quinta-feira, 1 de novembro de 2018

URGENTE: Moro aceita convite de Bolsonaro para ser ministro da Justiça


Sérgio Moro aceitou nesta quinta-feira (1) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para comandar o superministério da Justiça. Moro divulgará uma nota detalhando os termos da proposta que aceitou; ele deixou o condomínio onde mora o presidente eleito, no Rio, às 10h45, após cerca de 1h30 de reunião
247 - Sérgio Moro aceitou nesta quinta-feira (1) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para comandar o superministério da Justiça. Moro divulgará uma nota detalhando os termos da proposta que aceitou, de acordo com o blog do Fausto Macedo. Ele deixou o condomínio onde mora o presidente eleito, no Rio, às 10h45, após cerca de 1h30 de reunião. 
Durante o voo de ida para o Rio de Janeiro, Moro afirmou que a motivação de seu encontro com Bolsonaro ocorreria em função de o País precisar de uma agenda anticorrupção e anticrime organizado.
“Se houver a possibilidade de uma implementação dessa agenda, convergência de ideias, como isso ser feito, então há uma possibilidade. Mas como disse, é tudo muito prematuro”, disse ele à Globo. Durante o voo, ele chegou a dizer que ainda não há nada definido. “Ainda vai haver a conversa”, emendou.


Moro chega ao Rio para encontro com Bolsonaro

Reprodução/TVGlobo

Sergio Moro chegou ao Rio na manhã desta quinta-feira, por volta das 7h30, para reunir-se com o presidente eleito Jair Bolsonaro e negociar sua eventual participação no futuro governo; Bolsonaro convidará Moro para comandar o Ministério da Justiça, que deve ser fundida com a pasta da Segurança
Rio 247 - Sergio Moro chegou ao Rio na manhã desta quinta-feira, por volta das 7h30, para reunir-se com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e negociar sua eventual participação no futuro governo. Bolsonaro convidará Moro para comandar o Ministério da Justiça, que deve ser fundida com a pasta da Segurança.
A reunião será na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, Rio e terá a participação do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB).
Moro foi convidado ainda durante a campanha eleitoral, pelo economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia e o caso tornou-se um escândalo de grandes dimensões (aqui).


Beto Richa e mais 12 viram réus na Rádio Patrulha

(Crédito: Keiny Andrade/Folhapress)

A Justiça acatou a denúncia contra o ex-governador Beto Richa (PSDB) e mais 12 réus da Operação Rádio Patrulha, na terça-feira (30), de acordo com o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonior Batisti.
Também são investigados a ex-secretária e esposa de Beto, Fernanda Richa e o irmão de Beto, Pepe Richa.
O caso está com o juiz Fernando Fischer, da 13ª Vara Criminal de Curitiba.
Beto Richa é acusado de corrupção passiva e fraude à licitação. Por meio de nota, a defesa informou que só vai se pronunciar no processo.
Os réus chegaram a ser presos no dia 11 de setembro, mas foram soltos após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O Ministério Público apresentou três ações contra a medida que soltou o ex-governador.
A Operação Rádio Patrulha investiga supostos desvios de verbas no programa Patrulha do Campo, entre 2012 e 2014. O programa foi criado com o objetivo de manter as estradas rurais do estado.
As investigações tiveram início com base na delação de Tony Garcia e apuram o pagamento de propina e posterior direcionamento de licitação para beneficiar os empresários envolvidos. Os contratos investigados somam R$ 72,2 milhões e seriam superfaturados. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), 8% do valor – mais de R$ 5,7 milhões – era repassado aos agentes públicos.
Fonte: Paranaportal

