domingo, 21 de outubro de 2018

Ruas do país são tomadas contra o risco Bolsonaro


A uma semana do segundo turno da eleição que vai escolher o futuro presidente da República, milhares de pessoas que integram as forças democráticas saíram às ruas neste sábado (20) para mostrar unidade contra a escalada do fascismo, protofascismo ou neofascismo; brasileiros em todo o país se mobilizaram contra tudo que o candidato de extrema-direita defende: racismo, homofobia, tortura e os métodos sujos e ilegais de campanha, que inclui o Caixa 2
Redação RBA – A uma semana do segundo turno da eleição que vai escolher o futuro presidente da República, milhares de pessoas que integram as forças democráticas estão hoje (20) nas ruas para mostrar unidade contra a escalada do fascismo, protofascismo ou neofascismo.
A ideia é mostrar que o campo democrático está mobilizado em apoio ao candidato Fernando Haddad (PT) contra o projeto de raiz neoliberal, em defesa da soberania nacional e, especialmente, em forte oposição ao modelo de campanha de Bolsonaro, sustentado por discursos de ódio e mentiras.
Nos últimos dias, a estratégia suja da campanha bolsonarista começou a ser desmascarada a partir de conexões que revelaram aliados como Steve Bannon, norte-americano ligado a ideias de supremacia branca, que comandou a campanha de Donald Trump em 2016. As ferramentas utilizadas nos Estados Unidos se repetem aqui: a intensa disseminação de fake news por redes sociais, especialmente o WhattsApp, patrocinadas por empresários – daí a hashtag #Caixa2doBolsonaro ter dominado as redes sociais em todo o mundo.
Atos

As manifestações começaram neste sábado logo pela manhã em algumas cidades. Quem checou as redes sociais antes de sair de casa, viu também que algumas cidades no exterior também tiveram manifestações contra o fascismo, como Genebra, na Suíça, e em Oslo, na Noruega, onde capoeiristas fizeram uma homenagem ao mestre Moa do Katende, assassinado em Salvador por um bolsonarista após declarar voto em Haddad.

Uma das primeiras cidades brasileiras a ver as ruas tomadas foi Goiânia. Margarida, professora de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) declarou seu voto em Haddad porque "o país precisa retomar a democracia. Porque somos pela paz e não pela guerra".
Também pela manhã, Haddad participou de um ato de campanha em Fortaleza, com a presença do governador eleito Camilo Santana (PT), da presidenta da legenda, senadora Gleisi Hoffmann, sua mulher, Ana Estella Haddad, e do líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto Guilherme Boulos, que disputou o primeiro turno pelo Psol.
Em São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte os atos começaram por volta das 15h e já reúnem grande quantidade de democratas.
Na capital dos mineiros, um grupo de evangélicos chegou cedo. "Sou professora, sou mulher evangélica. #EleNão porque ele vai contra tudo que defendo, vai contra o que disse Jesus. Jesus andava com prostitutas, perdoou um ladrão enquanto era crucificado e Bolsonaro vai contra tudo isso", disse a professora Ane. Também evangélica July, mulher negra, disse que ele não, porque "minha própria pele já expressa e diz não. Se ofende minha existência, serei resistência. Ele jamais. Enquanto professora, minha profissão também diz ele não. Acredito no poder dos livros. Minha religião também. Jesus foi torturado, então ele jamais".


