quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Boulos: e agora, Bolsonaro, liberou geral para os patrões?

O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, ex-presidenciável do Psol, diz que "a decisão de Bolsonaro de acabar com o Ministério do Trabalho é muito grave"; "A fiscalização das condições abusivas de trabalho e do trabalho escravo, por exemplo, é feita hoje por este Ministério. E agora, liberou geral para os patrões?", questionou 
247 - O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que "a decisão de Bolsonaro de acabar com o Ministério do Trabalho é muito grave".
"A fiscalização das condições abusivas de trabalho e do trabalho escravo, por exemplo, é feita hoje por este Ministério. E agora, liberou geral para os patrões?", escreveu o ex-presidenciável do Psol no Twitter.
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (7) que o ministério será “incorporado” a alguma outra pasta, sem indicar qual. "O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério", disse ele durante entrevista em Brasília (DF).
Ao Jornal Nacional, no dia 28 de agosto, ainda na campanha eleitoral, Bolsonaro disse que "o trabalhador terá que escolher entre mais direito e menos emprego, ou menos direito e mais emprego".

 

É absolutamente imoral Sérgio Moro no Ministério da Justiça, diz ex-presidente da Colômbia


Não é só aqui no Brasil que a participação de Sérgio Moro no futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) levanta suspeitas em relação à sua parcialidade como juiz. Pelo Twitter, o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper afirmou na tarde desta quinta-feira (8) que “é absolutamente imoral” o juiz Sérgio Moro ser o ministro da Justiça do Brasil.
 “Es absolutamente inmoral que el juez Moro, que metió a la cárcel a @LulaOficial para que no pudiera ser candidato en unas elecciones que hubiera ganado contra Bolsonaro, ahora sea ministro de Justicia de #Brasil…”, escreveu o ex-presidente colombiano na rede social.
Samper visitou o ex-presidente Lula (PT) na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde é preso político, no último mês de agosto.
“Eu vim visitar o ex-presidente Lula como um ato de solidariedade pessoal e político”, disse ele na ocasião.
 


Abaixo-assinado contra reajuste do STF tem 650 mil assinaturas em menos de um dia


Partido Novo criou uma petição online para tentar pressionar Michel Temer a vetar o aumento de 16% dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, aprovado pelo Senado
Do Infomoney - Logo após o Senado aprovar o reajuste de 16% dos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o partido Novo criou um abaixo-assinado online para pressionar o presidente Michel Temer a vetar este aumento.
Em menos de um dia de sua criação, a petição já chegou a 625 mil assinaturas. A remuneração dos magistrados, com este reajuste, passa de atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.
O Novo diz que este aumento de salário é reflexo da "velha política" e que o momento agora é de "responsabilidade fiscal". Além disso, a sigla pede para que as pessoas usem a hashtag #AumentoNão em todas as redes sociais.
O partido diz ainda que "o plano dos parlamentares é aumentar o salário dos ministros do STF para ampliar o teto constitucional, assim conseguem aumentar os próprios salários e os de outras funções públicas".
"Isso causa um efeito cascata e retroativo que o Brasil não suporta mais, com graves consequências posteriores para estados e municípios, muitos já em situação de calamidade financeira", diz o Novo.
Além do claro problema fiscal enfrentado pelo país, a conta a pagar da aprovação do projeto ainda durante o governo Temer chegará na gestão de Bolsonaro - que pouco pode fazer para evitar o encaminhamento da proposta, mas que já sinalizou não gostar da pauta.
"Obviamente não é o momento [para esse aumento de despesa]", disse o presidente eleito. O reajuste agora vai para sanção presidencial e Temer tem poder de veto sobre a proposta.


