sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Haddad sobre debates: militar que foge não honra a farda


Em entrevista nesta sexta à Rádio Globo do Mato Grosso do Sul, o candidato da frente democrática voltou a criticar a não participação de seu adversário nos debates; "Militar que foge não honra a farda. O Brasil está correndo risco!", alertou; sobre fake news, Haddad destacou que algumas igrejas evangélicas já descobriram que Bolsonaro está mentindo pelo Whatsapp e lembrou que quem acredita em Jesus Cristo e lê a bíblia não compactua com a mentira
Por Tiago Botelho, Advogado e professor da UFGD, especial para o 247 - O presidenciável Fernando Haddad concedeu entrevista nesta sexta-feira (26/10) à Rádio Globo - MS (95.3 FM), no Programa Café das 6 com Livia Machado e Michel Franco. A entrevista foi publicada nas páginas de rádios do estado, inclusive na página de Haddad. A fala do candidato atendeu ao pedido dos Juristas pela Democracia do Estado de Mato Grosso do Sul, em nome do integrante o professor da UFGD, advogado Tiago Botelho.
Fernando Haddad destacou que a proposta do seu oponente, de fundir o Ministério do Meio Ambiente com o da Agricultura, é um risco ao agronegócio do Centro-Oeste. "É uma proposta suicida, pois a Europa e os Estados Unidos não comprarão nossos produtos se o governo federal não respeitar as exigências internacionais com o meio ambiente. Nossos produtos têm certificação e precisam de um compromisso do Estado brasileiro com o meio ambiente. Só na cabeça de uma pessoa despreparada como Bolsonaro que uma coisa dessa pode dar certo".
Ele destacou a não participação do seu oponente em todos os debates presidenciáveis, inclusive no de hoje na Rede Globo, mesmo liberado pelo médico. Afirmou que "militar que foge não honra a farda. O Brasil está correndo risco!"
POLÍCIA NACIONAL
A proposta de Haddad é o contrário de privatizar a segurança pública como diz seu oponente. "Essa proposta deu errado no mundo inteiro. A nossa é de inteligência. Dobrar o efetivo da Polícia Federal e fazer ela assumir a responsabilidade. A fronteira e os crimes organizados precisam de uma Polícia Nacional. Hoje ela não tem contingente". Haddad diz que vai dobrar o quadro da Polícia Federal e enfrentar tal problema.
DESMATAMENTO LÍQUIDO ZERO
A respeito do conflito entre sem-terra, indígenas e o agronegócio, Haddad destacou que os estudos mais avançados mostram que não é necessário mais desmatar para aumentar a produção. É preciso aumentar a produtividade da terra já desmatada. Para tal, o plano de governo prevê o desmatamento líquido zero que busca respeitar o Código Florestal. "Há uma parcela do Agronegócio altamente produtiva e que investe em insumos, fertilizantes, pesquisa biogenética, equipamentos e produções. Só que existe uma parcela do agronegócio que não produz, que simplesmente especula com a terra. Tem baixíssima produtividade". Haddad diz que vai colocar pressão sobre o agronegócio que não produz, deixando bem claro que quer ajudar o agronegócio que produz. O que o candidato não quer é violência no campo.
IMPOSTO ZERO PARA ATÉ 5 SALÁRIOS MÍNIMOS E REFORMA BANCÁRIA
A respeito do mercado de trabalho, Haddad disse que a primeira medida a tomar como presidente será retomar as obras paradas pelo governo Temer. A outra coisa é colocar dinheiro na mão do povo, aumentando o poder de compra. Para tal, disse que vai retirar o pagamento de imposto de quem recebe até 5 salários mínimos e aumentar o bolsa família. Além disso, a proposta é fazer também uma grande reforma bancária, pois o alto juros do banco prejudica o trabalhador ao empresário. "Não dá para pagar 30% de juro ao ano".
FOCO NO ENSINO MÉDIO
Fernando Haddad salientou que foi o Ministro da Educação que criou a Universidade Federal da Grande Dourados. E que o foco como presidente será o ensino médio, mesmo sendo responsabilidade dos estados. Haddad afirma que o governo federal vinculará as escolas de ensino médio aos Institutos Técnicos Federais para melhorar a qualidade.
Como Ministro, enfatizou que conseguiu melhorar o ensino fundamental e ampliar o acesso à educação infantil e à universidade. Disse que foi ele quem criou o Fies e o Prouni. Para o presidenciável, Bolsonaro faz uma proposta absurda que é o ensino fundamental e médio a distância. "Ao invés de ir para a escola, o aluno aprenderá na frente do computador. Meu opositor não entende nada de educação. Ensino fundamental a distância é proposta mais irracional que já ouvi em trinta anos como professor".
REVOGAÇÃO DA EMENDA QUE CONGELA INVESTIMENTOS EM SAÚDE E EDUCAÇÃO
Haddad afirmou que a comunidade científica inteira o apoia, uma vez que suas propostas vão de encontro aos anseios dos pesquisadores. Bolsonaro e Temer aprovaram a PEC que não pode investir recursos em saúde e educação por 20 anos. O candidato do PT disse que vai acabar com essa PEC em janeiro para o país voltar a ter pesquisa.
FAKE NEWS
A respeito das fake news, Haddad disse, como exemplo, que algumas igrejas evangélicas já descobriram que Bolsonaro está mentindo pelo Whatsapp. Para o presidenciável, quem acredita em Jesus Cristo e lê a bíblia não compactua com a mentira. Ele alegou, portanto, que na última pesquisa muitos evangélicos aderiram à sua campanha. "Mesmo tendo sido condenado pela Justiça Eleitoral por fake news, o seu opositor não para de falar mentira".
DERROTA SOBRE A MENTIRA
Confiante, Fernando Haddad disse aos ouvintes que até domingo virará e ganhará as eleições derrotando a mentira. Ressaltou que seu opositor ofende mulher, negro, gay, indígena e nordestino. "Cada vez que abre a boca, ele ofende alguém". Exemplificando, disse que essa semana Bolsonaro ofendeu nordestino e mulher mandando pararem de se fazerem de coitados. "É uma pessoa que só abre a boca para falar ofensa. Os brasileiros não vão se deixar desrespeitar. Não vão se deixar levar pelo discurso do ódio e da mentira".
Para finalizar, Haddad disse ser um professor, cidadão brasileiro e trabalhador com carteira assinada. Que honrou seu papel como professor e Ministro da Educação. Portanto, está certo que corrigirá o que foi feito de errado e seguirá os muitos acertos.


