sábado, 24 de novembro de 2018

Plano Real para enfrentar o crime: Moro quer ser o Fernando Henrique de Bolsonaro. Por Joaquim de Carvalho

Bolsonaro e Moro, na visita que fizeram ao STJ juntos (Foto José Cruz/Agência Brasil)


Quando Sergio Moro diz, em palestra, que está pensando em criar um Plano Real para combater “a alta criminalidade”, na verdade o que os políticos, seus concorrentes, podem entender é: o juiz está se preparando para seguir os caminhos do criador do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso.
Por que outro motivo ele teria feito esta comparação?
“O que se quer, a partir de fevereiro, é uma espécie de Plano Real contra a alta criminalidade no Brasil”, disse ele.
Moro é conhecido por manejar bem o Direito na sua atuação como magistrado — nem sempre, na opinião dos críticos, para fazer justiça, mas para atingir determinados resultados.
Como político, no entanto, lhe faltou habilidade ao pronunciar essa frase.
A comparação com Fernando Henrique Cardoso será inevitável.
Em 1994, quando Fernando Henrique era ministro da fazenda, o Brasil tinha tinha inflação anual de 2.777% ao ano, e o conjunto de medidas que adotou reduziram drasticamente os índices de elevação de preços.
Com isso, abriu caminho para se eleger presidente e, logo, ultrapassou Lula nas pesquisas de intenção de voto.
Elegeu-se naquele ano e, quatro anos depois, conquistou um novo mandato, com a mensagem de que foi o ministro que derrotou a inflação e o presidente que a controlou.
A área em que Moro pretende criar uma espécie de Plano Real é muito mais complexa e envolve variáveis que o governo não controla. Tem tudo para quebrar a cara.
Moro, pelo que anunciou na palestra realizada na FGV do Rio de Janeiro, pretende encaminhar um pacote de medidas no primeiro mês de governo.
Ele pretende acabar com a progressão de regime de prisão (de fechado para semi-aberto, por exemplo) para quem tiver vínculo com o crime organizado.
Pretende também flexibilizar a lei para permitir a infiltração de policiais em organizações criminosas, desconsiderando eventuais ilícitos praticados.
Quer também endurecer as regras de comunicação para presos que estiverem em presídios de segurança máxima.
Ele não detalhou este ponto, mas a única forma de tornar mais restrita essa comunicação — além de combater a entrada de celulares nos presídios — é interferir no relacionamento entre o prisioneiro e seu advogado.
No que diz respeito à corrupção, defendeu uma legislação clara para separar o que é propina do que é doação de campanha através de caixa 2.
Para ele, o divisor de águas é se houver contrapartida para o doador — nesse caso, seria propina.
Moro não deve desconsiderar que todo empresário que faz doação tem, no mínimo, a expectativa de receber algo em troca — em geral, já recebeu.
O que Moro quer é descriminalizar o caixa 2 para proteger gente graúda do seu governo. Bolsonaro recebeu doação de fornecedores de Furnas e da JBS.
Onyx Lorenzoni, o futuro chefe da Casa Civil de Bolsonaro, chegou a pedir desculpas por aceitar dinheiro não declarado da JBS.
O ex-juiz, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, nem assumiu e já está se assenhoreando do governo.
Num primeiro momento, ele se torna um problema político para Bolsonaro, mas, no médio prazo, um problema para si mesmo.
A ambição do ex-juiz vai jogar luz sobre sua atuação, e quem se acostumou a dar pedrada vai viver a dificuldade de ser vidraça.
Seria muito bom que o problema da falta de segurança fosse resolvido, mas sua solução vai muito além da criação de frases de efeito.
Moro será cobrado por prometer o que não poderá cumprir, sobretudo num governo que não pretende combater o maior dos males, a escandalosa desigualdade social, raiz de todos problemas.
Fonte: DCM

