segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

1ª Virada Cultural leva 200 artistas à Praça CEU


Público é estimado em mais de mil pessoas durante o encontro de dois dias que teve até prefeito interpretando canções famosas
(Foto: Profeta)
Mais de mil pessoas passaram pela Praça CEU (Centro de Artes e Esportes Unificado), no Jardim América, nas 32 horas ininterruptas de duração da 1ª Virada Cultural “Apucarana é Show”, que aconteceu nesse último final de semana (1º e 2/2) em Apucarana. De acordo com a Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur), responsável pelo encontro, 200 artistas apresentaram-se nas instalações da praça ao longo do evento.
O prefeito de Apucarana, Carlos Alberto Gebrim Preto, esteve presente na noite de sábado, e interpretou duas canções ao lado da banda da Academia Johann Sebastian Bach: Coração Alado, de Fagner, e My Way, de Frank Sinatra, arrancando aplausos da plateia. Ele disse ter ficado muito emocionado com o sucesso da iniciativa. “Apucarana é essa diversidade que vemos representada aqui, nessa praça. Quero parabenizar a iniciativa, a organização”, afirmou.
Cerca de 80 atividades culturais gratuitas incluíram apresentações de cantores solo, bandas musicais de diversos ritmos, grupos de dança, teatro, aulão de yoga, exposições, palestras, sarau de poesias, oficinas, discussões sobre hip-hop e filmes. A gastronomia também esteve em alta na praça: muitos dos expositores da Feira da Lua estiveram por lá e diversos produtos da economia solidária foram comercializados.
A secretária da Promatur, Maria Agar, afirmou que a 1ª Virada Cultural foi ótima e surpreendeu as expectativas. “A iniciativa nos mostrou que a cidade tem muitos talentos amadores que precisam ser estimulados, e é essa a nossa função. A Virada foi um sucesso sob todos os pontos de vista e superou nossas expectativas. Ano que vem tem mais!”, disse a professora, entusiasmada.



Lula é pressionado para concordar com prisão domiciliar


O ex-presidente Lula está recebendo pressão de amigos, correligionários e familiares para concordar com o pedido de prisão domiciliar, informa a colunista Mônica Bergamo. Segundo a jornalista, Lula sempre rejeitou a ideia, uma vez que o ex-presidente quer ter a inocência reconhecida. De acordo com pessoas próximas, ele segue resistindo à possibilidade. Mas, em função do prolongamento da situação de cárcere, pessoas que o visitam estão dispostas a insistir nela
247 - O ex-presidente Lula está recebendo pressão de amigos, correligionários e familiares para concordar com o pedido de prisão domiciliar, informa a colunista Mônica Bergamo. Segundo a jornalista, Lula sempre rejeitou a ideia, uma vez que o ex-presidente quer ter a inocência reconhecida. De acordo com pessoas próximas, ele segue resistindo à possibilidade. Mas, em função do prolongamento da situação de cárcere, pessoas que o visitam estão dispostas a insistir nela.
 A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "a chance de Lula obter o benefício de cumprir o restante de sua pena em casa surgiu em junho, quando o advogado Sepúlveda Pertence entregou um memorial aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) fazendo o pedido. Lula, no entanto, repeliu a ideia."
E acrescenta que "mesmo que o ex-presidente agora concorde e que o pleito seja novamente apresentado, não é seguro que será atendido pelo tribunal."