Kotscho faz carta a Ciro Gomes: ainda dá tempo de ajudar a evitar o pior


Jornalista diz ao ex-presidenciável, em carta aberta, que "ainda dá tempo de ajudar a virar este jogo e evitar que o pior aconteça para o nosso Brasil" e alerta que o "fato novo" determinada para a virada pode ser justamente esse gesto; "Agora é hora do coração falar mais alto, deixando as querelas da política de lado, para depois de evitarmos juntos a catástrofe que ainda nos ameaça, mas já sem tanta força. O importante agora é que a nossa democracia sobreviva", afirma Ricardo Kotscho; leia a íntegra
247 - O jornalista Ricardo Kotscho escreveu em seu blog uma carta aberta ao ex-presidenciável Ciro Gomes, do PDT, em que o chama para o dever de se manifestar em apoio a Fernando Haddad. "Ainda dará tempo de ajudar a virar este jogo e evitar que o pior aconteça para o nosso Brasil", diz Kotscho, lembrando que "falta só o fato novo e decisivo para impedir a vitória do 'Mito' que nos ameaça a todos", e alerta que esse fato novo pode ser o apoio do ex-ministro.
Caro Ciro,
sei que o amigo só vai chegar de viagem depois das oito da noite em Fortaleza, mas ainda dará tempo de ajudar a virar este jogo e evitar que o pior aconteça para o nosso Brasil.
A virada da civilização contra a barbárie já começou.
Falta só o fato novo e decisivo para impedir a vitória do "Mito" que nos ameaça a todos.
E esse fato novo, que pode decidir a parada para um lado ou outro é você, caro Ciro Gomes, meu companheiro no governo Lula e nas lutas todas em defesa da democracia.
Minha família toda votou em você no primeiro turno. Não deu, mas agora não tem outra escolha: é democracia ou ditadura, está nas nossas mãos.
Muita coisa mudou nos últimos dias por aqui, o povo está caindo na real e descobrindo que o capitão alucinado não é candidato a presidente da República, mas a ditador.
As ultimas pesquisas Datafolha e Ibope já estão mostrando que temos jogo pela frente para fechar a boca do jacaré e chegar pau a pau na boca da urna.
Ao contrário do que os analistas apontavam, a eleição não está decidida e, agora, só depende de nós decidir para onde queremos levar nosso país.
Como você é bom de briga, boto muita fé que a tua posição neste momento pode influenciar os 14% de eleitores que ainda não sabem em quem votar ou não pretendem votar em ninguém, segundo o Datafolha.
Você já deve ter visto o vídeo dos artistas que votaram no Ciro no primeiro turno e estão fazendo um apelo para você tomar uma posição firme a favor do Fernando Haddad.
Tem uma frase da jovem atriz Samara Felippo, que resume bem o que todos pensam: "A gente está ou não está junto pela democracia?"
Sei qual é a tua resposta, como você mesmo falou, logo após o anuncio do resultado no dia 7, ao sair de casa para falar com os repórteres, naquela noite mal assombrada que quase nos levou para o inferno de vez.
Enquanto escrevo, me lembrei de outra carta de muitos anos atrás, publicada pelo "Jornal da República" do Mino Carta, no dia em que outro cearense guerreiro voltava do exílio ao Brasil.
Era Miguel Arraes, que voou num aviãozinho direto do Rio para o Crato, onde sua mãe e toda a família o esperavam. Você pode imaginar a emocionante festa que fizeram.
Isso faz agora exatos 40 anos. Claro que a situação e as circunstâncias são completamente diferente. São outros os tempos.
No vôo para o Crato, Arraes leu a minha carta no jornal em que contava como estavam vivendo seus parentes e amigos.
Logo ao chegar, ele quis saber quem tinha escrito aquela carta. Por sorte, eu estava no quarto da mãe dele e acabei fazendo uma entrevista exclusiva com um dos maiores líderes políticos que o nordeste já conheceu.
Arraes seria eleito e reeleito governador de Pernambuco, teve importante papel na campanha das Diretas Já e na primeira campanha de Lula, em 1989.
Por falar em Pernambuco, você precisava ver que maravilha foi o comício do Haddad ontem à noite no Recife, o centro velho todo tomado por uma multidão em festa, que me lembrou outras campanhas presidenciais.
Gostaria muito que você lesse esta carta antes de chegar de volta à tua terra, agora que estamos todos interligados nas nuvens da internet, e algum amigo comum poderia nos fazer esta gentileza.
Quem sabe o velho Egídio Serpa, teu assessor e de Tasso, que estava naquele almoço com o Lula, na cantina do Mario, perto do escritório dele, no Ipiranga, no final de 1993, na busca de um entendimento entre PT e PSDB, que acabou não sendo possível .
Agora é hora do coração falar mais alto, deixando as querelas da política de lado, para depois de evitarmos juntos a catástrofe que ainda nos ameaça, mas já sem tanta força.
O importante agora é que a nossa democracia sobreviva. Estamos juntos!
Boa viagem.
Forte abraço.
Vida que segue.


