quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Dodge pede inquérito e oitiva de coronel que ameaçou o STF e o TSE


A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu, que o suposto coronel Carlos Alves, que gravou vídeos com ofensas e ameaças à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, seja ouvido em audiência no inquérito aberto contra ele; Dodge pediu a abertura de inquérito policial para apurar, de forma inicial, os crimes de difamação, calúnia, injúria e ameaça, entre outros delitos
247 - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu, que o suposto coronel Carlos Alves, que gravou vídeos com ofensas e ameaças à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber seja ouvido em audiência no inquérito aberto contra ele. No vídeo, Alves profere ameaças caso sejam aceitas as ações contra o candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), sejam aceitas. No documento, Dodge ressalta que a Segunda Turma do STF aprovou, por unanimidade, a adoção de providências na esfera criminal.
No documento, Dodge observa que o vídeo "contém graves ofensas à honra da ministra Rosa Weber, imputando-lhe tanto fatos definidos, em tese, quanto conduta criminosa, além de difamar-lhe a reputação, mediante imputação de fatos extremamente ofensivos".
Para ela, além de atacar o STF e o TSE, as manifestações do coronel também podem ser entendidas como crime contra a honra do ministro Ricardo Lewandowski, "mediante falsa imputação de conduta criminosa e de fato ofensivo à sua reputação".
Dodge pediu a abertura de inquérito policial para apurar, de forma inicial, os crimes de difamação, calúnia, injúria e ameaça, entre outros delitos.


Operador de Cabral delata propina milionária a Aécio


Carlos Miranda, operador financeiro de Sério Cabral, ex-governador do Rio de janeiro preso há quase dois anos, disse em delação que recebeu ordens para repassar R$ 1,5 milhão para Aécio Neves, quando da eleição presidencial de 2014; ele contou que Cabral pediu a ele para que procurasse José Carlos Lavouras, representante da Federação das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro, a Fetranspor, para que ele repassasse a quantia a Aécio Neves
247 - Carlos Miranda, operador financeiro de Sério Cabral, ex-governador do Rio de janeiro preso há quase dois anos, disse em delação que recebeu ordens para repassar R$ 1,5 milhão para Aécio Neves, quando da eleição presidencial de 2014. Ele contou que Cabral pediu a ele para que procurasse José Carlos Lavouras, representante da Federação das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro, a Fetranspor, para que ele repassasse a quantia a Aécio Neves.
A reportagem do portal G1 destaca que "a delação, homologada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, cita dois senadores supostamente envolvidos com esquema de propinas. Um deles é Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, a outra Rose de Freiras (Podemos). Segundo o operador, na época da campanha presidencial de 2014, Aécio Neves esteve com Sérgio Cabral e o ex-governador se comprometeu a ajudá-lo na campanha".
A matéria acrescenta que "Cabral teria indicado que o pagamento deveria ser feito a um representante de Aécio. Miranda também revelou que esse dinheiro supostamente doado via caixa 2 foi descontado da propina que a Fetranspor pagava para Cabral. Ainda de acordo com a delação, Cabral teria intermediado pagamentos de vantagens indevidas da construtora OAS para Aécio Neves".
E informa: "uma outra integrante do Senado que aparece na delação de Carlos Miranda, Rose de Freitas, atualmente senadora pelo Podemos do Espírito Santo, era deputada federal na época em que supostamente recebeu dinheiro ilegal".


Haddad: evangélicos foram traídos pelas mentiras de Bolsonaro


“O evangélico sabe que a palavra verdade, sabe o significado que ela tem na Bíblia, sabe também o que significa a palavra mentira”, disse Haddad a jornalistas ao chegar para evento de campanha em São Paulo. Nos últimos dias, Bolsonaro despencou e Haddad cresceu fortemente entre os evangélicos após o colapso da usina de fake news bolsonarista no whatsapp; confira vídeo do pastor Henrique Vieira sobre seu apoio a Haddad
(Reuters) - O candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, avaliou nesta quarta-feira que a melhora de seu desempenho entre o eleitorado evangélico se deve ao fato de os evangélicos estarem se sentindo traídos pelas mentiras do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
“O evangélico sabe que a palavra verdade, sabe o significado que ela tem na Bíblia, sabe também o que significa a palavra mentira”, disse Haddad a jornalistas ao chegar para evento de campanha em São Paulo.
“Quando meu adversário começou a mentir, os evangélicos se sentiram traídos, é isso que está impulsionando o voto evangélico, porque os evangélicos estão perdendo a confiança naquilo que o Bolsonaro diz, porque ele mente”, acrescentou o petista.
Na pesquisa Ibope divulgada na terça-feira, Bolsonaro tem 57 por cento dos votos válidos contra 43 por cento de Haddad. Há uma semana, a vantagem era de 59 a 41 por cento. Mas entre os evangélicos, a vantagem que agora está em 68 a 32 por cento era de 74 a 26 por cento.
Bolsonaro, que inicia muitas vezes seus discursos e declarações citando o versículo da Bíblia que diz “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32), tem sido acusado por Haddad de espalhar notícias falsas sobre ele. O presidenciável do PSL, por sua vez, acusa o petista de divulgar mentiras sobre ele.


