quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Documentos comprovam que empresa investigada pagou voos de Mandetta


A empresa de táxi-aéreo Amapil Táxi Aéreo apresentou uma série de notas fiscais e recebidos ao MPF que apontam que o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), futuro ministro da saúde do governo Jair Bolsonaro (PSL), teve diversos voos particulares pagos pela empresa Telemídia, investigada pela suspeita de ter sido favorecida com contratos milionários quando Mandetta era secretário de Saúde de Campo Grande (MS)
247 - A empresa de táxi-aéreo Amapil Táxi Aéreo apresentou uma série de notas fiscais e recebidos ao Ministério Público Federal (MPF) que apontam que o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), futuro ministro da saúde do governo Jair Bolsonaro (PSL), teve diversos voos particulares pagos pela empresa Telemídia, que é alvo de uma investigação pela suspeita de ter sido favorecida com contratos milionários quando Mandetta era secretário de Saúde de Campo Grande (MS).
Segundo as investigações, em 2009, no final de sua gestão como secretário estadual, Mandetta teria realizado uma licitação de R$ 9,9 milhões para a implantação de um sistema de informática. A licitação teria sido dirigida para que a Telemídia ganhasse o certame, mesmo que não fosse a primeira colocada.
Segundo o jornal O Globo, Mandetta teria reconhecido ter feito os voos sem pagar, mas afirmou ter pedido o fretamento dos aviões ao dono de uma empresa de táxi-áreo. Segundo os recibos e notas fiscais apesentados pela Amapil, após vencer a licitação a Telemídia teria pago R$ 21 mil por uma série de voos que Mandetta realizou entre junho e julho de 2010, quando era pré-candidato à Câmara. O nome do contratante que consta na documentação apresentada pela empresa é o Rui Aquino, um dos sócios da Telemídia na época.
"Quando eu deixei a secretaria, eu me relacionei com a Amapil. Tinha um médico que era irmão do proprietário e era por meio dele que eu pedia (os voos). Paguei alguns para a Amapil, alguns foram amigos que me deram. Na época, não havia muita normatização. Viajei de carona, viajei dando gasolina e o cara dando o avião e o piloto", justificou Mandetta.
Sobre o fato da Telemídia ter sido a responsável pelo pagamento dos voos, Mandetta disse desconhecer que isso teria ocorrido. "Aí é uma questão ligada lá com a Amapil. Na época, eu solicitava muito os voos para o irmão do proprietário. Ele falava "pode usar, não tem problema". E a gente usou nessa fase de pré-campanha", ressaltou.
Segundo a Procurador Geral da República, (PGR) houve, "troca de favores pessoais" referentes à campanha de Mandetta por uma vaga na Câmara em 2010.

'Se eu afundar, o Brasil todo vai afundar junto', diz Bolsonaro


Presidente eleito deu declaração em encontro com integrantes do PSL

© Alan Santos/PR
O presidente eleito Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (21), durante reunião da bancada do PSL, apoio dos parlamentares eleitos para seu governo e afirmou que atenderá a "qualquer pedido" de recursos para seus estados e municípios. 
"Eu vim pedir o apoio de vocês", afirmou Bolsonaro, eleito pelo partido. "Eu tenho certeza que 99% daqui vão apoiar a gente, assim como eu vou apoiar vocês. Qualquer pedido pro seu estado, pro seu município, se tiver recurso nós atenderemos, assim como atenderemos de outros partidos também", disse. 
O presidente eleito pediu paciência aos eleitos que se reuniram nesta quarta em um hotel de Brasília e disse que o governo precisa do Parlamento para a votação de matérias importantes. 
"Se nós errarmos, aquele pessoal volta e não sai nunca mais. E quem vai ter que sair seremos nós, e vai faltar toco de bananeira para nadarmos até a África ou os Estados Unidos", disse o presidente eleito. "E nós não queremos isso para o Brasil. Muito, mas muito mais grave que a corrupção é a questão ideológica", afirmou. 
"Se eu afundar, não é vocês não, é o Brasil todo que vai afundar junto. Vocês sabem o peso do outro lado que está indignado por ter perdido as eleições, ainda mais para um capitão do Exército", afirmou. 
A fala de Bolsonaro durou menos de dez minutos e foi transmitida em uma live nas redes sociais da deputada eleita Bia Kicis (PRP-DF). Ela participou da reunião apesar de não ser da sigla, para a qual pretende migrar em 2019. 
Hoje, o PSL conta com 52 deputados eleitos, mas a estimativa interna é de que esse número suba para 61 por causa das siglas que não ultrapassaram a cláusula de barreira. Se isso se concretizar, o partido do governo passará a ter a maior bancada da Casa –hoje, fica atrás apenas do PT. 
Bolsonaro também falou sobre a insatisfação que tem sido ventilada por setores aliados sobre o espaço dado ao DEM no futuro governo. Partidário têm reclamado que a sigla já abocanhou as pastas da Agricultura, Saúde e Casa Civil e tem pretensões sobre a Câmara. 
"Alguns ministros, as pessoas têm reclamado, são do DEM", começou Bolsonaro. "Não são do DEM. Quem indicou a Tereza Cristina foi a bancada agropecuária, e ela é do DEM. Assim como grande parte dos gestores de hospitais filantrópicos, de Santas Casas, o presidente do Conselho Federal de Medicina e a grande parte da bancada da saúde indicaram o [Luiz Henrique] Mandetta, e por coincidência ele é do DEM", disse. Com informações da Folhapress. 
Fonte: Notícias ao Minuto