Numerólogo explica por que Haddad deve vencer as eleições


Numerólogo Marcelo DHarana relaciona os algarismos que compõem a data da votação do segundo turno com o número 13, do PT, que segundo ele "representa o recomeço, já que é o número do sistema organizado e do término. Este número é o símbolo do determinado e particular, associado à finalização (benéfica)"; "O amor vencerá o ódio", conclui
247 - O numerólogo Marcelo DHarana enviou ao 247 uma análise em que relaciona os algarismos que compõem a data da votação do segundo turno (28 de outubro de 2018) com o número 13, do PT, que segundo ele "representa o recomeço, já que é o número do sistema organizado e do término. Este número é o símbolo do determinado e particular, associado à finalização (benéfica)". "O amor vencerá o ódio", conclui.
Confira abaixo o texto enviado por DHarana, que é membro do canal da TV 247 no YouTube:
NUMEROLOGIA DO DIA DA ELEIÇÃO
28/10/2018
Esse número é bem especial, formado só por 3 algarismos distintos: 1, 2 e 8, zero não se considera em numerologia, e aparentemente espelhados simetricamente. (2 810 e 2 018).
Cabe observar que na "Adição Numerológica" ou "Redução Teosófica", 11, 22, 33, 44 não se reduz mais, por que são Números Mestres (Número Kabalístico). Por isso sempre se calcula pelos dois caminhos:
1) 2+8+1+0+2+0+1+8 = 22 -> 4, mas nesse caso seria o 22, sacou?
O 22 O é o trabalho, a construção, o otimismo, o poder. Caracteriza o construtor, pois usa seu raciocínio brilhante para transformar em realidade as necessidades, impulsos e ambições dos outros. O mais poderoso e potencialmente o mais bem sucedido de todos os números.
O 4 relaciona-se com trabalho organizado e dirigido para massas, a preocupação com detalhes, a energia para construir e concretizar. Se por um lado é a limitação e a dureza, por outro simboliza a segurança, a estabilidade, os esforços premiados.
2) 28+10+2018=2056 -> 2+0+5+6=13
O 13 representa o recomeço, já que é o número do sistema organizado e do término. Este número é o símbolo do determinado e particular, associado à finalização (benéfica).
O AMOR VENCERÁ O ÓDIO
Marcelo DHarana


PT: querem calar a consciência do Brasil com força e brutalidade


Em nota, o PT, presidido pela senadora Gleisi Hoffmann (PR), repudiou atos fascistas que se espalham pelo País. "Nas últimas 24 horas, presenciamos as ameaças à família de Amélia Teles, que testemunhou corajosamente as torturas infligidas pelo covarde coronel Ustra, ídolo do deputado Jair Bolsonaro", diz o texto; "Assistimos também a um ataque coordenado, a pedido do partido de Bolsonaro, de agentes da Polícias Federal e militar e da Justiça Eleitoral às universidades em todo o país"; "É o prenúncio do que seria um governo do deputado Jair Bolsonaro e seus asseclas"
247- Presido pela senadora Gleisi Hoffmann (PR), eleita deputada federal, o PT divulgou uma nota repudiando atos fascistas que se espalham pelo País. "Nas últimas 24 horas, presenciamos as ameaças à família de Amélia Teles, que testemunhou corajosamente as torturas infligidas pelo covarde coronel Ustra, ídolo do deputado Jair Bolsonaro", diz o texto.
"Assistimos também a um ataque coordenado, a pedido do partido de Bolsonaro, de agentes da Polícias Federal e militar e da Justiça Eleitoral às universidades em todo o país. Querem calar a consciência do Brasil, usando a força e a brutalidade. Seguidores do candidato violento e agentes do fascismo, incrustados no aparelho de estado, também atuaram contra entidades sindicais, exercitando seu ódio aos trabalhadores", acrescenta.
De acordo com o partido, "este é o prenúncio do que seria um governo do deputado Jair Bolsonaro e seus asseclas, representantes do latifúndio, dos banqueiros, dos interesses estrangeiros, contra o povo, a democracia e o Brasil".
"Vamos derrotá-los nas urnas neste domingo, votando em Fernando Haddad 13. Vamos salvar o Brasil e a democracia. Vamos votar pela paz, pelo povo e pela esperança".