Amigo de Marquezine é espancado por bolsonarista, perde a memória e atriz desabafa


A atriz Bruna Marquezine se diz desesperada com a violência causada por apoiadores de Jair Bolsonaro; ela conta que um amigo foi espancado por motivação política: "uma pessoa do nosso meio foi espancada na rua. Perdeu a memória, terá que operar o maxilar. Isso me desespera muito, não quero brigar com pessoas que amo"
247 - A atriz Bruna Marquezine se diz desesperada com a violência causada por apoiadores de Jair Bolsonaro. Ela conta que um amigo foi espancado por motivação política: "uma pessoa do nosso meio foi espancada na rua. Perdeu a memória, terá que operar o maxilar. Isso me desespera muito, não quero brigar com pessoas que amo".
Segundo o site Catracra Livre, "Marquezine ainda comentou sobre a possibilidade de debates na sociedade. 'Você vai além de uma visão política, valores diferentes. Tento não brigar, cada um tem uma opinião, não existe uma verdade única'."

CUT/Vox Populi: com apenas 5 pontos de diferença, virada está no horizonte


A nova rodada da pesquisa CUT/Vox Populi realizada nos dias 22 e 23 (terça e quarta) apresenta números idênticos ao do levantamento realizado nos dias 16 e 17; a diferença entre Haddad e Bolsonaro é de apenas 5 pontos nos votos totais e 6 pontos nos válidos; 44% para Bolsonaro e 39% para Haddad nos votos totais e 53% a 47% nos válidos
247 - A nova rodada da pesquisa CUT/Vox Populi realizada nos dias 22 e 23 (terça e quarta) apresenta números idênticos ao do levantamento realizado nos dias 16 e 17. A diferença entre Haddad e Bolsonaro é de apenas 5 pontos nos votos totais e 6 pontos nos válidos. 44% para Bolsonaro e 39% para Haddad nos votos totais e 53% a 47% nos válidos.
Na simulação estimulada, quando o entrevistador apresenta os nomes dos candidatos, Bolsonaro aparece com 44% das intenções de votos contra 39% de Haddad. A diferença entre os dois candidatos é de apenas 5%. Se for considerada a margem de erro da pesquisa, que é de 2,2%, a diferença entre as intenções de voto em Haddad e Bolsonaro pode chegar a 1 ponto percentual (2,2% a menos para Bolsonaro e 2,2% a mais para Haddad). 
A pesquisa mostra também que 17% dos eleitores ainda estão indecisos. Desse total, 12% disseram que não vão votar em ninguém, vão votar em branco ou anular os votos. Outros 5% não sabem ou não quiseram responder. Os percentuais são exatamente iguais aos da pesquisa anterior.
Os percentuais de votos válidos, excluídos os brancos, nulos, ninguém ou não sabem ou não responderam, também são idênticos aos da pesquisa anterior: 53% para Bolsonaro e 47% para Haddad.
O percentual de rejeição a Fernando Haddad se manteve estável (41%). Já a rejeição a Bolsonaro aumentou 2% entre a pesquisa anterior e a rodada realizada nos dias 22 e 23 – de 38% para 40%.
Cenário espontâneo
A simulação espontânea, quando o entrevistador apenas pergunta em quem o eleitor vai votar, aponta Bolsonaro com 43% das intenções de votos contra 37% de Haddad, os mesmos percentuais do levantamento realizado nos dias 16 e 17.
Neste cenário, 13% disseram que não votarão em ninguém, votarão em branco ou anularão o voto e 7% não sabem ou não responderam. Na pesquisa anterior, os percentuais eram de 12% e 8%, respectivamente.
Estratificação
No cenário estimulado, o Nordeste, Região onde o candidato petista apresentou os maiores percentuais de intenção de voto durante toda a corrida presidencial, aumentou o número de eleitores que pretendem votar em Haddad: de 57% para 60%.
Os percentuais de intenção de voto em Haddad também cresceram entre os homens (de 35% para 37%), entre os maduros (de 37% para 41%); entre os eleitores que têm até o ensino fundamental (de 44% para 47%) e entre os que ganham até 2 salários mínimos (45% para 50%). 
Os percentuais de intenção de voto em Bolsonaro registraram queda de 27% para 25% na Região Nordeste, entre os homens - de 53% para 49% -; entre os maduros - de 48% para 43%.
Religião
Considerando apenas os válidos, as intenções de votos para presidente apresentou pouca variação. Haddad oscilou positivamente um ponto percentual entre os católicos (de 42% para 43%), 2% entre os espíritas (de 38% para 40%) e 4% nos que se declararam sem religião (de 42% para 46%). Mas oscilou negativamente 3% entre os evangélicos (30% para 27%) e 6% nos que declararam seguir outras religiões (de 48% para 42%).
Rejeição
O percentual de rejeição a Fernando Haddad se manteve estável (41%). Já a rejeição a Bolsonaro aumentou 2% entre a pesquisa anterior e a rodada realizada nos dias 22 e 23 – de 38% para 40%.
O maior percentual de rejeição contra Bolsonaro foi registrado no Nordeste (59%). Já os eleitores do Sudeste e do Sul rejeitam mais Haddad, 48% em cada Região.
52% dos que se declararam negros e 42% dos pardos rejeitam Bolsonaro. Já entre os que se declararam brancos, o percentual de rejeição de Haddad sobe para 49%.
Metologia
A pesquisa CUT-Vox Populi foi realizada entre os dias 22 e 23 de outubro. Foram feitas 2.000 entrevistas pessoais e domiciliares com eleitores de 16 anos ou mais, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior de todos os estratos socioeconômicos. Os entrevistadores foram em 121 municípios.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Lula: é hora de todos votarem em Haddad