Cúpula do governo Bolsonaro será dominada por militares


A cúpula do governo Bolsonaro será hegemonizada por militares da ativa e reserva; eles formarão o “núcleo duro” da nova administração; dos 20 ministros indicados até o momento, seis são militares; mas a força deles no governo é maior que o número de seis; o presidente e o vice-presidente da República são militares; olhando-se para a cúpula do governo, 10 funções e cargos estratégicos serão ocupados por eles
247 - A cúpula do governo Bolsonaro será hegemonizada por militares da ativa e reserva. Eles formarão o “núcleo duro” da nova administração. Dos 20 ministros indicados até o momento, seis são militares. Mas a força deles no governo é maior que o número de seis. O presidente e o vice-presidente da República são militares. Olhando-se para a cúpula do governo, 10 funções e cargos estratégicos serão ocupados por eles.
Um olhar para o coração do governo deve levar em conta, além do presidente, seu vice e os 20 ministros, duas secretarias que são chave, a Secretaria de Assuntos Estratégicos e a Secretaria de Comunicação. No governo Dilma, ambas tinham status de ministério. Bolsonaro retirou o status por conta de sua promessa de campanha de ter no máximo 15 ministérios (já tem 20 e poderá chegar a 23), mas eles continuam concentrando grande poder. Ambos serão geridos por militares.  
Estarão sob comando direto de militares a Presidência, a vice-Presidência, a gestão da máquina do governo, o sistema de informações e Defesa, além do controle sobre as áreas vitais da infraestrutura nacional, da energia e da ciência e tecnologia.
No início do governo, estarão fora do controle dos militares duas pastas centrais no governo, a da Economia e a da Justiça. Mas Paulo Guedes precisará negociar com eles. No mínimo, sobre os assuntos relativos à infraestrutura e energia. Da mesma forma, Sérgio Moro terá que se haver com os militares, que controlarão todo o sistema de informação do governo.  
O ministros já confirmados são 20. Falta ainda o ministro do Meio Ambiente e é incerto se haverá um Ministério das Mulheres e um MInistério de Direitos Humanos.
Veja a lista dos militares que estarão na cúpula do governo Bolsonaro:
Jair Bolsonaro, presidente, capitão reformado
Hamilton Mourão, vice-presidente, general da reserva
Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general da reserva
Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa, general da reserva
Carlos Alberto dos Santos Cruz, secretário de Governo, general da reserva
Bento Costa Lima, ministro das Minas e Energia, almirante de esquadra
Floriano Peixoto Vieira Neto, secretário de Comunicação (Secom), general da reserva
Maynard Marques de Santa Rosa, (SAE), general da reserva
Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia, tenente-coronel reformado
Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, capitão reformado
Veja agora a lista dos 20 ministros confirmados:
Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Augusto Heleno (Segurança Institucional)
Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
Carlos Alberto dos Santos Cruz (secretário de Governo)
Paulo Guedes (Economia)
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública)
Tereza Cristina (Agricultura)
Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
Wagner Rosário (Transparência e CGU)
Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
André Luiz de Almeida Mendonça (AGU)
Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência)
Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura)
Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)
Osmar Terra (Ministério da Cidadania)
Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)
Bento Costa Lima  (Minas e Energia)
Roberto Campos Neto (Banco Central)

Bertoli consulta TJ-PR sobre reeleição na Câmara de Apucarana

Presidente da Câmara, vereador Mauro Bertolli (DEM), assegura que pretende conduzir os trabalhos em plenário da mesma maneira como fez no ano passado - FOTO - TRIBUNA DO NORTE


