 14 de dezembro.
Já as inscrições para as vagas restantes terminam às 23h59 desta sexta (7).
FORMADOS NO EXTERIOR
Segundo Occhi, após o fim do período de inscrições para brasileiros, o governo pretende divulgar um novo edital no dia 17 deste mês para profissionais formados no exterior que desejam participar do Mais Médicos.
O edital deve ser composto pelas vagas onde médicos inscritos não compareceram para trabalhar ou onde não houve interessados em atuar. Até essa quinta, 123 vagas ainda estavam disponíveis, a maioria delas em cidades com 20% ou mais da população em extrema pobreza e distritos sanitários indígenas.
"Esperamos que até amanhã essas últimas 123 vagas sejam ocupadas por médicos com CRM. Depois disso, o médico tem até dia 14 de dezembro para se apresentar e caso não apresente, na segunda, dia 17, estaremos publicando novo edital, abrindo para brasileiros formados no exterior e estrangeiros formados no exterior", afirmou Occhi.
Segundo ele, o novo edital indica um "plano B". Caso isso não seja suficiente, diz, a pasta analisa outras medidas, conforme mostrou a Folha de S.Paulo na última semana. A primeira, de curto prazo, seria permitir que médicos recém-formados com dívidas do Fies ganhem desconto em parte do valor caso atuem nas unidades de saúde. Outra, de médio e longo prazo, é a adoção de um modelo de serviço civil obrigatório.
De acordo com Occhi, a proposta foi levada ao Ministério da Educação. A medida, porém, valeria para todas as profissões. Segundo a reportagem apurou, a ideia é que a proposta valha apenas para novos ingressantes.
REVALIDA
Em outra frente, o governo também discute mudanças no Revalida, prova de revalidação do diploma de medicina para formados no exterior. A medida ocorre diante da intenção, manifestada pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), de que o exame passe a ser cobrado no Mais Médicos já no próximo ano.
Atualmente, o exame é composto de duas fases: uma prova teórica e uma prática. Segundo Occhi, a ideia, avaliada em conjunto pelos ministério da Saúde e Educação, é publicar uma nova regra para possibilitar que médicos aprovados na primeira fase não precisem repeti-la em nova edição do exame caso não sejam aprovados na segunda.
"O que estamos encaminhando é que a prova escrita possa ter uma validade de mais tempo. Se passou na prova escrita, fica garantido nos próximos dois anos para a prova prática", diz. Com informações da Folhapress. 
Fonte: Notícias ao Minuto


PT pede quebra de sigilo bancário de empresas do esquema de WhatsApp pró-Bolsonaro


Um grupo de parlamentares da bancada do PT na Câmara protocolou ontem (5), no Ministério Público Eleitoral (MPE), representação em que pedem a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático de empresas e pessoas físicas envolvidas em esquema milionário de mensagens no WhatsApp para favorecer Jair Bolsonaro (PSL) nas Eleições 2018.
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De acordo com os petistas, cópia da representação também foi enviada ao diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro.
Na representação, os deputados referem-se a novas denúncias publicadas pela imprensa sobre empresas que usaram telefones e CPFs de terceiros para o envio das mensagens pró-Bolsonaro, com o impulsionamento de notícias falsas contra o PT e seu candidato à Presidência da República, Fernando Haddad.
Os parlamentares apontam na representação vários crimes tipificados no Código Eleitoral e na legislação penal, por afronta às livres e autênticas manifestações públicas em redes sociais por pessoais reais, legitimas e identificáveis
Para os petistas, a apuração do MPE e da Polícia Federal poderá levar à punição de empresas e pessoas físicas que sabotaram o processo eleitoral, “para desequilibrar o resultado válido da vontade popular soberana”.