O ex-presidente Lula divulgou uma carta pedindo alerta para a "ameaçada fascista" no Brasil representada por Jair Bolsonaro (PSL) e pedindo voto em Fernando Haddad (PT); "Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações", diz; "Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história"
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma carta pedindo alerta para a "ameaçada fascista" no Brasil representada por Jair Bolsonaro (PSL) e pedindo voto em Fernando Haddad (PT). "Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações", escreveu o ex-presidente.
"Neste momento em que uma ameaça fascista paira sobre o Brasil, quero chamar todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito", diz. "Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história", acrescenta.
Leia a íntegra do texto:
"Meus amigos e minhas amigas,
Chegamos ao final das eleições diante da ameaça de um enorme retrocesso para o país, a democracia e nossa gente tão sofrida. É o momento de unir o povo, os democratas, todos e todas em torno da candidatura de Fernando Haddad, para retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia.
Por mais de 40 anos percorri este país buscando acender a esperança no coração do nosso povo. Sempre enfrentamos o preconceito, a mentira e até a violência, e, mesmo assim, conseguimos construir uma profunda relação de confiança com os trabalhadores, com as pessoas mais humildes, com os setores mais responsáveis da sociedade brasileira.
Foi pelo caminho do diálogo e pelo despertar da consciência cidadã que chegamos à Presidência da República em 2002 para transformar o país. O povo sabe e a história vai registrar o que fizemos, juntos, para vencer a fome, superar a miséria, gerar empregos, valorizar os salários, criar oportunidades, abrir escolas e universidades para os jovens, defender a soberania nacional e fazer do Brasil um país respeitado em todo o mundo.
Tenho consciência de que fizemos o melhor para o Brasil e para o nosso povo, mas sei que isso contrariou interesses poderosos dentro e fora do país. Por isso tentam destruir nossa imagem, reescrever a história, apagar a memória do povo. Mas não vão conseguir.
Para derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, juntaram todas as forças da imprensa, com a Rede Globo à frente, e de setores parciais do Judiciário, para associar o PT à corrupção. Foram horas e horas no Jornal Nacional e em todos os noticiários da Globo tentando dizer que a corrupção na Petrobrás e no país teria sido inventada por nós.
Esconderam da sociedade que a Lava Jato e todas as investigações só foram possíveis porque nossos governos fortaleceram a Controladoria Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Foi por isso, e pelas novas leis que aprovamos no Congresso, que a sujeira deixou de ser varrida para debaixo do tapete, como sempre aconteceu em nosso país.
Apesar da perseguição que fizeram ao PT, o povo continuou confiando em nosso projeto, o que foi comprovado pelas pesquisas eleitorais e pela extraordinária recepção a nossas caravanas pelo Brasil. Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno. E resistimos, lançando a candidatura do companheiro Fernando Haddad, que chegou ao segundo turno pelo voto do povo.
O que assistimos desde então foi escandaloso caixa 2 para impulsionar uma indústria de mentiras e de ódio contra o PT. De onde me encontro, preso injustamente há mais de seis meses, aguardando que os tribunais façam enfim a verdadeira justiça, minha maior preocupação é com o sofrimento do povo, que só vai aumentar se o candidato dos poderosos e dos endinheirados for eleito. Mas fico pensando, todos os dias: por que tanto ódio contra o PT?
Será que nos odeiam porque tiramos 36 milhões de pessoas da miséria e levamos mais de 40 milhões à classe média? Porque tiramos o Brasil do Mapa da Fome? Porque criamos 20 milhões de empregos com carteira assinada, em 12 anos, e elevamos o valor do salário mínimo em 74%? Será que nos odeiam porque fortalecemos o SUS, criamos as UPAS e o SAMU que salvam milhares de vidas todos os dias?
Ou será que nos odeiam porque abrimos as portas da Universidade para quase 4 milhões de alunos de escolas públicas, de negros e indígenas? Porque levamos a universidade para 126 cidades do interior e criamos mais de 400 escolas técnicas para dar oportunidade aos jovens nas cidades onde vivem com suas famílias?
Talvez nos odeiem porque promovemos o maior ciclo de desenvolvimento econômico com inclusão social, porque multiplicamos o PIB por 5, porque multiplicamos o comércio exterior por 4. Talvez nos odeiem porque investimos na exploração do pré-sal e transformamos a Petrobrás numa das maiores petrolíferas do mundo, impulsionando nossa indústria naval e a cadeia produtiva do óleo e gás.
Talvez odeiem o PT porque fizemos uma revolução silenciosa no Nordeste, levando água para quem sofria com a seca, levando luz para quem vivia nas trevas, levando oportunidades, estaleiros, refinarias e indústrias para a região. Ou talvez porque realizamos o sonho da casa própria para 3 milhões de famílias em todo o país, cumprindo uma obrigação que os governos anteriores nunca assumiram.
Será que odeiam o PT porque abrimos as portas do Palácio do Planalto aos pobres, aos negros, às mulheres, ao povo LGBTI, aos sem-teto, aos sem-terra, aos hansenianos, aos quilombolas, a todos e todas que foram discriminados e esquecidos ao longo de séculos? Será que nos odeiam porque promovemos o diálogo e a participação social na definição e implantação de políticas públicas pela primeira vez neste país? Será que odeiam o PT porque jamais interferimos na liberdade de imprensa e de expressão?
Talvez odeiem o PT porque nunca antes o Brasil foi tão respeitado no mundo, com uma política externa que não falava grosso com a Bolívia nem falava fino com os Estados Unidos. Um país que foi reconhecido internacionalmente por ter promovido uma vida melhor para seu povo em absoluta democracia.
Será que odeiam o PT porque criamos os mais fortes instrumentos de combate à corrupção e, dessa forma, deixamos expostos todos que compactuaram com desvios de dinheiro público?
Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou.
Neste momento em que uma ameaça fascista paira sobre o Brasil, quero chamar todos e todas que defendem a democracia a se juntar ao nosso povo mais sofrido, aos trabalhadores da cidade e do campo, à sociedade civil organizada, para defender o estado democrático de direito.
Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história.
Neste momento, acima de tudo está o futuro do país, da democracia e do nosso povo. É hora de votar em Fernando Haddad, que representa a sobrevivência do pacto democrático, sem medo e sem vacilações".
Luiz Inácio Lula da Silva