Combate ao assédio moral no trabalho integra agenda pelo fim da violência contra a mulher


O assédio moral e sexual no trabalho caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício de suas funções 
(Foto: Edson Denobi)
Cerca de 150 mulheres interessadas no debate sobre o fim do assédio moral da mulher no trabalho e sobre a promoção de políticas públicas de enfrentamento às violências contra a mulher, acompanharam nesta quarta-feira (21/11), na sala do tribunal do júri do Fórum Desembargador Clotário Portugal, de uma mesa redonda proposta pela Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana. O evento, que integra a agenda local da campanha internacional “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, foi coordenado pela secretária da Mulher, Denise Canesin Moisés Machado e teve como objetivo principal a amplificação de informações sobre direitos e garantias das mulheres no ambiente de trabalho. “A nossa secretaria tem sido protagonista dentro desta importante campanha de ativismo e, ao mesmo tempo, diariamente fomentado outras organizações a desenvolver atividades que contribuam para o fim da violência contra a mulher em todos os ambientes”, disse Denise.
Ela salientou que, em 2009, o Ministério do Trabalho e Emprego lançou uma cartilha para definir o que é assédio e orientar as vítimas. “O assédio moral e sexual no trabalho caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício de suas funções. Algo que acontece quase sempre de forma velada, dada a relação de poder existente entre empregador e empregado”, informou a secretária. De acordo com ela, a desvalorização e o desrespeito às diversidades entre as mulheres e a discriminação são reproduzidas socialmente por uma cultura machista, sexista e misógina ainda imposta na sociedade. “E, infelizmente, os ambientes de trabalho não estão alheios a tais conjunturas e acabam impondo sofrimento às mulheres. Casos que precisam ser denunciados, tais quais outras violências”, disse Denise. Em Apucarana, a vítima pode contar com o Centro de Atendimento à Mulher (CMA), que fornece gratuitamente orientação e atendimento especializado nas áreas jurídica, social e psicológica. “A pessoa pode nos procurar pessoalmente, na Rua Castro Alves, 1629, no Jardim América, ou ligar para o 0800-645-4479 (ligação gratuita), que terá todo o acolhimento necessário”, afirmou a secretária.
A mesa redonda contou com as palestras “Direitos e garantias trabalhistas para as mulheres”, com o juiz do trabalho Maurício Mazur; e “Assédio moral da mulher no trabalho: uma violação de direitos humanos da mulher”, com a docente da Universidade Estadual de Londrina (UEL), professora doutora Sandra Lourenço Fortuna. Outro destaque foi a apresentação da cartilha “Mulher: direitos e valorização”, elaborada dentro do programa municipal “Fazendo Gênero”, e que traz uma série de orientações legais e informações sobre a rede de atendimento à mulher em Apucarana. “É um material que traz uma série de temas pertinentes e que será usado pela secretaria e organismos parceiros junto ao nosso público alvo”, detalhou Denise, secretária da Mulher. Segundo ela, além de ser trabalhada junto aos programas municipais como o Centro de Atendimento à Mulher (CAM), Rede de Economia Solidária e Centro de Oficinas da Mulher, a cartilha será utilizada em ações junto à rede de ensino e empresas de Apucarana.
Ao prestigiar a abertura dos trabalhos, o juiz de direito José Roberto Silvério, lamentou que o assédio moral e sexual da mulher no trabalho ainda seja um assunto sempre em pauta. “Seria bom que não precisássemos falar sobre isso mas, enquanto não é possível, continuaremos trabalhando para que as mulheres tenham a seu favor leis que tragam punições e que as possibilitem viver em paz”, disse.
Representando o prefeito Beto Preto (PSD), que estava em viagem oficial a Curitiba, a superintendente de Recursos Humanos da Prefeitura de Apucarana, Rosmeire Rivelini, parabenizou a iniciativa e destacou a necessidade do debate. “Desde 2013, a equipe da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família tem executado um belo trabalho. Nessa caminhada reuniu parceiros importantes, que têm amplificado ações relevantes em prol das mulheres apucaranenses. Sinal de que debates como este são a ponte para que a informação chegue à sociedade e, com isso, os resultados aconteçam”, frisou Rosmeire.
Outras autoridades presentes na mesa redonda foram a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Paula Ticiane Carneiro, a coordenadora do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), Patrícia de Oliveira Vecchi e a presidente da Comissão da Mulher Advogada/OAB de Apucarana, Ivone Fátima Freitas dos Santos.


