segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Ciro se coloca como oposição a Bolsonaro: não viole o respeito que deve à Nação


Candidato à Presidência da República no primeiro turno da eleição, Ciro Gomes (PDT) usou sua página no Facebook para dizer que Jair Bolsonaro (PSL), enfrentará todas as forças políticas que se colocaram como oposição às propostas representadas pela chapa de extrema direita; "Que não pense o senhor presidente eleito, nem de longe, em violar o respeito que deve ao conjunto da nação, independentemente de configurarem minorias ou grupos sociais críticos às suas posturas. Só assim merecerá o respeito à autoridade que adquiriu nas eleições", disse 
247 - O ex-ministro e candidato à Presidência da República no primeiro turno da eleição, Ciro Gomes (PDT) usou sua página no Facebook para dizer que presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), enfrentará todas as forças políticas que se colocaram como oposição as propostas representadas pela chapa de extrema direita
"Que não pense o senhor presidente eleito, nem de longe, em violar o respeito que deve ao conjunto da nação, independentemente de configurarem minorias ou grupos sociais críticos às suas posturas. Só assim merecerá o respeito à autoridade que adquiriu nas eleições", disse Ciro na nota em referência aos constantes ataques feitos por Bolsonaro a diversos segmentos sociais.
Para Ciro, "essa oposição que nasce não se confunde com forças que só defendem a democracia ao sabor de seus interesses mesquinhos ou crescentemente inescrupulosos ou mesmo despudoradamente criminosos".
Leia a íntegra da nota divulgada por Ciro Gomes em seu Facebook:
"A um democrata verdadeiro o que se impõe após o segundo turno é simplesmente reconhecer a vitória eleitoral daquele que teve a maioria relativa dos votos do povo brasileiro.
Para mim, que cultivo a correção de conduta, impõe-se, também, desejar boa sorte ao presidente eleito Jair Bolsonaro para que ele possa fazer o melhor pela sofrida nação brasileira.
Que execute o honroso mandato que a maioria dos brasileiros e brasileiras lhe outorgou dentro das regras da Constituição Federal e do estrito respeito às normas do Estado de Direito Democrático.
Que não pense o senhor presidente eleito, nem de longe, em violar o respeito que deve ao conjunto da nação, independentemente de configurarem minorias ou grupos sociais críticos às suas posturas. Só assim merecerá o respeito à autoridade que adquiriu nas eleições.
Fora disto, nos enfrentará, a todos nós que lhe movemos oposição dentro do marco da decência e do espírito público. Essa oposição que nasce, não se confunde com forças que só defendem a democracia ao sabor de seus interesses mesquinhos ou crescentemente inescrupulosos ou mesmo despudoradamente criminosos".



Bolsonaro ironiza Haddad e diz que o Brasil merece o melhor


Depois do tweet de Fernando Haddad que abriu uma crise interna no PT, Jair Bolsonaro retribuiu com ironia os cumprimentos do petista por sua eleição; "Senhor Fernando Haddad, obrigado pelas palavras! Realmente o Brasil merece o melhor", disse Bolsonaro pelo Twitter; segundo o membro da executiva do PT Valter Pomar, a decisão de Haddad de cumprimentar Bolsonaro pela vitória foi unilateral 
247 - O presidente eleito Jair Bolsonaro retribuiu com ironia os cumprimentos que o candidato derrotado do PT a presidente, Fernando Haddad, lhe enviou nesta segunda-feria, 29. Pelo Twitter, Bolsonaro respondeu: "Senhor Fernando Haddad, obrigado pelas palavras! Realmente o Brasil merece o melhor". 
Mais cedo, Haddad havia escrito: "Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte!", disse Haddad no Twitter. "E como disse ontem, eu coloco a minha vida à disposição desse país. Não tenham medo, nós estaremos aqui. Nós estamos juntos. Nós estaremos de mãos dadas com vocês. Nós abraçaremos a causa de vocês. Contem conosco. Coragem, a vida é feita de coragem. Viva o Brasil!", acrescentou (leia mais).
A mensagem abriu uma crise dentro do PT. Segundo o dirigente petista Valter Pomar, a decisão do partido era de não cumprimentar o líder da extrema-direita. "Mais do que a 'virada' de posição, a banalidade do texto tuitado contrasta tanto com a tragédia histórica, que pensei tratar-se de mais uma fake news, talvez obra de um hacker", disse Pomar em artigo. 
"A única mensagem que na minha opinião, como eleitor de Haddad, penso que poderia ser enviada ao eleito seria algo mais ou menos assim: 'Cumpra a Constituição. Detenha a violência de seus partidários. Da nossa parte, faremos oposição, como nos faculta a lei, nossa consciência e nossos princípios. Ao povo brasileiro desejamos boa sorte e muita luta!'”, acrescentou (leia mais).