O presidente da Câmara de Apucarana, vereador Mauro Bertoli (DEM), através de seu advogado, protocolou na 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), em Curitiba, uma medida cautelar inominada pedindo informações sobre a possibilidade de reeleição da atual presidência do Legislativo. 
A cautelar com pedido de liminar foi juntada a uma ação rescisória que já tramita no TJ-PR desde final de 2016, movida por um grupo de ex-vereadores e um vereador, que pede a manutenção de 19 cadeiras no Legislativo, assim como o direito de reeleição da mesa. A Câmara havia aumentado inicialmente de 11 para 19 o número de cadeiras na Casa, depois voltou atrás e fixou 13. 
No entanto, o Ministério Público entrou com pedido de liminar na 1ª Vara da Fazenda Pública e conseguiu manter em 11 as vagas de vereadores. A rescisória pedindo a derrubada desta liminar de primeira instância foi protocolada no TJ-PR, logo após as eleições de 2016 pelo vereador eleito Edson da Costa Freitas (PPS) e pelos ex-vereadores Vladimir José da Silva (PDT), Antônio Ananias (PSDB) e Gilberto Cordeiro de Lima (PMN) e ainda aguarda julgamento. 
Como o direito de reeleição está incluso nesta rescisória e também será julgado conjuntamente, Bertoli pede informações sobre o processo e a garantia jurídica do TJ-PR de que pode concorrer à reeleição, já que a eleição da nova mesa diretora da Câmara está marcada para o dia 17 deste mês. “Estou fazendo apenas uma consulta sobre a possibilidade de reeleição como presidente, não pedindo aumento do número de vereadores”, frisa Bertoli. 
Fonte: TN Online

domingo, 2 de dezembro de 2018

Processo contra Moro no CNJ pode criar risco para futuro político dele


O Conselho Nacional de Justiça analisa abertura de processo disciplinar contra o juiz



O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai analisar na próxima semana a abertura de processo disciplinar contra Sérgio Moro, mesmo depois de ele ter deixado a 13ª vara de Curitiba para assumir o cargo de ministro no governo Jair Bolsonaro. Se o inquérito for aberto, o futuro político do ex-juiz federal pode ficar em risco.
De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a lei que trata das inelegibilidades veda a candidatura de “magistrados e membros do Ministério Público (…) que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de oito anos”.
O debate do CNJ sobre o caso Moro será sobre se os questionamentos ao trabalho dele como juiz da Lava Jato devem continuar mesmo após ele pedir demissão do cargo para trabalhar na equipe de Bolsonaro.
Além disso, o colegiado discutirá a atuação dele no dia em que Lula obteve um habeas corpus do TRF-4. Na ocasião, Moro estava de férias e voltou ao trabalho só para evitar a soltura do ex-presidente.
Apesar de tudo, Moro nega interesse em disputar eleições no futuro.
Fonte: Notícias ao Minuto

Joice Hasselmann diz ter recebido cabeça de porco e bilhete com ameaça de morte


A deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL-SP), apoiadora do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), afirmou neste final de semana nas redes sociais que “recebeu de presente” uma cabeça de porco, uma peruca loura e um bilhete com ameaça de morte.
“Acabo de receber de ‘presente’: uma cesta com uma cabeça de porco, uma peruca loura e um bilhete com a frase ‘vai sofrer e vai morrer’. Adianto que já chamei a polícia e q esse ‘presentinho’ NÃO MUDA 1 MIN DO MEU DIA! Tenho mto trabalho, sigo a agenda e Não tenho medo de BANDIDO”, escreveu Joice no Twitter.
Joice jurou que não tem medo de bicho morto e disse que entregaria o “presentinho” à polícia.
“A polícia acaba de levar a “encomenda” que foi deixada para mim no meu prédio com uma ameaça. Acionei a polícia IMEDIATAMENTE. Repito: NÃO TENHO MEDO DE AMEAÇAS, DE BANDIDOS, DE BILHETES, DE BICHO MORTO. Aviso: as imagens das câmeras de segurança já foram solicitadas”, completou a deputada.




FHC: com Bolsonaro, o sistema político brasileiro acabou de quebrar


"A última eleição foi um tsunami que varreu o sistema político brasileiro. Terminou o ciclo político-eleitoral iniciado depois da Constituição de 1988. Ruiu graças ao modo como se formaram os partidos, o sistema de voto e o financiamento das campanhas. A vitória da candidatura Bolsonaro funcionou como um braço cego da História: acabou de quebrar o que já estava em decomposição", aponta o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
247 – "A última eleição foi um tsunami que varreu o sistema político brasileiro. Terminou o ciclo político-eleitoral iniciado depois da Constituição de 1988. Ruiu graças ao modo como se formaram os partidos, o sistema de voto e o financiamento das campanhas. A vitória da candidatura Bolsonaro funcionou como um braço cego da História: acabou de quebrar o que já estava em decomposição", aponta o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Leia, abaixo, seu artigo deste domingo:
Um novo caminho