Folha pede proteção policial contra ameaças de bolsonaristas


O jornal Folha de S. Paulo pediu, por meio de uma representação feita ao TSE, que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar as ameaças feitas contra três de seus jornalistas e o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, em razão da publicação da reportagem que revelou o esquema ilegal bancado por empresários simpatizantes da candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) para o disparo de mensagens em massa contra Fernando Haddad, e o PT; para o jornal, existem "indícios de uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa"; a Folha, que fez campanha sistemática contra Haddad e o PT, agora se vê obrigada a pedir proteção policial contra os eleitores que ela mesmo insuflou
247 - O jornal Folha de S. Paulo pediu, por meio de uma representação feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar as ameaças feitas contra três de seus jornalistas e um diretor da empresa em razão da publicação da reportagem que revelou o esquema ilegal bancado por empresários simpatizantes da candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) para o disparo de mensagens em massa contra o candidato do campo democrático, Fernando Haddad, e o PT. Para o jornal, existem "indícios de uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa".
Desde a publicação da reportagem, no último dia 18, um dos números de WhatsApp do jornal teria recebido mais de 220 mil mensagens, por meio de mais de 50 mil contas do aplicativo, sendo que centenas delas traziam memes e ameaças contra a jornalista Patrícia Campos Mello, que assina o texto, e contra os jornalistas Wálter Nunes e Joana Cunha, que colaboraram com a reportagem. O diretor-executivo do Datafolha, Mauro Paulino, Datafolha, Mauro Paulino, também foi alvo de ameaças, por meio do Messenger e em sua residência.
Entidades internacionais que atuam pela liberdade de imprensa, como a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), condenaram veemente os ataques e pediram que as autoridades garantam a segurança dos profissionais.


Tucano histórico, Alberto Goldman declara voto em Haddad


O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman divulga um vídeo declarando voto em Fernando Haddad (PT); segundo o ex-chefe do executivo paulista, a fala em que Jair Bolsonaro insinua perseguição a opositores "ultrapassou qualquer limite do aceitável"; a informação foi publicada pela coluna Painel
247 - O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman divulga nesta quarta-feira (24) um vídeo declarando voto em Fernando Haddad (PT). Segundo o ex-chefe do executivo paulista, a fala em que Jair Bolsonaro insinua perseguição a opositores “ultrapassou qualquer limite do aceitável”. A informação foi publicada pela coluna Painel
"Nunca me passou pela cabeça que um dia eu pudesse votar no PT, mas o discurso de Bolsonaro no domingo (21) me colocou além do limite do que é suportável. Contraria princípios constitucionais", disse Goldman.
"Não é um voto pelo PT, mas contra Bolsonaro. Ele representa tudo o que abominei e vivi na ditadura militar", acrescentou o tucano, segundo a coluna.