Fluxo de veículos nas rodovias deve ser 60% maior durante o feriado de Finados

Foto: PRF

A partir das 00h desta quinta-feira (1), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensifica as ações nas rodovias de todo país durante a chamada Operação Finados. Durante o feriado prolongado deste ano, a previsão das concessionárias de pedágio é de que o fluxo de veículos aumente até 60% em relação à média dos dias normais.
O trabalho concentrado segue até domingo (4) e terá como prioridades o controle de velocidade com radares portáteis, o combate à embriaguez ao volante e a fiscalização de ultrapassagens proibidas. Segundo a PRF, o uso do cinto de segurança e dos dispositivos de retenção para crianças, além de fiscalizações específicas de motocicletas, também estão entre os focos.
O pico de movimento na saída para o feriado deve se concentrar entre o fim da tarde e início da noite de quinta-feira e na manhã de sexta-feira. O retorno deve ter um fluxo maior de veículos durante a tarde e a noite de domingo.
ACIDENTES
Conforme os dados da Polícia Rodoviária Federal, no mesmo feriado de 2017, quando a operação teve cinco dias de duração (um a mais do que a deste ano) dez pessoas morreram em acidentes nas rodovias federais do Paraná. Outras 115 pessoas ficaram feridas. A PRF atendeu 125 acidentes.
Cinco das dez mortes registradas na operação do ano passado ocorreram em um único acidente, na Linha Verde, em Curitiba. Um veículo Citroën Xsara Picasso conduzido por um motorista embriagado invadiu a pista contrária e colidiu frontalmente contra um Ford Corcel II.
ORIENTAÇÕES
A PRF orienta que o motorista respeite os limites de velocidade, mantenha distância de segurança em relação aos demais veículos, ultrapasse apenas quando houver plenas condições de segurança e não desvie a atenção do trânsito.
Além disso, mesmo antes de viagens curtas, é recomendado fazer uma revisão preventiva do veículo, o que inclui a checagem dos pneus, do sistema de iluminação, dos equipamentos obrigatórios, do nível do óleo e do radiador, entre outros itens.
Também é fundamental planejar a viagem, buscando evitar, na medida do possível, os horários de pico. Dirigir cansado ou com sono aumenta o risco de o motorista cometer erros. A cada três ou quatro horas de viagem, é recomendável uma pausa para descanso ou revezar a direção do veículo.
**Com informações da PRF**


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Em nota, PT critica Judiciário e promete resistir


Segundo o partido, processo eleitoral foi marcado pela violência e pelo ódio político, a começar pela cassação da candidatura de Lula


O PT divulgou, nesta quarta-feira (31), uma nota em que critica o Judiciário, chama o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de aventureiro fascista e promete resistência.
Segundo a resolução petista, o processo eleitoral foi marcado, desde o início, pela violência e pelo ódio político, a começar pela cassação da candidatura do ex-presidente Lula.
"A cúpula do Judiciário ignorou uma determinação da ONU sobre o direito de Lula ser candidato. E foi incapaz de conter a indústria de mentiras nas redes sociais financiadas pelo caixa 2 de Jair Bolsonaro", diz o documento, acrescentando que "pela primeira vez desde a redemocratização tivemos uma eleição sem debates no segundo turno".
Produto da reunião ocorrida na tarde desta terça-feira, dois dias após a eleição do militar reformado, a resolução cobra ação da Justiça ante à proliferação de fake news a favor de Bolsonaro financiada por caixa dois.
"Diante da sociedade brasileira e dos observadores internacionais, que testemunharam os desvios e violência desta campanha, a Justiça Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal têm o dever de investigar as ocorrências denunciadas pela população, pela imprensa e pelo PT na campanha de Jair Bolsonaro", diz.
Na nota, o PT promete resistir à reforma da Previdência "que Michel Temer e Jair Bolsonaro querem fazer, contra os aposentados e os trabalhadores" e à entrega do patrimônio nacional, das empresas estratégicas, das riquezas naturais do Brasil aos interesses estrangeiros. "Vamos resistir à submissão do país aos Estados Unidos. Nossa bandeira é a do Brasil. Nunca beijaremos a bandeira dos Estados Unidos como fez Bolsonaro", afirma documento.
A resolução anuncia a criação de uma rede democrática de proteção solidária, com o lema "Você não está só", reunindo advogados voluntários para reagir aos casos de violação dos direitos humanos e direitos civis, de violação às liberdades de organização, de imprensa e de expressão.
"Vamos reforçar a campanha Lula Livre no Brasil e no exterior, não só para fazer justiça a quem foi condenado e preso arbitrariamente, mas porque esta campanha simboliza a defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos", diz a nota, na qual o PT promete defender "os movimentos sociais, como o MST e o MTST, e as pessoas que pensam ou são diferentes de Bolsonaro: os negros, os indígenas, o povo LGBTI".
O documento diz ainda que a "eleição de um aventureiro fascista é fruto de uma campanha de ódio e de mentiras, que nos últimos anos manipulou o desespero e a insegurança da população".
E conclui: "Vamos resistir numa grande frente pela democracia e pelos direitos do povo". Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto

