Atualmente, 15 cavalos
estão sob a guarda de uma ong voluntária. Expectativa é de que na operação
surpresa, que será deflagrada nos próximos dias, pelo menos mais 30 animais
sejam apreendidos
(Foto: Edson Denobi) |
O crescente número
de equinos errantes pelas ruas da periferia e até mesmo em trechos urbanos de
rodovias federais que cortam a cidade tem gerado preocupação às autoridades de
Apucarana. Além da questão ambiental e de saúde pública, que envolve casos de maus-tratos
e locais inapropriados para manutenção desses animais de grande porte, a
questão têm ligado o alerta quanto aos riscos causados ao trânsito.
Classificado pelos presentes como um problema de resolução complexa, o assunto
foi pauta de uma reunião convocada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
realizada nesta quinta-feira (29/11), no salão nobre da Prefeitura de
Apucarana, com representantes das polícias Militar, Força Verde e Rodoviária
Federal, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, concessionária Viapar e de uma
organização não governamental que tem atuado voluntariamente no recolhimento
dos animais na cidade.
Convidados, Polícia Civil, Conselho
Comunitário de Segurança (Conseg) e concessionária Rodonorte, não enviaram
representantes. “A presença desses animais, que geralmente vagam soltos,
tornou-se um problema sério e que tem gerado grande preocupação a todos nós. O
prefeito Beto Preto então, solicitou total empenho no estabelecimento de ações,
sobretudo preventivas, que basicamente consiste em retirar de circulação todos
os equinos errantes da zona urbana”, informou Sérgio Bobig, secretário
Municipal de Meio Ambiente.
Com assessoria de técnicos do Meio
Ambiente e da Procuradoria Jurídica Municipal, a reunião definiu a realização
de uma grande operação conjunta. “A partir de agora iniciaremos as tratativas
para essa força-tarefa, que se dará em data surpresa”, revelou.
A orientação é de que os proprietários,
que não queiram ter os animais apreendidos, levem-nos o quanto antes para local
adequado. “E que local é esse? A zona rural, ambiente onde ele vai poder estar
contido entre cercas e ter acesso à alimentação adequada, água fresca”, disse
Bobig. Segundo ele, a situação em que os animais estão na cidade é ilegal e
pode gerar diversas ocorrências aos responsáveis. “A legislação prevê inúmeras
sanções, enquadrando esses casos como maus-tratos e até como crime ambiental.
Em caso de ocorrer algum acidente, o responsável pelo cavalo deve ainda
indenização à vítima”, alerta.
Segundo levantamento da prefeitura, o
maior número de animais de grande porte soltos em Apucarana está concentrado
entre as regiões Norte e Leste. “Recebemos diariamente ligações de populares e,
com isso, conseguimos mapear”, explicou Sérgio Bobig, secretário Municipal de
Meio Ambiente. Ao serem apreendidos, os animais serão conduzidos a um local
apropriado pela ong voluntária. “Um prazo de 15 dias será dado para
reclamações. Caso o dono não apareça, serão encaminhados para doação”, afirmou
Bobig.
Um chamamento público, já aprovado pela
Câmara Municipal de Apucarana, deve ser publicado nos próximos dias visando o
cadastramento de mais entidades interessadas em contribuir com o trabalho de
recolhimento e destinação.
Segurança – O capitão Vilson Laurentino da Silva, do 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (10º BPM), assegurou total apoio à operação de recolhimento. “Muito importante essa reunião convocada pela prefeitura. Muitos assuntos pertinentes foram tratados. Cavalo não é animal para ser criado na zona urbana. A Polícia Militar está à disposição para contribuir com o trabalho da prefeitura e da ong sempre que preciso”, disse o militar.
A retaguarda no tocante à segurança dos agentes envolvidos no recolhimento dos equinos também foi reforçada pelos demais representantes das forças de segurança presentes na reunião. “Ficamos sabendo de que os servidores e até membros da ong sofreram ameaças, na tentativa de intimidação da ação. Atitudes que não vamos mais permitir”, concluiu capitão Vilson.
Segurança – O capitão Vilson Laurentino da Silva, do 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (10º BPM), assegurou total apoio à operação de recolhimento. “Muito importante essa reunião convocada pela prefeitura. Muitos assuntos pertinentes foram tratados. Cavalo não é animal para ser criado na zona urbana. A Polícia Militar está à disposição para contribuir com o trabalho da prefeitura e da ong sempre que preciso”, disse o militar.
A retaguarda no tocante à segurança dos agentes envolvidos no recolhimento dos equinos também foi reforçada pelos demais representantes das forças de segurança presentes na reunião. “Ficamos sabendo de que os servidores e até membros da ong sofreram ameaças, na tentativa de intimidação da ação. Atitudes que não vamos mais permitir”, concluiu capitão Vilson.
Atualmente, 15 cavalos estão sob a guarda
da Ong Associação de Proteção dos Animais de Grande Porte do Vale do Ivaí
(A.P.A.G.P.V.I) e geram despesa mensal na ordem de R$3 mil. A expectativa das
autoridades é de que na operação surpresa que será deflagrada nos próximos dias
pelo menos mais 30 animais sejam apreendidos.