Por Fernando Henrique Cardoso
A última eleição foi um tsunami que varreu o sistema político brasileiro. Terminou o ciclo político-eleitoral iniciado depois da Constituição de 1988. Ruiu graças ao modo como se formaram os partidos, o sistema de voto e o financiamento das campanhas. A vitória da candidatura Bolsonaro funcionou como um braço cego da História: acabou de quebrar o que já estava em decomposição. Há muitos cacos espalhados e há a necessidade de reconstrução. Ela será feita pelo próximo governo? É cedo para dizer.
O sistema político-partidário não ruiu sozinho. As fraturas são maiores. Antes, o óbvio: a Lava Jato mostrou as bases apodrecidas que sustentavam o poder, sacudiu a consciência do eleitorado. Qualquer tentativa de reconstruir o que desabou e de emergir algo novo passa pela autocrítica dos partidos, começando pelo PT, sem eximir o MDB e tampouco o PSDB e os demais. Na sua maioria, os "partidos" são sopas de letras, e não agremiações baseadas em objetivos e valores. Atiraram-se na captura do erário, com maior ou menor gula.
Visto em retrospectiva, é compreensível que um sistema partidário sem atuação na base da sociedade se desmonte com aplausos populares. Os mais pobres encontram nas igrejas evangélicas – e em muito menor proporção na Igreja Católica e em outras religiões – recursos para se sentirem coesos e integrados. O povo tem a sensação de que os parlamentos e os partidos não atendem aos seus interesses. O eleitorado, contudo, não desistiu do voto e imaginou que talvez algo "novo", inespecífico, poderia regenerar a vida pública.
Não foi só isso que levou à vitória o novo presidente. Basta conhecer mais de perto a vida dos mais pobres nas favelas e nas periferias carentes de quase tudo para perceber que pedaços importantes do território vivem sob o domínio do crime organizado, violência que não se limita a essas populações, pois alcança partes significativas da população urbana e rural.
Inútil imaginar outros motivos para a vitória "da direita". Não foi uma direita ideológica que recebeu os votos. Estes foram dados mais como repulsa a um estado de coisas em geral e ao PT em particular. O governo foi parar em mãos mais conservadoras, e mesmo de segmentos abertamente reacionários, não pelas propostas ideológicas que fizeram, e sim pelo que eles simbolizaram: a ordem e a luta contra a corrupção. Não venceu uma ideologia, venceu o sentimento de que é preciso pôr ordem nas coisas, para estancar a violência e a corrupção e tentar retornar a algum tipo de coesão social e nacional.
Enganam-se os que pensam que "o fascismo" venceu. Enganam-se tanto quanto os que veem o "comunismo" por todos os lados. Essa polarização marcou a pugna política em outra época de antes da 2.ª Grande Guerra, ao fim da qual foi substituída pela polarização entre capitalismo liberal e socialismo.
Os problemas básicos do País continuarão a atazanar o povo e o novo governo. Este não será julgado nas próximas eleições por sua ideologia "direitista", mas por sua capacidade, ou não, de retomar o crescimento, diminuir o desemprego, dar segurança à vida das pessoas, melhorar as escolas e os hospitais, e assim por diante.
Com isso não quero justificar a "direita", dizendo que se for capaz de bem governar vale a pena apoiá-la, mas também não posso endossar a "esquerda", quando ela deixa de reconhecer seus erros, conclama a votar contra tudo o que o novo governo propuser, sem considerar o que realmente conta: quais os efeitos para o bem-estar das pessoas, para o fortalecimento dos valores democráticos e para a prosperidade do País.
As mudanças pelas quais passamos, aqui e no mundo, são inúmeras e profundas. Pode-se mesmo falar numa nova "era", a da conectividade. Se houve quem escrevesse "cogito ergo sum" (penso, logo existo), como fez Descartes, se depois houve quem dissesse que o importante é saber que "sinto, logo existo", em nossa época, sem que essas duas afirmativas desapareçam, é preciso adicionar: "Estou conectado, logo existo". Vivemos a era da informática, das comunicações e da inteligência artificial, que sustentam o processo produtivo e formam redes entre as pessoas.
As novas tecnologias permitem formas inovadoras de enfrentar os desafios coletivos, assim como acarretam alguns inconvenientes, como a dificuldade de gerar empregos, a propagação instantânea das fake news, a formação de ondas de opinião que mais repetem um sentimento ocasional do que expressam um compromisso com políticas a serem sustentadas em longo prazo. Elas dependem de instituições, partidos, parlamentos e burocracias para serem efetivas.
As questões centrais da vida política não se resumem, no mundo atual, à luta entre esquerda e direita. No passado o espectro político correspondia a situações de classe, interpretadas por ideologias claras, assumidas por partidos. Na sociedade contemporânea, com a facilidade de relacionamento e comunicação entre as pessoas, os valores e a palavra voltaram a ter peso para mobilizar politicamente. Isso abre brechas para um novo populismo e uma exacerbação do personalismo. O desafio está em recriar a democracia. O que chamo de um centro radical começa por uma mensagem que envolva os interesses e sentimentos das pessoas. E essa mensagem, para ser contemporânea, não deve estancar num palavreado "de direita" nem "de esquerda". Deve, a despeito das divergências de classe que persistem, buscar o interesse comum capaz de cimentar a sociedade. O País não se unirá com o ódio e a intransigência cultural existentes em alguns setores do futuro governo.
Há espaço para propostas que juntem a modernidade ao realismo e, sem extremismos, abram um caminho para o que é novo na era atual. Esse percurso deve incorporar a liberdade, especialmente a de as pessoas participarem da deliberação dos assuntos públicos, e a igualdade de oportunidades que reduzam a pobreza. E há de ver na solidariedade um valor. Só juntos poderemos mais.