Três dias após a eleição de Bolsonaro, #EuAvisei vai ao topo no Twitter


Muita gente já imaginava que Bolsonaro seria um fiasco, uma tragédia anunciada. Mas ninguém pensou que a vergonheira viria tão rápido.
Três dias após o segundo turno, muitos eleitores já estão indignados com as indicações de ministros envolvidos em escândalos de corrupção e com o ataque à previdência dos trabalhadores. Só para citar as duas maiores mancadas do “mito”.
A hashtag #EuAvisei atingiu o topo dos assuntos mais comentados do país nesta quarta-feira. Basta dar uma rápida conferida para ver que é melhor “Jair” reagindo.
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) sintetizou um pouco do sentimento de decepção que toma conta dos apoiadores e dos oposicionistas: Com informações do blog do Esmael



Com protesto contra e gritos de ‘Bolsonaro’, Câmara adia votação do Escola Sem Partido

Foto de Cleia Viana/Câmara dos Deputados

“O Lula tá preso, babaca”, grita uma mulher empunhando uma bandeira do Brasil. “Chama o exorcista, chama o exorcista”, rebate um coro que segura cartazes com o logo da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
A tensão entre manifestantes contrários e favoráveis ao projeto do Escola Sem Partido marcou a sessão agendada para esta quarta-feira (31) na Câmara.
A confusão, que durou cerca de uma hora, teve bate-boca de Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP) contra Marco Feliciano (PSC-SP) sobre a ditadura militar brasileira, empurra-empurra na saída do plenário e gritos de “é Bolsonaro” e “Freire sim, Frota não” -em referência ao educador Paulo Freire e ao deputado eleito pelo PSL Alexandre Frota (SP).
Com a abertura da ordem do dia no plenário, que impede votações em comissão, a votação do parecer favorável ao projeto foi adiada.

O presidente da comissão, Marcos Rogério (DEM-RO), membro da bancada evangélica da Casa e eleito para o Senado em 2018, marcou nova sessão para a próxima semana.
De acordo com ele, caso novos protestos não permitam que a análise do texto avance, a reunião pode ser fechada apenas para parlamentares. “Isso é inconstitucional”, diz a deputada Maria do Rosário (PT-RS), contrária ao projeto.
Chegou a ser proposto um acordo de calendário sem obstrução, que não foi aceito por parlamentares da oposição. A obstrução é um conjunto de instrumentos regimentais que permite protelar a votação de uma matéria.
Ele é constituído, por exemplo, pela apresentação de requerimentos ou pela utilização prolongada de tempos de fala.
O Escola Sem Partido é um movimento criado em 2004 para combater uma suposta doutrinação de esquerda dos professores nas aulas, e que também atingiria livros didáticos.
Encampado pela família Bolsonaro e por aliados do presidente eleito, a proposta é um dos temas que a bancada conservadora do Congresso quer ver avançar na Casa ainda nesta legislatura.
A oposição, por sua vez, quer obstruir a votação do texto até o final do ano.
O projeto que tramita na Câmara e que se aprovado na comissão especial ainda teria de ser debatido pelo plenário tem relatoria de Flavinho (PSC-SP).
Ele apresentou um novo texto nesta semana, ampliando por exemplo o alcance da lei para todos os materiais didáticos e paradidáticos, e não apenas aos livros, como no texto anterior.
Em seu texto, fica proibido o uso da palavra “gênero” e da expressão “orientação sexual” em sala de aula, mesmo em disciplinas “complementares ou facultativas”.
Além da questão de gênero, a proposta prega o que seria uma “neutralidade” do professor em sala de aula. Pelo texto apresentado, o professor “não fará propaganda político-partidária em sala de aula, nem incitará seus alunos a participarem de manifestações, atos públicos e passeatas”.
Ela prevê ainda que o professor deve respeitar “o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções”, tendo “os valores de ordem familiar precedência sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa”.
A oposição ao projeto classifica as medidas como censura e cerceamento da liberdade de expressão.
Fonte: Paranaportal