Bolsonaro ignora Globo e dá primeira entrevista para a Record


Em mais um capítulo da batalha entre Globo e Record, o presidente eleito Jair Bolsonaro quebra a tradição e decide conceder sua primeira entrevista à emissora do bispo Edir Macedo, que está posicionada para ser a Fox News brasileira; ele falará às 19h desta segunda-feira (29) por 30 minutos ao programa especial 'O Voto na Record 2018'
247 - Em mais um capítulo da batalha entre Globo e Record, o presidente eleito Jair Bolsonaro quebra a tradição e decide conceder sua primeira entrevista à emissora do bispo Edir Macedo, que está posicionada para ser a Fox News brasileira.
A notícia foi divulgada pela Coluna do Fraga, do jornalista Domingos Fraga: "O presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai dar a primeira entrevista exclusiva hoje às 19h para o programa especial 'O Voto na Record 2018'. Durante 30 minutos, Bolsonaro será entrevistado ao vivo pelo repórter Eduardo Ribeiro", disse Fraga. 


58 milhões de eleitores votaram em Bolsonaro, 89 milhões, não


Número de anulações cresceu 60% em relação ao segundo turno de 2014, quando Dilma (PT) foi eleita presidenta

Jair Bolsonaro venceu as eleições com respaldo de 39,2% dos eleitores aptos a votar / Agência Brasil

Dos 147,3 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições 2018, 57,8 milhões escolheram Jair Bolsonaro (PSL) – cerca de 39,2%. Isso significa que 89 milhões, ou 61,8%, não aderiram à candidatura eleita neste domingo (28).
O percentual de votos nulos quebrou um recorde que se mantinha desde o pleito de 1989: 7,4%, um aumento de 60% em relação ao 2º turno entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Roussef (PT), em 2014. O estado que registrou maior número de anulações em 2018 foi Minas Gerais: 10,6%.
Os votos brancos somaram 2,4 milhões, ou 2,1%. Ao todo, 31,3 milhões não compareceram às urnas, o equivalente a 21,3% total de eleitores.
Na reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006, foi registrado o menor índice desde a redemocratização – 16,8% do eleitorado.
O total de brancos e nulos nas eleições de ontem superou os 11 milhões, o equivalente à população de Portugal.
Fonte: Brasil de Fato

Veja quais pesquisas acertaram o resultado de presidente da República


O Blog do Esmael fez um quadro com as apostas que os institutos de pesquisa fizeram na antevéspera e véspera da eleição de domingo. O resultado final das urnas foi Bolsonaro 55% x 45% Haddad. Abaixo, confira as sondagens divulgadas 1 dia antes:
Ibope/Estadão/Globo: Bolsonaro 54 x 46 Haddad
Datafolha/Globo/Folha: Bolsonaro 55 x 45 Haddad
Paraná Pesquisas/Antagonista: Bolsonaro 61 x 39 Haddad
Vox Populi/247: Bolsonaro 50 x 50 Haddad
XP/Ipespe: Bolsonaro 58 x 42 Haddad
CNT/MDA: Bolsonaro 57 x 43 Haddad
O leitor pode conferir o resultado oficial da eleição neste link.