Contas de Bolsonaro serão julgadas pelo TSE no dia 4 de dezembro


A aprovação é necessária para que a diplomação de Bolsonaro e do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, ocorra no dia 10 de dezembro, conforme acertado entre o TSE e a coordenação da transição de governo
Da Agência Brasil – O julgamento das contas de campanha do presidente eleito, Jair Bolsonaro, no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve ocorrer no próximo dia 4 de dezembro. A aprovação é necessária para que a diplomação de Bolsonaro e do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, ocorra no dia 10 de dezembro, conforme acertado entre o TSE e a coordenação da transição de governo.
O relator do processo no TSE, ministro Luís Roberto Barroso, determinou que a campanha de Bolsonaro apresentasse uma prestação de contas retificadora para esclarecer inconsistências na documentação entregue anteriormente ao tribunal. A prestação retificadora e os documentos complementares foram protocolados no TSE na semana passada.
Segundo o TSE, todos os candidatos a presidente da República entregaram as relações de receitas e despesas de campanha dentro dos prazos estipulados pela legislação eleitoral. Porém, balanço feito pelo TSE mostra que, dos 28.070 candidatos que concorreram em outubro, somente 20.546 entregaram à Justiça Eleitoral as prestações de contas de campanha - 73,2% do total.
Os prazos para apresentar a movimentação financeira da campanha, no primeiro e no segundo turnos, já se encerraram, mas ainda estão pendentes 7.524 prestações de contas. De acordo com o TSE, a Justiça Eleitoral vai cobrar a prestação de contas, dando prazo de 72 horas para a apresentação dos documentos, a partir da notificação.
Dos 203 candidatos a governador, 190 entregaram os documentos, o que representa 93,6% do total. O índice de prestação de contas entre os candidatos ao Senado é de 88,1% e à Câmara dos Deputados, 74%.
Entre os que concorreram a deputado estadual, 72% entregaram as contas de campanha. Esse índice chegou a 77,7% em relação aos que disputaram uma das 24 vagas de deputado distrital.
O TSE julga as contas de campanha dos presidenciáveis, cabendo aos tribunais regionais eleitorais a análise da movimentação financeira dos candidatos a governador, senador, deputado federal, estadual e distrital.
Segundo o TSE, os candidatos com pendências na prestação de contas não recebem a certidão de quitação eleitoral enquanto perdurar a omissão. Já os partidos que não prestarem contas podem ter suspensa a cota do fundo partidário.

Acidente causa duas mortes entre Califórnia e Marilândia

Acidente envolveu uma Ford Ranger e um Ômega. Foto: Divulgação/PRF


Duas pessoas morreram após acidente ocorrido por volta das 23 horas de sexta-feira (23), no quilômetro 262 da BR-376, em Califórnia. A colisão envolveu uma Ford Ranger com placas de Califórnia e um GM Ômega de Apucarana. As vítimas fatais estavam na caminhonete, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). 
Conforme informações apuradas pela polícia, a Ford Ranger seguia sentido Califórnia quando saiu da rodovia e capotou. Na sequência o veículo bateu contra uma árvore, retornou para a rodovia e bateu contra o carro. 
O motorista do Ômega conseguiu sair do carro sozinho e avisou familiares. Ele foi encaminhado ao hospital por meios próprios. Já o condutor da caminhonete, Reginaldo Teodoro Pereira, de 29 anos, e o passageiro José Carlos de Andrade, de 66 anos, não resistiram aos ferimentos e morreram no local. Ambos são moradores de Califórnia. Os corpos ficaram encarcerados nas ferragens e foram retirados por uma equipe da CCR Rodonorte, concessionária que administra a rodovia. 
"Não chovia no momento do acidente, mas a pista estava molhada e havia neblina intensa no trecho. A caminhonete estava com os pneus traseiros carecas e acredita-se que o motorista dirigia em uma velocidade considerável. O limite máximo do trecho é 60 quilômetros por hora", informou Fábio Sagati, da PRF. 
De acordo com o policial, o motorista da caminhonete não tinha habilitação. Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana.
O trecho onde o acidente aconteceu ficou interditado nos dois sentidos e liberado por volta das 3 horas. 
Fonte: TN Online