TRF4 nega dois recursos do ex-presidente Lula


Um dos agravos regimentais da defesa do ex-presidente negado pelo TRF4 pedia a suspensão da ação que apura a propriedade de um apartamento e um terreno do Instituto Lula até um pronunciamento da ONU; o outro requeria o direito da defesa do ex-presidente de questionar laudo da PF-PR que examinava o sistema de pagamento de propinas da Odebrecht 
247 - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou ontem (7/11), por unanimidade, dois agravos regimentais interpostos pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O recurso serve para questionar o indeferimento liminar de habeas corpus pelo relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, requerendo que os pedidos sejam analisados pela 8ª Turma
O primeiro pedia a suspensão da ação penal que apura a propriedade de um apartamento e um terreno do Instituto Lula em São Bernardo do Campo (50631301720164047000), que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba, até que o Comitê de Direitos Humanos da ONU se pronuncie. No habeas o advogado também pedia que as alegações da defesa pudessem ser apresentadas apenas após as dos corréus-colaboradores e a retirada dos autos do termo de colaboração 01 de Antônio Palocci, que foram incluídas de ofício pelo juízo de primeiro grau.
Segundo Gebran, não há previsão de suspensão de ação penal até julgamento de proposição junto ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, sendo pressuposto essencial a necessidade de esgotamento das instâncias ordinárias no país de origem. Quanto ao prazo de apresentação das alegações finais da defesa, o desembargador entendeu que não há qualquer ilegalidade na ordem de apresentação desta.
Já em relação à inclusão da colaboração de Palocci, Gebran frisou que o termo juntado de ofício teve por objetivo a aferição da colaboração deste para que, na sentença, pudesse obter os benefícios contratuais, não tendo valor de prova isolado. “Nessa perspectiva, sob a ótica formal, nenhuma relevância tem para a solução da causa, sobretudo porque o colaborador Antônio Palocci Filho foi interrogado na própria ação penal”, afirmou Gebran.
O segundo agravo regimental requeria o direito da defesa do ex-presidente de questionar laudo pericial da Polícia Federal do Paraná (documento nº 0335/2018-Setec/SR/PF/PR) que examinava o sistema de pagamento de propinas da Odebrecht contratados na Suíça e na Suécia. O advogado alegava a existência de incorreções e omissões, sendo impossível atestar que a empresa não teria alterado dados nos servidores.
Conforme Gebran, ao ser juntado o referido laudo pericial, a defesa foi intimada a se manifestar e perdeu a oportunidade processual, “nada requerendo de específico, somente vindo a fazer em estágio processual mais avançado”.
O desembargador frisou que as questões relativas à produção de provas cabem ao juízo de primeiro grau e que as indagações da defesa deverão ser examinadas na sentença e posteriormente em juízo de apelação.
“A simples discordância relativamente às conclusões não reabre o momento pretérito de manifestação, sem esquecer que à defesa é legítima a impugnação nos momentos e pelos meios processuais adequados. A suposta e alegada falta de integridade foi devidamente examinada e as questões pontuais têm lugar apropriado em sede de alegações finais, na sentença e em preliminar de apelação”, concluiu o desembargador.


Haddad não assumirá cargos no PT e está calado


Fernando Haddad entrou mudo e saiu calado de seu encontro de mais de duas horas com Lula em Curitiba nesta quarta; no encontro, informou a Lula que não assumirá cargo no PT ou na Fundação Perseu Abramo, como era cogitado; Haddad está silencioso nas redes sociais e ausente das articulações, enquanto os principais candidatos derrotados por Bolsonaro estão em plena atividade; hoje, Boulos estará com Lula, e já marcou uma conversa com a imprensa e militantes do Acampamento Marisa Letícia na sequência; mas Haddd está quieto
247 - Fernando Haddad entrou mudo e saiu calado de seu encontro de mais de duas horas com o ex-presidente Lula em Curitiba nesta quarta (7). Segundo a colunista Mônica Bergamo, que nos últimos meses mostrou-se muito bem informada sobre os bastidores do PT, um dos temas do encontro foi o futuro de Haddad: "Fernando Haddad não assumirá cargo no PT —nem mesmo na Fundação Perseu Abramo, como era cogitado. Ele combinou com Lula que seguirá na política, mas fora das estruturas partidárias".
O que significa a decisão de Haddad? Confirmada a notícia, qual será o papel do ex-candidato do PT, que recebeu 47 milhões de votos nas eleições. Dava-se como certo que ele assumiria a presidência da Fundação Perseu Abramo. A única certeza neste momento é que ele retomará suas aulas no Insper, uma escola de negócios da elite paulistana.
Nesta quinta, Lula recebe as visitas do deputado e líder da bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta, e de Guilherme Boulos. Depois do encontro, ambos irão conversar com a imprensa em frente à superintendência da Polícia Federal de Curitiba, como é de praxe. Haddad rompeu a praxe.
Há uma interrogação sobre o futuro de Haddad. Dos principais candidatos derrotados nas eleições, ele é o único que está em silêncio, sem movimentar-se publicamente. Ciro, Boulos e Marina estão em plena atividade, articulando projetos de oposição a Bolsonaro. Houve uma proposta de segmentos do PT para Haddad iniciar caravanas pelo país, numa versão reduzida do que fez Lula entre 1993-1996 e recentemente entre 2017 e 2018, até sua prisão em abril, mas o assunto não teve seguimento.
Nesta quinta, Lula recebe as visitas do deputado e líder da bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta, e de Guilherme Boulos. Depois do encontro, ambos irão conversar com a imprensa em frente à superintendência da Polícia Federal de Curitiba, como é de praxe. Haddad rompeu a praxe e foi embora sem falar com a imprensa ou com os militantes do Acampamento Marisa Letícia, vigília permanente de solidariedade a Lula. Desde o domingo, 4 de novembro, uma semana depois da eleição, Haddad emudeceu nas redes sociais. No Facebook, deixou de estar ativo desde 31 de outubro e, no dia 4, apenas atualizou sua foto de perfil; no Twitter, nada.  
Haddad está quieto. 