Haddad: elite brasileira escolheu o que tem de pior


“A candidatura Haddad e Manuela tem compromisso com a democracia, o que não acontece com essa aberração. A elite ficou dois anos à procura de um candidato e escolheu o que tem de pior no Congresso Nacional, que em 28 anos só ofende os nordestinos, as mulheres, os negros. Só tem ódio no coração”, disse o candidato do PT à presidência da República
Da Rede Brasil Atual  Depois de caminhada por vários pontos de Fortaleza, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, fez comício na Praça do Ferreira, na região central. Acompanhado da mulher, Ana Estela, saudada aos gritos de "primeira dama", do governador reeleito do Ceará, Camilo Santana (PT), da presidenta do seu partido, Gleisi Hoffmann e Guilherme Boulos, Haddad elogiou os avanços na educação pública cearense, lembrou visitas ao estado durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a inauguração de universidades e escolas técnicas federais e reforçou o compromisso de sua candidatura com a democracia.
Seu discurso, porém, foi marcado por duras críticas ao adversário na disputa deste segundo turno, o candidato Jair Bolsonaro (PSL), que ele chamou de "aberração".
"A candidatura Haddad e Manuela tem compromisso com a democracia, o que não acontece com essa aberração. A elite ficou dois anos à procura de um candidato e escolheu o que tem de pior no Congresso Nacional, que em 28 anos só ofende os nordestinos, as mulheres, os negros. Só tem ódio no coração", disse, sendo interrompido por gritos de #EleNão, #EleNão da multidão que lotou a praça.
Haddad destacou então o que chamou de "armadilha" em que Bolsonaro caiu esta semana, referindo-se à reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira, sobre o financiamento ilegal de empresários para custear a produção e distribuição de fake news contra sua candidatura e seu partido, por meio das redes sociais e do WhatsApp.
"Montaram uma organização criminosa. Todo mundo aqui deve conhecer alguém que recebeu notícias falsas no celular contra mim e Manuela. A armação deles era para a eleição terminar no primeiro turno para não serem descobertos".
O petista aproveitou para alfinetar Bolsonaro: "Por que ele foge do debate? Seu possível ministro da Casa Civil (o ruralista Onyx Lorenzoni) disse que ele não pode peidar porque fede. Mas há 28 anos ele só vomita barbaridade".
Dirigindo-se à multidão como "guerreiros que estão aqui com a gente", o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) Guilherme Boulos destacou a "encruzilhada" deste segundo turno.
"O que estão em jogo é a democracia e os direitos de um lado, e de outro, os privilégios de quem quer acabar com o 13º e a carteira assinada".

Eduardo Bolsonaro: basta um soldado e um cabo para fechar o STF


O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL,) disse, durante uma palestra antes do primeiro turno, que se o STF tentar impugnar a candidatura do presidenciável por "qualquer motivo" "terá que pagar para ver o que acontece";"Será que eles vão ter essa força mesmo? Se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo", disse; ameaça às instituições ganha força em meio a denúncia de que empresários impulsionaram a campanha de Bolsonaro por meio de contratos milionários para disparos em massa de mensagens contra o candidato do campo democrático Fernando Haddad e o PT por meio aplicativos como o Whatsapp
247 - O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) disse, durante uma palestra pouco antes do primeiro turno, que se o Supremo Tribunal Federal (STF) impugnar a candidatura do presidenciável "terá que pagar para ver o que acontece". "Será que eles vão ter essa força mesmo? Se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo", disse.
A afirmação, feita antes do primeiro turno, veio como resposta a uma pergunta feita por alguém da plateia sobre qual seria a reação do Exército no caso de impugnação da candidatura de Bolsonaro. A gente tá caminhando para um estado de exceção... o STF vai ter que pagar pra ver e aí quando ele pagar pra ver, vai ser ele contra nós. Você está indo para um pensamento que muitas pessoas falam e que muito pouco pode ser dito. Mas se o STF quiser arguir qualquer coisa, sei lá, recebeu uma doação ilegal de R$ 100 de José da Silva e impugna a ação dele. Não acho isso improvável não", disse.
"Mas aí eles vão ter que pagar para ver. Será que vão ter essa força toda mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo. Não é querendo desmerecer o soldado e o cabo. O que que é o STF? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que que ele é na rua?", indagou.
"Se você prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma manifestação popular em favor dos ministros do STF? Milhões na rua "solta o Gilmar, solta o Gilmar" (referência o ministro do STF Gilmar Mendes), com todo o respeito que tenho pelo ministro Gilmar medes, que goza de imensa credibilidade junto aos senhores", ironizou.
"É igual a soltar o Lula. O Moro (juiz federal Sergio Moro) peitou um desembargador que está acima dele, por quê? Porque o Moro está com moral pra cacete. Vai ter que ter um colhão filho da puta para conseguir reverter uma decisão dele", disse.