PT não deve fazer autocrítica pública, apontam 60%


Uma nova sondagem 247, com mais de 4 mil participantes, aponta que o PT não deve fazer uma autocrítica pública. É esta a posição de 60%, enquanto 24% dizem que a autocrítica atrairia eleitores perdidos e 16% avaliam que as mudanças já têm sido feitas na prática. "O PT está reorganizando as bases, o PT está com movimento social. Nós não faremos autocrítica para a mídia e não faremos autocrítica para a direita do país", diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
247 – A posição da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), de evitar uma autocrítica pública do PT na reunião do partido neste fim de semana, é apoiada por 60% das pessoas, segundo aponta a nova sondagem 247, realizada na comunidade 247 no Youtube. Diante da colocação "A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirmou, neste sábado, que o partido não fará autocrítica nem para a mídia, nem para a direita", 60% disseram que "ela está correta porque a mídia e a direita querem sangrar o PT", enquanto 24% cravaram "ela erra porque a autocrítica atrairia eleitores que o PT perdeu" e 16% apontaram que "o PT já faz autocrítica na ação ao reformular suas práticas".
"Por que so o PT tem que fazer isto?? Ninguem nunca pediu isto para os outros partidos. E tem varios na maracutaia desde sempre", escreveu Terezinha Ambrosio. "Quem deveria fazer autocrítica é o PSDB, em cujo governo morriam 300 crianças por dia. Quem deveria fazer autocrítica é a mídia também, que ajudou a levar o país nesse caos", disse Miriam Blum. "O PT deve fazer sua autocrítica, no dia que a mídia e a justiça fizerem as suas", apontou Marcos Pereira da Fonseca.
"O PT faz autocrítica na prática. O PT fez financiamento público de campanha, o PT está reorganizando as bases, o PT está com movimento social. Nós não faremos autocrítica para a mídia e não faremos autocrítica para a direita do país", diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).



