sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Vox Populi: distância cai para 6 pontos


Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%; a diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante, com uma subida do candidato do PT que tem sido a tônica das últimas eleições
247 - Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%. A diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante, com uma subida do candidato do PT que tem sido a tônica das últimas eleições. Nos votos totais, considerados brancos, nulos e indecisos, o número é de 44% para Bolsonaro e 39% para Haddad, uma diferença de apenas 5 pontos, com 12% de brancos, nulos e "ninguém" e 5% de "não sabe" e "não respondeu".
O cenário é bem diferente da pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta e que havia indicado Bolsonaro com 59% e Haddad com 41% de votos válidos -uma diferença de 18 pontos percentuais. Ou seja: está aberta uma disputa entre os institutos de pesquisas na chegada do segundo turno. A pesquisa Vox/247 feita na véspera do primeiro turno foi a que mais se aproximou do resultado das urnas -leia aqui.
Em votos espontâneos válidos, a pesquisa indica Bolsonaro com 54% e Haddad com 46% - oito pontos percentuais de diferença. Haddad tem 41% de rejeição contra 38% de Bolsonaro. 7% dizem que podem votar em qualquer um dos dois, 8% dizem que não votam em nenhum e 5% não sabem ou não responderam.
Dos entrevistados, 66% acreditam em vitória de Bolsonaro e 24% na de Haddad. 56% disseram ter assistido o horário eleitoral gratuito e 44% disseram que não assistiram. 23% afirmaram que o melhor programa do horário eleitoral gratuito é o de Haddad e 22% disserem que é o de Bolsonaro.
A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com 2 mil entrevistas aplicadas em 120 municípios nos dias 16 e 17 (terça e quarta). A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, estimada em nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-08732/2018.
Veja os principais números da pesquisa em tabelas:












Le Monde destaca escândalo do bolsolão e vê mudança no cenário eleitoral


O jornal francês Le Monde dá destaque ao escândalo de compra de mensagens do WhatsApp pela candidatura de Jair Bosonaro (PSL) às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais; segundo o Le Monde, a reportagem do jornal Folha de S. Paulo intitulada "As empresas financiam o envio de mensagens anti-PT nas redes sociais" causou um alvoroço nas campanhas e pode marcar uma reviravolta nas eleições
247 - O jornal francês Le Monde dá destaque ao escândalo de compra de mensagens do WhatsApp pela candidatura de Jair Bosonaro (PSL) às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais. Segundo o Le Monde, a reportagem do jornal Folha de S. Paulo intitulada "As empresas financiam o envio de mensagens anti-PT nas redes sociais" causou um alvoroço nas campanhas e pode marcar uma reviravolta nas eleições.
O Le Monde destaca que "as empresas estão atualmente fechando contratos com agências especializadas, como Quickmobile, Yacows, Croc Services ou SMS Market, para enviar mensagens em massa via sistema WhatsApp, amplamente utilizado no Brasil. 'Eles estão preparando uma grande operação na semana que antecede a segunda rodada de votação' , diz o jornal, falando sobre contratos no valor de 12 milhões de reais cada (2,8 milhões de euros) para centenas de milhões de mensagens enviadas.
O jornal ainda divulga a resposta do PT: "O financiamento de campanha por empresas privadas é ilegal. Fala-se de fraude".
A reportagem francesa acrescenta que "entre as empresas compradoras figuram, segundo a Folha de São Paulo, a Havan, rede brasileira de lojas de equipamentos domésticos, um grupo de propriedade de Luciano Hang, fervoroso admirador de Jair Bolsonaro, que já se destacou na campanha ao transmitir um vídeo a seus funcionários explicando que, em caso de vitória do PT, a cadeia de distribuição teria de demitir".


Dono da Havan já foi condenado no TSE por propaganda eleitoral ilegal pró-Bolsonaro


Luciano Hang, dono das lojas Havan – um dos empresários que contratou disparos no WhatsApp contra Fernando Haddad por até R$ 12 milhões, segundo reportagem da Folha –, já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em setembro de 2018, por contratação irregular de impulsionamento de propaganda eleitoral no Facebook
247 - Luciano Hang, dono das lojas Havan – um dos empresários que contratou disparos no WhatsApp contra Fernando Haddad por até R$ 12 milhões, segundo reportagem da Folha –, já foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em setembro de 2018, por contratação irregular de impulsionamento de propaganda eleitoral no Facebook.
A reportagem do site Lula.com destaca que "no último dia 17, a coligação O Povo Feliz de Novo entrou com ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico contra Jair Bolsonaro (PSL) e Luciano Hang, que fez propaganda de Bolsonaro, constrangendo seus funcionários a votarem no candidato, sob ameaça de fechamento de lojas e demissões em massa. Se comprovado o abuso de poder econômico por parte da campanha de Bolsonaro, ele pode se tornar inelegível por oito anos".
Hang foi condenado a pagar uma multa de R$ 10 mil por impulsionar conteúdo favorável a Jair Bolsonaro na rede social.
"A lei estabelece que pessoa física não pode fazê-lo, por um motivo muito simples: é que seria absolutamente impossível avaliar, na prestação de contas [do candidato], as inúmeras pessoas que contratariam diretamente o impulsionamento", disse o ministro Luis Felipe Salomão na sentença.