Haddad surge como liderança de primeira linha com aval de Lula


Fernando Haddad sai da disputa eleitoral como liderança nacional de primeira linha e tem aval do ex-presidente Lula para ser um dos principais representantes do PT na política nacional; Lula quer ver Haddad integrado ao círculo de líderes nacionais do partido, ao lado de Gleisi Hoffmann, Sérgio Gabrielli e Jaques Wagner
247 - Fernando Haddad sai da disputa eleitoral como liderança nacional de primeira linha e tem aval do ex-presidente Lula para ser um dos principais representantes do PT na política nacional. Lula quer ver Haddad integrado ao círculo de líderes nacionais do partido, ao lado de Gleisi Hoffmann, Sérgio Gabrielli e Jaques Wagner.
Em reportagem, as jornalistas Catia Seabra e Maria Dias, da Folha de S.Paulo, destacam a narrativa que vai se desenhando dentro do PT: "apesar de derrotado nas eleições presidenciais deste domingo (28), Fernando Haddad tem o aval do ex-presidente Lula para decidir que tarefa vai assumir à frente do PT durante o governo de Jair Bolsonaro (PSL). Em conversas com aliados que o visitaram em Curitiba na semana passada, Lula recomendou que Haddad seja consultado sobre suas expectativas e como pretende desempenhar o papel de líder da oposição daqui para frente. Embora a campanha petista tenha sido errática em diversos momentos e demorado para detectar e reagir à onda pró-Bolsonaro, a avaliação no partido é que Haddad foi alçado à condição de liderança nacional".
A leitura do partido é que o "modo Haddad" de se colocar diante do eleitor foi eficiente, apesar de a vitória não ter acontecido: "com um discurso que tentou extrapolar o PT e vencer o sentimento antipetista, o ex-prefeito de São Paulo carregou a militância e atores de fora do espectro do partido em torno de um discurso único, pela defesa da democracia".
Já está marcada uma reunião da executiva ampliada para a próxima terça-feira (30), em São Paulo, onde se discutirá o futuro partidário. Emidio de Souza, que coordenou a campanha de Haddad ao lado de Gabrielli, irá a Curitiba ouvir as recomendações de Lula.
Auxiliares de Haddad informam que a ideia inicial do ex-prefeito é insistir na formação de uma frente democrática que se contraponha a Bolsonaro, sem necessariamente ocupar um cargo formal no comando do PT.
A percepção é a de que o volume de apoios na reta final da campanha, como o apoio de Joaquim Barbosa e Rodrigo Janot, abrem um precedente inédito para o partido e acenam para uma ova perspectiva de concertação política diante de um país arrasado economicamente, saturado de tanta polarização e violência eleitoral por parte da candidatura ultraconservadora. 




Bolsonaro faz 83% dos votos em Arapongas e 77% em Apucarana

Apucaranenses se concentram em frente à igreja Nossa Senhora de Lourdes para comemorar vitória de Bolsonaro. (foto - Maicon Sales)


O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito na noite de domingo (28) com 55% dos votos, contra 44% de Fernando Haddad (PT). Bolsonaro conquistou exatamente 57.796.986 votos, enquanto Haddad fez 47.038.963.
No Paraná, Bolsonaro também liderou, ele foi eleito com 68% no Estado. Dos 399 municípios, ele ganhou em 307, e Haddad em 92.


Arapongas, cidade no Norte do Paraná (PR) foi uma das recordistas do Sul do Brasil ao eleger Bolsonaro com 83,42% dos votos. Já em Apucarana, o pesselista conquistou 77,60% dos eleitores. 

Fonte: TN Online

Ricardo Miranda: fascismo esbofeteou a democracia, mas será purgatório para volta por cima