Manuela D'Ávila: Bolsonaro autoriza violência cada vez que fala


No dia seguinte ao agressivo discurso de Jair Bolsonaro (PSL) transmitido na Avenida Paulista, prometendo "varrer do mapa os bandidos vermelhos", Manuela D'Ávila (PCdoB), candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT), cobrou a ausência de perplexidade e reação da sociedade diante da ameaça; "Ele autoriza a violência cada vez que fala", afirmou ela
Por Luciano Velleda, da RBA - No dia seguinte ao agressivo discurso de Jair Bolsonaro (PSL) transmitido na Avenida Paulista, prometendo "varrer do mapa os bandidos vermelhos", Manuela D'Ávila (PCdoB), candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT), cobrou a ausência de perplexidade e reação da sociedade diante da ameaça. "Ele autoriza a violência cada vez que fala", afirmou Manuela, durante o programa Entre Vistas, da TVT, que vai ao ar nesta terça-feira (23), às 22h.
"Acho que o clima de incendiar o país resultará numa escalada da violência", disse, citando como exemplos recentes os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do capoeirista Moa do Catendê, e a suástica feita à força com canivete no corpo de uma mulher em Porto Alegre. "Já aconteceu absolutamente tudo e nosso adversário segue levantando o fogo."
Durante o programa, apresentado pelo jornalista Juca Kfouri, Manuela recordou o início de sua militância política na União da Juventude Socialista (UJS), com tinha por volta de 15 anos, o período de estudante nas faculdades de Jornalismo e Ciências Sociais, e o sonho de um dia ser professora. "Eu queria ser jornalista porque imaginava que se contasse as coisas, as pessoas automaticamente iriam querer mudar...depois me dei conta que não é assim", ponderou, explicando que a partir dessa constatação decidiu se dedicar à militância política.
A proposta de Bolsonaro de cobrar mensalidade nas universidades públicas também foi abordada por ela, assim como o que entende ser um "falso nacionalismo" do candidato de extrema-direita e o perigo de perda da soberania na região amazônica. Um dos principais alvos da indústria de fake news produzida pela campanha de Bolsonaro, a deputada estadual gaúcha acredita que as notícias falsas e a incapacidade da justiça em dar resposta adequada, são um dos principais problemas da eleição de 2018.
"O problema não é o boato, o boato sempre existiu. O problema é o dinheiro sujo que financia a indústria da boataria", afirmou. Para ela, desmentir as notícias falsas têm sido mais difícil do que a campanha propriamente dita.
Além de Juca Kfouri, o Entre Vistas tem a participação de Nayara Souza, presidenta da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE), e Maria das Neves, da União Brasileira de Mulheres (UBM).


Valor Econômico: “Os Bolsonaro atacam a imprensa e a democracia”


Em editorial, o jornal Valor Econômico afirma que "sinais ruins para a democracia continuam sendo emitidos pelo staff de campanha de Jair Bolsonaro (PSL)"; de acordo com o veículo, "Bolsonaro tem pouco apreço pela democracia, como demonstrou em seguidos discursos públicos a favor da ditadura e da tortura"
247 - Em editorial, o jornal Valor Econômico afirma que "sinais ruins para a democracia continuam sendo emitidos pelo staff de campanha de Jair Bolsonaro (PSL), que, a uma semana do segundo turno, exibe uma dianteira confortável em relação a seu rival, o petista Fernando Haddad". De acordo com o veículo, "Bolsonaro tem pouco apreço pela democracia, como demonstrou em seguidos discursos públicos a favor da ditadura e da tortura".
"As instituições democráticas, construídas após 21 anos dessa ditadura, poderão ser tensionadas se Bolsonaro for eleito e governar com o mesmo espírito com que disputou as eleições. Atitudes de campanha são prenúncios, que já poderiam ser afastados por apelos à moderação e ao bom senso, sem os quais a dura tarefa de recolocar nos eixos a economia, entre tantas outras questões, não será realizada", diz o texto.
"A corrupção e o desastre petista na economia custaram-lhe o impeachment e, ao que tudo indica, esta eleição. Como indicam as pesquisas, o povo tende a dar a Bolsonaro a incumbência de consertar a casa da mesma forma com que ela quase foi desarrumada - dentro das regras e métodos da democracia", acrescenta.
Segundo o Valor, "após quase liquidar a fatura já no primeiro turno, Bolsonaro seguiu pondo em suspeição as urnas eletrônicas - e, portanto, o Tribunal encarregado de zelar por sua integridade". "Nisso foi coerente com sua pregação anterior mesmo aos embates eleitorais, de que seria o vencedor e de que não aceitaria outro resultado. Esse destino, para ele, só seria frustrado por meio de fraudes", disse.
"Não é muito distinto, embora muito mais grave, o espírito do vídeo divulgado no fim de semana, em que o filho de Bolsonaro, Eduardo, quatro meses depois sagrado o deputado federal mais votado na história do país, especula sobre uma eventual intervenção do Supremo Tribunal Federal para impugnar a vitória de seu pai. Eduardo disse que para fechar o Supremo bastariam um soldado e um cabo e que a prisão de um ministro do STF não motivaria reação alguma da população", acrescenta.