sábado, 20 de outubro de 2018

Habitação faz último chamamento para inscritos do Residencial Solo Sagrado


Edital contendo a relação dos nomes será publicado neste domingo (21/10) no Diário Oficial do Município de Apucarana, internet e também afixado em diversos prédios públicos 
(Foto: Edson Denobi)
A Secretaria Municipal da Assistência Social de Apucarana publica neste domingo (21/10) mais um edital de chamamento de famílias inscritas para obter uma residência no Residencial Solo Sagrado. São 580 nomes que devem procurar o Centro Social Urbano do Parque Bela Vista, entre segunda e quarta-feira da próxima semana (22 a 24/10), no horário das 8 às 17 horas, para atualizar documentação. Assim como já aconteceu em outras duas oportunidades (junho e agosto), a convocação atende exigência do Banco do Brasil, que é o agente financiador do empreendimento habitacional.
Além do nome, a relação traz os respectivos documentos que devem ser reapresentados pela pessoa, acompanhados de uma fotocópia. “Importante que todos compareçam para adequar o cadastro e prosseguirem no processo de seleção”, esclarece Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social. Ela reafirma que o processo é exigência do banco e pediu compreensão dos candidatos a uma moradia popular. “A prefeitura apenas age no papel de facilitadora. Sabemos que gera alguns transtornos, mas é necessário para que a família permaneça apta a concorrer”, reforçou.
Em construção em terreno localizado nas proximidades do Clube de Campo Água Azul, o Residencial Solo Sagrado faz parte do Programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal. Direcionado a famílias com renda familiar até R$1,6 mil (faixa 1), deve ser concluído ainda em 2018. O edital, contendo a relação dos nomes e documentos pendentes, está sendo publicado no Diário Oficial do Município de Apucarana (Jornal Tribuna do Norte) e no Diário Oficial Eletrônico (site www.apucarana.pr.gov.br). A partir de segunda-feira (22/10), cópias estarão disponíveis para consulta no Centro Social Urbano, Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CRAS), prédio do Polo UAB (Praça Rui Barbosa, 12) e no prédio central da prefeitura.
A partir desta terceira e última atualização cadastral, a Secretaria Municipal da Assistência Social acredita que o Banco do Brasil em breve definirá a relação das 500 famílias habilitadas a ocupar o residencial.
Assistentes sociais intensificam visitas domiciliares
Paralelo ao trabalho burocrático, referente à organização da documentação, a Secretaria Municipal da Assistência Social realiza diligências visando elaboração de pareceres sociais de cada família cadastrada. Com a proximidade da conclusão da obra, o prefeito Beto Preto (PSD) determinou que as visitas domiciliares sejam intensificadas a partir deste sábado (20/10) e para isso convocou uma força-tarefa que envolve 18 profissionais da assistência social do município.
A logística da ação foi definida em reunião realizada nesta sexta-feira (19/10), nas dependências da Praça CEU, no Jardim América. O momento foi coordenado pela secretária Municipal da Assistência Social, Ana Paula Nazarko, e contou com a participação do secretário Chefe de Gabinete, Laércio de Moraes, procurador-geral Paulo Sérgio Vital, e a superintendente de Recursos Humanos, Rosmeire Rivelini. “Iniciamos as visitas há uns 10 dias, mas percebemos a necessidade de acelerar essa dinâmica, colocando toda nossa equipe técnica na rua, até para que o Banco do Brasil possa, o quanto antes, concluir a sua parte visando a definição das 500 famílias”, explicou Nazarko.
Todas as 1.576 famílias cadastradas para o empreendimento vão receber a visita social, que como resultado vai gerar um parecer (perfil), retratando em quais critérios do programa Minha Casa, Minha Vida o candidato se enquadra. “A meta é concluirmos as visitas até o próximo domingo. Por isso convocamos toda nossa equipe, que foi dividida para cobrir todos os territórios da cidade. Importante esclarecer que o objetivo das visitas é colher informação. Ninguém vai entregar e nem levar nenhum documento da pessoa. Ao final da “entrevista”, a pessoa apenas vai assinar um papel dando ciência de que recebeu a equipe”, detalha a secretária.
Serão realizadas visitas em todos os horários (manhã, tarde e noite), inclusive no final de semana. “O “start” deste trabalho é neste sábado, às 8 horas, com concentração e saída do Centro Social Urbano. Nossas equipes vão estar identificadas com veículos timbrados da prefeitura e documento funcional (crachá)”, informa Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social.
O empreendimento – A construção das 500 casas do Residencial Solo Sagrado tem um aporte de R$ 30 milhões do Governo Federal, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida. Um empreendimento para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil, tem como agente financeiro o Banco do Brasil e a execução está a cargo da Construtora Prestes, da cidade de Castro (PR). Cada unidade terá 40 metros quadrados, ao custo de R$ 65 mil.