Arapongas recupera sistema de videomonitoramento

Câmeras de videomonitoramento auxiliam serviço da Guarda Municipal 

A Prefeitura Municipal de Arapongas, através da Secretaria de Segurança Pública e Trânsito (Sestran) está em processo de restauração de 20 câmeras do sistema de videomonitoramento, que serão gradualmente reinstaladas em diversas áreas do perímetro urbano município. Além das 20 câmeras, outras 40 estão instaladas e em funcionamento nos prédios públicos.
O investimento para a recuperação de tais câmeras foi através de recursos próprios do município.
Conforme informações do setor, cinco câmeras já vêm operando em pontos específicos de Arapongas, nas quais já contribuíram com os serviços da Guarda Municipal na coibição de crimes.
“Situações distintas em que pessoas foram presas em flagrante pela GM devido à eficácia deste sistema que capta imagens, transmitindo-as em tempo real para a central de videomonitoramento eletrônico”, explica o Guarda Municipal, Alfredo Quenehen dos Santos Junior.
 “A atual gestão tem retomado a atenção e os serviços necessários para que o sistema de videomonitoramento atue em prol da segurança pública de Arapongas. Com empenho e soma de esforços teremos em breve as 20 câmeras em bom estado instaladas em prol dos cidadãos”, enfatiza o Secretário de Segurança, Coronel César Vinícius Kogut.
As câmeras de viodeomonitoramento em vias públicas estavam desativadas há mais de três anos em Arapongas


Apucarana recebe exposição de animais exóticos


Evento está com inscrições abertas. Qualquer criador de Apucarana ou região, com animais autorizados com documentação do IBAMA, pode participar
(Foto: Edson Denobi)
Com o tema “Viver em harmonia com a natureza e os animais” e objetivo de mostrar os exemplares com viés de conscientização do cuidado e respeito com a natureza, acontece neste dia 10 de novembro, das 8h30 às 13h30, na Praça Valmor Santos Giavarina – “Praça da Onça”, a 1ª Exposição de Animais Exóticos de Apucarana.
O evento é uma iniciativa da Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur), em parceria com o Canil Municipal de Apucarana, Secretaria do Meio Ambiente e criadores de animais exóticos da região. Aberta gratuitamente ao público, a exposição terá ainda feira de doação de filhotes (cães e gatos). “A exposição está com inscrições abertas. Qualquer criador, com animais autorizados com documentação do IBAMA, pode participar”, convida professora Maria Agar Borba Ferreira, secretária da Promatur.
Segundo Mário Felipe Rodrigues, diretor do Departamento Municipal de Turismo, a expectativa é de que estejam em exposição animais exóticos criados em ambiente doméstico como cobras e outros répteis, corujas, gaviões, entre outros. “Teremos ainda palestras com técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas”, informa Rodrigues. Ele também faz seu convite. “Pais e responsáveis por crianças, será uma grande oportunidade de educação ambiental e lazer. Contamos com a presença de vocês. Será permitido tirar fotografias para terem recordação para a vida”, disse.