A dois dias da eleição, Bolsonaro afronta justiça e volta com “kit gay”


O PT entrou no começo da tarde desta sexta com representação no TSE contra mais um ato criminoso de Jair Bolsonaro que a dois dias da eleição usou as redes sociais para mentir novamente sobre o suposto "kit gay"; ação de Bolsonaro afronta decisão proferida pelo TSE, que havia suspendido neste mês links de sites e redes sociais com a expressão "kit gay", usadas pelo candidato de extrema-direita para atacar Fernando Haddad (PT); o núcleo jurídico do Partido dos Trabalhadores solicitou que o Ministério Público investigue 70 pessoas
247 - O PT entrou nesta sexta-feira (27) com representação no TSE contra mais um ato criminoso de Bolsonaro, que a dois dias da eleição usou as redes sociais para mais uma vez mentir sobre o suposto "Kit Gay" e desrespeitar a decisão já proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral, que suspendeu neste mês links de sites e redes sociais com a expressão "kit gay", usada pelo deputado federal para atacar Fernando Haddad (PT). O núcleo jurídico do Partido dos Trabalhadores solicitou que o Ministério Público investigue 70 pessoas.
De acordo com a petição do Partido dos Trabalhadores, “o prejuízo causado para o candidato Fernando Haddad é imensurável, não só no âmbito eleitoral, mas também à sua honra pessoal”. “Verifica-se que os representados proferiram grave e inconsequente ofensa, violando a honra objetiva e subjetiva dos representantes motivo pelo qual pleiteasse a imediata remoção dos conteúdos impugnados”, diz o documento.
Neste mês, o ministro Carlos Horbach, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou a remoção de vídeos no Facebook e Youtube nos quais Jair Bolsonaro (PSL) aponta um inexistente "kit gay" que teria sido distribuído em escolas do país pelo MEC, por determinação de Haddad quando foi ministro da Educação. 
De acordo com o ministro, os vídeos geram "desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político". "É igualmente notório o fato de que o projeto 'Escola sem Homofobia' não chegou a ser executado pelo Ministério da Educação, do que se conclui que não ensejou, de fato, a distribuição do material didático a ele relacionado", dizia a decisão.


Corpo é deixado dentro de carro na UFRJ no dia de aula contra o fascismo


Um corpo foi encontrado dentro de um carro, com marcas de tiro, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Centro do Rio, na tarde desta sexta-feira (26); no momento em que o cadáver foi descoberto, o local estava tendo uma aula pública sobre o combate à ditadura e ao fascismo; veículo onde o corpo foi encontrado é um carro branco modelo Sandero, com a placa do Rio de Janeiro e uma marca de tiro na parte traseira; episódio acontece em meio à invasão de quase 30 campus universitários pela PM, PF e Justiça Eleitoral nos últimos dois dias, com ações de repressão e censura a manifestações antifascistas
Rio 247 - Um corpo foi encontrado dentro de um carro, com marcas de tiro, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Centro do Rio, na tarde desta sexta-feira (26).
No momento em que o cadáver foi descoberto, o local estava tendo uma aula pública sobre o combate à ditadura e ao fascismo, organizada pelo Centro Acadêmico e o Diretório Central dos Estudantes da universidade. Segundo o Centro Acadêmico da Faculdade, a vítima não era da faculdade.
Em uma foto postada nas redes sociais do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO) da Faculdade de Direito é possível ver o carro onde estava o corpo com policiais do Centro Presente no local, por volta das 13h15 desta sexta. O veículo onde o corpo foi encontrado é um carro branco modelo Sandero, com a placa do Rio de Janeiro, e com marca de tiro na parte traseira.
Não há relação até o momento entre o cadáver encontrado e as ações de combate ao fascismo na UFRJ. 
Episódio ocorre em meio ao recrudescimento da repressão do estado a ações nas universidade. Com a proximidade do segundo turno, fiscais de tribunais eleitorais, policiais federais e militares, sob ordens de juízes ou seguindo a solicitação de estudantes, invadiram universidades públicas em todo o país para interrogar, intimidar e apreender materiais de divulgação, além de ordenar a retirada de comunicados do ar. A prerrogativa usada pelos juízes é a de que os materiais constituem campanha para o candidato Fernando Haddad (PT) (leia mais). 


