sábado, 20 de outubro de 2018

Haddad: vamos virar a eleição e derrotar um trambiqueiro


O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), disse, durante um ato de campanha em Fortaleza (CE), que uma vitória sobre o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), terá "um gosto especial, (...) porque não é ganhar de um cara razoável. É ganhar de um trambiqueiro, é ganhar de um cara destrambelhado". A afirmação vem na esteira das denúncias de que empresários estariam bancando campanhas milionárias para disparos massivos de mensagens em aplicativos nas redes sociais contra ele e o PT, o que configura crime eleitoral; "Modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano", ressaltou
247 - O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), disse, durante um ato de campanha em Fortaleza (CE), que uma vitória sobre o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), terá "um gosto especial, (...) porque não é ganhar de um cara razoável. É ganhar de um trambiqueiro, é ganhar de um cara destrambelhado". A afirmação vem na esteira das denúncias de que empresários estariam bancando campanhas milionárias para disparos massivos de mensagens em aplicativos nas redes sociais contra ele e o PT, o que é vedado pela legislação eleitoral além de configurar crime de caixa 2.
Haddad, que na manhã deste sábado (20) participa do ato "Caminhada pela Democracia", também em Fortaleza, antes de seguir para o Crato e Juazeiro do Norte, também destacou que a campanha de Bolsonaro tem sido caracterizada pela incitação à violência. "Modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano", ressaltou. "Não é qualquer mal que ele traz para política. É um mal que leva à violência, ao desrespeito. É evangélico desrespeitando católico, branco desrespeitando negro, homem desrespeitando, porque ele estimula esse tipo de coisa o tempo inteiro. Há muito tempo não víamos isso na política acontecer", afirmou.
Haddad disse esperar, ainda, que o "tranco" da repercussão da denúncia de que empresas estariam bancando uma campanha difamatória contra ele e PT, resultem "na prisão preventiva de empresário, para que eles denunciem em delação o que aconteceu na campanha" do adversário. Para ele, a guerra cibernética influenciou o súbito crescimento de Bolsonaro na reta final do primeiro turno. "Ninguém entendeu muito bem o que estava rolando. "A gente vinha crescendo muito forte [no primeiro turno]. Aí a gente passou o Bolsonaro nas projeções de segundo turno. Ficamos uma semana à frente dele nas projeções de segundo turno. A gente ia terminar o primeiro turno em primeiro lugar.
Isso era o que todo mundo dizia. Aí a gente não entendeu o que aconteceu nos últimos três, quatro dias", observou.

"Não foi só na eleição presidencial. Na eleição para o Senado, para governador de Minas, do Rio de Janeiro. Um negócio muito estanho. Como é que o eleitor se comporta tão diferentemente do dia para a noite? ...Uma mudança brusca dessa natureza... Tinha que ter acontecido alguma coisa. A gente começou a desconfiar. Aí (veio) a reportagem da Folha de ontem (quinta-feira, 18)", disse sobre a denúncia de que empresários teriam gasto até R$ 12 milhões na comprar de pacotes de disparos de mensagens em massa contra o PT e sua candidatura.

"A atividade digital tem que ser marcante nestes dez dias para conter a 'mentiraiada' que ele conta e para fazer o Brasil ser feliz de novo", clamou.
Veja o vídeo na TV247.

Para ampliar alcance, apoiadores de Bolsonaro replicam grupos no Whatsapp



Apoiadores do candidato de extrema Jair Bolsonaro (PSL) passaram a replicar mensagens e pedidos para que aqueles que já estejam em um grupo com propagandas eleitorais favoráveis ao ex-capitão entrem em outros grupos semelhantes; estratégia de replicação dos grupos visa ampliar o alcance do material de campanha para o maior número possível do aplicativo de mensagens Whatsapp e vem na esteira da denuncia de que empresas estão contratando pacotes de disparos mensagens em massa contra Fernando Haddad e o PT

247 - Os apoiadores do candidato de extrema Jair Bolsonaro (PSL) passaram a replicar mensagens e pedidos para que aqueles que já estejam em um grupo com propagandas eleitorais favoráveis ao ex-capitão entrem em outros grupos semelhantes. A estratégia de replicação dos grupos visa ampliar o alcance do material de campanha para o meio número de usuários possível do aplicativa de mensagens Whatsapp.