'Fiz uma opção: derrotar Jair Bolsonaro', diz Haddad em Ato da Virada, no Rio


"Estou aqui para evitar a cafajestização do homem brasileiro", disse Caetano Veloso. "Não queremos mais mentira e força bruta. Queremos paz, queremos Fernando e Manuela”, disse Chico Buarque
Estimativa de 70 mil pessoas na Lapa pela democracia
Rio de Janeiro – Aos gritos de “Ele, não!” e “Lula presente, Haddad presidente”, cerca de 70 mil pessoas estiveram nos Arcos da Lapa, zona central do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (23) para o “Ato da Virada – Brasil pela Democracia”, realizado em apoio ao candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad.
O ato, que teve a participação de artistas como Chico Buarque e Caetano Veloso, foi marcado pelo repúdio às recentes declarações do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que ontem (22) ameaçou seus opositores com “a prisão ou o exílio” e afirmou que colocará as forças de segurança do país para “dar no lombo” dos “petralhas” e dos “bandidos do MST e do MTST”.
Haddad, que passou o dia no Rio em atividade na Favela da Maré e em reuniões com representantes das comunidades judaica, evangélica e católica, criticou as afirmações de Bolsonaro: “Ele disse que depois das eleições eu teria dois destinos: a prisão ou o exílio. Eu fiz uma opção: resolvi derrotar Jair Bolsonaro. Eu não o quero preso nem exilado. O que eu quero é que ele viva com saúde para ver os negros na universidade, as mulheres emancipadas e donas do seus destinos, as terras indígenas demarcadas, os nordestinos progredindo com água, comida, trabalho e educação”, disse.
O candidato do PT adotou um tom duro contra o adversário: “Ele disse que quer acabar com o ‘coitadismo’ de mulheres, negros, nordestinos e gays. O meu recado pra ele é: Jair, se olha no espelho, o coitado é você, que não passa de um soldadinho de araque e só fala grosso porque tem gente armada à sua volta. Você não é capaz de enfrentar um debate, não é capaz de enfrentar uma entrevista sem censurar jornalista livre”.
A atividade pública de Bolsonaro também foi criticada: “Foram sete mandatos de nada, com o dinheiro público pagando o teu salário. São 28 anos no Congresso Nacional propagando o ódio, sem apresentar uma ideia, medíocre que fosse. Não sai nada dele que não seja o pior do ser humano. Ele só sabe agredir, difamar e caluniar, e agora se sabe como: através das fake news nas redes sociais bancadas por amigos empresários que apoiam o projeto neoliberal que ele representa”.
Haddad falou também sobre a possibilidade de virar o jogo até o dia da votação e a necessidade de "dar razão às pessoas' para conquistar as pessoas. "Não estou falando dos coxinhas que sempre nos odiaram, mas das pessoas que estão revoltadas porque estão desempregadas ou deixaram a universidade", explicou. "A essas pessoas nós precisamos abraçar e sentar para conversar daqui até o domingo. Vamos dialogar, eles não são nossos inimigos. Vamos fazer um projeto fraterno e avançar do ponto de vista social. Domingo nós vamos ganhar a eleição. Estou sentido no ar uma virada. Nós começamos a crescer e ele começou a cair. Nós temos cinco dias para fazer crescer ainda mais essa onda positiva."