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Escola da Gestante oferta colocação do DIU


Método prevenção da gravidez é colocado à disposição das mulheres nas consultas do pós-parto 
(Foto: Profeta)
O segundo semestre deste ano está sendo marcado pela implementação de atendimentos complementares na Escola da Gestante de Apucarana. Iniciado há cerca de um mês, o último deles é a oferta serviço de inserção do DIU (Dispositivo Intrauterino) de cobre, um método contraceptível, para mulheres que continuam sendo atendidas no local, no período pós-parto.
Nas consultas pós-parto, o método prevenção da gravidez é oferecido às mulheres e as que manifestam interesse são agendadas para uma primeira consulta para avaliação e esclarecimentos sobre o uso do DIU. O procedimento é realizado numa segunda visita ao médico, que acontece quinzenalmente, sempre às sextas-feiras.
“A aceitação está sendo boa. Somente na última sexta-feira 5 mulheres colocaram o DIU. A agenda abre 7 atendimentos para cada sexta-feira”, informa o médico responsável pelo procedimento na Escola da Gestante, Sérgio Luiz Rigon Filho.
A eficácia do DIU é de 99,3%. É o mais eficaz contraceptivo reversível no mercado e com durabilidade de até 10 anos. O DIU é uma pequena peça de plástico recoberta com cobre que é colocado dentro do útero, a qual dificulta à chegada dos espermatozóides às trompas, onde ocorre a fecundação (união do óvulo e espermatozóide).
Exame preventivo
A Escola da Gestante de Apucarana ainda passou a oferecer, em julho, outro importante exame para saúde da mãe e do bebê. Trata-se de exame preventivo do câncer do colo do útero que está sendo agendado sempre as quartas-feiras para aquelas mulheres que não estão com o exame em dia e encontram dificuldade de comparecer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar o procedimento.
Direcionados as gestantes a partir da 13ª semana de gravidez, os exames preventivos estão sendo realizados pelas profissionais da Residência em Enfermagem Obstétrica da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e enfermeiras da Escola da Gestante.



Equipe de transição de Bolsonaro teme reação de universidades federais


Os membros da equipe de transição do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) responsável pela área de educação vem sinalizando estar receosa com um possível levante das universidades federais, que avaliam serem um celeiro de ideias esquerdistas em oposição ao governo de extrema direita; equipe de transição também foi alertada para o fato de o corte de cargos, como pretendido pelo novo governo, pode inviabilizar diversas atividades da pasta e que ao projeto Escola Sem Partido não deverá ter resultados práticos
247 - Os membros da equipe de transição do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) responsável pela área de educação vem sinalizando estar receosa com um possível levante das universidades federais, que avaliam serem um celeiro de ideias esquerdistas em oposição ao governo de extrema direita.
Segundo o jornal O Globo, este temor foi manifestado em uma reunião feita com técnicos da Secretária-Executiva do Ministério da Educação (MEC), realizada nesta terça-feira (20), que durou mais de duas horas. Os recentes casos de confronto e ameaças em universidades federais, onde durante o primeiro turno houve até mesmo fiscalizações determinadas por juízes eleitorais por propagarem supostas propagandas eleitorais irregulares e que foram encaradas como manifestações contrárias à postulação de Bolsonaro. Posteriormente, o Supremo Tribunal Federal suspendeu ações do gênero.
Além disso, a equipe de transição foi alertada para o fato de o corte de cargos, como pretendido pelo novo governo, pode inviabilizar diversas atividades da pasta e que a implantação do projeto Escola Sem Partido não deverá ter resultados práticos, mas poderá deteriorar as condições de trabalho e de autonomia dos professores.