Sanepar libera mais de R$ 23 milhões para esgoto e abastecimento de água em Apucarana


Capacidade de captação, distribuição e dos reservatórios será ampliada, diminuindo eventuais problemas de interrupção no fornecimento de água.
(Foto: Edson Denobi)
Representando o poder concedente, o prefeito Beto Preto assinou nesta quinta-feira (08/11) dois contratos para a realização de obras de saneamento básico. São R$ 395 mil que serão investidos para levar a rede de esgoto a 100% do Jardim Catuaí e outros R$ 23 milhões para ampliar a capacidade de abastecimento de água, diminuindo eventuais problemas de interrupção no fornecimento.
O ato ocorreu no gabinete do prefeito e contou com a presença do gerente regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, dos vereadores Gentil Pereira e Francisley Godoi (Poim), além de moradores do Jardim Catuaí e de Ananias Soares Vieira, assessor parlamentar do deputado estadual Tiago Amaral.
No Jardim Catuaí, as obras contemplarão três ruas que ainda não eram abrangidas pela rede coletora de esgoto. De acordo com o prefeito de Apucarana, a obra também atenderá o Centro Municipal de Educação Infantil. “A creche, com capacidade para cerca de 200 crianças, está sendo construída no bairro e depende deste serviço para ser finalizada”, pontua Beto Preto, lembrando que a empresa vencedora da licitação – OTB de Curitiba – terá prazo de 10 meses para executar a obra.
Luciano Facchiano, morador do Jardim Catuaí, afirma que as obras anunciadas atendem reivindicação dos moradores do bairro. “Quanto à rede de esgoto, a dificuldade era com as fossas pois, devido à laje existente onde o bairro está localizado, elas são rasas e enchem muito rapidamente. Quanto ao fornecimento de água, a população do Catuaí vem sofrendo há anos especialmente aos finais de semana, período em que as donas de casa que trabalham fora durante a semana normalmente executam tarefas como limpeza da casa e lavar a roupa”, cita Facchiano.
O contrato de R$ 23 milhões será executado nos próximos dois anos, prevendo investimentos na ampliação da capacidade de captação, rede de distribuição e dos reservatórios de água.  “A capacidade de reservação será triplicada, passando dos atuais 6 milhões de litros de água para 18 milhões. Isso significa um grande fôlego, o que vai gerar mais tranqüilidade para o usuário final. Aquele que mora nas regiões mais altas da cidade terá a garantia de  que a falta de água será muito menos freqüente do que tem sido ao longo dos últimos anos”, observa Beto Preto.
Segundo o prefeito, a Sanepar investiu nos últimos cinco anos entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões no município. “Todas as obras que são feitas em Apucarana, especialmente na rede de esgoto, impactam também em outros municípios. São obras que atendem o Rio Pirapó, que é o manancial de abastecimento de Maringá. A qualidade da água consumida pelos maringaenses depende do bom nível do saneamento básico de Apucarana, onde fica a nascente do Rio Pirapó”, avalia Beto Preto.
OBRAS PREVISTAS – De acordo com o gerente da Sanepar, o contrato de R$ 23 milhões prevê obras em várias regiões do Município. “No Barreiro, vamos colocar em operação três poços artesianos e será construído um centro de reservação de 500 mil litros, além de fazermos a duplicação da adutora do Barreiro até a estação de tratamento da Vila Regina”, afirma, acrescentando que hoje existe uma adutora de 400 milímetros e outra de mesmo diâmetro será implantada paralelamente neste trecho de 6 quilômetros.
Dois grandes reservatórios também serão implantados em outros pontos da cidade: um na Vila Regina e um nas imediações do Parque Jaboti, ambos com capacidade para 2 milhões de litros, e outro na área central, na Rua Galdino Gluck Junior, com capacidade de 4 milhões de litros. “Neste local também vamos construir uma elevatória para bombear essa água até o Jardim Tibagi. Para isso, precisaremos também implantar uma adutora de 400 milímetros que passará pela Rua Padre Severino Ceruti, perfazendo uma distância de cerca de 3 quilômetros”, detalha Jacovassi.
O gerente cita ainda obras que já estão em andamento na região do Parque Ecológico da Raposa, no valor de R$ 10,5 milhões. “É a revitalização dos poços nesta região, com reservatório e cinco grandes elevatórias. Essas obras em andamento, somadas com as que foram autorizadas, vão garantir o abastecimento de água em Apucarana pelos próximos 30 anos”, reforça Jacovassi.