Bolsonaro desabou porque o eleitor descobriu nele um projeto de ditador


Os diretores do Datafolha Mauro Paulino e Alessandro Janoni afirmam que o presidenciável Jair Bolsonaro apresenta tendência de queda em quase todos os segmentos socioeconômicos e demográficos; eles ressaltam que, apesar de cair em maior proporção entre os jovens, o deputado também desabou em estratos onde costumava ter desempenho positivo como no Sul, entre os homens, entre os mais escolarizados e, surpreendentemente, entre os mais ricos; Paulino e Janoni ainda destacam que o 'viés ditatorial' do candidato foi 'descoberto' pelo eleitor nessa reta final e que há chances consideráveis de a tendência de queda em sua candidatura se prolongar até o dia da votação
247 - Os diretores do Datafolha Mauro Paulino e Alessandro Janoni afirmam que o presidenciável Jair Bolsonaro apresenta tendência de queda em quase todos os segmentos socioeconômicos e demográficos. Eles ressaltam que, apesar de cair em maior proporção entre os jovens, o deputado também desabou em estratos onde costumava ter desempenho positivo como no Sul, entre os homens, entre os mais escolarizados e, surpreendentemente, entre os mais ricos. Paulino e Janoni ainda destacam que o 'viés ditatorial' do candidato foi 'descoberto' pelo eleitor nessa reta final e que há chances consideráveis de a tendência de queda em sua candidatura se prolongar até o dia da votação.
A análise dos diretores do instituto, publicada no jornal Folha de S. Paulo, destaca que "a diminuição da diferença de Jair Bolsonaro (PSL) para Fernando Haddad (PT), de 18 para 12 pontos percentuais em curto espaço de tempo (uma semana), é acentuada em função da dicotomia que caracteriza o cálculo dos votos válidos nas disputas em segundo turno. São apenas dois candidatos —quando um ganha, o outro perde na mesma proporção".
Janoni e Paulino acrescentam: "com isso, ganha importância o contingente de eleitores sem candidato, isto é, aqueles que pretendem votar em branco, anular o voto ou se mostram ainda indecisos. A taxa (14%) é recorde para este período da disputa —em segundos turnos de eleições anteriores chegou no máximo a 10%. Caso parcela pretenda praticar voto útil, resta saber em que direção a atitude se dará".
Eles ainda lembram o estrago feito na candidatura do ex-militar pela reportagem de Patrícia Campos Mello: "a suspeita de caixa dois na contratação de serviços de WhatsApp, revelada por esta Folha, por exemplo, chegou ao conhecimento da maioria dos brasileiros, mas especialmente junto aos que mais têm recursos para consumir informação –os mais escolarizados e mais ricos, nichos dominados pelo capitão reformado desde o início da corrida presidencial".
E, finalmente, os pesquisadores apontam o autoritarismo como um elemento erosivo na campanha de olsonaro: "o outro vetor, talvez o principal, refere-se às turbulências que atingiram "a velocidade de cruzeiro" da candidatura do PSL desde a última pesquisa há sete dias –episódios que sugerem intervenções autoritárias em instituições nacionais, protagonizados por Bolsonaro, por seu filho Eduardo e aliados acabaram por corroborar a campanha do PT, que o vinha classificando de antidemocrático e violento".


Haddad buscará apoio de Ciro até o último instante


O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (25), em Recife, que tem feito todos os acenos possíveis para que Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado no primeiro turno, declare apoio à sua candidatura. "Vou continuar fazendo aceno porque boto o país acima de tudo. Temos que ter humildade, tem que partir de mim o exemplo, esses gestos, para demonstrar que vamos fazer um governo amplo, de unidade nacional, democrático e popular, que vai ter que tomar medidas, mas sempre olhando quem mais precisa do Estado", afirmou Haddad
Da Agência Brasil – O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (25), em Recife, que tem feito todos os acenos possíveis para que Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado no primeiro turno, declare apoio à sua candidatura. No último dia 7, Ciro disse que não votaria em Bolsonaro, mas em seguida viajou para a Europa e não chegou a participar da campanha de Haddad. Ele retorna ao país amanhã (26). O PDT, partido de Ciro, declarou "apoio crítico" à candidatura de Haddad, também sem participar de atos de campanha do petista.
"Vou continuar fazendo aceno porque boto o país acima de tudo. Temos que ter humildade, tem que partir de mim o exemplo, esses gestos, para demonstrar que vamos fazer um governo amplo, de unidade nacional, democrático e popular, que vai ter que tomar medidas, mas sempre olhando quem mais precisa do Estado", afirmou Haddad. O presidenciável disse ainda que conversou novamente com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e pediu para que eles compartilhem o que chamou de "momento da virada" nas eleições.
O petista também comentou outros apoios recebidos nos últimos dias, como os da candidata derrotada no primeiro turno Marina Silva (Rede), do ex-presidente nacional do PSDB Alberto Goldman e do senador eleito por Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB). "Essas pessoas se vêem obrigadas a demonstrar, por gestos, esse risco que estamos correndo. Eles sabem o que representa o Jair Bolsonaro, saído do porão da ditadura, uma pessoa que enaltece a tortura, a violência, em todo o discurso", criticou Haddad.
O presidenciável também fez um apelo pelo voto dos indecisos e voltou a direcionar críticas ao adversário: "Entre erros e acertos, nossos governos mudaram a vida de dezenas de milhões de pessoas. Vamos corrigir os erros e manter os acertos. Agora o que eles querem é transformar acerto em erro. O Bolsonaro já se comprometeu com a política econômica do Temer. Por acaso está dando certo a política econômica do Temer? Antes da eleição ele já convidou o DEM para o governo. É o caminho do desastre".
Nordeste
Após conceder entrevista à imprensa, Fernando Haddad participou de um comício na Pátio do Carmo, no centro do Recife. Ele estava acompanhado da esposa, Ana Estela, do senador Humberto Costa (PT-PE), além do governador de Pernambuco, o aliado Paulo Câmara e o prefeito da capital do estado, Geraldo Júlio, ambos do PSB.
Durante seu discurso aos apoiadores, Haddad comentou o resultado da pesquisa do Instituto Datafolha, divulgado na noite de hoje e afirmou estar confiante em uma virada. "No Datafolha, em três dias, a distância entre nós caiu seis pontos. O Bolsonaro disse no domingo que vai varrer a oposição. Pois ele não vai ter oposição porque ele não vai ser governo. Nós vamos virar", disse. Segundo o levantamento, considerando os votos válidos, Bolsonaro tem 56% da preferência, enquanto Haddad aparece com 44%. No levantamento anterior, os candidatos tinham 59% e 41%, respectivamente.  
Haddad segue em agenda pelo Nordeste durante esta sexta-feira. Pela manhã, participa de uma caminhada no centro de João Pessoa. À tarde, embarca para Salvador onde terá um encontro, a partir das 16h, com artistas, no bairro de Ondina e depois também faz uma caminhada na região. Às 20h, participa da última sabatina antes das eleições, na TVE da Bahia, com transmissão simultânea pela Rádio Educadora da Bahia e redes sociais.  