Divulgação da estratégia vem na esteira da denúncia publicada pelo jornal Folha de S. Paulo que empresas estão contratando agências de marketing digital para promoverem disparos em massa de mensagens contra o candidato do campo democrático, Fernando Haddad, e o PT. A prática constitui uma violação da legislação eleitoral, que veda a doação de campanha por empresas, além de configurar crime de caixa 2.
Uma outra estratégia, esta divulgada pelo jornal El País, destaca a criação de listas onde somente o administrador possui permissão para publicar. Uma destas listas, que chega a alcançar até 10 mil usuários, é liderada pelo empresário Carlos Nacli, que reside em Portugal e é ligado ao grupo Nas Ruas, criado em 2013 pela deputada federal eleita Carla Zambelli (PSL-SP).






TSE abre ação para investigar usina de fake news de Bolsonaro


Tribunal Superior Eleitoral decidiu na noite desta sexta-feira, 19, abrir investigação contra o candidato Jair Bolsonaro pela disseminação em massa de notícias falsas contra o candidato Fernando Haddad pelo WhatsApp; decisão foi do corregedor do TSE, ministro Jorge Mussi, que negou o pedido de medidas cautelares feito pelos advogados do PT
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), autorizou nesta sexta-feira a abertura de uma investigação requerida pela chapa presidencial de Fernando Haddad sobre o suposto envio de mensagens em massa por WhatsApp bancado por empresários contra petistas, conforme reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
A coligação de Haddad tinha requerido na quinta-feira a apuração com o objetivo de cassar a chapa do adversário e líder das pesquisas na corrida ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PSL), apontado pela chapa petista como beneficiário da ação que teria sido feita por empresários.
Embora tenha autorizado a investigação, o ministro do TSE rejeitou os pedidos de liminar requeridos pela coligação petista para conceder liminares para fazer busca e apreensão e quebrar sigilos bancário, telefônico e telemático de empresários e empresas supostamente envolvidos no caso.
“(...) Observo que toda a argumentação desenvolvida pela autora está lastreada em matérias jornalísticas, cujos elementos não ostentam aptidão para, em princípio, nesta fase processual de cognição sumária, demonstrar a plausibilidade da tese em que se fundam os pedidos e o perigo de se dar o eventual provimento em momento próprio, no exame aprofundado que a regular instrução assegurará (LC nº 64/90, art. 22, V a VIII), razão pela qual, à míngua dos pressupostos autorizadores, indefiro as postulações cautelares”, decidiu o magistrado.
Ao autorizar a instauração da Ação de Investigação Judicial Eleitoral, o ministro do TSE determinou a citação dos envolvidos para, no prazo de cindo dias, oferecerem defesa.
Nesta sexta-feira, o WhatsApp informou que está “tomando medida legal imediata” contra empresas que estão enviando mensagens em massa sobre a eleição presidencial no Brasil.


Movimentos sociais voltam às ruas por Haddad e contra Bolsonaro


"Vamos vencer a violência e o ódio e construir, com Haddad, um Brasil unido", diz a convocação da Frente Brasil Popular; atos acontecem em todo o País e visam resistir ao fascismo representado pela candidatura de Jair Bolsonaro
Da Rede Brasil Atual – Em defesa da democracia e dos direitos da população, manifestações populares estão agendadas para este sábado (20) em todos os estados. A mobilização intitulada "Todos pelo Brasil" é organizada por movimentos sociais. "Vamos vencer a violência e o ódio e construir, com (Fernando) Haddad, um Brasil unido", diz a convocação da Frente Brasil Popular.
De acordo com a organização, as manifestações devem contar com a presença de algumas das principais lideranças políticas brasileiras. O objetivo é expor os retrocessos representados pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
A convocação também enaltece o movimento #EleNão, no último dia 29. "As mulheres foram para as ruas no primeiro turno e com uma imensa manifestação do ajudaram a garantir o segundo turno. Agora é preciso que toda a sociedade civil, mais uma vez, se organize para mostrar a nossa indignação e amor pelo Brasil, resistir e virar o jogo nas urnas no dia 28 de outubro", diz o texto.
Em São Paulo, o ato será às 15h, no vão livre do Museu de Arte (Masp), na Avenida Paulista, região central da capital. Já no Rio de Janeiro, a manifestação começa às 13h, na Cinelândia.
Belo Horizonte terá seu ato às 12h, na Praça Sete de Setembro, no centro. A programação em Salvador começará às 14h, com concentração no Largo do Campo Grande.
Segundo o site da campanha O Brasil Feliz De Novo, cerca de 30 cidades já possuem atos programados em prol do candidato petista, e mais de 1 milhão de pessoas já confirmaram presença. Confira a agenda completa aqui.



sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Gleisi: preocupante a demora do TSE para investigar disseminação de fake news


Presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, se encontrou nesta sexta-feira, 19, com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e se disse preocupada com a demora do TSE em começar a investigar as informações de que empresários compraram pacotes de disparo de mensagens contra o partido por WhatsApp; "Saio muito preocupada da reunião que nós tivemos sobre as condições do TSE de enfrentar essa nova situação pela qual está passando o processo eleitoral, ou seja, a fabricação de notícias falsas e a disseminação no submundo da internet", disse Gleisi
247 - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, se encontrou nesta sexta-feira, 19, com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e se disse preocupada com a demora do TSE em começar a investigar as informações de que empresários compraram pacotes de disparo de mensagens contra o partido por WhatsApp.
"Saio muito preocupada da reunião que nós tivemos sobre as condições do TSE de enfrentar essa nova situação pela qual está passando o processo eleitoral, ou seja, a fabricação de notícias falsas e a disseminação no submundo da internet", disse Gleisi.
"Ontem ingressamos com ação, inclusive com pedido de medidas cautelares para produção de provas, e até agora nós não tivemos decisão do tribunal. Inclusive, a petição se tornou pública, o que pode levar à destruição de provas. O tribunal vai tratar o processo legal como se numa normalidade estivéssemos, então, isso me preocupa muito", afirmou.
O TSE adiou uma entrevista coletiva que estava agendada para as 16h desta sexta-feira (19) que trataria, entre outros assuntos, da disseminação de fake news nas eleições. A entrevista coletiva foi remarcada para as 14h de domingo (21).


Datafolha: metade da população acredita que há chance de nova ditadura no Brasil


Pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 19, traz um dado grave sobre o risco que corre a democracia brasileira em meio à possibilidade do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), vencer as eleições; segundo o Datafolha, para 50% da população acredita que há alguma chance de haver uma nova ditadura no Brasil; 31% disseram que há muita chance, 19% afirmaram que há um pouco de chance, enquanto 42% disseram que não nenhuma chance de haver uma nova ditadura
247 - Pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 19, traz um dado grave sobre o risco que corre a democracia brasileira em meio à possibilidade do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), vencer as eleições. 
Segundo o Datafolha, para 50% da população acredita que há alguma chance de haver uma nova ditadura no Brasil. 31% disseram que há muita chance, 19% afirmaram que há um pouco de chance, enquanto 42% disseram que não nenhuma chance de haver uma nova ditadura. 
De acordo com o instituto, o índice de eleitores que declararam haver alguma chance cresceu 11 pontos em comparação com a pesquisa de fevereiro de 2014. Os que respondiam que "há muita chance" passou de 15% para 31%, e os que diziam haver "um pouco de chance" passou de 24% para 19%.
Já, o índice de eleitores que declararam não haver nenhuma chance de uma nova ditadura no país recuou de 51% para 42% e 8% não opinaram (era 10%).


Em vídeo, empresários defenderam Bolsonaro no 1º turno “para gastar menos dinheiro”


Em meio ao escândalo da compra de disparos em massa de notícias falsas contra Fernando Haddad pelo Whatsapp, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) divulgou nesta sexta-feria, 19, vídeo que levanta mais suspeitas sobre sua campanha; nele, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, uma das empresas que pagaram pela disseminação de mensagens contra o PT, aparece ao lado do empresário Mário Gazin, que defende o voto em Bolsonaro "para gastar menos dinheiro no segundo turno"; "No primeiro, Bolsonaro. Para não ter escolha, pra não ter que gastar mais dinheiro, pra não ficar todo mundo gastando no segundo turno. Então é no primeiro", diz Mário Gazin
247 - Em meio ao escândalo da compra de pacotes de disparo em massa de notícias falsas contra o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, que configura crime eleitoral, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) divulgou nesta sexta-feria, 19, vídeo que levanta mais suspeitas sobre sua campanha. 
No vídeo, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, uma das empresas que pagou para disparos em massa em mensagens contra o PT, aparece ao lado do empresário Mário Gazin, das lojas Gazin, que defende o voto em Bolsonaro "para gastar menos dinheiro no segundo turno". 
"No primeiro, Bolsonaro. Para não ter escolha, pra não ter que gastar mais dinheiro, pra não ficar todo mundo gastando no segundo turno. Então é no primeiro", diz Mário Gazin.
Nessa quinta-feira, 18, a coligação de Fernando Haddad ingressou no TSE com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), por tentar fraudar as eleições pela compra, feitas por empresas apoiadoras da campanha, de pacotes de disparos em massa de notícias falsas contra Haddad e o PT. Luciano Hang é um dos alvos da ação, que pede a quebra do seu sigilo telefônico e medidas de busca e apreensão (leia mais).  