Iluminação entre Arapongas e Aricanduva será inaugurada dia 30


A Prefeitura de Arapongas confirmou para o próximo dia 30 a inauguração da iluminação pública do trecho entre a cidade e o distrito de Aricanduva. A obra, numa extensão de aproximadamente 7 quilômetros, foi executada através de parceria entre o município e a concessionária Viapar. “É uma obra da maior importância, que vai se juntar a outras que vamos entregar nesta reta final de 2018, num pacote de inaugurações que vai fechar a primeira metade do nosso mandato e que é o nosso presente de final de ano para o povo de Arapongas”, afirmou o prefeito Sérgio Onofre. A inauguração será às 20h30, na altura da passarela de Aricanduva.
No total, foram investidos aproximadamente R$ 7 milhões. Desse montante, R$ 2 milhões foram recursos destinados exclusivamente à iluminação. “O município entrou com uma contrapartida de R$ 330 mil, referente aos postes metálicos. Todo o restante – braços, luminárias e demais materiais elétricos, bem como a mão-de-obra, ficou por conta da Viapar”, assinala o prefeito. Devido ao volume de acidentes registrados nesse trecho, muitos deles fatais, a concessionária também atendeu à solicitação do DER e ao apelo das autoridades municipais, instalando defensas e fazendo outras melhorias ao longo de todo o percurso, o que fez o total de investimentos subir a cerca de R$ 7 milhões.
Em Aricanduva, uma defensa metálica foi colocada ao longo de aproximadamente 400 metros da rodovia, tendo como objetivo evitar acidentes, principalmente atropelamentos. O alambrado, em conjunto com a mureta de concreto que já estava instalada no trecho, forma uma barreira de aproximadamente dois metros de altura entre as duas pistas da rodovia, praticamente obrigando que transeuntes usem a passarela para passarem de um lado a outro da estrada.
“A obra, como um todo, tem como objetivo preservar a vida, garantir a segurança das pessoas. São estudantes, trabalhadores, ciclistas, milhares de pessoas, enfim, que passam a circular com maior segurança. Sem dúvida, esta é uma das maiores conquistas que a população de Arapongas alcançou nas últimas décadas”, finaliza Sérgio Onofre.


Mais Médicos oferece 458 vagas em 187 cidades do Paraná


Ponta Grossa é o município que deve receber o maior número de profissionais (56). Guarapuava vem na sequência com 13 vagas. Apucarana, Londrina e São Mateus do Sul garantiram 10 vagas, cada uma, no programa.
Apucarana garantiu 10 vagas destinadas à substituição dos médicos cubanos que
estão retornando à Cuba / Foto: Arquivo
Já está disponível no site do programa Mais Médicos a relação de vagas ofertadas para novos profissionais em todo o Brasil. Só no Paraná, são 458 vagas em 187 municípios.
A contratação será realizada após a saída dos médicos cubanos do programa, motivada por declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Cerca de 8,5 mil médicos que vieram de Cuba para atender, principalmente, regiões isoladas e sem cobertura médica deixarão o país até o fim do ano.
No Paraná, a cidade que deve receber o maior número de profissionais é Ponta Grossa, com 56 vagas. Cerca de 70% dos médicos da região eram de Cuba. Guarapuava vem na sequência com 13 vagas. Apucarana, Londrina e São Mateus do Sul tem 10 vagas garantidas cada uma, no programa.
A disponibilidade das vagas foi publicada nesta terça-feira (20) no Diário Oficial da União. De acordo com o edital, as vagas são para profissionais brasileiros e estrangeiros com registro no Conselho Regional Medicina (CRM) do Brasil. As inscrições vão de 21 a  25 de novembro, e devem ser feitas pelo site.
Os médicos selecionados devem iniciar as atividades nos municípios entre 3 e 7 de dezembro. Em todo o país, são 8,5 mil vagas disponíveis.