Denúncia contra Bolsonaro é “palhaçada” e ele não vai a debates, diz presidente do PSL


O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que o candidato do partido à Presidência, Jair Bolsonaro, não participará de debates com Fernando Haddad (PT) e classificou de "palhaçada" a acusação de que a campanha de extrema direita recebeu financiamento ilegal para disseminar notícias falsas no WhatsApp;"Ele (Bolsonaro) não vai participar de qualquer debate", disse Bebianno; sobre o financiamento ilegal para disseminar fake news, Bebianno afirmou que a denúncia "é uma tentativa de se tentar criar um fato político, de quem sabe que vai perder as eleições"; "Agora vem com essa palhaçada e essa brincadeira", completou
Rodrigo Viga Gaier, Reuters - O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse nesta quinta-feira que o candidato do partido à Presidência, Jair Bolsonaro, não participará de debates com o petista Fernando Haddad no segundo turno da corrida presidencial e classificou de "palhaçada" a acusação de que a campanha do ex-capitão do Exército recebeu financiamento ilegal para disseminar notícias falsas no WhatsApp.
Bebianno fez a avaliação de que não há necessidade de expor Bolsonaro, que passou recentemente por duas cirurgias após sofrer uma facada no início de setembro, a um nível de estresse comum de um debate, ainda mais quando a disputa é com um "poste" e um "pau mandado" do ex-presidente Lula, segundo ele, numa referência a Haddad.
"Ele (Bolsonaro) não vai participar de qualquer debate", disse Bebianno a jornalistas na casa do empresário Paulo Marinho, na zona sul do Rio de Janeiro e que virou quartel-general da campanha de Bolsonaro. Na véspera, o presidenciável do PSL teve duas agendas externas no Rio, com visitas ao cardeal arcebispo da cidade e à sede da Polícia Federal na capital fluminense.
Na noite desta quinta, em transmissão de vídeo em rede social, Bolsonaro alegou que não vale a pena debater com um "poste" e que correria risco de ter que voltar ao hospital por causa da bolsa de colostomia que está usando após ser esfaqueado. Ele levantou a camiseta para mostrar a bolsa.
"Estou com a bolsa aqui, para não ter dúvida. Vocês sabem o que tem aqui dentro né?", disse ele. "O pessoal quer que eu vá a debate, eu posso ter um problema com a bolsa de colostomia, posso ter que voltar ao hospital, e para debater com um poste", acrescentou.
Mais cedo, os médicos de Bolsonaro estiveram na casa do presidenciável, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, e praticamente o liberaram para debates e eventos de campanha.
À Reuters, o médico do Albert Einstein, Antônio Macedo, que trata do ex-capitão, afirmou que a participação do presidenciável em debates e eventos eleitorais dependeria apenas do candidato e da equipe de campanha.
Em entrevista coletiva, Bebianno também criticou as acusações feitas por Haddad e pelo PT, com base em reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quinta, de que a campanha de Bolsonaro contratou uma "fábrica de fake news" com financiamento de empresários para espalhar boatos e mentiras contra Haddad.
O presidente do PSL, um dos aliados mais próximos de Bolsonaro, disse que as acusações são caluniosas e configuram crime. Ele garantiu que Haddad e o PT serão processados e viu na acusação uma tentativa dos oponentes de tentar criar um fato novo diante do que afirmou ser uma iminente derrota nas urnas em 28 de outubro.
"É uma tentativa desesperada de se tentar criar um fato político, de quem sabe que vai perder as eleições", disse.
"Eles tentando acusar do que eles fazem, já que a internet está cheia de casos de agressões covardes... e agora vem com essa palhaçada e essa brincadeira", disse
O presidente do PSL admitiu que empresários podem ter espontaneamente usado suas redes sociais para alavancar tanto a candidatura de Bolsonaro quanto de Haddad, mas garantiu que a legenda não contratou ninguém para impulsionar a candidatura nas mídias sociais.