Hackers invadiram sistema da Justiça Eleitoral antes do 2º turno; TSE investiga


A Justiça Eleitoral sofreu uma invasão de hackers ao sistema GEDAI-UE da urna eletrônica e teve o código do sistema de carga do software vazado durante a semana anterior ao segundo turno das eleições; a revelação é do site TecMundo, que recebeu os documentos por meio de duas fontes anônimas e os enviou o TSE; segundo o site Jota, que participou da investigação ao lado do TecMundo, o TSE está investigando o caso; a Presidência e a área técnica do Tribunal ficaram reunidas até tarde da noite desta terça para tratar do assunto
247 - A Justiça Eleitoral sofreu uma invasão de hackers ao sistema GEDAI-UE da urna eletrônica e teve o código do sistema de carga do software vazado durante a semana anterior ao segundo turno das eleições presidenciais. A revelação é do site TecMundo, que recebeu os documentos por meio de duas fontes anônimas e os enviou o TSE. Segundo o site Jota, que participou da investigação do assunto ao lado do TecMundo, o TSE está investigando o caso. A Presidência e a área técnica do Tribunal ficaram reunidas até tarde da noite desta terça-feira (6) para tratar do assunto.
Segundo a apuração dos dois sites, os invasores teriam entrado de maneira remota em equipamentos ligados à rede do TSE e tido acesso, entre outras informações, a documentos sigilosos e ao login do ministro substituto Sérgio Banhos e do chefe da tecnologia da informação do TSE, responsável pelas urnas eletrônicas, Giuseppe Janino.
O sistema invadido pelos hackers, o Gedai-EU, é, segundo o site do TSE, o “gerenciador de dados, aplicativos e interface com a urna, que fornece às equipes dos cartórios eleitorais e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs)”. 
Conforme relatado pelo hacker ao TecMundo, o acesso aconteceu por meio de vulnerabilidades em aplicações desenvolvidas pelo próprio Tribunal. Assim, foi possível um acesso remoto a um dos equipamentos ligados à rede. Acompanhe abaixo a conversa.
“Tive acesso à rede interna (intranet) e, por vários meses, fiquei explorando a rede, inclusive entrando em diversas máquinas diferentes do TSE, em busca de compreender o funcionamento dos sistemas de votação”, escreveu a fonte. “Com isso, obtive milhares de códigos-fontes, documentos sigilosos e até mesmo credenciais, sendo login de um ministro substituto do TSE (Sérgio Banhos) e diversos técnicos, alguns sendo ligados à alta cúpula de TI do TSE, ligado ao pai das urnas”, relatou o hacker.
Por meio de nota, o TSE disse que recebeu um e-mail indagando sobre a ocorrência de um eventual vazamento” e que, em “decorrência disso, a Presidência do TSE está tomando todas as medidas possíveis”.
Mas, questionado sobre qual código foi vazado, em qual data, se isso ocorreu durante as eleições, entre outras perguntas, o TSE não se pronunciou.
No relato que fez ao TecMundo, um dos hackers descreveu ainda: “Passadas algumas semanas em que estive utilizando os equipamentos de rede do TSE, notei via emails dos técnicos da STI que os mesmos notaram tráfego suspeito (porque utilizei programas de scan na rede)”. Mais: “Fizeram uma perícia para detalhar como o invasor conseguiu obter acesso ilegal à rede, mas mesmo com todos estes procedimentos de segurança que dotaram, incluindo a alteração de senhas de todas as contas, acabou não sendo suficiente para interromper meu acesso aos emails e também para a rede interna”.
Segundo o hacker, na troca de mensagens com o site de tecnologia, as aplicações vulneráveis rodavam em versões ultrapassadas do JBoss, “como o Malote Digital, usado por TRE's”. O hacker ainda adicionou que “alguns técnicos do TSE, pensando nisso, atualizaram a versão de uma aplicação em Jboss, no caso o ELO, há algumas semanas”.
“Essas aplicações deveriam ser utilizadas somente em ambientes de desenvolvimento, sendo que em ambientes de produção, é possível subir um arquivo malicioso/shell, em linguagem JSP. Inclusive, pude notar há algumas semanas atrás uma aplicação em Jboss vulnerável a upload por meio de url_deployment_java.net, rodando em ambiente de produção, pelo próprio TSE”, explicou.