Apucarana investe R$ 2,5 milhões na reforma de mais 8 escolas municipais


Anúncio foi oficializado na noite de ontem, em evento realizado no Cine Teatro Fênix
(Foto: Profeta)
O prefeito Beto Preto deu ordem de serviço, ontem (23), para a realização de obras em mais oito unidades de ensino. A solenidade, realizada no Cine Teatro Fênix, teve a presença de secretários, diretores de escolas e pais de alunos, além de servidores da Autarquia Municipal de Educação (AME).
Os contemplados nesse novo pacote de reformas e ampliações de prédios escolares são o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) José Ignácio Neto e as Escolas Municipais Antonieta da Silva Lautenschlager, Dr. Joaquim Vicente de Castro, Papa João XXIII, Professora Marta Pereira da Silva, Presidente Médici, José de Alencar e Wilson de Azevedo. Os investimentos somados totalizam R$ 2.555.414,31.
Também prestigiaram o evento os vereadores Mauro, Bertoli, Marcia Sousa, Lucas Leugi, Sidrin, Poim e Luciano Molina. E, durante a solenidade, a AME entregou certificados para todas diretoras de escolas, em reconhecimento pela nota do IDEB alcançado pelas escolas, colocando Apucarana em primeiro lugar no ranking no Paraná.
O prefeito Beto Preto revelou que, desde 2013, Apucarana já investiu, com recursos próprios, 39 milhões na reforma das unidades de ensino. “Este não será o último evento do ano. Eu lancei mais um desafio ao departamento de engenharia. Faltam ainda reformar seis prédios de um total de sessenta. E nós investiremos mais uns cinco milhões nessas obras”, anunciou o prefeito Beto Preto.
“No final de ano, com a folha de pagamento dobrada, é uma grandiosa conquista conseguir investir R$ 2,5 mi em reformas de escolas. Os resultados desse trabalho já estão sendo vistos na nota do IDEB”, assinalou o presidente da Câmara, Mauro Bertoli.
A secretária de educação, Marli Fernandes, destacou que essas obras são importantes para que alunos, professores e funcionários tenham um ambiente prazeroso, confortável e seguro. “Destaco também os resultados positivos que Apucarana vem obtendo na educação, com nota 7,5 no Ideb, mais de 1.300 medalhas conquistadas na Olímpiada Brasileira de Astronomia (OBA), e ainda por participar entre os finalistas do Prêmio Jabuti esse ano”, ressaltou a secretária.
O deputado eleito José Aparecido Jacovós, disse ser fantástico o município de Apucarana investir R$ 2,5 milhões, com recursos próprios na reforma de escolas. “Para conseguir isso, é necessário ter uma gestão responsável e transparente. Na assembleia legislativa, eu e o Arilson Chiorato estaremos lutando por mais recursos para a nossa cidade. Apucarana pode contar comigo na segurança e na educação”, discursou Jacovós.
CONFIRA OS INVESTIMENTOS:
CMEI José Ignácio Neto – Localizado no Núcleo Michel Soni, o CMEI José Ignácio Neto ficará com a maior fatia dos recursos: R$ 546.937,54. A empreiteira Reconstrul Construções Civis ganhou o processo licitatório e será responsável pela reforma de 187,62 m2 e ampliação de outros 317,21 m2. “A creche praticamente triplicará de tamanho e o atendimento deve saltar das atuais 65 para 115 crianças,” adianta a secretária municipal de educação, Marli Fernandes.
Escola Antonieta da Silva Lautenschlager – Outra obra bastante aguardada pela população é a da Escola Antonieta da Silva Lautenschlager, no Jardim Presidente Kennedy. Construído há quase 40 anos, o prédio nunca passou por uma grande reforma. “Quando chove um pouco mais forte, as salas de aula ficam alagadas. Os alunos cadeirantes também não conseguem ter acesso ao piso superior, pois isso só é possível através das escadas,” detalha a diretora da instituição, Adilene Nogueira Ananias.
O projeto de engenharia prevê a revisão de toda a cobertura, com substituição de calhas, rufos e telhas, a troca do forro, a instalação de mantas térmicas, a troca dos pisos, a colocação de novas portas e janelas, a revisão das esquadrias danificadas, a melhoria dos sanitários, a construção de rampas de acessibilidade, a reforma da quadra de esportes e a pintura interna e externa da edificação. A Construtora Deka deve receber R$ 534.209,85 para a reforma de 1.490,59 m2 e a ampliação de 83,14 m2.
Escola Papa João XXIII – Serviços semelhantes devem ser feitos na Escola Papa João XXIII, na Vila Regina. O prédio passará pela troca das telhas, do forro, dos beirais e do piso, a aplicação de mantas térmicas nas salas de aula, a revisão dos sistemas elétrico e hidráulico, a instalação de novas portas e janelas e a adequação das rampas com colocação de corrimãos e guarda corpos. A quadra esportiva será reformada, com instalação de telhas metálicas novas, recuperação do piso e substituição dos alambrados. Já a ampliação refere-se à construção de um sanitário, ao aumento da cozinha e à execução de cobertura nas rampas e acessos. A empreiteira Vitti Construtora e Incorporadora arrebatou essa licitação e deve receber R$ 436.553,98 pela execução das benfeitorias.
Escola Dr. Joaquim Vicente de Castro – Os 328 alunos da Escola Dr. Joaquim Vicente de Castro, na Vila Santa Rosa, também vão desfrutar de um prédio moderno e acolhedor a partir do ano que vem. Entre os serviços que a Construtora Deka deve executar estão troca do forro, instalação de mantas térmicas, substituição dos pisos, melhorias na quadra esportiva, construção de um novo banheiro para os funcionários, aumento do sanitário masculino dos alunos e implantação de cobertura no pátio e entre os blocos 1 e 2. A reforma de 1.360,52 m2 e a ampliação de 115,14 m2 exigirão investimentos da ordem de R$ 373.227,49.
Escola Wilson de Azevedo – A prefeitura de Apucarana acredita que todas as crianças merecem as mesmas oportunidades de aprendizagem, independente delas morarem na zona rural, nos bairros ou na região central da cidade. Por isso, a Escola Wilson de Azevedo, do distrito de Caixa de São Pedro, entrou no pacote de obras.
A reforma de 544,25 m2 envolve a troca completa do telhado, a colocação de mantas térmicas, a substituição do forro e dos pisos, a execução de novas instalações elétricas, a revisão das instalações hidráulicas e a reforma da cozinha, da lavanderia, do depósito de merenda e dos sanitários dos professores. Já a ampliação de 69,96 m2 destina-se à implantação de cobertura em todas as rampas e acessos.  A empreiteira Reconstrul ficará responsável pelo trabalho. O investimento soma R$ 296.598,31.
Escola Professora Marta Pereira da Silva – Na Escola Professora Marta Pereira da Silva, do Jardim Menegazzo, a reforma abrangerá as salas de aula, as áreas de serviço e de circulação, e a quadra esportiva. Os principais serviços previstos são a troca dos beirais, do forro e do piso, a execução de melhorias no banheiro dos professores, a construção de depósitos para materiais didáticos e produtos de limpeza, a construção de um sanitário para funcionários, a ampliação da lavanderia, da cozinha, da sala da pré-escola e da sala dos professores, e a implantação de cobertura na rampa de acesso entre o portão e o prédio. Já a quadra esportiva passará pela troca das telhas, recuperação e pintura do piso, fechamento lateral e substituição dos alambrados.
O valor investido pela prefeitura na reforma de 864,96 m2 e na ampliação de 85,64 m2 é de R$ 272.763,13. A empreiteira Vitti é a vencedora da licitação.
Escola Presidente Médici – A Escola Presidente Médici já passou por completa revitalização no valor de R$ 670 mil. A entrega das obras à comunidade do Jardim Apucarana ocorreu no mês de outubro. Nesse momento, a unidade recebe investimentos de R$ 22.639,76, que serão aplicados na reconstrução parcial do seu muro.
Escola José de Alencar – Do mesmo modo, a escola do distrito de Vila Reis recebeu investimentos de R$ 460 mil no ano passado, quando a reforma e ampliação do prédio foram realizadas.
A Autarquia Municipal de Educação ainda empregou outros R$ 180 mil na aquisição um lote de 526 m2anexo à unidade de ensino.  Na noite de ontem (23), o prefeito Beto Preto autorizou a realização de adequações nesse terreno, no valor R$ 72.484,25, onde posteriormente será implantada uma área de lazer para os alunos.