Datafolha: Bolsonaro cai, Haddad cresce e eleição está aberta


Pesquisa registra que Jair Bolsonaro (PSL) caiu três pontos, para 56% dos votos válidos, contra 44% de Fernando Haddad (PT), que cresceu três pontos; diferença caiu de 18 para 12 pontos; no último levantamento, apurado em 17 e 18 de outubro, a diferença era de 59% a 41%; tanto a queda de Bolsonaro quanto a subida de Haddad se deram acima da margem de erro; em dois dias, todo o cenário pode mudar
247 - A três dias do segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) caiu três pontos, para 56% dos votos válidos, contra 44% de Fernando Haddad (PT), que cresceu três pontos; diferença caiu de 18 para 12 pontos; no último levantamento, apurado em 17 e 18 de outubro, a diferença era de 59% a 41%.
Tanto a queda de Bolsonaro quanto a subida de Haddad se deram acima da margem de erro, o que aponta que, em dois dias, tudo pode mudar.
Em votos totais, Bolsonaro tem 48% ante 38% de Haddad. Há ainda 6% de eleitores que se dizem indecisos e 8% declaram votos brancos ou nulos. Outros 22% afirmam que ainda pode mudar de ideia até a eleição.
O Datafolha entrevistou 9.173 eleitores em 341 cidades no levantamento, encomendado pela Folha e pela TV Globo e realizado na quarta (24) e na quinta (25).


quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Ratinho Júnior anuncia General Carbonell para Secretaria de Segurança do Paraná

Foto: Divulgação/CMC

O governador eleito no Paraná, Ratinho Junior (PSD) anunciou o primeiro secretário de sua equipe, nesta quinta-feira (25).  O General Luiz Felipe Kraemer Carbonell, atual chefe da Assessoria de Informações da Itaipu Binacional, vai assumir a secretaria da Segurança Pública, no lugar de Júlio Cezar dos Reis.
O governador eleito disse que a escolha de Carbonell foi realizada depois de uma análise bastante criteriosa e reforça a importância que as ações de segurança pública terão em seu governo. “O Paraná tem território e população maiores que muitos países e está em uma região com duas fronteiras internacionais. A segurança pública do nosso estado tem que ser planejada e coordenada como se fosse um país”.
O general serviu no Centro de Comunicação Social do Exército, em Brasília, e foi Chefe da Seção de Comunicação Social da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti, a MINUSTAH, em Porto Príncipe.
Nascido em 20 de setembro de 1955, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o futuro secretário iniciou sua carreira no exército em 1974, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), sediada em Resende (RJ).
Além da AMAN, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e a Escola de Comando e Estado-Maior. Fez o Estágio de Comunicação Social e o Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército. Foi instrutor do Curso de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre, em Porto Alegre (RS), e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, no Rio de Janeiro (RJ).
Carbonell tem especialização MBA em Gestão de Projetos na Fundação Getúlio Vargas, e Gestão de Processos na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
Como Oficial de Estado-Maior, chefiou a 5ª Seção do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande (MS) e foi Subchefe do Centro de Comunicação Social do Exército em Brasília onde também foi Chefe de Gabinete do Estado-Maior do Exército. Foi Comandante do 14º. Regimento de Cavalaria Mecanizada em Santa Catarina e Comandante da 4ª. Brigada de Cavalaria Mecanizada no Mato Grosso do Sul. Em Curitiba foi Comandante da 5ª. Região Militar e Comandante da 5ª. Divisão de Exército
Fonte: Paranaportal.uol