“Terra Forte” já entregou 120 toneladas de frutas nas escolas em Apucarana


Programa vai introduzir agora o cultivo de variedades de citros 
(Foto: Arquivo)
Em audiência com o prefeito Beto Preto, o secretário municipal da Agricultura, José Luiz Porto, informou que o Programa Terra Forte atingiu nesta semana, um total de 120 toneladas de frutas entregues à Autarquia Municipal de Educação, para enriquecer a alimentação escolar.
Ao mesmo tempo, Porto comunicou ao chefe do executivo, que a Secretaria da Agricultura acaba de abrir inscrições para pequenos produtores que desejem ingressar no programa, com a implantação de frutas cítricas. “Cerca de trezentos produtores já cultivam em Apucarana dez variedades de frutas: Maracujá, banana, goiaba, uva, morango, caqui, manga, abacate, atemóia e figo. E, a partir de agora vamos introduzir o limão Taiti e uma variedade de tangerina”, anuncia o secretário.
Para iniciar com os citros o Terra Forte firmou uma parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, por meio da Adapar, visando permitir a liberação de áreas destinadas ao cultivo de limão e tangerina. “Neste caso o controle deve ser rigoroso, para evitar contaminação”, revela José Luiz Porto.
“Felizmente o Terra Forte tem sido avaliado como uma boa prática de gestão, e tem servido de modelo para muitos municípios”, comentou Beto Preto. Segundo ele, a inclusão de frutas na merenda escolar foi uma reivindicação das crianças. Hoje já são dez variedades de frutas ofertadas nas escolas. “Estamos comprando 86% da alimentação escolar da agricultura familiar, e isso contribui muito na outra ponta do processo”, avaliou.
O prefeito lembrou que recentemente, o prefeito de Umuarama, Celso Luiz Pozzobom – que é produtor rural -, veio a Apucarana para conhecer o Programa Terra Forte, que ganhou repercussão estadual pelos seus resultados. “Isso comprova que a nossa gestão tem boas práticas, com resultados satisfatórios e que servem de exemplo no Estado”, avalia Beto Preto.
A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria da Agricultura, iniciou os estudos para implantar o terra forte ainda em 2013, após uma geada que dizimou 75% dos cafezais. “Implantamos o programa oficialmente com a Lei 22/2014, estabelecendo que o Município forneceria mudas selecionadas e insumos e que o produtor fizesse o pagamento entregando parte da produção para a merenda escolar”, explica Porto. As variedades foram implantadas paulatinamente e hoje já são cultivados 10 tipos de frutas.
Entre as dificuldades apontadas por Porto, estão o fato de muitos produtores quererem obter resultados imediatos, sem esperar de 1 a 2 anos pela primeira colheita. O secretário também cita a falta de perseverança no manejo e a utilização de agrotóxicos em outras culturas, mas que acabam afetando a fruticultura.
Após quatro anos de execução do programa, os produtores já pagaram (com o fornecimento de produtos) os custos de implantação de seis dos 10 tipos de mudas, todas selecionadas e certificadas. Para o próximo ano, o Município também já espera um incremento de ICMS no setor agrícola na casa dos 7%.