Tijolaço: “Delação” de Palocci já nem se preocupa em ser lógica


"O ex-ministro Antonio Palocci prestou um depoimento, hoje, que mostra porque nem o Ministério Público quis firmar com ele acordo de delação premiada. Já nem se trata de haver verdades ou provas no que diz, nem lógica há", avalia o jornalista Fernando Brito; "Mas uma coisa não se diga: Palocci pode ser mentiroso, mas caloteiro não é. Está pagando depressa a liberdade que lhe concederam como prêmio pelos serviços prestados à perseguição policial a Lula"
Por Fernando Brito, do Tijolaço -O ex-ministro Antonio Palocci prestou um depoimento, hoje, que mostra porque nem o Ministério Público quis firmar com ele acordo de delação premiada.
Já nem se trata de haver verdades ou provas no que diz, nem lógica há.
Disse que foi procurado “entre 2013 e 2014” por Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente para  conseguir patrocínios para eventos esportivos que promovia e que, em seguida, foi conversar com Lula sobre o assunto.
E que Lula teria dito que não se preocupasse porque ele teria acertado este patrocínio com montadoras de veículos, em troca de medidas provisórias.
A primeira incongruência: Se Lula tivesse acertado o patrocínio, porque Luís Cláudio iria pedir patrocínio a Palocci?
E que razão faria Lula mencionar na conversa com o ex-ministro um “acerto” com Palocci, feito sem a participação dele, quando já havia deixado a pasta da Fazenda e, portanto, não tinha poder para participar de uma medida de natureza fiscal?
Para que “botar na roda” um assunto destes, ainda mais com alguém que não teria papel algum a desempenhar?
Mais:  as medidas provisórias mencionadas não criavam nenhum benefício fiscal a montadoras de veículos que se instalassem no Norte, Nordeste e Centro Oeste, apenas prorrogavam as vantagens criadas por Fernando Henrique Cardoso. Será que saindo de uma crise mundial (2009) e já ensaiando uma situação de crise nacional (2013) algum governo de bom-senso criaria embaraços à instalação de montadoras de veículos?
O proveito da prorrogação das isenções e diferimentos tributários era tão evidente em 2009 que a MP foi convertida em lei abaixo até dos aplausos da oposição.
Palocci, é claro, de novo não apresenta prova alguma do que diz. Quase todas as conversas que relata com Lula teriam sido a sós, a dois, sem qualquer outro participante.
Mas uma coisa não se diga: Palocci pode ser mentiroso, mas caloteiro não é. Está pagando depressa a liberdade que lhe concederam como prêmio pelos serviços prestados à perseguição policial a Lula.


Liberado da prisão, Palocci agora acusa filho de Lula


O ex-ministro Antonio Palocci, que atuou como consultor do grupo Caoa, disse, em depoimento ao Ministério Público, que a renovação de uma medida provisória teria resultado no pagamento de propinas a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula; segundo Palocci, que fechou um acordo de delação premiada que o colocou no regime domiciliar após dois anos preso em Curitiba, o esquema para realização de um torneio de futebol americano, teria resultado no pagamento indevido de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões para Luís Cláudio, por meio dos grupos Caoa e MMC; o depoimento, na manhã desta quinta-feira, estava nas manchetes da imprensa conservadora apenas uma hora depois de encerrado 
247 - O ex-ministro Antonio Palocci disse em depoimento prestado a procuradores do Ministério Público federal (MPF) que a renovação de uma Medida Provisória (MP) teria resultado no pagamento de propinas a Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Palocci, que fechou um acordo de delação premiada que o colocou no regime domiciliar após dois anos preso em Curitiba, o esquema para realização do torneio Touchdown, de futebol americano, teria resultado no pagamento indevido de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões para Luís Cláudio.
Palocci prestou depoimento nesta quinta-feira (6), como testemunha de acusação arrolada pelo MPF. No processo, no âmbito da Operação Zelotes, o ex-presidente Lula foi denunciado, sem provas, por corrupção passiva. Também figuram como réus o então chefe de gabinete do governo Gilberto Carvalho, além dos empresários Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do Grupo Caoa, e Paulo Ferraz Arantes, da MMC. Segundo a denúncia feita pelo MPF, Lula e Gilberto Carvalho teriam aceitado uma suposta promessa do pagamento de R$ 6 milhões como contrapartida à edição da MP.

