O Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos elogiou
nesta sexta-feira o presidente eleito Jair Bolsonaro pela "posição"
que ele adotou contra o governo cubano na questão do programa Mais Médicos.
"Elogiamos o presidente eleito do Brasil, @JairBolsonaro, por tomar
posição contra o regime cubano por violar os direitos humanos de seu povo,
incluindo médicos enviados para o exterior em condições desumanas",
escreveu o órgão. Ou seja: ao deixar milhões de brasileiros pobres sem
atendimento médico, Bolsonaro mostrou alinhamento total a Washington
(Reuters) - O Conselho Nacional de
Segurança dos Estados Unidos (NSC, na sigla em inglês), um órgão de assessoria
direto do presidente norte-americano, elogiou nesta sexta-feira o presidente
eleito Jair Bolsonaro pela "posição" que ele adotou contra o governo
cubano na questão do programa Mais Médicos.
"Elogiamos
o presidente eleito do Brasil, @JairBolsonaro, por tomar posição contra o
regime cubano por violar os direitos humanos de seu povo, incluindo médicos enviados
para o exterior em condições desumanas", escreveu o órgão, em português,
em sua conta no Twitter, logo após um texto com o mesmo teor em inglês.
Na
mesma rede social, Bolsonaro agradeceu o elogio do NSC em inglês.
Nesta
semana, o governo de Cuba anunciou que o país retirará os médicos cubanos do
Mais Médicos por declarações de Bolsonaro que o governo da ilha considerou
depreciativas e ameaçadoras e por conta do desejo do presidente eleito de mudar
os termos do acordo que garante a presença dos médicos cubanos no Brasil.
Bolsonaro
respondeu que Cuba rejeitou suas condições para que o país seguisse no
programa, entre elas a de que o salário pago fosse totalmente repassado aos
médicos. O presidente eleito também questionou a capacitação dos médicos cubanos
e comparou a forma de trabalho deles no Brasil ao regime escravo.
O
elogio público do NSC a Bolsonaro é mais um episódio de aproximação entre o
presidente eleito e a gestão do presidente dos EUA, Donald Trump, com quem
Bolsonaro falou ao telefone no dia em que venceu a eleição presidencial.
Além
disso, o presidente eleito escolheu para chefiar o Ministério das Relações
Exteriores o embaixador Ernesto Araújo, um declarado admirador de Trump.