Frente ampla pela democracia

Representantes de todos os partidos do campo progressista usaram o microfone para confirmar o apoio a Haddad e defender a democracia contra a ameaça representada pelas propostas de Bolsonaro: “Esta eleição está ocorrendo sob fraude, crime eleitoral e mentira. Neste momento, o Brasil está correndo o sério risco de legitimar pelo voto uma ditadura no país. Corremos o risco de eleger um ditador corrupto e mentiroso. Queremos defender o direito de discordar e a democracia”, disse a deputada federal Jandira Feghali, do PCdoB. 
Candidato do Psol no primeiro turno, Guilherme Boulos também mandou um recado a Bolsonaro: “Esse é um momento de luta pela democracia no nosso país. É preciso ter lado, ter coerência. Não cabe ficar em cima do muro, não cabe neutralidade porque neutralidade em um momento como esse significa cumplicidade. Há um candidato a presidente que ameaça as instituições, que ameaça seus opositores com a prisão ou o exílio, que diz que vai tratar como terroristas os movimentos sociais. O único jeito de acabar com o MTST é construir 6 milhões de casas no país”.
Ao lembrar Marielle Franco, vereadora assassinada no Rio de Janeiro, o deputado federal eleito Marcelo Freixo, do Psol, proporcionou um dos momentos mais emocionantes da noite: “Bolsonaro, a sua capacidade de provocar medo não é e nunca será maior do que a nossa capacidade de sonhar por liberdade e democracia. É a eleição mais importante da história das nossas vidas porque precisamos derrotar um projeto fascista. Pelo terror, tiraram de nós a Marielle, que estaria aqui conosco neste momento”, disse.
O senador petista Lindbergh Farias que, segundo Bolsonaro, irá em breve para a cadeia “apodrecer” ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também alertou para o risco que corre a democracia no país: “Está muito claro que o plano do Bolsonaro é levar o Brasil em direção a uma ditadura. Bolsonaro vem dizendo há muito tempo o que quer fazer no Brasil. O símbolo dele não é Geisel, não é Médici, é o Brilhante Ustra”, disse. Lindbergh também criticou o Supremo Tribunal Federal: “Impressiona a covardia do STF neste momento da nossa história. Nenhuma resposta à indústria de fake news que foi montada no país”.
Falando em nome do PSB, o deputado federal reeleito Alessandro Molon comparou Bolsonaro ao presidente Michel Temer, do PMDB: “Estamos aqui nesta praça porque acreditamos na força transformadora da educação. Por isso vamos votar em quem defende dar para cada criança do nosso país um livro, um lápis e uma borracha e não uma arma. Quem faz uma campanha suja não pode fazer um governo limpo. Temos que tirar o Brasil do atoleiro em que Temer, Bolsonaro e sua turma o colocaram”, disse.

Desde os anos de 1970 Chico Buarque e Caetano Veloso não dividiam as mesmas paixões no
mesmo palco juntos e ao vivo
Importantes figuras da história política nacional também foram lembradas durante o ato: “Se estivesse vivo, Leonel Brizola certamente estaria neste palco. Nós trabalhistas, brizolistas, nacionalistas votaremos em Haddad no domingo”, disse Vivaldo Barbosa, fundador e militante histórico do PDT.
Representando o PV, o deputado federal Fabiano Carnevale afirmou: “Somos o partido de Chico Mendes, que também estaria aqui apresentando ao mundo a ameaça que é a candidatura do Bolsonaro que quer entregar a Amazônia e retirar o Brasil do Acordo de Paris”.

Chico e Caetano 

A participação de artistas rendeu momentos emocionantes durante o ato: “Temos que apagar da mente brasileira a ideia de que o cafajeste é quem nos representa. É isso que precisamos negar dentro de nós. Precisamos encontrar meios de dizer àqueles que se deixaram hipnotizar por essa onda. Eu estou aqui por causa disso, para evitar a ‘cafajestização’ do homem brasileiro. A eleição de Fernando Haddad e Manuela D'Ávila representará a dignidade do povo brasileiro, de cada homem brasileiro”, disse Caetano Veloso.
Chico Buarque afirmou que “a eleição de Haddad é difícil”, mas disse preferir crer que ainda é possível virar o jogo: “Imagino que lá fora, muita gente – cidadãos conservadores, de direita, cristãos, os chamados coxinhas – tenham votado no candidato fascista e agora estejam vendo a onda de boçalidade que toma conta das ruas cada vez mais e que depois do primeiro turno só fez piorar e ninguém sabe onde vai parar a matança de gays, de mulheres, de trans, de estudantes, de capoeiras que ousaram dizer que votaram no PT. Nas periferias, onde afinal está o povo que mais sofre com a miséria e a violência, e votaram por mais miséria e mais violência, eles talvez na última hora virem o voto. Não queremos mais mentiras, não queremos mais força bruta. Queremos paz, queremos alegria, queremos Fernando e Manuela”.
Fonte: RBA

TRT-PR doa equipamentos de informática a instituições de Apucarana


Juiz do Trabalho Maurício Mazur viabiliza entrega de computadores e impressoras para 11 entidades assistenciais da cidade 
Nesta terça-feira (23/10), a Prefeitura recebeu a doação de 66 conjuntos completos de computadores, 132 monitores, 13 impressoras multifuncionais e 29 a laser. Todos os equipamentos vieram do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná e foram de imediato doados a 11 entidades assistenciais previamente cadastradas.
As entidades beneficiadas foram Adefiap, CASA, Casa de Misericórdia, Casa do Dodô, Cepes, Ciccak, Conseg, Lar Sagrada Família, Lar São Vicente de Paulo, Associação Karatê Vida e Comander. “Essas entidades foram as que se manifestaram numa consulta pública que a direção do Fórum fez a todas as entidades assistenciais”, disse o juiz titular da 2ª Vara da Justiça de Trabalho de Apucarana, Maurício Mazur.
O juiz acrescentou que, com isso, esperava estimular as doações em prol de entidades que atendem as mais variadas áreas assistenciais de Apucarana, em reconhecimento à importância do trabalho social por elas realizado.