“Bolsonaro só venceu porque não concorreu comigo”, diz Lula em entrevista por carta à BBC

Lula. Foto: AFP


Lula deu entrevista por carta ao jornalista Kennedy Alencar falando de Bolsonaro, Moro e sua prisão. Ela foi publicada na BBC.
“Bolsonaro só venceu porque não concorreu comigo”, afirma.
“Fui condenado por ser o presidente de maior sucesso da República e o que mais fez pelos pobres”, escreveu, referindo-se a seu alto índice de aprovação quando deixou o cargo.
“Moro sabia que, se agisse de acordo com a lei, teria que me absolver e eu seria eleito presidente”.
“Então ele fez política e não justiça e agora se beneficia disso”, escreveu Lula, referindo-se à nomeação do juiz Moro para o posto de ministro da Justiça pelo presidente eleito Bolsonaro.
Moro disse que foi levado a tomar a decisão de se tornar ministro da Justiça “com a perspectiva de implementar políticas fortes contra a corrupção e o crime organizado, respeitando a Constituição, a lei e os direitos”.


PGR contesta habeas corpus de suposto 'operador' de Beto Richa, preso na operação Piloto

(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a questionar, ontem, a distribuição ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, de habeas corpus pedido pelo empresário Jorge Atherino, preso preventivamente na operação Piloto que investiga suspeitas de favorecimento à construtora Odebrecht, na exploração e duplicação da rodovia PR-323, entre Francisco Alves e Maringá, durante o governo Beto Richa. A PGR requer que o HC seja devolvido ao ministro Luiz Fux, que o recebeu inicialmente, por distribuição aleatória.
Deflagrada pelo Ministério Público Federal, em 11 de setembro deste ano, a Operação Piloto investiga suposto favorecimento à Odebrecht, pelo chefe de gabinete do ex-governador Beto Richa, Deonilson Roldo, na licitação referente ao contrato de parceria público-privada para exploração e duplicação da rodovia PR-323. A propina prometida, de R$ 4 milhões, teria sido recebida por Jorge Atherino, em São Paulo. Segundo o MPF, o dinheiro em espécie pago pela Odebrechet. Segundo as investigações, Atherino seria o “operador” financeiro do esquema.
Richa e sua esposa, Fernanda Richa, foram presos no mesmo dia, em outra operação, a Rádio Patrulha, que investiga suspeitas de fraude em obras de estradas rurais. O ex-governador e Fernanda Richa acabaram soltos três dias depois por decisão de Mendes. Na época, a defesa do ex-governador e de sua mulher recorreu diretamente ao ministro, sob a alegação de que o pedido prisão provisória teria sido uma estratégia do MPF para driblar a proibição das chamadas “conduções coercitivas”. Mendes é relator de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contra esse tipo de medida.
A defesa de Atherino usou o mesmo argumento para recorrer diretamente ao ministro contra a prisão do empresário. Em resposta, a procuradora-geral afirmou que a decisão tomada no caso de Beto Richa não pode ter o “condão” de firmar prevenção do relator para apreciar todos os atos relacionados à Operação Rádio Patrulha. “Seria forçoso concluir que tal ministro seria também prevento para todos os atos relacionados aos demais pedidos de liberdade que lhe foram direcionados no bojo da ADPF 444 – que são dezenas, e não param de ser protocolados novos –, o que, por óbvio, não pode ser admitido”, diz Dodge
Em relação ao caso concreto, a procuradora enfatiza que as premissas mencionadas pela defesa, para justificar que o relator do habeas corpus deveria ser o ministro Gilmar Mendes, são inverídicas. Além de fazer referência à ADPF 444, a defesa de Atherino também citou a Reclamação 32.081, cuja decisão foi estendida a sete outros envolvidos nas operações Rádio Patrulha e Integração. A PGR enfatiza que essas operações não são conexas com a Operação Piloto, que apura “crimes de corrupção passiva praticados em contextos diferentes de tempo e lugar, com finalidades diferentes, envolvendo o pagamento de vantagens indevidas em quantias diversas e realizadas por modos também diversos”.
Conversa - Segundo o MPF, empresários da Odebrecht realizaram um acerto de subornos com Deonilson Roldo, também preso na operação, para que ele limitasse a concorrência da licitação para duplicação da PR-323 em troca do pagamento de R$ 4 milhões em propina. O ex-chefe de gabinete de Beto Richa foi gravado em 24 de fevereiro de 2014, pelo executivo Pedro Rache, da empresa Contern, também interessada na obra, em encontro no Palácio Iguaçu. Na conversa, transcrita na denúncia, o ex-chefe de gabinete do ex-governador informou ao empresário que tinha “compromissos” com a Odebrecht e solicitou ostensivamente que a empresa Contern se afastasse do certame licitatório para obtenção do contrato da PR-323. No mesmo diálogo, Deonilson Roldo, de forma direta, vinculou a desistência da licitação a interesses do Grupo Bertin, que controlava a Contern, na Copel, empresa de energia elétrica do estado do Paraná.
Fonte: Bem Paraná