Encontro aponta demandas das mulheres do campo


A 25ª edição do evento, classificada como de transição, foi marcada por homenagens à ex-coordenadora Jandira Valmórbida e pela discussão de demandas
(Fotos: Edson Denobi)
Após 24 anos, o Encontro da Mulher do Campo tem uma nova coordenadora. A 25ª edição do evento, classificada como de transição, foi marcada por homenagens à ex-coordenadora Jandira Valmórbida e pela discussão de demandas. Cerca de 350 participantes debateram ao longo do dia, no auditório Gralha Azul da Unespar, as principais necessidades e que nortearão o trabalho da Emater na região no ano que vem.
“Em primeiro lugar queremos honrar a história da Jandira de 24 anos e fazer deste um evento de transição, trazendo uma nova identidade ao encontro, mas respeitando e valorizando tudo o que foi construído até o momento”, ressalta Rafaela Cristina Bernardo, assistente social da Emater que neste ano esteve na organização do evento.
A palestra de abertura abordou a organização social e o protagonismo feminino. À tarde, estava previsto o “Diálogo de Saberes”, dinâmica em que as mulheres se reúnem em grupos para discutir sobre quatro eixos temáticos: igualdade de gênero, o papel da Emater no desenvolvimento da agricultura familiar, agroecologia e políticas públicas para as mulheres do campo. O evento contou ainda com sorteio de brindes, apresentação cultural e feira de artesanato, doces, flores e sabores. O encontro é uma promoção do Governo do Estado, através da Emater, em parceria com a Prefeitura de Apucarana e diversas entidades parceiras.
“Buscamos o fortalecimento da mulher no campo não apenas como chefe da família, mas chefe do empreendimento rural, do Pronaf, do crédito fundiário. A intenção desse encontro é levantar as demandas para o planejamento da Emater em 2019. Queremos que, através de dinâmicas, elas mostrem os problemas e o que elas gostariam que fosse feito”, pontua Rafaela, lembrando que neste ano o tema do encontro foi “Identidade, Reconhecimento e Luta por Direitos”.
A grande homenageada do dia foi a extensionista Jandira Valmórbida, que trabalhou 39 anos na Emater e por 24 anos organizou o encontro da mulher. Em abril deste ano, a economista aderiu ao Plano de Demissão Voluntária e deixou os quadros da Emater. Em reconhecimento ao trabalho realizado , Jandira recebeu uma orquídea e uma placa das mãos do prefeito Beto Preto, do gerente regional da Emater, Cristóvon Videira Ripol e de João Carneiro, que no ato representou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apucarana.
“É a sexta vez enquanto prefeito que participo deste encontro. Como médico e agente do Instituto Nacional de Seguridade Social, eu via a dificuldade das mulheres rurais na busca dos seus direitos, especialmente no tocante da aposentadoria. Por isso, é uma honra participar deste encontro, pois mostra que elas estão lutando pelos seus direitos, buscando novos negócios e a fixação no campo. E hoje foi dia de render homenagens à Jandira, que coordenou com brilhantismo esse trabalho ao longo dos anos”, enalteceu Beto Preto, que esteve acompanhado no evento por todas as secretárias mulheres ou representantes (Promatur, Mulher e Assuntos da Família, Assistência Social, Esportes e Educação) e da vereadora Márcia Sousa que no ato representou o Legislativo, além dos secretários municipais de Agricultura, Fazenda e Obras que também estiveram presentes.
Ao fazer seu pronunciamento de despedida, Jandira foi aplaudida em pé pelas mulheres. “Tenho quatro grandes agradecimentos a fazer. Primeiro, a Deus que me deu dons, talento, saúde e perseverança. Depois, à Emater que foi a minha segunda família, onde foram 80 mil horas trabalhadas. Quero agradecer ainda aos cinco prefeitos que me acolheram em Apucarana, especialmente ao prefeito Beto Preto, e de todas entidades parceiras”, assinalou.
Por fim, Jandira fez um agradecimento especial às mulheres do campo. “Cheguei aqui e não conhecia ninguém e hoje tenho certeza que, se eu disser que tenho uma necessidade, muitas mãos vão se levantar para me socorrer. Eu quero agradecer por ter aprendido com vocês o valor da simplicidade”, afirmou.
Jandira comparou a trajetória na Emater com a passagem bíblica da parábola do semeador. “A Emater deu para mim um saco de sementes. Eu aprendi a semear caminhando junto e vocês iam me dando os sinais de que era daquela forma que deveria ser feito. As sementes que eu plantei frutificaram, pois elas caíram em solo fértil, na mente e no coração de vocês. Vocês acham que vou esquecer tudo o que aprendi com vocês: o valor da simplicidade e da gratidão? Jamais. Terei muita coisa para lembrar. Obrigada por tudo”, disse Jandira, bastante emocionada.