Auditoria não encontra problemas em urnas eletrônicas questionadas pelo PSL

Foto: Divulgação / TRE

A auditoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em urnas eletrônicas que foram questionadas em processo movido pelo Partido Social Liberal (PSL), no primeiro turno, não encontrou qualquer problema nos equipamentos.
Por mais de 12 horas, técnicos, acompanhados de peritos indicados por partidos, advogados, policiais federais e a imprensa acompanharam o processo em seis urnas do Paraná e duas de Santa Catarina na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Auditor do Patriotas faltou. Representante do PSL deixou o local antes do término do processo.
A ação foi movida por supostos incidentes que ocorreram durante o primeiro turno. O processo cita que eleitores teriam questionado que os equipamentos estavam direcionando votos para Fernando Haddad (PT) automaticamente; ausência de foto de Jair Bolsonaro; entre outros questionamentos.
·         “A resposta dada por esta auditoria deve ser acatada como definitiva pela sociedade. Trata-se de uma auditoria feita pela própria sociedade civil, aqui representada pela OAB, pelos partidos políticos, pela Polícia Federal, entre outros membros e observadores. Somos nós, a população, que estamos fazendo essa auditoria. Lógico que podem correr defeitos nos equipamentos durante a votação, mas nenhum desses problemas foram decorrentes de fraude visando modificar o voto dos eleitores”, afirma o diretor de Informática da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o juiz estadual Sérgio Bernardinetti.
Foto: Divulgação / TRE
Entre as partes interessadas na perícia estavam o auditor do Patriotas, Marcelo Borges Sampaio, que não compareceu, e Paulo Fagundes, auditor do PSL, acompanhou o processo até 19h20, mas se ausentou mais cedo por motivos pessoais e não assinou o documento. Ele teria se comprometido a entregar seu laudo “o mais urgente possível”.
Fonte: Paranaportal.uol


WhatsApp baniu 100 mil contas fakes pró-Bolsonaro


A agência de notícias Bloomberg, especializada em noticias financeiras, informa que o WhatsApp baniu nesta sexta (19) cem mil contas que disseminavam ódio e fake news, a mando de Jair Bolsonaro (PSL), contra a candidatura de Fernando Haddad (PT).
“O WhatsApp baniu mais de 100 mil contas que promoviam Fake News a favor de Bolsonaro! Prova concreta para o TSE tomar alguma medida.
A matéria é da Bloomberg, um dos maiores sites do mercado de ações mundial”, repercutiu a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
Desde fevereiro de 2014, o WhatsApp foi comprado pelo Facebook — aplicativo de propriedade de Mark Zuckerberg.
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A matéria do Boomberg afirma que embora o Facebook tenha criado uma “sala de guerra” contra as fake news na eleição do Brasil, não foi capaz de controlar o ‘mau uso’ de sua principal rede que o WhatsApp.
Fonte: Blog do Esmael

WhatsApp e fuga de debates derrubam Bolsonaro


O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) encerra a semana em um inferno astral, pois o TSE abriu investigação sobre o caso WhatsApp e a PGR iniciou procedimentos contra empresas envolvidas no caixa 2 para fraudar a eleição.
O escândalo das fake news somada à fuga dos debates começam a minar a liderança do ex-militar, segundo os institutos de pesquisas.
Sondagem do Vox Populi, divulgada nesta sexta (19), mostraram diferença entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) de apenas 2% dentro da margem de erro. O levantamento ainda não havia captado as denúncias de fraude eleitoral e caixa 2 denunciadas pela Folha de S. Paulo.
Além disso, de acordo com o Datafolha, 73% dos eleitores cobram a presença de Bolsonaro nos debates de TV. A campanha adversária já confirmou que estará em todos os confrontos.
O humorístico Casseta & Planeta ilustra com maestria a relação pornográfica entre o WhatsApp e a campanha de Bolsonaro.
Fonte> Blog do Esmael