Juristas pedem impugnação de Bolsonaro por campanha suja na internet


Um grupo de juristas brasileiros escreveu uma carta à presidente do TSE, Rosa Weber, denunciando com uma série de exemplos a campanha suja do candidato Jair Bolsonaro (PSL), baseada na disseminação em massa de notícias falsas pela internet; "Para que existe a lei da ficha limpa se a propaganda suja contamina a eleição?", questionam os juristas logo no início. O texto é assinado por grandes nomes do Direito brasileiro, como Sepúlveda Pertece, ex-presidente do STF, Lenio Streck, Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay), Zacarias Toron, José Eduardo Cardozo e Celso Antônio Bandeira de Mello; pressão por reação do TSE se intensifica
247 - Um grupo de juristas brasileiros escreveu uma carta à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, denunciando a campanha suja do candidato Jair Bolsonaro (PSL), baseada na disseminação em massa de notícias falsas pela internet. 
"Para que existe a lei da ficha limpa se a propaganda suja contamina a eleição?", questionam os juristas logo no início. O texto é assinado por grande nomes do Direito brasileiro, como Sepúlveda Pertece, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Lenio Streck, Antonio Carlos de Almeida Castro (Kakay), Zacarias Toron, José Eduardo Cardozo, Celso Antônio Bandeira de Mello, entre outros. 
O documento apresenta uma série de notícias falsas divulgadas contra o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, em meio ao escândalo que envolve a compra de disparo em massa de mensagens pelo Whatsapp por empresas apoiadoras da campanha de Bolsonaro.
"Extreme de dúvidas de que as postagens acima trazem consequências danosas ao pleito eleitoral, maculando a imagem de Fernando Haddad e do PT junto à população, tendo o único condão de fazer o eleitorado firmar um juízo de valor equivocado em relação a sua candidatura", dizem os juristas. 
"Resta demonstrada a existência de propaganda eleitoral irregular por veiculação das frequentes Fake News, por parte das empresas envolvidas, a candidatura de Jair Bolsonaro e a Coligação 'Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos', por meio de inúmeras postagens em desfavor da candidatura de Fernando Haddad, em evidente afronta tanto à legislação eleitoral, quanto à legislação penal comum", atestam.


Avaaz oferece prêmio de US$ 100 mil por informações que provem fraude eleitoral


A Avaaz, comunidade de mobilização online, anunciou um prêmio de US$ 100 mil para informações relevantes que levem à condenação de alguém responsável por fraude eleitoral, disseminação ilegal de notícias falsas, violações da legislação brasileira de financiamento de campanha ou violações do código e leis eleitorais; anúncio veio após a revelação de um esquema de financiamento de fake news (notícias falsas) por empresas apoiadoras de Jair Bolsonaro (PSL) com o objetivo de prejudicar Fernando Haddad (PT)
247 - A Avaaz, comunidade de mobilização online, anunciou um prêmio de US$ 100 mil para informações relevantes que levem à condenação de qualquer um dos candidatos presidenciais, ou membros de suas campanhas políticas - por fraude eleitoral, disseminação ilegal de notícias falsas, violações da legislação brasileira de financiamento de campanha ou violações do código e leis eleitorais.
A informação foi publicada no site da comunidade, após uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelar um esquema de financiamento de fake news (notícias falsas) por empresas apoiadoras do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) com o objetivo de prejudicar a campanha de Fernando Haddad (PT). Cada contrato chega a R$ 12 milhões e a Havan está entre as compradoras.
Segundo a matéria do jornal paulista, "as empresas apoiando o candidato Jair Bolsonaro (PSL) compram um serviço chamado 'disparo em massa', usando a base de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital. Isso também é ilegal, pois a legislação eleitoral proíbe compra de base de terceiros, só permitindo o uso das listas de apoiadores do próprio candidato (números cedidos de forma voluntária). Quando usam bases de terceiros, essas agências oferecem segmentação por região geográfica e, às vezes, por renda".
A Avaaz disse que informações e evidências confiáveis podem ser enviadas para o seguinte site seguro: www.EleiçõesLeaks.org
A comunidade também faz um alerta: para proteger seu anonimato, envie as informações através do navegador seguro Tor. Veja abaixo um tutorial sobre como baixar o Tor, depois abra-o e cole essa url na barra de endereço: zg5m7b7tqh3mitoq.onion/#/?lang=pt_BR
"A rede Tor disfarça sua identidade, movendo o tráfego entre diferentes servidores Tor, e criptografando esse tráfego para que ele não seja rastreado até você", diz a Avaaz.