Começa oficialmente o Natal em Apucarana


Chegada do Papai Noel abre conjunto de eventos natalinos na cidade, que incluem série de cantatas e apresentações musicais 
(Foto: Profeta)
Cerca de três mil pessoas receberam o Papai Noel no platô da Praça Rui Barbosa na noite desta quarta-feira (5/12). O bom velhinho chegou no alto de um caminhão do Corpo de Bombeiros, depois de descer a Avenida Curitiba em grande estilo, acenando às crianças ao longo de todo o trajeto.
O prefeito Beto Preto, o vice-prefeito Júnior da Femac, a secretária da Cultura Maria Agar, o secretário da Indústria e Comércio Édison Estrope, a secretária de Esportes Jossuela Pinheiro, o presidente da Câmara dos Vereadores Mauro Bertoli e o presidente da Acia, Jayme Leonel, recepcionaram o Papai Noel na Praça Rui Barbosa.
A chave da cidade foi entregue pelo prefeito e pelo presidente da Associação Comercial. Beto Preto desejou a todos um natal de muito amor e fé cristã. “Espero que o verdadeiro sentido do espírito natalino esteja em todos os lares de nossa cidade neste fim de ano, e no coração de cada um de vocês”, afirmou o prefeito.
Programação de eventos natalinos
Dia 10: Coral  do Colégio  São José, participação de 300 alunos, regência da professora Fabíola de Oliveira Ramos.
Também no dia 10, apresentação do Coral Nossa Senhora das Dores, de Marilândia do Sul, juntamente com o Coral São Francisco Xavier e Coral da Igreja Metodista Livre, sob a regência do Maestro Márcio Machado.
Dia 11: Apresentação do Coral do CEEBJA sob a regência da professora Cintia de Paula.
Também no dia 11, cantata de natal com as crianças das escolas municipais de Apucarana.
Dia 12: Apresentação de ballet da Escola Municipal de Dança sob a direção da professora Tayla Ribeiro.
Dia 13: Apresentação do Coral Harmonia Celeste, da Igreja Assembleia de Deus, com 50 membros, sob a regência do maestro maestro Gutierres. Ainda no dia 13, apresentação da Zumba Natalina.
Dia 14: Apresentação do Coral Nossa Senhora Aparecida e Coral Vozes Apucarana, com 30 membros sob a regência do maestro Adenor Leonardo Terra.
Dia 15: Apresentação do Coral Cantores de Sião, da 1 ª Igreja Batista, com  25 membros sob a regência do maestro Ednei Saulo Ferreira Junior.
Dia 16: Apresentação do Coral Infantil da Escola Municipal Doutor Antonio G. Junior, com 25 alunos, sob a regência da professora Michele Costa, de Arapongas.
Dia 17: Apresentação do Coral do CEEBJA, tradicionalmente interpretando a Cantata nas Janelas do colégio.
Dia 18: Apresentação do Coral Santa Cecília, com 20 membros, sob a regência do Maestro Chiquinho.