Fraude com CPF permitiu disparos no WhatsApp contra Haddad


O segundo capítulo do caixa dois eleitoral usado pela campanha de Jair Bolsonaro revela ainda mais um pouco do submundo dos ataques anti-PT e dos disparos em massa no WhatsApp que se instalaram no Brasil durante as eleições de 2018. Uma rede de empresas recorreu ao uso fraudulento de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular e garantir o disparo de lotes de mensagens em benefício de Jair Bolsonaro, informam os jornalistas Artur Rodrigues e Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo
247 - O segundo capítulo do caixa dois eleitoral usado pela campanha de Jair Bolsonaro revela ainda mais um pouco do submundo dos ataques anti-PT e dos disparos em massa no WhatsApp que se instalaram no Brasil durante as eleições de 2018. Uma rede de empresas recorreu ao uso fraudulento de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular e garantir o disparo de lotes de mensagens em benefício de Jair Bolsonaro, informam os jornalistas Artur Rodrigues e Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo.
A reportagem publicada no jornal destaca a empresa Yacows como elo entre as fraudes e a operação de disparos. Segundo a matéria, Hans River do Nascimento, ex-funcionário de uma dessas empresas de marketing envolvidas nas fraude de caixa dois eleitoral, entregou detalhes sobre o funcionamento do esquema e foi gravado em diversas vezes pela reportagem. 
Segundo os jornalistas Patrícia Campos Mello e Artur Rogrigues, "a Folha falou diversas vezes com (...) Hans River do Rio Nascimento (...). Nas primeiras conversas, ocorridas a partir de 19 de novembro e sempre gravadas, ele disse que não sabia quais campanhas se valeram da fraude, mas reafirmou o conteúdo dos autos e respondeu a perguntas feitas pela reportagem. No dia 25, ele mudou de ideia após fazer acordo com a antiga empregadora, registrado no processo. 'Pensei melhor, estou pedindo pra você retirar tudo que falei até agora, não contem mais comigo', disse, em mensagem de texto. Três dias antes, a Folha havia procurado a Yacows para solicitar esclarecimentos."
A matéria acrescenta: "as conversas gravadas e a ação que Nascimento move acrescentam detalhes ao esquema revelado pela Folha em outubro, quando reportagem mostrou que empresários pagaram para impulsionar mensagens anti-PT na disputa eleitoral. Após a publicação da reportagem, o WhatsApp bloqueou as contas ligadas às quatro agências de mídia citadas pela Folha por fazerem disparos em massa: Quickmobile, Croc Services, SMS Market e Yacows."
E prossegue na descrição do esquema: "Nascimento descreve a atuação de três agências coligadas: Yacows, Deep Marketing e Kiplix, que funcionam no mesmo endereço em Santana (zona norte de São Paulo) e pertencem aos irmãos Lindolfo Alves Neto e Flávia Alves. Nascimento esteve empregado pela Kiplix de 9 de agosto a 29 de setembro com salário de R$ 1.500."
Finalmente, a reportagem informa sobre a fraude no CPF: "segundo seu relato, as empresas cadastraram celulares com nomes, CPFs e datas de nascimento de pessoas que ignoravam o uso de seus dados. Ele enviou à reportagem uma relação de 10 mil nomes de pessoas nascidas de 1932 a 1953 (de 6 5 a 86 anos) que, afirma, era distribuída pela Yacows aos operadores de disparos de mensagens. Nascimento afirma que os dados utilizados sem autorização eram parte importante do esquema.