Líderes globais pedem um basta ao fascismo de Bolsonaro


Mais de 30 intelectuais, incluindo ex-chefes de estado e políticos do mundo todo, elaboraram um documento em defesa da democracia e que expressa "o mais profundo repúdio ao candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro"; entre os signatários estão Vicente Fox, Bernie Sanders, François Holande, Jorge Castañeda, Martin Schulz, Tariq Ali, Felipe Gonzalez e Noam Chomsky; articulador das assinaturas foi o argentino Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz em 1980
247 - Mais de 30 intelectuais, incluindo ex-chefes de estado e políticos do mundo todo, elaboraram um documento em defesa da democracia e que expressa "o mais profundo repúdio ao candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro". Entre os signatários estão nomes como Vicente Fox, Bernie Sanders, François Holande, Jorge Castañeda, Martin Schulz, Tariq Ali, Felipe Gonzalez e Noam Chomsky. O articulador das assinaturas foi o argentino Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz em 1980.
"As posições que o candidato tem sustentado ao longo de sua vida pública e nesta campanha eleitoral são calcadas em valores xenófobos, racistas, misóginos e homofóbicos. O candidato de extrema-direita defende abertamente os métodos violentos utilizados pelas ditaduras militares, inclusive torturas e assassinatos. Tais posições atentam contra uma sociedade livre, tolerante e socialmente justa", aponta um trecho do texto.
Confira a íntegra do manifesto e as assinaturas. A divulgação foi feita pela jornalista Mônica Bergamo:
MANIFESTO INTERNACIONAL CONTRA O FASCISMO NO BRASIL
Nós, mulheres e homens de várias partes do mundo comprometidos com a Democracia e os Direitos Humanos, expressamos o mais profundo repúdio ao candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro, que disputa o segundo turno da eleição presidencial no Brasil no próximo 28 de outubro.
As posições que o candidato tem sustentado ao longo de sua vida pública e nesta campanha eleitoral são calcadas em valores xenófobos, racistas, misóginos e homofóbicos.
O candidato de extrema-direita defende abertamente os métodos violentos utilizados pelas ditaduras militares, inclusive torturas e assassinatos.
Tais posições atentam contra uma sociedade livre, tolerante e socialmente justa.
A decisão que o povo brasileiro tomará no segundo turno das eleições presidenciais constituirá uma escolha de transcendental importância entre a liberdade e o pluralismo e o obscurantismo autoritário, com impactos duradouros não só para o Brasil mas para toda a América Latina e Caribe e o mundo.
Conclamamos as brasileiras e brasileiros a refletirem sobre a gravidade deste momento histórico.
Entre a democracia e o fascismo não pode haver neutralidade!
Primeiras assinaturas
1. Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, Argentina