“Praça da Vila Reis” ganha iluminação


Com recursos da Cosip – Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública -, estão sendo instalados 21 postes ornamentais, com lâmpadas que variam entre 150 a 400 watts 
(Foto: Edson Denobi)
O Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento da Prefeitura de Apucarana (Idepplan) conclui nesta sexta-feira (09/11) a modernização do sistema de iluminação pública da praça da paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, no Distrito de Vila Reis. De acordo com o prefeito Beto Preto (PSD), o serviço coloca o logradouro na lista das praças mais bem iluminadas da cidade.
“Temos em execução um projeto de valorização dos espaços de convivência, que por muitos anos tiveram sua manutenção negligenciada por gestões temerárias”, pontuou o prefeito Beto Preto. Segundo ele, a praça de Vila Reis era um destes locais, que não receberam a atenção merecida. “O investimento que realizamos aqui nesta semana é mais um compromisso honrado com a população. A iluminação instalada é a mesma de uma praça do centro de Apucarana”, disse Beto Preto.
Segundo o diretor-presidente do Idepplan, engenheiro eletricista Lafayete Luz, o investimento autorizado pelo prefeito acaba com a precariedade do sistema. “Para se ter uma noção, este local contava apenas com dois postes de concreto e iluminação feita por dois braços de luz adaptados, o que popularmente chamamos de “gambiarra”. Apenas a parte frontal da praça era precariamente iluminada, ao passo que agora estamos instalando uma iluminação de excelente qualidade em todo entorno do local”, revelou Lafayete, durante vistoria dos serviços realizada nesta quarta-feira (07/11).
Com investimento na ordem de R$60 mil, com recursos da Cosip – Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública -, estão sendo instalados 21 postes ornamentais, com lâmpadas que variam entre 150 a 400 watts. “Todos estão bem distribuídos ao redor da praça, que ocupa posição importante na comunidade”, concluiu o diretor-presidente do Idepplan.
0800 – Ao falar sobre o investimento, o prefeito Beto Preto aproveitou a oportunidade para mais uma vez convocar a população a acionar o telefone “0800” para solicitar serviços de manutenção da iluminação pública em Apucarana, como troca de lâmpadas queimadas. “A população é grande partícipe deste processo, ajudando a prefeitura no serviço de zeladoria da cidade”, lembrou o prefeito.
A solicitação do serviço pode ser feita por qualquer pessoa, não precisa ser necessariamente o morador da residência cujo poste encontra-se com a lâmpada queimada. O telefone para acionar a troca é o 0800-600-1428 (ligação gratuita). Basta repassar o endereço ou uma referência de onde encontra-se o problema que a empresa responsável acionará uma equipe de manutenção.


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Corrida de rua mobiliza mais de 600 crianças em Apucarana


Desenvolvida em parceria pela Autarquia de Educação e a Secretaria de Esportes, a competição busca incentivar a prática do atletismo entre os alunos da rede municipal 
(Fotos: Profeta)