Le Monde: Moro confirmará ser juiz “seletivo” se virar ministro de Bolsonaro


"Será que foi por ter emprisionado o líder da esquerda brasileira que o magistrado será recompensado por Jair Bolsonaro?", questiona o jornal francês sobre a possibilidade do juiz Sérgio Moro ser ministro do governo de Jair Bolsonaro ou aceitar uma indicação para o STF; de acordo com a análise do jornal, se Moro aceitar um dos dois cargos, isso só corroborará o argumento de que ele sempre foi um juiz "seletivo"
Da RFI - O jornal francês Le Monde que chegou às bancas nesta quarta-feira (31) traz uma reportagem sobre as "ambiguidades de Sérgio Moro". O diário afirma que a inexperiência política do responsável pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um fator que não deve ser ignorado.
"Seu escritório de Curitiba, no sul do Brasil, está perto da célula onde o ex-chefe de Estado Luiz Inácio Lula da Silva cumpre sua pena de 12 anos de prisão. O 'troféu de Moro', dizem na região", começa a reportagem de Claire Gatinois. "Será que foi por ter emprisionado o líder da esquerda brasileira que o magistrado será recompensado por Jair Bolsonaro?"
A matéria lembra que Moro era apenas um personagem menor para a história nacional até se tornar o chefe da Operação Lava Jato que, desde 2014, tem sacudido o mundo político do país. "Na segunda-feira, 29 de outubro, dia seguinte à sua eleição, Jair Bolsonaro disse que ofereceria ao juiz de primeira instância um cargo na Corte Suprema ou o posto de ministro da Justiça".
Moro, descrito como "ambicioso" por seus aliados, se disse "honrado" com a proposta, mas revelou que precisava de tempo para refletir. "Mais do que honrado, o magistrado estaria já atraído pela proposta. Sérgio Moro cultiva uma admiração secreta pelo presidente eleito, se esquecendo do pouco respeito do militar às instituições e seu desprezo pelos direitos humanos", continua a repórter. A ocupação de um dos altos cargos da jurisdição por um juiz de primeira instância seria inédita, aponta o texto.
Show midiático
A matéria do Monde retraça a história do juiz que, investigando "um caso banal" de lavagem de dinheiro, acabou revelando um dos maiores casos de corrupção do país. "A operação envolve quase todos os partidos, mas a Justiça e Sérgio Moro têm um cuidado todo especial em relação ao Partido dos Trabalhadores", diz a reportagem.
"Inovador e ambicioso", Moro soube mexer com a população brasileira, já cansada dos inúmeros casos de corrupção, "multiplicando as detenções preventivas". "Em 2016, ele 'deixou escapar' uma conversa telefônica constrangedora, mas ilegal, entre a então presidente Dilma Roussef e Lula, alguns meses antes do impeachment".
Ainda mais constrangedor, segundo o Monde, é a rapidez com que Lula foi julgado, num país onde a Justiça anda a passos lentos, semanas antes da oficialização das candidaturas para as eleições de 2018. De acordo com a análise do jornal, se Moro aceitar um dos dois cargos, isso só corroborará o argumento de que ele sempre foi um juiz "seletivo".


Em meio a "queda de braço" com Cida, Ratinho pede que deputados direcionem emendas

(Foto: Divulgação / Ratinho Jr)

O governador eleito Ratinho Junior (PSD) se reuniu nesta quarta-feira (31), pela primeira vez depois das eleições, com a bancada paranaense na Câmara Federal. O encontro foi em Brasília, na véspera do fim do prazo para que os deputados apresentem emendas ao Orçamento de 2019. De acordo com a assessoria, o governador eleito pediu 40 milhões de reais em recursos das emendas para o programa "Olho Vivo" de monitoramento na área de segurança.
O encontro reuniu 18 deputados federais. Além dos recursos para a segurança, Ratinho Junior pediu que os deputados orientem as emendas prioritariamente para as áreas de saúde, agricultura e educação.  "Foi uma demonstração da força do diálogo e é a linha que vamos seguir no relacionamento com a bancada e com o governo federal".
O encontro foi organizado pelo coordenador da bancada, deputado federal Toninho Wandscheer (PROS). Inicialmente, a reunião seria apenas com o governador eleito. Porém, a equipe da governadora Cida Borghetti (PP) informou na terça-feira (30) à tarde que ela também participaria. A assessoria de Ratinho Jr não mencionou a participação de Cida na reunião.
A governadora já estava em Brasília e se reuniu terça com o presidente Michel Temer (MDB). Cida já havia promovido uma reunião com parte da bancada, mas Ratinho e a maior parte dos deputados não participaram. A reunião ocorreu no mesmo dia do enterro do ex-secretário Cezar Silvestre, na semana passada.
Queda de braço
O governador eleito e a governadora em fim de mandato tentam um acordo sobre as prioridades para indicação de emendas a projetos para o ano que vem.
Pela lei, as bancadas podem indicar R$ 170 milhões em até seis emendas de execução obrigatória, as chamadas emendas impositivas. Entre essas, por lei, pelo menos uma deve ser destinada à educação, uma à saúde e uma à segurança pública. Além disso, cada um dos 30 parlamentares paranaenses poderá apresentar até R$ 15,4 milhões em emendas individuais. Metade dessas irá para a saúde, seguindo divisão estabelecida na Constituição.
Cida e Ratinho Jr tiveram nesta semana o primeiro impasse após as eleições. A governadora ainda não atendeu um pedido do governador eleito para que a transição entre os governos fosse antecipada para logo após o segundo turno.
Ao jornal Gazeta do Povo, Ratinho Jr disse em Brasília que reiterou o pedido. 
"“Obviamente a gente tem que respeitar o cronograma que a governadora definir. Mas pedi que ela pudesse rever essa data [3 de dezembro]. E hoje ela sinalizou de forma positiva, de que podemos antecipar a transição para a semana que vem, o que é melhor para gente, para o Paraná”, disse Ratinho ao jornal.
A equipe de Ratinho Jr chegou a protocolar um pedido formal na última sexta-feira (26). Em decreto, Cida determinou que o início da transição, quando a equipe de Ratinho Jr terá acesso às dependências e dados do Estado, só terá início em 3 de dezembro. Uma reunião entre os dois foi marcada para a próxima terça-feira (6). 
Fonte: Bem Paraná