Papai Noel chega em Apucarana na quarta-feira, dia 5


Programação de Natal segue pela cidade com cantatas, abertura de comércio até mais tarde e decoração das ruas
(Foto:Edon Denobi e Profeta/arquivo)
A cidade de Apucarana fica mais bela e iluminada neste período das festas de fim de ano. Mas o período natalino é de fato coroado e tem início oficial com a chegada daquele que é o símbolo mais conhecido do período: o Papai Noel. Na próxima quarta-feira (5/12), o velhinho de barba branca e traje vermelho chegará ao platô da Praça Rui Barbosa, às 20h. A programação oficial da Prefeitura foi confirmada pela secretaria de Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur).
A programação segue até 18 de dezembro, com corais, espetáculos de dança, teatro e concurso de decoração natalina. “O Natal de 2018 foi planejado para trazer aos apucaranenses o espírito de alegria que essa época nos evoca. A cidade estará mais brilhante do que nunca e teremos muita música nas ruas com os corais que se apresentarão na praça, o que é uma programação perfeita para as famílias”, afirma a secretária da Promatur, Maria Agar.
Programação
Dia 5: Chegada do Papai-Noel às 20h no Platô da Praça Rui Barbosa. Apresentação da Big Band de Apucarana, com espetáculo do Concerto Natalino.
Dia 10: Coral  do Colégio  São José, participação de 300 alunos, regência da professora Fabíola de Oliveira Ramos.
Também no dia 10, apresentação do Coral Nossa Senhora das Dores, de Marilândia do Sul, juntamente com o Coral São Francisco Xavier e Coral Imel, da Igreja Metodista Livre, de Apucarana, em um total de 25 membros sob a regência do Maestro Márcio Machado.
Dia 11: Apresentação do Coral do CEEBJA com a participação de 20 membros, sob a regência da professora Cintia de Paula.
Também no dia 11, cantata de natal com as crianças das escolas municipais de Apucarana.
Dia 12: Apresentação de ballet da Escola Municipal de Dança sob a direção da professora Tayla Ribeiro.
Dia 13: Apresentação do Coral Harmonia Celeste, da Igreja Assembleia de Deus, com 50 membros, sob a regência do maestro maestro Gutierres. Ainda no dia 13, apresentação da Zumba Natalina.
Dia 14: Apresentação do Coral Nossa Senhora Aparecida e Coral Vozes Apucarana, com 30 membros sob a regência do maestro Adenor Leonardo Terra.
Dia 15: Apresentação do Coral Cantores de Sião, da 1 ª Igreja Batista, com  25 membros sob a regência do maestro Ednei Saulo Ferreira Junior.
Dia 16: Apresentação do Coral Infantil da Escola Municipal Doutor Antonio G. Junior, com 25 alunos, sob a regência da professora Michele Costa, de Arapongas.
Dia 17: Apresentação do Coral do CEEBJA, tradicionalmente interpretando a Cantata nas Janelas do colégio.
Dia 18: Apresentação do Coral Santa Cecília, com 20 membros, sob a regência do Maestro Chiquinho.


sábado, 1 de dezembro de 2018

Na torcida pela cassação

Bastou ser publicada a notícia que o Ministério Público está pedindo a cassação do deputado Fernando Francischini para que alguns assessores passassem a fazer contas.
É que, se a denúncia for aceita pela Justiça Eleitoral, haveria uma significativa alteração no resultado das eleições, modificando a composição da Assembleia Legislativa.
Francischini foi eleito com 427.749 votos que, no caso de cassação, seriam considerados nulos. Com isso altera-se o coeficiente eleitoral (dos atuais 105 mil para 97 mil votos para eleger um deputado) e por consequência, o número de votos que cada coligação ou partido precisa obter para ter direito a uma cadeira.
Quem perde, quem ganha
Com essa nova fórmula, o Partido Social Liberal – PSL, ficaria reduzido pela metade. Dos oito deputados que elegeu, totalizando 808.458 votos, passaria a ter apenas quatro deputados.
Ficariam de fora os deputados Subtenente Everton, Emerson Bacil, Do Carmo e Missionário Ricardo Arruda.
Por outro lado, as bancadas que ganhariam parlamentares seriam, pela ordem, o MDB com o deputado Nereu Moura, o PRP com o deputado Adelino Ribeiro, o PV com o deputado Pedro Paulo Bazana e o Podemos com o deputado Luiz Carlos Gibson. Do blog da jornalista Roseli Abrão