2. Angela Davis, filósofa e ativista dos Direitos Civis, Estados Unidos
3. Bernie Sanders, senador, EUA
4. Costa-Gravas, cinéaste et président de la Cinémathèque française, Grece-France
5. Cristina Fernández de Kirchner, ex-presidenta de la Argentina
6. Danny Glover, ator e ativista, Estados Unidos
7. Dimitrius Christofias, ex-presidente da República de Chipre
8. Dominique de Villepin, ancien-premier ministre de la République Française
9. Eduardo Alberto Duhalde, ex-presidente da Argentina
10. Ernesto Samper, ex-secretário geral da UNASUL e ex-presidente da Colômbia
11. Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai
12. François Hollande, ancien-Président de la Républiqe Française
13. Jorge Lara Castro, ex-ministro de Relaciones Exteriores, Paraguay
14. Jorge Taiana, diputado del Parlamento Mercosur, ex-ministro de Relaciones Exteriores, Argentina
15. José Pepe Mujica, ex-presidente de la República Oriental del Uruguay
16. Jorge Castañeda, escritor, ex-ministro de las Relaciones Exteriores, México
17. Manuel Castells, Wallis Annenberg Chair in Communication Technology and Society at the University of Southern California, Los Angeles, USA
18. Margaret Power, Professor of History and Chair of the Department of Humanities, Illinois Institute of Technology, USA
19. Marta Harnecker, escritora, Chile
20. Martin Schulz, ex-presidente doParlamento Europeu, deputado do Partido da Social Democracia, Alemanha
21. Massimo D' Alema, ex-primo ministro della Reppublica Italiana
22. Noam Chomsky, professor emérito em linguística do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e professor laureado de linguística da Universidade do Arizona, Estados Unidos
23. Pablo Iglesias, secretário general de PODEMOS, España
24. Paul Leduc, director de cine (Frida, Reed, México Insurgente), México
25. Pierre Salama, emeritus professor of Economics, University of Paris XIII, France
26. Pierre Sané, ancien-secrétaire général d'Amnistie Internationale et président du Imagine Africa Institute, Senegal
27. RA Prof. Dr. Herta Däubler-Gmelin, former Minister of Justice, Germany
28. Richard L. Trumka, president, AFL-CIO, USA
29. Sergio Arau, filmmaker, musician, Mexico
30. Tariq Ali, escritor, editor of New Left Review, London, UK
31. Thomas Piketty, professeur à l' École des Hautes Études en Sciences Sociales et at the Paris School of Economics, France
32. Vicente Fox, ex-presidente de la República de México
33. William Barber, reverend, protestant Minister, Political leader in North Carolina, President and senior lecturer of "Repairers of the Breach", Estados Unidos
34. Yanis Varoufakis, economist, former Greek Minister of Finance and former Syriza member of the Hellenic Parliament, Greece
35. Yasmin Fahimi, presidenta do Grupo Parlamentar Germano-Brasileiro do Parlamento alemão e deputada do partido da Social Democracia/SPD, Alemanha



Vox Populi: distância cai para 6 pontos


Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%; a diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante, com uma subida do candidato do PT que tem sido a tônica das últimas eleições
247 - Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%. A diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante, com uma subida do candidato do PT que tem sido a tônica das últimas eleições. Nos votos totais, considerados brancos, nulos e indecisos, o número é de 44% para Bolsonaro e 39% para Haddad, uma diferença de apenas 5 pontos, com 12% de brancos, nulos e "ninguém" e 5% de "não sabe" e "não respondeu".
O cenário é bem diferente da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta e que havia indicado Bolsonaro com 59% e Haddad com 41% de votos válidos -uma diferença de 18 pontos percentuais. Ou seja: está aberta uma disputa entre os institutos de pesquisas na chegada do segundo turno. A pesquisa Vox/247 feita na véspera do primeiro turno foi a que mais se aproximou do resultado das urnas -leia aqui.
Em votos espontâneos válidos, a pesquisa indica Bolsonaro com 54% e Haddad com 46% - oito pontos percentuais de diferença. Haddad tem 41% de rejeição contra 38% de Bolsonaro. 7% dizem que podem votar em qualquer um dos dois, 8% dizem que não votam em nenhum e 5% não sabem ou não responderam.
Dos entrevistados, 66% acreditam em vitória de Bolsonaro e 24% na de Haddad. 56% disseram ter assistido o horário eleitoral gratuito e 44% disseram que não assistiram. 23% afirmaram que o melhor programa do horário eleitoral gratuito é o de Haddad e 22% disserem que é o de Bolsonaro.
A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com 2 mil entrevistas aplicadas em 120 municípios nos dias 16 e 17 (terça e quarta). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, estimada em nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-08732/2018.
Veja os principais números da pesquisa em tabelas:












Le Monde destaca escândalo do bolsolão e vê mudança no cenário eleitoral


O jornal francês Le Monde dá destaque ao escândalo de compra de mensagens do WhatsApp pela candidatura de Jair Bosonaro (PSL) às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais; segundo o Le Monde, a reportagem do jornal Folha de S. Paulo intitulada "As empresas financiam o envio de mensagens anti-PT nas redes sociais" causou um alvoroço nas campanhas e pode marcar uma reviravolta nas eleições
247 - O jornal francês Le Monde dá destaque ao escândalo de compra de mensagens do WhatsApp pela candidatura de Jair Bosonaro (PSL) às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais. Segundo o Le Monde, a reportagem do jornal Folha de S. Paulo intitulada "As empresas financiam o envio de mensagens anti-PT nas redes sociais" causou um alvoroço nas campanhas e pode marcar uma reviravolta nas eleições.
O Le Monde destaca que "as empresas estão atualmente fechando contratos com agências especializadas, como Quickmobile, Yacows, Croc Services ou SMS Market, para enviar mensagens em massa via sistema WhatsApp, amplamente utilizado no Brasil. 'Eles estão preparando uma grande operação na semana que antecede a segunda rodada de votação' , diz o jornal, falando sobre contratos no valor de 12 milhões de reais cada (2,8 milhões de euros) para centenas de milhões de mensagens enviadas.
O jornal ainda divulga a resposta do PT: "O financiamento de campanha por empresas privadas é ilegal. Fala-se de fraude".
A reportagem francesa acrescenta que "entre as empresas compradoras figuram, segundo a Folha de São Paulo, a Havan, rede brasileira de lojas de equipamentos domésticos, um grupo de propriedade de Luciano Hang, fervoroso admirador de Jair Bolsonaro, que já se destacou na campanha ao transmitir um vídeo a seus funcionários explicando que, em caso de vitória do PT, a cadeia de distribuição teria de demitir".


Dono da Havan já foi condenado no TSE por propaganda eleitoral ilegal pró-Bolsonaro


Luciano Hang, dono das lojas Havan – um dos empresários que contratou disparos no WhatsApp contra Fernando Haddad por até R$ 12 milhões, segundo reportagem da Folha –, já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em setembro de 2018, por contratação irregular de impulsionamento de propaganda eleitoral no Facebook
247 - Luciano Hang, dono das lojas Havan – um dos empresários que contratou disparos no WhatsApp contra Fernando Haddad por até R$ 12 milhões, segundo reportagem da Folha –, já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em setembro de 2018, por contratação irregular de impulsionamento de propaganda eleitoral no Facebook.
A reportagem do site Lula.com destaca que "no último dia 17, a coligação O Povo Feliz de Novo entrou com ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico contra Jair Bolsonaro (PSL) e Luciano Hang, que fez propaganda de Bolsonaro, constrangendo seus funcionários a votarem no candidato, sob ameaça de fechamento de lojas e demissões em massa. Se comprovado o abuso de poder econômico por parte da campanha de Bolsonaro, ele pode se tornar inelegível por oito anos".
Hang foi condenado a pagar uma multa de R$ 10 mil por impulsionar conteúdo favorável a Jair Bolsonaro na rede social.
"A lei estabelece que pessoa física não pode fazê-lo, por um motivo muito simples: é que seria absolutamente impossível avaliar, na prestação de contas [do candidato], as inúmeras pessoas que contratariam diretamente o impulsionamento", disse o ministro Luis Felipe Salomão na sentença.


Denúncia contra Bolsonaro é “palhaçada” e ele não vai a debates, diz presidente do PSL