Kfouri Explica caso Moro: expulsa Lula e ganha prêmio do outro time


O jornalista Juca Kfouri recorreu ao jogo tido como o mais roubado da história do futebol brasileiro, entre Flamengo e Atlético Mineiro, para explicar, de forma didática, o namoro entre Sergio Moro e Jair Bolsonaro. No futebol, o juiz José Roberto Wright expulsou praticamente todos os atleticanos para que, em 1981, o Flamengo vencesse a Libertadores. Kfouri então propõe uma hipótese: já pensou se logo depois Wright virasse diretor do Flamengo? 
247 – O jornalista Juca Kfouri recorreu ao jogo tido como o mais roubado da história do futebol brasileiro, entre Flamengo e Atlético Mineiro, para explicar, de forma didática, o namoro entre Sergio Moro e Jair Bolsonaro. No futebol, o juiz José Roberto Wright expulsou praticamente todos os atleticanos para que, em 1981, o Flamengo vencesse a Libertadores. Kfouri então propõe uma hipótese: já pensou se logo depois Wright virasse diretor do Flamengo? 
No Brasil de 2018, Lula foi condenado sem provas para ser impedido de disputar uma eleição presidencial que, segundo todas as pesquisas, venceria no primeiro turno, mesmo de dentro da cadeia. Sem Lula, Jair Bolsonaro vence a disputa e, num de seus primeiros gestos, convida Moro para chefiar a Justiça. E Moro parece propenso a aceitar o convite.
Confira, abaixo, o post de Juca Kfouri:
Imagine se, pouco depois do Atlético Mineiro e Flamengo, disputado no Serra Dourada, pela Copa Libertadores de 1981, na decisão da única vaga da fase de grupos, quando cinco jogadores do Galo foram expulsos, o árbitro José Roberto Wright fosse convidado pelo Flamengo para assumir a Diretoria de Futebol do clube.
O que você acharia disso?
E mais.
E se ele aceitasse?


Conta no Twitter mostra 'arrependimentos de eleitores de Bolsonaro'


Criada após as eleições, página já tem mais de 31 mil seguidores

© Getty Images
Uma conta no Twitter criada logo após o segundo turno das eleições, no último domingo (28), publica "arrependimentos diários de eleitores de Jair Bolsonaro".
O perfil se chama "Jair me arrependi!", tem como descrição "não adianta espumar pq só recebo notificação de quem sigo, aqui você não tem lugar de fala", sua localização é "cansada em Paris" e já tem mais de 31 mil seguidores.
Na página, são repostados tuítes de pessoas que já estão reclamando das decisões da gestão de Jair Bolsonaro, que terá início em 2019.
"Não estou arrependido de ter votado em Bolsonaro, porque nada é pior ou mais corrupto que o PT, mas to puto por ele estar trazendo ao governo alguém corrupto como Alberto Fraga condenado por propina", diz um usuário do Twitter. "Eu votei no Bolsonaro. No entanto, leigo sabe que essa junção de meio ambiente com agricultura vai dar merda", diz outro.