Mais Médicos tem 3,3 mil inscritos e ataque a site, diz ministério


Governo disse que está trabalhando junto à Embratel para isolar ações que comprometem a estabilidade do sistema; inscrições, voltadas a brasileiros e estrangeiros com diploma revalidado no Brasil, seguem até 23h59 de domingo (25)

O número de inscrições no Mais Médicos chegou a 3.336 nas primeiras três horas de abertura do sistema, diz novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na tarde desta quarta-feira (21). Segundo o G1, o ministério também informou que o site sofreu "ataques que se mantiveram ao longo da manhã".
O governo afirmou que o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, junto à Embratel, está trabalhando para isolar "os ataques que se mantiveram ao longo de toda a manhã, além de outras ações para estabilidade e performance do site".
Ao todo, são ofertadas 8.517 vagas, distribuídas em 2.824 municípios e 34 DSEIS (distritos sanitários especiais indígenas). Até então, essas vagas eram ocupadas por médicos cubanos, que deixarão o programa após o anúncio do fim da participação de Cuba no Mais Médicos.

As inscrições, voltadas a brasileiros e estrangeiros com diploma revalidado no Brasil, iniciaram às 8h desta quarta-feira (21) e seguem até 23h59 de domingo (25). Médicos, no entanto, têm relatado nas redes sociais dificuldades para fazer o cadastro. A página do programa Mais Médicos, por exemplo, não é nem sequer carregada.
Em nota, a AMB (Associação Médica Brasileira) diz que têm recebido denúncias sobre o problema desde o início da manhã desta quarta. "A AMB vê com preocupação o fato, pois o prazo que já é curto agora fica menor", informa. A entidade diz ainda que irá solicitar ao Ministério da Saúde a prorrogação do prazo de inscrições devido à dificuldade para acessar o sistema. Em nota, o ministério informa que, "devido ao grande número de acessos, o sistema tem registrado picos, e nesses momentos, pode haver dificuldades de acesso, que é retomado em seguida".
Segundo a pasta, desde terça (20), já foram registrados 1 milhão de acessos na página do Mais Médicos.
O alto volume de acessos ocorre em meio a uma mudança no processo de seleção. Em editais anteriores, cada médico poderia selecionar mais de um município onde gostaria de atuar e, só depois, a vaga era confirmada.
Já neste edital, o profissional passa a escolher e confirmar a vaga logo após a inscrição. A mudança ocorre em meio ao receio de que, com a saída dos médicos cubanos, pacientes que buscam unidades de saúde nestes locais fiquem sem assistência.
CRONOGRAMA
O início das atividades está previsto para 3 de dezembro. Caso as vagas não sejam preenchidas ou haja desistências, o ministério informa que pretende abrir um segundo edital no dia 27 deste mês para brasileiros e estrangeiros formados no exterior.
Na última quarta (14), o governo de Cuba anunciou o fim da participação do país no Mais Médicos. A decisão foi atribuída a declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), que tem criticado a qualificação dos médicos do país caribenho e defendido mudar as regras do programa, exigindo a revalidação do diploma.
Segundo a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), a previsão é que os médicos deixem o país até 12 de dezembro. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

Ex-presidente da Colômbia: eleição de Bolsonaro foi fraude eleitoral


O ex-presidente da Colômbia e ex-secretário geral da Unasul, Ernesto Samper, afirmou no final da tarde desta terça que a eleição de Jair Bolsonaro foi "a grande fraude que se cometeu contra a democracia e as eleições na América Latina"; em um tweet, Samper afirmou que "o único que podia vencer era Lula"; e completou: "Impedir uma pessoa de concorrer é uma fraude à democracia"
247 - O ex-presidente da Colômbia e ex-secretário geral da Unasul (União das Nações Sul-americanas), Ernesto Samper, afirmou no final da tarde desta terça (20) que a eleição de Jair Bolsonaro foi "a grande fraude que se cometeu contra a democracia e as eleições na América Latina". Em um tweet, ele afirmou que "o único que podia vencer era Lula". E completou: "Impedir uma pessoa de concorrer é uma fraude à democracia".











No fim de agosto, Samper, que presidiu seu país de 1994 a 1998 e é hoje um respeitado líder latino-americano, visitou Lula em Curitiba e, ao sair do cárcere, conclamou a ONU a intervir, de maneira enfática: “Peço que a ONU envie uma comissão para verificar o cumprimento da liminar concedida a Lula. Ele está sendo perseguido judicialmente. É um preso político e deve ser liberado para voltar a lutar pela democracia e pela inclusão social”  (leia aqui).