O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que o candidato do partido à Presidência, Jair Bolsonaro, não participará de debates com Fernando Haddad (PT) e classificou de "palhaçada" a acusação de que a campanha de extrema direita recebeu financiamento ilegal para disseminar notícias falsas no WhatsApp;"Ele (Bolsonaro) não vai participar de qualquer debate", disse Bebianno; sobre o financiamento ilegal para disseminar fake news, Bebianno afirmou que a denúncia "é uma tentativa de se tentar criar um fato político, de quem sabe que vai perder as eleições"; "Agora vem com essa palhaçada e essa brincadeira", completou
Rodrigo Viga Gaier, Reuters - O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse nesta quinta-feira que o candidato do partido à Presidência, Jair Bolsonaro, não participará de debates com o petista Fernando Haddad no segundo turno da corrida presidencial e classificou de "palhaçada" a acusação de que a campanha do ex-capitão do Exército recebeu financiamento ilegal para disseminar notícias falsas no WhatsApp.
Bebianno fez a avaliação de que não há necessidade de expor Bolsonaro, que passou recentemente por duas cirurgias após sofrer uma facada no início de setembro, a um nível de estresse comum de um debate, ainda mais quando a disputa é com um "poste" e um "pau mandado" do ex-presidente Lula, segundo ele, numa referência a Haddad.
"Ele (Bolsonaro) não vai participar de qualquer debate", disse Bebianno a jornalistas na casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio de Janeiro e que virou quartel-general da campanha de Bolsonaro. Na véspera, o presidenciável do PSL teve duas agendas externas no Rio, com visitas ao cardeal arcebispo da cidade e à sede da Polícia Federal na capital fluminense.
Na noite desta quinta, em transmissão de vídeo em rede social, Bolsonaro alegou que não vale a pena debater com um "poste" e que correria risco de ter que voltar ao hospital por causa da bolsa de colostomia que está usando após ser esfaqueado. Ele levantou a camiseta para mostrar a bolsa.
"Estou com a bolsa aqui, para não ter dúvida. Vocês sabem o que tem aqui dentro né?", disse ele. "O pessoal quer que eu vá a debate, eu posso ter um problema com a bolsa de colostomia, posso ter que voltar ao hospital, e para debater com um poste", acrescentou.
Mais cedo, os médicos de Bolsonaro estiveram na casa do presidenciável, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, e praticamente o liberaram para debates e eventos de campanha.
À Reuters, o médico do Albert Einstein, Antônio Macedo, que trata do ex-capitão, afirmou que a participação do presidenciável em debates e eventos eleitorais dependeria apenas do candidato e da equipe de campanha.
Em entrevista coletiva, Bebianno também criticou as acusações feitas por Haddad e pelo PT, com base em reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quinta, de que a campanha de Bolsonaro contratou uma "fábrica de fake news" com financiamento de empresários para espalhar boatos e mentiras contra Haddad.
O presidente do PSL, um dos aliados mais próximos de Bolsonaro, disse que as acusações são caluniosas e configuram crime. Ele garantiu que Haddad e o PT serão processados e viu na acusação uma tentativa dos oponentes de tentar criar um fato novo diante do que afirmou ser uma iminente derrota nas urnas em 28 de outubro.
"É uma tentativa desesperada de se tentar criar um fato político, de quem sabe que vai perder as eleições", disse.
"Eles tentando acusar do que eles fazem, já que a internet está cheia de casos de agressões covardes... e agora vem com essa palhaçada e essa brincadeira", disse
O presidente do PSL admitiu que empresários podem ter espontaneamente usado suas redes sociais para alavancar tanto a candidatura de Bolsonaro quanto de Haddad, mas garantiu que a legenda não contratou ninguém para impulsionar a candidatura nas mídias sociais.


Cobrada por artistas a punir o bolsolão, Rosa Weber dará coletiva ao lado de general


O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dará uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira para explicarem as medidas que serão adotadas em vista das acusações de fraude no primeiro turno das eleições; cobrada por vários setores da sociedade civil, a ministra Rosa Weber se pronunciará ao lado do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Sérgio Etchegoyen e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge; uma das cobranças mais emblemáticas à corte foi a da atriz Sonia Braga, que gravou vídeo pedindo uma posição do TSE a respeito do crime eleitoral cometido pela campanha de Jair Bolsonaro
247 - O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dará uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira para explicarem as medidas que serão adotadas em vista das acusações de fraude no primeiro turno das eleições. Cobrada por vários setores da sociedade civil, a ministra Rosa Weber se pronunciará ao lado do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Sérgio Etchegoyen e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Uma das cobranças mais emblemáticas à corte foi a da atriz Sonia Braga, que gravou vídeo pedindo uma posição do TSE a respeito do crime eleitoral cometido pela campanha de Jair Bolsonaro.
Ao lado de Rosa Weber ainda deverão estar a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Galloro.
Local: Auditório I do TSE (subsolo)

Data: 19/10/2018
Horário: 16h
Credenciamento: Não haverá credenciamento prévio de jornalistas