Gleisi Hoffmann diz lamentar 'irritação' de Ciro Gomes com PT


A parlamentar também defendeu a sigla e diz que o PT não "age por mágoa ou por traição"

© REUTERS/Paulo Whitaker
A presidente do PT, a senadora e deputada federal eleita Gleisi Hoffmann, comentou nesta quarta-feira (31) a entrevista do candidato derrotado à Presidência Ciro Gomes (PDT) para a Folha de S.Paulo, na qual ele diz ter sido "miseravelmente traído" pelo ex-presidente Lula e seus "asseclas".
"Lamento que Ciro Gomes esteja tão irritado com seu seu resultado eleitoral insatisfatório. Mas entendemos suas dores e somos solidários. O que importa é a unidade contra o fascismo e o ataque aos direitos do povo. Nisso estaremos juntos!", escreveu Gleisi em sua conta no Twitter.
"Lamento que Ciro Gomes esteja tão irritado com seu seu resultado eleitoral insatisfatório. Mas entendemos suas dores e somos solidários. O que importa é a unidade contra o fascismo e o ataque aos direitos do povo. Nisso estaremos juntos!", escreveu Gleisi em sua conta no Twitter.
A parlamentar também defendeu a sigla e diz que o PT não "age por mágoa ou por traição". Ela também saiu em defesa do ex-presidente Lula, do teólogo Leonardo Boff, a quem Ciro chamou de "um bosta", e de Frei Betto, chamado de bajulador, adjetivo também atribuído a Boff.
"O PT é um partido que faz articulação pública aberta e transparente, tem estratégia política e não age por magoa ou traição. Temos orgulho de Lula, o maior líder político popular da história do Brasil, assim como de Leonardo Boff e Frei Betto, que emprestam suas vidas a causa do povo", disse.
Fonte: Notícias ao Minuto

Moro, carrasco de Lula, que seria eleito em eleição livre, vai ao encontro de Bolsonaro para dizer “sim”


O juiz que prendeu Lula e o impediu de disputar as eleições, que o ex-presidente venceria em primeiro turno, irá nesta quinta ao encontro de Jair Bolsonaro para aceitar o convite de ser ministro da Justiça; seria um estágio para depois ser ministro do STF; de forma didática, Moro comprova como funciona o lawfare: um juiz persegue um adversário político seu e, em seguida, é premiado
247 - O juiz que prendeu Lula e o impediu de disputar as eleições, que o ex-presidente venceria em primeiro turno, vai nesta quinta (1) ao encontro de Jair Bolsonaro para aceitar o convite de ser ministro da Justiça. Será um estágio para depois ser ministro do Supremo Tribunal Federal. De forma didática, Moro comprova como funciona o lawfare: um juiz persegue um adversário político seu e da direita nacional e, em seguida, é premiado.
O colunista Ancelmo Góes, de O Globo (aqui) confirmou o encontro entre Moro e Bolsonaro e o juiz adiantou a outro colunista do jornal, Merval Pereira, íntimo seu, que irá aceitar o convite (leia aqui). O desenho do roteiro da escalada de Moro foi descrito por Merval, que funciona como um porta-voz informal da família Marinho: "Não é usual, embora não haja nada proibindo, que um juiz de primeira instância seja nomeado para o Supremo, mas é comum que o ministro da Justiça o seja".
O artigo tem como objetivo servir de anteparo para o escândalo da nomeação e não esconde o desejo do juiz de chegar ao poder: "Convencido de que sua nomeação não empanaria a atuação na Operação Lava-Jato, e que os oposicionistas criticarão de qualquer maneira, como já criticam a Operação em si, Moro aguarda um contato oficial para saber se as intenções do presidente eleito Jair Bolsonaro nessa área correspondem ao que pensa".
As primeiras manifestações de juristas são de estupefação com a ousadia e desfaçatez da nomeação, que desnuda a trama das ações de Moro contra Lula nos últimos anos como peça de uma articulação para a derrubada do governo Dilma e a ascensão da direita -no caso, da extrema-direita- ao poder no país. No futuro, todos os processo contra Lula poderão ser anulados, por prática de lawfare, uso do Judiciário para perseguição política.
A defesa de Lula irá ingressar nos próximos dias com novos pedidos para que o Judiciário declare a suspeição de Moro e declare a nulidade de seus atos. O caso será levado à ONU e a denúncia da trama será feita internacionalmente (leia aqui). 