"A partir de janeiro o Brasil, que já teve o operário Lula e o sociólogo Fernando Henrique Cardoso como presidentes no pós-ditadura, terá pela primeira vez, pelo voto, de ser governado pela extrema-direita", diz o jornalista Ricardo Miranda, ao avaliar a vitória de Jair Bolsonaro
Por Ricardo Miranda, em seu blog - A partir de janeiro o Brasil, que já teve o operário Lula e o sociólogo Fernando Henrique Cardoso como presidentes no pós-ditadura, terá pela primeira vez, pelo voto, de ser governado pela extrema-direita.
Senhoras e senhores, com vocês Bozonaro, o candidato do nanico PSL, partideco de aluguel – assim como Collor, eleito pelo igualmente tosco PRN, e que sofreu algum tempo depois, um processo de impeachment por sua empáfia política, putrefação moral e incapacidade econômica – que já defendeu ao longo de sua vida militar e política medíocre praticamente todas as práticas antidemocráticas que existem. Serão anos de resistência, dias difíceis, como na ditadura. Dia após dia.
Como se confirmou, o discurso de Bolsonaro, seguido de uma coletiva tosca, não foi de união nacional, foi de divisionismo. Demonizou o “comunismo” e o “esquerdismo” e propôs, num discurso sem máscaras – transmitido em tempo real de sua casa, pelas redes sociais, com sua mulher de um lado, e uma tradutora de sinais, do outro -, que o “Exército” do país “marche” em sua só direção.
“Não poderíamos mais continuar flertando com o populismo, o esquerdismo e o socialista da esquerda”, disse. Bolsonaro dividiu o país no voto e mostra que, votos contados, continuará mantendo essa divisão. Isso não tem precedentes em um país democrático – coisa que não somos, como se sabe, desde o impeachment fake de Dilma Rousseff por pedaladas fiscais.
Leia o texto na íntegra no blog Gilberto Pão Doce


Leia a íntegra do discurso de Jair Bolsonaro após divulgação do resultado eleitoral