A segunda etapa do Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais aconteceu na manhã de hoje (7) no Distrito de Pirapó. Cerca de 620 crianças, provenientes de dezenove unidades de ensino, participaram da competição.
O percurso variou segundo a idade dos atletas, nos naipes masculino e feminino. Os nascidos em 2010 cumpriram um trajeto de 400 metros, os nascidos em 2009 completaram 600 metros e os nascidos em 2008 e 2007 perfizeram 800 metros.
Segundo a secretária de esportes e juventude, Jossuela Pinheiro, corridas de rua envolvendo alunos da rede municipal são realizadas há seis anos em Apucarana. “O projeto busca incentivar a prática do atletismo desde a infância, pois essa é a base para muitas outras modalidades esportivas,” explicou.
“Além disso, as atividades físicas auxiliam a criança a desenvolver a socialização, a aprender a importância das regras e a lidar com conquistas e frustrações,” acrescentou a superintendente da Autarquia Municipal de Educação, Ana Paula Cunha.
O Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais é sempre realizado em três etapas. A primeira ocorreu em agosto, no Jardim Ponta Grossa, e a última está agendada para o próximo domingo (11), no entorno do Lago Jaboti.
“Os três primeiros colocados da grande final, em cada categoria, vão representar o município de Apucarana na prova São Silvestrinha, que será realizada no dia 15 de dezembro, em São Paulo” adianta Jossuela Pinheiro.
Conheça os vencedores da segunda etapa do Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais:
Categoria 2010 – Masculino
1º – Brayan Mathias – Escola Professor Durval Pinto
2º – Anthony Henrique Caldeira – Escola Professor Idalice Moreira Prates
3º – Guilherme Monfrei – Escola Professor Durval Pinto
Categoria 2009 – Masculino
1º – Yohan Gabriel Oliveira – Escola Professor Durval Pinto
2º – Cristofer dos Santos – Escola João Batista
3º – Wellingthon Reis – Escola Wilson de Azevedo
Categoria 2007/2008
1º – Pedro H. Machado – Escola Augusto Weyand
2º – Gustavo Gabriel Tomelin – Escola Vereador José Ramos de Oliveira
3º – Vinicius Gabriel Faiole – Escola João Batista
Categoria 2010 – Feminino
1º – Isabela Santos – Escola Professora Marta Pereira
2º – Ana Luisa Martinez – Escola Professor Durval Pinto
3º – Maisa G. Damasio – Escola Augusto Weyand
Categoria 2009 – Feminino
1º – Andrelize Pereira – Escola Professor Durval Pinto
2º – Cristy Ana – Escola Vereador José Ramos de Oliveira
3º – Beatriz Ribeiro – Escola Antonieta da Silva Lautenschlager
Categoria 2007/2008 – Feminino
1º – Gabriely Souza – Escola Professor Durval Pinto
2º – Maria E. Andrade – Escola Professor Durval Pinto
3º – Lara Santana – Escola José Idésio Brianezi


SBT admite “equívoco” e tira do ar slogan “Brasil, ame-o ou deixe-o”


O SBT divulgou uma nota afirmando "a emissora cometeu um equívoco de não se atentar que este bordão foi forte na época do regime militar"; uma das vinhetas da emissora usa a canção Pra Frente, Brasil, conhecida como a música-tema da seleção da Copa de 1970, e outra traz o Hino Nacional seguido por uma narração de Carlos Roberto com frases variadas ao final
247 - O SBT divulgou uma nota ao blog E+, no jornal O Estado de S.Paulo, afirmando "a emissora cometeu um equívoco de não se atentar que este bordão foi forte na época do regime militar".
A partir desta terça-feira (6), o SBT, de Silvio Santos, passou a usar o slogan da Ditadura Militar (1964-1985) "Brasil, ame-o ou deixe-o".
Uma das vinhetas da emissora usa a canção Pra Frente, Brasil, conhecida como a música-tema da seleção da Copa de 1970, e outra traz o Hino Nacional seguido por uma narração de Carlos Roberto com frases variadas ao final. 


Cassação de Bolsonaro continua mesmo com diplomação antecipada pelo TSE


O jurista Luiz Fernando Casagrande Pereira, que advogou para o PT na Justiça Eleitoral, disse que a proposta do TSE de antecipar a diplomação de Jair Bolsonaro “não significa nada’ diante dos pedidos de cassação da chapa.
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quer adiantar em oito dias a diplomação do presidente eleito para o dia 11 de dezembro. A intenção é que a cerimônia seja feita antes da cirurgia prevista para 12 de dezembro.
Para Casagrande Pereira, se houve a antecipação da diplomação, não terá impacto algum no pedido de inelegibilidade do presidente eleito pelo PSL. Em termos práticos, segundo ele, “não significada” nada adiantar a cerimônia do TSE.
O TSE analisa ao menos três pedidos de cassação da chapa de Bolsonaro. Dois deles tem relação com caixa 2 de empresas para disparar WhatsApp contra o candidato do PT, Fernando Haddad, e outro diz respeito a abuso de poder econômico e propaganda irregular com outdoors.
Fonte: Blog do Esmael


TSE quer diplomar Bolsonaro antes de cirurgia


Enquanto escolhe o primeiro escalão do seu governo e enfrenta reações negativas de vários países do mundo por suas declarações, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá ser diplomado antes da realização de nova cirurgia; sugestão teria sido feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ocorrer no dia 11 de dezembro
247 – Enquanto define os auxiliares de primeiro escalão e enfrenta reações negativas por suas declarações com diversos países, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá ser diplomado antes da cirurgia.
Revelação do Twitter do Portal Jurídico jota.info diz que o “TSE sugeriu que Bolsonaro seja diplomado antes da realização de nova cirurgia. A ideia é que isso ocorra no dia 11 de dezembro”.