100 advogados solidarizam-se a Lewandowski


100 advogados assinaram uma carta onde solidarizam-se a Ricardo Lewandowski, ministro do STF; recentemente ele passou por uma cena constrangedora, durante um voo, quando foi abordado e insultado pelo advogado Cristiano Caiado de Acioli; o advogado foi detido e prestou depoimento logo após o episódio do voo; em carta, os advogados acusam Acioli de autopromoção e salientam que "a atitude do Ministro Ricardo Lewandowski, de chamar autoridade policial para apuração do fato, é a que se espera de qualquer cidadão civilizado submetido a igual constrangimento"
247 - 100 advogados de todo o Brasil assinaram uma carta onde solidarizam-se a Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na última terça-feira (4), o ministro passou por uma cena constrangedora durante um voo, quando foi abordado e insultado pelo advogado Cristiano Caiado de Acioli."O STF é uma vergonha", disse o advogado a  Lewandowski. 
Acioli foi detido ao chegar no aeroporto de Brasília e ouvido por um delegado da PF. Ele é filho da subprocuradora-geral da República aposentada Helenita Amélia Gonçalves Caiado de Acioli. 
Segundo diz carta assinada pelos advogados, a situação pela qual o juiz passou causa "tristeza, inconformismo e indignação" e que  "um dos mais respeitáveis Ministros do Supremo Tribunal Federal sofreu um constrangimento".  
"É certo que a vida na democracia sujeita todos, principalmente pessoas públicas, à convivência com a crítica. A mesma democracia, porém, impõe limites, não admitindo que a liberdade de expressão seja usada como escusa para atos de mera importunação e achincalhe, ainda mais quando provocados com o fim de autopromoção (que outro motivo teria o agressor para gravar em vídeo o ato?)", aponta um trecho da carta. 
Os advogados dizem ainda que "a atitude do Ministro Ricardo Lewandowski, de chamar autoridade policial para apuração do fato – que pode ser classificado como desacato ou perturbação da tranquilidade – é a que se espera de qualquer cidadão civilizado submetido a igual constrangimento"; 
Veja abaixo a lista de advogados que solidarizam-se a Lewandowski:
Manifestamos, assim, nossa inteira solidariedade ao Ministro Ricardo Lewandowski.
1. Roberto Podval

2. Daniel Romeiro
3. Luís Carlos Moro
4. Leandro Raca
5. Marcelo Cattoni
6. Bruno Salles
7. Otavio Pinto e Silva
8. Marco Aurélio de Carvalho
9. Antonio Carlos de Almeida e Castro (Kakay)
10. Marcelo Turbay
11. Roberta Queiroz
12. Liliane de Carvalho
13. Hortensia Medina
14. Amanda Almeida França
15. Conrado Almeida Correa Gontijo
16. Miguel Pereira Neto
17. Luiz Fernando Pacheco
18. Geraldo Prado
19. Hugo Leonardo
20 - Anderson Bezerra Leite
21 -Pedro Estevam Serrano
22. Marcela Fleming S. Ortiz
23. Izabella Hernandez Borges
24. Fernando Tristão Fernandes
25. Fernando Augusto Fernandes
24. Nilson Pires Vidal de Paiva
26. Otávio Espires Bazaglia
27. Esmar Guilherme Engelke Lucas Rêgo
28. Rafaela Azevedo de Otero
29. Rodrigo José dos Santos Amaral
30. José Rodolfo Juliano Bertolino
31. Breno de Carvalho Monteiro
32. Douglas de Souza Lemelle
33. Guilherme Lobo Marchioni
34. Raphael da S. Pitta Lopes
35. Ricardo José Gonçalves Barbosa
36. Cristina Lima dos Santos Magalhães
37. Renato Reis Aragão
38. Fernando Tristão Fernandes
39. Wagner Gusmão Reis Junior
40. Fernando Neisser
41. Margarida Lacombe
42.Flavio Crocce Caetano
43. Thiago M. Minagé
44. Magda Barros Biavaschi
45. Alamiro Velludo Salvador Netto
46. Jader Marques
47. Guilherme Battochio
48. Ana Amélia Camargos
49. Roberto Tardelli
50- Leonardo Isaac Yarochewsky
51 - Juliano Breda
52 - Laio Morais
53 - Vitor Marques
54 - Michel Saliba
55- Alberto Zacharias Toron
56 - Fabiano Silva dos Santos
57- Larissa Ramina
58 - Caio Leonardo
59 - Fabio Tofic
60 - Ritienne K Soglio
61 - Jessica Ailanda Dias da Silva
62- Cristiano Maronn
63-Carmen Da Costa Barros
64. José Eduardo Martins Cardozo
65. Laís de Figueirêdo Lopes
66. Anna Candida Serrano
67. Margarete Gonçalves Pedroso
68.Maurides de Melo Ribeiro
69. Gisele Cittadino
70. Nelson Vicente Portela Pellegrino
71. Marcio Tenenbaum
72. Pedro Viana Martinez
73. Afonso Arantes de Paula
74. Fábio Gaspar
75. Marina Chaves Alves
76. Márcio Augusto Paixão 77. Beatriz Vargas Ramos
78. Marcelo Nobre
79. Luis Guilherme Vieira
80. Luciana Worms
81. Alice Mieko Yamaguchi
82. Sergio Graziano
83. Fabio Delmanto
84. Paula Ravanelli Losada
85. Angelita da Rosa
86. Antonio Pedro Melchior
87. João Ricardo Dornelles
88. José Augusto Rodrigues Jr.
89. Luzia Paula Cantal.
90. Simone Haidamus
91. Reinaldo Santos de Almeida
92. Gabriel Sampaio
93. Alfredo Attié Jr
94. Helio Freitas Carvalho Silveira
95. Verônica Sterman
96. Lúcia Rincon
97. Aroldo Joaquim Camilo Filho
98. José Francisco Siqueira Neto
99. Alberto Siva Franco
100. Rafael de Souza Lira