O discurso feito por Bolsonaro feito logo após a divulgação do resultado das eleições já é considerado o pior da história; jornalistas, colunistas e comentaristas dos veículos de imprensa mais tradicionais se alinham a toda a blogosfera progressista e produzem rara unanimidade na percepção dos fatos políticos: Bolsonaro proferiu um texto risível, confuso e desconexo, misturando religião a política, incitando a violência e não desapegando do tom eleitoral; em suma, um desastre - que anuncia como, de fato, será seu governo
247 - O discurso feito por Bolsonaro feito logo após a divulgação do resultado das eleições já é considerado o pior da história. Jornalistas, colunistas e comentaristas dos veículos de imprensa mais tradicionais se alinham a toda a blogosfera progressista e produzem rara unanimidade na percepção dos fatos políticos: Bolsonaro proferiu um texto risível, confuso e desconexo, misturando religião a política, incitando a violência e não desapegando do tom eleitoral. Em suma, um desastre - que anuncia como, de fato, será seu governo. 
A reportagem do jornal O Globo disponibilizou a íntegra do discurso: 
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.
Nunca estive sozinho. Sempre senti a presença de Deus e a força do povo brasileiro.
Orações de homens, mulheres, crianças, famílias inteiras que, diante da ameaça de seguirmos por um caminho que não é o que os brasileiros desejam e merecem, colocaram o Brasil, nosso amado Brasil, acima de tudo.
Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa não de um partido. Não é a palavra vã de um homem. É um juramento a Deus.
A verdade vai libertar este grande país, e a liberdade vai nos transformar em uma grande nação.
A verdade foi o farol que nos guiou até aqui e que vai seguir iluminando o nosso caminho.
O que ocorreu hoje nas urnas não foi a vitória de um partido, mas a celebração de um país pela liberdade.
O compromisso que assumimos com os brasileiros foi de fazer um governo decente, comprometido exclusivamente com o país e com o nosso povo --e eu garanto que assim será.
Nosso governo será formado por pessoas que tenham o mesmo propósito de cada um que me ouve neste momento: o propósito de transformar o nosso Brasil em uma grande, livre e próspera nação.
Podem ter certeza de que nós trabalharemos dia e noite para isso. Liberdade é um princípio fundamental: liberdade de ir e vir, de andar nas ruas, em todos os lugares deste país, liberdade de empreender, liberdade política e religiosa, liberdade de informar e ter opinião. Liberdade de fazer escolhas e ser respeitado por elas.
Este é um país de todos nós, brasileiros natos ou de coração. Um Brasil de diversas opiniões, cores e orientações.
Como defensor da liberdade, vou guiar um governo que defenda e proteja os direitos do cidadão que cumpre seus deveres e respeita as leis; elas são para todos. Porque assim será o nosso governo; constitucional e democrático.
Acredito na capacidade do povo brasileiro, que trabalha de forma honesta, de que podemos juntos --governo e sociedade-- construir um futuro melhor.
Esse futuro de que falo e acredito passa por um governo que crie as condições para que todos cresçam. Isso significa que o governo federal dará um passo atrás --reduzindo a sua estrutura e a burocracia; cortando desperdícios e privilégios, para que as pessoas possam dar muitos passos à frente.
Nosso governo vai quebrar paradigmas: vamos confiar nas pessoas. Vamos desburocratizar, simplificar e permitir que o cidadão, o empreendedor, tenha mais liberdade para criar e construir e seu futuro.
Vamos "desamarrar" o Brasil.
Outro paradigma que vamos quebrar: o governo, de verdade, a Federação. As pessoas vivem nos municípios; portanto, os recursos federais irão diretamente do governo central para os estados e municípios. Colocaremos de pé a federação brasileira. Nesse sentido é que repetimos que precisamos de mais Brasil e menos Brasília.
Muito do que estamos fundando no presente trará conquistas no futuro. As sementes serão lançadas e regadas para que a prosperidade seja o desígnio dos brasileiros do presente e do futuro. Esse não será um governo de resposta apenas às necessidades imediatas.
As reformas a que nos propomos serão para criar um novo futuro para os brasileiros. E quando digo isso falo com uma mão voltada para o seringueiro no coração da selva amazônica e a outra para o empreendedor suando para criar e desenvolver sua empresa. Porque não existem brasileiros do sul ou do norte. Somos todos um só país, somos todos uma só nação!
Uma nação democrática!
O estado democrático de direito tem como um dos seus pilares o direito de propriedade.
Reafirmamos aqui o respeito e a defesa deste princípio constitucional e fundador das principais nações democráticas do mundo.
Emprego, renda e equilíbrio fiscal: é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos.
Quebraremos o círculo vicioso do crescimento da dívida, substituindo-o pelo círculo virtuoso de menores déficits, dívidas decrescente e juros mais baixos.
Isso estimulará os investimentos, o crescimento e a consequente geração de empregos. O déficit público primário precisa ser eliminado o mais rápido possível e convertido em superávit.
Este é o nosso propósito.
Aos jovens, uma palavra do fundo do meu coração: vocês têm vivido um período de incerteza e estagnação econômica. Vocês foram e estão sendo testados a provar sua capacidade de resistir. Prometo que isso vai mudar. Esta é a nossa missão. Governaremos com os olhos nas futuras gerações e não na próxima eleição.
Libertaremos o Brasil e o Itamaraty das relações internacionais com viés ideológico a que foram submetidos nos últimos anos. O Brasil deixará de estar apartado das nações mais desenvolvidas.
Buscaremos relações bilaterais com países que possam agregar valor econômico e tecnológico aos produtos brasileiros. Recuperaremos o respeito internacional pelo nosso amado Brasil.
Durante a nossa caminhada de quatro anos pelo Brasil, uma frase se repetiu muitas vezes: "Bolsonaro, você é a nossa esperança".
Cada abraço, cada aperto de mão, cada palavra ou manifestação de estímulo que recebemos nesta caminhada fortaleceram o nosso propósito de colocar o Brasil no lugar que merece.
Nesse projeto que construímos, cabem todos aqueles que têm o mesmo objetivo que o nosso.
Mesmo no momento mais difícil desta caminhada, quando, por obra de Deus e da equipe médica de Juiz de Fora, ganhei uma nova certidão de nascimento, não perdemos a convicção de que juntos poderíamos chegar a esta vitória.
É com esta mesma convicção que afirmo: ofereceremos a vocês um governo decente, que trabalhará, verdadeiramente, para todos os brasileiros.
Somos um grande país, e agora vamos juntos transformar esse país em uma grande nação. Uma nação livre, democrática e próspera!
BRASIL ACIMA DE TUDO,
DEUS ACIMA DE TODOS!"