Astronauta Marcos Pontes se tornou majoritário de empresa que negou durante anos ser sócio oculto


Pontes foi alvo, em 2006, de investigação do MP Militar para apurar se ele havia infringido o artigo 204 do Código Militar, que proíbe a militares da ativa qualquer atividade comercial

(Foto: Reprodução)
  
Documentos obtidos em reportagem de Alexandre Aragão, no The Intercept Brasil, comprovam que, em 2017, o astronauta Marcos Pontes, que vai ocupar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações do governo de Jair Bolsonaro (PSL), se tornou sócio majoritário da Portally Eventos e Produções, empresa que ele, além de emprestar a imagem para divulgações, foi acusado de ser seu sócio oculto.
Pouco antes de ir para a reserva, em 2006, o tenente-coronel foi alvo de uma investigação do Ministério Público Militar para apurar se ele havia infringido o artigo 204 do Código Militar, que proíbe a militares da ativa qualquer atividade comercial.
Na época, ele negou relação com a empresa Portally Eventos e Produções, registrada em nome de uma assessora de imprensa dele. A investigação caducou no STF sem que os procuradores tivessem atendido um pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Pontes.
Os documentos mostram que em setembro de 2017, após mais de uma década negando relação com a Portally – e já livre de qualquer punição possível –, Pontes se tornou sócio majoritário da empresa, com 80% da participação. A assessora de imprensa que antes era dona da companhia, Christiane Corrêa, manteve 20% de participação.
Quando, em 2014, o astronauta disputou uma vaga na Câmara dos Deputados (e perdeu), ele recebeu R$ 20 mil em uma doação da empresa.
Na época em que foi aberto o processo, a Justiça Militar negou pedido para que houvesse quebra de sigilo bancário e fiscal de Pontes, e o Ministério Público Militar recorreu ao Supremo Tribunal Federal.
O recurso se arrastou por mais de uma década, até três meses atrás, em agosto, quando foi engavetado de vez pela ministra Rosa Weber sob o argumento de que o eventual crime já teria prescrito.
Leia a matéria completa no The Intercept Brasil


Ratinho Junior e APP Sindicato sinalizam bandeira branca



Bandeira branca poderá voltar a ser vista na Praça Nossa Senhora da Salete. O governador eleito, Ratinho Junior e o presidente da APP Sindicato, Hermes Leão, sinalizam com diálogo entre governo e professores, o que é bom para o ensino fundamental no estado.
O governador eleito, Ratinho Junior, participou de um encontro no final da tarde de ontem (06/11) com a diretoria da APP Sindicato, que representa os professores e funcionários das escolas públicas do Paraná. No encontro, o presidente da entidade, Hermes Leão, desejou “sucesso e um mandato profícuo” ao governador que garantiu a abertura de diálogo permanente.

Leão destacou que os professores têm a consciência de que não há passe de mágica, de que “não é no primeiro dia do novo governo que todas as coisas vão se resolver”, mas que espera a busca do entendimento com o novo governador.

Ratinho Júnior garantiu que esta será a sua maneira de governar: “teremos uma mesa permanente de diálogo e de debate”. Ele reafirmou a sua proposta apresentada durante a campanha de fazer um planejamento com previsão de reajuste salarial para os quatro anos seguidos. “Esse modelo de negociação que vem sendo praticado, com paralisação para rever índices a cada ano é inviável”.

Ratinho se comprometeu a fazer um cronograma de trabalho com a equipe de governo e representantes da APP Sindicato para definir as ações e reafirmou a sua preocupação em garantir um ensino de qualidade, valorizando o ambiente de ensino com respeito aos professores e aos alunos.
A reunião com os dirigentes da APP Sindicato foi acompanhada pelos deputados estaduais Guto Silva (PSD), vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, e Professor Lemos (PT).
Fonte: Parana Portal