Barbárie: aluna da UFPR é estuprada por ser contra Bolsonaro


Uma aluna da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teria sido vítima de estupro dentro da instituição de ensino, segundo comunicado divulgado na página no Facebook Centro Acadêmico de Ciências Sociais, na última segunda-feira, 15; "Fui estuprada por garotos no Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFPR por estar com um adesivo do #EleNão. Tive que fazer sexo oral a força com eles ameaçando(...) me violaram", diz o relato publicado no Mapa da Violência
247 - Uma aluna da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teria sido vítima de estupro dentro da instituição de ensino, segundo comunicado divulgado na página no Facebook Centro Acadêmico de Ciências Sociais, na última segunda-feira, 15.
De acordo com relato da vítima, a agressão aconteceu como uma espécie de punição praticada por eleitores contrários ao seu posicionamento político. A jovem estava usando um adesivo da campanha "#EleNão" – contrária à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) ao cargo de presidente da república.
"Fui estuprada por garotos no Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFPR por estar com um adesivo do #EleNão. Tive que fazer sexo oral a força com eles ameaçando(...) me violaram", diz o relato publicado no Mapa da Violência.
O caso está sendo investigado.
Leia relato sobre o caso absurdo:
 

Haddad: vamos virar a eleição e derrotar um trambiqueiro


O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), disse, durante um ato de campanha em Fortaleza (CE), que uma vitória sobre o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), terá "um gosto especial, (...) porque não é ganhar de um cara razoável. É ganhar de um trambiqueiro, é ganhar de um cara destrambelhado". A afirmação vem na esteira das denúncias de que empresários estariam bancando campanhas milionárias para disparos massivos de mensagens em aplicativos nas redes sociais contra ele e o PT, o que configura crime eleitoral; "Modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano", ressaltou
247 - O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), disse, durante um ato de campanha em Fortaleza (CE), que uma vitória sobre o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), terá "um gosto especial, (...) porque não é ganhar de um cara razoável. É ganhar de um trambiqueiro, é ganhar de um cara destrambelhado". A afirmação vem na esteira das denúncias de que empresários estariam bancando campanhas milionárias para disparos massivos de mensagens em aplicativos nas redes sociais contra ele e o PT, o que é vedado pela legislação eleitoral além de configurar crime de caixa 2.
Haddad, que na manhã deste sábado (20) participa do ato "Caminhada pela Democracia", também em Fortaleza, antes de seguir para o Crato e Juazeiro do Norte, também destacou que a campanha de Bolsonaro tem sido caracterizada pela incitação à violência. "Modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano", ressaltou. "Não é qualquer mal que ele traz para política. É um mal que leva à violência, ao desrespeito. É evangélico desrespeitando católico, branco desrespeitando negro, homem desrespeitando, porque ele estimula esse tipo de coisa o tempo inteiro. Há muito tempo não víamos isso na política acontecer", afirmou.
Haddad disse esperar, ainda, que o "tranco" da repercussão da denúncia de que empresas estariam bancando uma campanha difamatória contra ele e PT, resultem "na prisão preventiva de empresário, para que eles denunciem em delação o que aconteceu na campanha" do adversário. Para ele, a guerra cibernética influenciou o súbito crescimento de Bolsonaro na reta final do primeiro turno. "Ninguém entendeu muito bem o que estava rolando. "A gente vinha crescendo muito forte [no primeiro turno]. Aí a gente passou o Bolsonaro nas projeções de segundo turno. Ficamos uma semana à frente dele nas projeções de segundo turno. A gente ia terminar o primeiro turno em primeiro lugar.
Isso era o que todo mundo dizia. Aí a gente não entendeu o que aconteceu nos últimos três, quatro dias", observou.

"Não foi só na eleição presidencial. Na eleição para o Senado, para governador de Minas, do Rio de Janeiro. Um negócio muito estanho. Como é que o eleitor se comporta tão diferentemente do dia para a noite? ...Uma mudança brusca dessa natureza... Tinha que ter acontecido alguma coisa. A gente começou a desconfiar. Aí (veio) a reportagem da Folha de ontem (quinta-feira, 18)", disse sobre a denúncia de que empresários teriam gasto até R$ 12 milhões na comprar de pacotes de disparos de mensagens em massa contra o PT e sua candidatura.