Milton Hatoum: primeiro discurso de Bolsonaro é um vexame


O escritor Milton Hatoum diz ter ficado assombrado com o péssimo nível do primeiro discurso de Jair Bolsonaro como presidente eleito; ele diz: "foi um vexame o primeiro discurso do novo presidente. Antes da fala, o eleito e seus assessores, orando de mãos dadas e olhos fechados, pareciam membros de uma seita religiosa fundamentalista, e não dirigentes políticos de um Estado laico"
247 - O escritor Milton Hatoum diz ter ficado assombrado com o péssimo nível do primeiro discurso de Jair Bolsonaro como presidente eleito. Ele diz: "foi um vexame o primeiro discurso do novo presidente. Antes da fala, o eleito e seus assessores, orando de mãos dadas e olhos fechados, pareciam membros de uma seita religiosa fundamentalista, e não dirigentes políticos de um Estado laico".
O escritor disse mais - em sua fan page no Facebook, replicada pelo site DCM: "o discurso, de uma vulgaridade gritante (na forma e no conteúdo), antecipa um estilo de governar".
Hatoum prossegue e cita Tchecov: "não menos vulgares são os assessores e bajuladores que cercam o capitão. Ao ver e ouvir as cenas patéticas da reza e da fala, me lembrei das frases de um conto de Tchekhov:
'Estou cercado de vulgaridades por todos os lados [...] Gente enfadonha, vazia... Não há nada mais medonho, mais ultrajante, mais deprimente do que a vulgaridade. Fugir daqui, fugir hoje mesmo, senão vou ficar louco!'"
E conclui: "mas não é preciso fugir. Vou ficar aqui, lendo, escrevendo, dando palestras sobre literatura, questionando democraticamente essa figura sinistra e o que ela representa."


Repórter da Folha é hostilizada por bolsonaristas


"Fui cobrir a celebração dos eleitores de Bolsonaro na Paulista. Assim que souberam que eu era da Folha, vários me cercaram e me hostilizaram, quiseram me expulsar, gritaram 'vai pra Cuba que o pariu'. Um só me defendeu, dizendo que antes do capitão 'vem a liberdade de imprensa'”, relatou a jornalista Anna Virginia Ballousier, em suas redes sociais
247 – "Fui cobrir a celebração dos eleitores de Bolsonaro na Paulista. Assim que souberam que eu era da Folha, vários me cercaram e me hostilizaram, quiseram me expulsar, gritaram 'vai pra Cuba que o pariu'. Um só me defendeu, dizendo que antes do capitão 'vem a liberdade de imprensa'”, relatou a jornalista Anna Virginia Ballousier, em suas redes sociais.
Ela também relatou algumas baixarias ocorridas na celebração bolsonarista. A festa na Paulista já teve Pai Nosso, gritos de 'Bolsonaro é amor', Marcello Reis (Revoltados Online) dizendo que 'fascista é o cu da sua mãe' e paródia de 'Baile de Favela': 'As minas de direita são a top mais bela/ enquanto as minas de esquerda têm mais pelo que cadela'.

Bolsonaro, eleito presidente do Brasil, mantém ataques

Na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, uma grande aglomeração comemora o resultado
TÂNIA REGÔ/AGÊNCIA BRASIL

São Paulo – O político da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito neste domingo (28) presidente do Brasil. Com 99,99% das urnas apuradas, Bolsonaro confirmou seu favoritismo apontado pelas pesquisas de intenções de voto. Ele tem 57.795.271 votos (55,1% dos válidos), ante 47.035.345 (44,9%) dados a Fernando Haddad (PT).
Os votos em branco (2,1%), nulos (7,4%) e abstenções (21,3%) somam 42.460.038 eleitores.
Na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, uma grande aglomeração comemora o resultado. Bolsonaro reside no bairro, onde está concentrado com parentes, amigos, correligionários e apoiadores.
Em São Paulo, os apoiadores se concentram na Avenida Paulista. Na via, ativistas contrários a Bolsonaro também marcam presença. Assim que o resultado foi anunciado, houve um início de confronto. "Mete bala neles", gritaram os bolsonaristas para os policiais que separam os grupos distintos. 
Em pronunciamento após o resultado, o candidato mostrou seu apego a sua religião e fez uma oração fervorosa, deixando de lado o compromisso laico do Estado. Manteve seu discurso de atacar a mídia e criminalizar os opositores. "Mas o povo passou a acreditar na gente e ser integrante de um grande exército, pois não poderíamos mais continuar flertando com o socialismo e o comunismo da esquerda."
"O que mais quero é, seguindo ensinamentos de Deus, ao lado da Constituição, inspirado em grandes líderes mundiais, com assessoria isenta de indicações políticas de praxe, começar a fazer um governo que possa colocar nosso Brasil no lugar de destaque", completou. 
Fonte: RBA

domingo, 28 de outubro de 2018

Gleisi reage a fake news contra Haddad: vocês não têm limites, canalhas, bandidos