Haddad: Bolsonaro começou a cair e vai tremer


"Eu tenho um anúncio pra fazer pra vocês: domingo nós vamos ganhar a eleição. Eu não tenho dúvidas do que estou falando. Desde ontem eu estou sentindo no ar uma virada. Nós começamos a crescer, ele começou a cair e vai começar a tremer", disse o candidato Fernando Haddad, do PT, após a pesquisa Ibope que mostrou disparada na rejeição de Jair Bolsonaro, que perdeu votos após ameaçar prender seus opositores e após a divulgação do vídeo em que seu filho falou em fechar o STF "com um cabo e um soldado"
247 – O presidenciável Fernando Haddad, do PT se mostrou confiante após a divulgação da pesquisa em que dispara a rejeição de Jair Bolsonaro. "Eu tenho um anúncio pra fazer pra vocês: domingo nós vamos ganhar a eleição. Eu não tenho dúvidas do que estou falando. Desde ontem eu estou sentindo no ar uma virada. Nós começamos a crescer, ele começou a cair e vai começar a tremer", disse ele.
O Ibope mostrou disparada na rejeição de Jair Bolsonaro, que perdeu votos após ameaçar prender seus opositores e após a divulgação do vídeo em que seu filho falou em fechar o STF "com um cabo e um soldado".
"Bolsonaro não é capaz de enfrentar um debate. Está há 28 anos no Congresso só vomitando ódio. Desejo muita saúde a ele, porque já que não aprendeu nada nos últimos 30 anos, que viva mais 30 porque um dia ele vai aprender. Um dia ele vai aprender.", afirmou ainda Haddad. "Os irmãos que se separaram, as famílias que se separaram, precisam se reunir. Nós defendemos um projeto de união nacional e assim sairemos dessa crise. O brasileiro precisa de esperança e não de armas. Vamos voltar a sonhar com um Brasil grande e possível."


Gleisi: fábrica de mentiras foi comprovada e a liberdade de imprensa sofre ameaça


A senadora, deputada eleita e presidenta nacional do Partido os Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, afirma, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, que "esta Folha comprovou a existência de uma fábrica de mentiras nas redes sociais contra o candidato Fernando Haddad, movida a caixa 2, o que constitui crime eleitoral ao quadrado. Em seguida foi divulgada a fala de um dos filhotes de Bolsonaro ameaçando fechar o STF 'com um cabo e um soldado'. E no domingo (21) o candidato proclamou seu programa de governo: os opositores 'banidos do Brasil' ou 'apodrecendo na cadeia', num país 'sem a Folha', ou seja, sem liberdade de imprensa"
247 - A senadora, deputada eleita e presidenta nacional do Partido os Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, afirma, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, que "esta Folha comprovou a existência de uma fábrica de mentiras nas redes sociais contra o candidato Fernando Haddad, movida a caixa 2, o que constitui crime eleitoral ao quadrado. Em seguida foi divulgada a fala de um dos filhotes de Bolsonaro ameaçando fechar o STF 'com um cabo e um soldado'. E no domingo (21) o candidato proclamou seu programa de governo: os opositores 'banidos do Brasil' ou 'apodrecendo na cadeia', num país 'sem a Folha', ou seja, sem liberdade de imprensa". 
No artigo, a senadora destaca que "o país vive uma das mais dramáticas encruzilhadas de sua história. Neste domingo (28), o povo vai às urnas para decidir entre a reconstrução democrática ou o autoritarismo. Nenhuma liderança ou corrente que esteve na resistência à ditadura militar tem o direito de se omitir. Muito menos, por divergências partidárias, aceitar como se fosse normal a ascensão da candidatura fascista".
E prossegue: "nos últimos dias, o país teve a comprovação dos métodos abomináveis do deputado Jair Bolsonaro e de seus associados na conquista do poder, que pretendem exercer de forma absoluta, acima da Constituição e do convívio democrático entre diferentes. Esta Folha comprovou a existência de uma fábrica de mentiras nas redes sociais contra o candidato Fernando Haddad, movida a caixa 2, o que constitui crime eleitoral ao quadrado. Em seguida foi divulgada a fala de um dos filhotes de Bolsonaro ameaçando fechar o STF 'com um cabo e um soldado'. E no domingo (21) o candidato proclamou seu programa de governo: os opositores 'banidos do Brasil' ou 'apodrecendo na cadeia', num país 'sem a Folha', ou seja, sem liberdade de imprensa".