"A atividade digital tem que ser marcante nestes dez dias para conter a 'mentiraiada' que ele conta e para fazer o Brasil ser feliz de novo", clamou.
Veja o vídeo na TV247.

Para ampliar alcance, apoiadores de Bolsonaro replicam grupos no Whatsapp



Apoiadores do candidato de extrema Jair Bolsonaro (PSL) passaram a replicar mensagens e pedidos para que aqueles que já estejam em um grupo com propagandas eleitorais favoráveis ao ex-capitão entrem em outros grupos semelhantes; estratégia de replicação dos grupos visa ampliar o alcance do material de campanha para o maior número possível do aplicativo de mensagens Whatsapp e vem na esteira da denuncia de que empresas estão contratando pacotes de disparos mensagens em massa contra Fernando Haddad e o PT

247 - Os apoiadores do candidato de extrema Jair Bolsonaro (PSL) passaram a replicar mensagens e pedidos para que aqueles que já estejam em um grupo com propagandas eleitorais favoráveis ao ex-capitão entrem em outros grupos semelhantes. A estratégia de replicação dos grupos visa ampliar o alcance do material de campanha para o meio número de usuários possível do aplicativa de mensagens Whatsapp.

Divulgação da estratégia vem na esteira da denúncia publicada pelo jornal Folha de S. Paulo que empresas estão contratando agências de marketing digital para promoverem disparos em massa de mensagens contra o candidato do campo democrático, Fernando Haddad, e o PT. A prática constitui uma violação da legislação eleitoral, que veda a doação de campanha por empresas, além de configurar crime de caixa 2.
Uma outra estratégia, esta divulgada pelo jornal El País, destaca a criação de listas onde somente o administrador possui permissão para publicar. Uma destas listas, que chega a alcançar até 10 mil usuários, é liderada pelo empresário Carlos Nacli, que reside em Portugal e é ligado ao grupo Nas Ruas, criado em 2013 pela deputada federal eleita Carla Zambelli (PSL-SP).






TSE abre ação para investigar usina de fake news de Bolsonaro


Tribunal Superior Eleitoral decidiu na noite desta sexta-feira, 19, abrir investigação contra o candidato Jair Bolsonaro pela disseminação em massa de notícias falsas contra o candidato Fernando Haddad pelo WhatsApp; decisão foi do corregedor do TSE, ministro Jorge Mussi, que negou o pedido de medidas cautelares feito pelos advogados do PT
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou nesta sexta-feira a abertura de uma investigação requerida pela chapa presidencial de Fernando Haddad sobre o suposto envio de mensagens em massa por WhatsApp bancado por empresários contra petistas, conforme reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
A coligação de Haddad tinha requerido na quinta-feira a apuração com o objetivo de cassar a chapa do adversário e líder das pesquisas na corrida ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PSL), apontado pela chapa petista como beneficiário da ação que teria sido feita por empresários.
Embora tenha autorizado a investigação, o ministro do TSE rejeitou os pedidos de liminar requeridos pela coligação petista para conceder liminares para fazer busca e apreensão e quebrar sigilos bancário, telefônico e telemático de empresários e empresas supostamente envolvidos no caso.
“(...) Observo que toda a argumentação desenvolvida pela autora está lastreada em matérias jornalísticas, cujos elementos não ostentam aptidão para, em princípio, nesta fase processual de cognição sumária, demonstrar a plausibilidade da tese em que se fundam os pedidos e o perigo de se dar o eventual provimento em momento próprio, no exame aprofundado que a regular instrução assegurará (LC nº 64/90, art. 22, V a VIII), razão pela qual, à míngua dos pressupostos autorizadores, indefiro as postulações cautelares”, decidiu o magistrado.
Ao autorizar a instauração da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, o ministro do TSE determinou a citação dos envolvidos para, no prazo de cindo dias, oferecerem defesa.
Nesta sexta-feira, o WhatsApp informou que está “tomando medida legal imediata” contra empresas que estão enviando mensagens em massa sobre a eleição presidencial no Brasil.