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Ministro do STJ nega recurso de Lula no caso do tríplex


O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta sexta-feira (23) o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra sua condenação no caso do triplex; defesa de Lula  pediram sua absolvição ou a anulação do processo, argumentando que houve uma série de violações ao direito de defesa
247 - O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta sexta-feira (23) o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra sua condenação no caso do triplex. Os advogados do petista pediram sua absolvição ou a anulação do processo, argumentando que houve uma série de violações ao direito de defesa.
Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em primeira e segunda instâncias, e cumpre desde abril uma pena de 12 anos e um mês de prisão em decorrência do julgamento dessa ação. Sua defesa afirma que não há provas dos crimes imputados ao ex-presidente.

Segue a caça ao PT: Lula, Dilma, Palocci e Mantega viram réus


Em mais um capítulo da caçada judicial ao PT, o juiz Vallisney Oliveira, da Justiça Federal de Brasília, recebeu nesta sexta-feira (23) denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além outros integrantes do PT, pelo crime de organização criminosa; decisão foi proferida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara; com a decisão, além de Lula e Dilma, passam à condição de réus no processo os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto
Agência Brasil - A Justiça Federal em Brasília recebeu hoje (23) denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além outros integrantes do PT, pelo crime de organização criminosa. A decisão foi proferida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara.
Com a decisão, além de Lula e Dilma, passam à condição de réus no processo os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
Eles foram acusados pelo MPF de praticar "uma miríade [quantidade grande e indeterminada] de delitos" na administração pública durante os governos de Lula e de Dilma Rousseff, somando R$ 1,4 bilhão em desvio de recursos dos cofres públicos.
O caso começou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado, mas foi remetido à primeira instância após os acusados deixarem os cargos e perderam foro privilegiado.