"A canalhice está solta. Turma do mal, da mentira, do ódio! Não vão ganhar. Vocês não tem limites, canalhas, bandidos", publicou a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), sobre uma mentira espalhada por bolsonaristas em que Haddad é acusado de estupro
247 - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), reagiu duramente contra uma mentira espalhada por bolsonaristas acusando Fernando Haddad de estupro. "A canalhice está solta. Turma do mal, da mentira, do ódio! Não vão ganhar. Vocês não tem limites, canalhas, bandidos", postou Gleisi no Twitter.
No site Lula.com.br, que desmente as fake news contra a campanha, foi publicado o texto "Gravíssimo: seguidores de Bolsonaro criam fake news acusando Haddad de estupro. É mentira! Denuncie!". Leia abaixo:
O crescimento de Haddad na reta final da campanha deixou os apoiadores de Bolsonaro apavorados. E as mentiras agora chegaram ao ponto criminoso de acusar Fernando Haddad de estupro! Uma mentira suja, triste, sórdida, baixa, absurda. Uma mentira grave, em suma.
É fake news, da pior qualidade. Se você receber em algum lugar essa notícia falsa, denuncie!
A imagem criminosa veiculada nas redes sociais é uma montagem que se utiliza de uma foto antiga, de 2013, de uma youtuber e atriz mirim.
Os responsáveis por espalhar essa fake news cometem graves crimes, não apenas contra Fernando Haddad, mas também contra uma adolescente, completamente inocente, que está sendo exposta nas redes. Até onde esses criminosos são capazes de ir?
As pessoas que estão divulgando essa fake news estão cometendo crime. E terão de responder na Justiça.
Denuncie pro Zap do Lula: (11) 974 028 726
Envie print ou link da notícia falsa para nós! Quem está divulgando isso terá que responder pelo crime que está cometendo!
Você pode também denunciar na Justiça:
·         Clique no link abaixo para enviar sua denúncia ao TRE do seu estado:
·         Clique no link abaixo para enviar sua denúncia à Ouvidoria do TSE:
·         Clique no link abaixo para enviar sua denúncia ao MPF:

sábado, 27 de outubro de 2018

Vox 247: Haddad empata, tem 50% e disputa será voto a voto


Pesquisa Vox 247 realizada neste sábado 27, e financiada pelos eleitores, aponta empate entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), indicando para a possibilidade real de virada neste domingo 28; nos votos totais, os percentuais são de exatamente 43% a 43%; ninguém/brancos/nulos são 9% e "não sabe" ou "não respondeu", 5%; nos votos válidos (contando apenas a intenção de voto efetiva em cada candidato), os percentuais são de exatamente 50% a 50%
247 - Pesquisa Vox 247 realizada neste sábado 27 aponta empate entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), apontando para uma virada real neste domingo 28, data da votação do segundo turno.
Nos votos totais, as intenções de voto são de exatamente a 43% a 43%. Ninguém/Brancos/Nulos são 9% e "não sabe" ou "não respondeu", 5%.
Nos votos válidos, os percentuais são de exatamente 50% a 50%.
Os votos espontâneos para presidente, quando os eleitores citam o nome do candidato espontaneamente, são de 51% a 49% para Bolsonaro.
Esta pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral no dia 21 de outubro, sob o número BR-09614/2018. Foram entrevistados 2.000 eleitores de 16 anos ou mais, em 121 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
A pesquisa Vox 247 foi a segunda encomendada pela Editora 247 ao instituto Vox Populi financiada totalmente por eleitores, membros da comunidade 247, assinantes solidários ou não do portal e da TV 247. Para isso, foi aberta uma campanha de financiamento coletivo no site Catarse, ainda aberta.
A pesquisa Vox 247 do dia 6 de outubro, véspera da votação do primeiro turno, foi a que mais se aproximou do resultado das urnas no primeiro turno das eleições de 2018, em comparação às dos outros dois institutos de pesquisa mais tradicionais do país, o Ibope e o Datafolha.