Movimentos sociais voltam às ruas por Haddad e contra Bolsonaro


"Vamos vencer a violência e o ódio e construir, com Haddad, um Brasil unido", diz a convocação da Frente Brasil Popular; atos acontecem em todo o País e visam resistir ao fascismo representado pela candidatura de Jair Bolsonaro
Da Rede Brasil Atual – Em defesa da democracia e dos direitos da população, manifestações populares estão agendadas para este sábado (20) em todos os estados. A mobilização intitulada "Todos pelo Brasil" é organizada por movimentos sociais. "Vamos vencer a violência e o ódio e construir, com (Fernando) Haddad, um Brasil unido", diz a convocação da Frente Brasil Popular.
De acordo com a organização, as manifestações devem contar com a presença de algumas das principais lideranças políticas brasileiras. O objetivo é expor os retrocessos representados pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
A convocação também enaltece o movimento #EleNão, no último dia 29. "As mulheres foram para as ruas no primeiro turno e com uma imensa manifestação do ajudaram a garantir o segundo turno. Agora é preciso que toda a sociedade civil, mais uma vez, se organize para mostrar a nossa indignação e amor pelo Brasil, resistir e virar o jogo nas urnas no dia 28 de outubro", diz o texto.
Em São Paulo, o ato será às 15h, no vão livre do Museu de Arte (Masp), na Avenida Paulista, região central da capital. Já no Rio de Janeiro, a manifestação começa às 13h, na Cinelândia.
Belo Horizonte terá seu ato às 12h, na Praça Sete de Setembro, no centro. A programação em Salvador começará às 14h, com concentração no Largo do Campo Grande.
Segundo o site da campanha O Brasil Feliz De Novo, cerca de 30 cidades já possuem atos programados em prol do candidato petista, e mais de 1 milhão de pessoas já confirmaram presença. Confira a agenda completa aqui.



sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Gleisi: preocupante a demora do TSE para investigar disseminação de fake news


Presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, se encontrou nesta sexta-feira, 19, com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e se disse preocupada com a demora do TSE em começar a investigar as informações de que empresários compraram pacotes de disparo de mensagens contra o partido por WhatsApp; "Saio muito preocupada da reunião que nós tivemos sobre as condições do TSE de enfrentar essa nova situação pela qual está passando o processo eleitoral, ou seja, a fabricação de notícias falsas e a disseminação no submundo da internet", disse Gleisi
247 - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, se encontrou nesta sexta-feira, 19, com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e se disse preocupada com a demora do TSE em começar a investigar as informações de que empresários compraram pacotes de disparo de mensagens contra o partido por WhatsApp.
"Saio muito preocupada da reunião que nós tivemos sobre as condições do TSE de enfrentar essa nova situação pela qual está passando o processo eleitoral, ou seja, a fabricação de notícias falsas e a disseminação no submundo da internet", disse Gleisi.
"Ontem ingressamos com ação, inclusive com pedido de medidas cautelares para produção de provas, e até agora nós não tivemos decisão do tribunal. Inclusive, a petição se tornou pública, o que pode levar à destruição de provas. O tribunal vai tratar o processo legal como se numa normalidade estivéssemos, então, isso me preocupa muito", afirmou.
O TSE adiou uma entrevista coletiva que estava agendada para as 16h desta sexta-feira (19) que trataria, entre outros assuntos, da disseminação de fake news nas eleições. A entrevista coletiva foi remarcada para as 14h de domingo (21).


Datafolha: metade da população acredita que há chance de nova ditadura no Brasil


Pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 19, traz um dado grave sobre o risco que corre a democracia brasileira em meio à possibilidade do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), vencer as eleições; segundo o Datafolha, para 50% da população acredita que há alguma chance de haver uma nova ditadura no Brasil; 31% disseram que há muita chance, 19% afirmaram que há um pouco de chance, enquanto 42% disseram que não nenhuma chance de haver uma nova ditadura
247 - Pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 19, traz um dado grave sobre o risco que corre a democracia brasileira em meio à possibilidade do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), vencer as eleições. 
Segundo o Datafolha, para 50% da população acredita que há alguma chance de haver uma nova ditadura no Brasil. 31% disseram que há muita chance, 19% afirmaram que há um pouco de chance, enquanto 42% disseram que não nenhuma chance de haver uma nova ditadura. 
De acordo com o instituto, o índice de eleitores que declararam haver alguma chance cresceu 11 pontos em comparação com a pesquisa de fevereiro de 2014. Os que respondiam que "há muita chance" passou de 15% para 31%, e os que diziam haver "um pouco de chance" passou de 24% para 19%.
Já, o índice de eleitores que declararam não haver nenhuma chance de uma nova ditadura no país recuou de 51% para 42% e 8% não opinaram (era 10%).