Sem conhecer o MST, senador gaúcho quer torná-lo terrorista


Projeto de Lasier Martins atende interesses da bancada ruralista e impede avanço da Reforma Agrária

MST é promotor da Feira Nacional da Reforma Agrária, a maior em diversidade
do país / Foto: Rica Retamal

Maior produtor de arroz orgânico da América Latina, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é alvo de Projeto de Lei do Senado que quer tipificá-lo como terrorista. De autoria de Lasier Martins (PSD-RS), o PLS 272/2016 altera a Lei Antiterrorismo (Lei 13.260/2016) “a fim de disciplinar com mais precisão condutas consideradas como atos de terrorismo”. A iniciativa atende a pedido da bancada ruralista, com quem o senador sempre teve ligação.
O projeto retornou à pauta da Comissão de Constituição e Justiça depois da disputa eleitoral que elegeu Jair Bolsonaro (PSL) presidente da República. O militar da reserva, que fez campanha com notícias falsas, escancara em eventos públicos e à imprensa o seu ódio contra sem terra e sem teto. Seu intuito, ao chegar ao Palácio do Planalto, é não medir esforços para enquadrá-los como terroristas.
O PLS de Lasier, que será votado no Senado após audiência pública, soma-se à intenção de Bolsonaro de criminalizar organizações sociais como o MST e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O relator Magno Malta (PR-ES) mudou o texto para considerar terrorismo “atos relacionados à motivação política, ideológica e social”, colocando em risco a liberdade individual e a democracia.
Para Cedenir de Oliveira, dirigente do MST, o projeto é mais uma perseguição contra o Movimento, que nos últimos anos esteve na linha de frente da luta pelos direitos da classe trabalhadora. “O próximo período será de resistência ativa, mas teremos muita tranquilidade e responsabilidade política para enfrentá-lo. Jamais iremos nos acovardar. Continuaremos nossa luta por reforma agrária e direitos a quem mais precisa no país”, explica.
Afinal, o que é verdade sobre o MST?
FALSO: “MST pratica terrorismo”
O MST luta desde 1984 por Reforma Agrária e transformações sociais no país. Conquistou assentamentos para mais de 1 milhão de pessoas e ajudou a construir e/ou implementar o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o reconhecimento da profissão de agricultora, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), entre outras políticas. Sua luta é pelo cumprimento da função social da terra, que é produzir alimentos, pela diminuição da desigualdade social e um planeta mais sustentável, com mais oportunidades para homens e mulheres.
VERDADEIRO: “MST é o maior produtor de orgânicos do Brasil”
As famílias assentadas e acampadas são as maiores produtoras de alimentos orgânicos do Brasil e pioneiras no cultivo de sementes de hortaliças agroecológicas. São as maiores produtoras de arroz sem agrotóxicos da América Latina, segundo o Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA). O MST tem centenas de feiras ecológicas e coloniais e promove anualmente a Feira Nacional da Reforma Agrária, a maior em diversidade de produtos no território brasileiro. Possui centenas de cooperativas, associações e agroindústrias que produzem alimentos in natura e industrializados, muitos com certificação orgânica. Isso movimenta a economia dos municípios, gera trabalho e renda.
FALSO: “MST rouba terras”
A política de reforma agrária somente desapropria terras que não cumpram sua função social, ou seja, que não são utilizadas para moradia nem para plantio. Quem garante isso é a Constituição Federal de 1988, artigos 182 e subsequentes, bem como o Estatuto da Terra (Lei nº4.504/1964). Segundo as diretrizes legais, é dever da União a desapropriação dessas terras mediante prévia indenização em dinheiro decorrente do orçamento anual, garantindo aos beneficiários o direito à terra e à moradia digna. As áreas destinadas à reforma agrária não são propriedade dos beneficiários – o Estado concede um título de domínio ou concessão de uso e fica proibida a venda para terceiros. 
FALSO: “MST doutrina crianças” 
Os estudantes do MST têm acesso às mesmas grades curriculares das escolas municipais e estaduais. A diferença é que as disciplinas são trabalhadas de acordo com a realidade dos acampados e assentados. O Movimento luta pelo acesso à educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis para suas crianças, jovens e adultos. Já conquistou mais de 2 mil escolas públicas e 320 cursos via Pronera em 40 instituições, onde já se formaram 165 mil educandos no ensino fundamental e médio e em cursos técnicos e de nível superior, como agronomia, agroecologia, medicina veterinária, história, direito, serviço social e cooperativismo.
VERDADEIRO: “MST tem médicos no SUS”
Desde 2005, através do Projeto Escuela Latinoamericana de Medicina (ELAM), mais de 100 médicos sem terra já se formaram em Cuba e na Venezuela. Eles atuam em 16 estados brasileiros, no Sistema Único de Saúde (SUS) e no Programa Mais Médicos, atendendo principalmente a população mais pobre da zona rural, vilas e periferias. Hoje o MST tem 36 estudantes de medicina. Mantém organizações coletivas para a promoção e a prevenção à saúde, e para a luta pela saúde pública e pelo SUS de qualidade, em continuidade à reforma sanitária. Formou técnicos em enfermagem, saúde comunitária e ambiental; promoveu formação pós-médio em saúde pública e em saúde e ambiente; e realizou curso de mestrado em trabalho, saúde, ambiente e movimentos sociais.
Este conteúdo foi originalmente publicado na versão impressa (Edição 7) do Brasil de Fato RS. Confira a edição completa.
Fonte: Brasil de Fato