Em casa, Palocci voltará a acusar Lula


A Justiça Federal do Distrito Federal confirmou para nesta quinta-feira (6) o depoimento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci; ele é testemunha de acusação no processo da Operação Zelotes, no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu, sem provas concretas, por corrupção passiva; há também a previsão de depoimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como testemunha de defesa
247 - A Justiça Federal do Distrito Federal confirmou para nesta quinta-feira (6) o depoimento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Ele é testemunha de acusação no processo da Operação Zelotes, no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu, sem provas concretas, por corrupção passiva. Há também a previsão de depoimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como testemunha de defesa.
Os depoimentos serão tomados na Justiça Federal de São Paulo. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, que conduz a ação penal na 10ª Vara Federal, indicou que Palocci prestará depoimento por videoconferência como testemunha de acusação de Lula.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi indicado como testemunha de defesa do lobista Mauro Marcondes, que é réu no mesmo processo. Não há informações sobre seu comparecimento. 
Há dois dias, a Justiça Federal aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ele ser dispensado de comparecer pessoalmente à audiência.
Depoimentos
Também estão previstos os depoimentos de João Bastista Gruginski, apontado como operador, durante as investigações da Operação Zelotes.
O ex-ministro Palocci prestará depoimento por videoconferência, enquanto Gruginski será ouvido presencialmente. Também serão ouvidas nesta quinta-feira as testemunhas de defesa Aloisio Masson, César Augusto Rabello Borges e Miguel João Jorge Filho.
Amanhã (7) estão previstos os depoimentos das seguintes testemunha de defesa Luiz Antonio Rodrigues Elias, Ivo da Motta Azevedo Corrêa, Nelson Machado, Marcos Augustos Hernandes Vilarinho e Eduardo Garcia Ruiz. Todos serão ouvidos em São Paulo.
De acordo com a assessoria, o juiz Vallisney de Souza Oliveira estará de férias durante os depoimentos, e a condução das audiências ficará a cargo do juiz federal substituto Ricardo Augusto Soares Leite.
Zelotes
A Operação Zelotes foi deflagrada em 2015 pela Polícia Federal para investigar a venda de medidas provisórias e supostas irregularidades em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf), vinculado ao Ministério da Fazenda.
Segundo as investigações, houve intensa negociação envolvendo empresas e conselheiros do Carf, no esforço de reduzir e até anular multas.