Presidente de Cuba exalta seus médicos: heróis


"Mais que médicos, heróis da mais altruísta das missões: salvar vidas humanas. Cuba os receberá orgulhosa de sua dignidade e de sua obra", postou o presidente da ilha, Miguel Díaz-Canel, saudando os médicos que deixarão o Brasil e retornarão para seu país, após Jair Bolsonaro questionar a formação dos profissionais e a forma de contratação da equipe ao programa Mais Médicos
247 - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, exaltou os médicos cubanos na noite desta terça-feira 20, e destacou que os profissionais serão muito bem recebidos na ilha, após retornarem de sua missão no Brasil, pelo programa Mais Médicos.
Cerca de 8.500 médicos deixarão o território brasileiro até 25 de dezembro depois de o presidente eleito, Jair Bolsonaro, questionar a formação dos profissionais e a forma de contratação da equipe ao programa criado em 2013 pelo governo Dilma Rousseff e ainda disseminar mentiras sobre o caso.
"Mais que médicos, heróis da mais altruísta das missões: salvar vidas humanas. Cuba os receberá orgulhosa de sua dignidade e de sua obra", postou o presidente da ilha em sua conta oficial no Twitter. Ele escreveu ainda que o "Mais Médicos mudou a história do Brasil e mostrou ao mundo, outra vez, o valor da medicina cubana. #SomosCuba #MasQueMedicos".
Bolsonaro continuou a disseminar mentiras ou distorções sobre a contratação dos cubanos no Mais Médicos mesmo depois das eleições. Ainda antes de tomar posse, anunciou exigências ao governo cubano, que deixou o programa.
Díaz-Canel foi eleito presidente de Cuba em abril deste ano, em substituição a Raúl Castro, que deixou o cargo depois de cumprir dois mandatos.


Polícia Federal investiga vídeos com ameaças a Bolsonaro

(Foto: Marcelo Camargo / Arquivo Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) investiga vídeos divulgados na internet em que homens ameaçam de forma ostensiva o presidente eleito, Jair Bolsonaro. As imagens estão sendo submetidas à análise do Departamento de Inteligência da PF. Os detalhes são mantidos sob sigilo por questão de segurança.
Bolsonaro já havia também relatado ameaças. Agentes responsáveis pela inteligência da PF confirmaram que, no fim de semana, houve a divulgação de vídeos suspeitos.
Desde que sofreu o atentado, em setembro, em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi atingido por uma faca no abdômen, Bolsonaro passou a andar com uma escolta policial reforçada.
Apesar do esquema rigoroso de segurança, uma manifestante conseguiu se aproximar nesta terça-feira, 20, do local de desembarque de autoridades no gabinete de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e agredir verbalmente o presidente eleito, com xingamentos.
Reuniões
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), esteve esta quarta-feira,21, por cerca de meia hora com Bolsonaro. Após o encontro, Fux saiu sem falar com a imprensa. O encontro ocorre no momento em que o presidente Michel Temer avalia a possibilidade de reajuste para os ministros do STF.
Fux é o relator das liminares concedidas por ele, em 2014, que garantiram o pagamento de auxílio-moradia a juízes federais. O tema deverá entrar em pauta nos próximos dias.
Pela manhã, o futuro ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi o primeiro a chegar ao gabinete de transição. Em seguida, Bolsonaro desembarcou no local com o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O secretário-geral da equipe transição de governo, Gustavo Bebbiano, também estava no local.
Fonte: Agência Brasil

Moro quer “asfixiar” o crime organizado


O Ministério da Justiça sob o comando de Sergio Moro terá como objetivo principal o combate ao crime de lavagem de dinheiro, com o objetivo de asfixiar o crime organizado; nos bastidores, o termo utilizado pelo grupo montado pelo ex-juiz é "descapitalização" das facções e também dos envolvidos em corrupção
247- O Ministério da Justiça sob o comando de Sergio Moro terá como objetivo principal o combate ao crime de lavagem de dinheiro, com o objetivo de asfixiar o crime organizado. Nos bastidores, o termo utilizado pelo grupo montado pelo ex-juiz é "descapitalização" das facções e também dos envolvidos em corrupção.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "nas reuniões fechadas do grupo de transição de governo, em Brasília, definiu-se que a prioridade da gestão de Moro será mirar o patrimônio dos criminosos, uma estratégia que deu certo na operação Lava Jato e deve ser aumentada e reproduzida na guerra contra traficantes, por exemplo".
A matéria ainda explica que hoje, "o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) tem problemas para conseguir resultados mais efetivos por causa da legislação vigente. O novo ministro deve se debruçar em propostas para alteração de leis que deem maior liberdade ao órgão, considerado chave para o combate ao crime de lavagem de dinheiro".