Cirurgia de Bolsonaro é adiada para depois da posse


Prevista para 12 de dezembro, a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia usada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro foi adiada. A informação consta de boletim médico emitido hoje (23) à tarde pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Bolsonaro esteve no Einstein nessa manhã e foi submetido a exames laboratoriais, de imagem e a consultas médicas.
Segundo os médicos, ele “encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais”. Devido a esse quadro, a equipe informou que decidiu, em reunião multiprofissional, “postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal.”
Bolsonaro será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia. Assinam o boletim os médicos Antônio Luiz Macedo, cirurgião, Leandro Echenique, clínico e cardiologista, e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do Albert Einstein.
O presidente eleito chegou no final da manhã de hoje a São Paulo para realizar os exames pré-operatórios. A avaliação médica precede a realização da terceira cirurgia a que Bolsonaro será submetido, desde que foi esfaqueado no abdômen por Adélio Bispo, durante ato político, em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.
Ele fez uma cirurgia inicial, de grande porte, na Santa Casa de Juiz de Fora, depois uma segunda, já no Einstein, para corrigir a aderência. A estimativa é que o período de recuperação dessa terceira cirurgia demore de 10 a 15 dias.
Bolsonaro decolou de Brasília para São Paulo e pousou no aeroporto de Congonhas. Ele foi para o hospital de carro, escoltado por policiais federais. Um forte esquema de segurança foi montado nos arredores do Albert Einstein.
A retirada da bolsa de colostomia estava prevista para 12 de dezembro – 20 dias antes da posse, marcada para 1º de janeiro. Uma nova data só será marcada em janeiro.


PT sobre Lava Jato: não pode continuar funcionando como perseguição política


Em resposta à nova fase da operação Lava Jato, ocorrida nesta sexta-feira (23), que cumpre 22 mandados de prisão e diversas ordens de busca e apreensão, o PT, presidido pela senadora Gleisi Hoffmann, emitiu nota dizendo que "o combate à corrupção exige seriedade de investigadores e juízes; não pode continuar funcionando como espetáculo de mídia e perseguição política"
247 - Em resposta à nova fase da operação Lava Jato, ocorrida nesta sexta-feira (23), que cumpre 22 mandados de prisão e diversas ordens de busca e apreensão, o PT emitiu nota dizendo que "O combate à corrupção exige seriedade de investigadores e juízes. Não pode continuar funcionando como espetáculo de mídia e perseguição política".
A investigação se concentra na construção da sede da Petrobras em Salvador, denominada Torre Pituba, que teria sido alvo de esquema de superfaturamento e contratações fraudulentas entre 2009 a 2016, de acordo com os procuradores da Lava Jato. A obra foi realizada pelas empreiteiras OAS e Odebrecht, que montaram esquemas simultâneos de pagamentos de propinas, acrescentaram os procuradores, segundo a agência Reuters.
"De acordo com as investigações, no esquema ilícito montado desde o início, Petrobras e Petros formaram grupos de trabalho nos quais seus integrantes, em conluio com outros dirigentes da estatal e do fundo de pensão, em troca de vantagens indevidas, inclusive para o Partido dos Trabalhadores (PT), passaram a fraudar os procedimentos seletivos para a contratação da empresa gerenciadora da obra, da responsável pelo projeto executivo e das empreiteiras que ficaram responsáveis pela obra", disse o MPF em comunicado.
Em resposta, a assessoria de imprensa do PT emitiu a nota abaixo:
"Mais uma vez, nesta sexta-feira (23), a Lava Jato faz acusações sem provas ao PT e tenta criminalizar doações eleitorais feitas dentro da lei. O combate à corrupção exige seriedade de investigadores e juízes. Não pode continuar funcionando como espetáculo de mídia e perseguição política".