Em vídeo, empresários defenderam Bolsonaro no 1º turno “para gastar menos dinheiro”


Em meio ao escândalo da compra de disparos em massa de notícias falsas contra Fernando Haddad pelo Whatsapp, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) divulgou nesta sexta-feria, 19, vídeo que levanta mais suspeitas sobre sua campanha; nele, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, uma das empresas que pagaram pela disseminação de mensagens contra o PT, aparece ao lado do empresário Mário Gazin, que defende o voto em Bolsonaro "para gastar menos dinheiro no segundo turno"; "No primeiro, Bolsonaro. Para não ter escolha, pra não ter que gastar mais dinheiro, pra não ficar todo mundo gastando no segundo turno. Então é no primeiro", diz Mário Gazin
247 - Em meio ao escândalo da compra de pacotes de disparo em massa de notícias falsas contra o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, que configura crime eleitoral, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) divulgou nesta sexta-feria, 19, vídeo que levanta mais suspeitas sobre sua campanha. 
No vídeo, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, uma das empresas que pagou para disparos em massa em mensagens contra o PT, aparece ao lado do empresário Mário Gazin, das lojas Gazin, que defende o voto em Bolsonaro "para gastar menos dinheiro no segundo turno". 
"No primeiro, Bolsonaro. Para não ter escolha, pra não ter que gastar mais dinheiro, pra não ficar todo mundo gastando no segundo turno. Então é no primeiro", diz Mário Gazin.
Nessa quinta-feira, 18, a coligação de Fernando Haddad ingressou no TSE com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), por tentar fraudar as eleições pela compra, feitas por empresas apoiadoras da campanha, de pacotes de disparos em massa de notícias falsas contra Haddad e o PT. Luciano Hang é um dos alvos da ação, que pede a quebra do seu sigilo telefônico e medidas de busca e apreensão (leia mais).  


Juristas pedem impugnação de Bolsonaro por campanha suja na internet


Um grupo de juristas brasileiros escreveu uma carta à presidente do TSE, Rosa Weber, denunciando com uma série de exemplos a campanha suja do candidato Jair Bolsonaro (PSL), baseada na disseminação em massa de notícias falsas pela internet; "Para que existe a lei da ficha limpa se a propaganda suja contamina a eleição?", questionam os juristas logo no início. O texto é assinado por grandes nomes do Direito brasileiro, como Sepúlveda Pertece, ex-presidente do STF, Lenio Streck, Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay), Zacarias Toron, José Eduardo Cardozo e Celso Antônio Bandeira de Mello; pressão por reação do TSE se intensifica
247 - Um grupo de juristas brasileiros escreveu uma carta à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, denunciando a campanha suja do candidato Jair Bolsonaro (PSL), baseada na disseminação em massa de notícias falsas pela internet. 
"Para que existe a lei da ficha limpa se a propaganda suja contamina a eleição?", questionam os juristas logo no início. O texto é assinado por grande nomes do Direito brasileiro, como Sepúlveda Pertece, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Lenio Streck, Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay), Zacarias Toron, José Eduardo Cardozo, Celso Antônio Bandeira de Mello, entre outros. 
O documento apresenta uma série de notícias falsas divulgadas contra o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, em meio ao escândalo que envolve a compra de disparo em massa de mensagens pelo Whatsapp por empresas apoiadoras da campanha de Bolsonaro.
"Extreme de dúvidas de que as postagens acima trazem consequências danosas ao pleito eleitoral, maculando a imagem de Fernando Haddad e do PT junto à população, tendo o único condão de fazer o eleitorado firmar um juízo de valor equivocado em relação a sua candidatura", dizem os juristas. 
"Resta demonstrada a existência de propaganda eleitoral irregular por veiculação das frequentes Fake News, por parte das empresas envolvidas, a candidatura de Jair Bolsonaro e a Coligação 'Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos', por meio de inúmeras postagens em desfavor da candidatura de Fernando Haddad, em evidente afronta tanto à legislação eleitoral, quanto à legislação penal comum", atestam.