Empreiteiras envolvidas na Lava Jato devem receber perdão de R$ 800 mi


Conselho do Cade julga hoje relatório que propõe o pagamento de multas às construtoras Odebrecht, OAS, Carioca, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa

© Ricardo Moraes / Reuters
A Odebrecht, OAS, Carioca, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, empreiteiras que participaram de cartel em obras investigadas pela Operação Lava Jato, devem ser beneficiadas com o perdão de ao menos R$ 800 milhões, durante julgamento no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), nesta quarta-feira (21).
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o relatório da Superintendência-Geral do órgão, que será analisado hoje, propões o pagamento de R$ 898 milhões em multas.
No entanto, técnicos do órgão defendem que o valor deveria ser de, no mínimo, o dobro, dada a vantagem financeira obtida pelas construtoras com o esquema criminoso.
Considerado o acordo mais vantajoso já negociado pelo Cade, o pagamento poderá ser parcelado em 20 anos. Em geral, o limite é de quatro.
Fonte: Notícias ao Minuto

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Defesa sustenta que Gabriela Hardt não pode sentenciar Lula


Em petição protocolada na noite desta segunda-feira (19), poucas horas de se encerrar o prazo para o pedido de diligências adicionais no processo relativo ao Sítio de Atibaia, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva questiona a Justiça Federal do Paraná e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) sobre quem é o juiz natural para julgar Lula, após o pedido de férias e, posteriormente, a exoneração de Sergio Moro, antigo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelas ações da Lava Jato. Segundo a defesa de Lula, a juíza substituta Gabriela Hardt, que presidiu a audiência de oitiva do ex-presidente, no último dia 14, não tem jurisdição para proferir a sentença do caso.
Os advogados juntaram à petição portarias da Corregedoria do TRF4 que determinavam que Hardt estava designada para processar e julgar os processos da 13ª Vara, “com exceção daqueles relacionados à denominada Operação Lava Jato”. Após o pedido de férias de Moro, no entanto, a juíza assumiu a jurisdição plena 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba também para os processos relacionados à “Operação Lava Jato”. Tal designação, contudo, se circunscreve ao período compreendido entre 05 e 18 de novembro de 2018, conforme nova portaria do TRF 4, que estabelece a juíza federal Carolina Moura Lebbos, como a substituta de Moro a partir do último dia 19.
Para a defesa de Lula, a exoneração de Moro altera o Juiz Natural do caso, uma vez que sua vaga será preenchida mediante concurso público. “À luz desses elementos que puderam ser amealhados pela Defesa, constata-se, com o devido respeito, que a d. Juíza Substituta desta Vara Federal, com exceção do limitado período de 05 a 18 de novembro, não detém jurisdição para atuar nos processos relativos à chamada ‘Operação Lava Jato’ e, consequentemente, para atuar na presente ação penal”, sustentam os advogados.
“Assim, diante dos fatos novos ocorridos durante a instrução e forte no magno princípio do Juiz Natural e também para que o Peticionário e sua defesa tenham ciência do Juiz(a) que irá sentenciar o feito, requer-se seja oficiado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região a fim de que seja encaminhado a estes autos a informação se há (a) magistrado(a) previamente designado(a) para atuar nos processos relativos à chamada ‘Operação Lava Jato’ e, por conseguinte, nesta ação penal, à luz do pedido de férias e da posterior exoneração do Juiz Federal Sérgio Fernando Moro”, peticiona a defesa. “Após a vinda dessa informação aos autos, requer-se seja aberta nova vista à Defesa a fim de verificar eventual situação de incompatibilidade, impedimento ou suspeição do magistrado(a) que irá julgar o feito”, prosseguem.