Ricupero: Bolsonaro compromete imagem, posição e comércio do Brasil no mundo


O embaixador Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente, sem qualquer proximidade com o PT e um dos mais importantes diplomatas do país, tem uma opinião corrosiva sobre o pré-governo Bolsonaro: "O que vejo é que antes de ter a realidade do poder, esta é uma equipe que já está comprometendo o Brasil. E não estão comprometendo com pouca gente e com gente pequena. Com a China, com os árabes, com os muçulmanos — que são a maior religião do mundo –, com a Argentina, que é nosso principal vizinho, com a Noruega que é o principal financiador. Com quem mais o Brasil quer brigar?"
247 - O embaixador Rubens Ricupero, ministro da Fazenda e e do Meio Ambiente no governo Itamar Franco, entre 1993 e 1994, historicamente ligado ao pensamento social-democrata, sem qualquer proximidade com o PT e um dos mais importantes diplomatas do país, tem uma opinião corrosiva sobre o pré-governo Bolsonaro: "O que vejo é que antes de ter a realidade do poder, esta é uma equipe que já está comprometendo o Brasil. E não estão comprometendo com pouca gente e com gente pequena. Com a China, com os árabes, com os muçulmanos — que são a maior religião do mundo –, com a Argentina, que é nosso principal vizinho, com a Noruega que é o principal financiador. Com quem mais o Brasil quer brigar?"
Ricupero concedeu uma entrevista ao jornalista Fernando Serrano, da revista Exame, na qual expressou sua preocupação com o presente e futuro imediato do país. Para ele, a nomeação do diplomata Ernesto Araújo para o Ministério de Relações Exteriores, em vez de amenizar a situação, só gerou ainda mais confusão e tornou o cenário ainda mais sombrio. Ele compara o Brasil às Filipinas: "País nenhum do mundo admira uma polícia que mata 500 suspeitos, como o presidente Rodrigo Duterte faz nas Filipinas. Ele é hoje um pária mundial. É considerado um marginal. Ninguém admira isso. O que se admira é o respeito aos direitos, às liberdades, e tal. E não tem outro caminho. O caminho tem que ser este. Se a política externa brasileira não puder ser isso, o que é que sobra? Sobra o comércio exterior. Mas mesmo o comércio exterior será vítima se não houver um mínimo de respeito ao meio ambiente e aos direitos humanos."
Leia as declarações mais relevantes do diplomata na entrevista:
O senhor está preocupado?
Eu estou. E muito. Basta ver as declarações. Digamos que estas declarações vão desaparecer com o tempo, por causa da curva de aprendizado. Mas é preocupante quando o presidente eleito diz que não vai conceder um metro a mais de reserva indígena. A Constituição dispõe que os indígenas têm direitos. É possível ignorar isso? As pessoas da equipe de transição estão falando coisas que já estão causando dano antes de eles terem a realidade do poder. Eles não têm o benefício do poder, mas já estão tendo os ônus.
Qual deve ser o papel da diplomacia brasileira neste cenário?
Tem que ser, como se diz em inglês, “damage containment” (contenção de danos). Uma diplomacia deste tipo acaba virando uma diplomacia defensiva. Porque vai ter denúncia em toda parte. No Conselho de Direitos Humanos, aqui, ali. A diplomacia vai ter que ficar o tempo todo se defendendo em vez de ser uma diplomacia construtiva.
E outra coisa que me preocupa. É que este pessoal não se dá conta do que é o Brasil. O Brasil é um país importante, forte. Um país que é apreciado no mundo. Então tudo que o Brasil faz tem consequência. Mas por outro lado o país não é uma superpotência, como os Estados Unidos. Em outras palavras, os americanos podem fazer coisas que outros países como o Brasil não podem se dar ao luxo de fazer, como na questão da mudança da embaixada em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
O Brasil corre o risco de se isolar?
O que vejo é que antes de ter a realidade do poder, esta é uma equipe que já está comprometendo o Brasil. E não estão comprometendo com pouca gente e com gente pequena. Com a China, com os árabes, com os muçulmanos — que são a maior religião do mundo –, com a Argentina, que é nosso principal vizinho, com a Noruega que é o principal financiador. Com quem mais o Brasil quer brigar?
Tem uma frase boa que o Azeredo da Silveira, que foi ministro das Relações Exteriores do Geisel, gostava muito de repetir. Ele dizia assim: “eu não tolero estas pessoas que fazem questão de atravessar a rua para pisar numa casca de banana na calçada do outro lado”.
É o sujeito que inventa o problema, entende? Por que é isso. Nenhuma dessas questões que foram objetos de declarações da equipe do Bolsonaro precisava ter sido um problema. Porque não era. A Argentina não era problema. O Mercosul não era problema. A China não era problema. Um país que tem 57 mil problemas reais, como o Brasil, vai atravessar a rua para pisar na casca de banana do outro lado? Esta era a frase luminosa do Silveira.
Você pode ler a íntegra da entrevista aqui.