Deputado apresenta projeto para proibir pesquisas eleitorais

Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

Foi apresentado nesta terça-feira (30) na Câmara projeto de lei que visa proibir a divulgação de pesquisas eleitorais. Segundo o texto do deputado Giovani Cherini (PR-RS), reeleito em 2018, as pesquisas “impactam negativamente na higidez do prélio eleitoral”.
O parlamentar cita os institutos Datafolha e Ibope e os casos das pesquisas para governo estadual no Rio de Janeiro e em Minas Gerais em 2018. Em ambos os estados, os resultados do primeiro turno das urnas surpreenderam. No Rio, o ex-juiz Wilson Witzel (PSC) disparou e chegou ao segundo turno em primeiro lugar (depois, no dia 28, foi confirmado governador). O mesmo ocorreu com Romeu Zema (Novo) em Minas.
De acordo com o deputado, os “erros estão muito acima das margens de erro toleradas pelos próprios institutos de pesquisa”.
Antes de seguir para análise de comissões, a proposta aguarda análise do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“As pesquisas ajudam a contar a história da eleição. Neste ano, evidenciaram os movimentos de última hora, componente frequente dos pleitos brasileiros. Considerar erro das pesquisas significa fechar os olhos para fenômeno”, disse Mauro Paulino, diretor do Datafolha, sobre o projeto apresentado.
Fonte: Paranaportal

Lula usará convite de Bolsonaro a Moro para apontar justiça parcial


O convite público de Jair Bolsonaro a Sergio Moro para ser ministro da Justiça ou ministro do Supremo Tribunal Federal e a sinalização de Moro de que pode aceitá-lo são mais uma evidência de que a Lava Jato foi instrumento da perseguição política a Lula; a defesa do ex-presidente pedirá novamente a suspeição do juiz apontando interesses pessoais na perseguição judicial de que foi vítima; mesmo analistas conservadores reconhecem a trama; segundo todas as pesquisas, mesmo preso, Lula venceria em primeiro turno
247 - O convite público de Jair Bolsonaro a Sergio Moro para ser ministro da Justiça ou ministro do Supremo Tribunal Federal e a sinalização de Moro de que pode aceitá-lo são mais uma evidência de que a Lava Jato foi instrumento da perseguição política a Lula. A defesa do ex-presidente pedirá novamente a suspeição do juiz apontando interesses pessoais na perseguição judicial de que foi vítima, informa a colunista Mônica Bergamo. O pedido será feito nos processos em curso no país e denunciada internacionalmente. Mesmo analistas conservadores e antipetistas como Josias de Souza reconhecem a trama.
Em sua coluna no UOL, Souza foi taxativo: "Concluído o segundo turno, se virar ministro de Bolsonaro, o juiz passará o resto da vida explicando por que ladrilhou com pedrinhas de brilhante a avenida que levou Bolsonaro ao Planalto. A Lava Jato jamais será a mesma" (leia a íntegra aqui).
A pergunta que imediatamente se faz é: prendeu o concorrente e agora vira ministro? Essa injunção política pode ter dado início ao fim do que restou de reputação ao juiz de Curitiba, uma vez que resta evidente a politização de suas decisões com relação a Lula, que venceria com facilidade Jair Bolsonaro nas eleições. 
São movimentos irrefletidos de um futuro presidente que desconhece o mundo real do discuso político e que ficou mal acostumado com sua própria industria de fake news. A rigor, Bolsonaro tende a produzir, com suas precipitações e arroubos populistas, a maior oportunidade estratégica para o segmento progressista realinhar seu discurso e reafirmar seu compromisso com a civilização e o mundo do direito internacional. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo explica: "a defesa de Lula deve usar o convite feito por Bolsonaro a Sergio Moro para o governo —e a resposta do juiz de que se sentiu 'honrado'— para reforçar em órgãos internacionais a tese de parcialidade do juiz contra o petista".