Defesa de Lula e frente democrática são os objetivos do PT, diz Gleisi


"Todos os nossos esforços, e inclusive a linha de nossa oposição, está centrada na defesa de Lula. E, segundo, a constituição de uma frente democrática ampla", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Da Rede Brasil Atual – O Diretório Nacional do PT se reuniu nesta sexta (30), em Brasília, para debater formas de atuação a partir de agora e, particularmente, após as eleições que levaram o ultradireitista Jair Bolsonaro (PSL) ao Palácio do Planalto. Em entrevista coletiva à imprensa, a presidenta do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que a defesa de Lula é o ponto central da atuação no novo período do país. "Todos os nossos esforços, e inclusive a linha de nossa oposição, está centrada na defesa de Lula. E, segundo, a constituição de uma frente democrática ampla."
Ela respondeu a várias perguntas sobre a criação dessa frente para enfrentar o governo de Jair Bolsonaro e defender direitos civis e sociais. Segundo a dirigente, seu partido está conversando com PDT, PSB, PCdoB e Psol e outras agremiações. A própria Gleisi já esteve reunida com os presidentes do PSB (Carlos Siqueira), PDT (Carlos Lupi) e PCdoB (Luciana Santos).
Para ela, se uma oposição sem o PT não teria "sustentabilidade", devido ao tamanho e importância política do partido, por outro lado "o PT não se pretende nem hegemônico, nem (quer) liderar nada".
Na próxima legislatura, o Partido dos Trabalhadores será dono da maior bancada da Câmara Federal, com 56 deputados, seguido por PSL (52) e PP (37). Entre os possíveis aliados na frente de oposição, o PSB tem 32 deputados, o PDT elegeu 28 e o PCdoB, 9.
De acordo com Gleisi, a aliança deve ser feita entre partidos, mas também com outros setores da sociedade para enfrentar os "retrocessos que virão com o governo Bolsonaro".
Ela respondeu sobre eventual diálogo com partidos e representantes de centro-direita e indicou Fernando Haddad como possível "ponte" para essas conversas. "Não temos nenhum problema de conversar com pessoas que estejam conosco na luta pelos direitos civis e democráticos. O próprio Haddad é o nome a fazer esses contatos. Aliás, está credenciado eleitoralmente para isso."
Carta de Lula
Em carta enviada ao partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que a democracia, o patrimônio nacional, os direitos dos trabalhadores e do povo estão ameaçados pelo futuro governo, cujo objetivo "é aprofundar os retrocessos implantados por Michel Temer a partir do impeachment contra Dilma Rousseff".
Ele afirmou que, ao aceitar ser ministro da Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial, o juiz Sérgio Moro dissipou as dúvidas sobre seu engajamento político. "Simplesmente saiu do armário em que escondia sua verdadeira natureza." Moro e a Lava Jato "premiaram os corruptos e corruptores da Petrobrás", segundo ele. "A maioria está solta ou em prisão domiciliar, gozando as fortunas que roubou."
Haddad
De Nova York, onde participa do lançamento de uma coalizão internacional progressista liderada pelo senador democrata dos Estados Unidos Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia Yanis Varoufakis, no próximo sábado (1º), o ex-candidato à presidência Fernando Haddad também enviou uma carta ao encontro do PT.
"O avanço do obscurantismo é uma pauta mundial. Os setores progressistas internacionais acompanham com muita atenção e preocupação a escalada antidemcrática protagonizada por nossos adversários", escreveu Haddad.