Moro anuncia superintendente da Polícia Federal no PR como novo diretor da PF

Foto: Agência Geraldo Bubniak

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (PSL), Sérgio Moro, anunciou o nome do superintendente da Polícia Federal do Paraná, Maurício Valeixo, como novo diretor-geral da PF, nesta terça-feira (20).
Ele assume o cargo a partir de janeiro. Atualmente, quem ocupa o cargo é Rogério Galloro.
Valeixo já atuou em Brasília, chefiando a Diretoria de Combate ao Crime Organizado (Dicor) e é superintendente da PF no Paraná, pela segunda vez. Ele já foi diretor de inteligência e adido policial nos Estados Unidos.
Ele assumiu a superintendência no Paraná em dezembro do ano passado, ao ser indicado pelo então diretor-geral da PF, Fernando Segóvia.
Moro já havia anunciado que chamaria nomes da Lava Jato para integrar sua equipe.


Historiadora protesta contra Bolsonaro e o acusa de caixa 2


Ana Vitória Sampaio, historiadora e doutoranda na UnB, acusou Bolsonaro de ter ganho as eleições via caixa 2 e manipulado a população através de fake news; "Falou que eu deveria ter morrido em 2013, perseguiu meus amigos educadores (...). Você ganhou essas eleições via caixa 2, via fake news manipulando a população", gritou, na chegada de Bolsonaro ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília
247 - O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foi alvo do primeiro protesto depois das eleições nesta terça-feira (20), na chegada ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, local onde se reúne a equipe de transição de governo. 
Ana Vitória Sampaio, historiadora e doutoranda na Universidade de Brasília (UnB), acusou Bolsonaro de ter ganho as eleições via caixa 2 e manipulado a população através de fake news, informou o Correio Braziliense
"Falou que eu deveria ter morrido em 2013, perseguiu meus amigos educadores (...). Você ganhou essas eleições via caixa 2, via fake news manipulando a população", gritou Ana Vitória.
Segundo o Correio Braziliense, "as acusações feitas por Ana Vitória remetem a 2013. Ela declarou que, naquele ano, em manifestação de movimentos LGBTs, feministas e negros na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, Bolsonaro teria dito a ela que 'o erro da ditadura foi não tê-la matado'. 'Bolsonaro se fez presente em cada reunião quando ocupamos aquele tempo e, um belo dia, quando protestávamos, chegou na minha frente e disse que a ditadura militar deveria ter me matado. E o erro da ditadura foi não ter matado a gente', declarou". 
De acordo com a reportagem, "o TSE deu prosseguimento a uma ação do PT para apurar se empresas estariam pagando pelo envio de mensagens em defesa da então candidatura de Bolsonaro. A prática, segundo avaliação de alguns especialistas, pode ser considerada doação de empresas por meio dos serviços, prática que, por não ser declarada, configura caixa 2. Ou seja, é vedada pela legislação eleitoral. Para Ana Vitória, as eleições foram fraudadas. 'Vim aqui lamentar o futuro do meu país. Será um futuro de choro e ranger de dentes.´"
Assista:
Bolsonaro é hostilizado e acusado de caixa 2 em protesto no CCBB https://t.co/it3QnblZLV pic.twitter.com/mpXBBBtCCg
— Correio Braziliense (@correio) 20 de novembro de 2018


Tereza: máquina de fake news contra Cuba continua


Segundo a jornalista Tereza Cruvinel, a máquina de fake news ligada ao presidente eleito Jair Bolsonaro segue a todo o vapor, agora contra os médicos cubanos e em defesa do eleito; mentiras incluem dizer que médicos cubanos atuavam com diplomas falsos, o que foi desmentido pela Polícia Federal
247 - A jornalista Tereza Cruvinel revelou em sua coluna no Jornal do Brasil nesta terça-feira (20) que a máquina de fake news via Whatsapp comandada por bolsonaristas continua trabalhando a todo vapor. Segundo ela, com a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, há uma intensa produção de argumentos do presidente eleito sendo reproduzido no aplicativo e em sites aliados.
"O site de direita “O Antagonista” publicou que a vice-ministra da Saúde cubana, Marcia Cobas, responsável pelo Mais Médicos, havia perdido o cargo porque seu filho decidiu permanecer no Brasil. Médicos ouvidos pela coluna garantem que Cobas continua no cargo, tendo inclusive recebido o grupo de 196 profissionais que chegou a Havana na quinta-feira. Ela de fato tem um filho médico, que se casou com uma brasileira, fez o exame Revalida e hoje atua em São Paulo. Mas não no Mais Médicos. Fake", revela a jornalista.
O Diário Online, canal no Youtube, noticiou que a Polícia Federal descobriu que muitos cubanos usavam diploma falso. Fake, a PF já desmentiu isso.
Leia a íntegra no Jornal do Brasil.