Hospital da Providência demonstra aplicação de recurso


Valor de R$ 400 mil repassado pela prefeitura há 3 meses foi usado na compra de medicamentos e material hospitalar
(Foto: Profeta)
A direção do Hospital da Providência recebeu nesta semana, o secretário municipal da Fazenda, Marcelo Machado, e o secretário municipal de Gestão Pública, Nikolai Cernesku, de Apucarana, para prestação de contas sobre o valor de R$ 400 mil repassado pela administração municipal à instituição.
O convênio de transferência do recurso próprio do município, autorizado pelo Conselho Municipal de Saúde, foi assinado pelo prefeito Beto Preto e a diretora geral do hospital, irmã Geovana Aparecida Ramos em agosto deste ano.
Três meses depois, a Irmã Geovana recebeu os secretários municipais e o superintendente geral de supervisão técnica da Autarquia Municipal de Saúde, Cesar Verona, para mostrar como foi aplicado o recurso. Dos 400 mil reais, 358.392,15 reais foram usados na compra de medicamentos e 41.607,85 reais para aquisição de material hospitalar como agulhas, seringas e luvas cirúrgicas. Um dos locais visitados pelos representantes da administração municipal foi o setor de abastecimento da farmácia do hospital, onde ficam armazenados os medicamentos.
Lembrando que o Hospital da Providência é a casa da saúde de Apucarana e do Vale do Ivaí e que mantém mais de 80% do seu atendimento pelo SUS, o prefeito Beto Preto disse, na ocasião da assinatura do convênio, que apesar da prefeitura estar endividada estava sendo possível fazer um esforço para transferir R$ 400 mil ao hospital.    “É uma forma de contribuição para manutenção do importante atendimento aqui realizado. Gostaria de fazer muito mais. É a primeira que se faz um repasse desse na história do Hospital da Providência”, observou Beto Preto.


Bandas locais de Arapongas se apresentam durante "Rock no Parque"



Com  apoio Cultural da SECLE - Secretaria Municipal da Cultura, Lazer e Eventos e realização da ONG OPAA(Organização de Proteção Animal de Arapongas) será realizado nos dias 08 e 09 de dezembro, às 16h e 15h, respectivamente, o evento “Rock no Parque”, no Parque dos Pássaros.
O Show contará com a apresentação de 18 bandas locais. São elas: Guerrilha 13, Mistaken, Cigarreds, Orifício dos Deuses, Cantárida, PR4, Snot (Cover Slipnot), Rivotrio,  Projeto Marte, CritoFhobia, Família da Raiz, Diastole, Strunger, Lotus, Neurotones ClassRock, Felipe Molina e a Banda da Manhã e Banda Bar.
A entrada é franca ou 1Kg de ração para cães. Para maiores informações, ligue (43) 3902 - 1191.


Ministro da Educação escolhido por Bolsonaro reside em Londrina e é casado com uma apucaranense

Ministro da Educação escolhido por Bolsonaro reside em Londrina e é casado com uma apucaranense - Foto: Reprodução/Facebook


O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou na noite de quinta-feira, 22, pelas redes sociais que o professor colombiano Ricardo 
Vélez Rodríguez será o futuro ministro da Educação. Crítico ao Enem e com afinidade ao Escola sem Partido, hoje ele é professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da UFJF.  Vélez Rodríguez reside em Londrina (norte do Paraná) e é casado com a apucaranense Paula Prux, filha do ex-tenente do Exército, advogado e professor Oscar Ivan Prux.
“Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Vélez Rodríguez, filósofo autor de mais de 30 obras, atualmente Professor Emérito da Escola de Comando e estado Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação”, escreve Bolsonaro no Twitter.

Velez é Professor de Filosofia, Mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica RJ, Doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho, Pós-Doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, Paris, com ampla experiência docente e gestora.
Bancada evangélica
A indicação do professor ocorre um dia depois de a bancada evangélica vetar o educador Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna, para o cargo. Ele era crítico do projeto Escola sem Partido, uma das principais bandeiras do presidente eleito.
Fonte: TN Online com informações do Estadão