UTFPR apresenta projeto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


O projeto prevê quatro etapas: sensibilização, diagnóstico, plano de ação (customizado) e acompanhamento. O objetivo é reduzir na fonte, reutilizar, reciclar e dispor em aterro. Serão realizadas pesquisas e fóruns de discussão 
(Foto: Divulgação)
Nesta quinta-feira (25), professores do curso de Engenharia Têxtil da UTFPR Apucarana apresentaram para as empresas do APL de Bonés (Arranjo Produtivo Local) a proposta de colaboração para trabalhar a questão do gerenciamento e reaproveitamento dos resíduos sólidos nas empresas de confecção.
As professoras Thais Larissa e Ariana Vieira, apresentaram aos empresários presentes como irá funcionar o projeto, que tem previsão para começar no mês de fevereiro de 2019.
Quatro empresas de confecção participarão do projeto que será executado por alunos e acompanhado por professores. O projeto prevê quatro etapas: sensibilização, diagnóstico, plano de ação (customizado) e acompanhamento. O objetivo é reduzir na fonte, reutilizar, reciclar e dispor em aterro. Serão realizadas pesquisas e fóruns de discussão.
As professoras citaram que o APL de Maringá já faz esse trabalho com a universidade e já tem tido resultados viáveis.
Segundo o coordenador da UTFPR prof Ronie Galeano, a universidade está disposta a dar todo suporte necessário as empresas de confecção, com pesquisas e projetos, e se coloca a disposição para visitar e receber visitas dos empresários na universidade.
Sr Jayme Leonel, coordenador do APL de Bonés, reforça a importância das empresas participarem de um projeto como esse, pois visa a sustentabilidade.
Representando o SIVALE, a Sra Elizabete Ardigo convida as demais empresas que não estiveram presentes na reunião, para entrar em contato com o SIVALE caso tenham interesse em participar do projeto.
Fonte: APL do Boné


TSE ordena retirada de vídeo em que Bolsonaro fala de fraude em urnas


O plenário do Tribunal Superior Eleitoral determinou, por 6 votos a 1, que Google e Facebook retirem do ar um vídeo gravado pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em 16 de setembro, no qual ele afirma que a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas “é concreta”; pela decisão do TSE, o vídeo deve ser retirado das páginas oficiais do candidato e de outros 53 endereços eletrônicos no qual foi replicado e que haviam sido listados pelo PT
Por Felipe Pontes, em Agência Brasil - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou hoje (25), por 6 votos a 1, que Google e Facebook retirem do ar um vídeo gravado pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em 16 de setembro, no qual ele afirma que a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas “é concreta”.
A fala de 15 minutos foi transmitida ao vivo do hospital em que Bolsonaro se encontrava internado após sofrer um atentado a faca em 6 de setembro. O vídeo foi depois publicado no canal oficial do presidenciável no YouTube e também em seu perfil no Facebook.
“A grande preocupação não é perder no voto, é perder na fraude. Então, essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez no primeiro, é concreta”, diz Bolsonaro no vídeo, no qual faz ainda críticas ao PT e a Lula, que diz ter um plano para sair da prisão após as eleições. "O PT descobriu o caminho para o poder: o voto eletrônico", afirma o presidenciável, novamente sugerindo fraude nas urnas.
Ação
O PT ingressou com uma representação no TSE pedindo direito de resposta contra Bolsonaro, o que foi negado pelo plenário da Corte. Os ministros, contudo, resolveram acatar a solicitação para que o vídeo fosse retirado do ar. O entendimento prevalecente foi o de que a fala do candidato do PSL foi além do direito de crítica, ao buscar abalar a credibilidade da Justiça Eleitoral.
“Críticas são legítimas, vivemos graças a Deus num estado democrático de direito. Agora, críticas que buscam fragilizar a Justiça Eleitoral, e sobretudo que busca retirar-lhe a credibilidade junto à população, elas hão de encontrar limites”, afirmou a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, ao votar pela retirada do vídeo.
O ministro Edson Fachin proferiu o primeiro voto para que o vídeo fosse retirado do ar. “Com todo o respeito e a latitude que a crítica deve existir, creio que essa afirmação de que a possibilidade de fraude é concreta desborda a liberdade de expressão, adentra o campo da agressão à honorabilidade da Justiça Eleitoral”, afirmou.
Também a favor da derrubada do vídeo, o ministro Admar Gonzaga disse que a fala de Bolsonaro chegou a embaraçar o sufrágio no primeiro turno, ao incitar a desconfiança nas urnas por parte dos eleitores no dia da votação, que diante dessa desconfiança estariam sendo levados a violar o próprio sigilo do voto.
“A repercussão dessas suspeitas levadas num tom extremado causou um incitamento para que outros militantes se municiassem durante o período de votação, no momento de sua votação, de aparelhos de filmagem para violar o seu voto, o que é crime”, disse Gonzaga.
A defesa de Bolsonaro havia alegado que a fala do candidato está inserida no contexto da liberdade de expressão e fora do escopo da Justiça Eleitoral, que sequer deveria conhecer do pedido feito pelo PT.
Pela decisão do TSE, o vídeo em que Bolsonaro afirma haver possibilidade de fraude nas urnas deve ser retirado não só das páginas oficiais do candidato como também de outros 53 endereços eletrônicos no qual foi replicado e que haviam sido listados pelo PT.