Cobrada por artistas a punir o bolsolão, Rosa Weber dará coletiva ao lado de general


O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dará uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira para explicarem as medidas que serão adotadas em vista das acusações de fraude no primeiro turno das eleições; cobrada por vários setores da sociedade civil, a ministra Rosa Weber se pronunciará ao lado do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Sérgio Etchegoyen e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge; uma das cobranças mais emblemáticas à corte foi a da atriz Sonia Braga, que gravou vídeo pedindo uma posição do TSE a respeito do crime eleitoral cometido pela campanha de Jair Bolsonaro
247 - O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dará uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira para explicarem as medidas que serão adotadas em vista das acusações de fraude no primeiro turno das eleições. Cobrada por vários setores da sociedade civil, a ministra Rosa Weber se pronunciará ao lado do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Sérgio Etchegoyen e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Uma das cobranças mais emblemáticas à corte foi a da atriz Sonia Braga, que gravou vídeo pedindo uma posição do TSE a respeito do crime eleitoral cometido pela campanha de Jair Bolsonaro.
Ao lado de Rosa Weber ainda deverão estar a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Galloro.
Local: Auditório I do TSE (subsolo)

Data: 19/10/2018
Horário: 16h
Credenciamento: Não haverá credenciamento prévio de jornalistas



quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Haddad: 2º turno deve ser disputado por mim e Ciro


Constatada a fraude eleitoral e crime de caixa dois da campanha de Jair Bolsonaro com o pagamento para disseminação em massa em fake news pelo WhatsApp, o segundo turno das eleições presidenciais deveria se dá entre Fernando Haddad e Ciro Gomes (PDT), terceiro mais votado; "Eu acho que o 2o turno deveria se dar entre mim e o Ciro. Isso seria o correto e o que a legislação prevê, porque ele tentou fraudar a eleição. Felizmente não acabou no primeiro turno, senão teria ido tudo pra debaixo do tapete", disse Haddad pelo Twitter
247 - O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, defendeu na tarde desta quinta-feira (18) que o segundo turno das eleições presidenciais deveria se dá entre ele o candidato Ciro Gomes (PDT), terceiro mais votado, após as revelações de fraude eleitoral e crime de caixa dois da campanha de Jair Bolsonaro. 
"Eu acho que o 2o turno deveria se dar entre mim e o Ciro. Isso seria o correto e o que a legislação prevê, porque ele tentou fraudar a eleição. Felizmente não acabou no primeiro turno, senão teria ido tudo pra debaixo do tapete", disse Haddad pelo Twitter. 
"A democracia está em risco. O deputado Jair Bolsonaro está sendo condenado diariamente pela Justiça Eleitoral a retirar as difamações que faz contra mim. E agora sabemos que ele está produzindo e distribuindo isso com dinheiro sujo", acrescentou o candidato petista. 
Conforme revelou a Folha de S. Paulo nesta quinta-feira, empresas estão comprando pacotes milionários de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma mega operação na semana anterior ao segundo turno. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pelo TSE. Cada contrato chega a R$ 12 milhões e a Havan está entra as compradoras (leia mais).


Haddad aponta 156 empresários envolvidos na fraude de Bolsonaro


"Temos a informação de que 156 empresários estão envolvidos nesse escândalo. As pessoas vão ser chamadas a depor. Ele deixou rastro e nós vamos atrás", anunciou o candidato da frente democrática, Fernando Haddad (PT), após a denúncia do esquema milionário bancado por empresários para movimentar grupos de WhatsApp com notícias falsas contra o PT e assegurar a vitória de Jair Bolsonaro, fraudando as eleições; Haddad disse ainda que Bolsonaro deixa rastro e cogita pedir prisão por ação ilegal
247 - O candidato da frente democrática, Fernando Haddad (PT), anunciou nas redes sociais que há a informação de 156 empresários envolvidos no escândalo divulgado pela Folha de S.Paulo. O caso trata de um esquema milionário bancado por empresas para movimentar grupos de WhatsApp com notícias falsas contra o PT e Haddad e assegurar a vitória de Jair Bolsonaro, fraudando as eleições.
"Temos a informação de que 156 empresários estão envolvidos nesse escândalo. As pessoas vão ser chamadas a depor. Ele deixou rastro e nós vamos atrás", anunciou Haddad nas redes sociais.
"Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito conluio com dinheiro de caixa 2 para violar a vontade popular é crime. Ele que foge dos debates não vai poder fugir da Justiça", acrescentou Fernando Haddad.
Haddad disse ainda que Bolsonaro deixa rastro e cogita pedir prisão por ação ilegal. Segundo Haddad, uma possibilidade é inclusive a de prisões em flagrante, pois se trataria de um "crime continuado" -- ou seja, que continua sendo cometido. O candidato falou também de pedidos de prisão preventiva para que haja "normalidade democrática" nesta reta final de segundo turno.


PDT vai pedir anulação das eleições por fraude de Bolsonaro contra Haddad


Partido do presidenciável Ciro Gomes anunciou nesta quinta-feira 18 que irá pedir a anulação das eleições presidenciais de 2018, após a revelação das fraudes da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) de divulgação em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp; "O problema das fake news é muito grave, mas agora a compra do envio em massa de fake news contra o PT foi para um outro patamar. É crime. É abuso do poder econômico. Vamos pedir a nulidade das eleições", disse o presidente do partido, Carlos Lupi, que está reunido com outros integrantes do partido para definir o formato dessa ação
247 - O PDT anunciou nesta quinta-feira, 18, que irá pedir a nulidade das eleições presidenciais de 2018 por conta da denúncia publicada no jornal "Folha de S.Paulo" nesta quinta-feira de que empresas estariam comprando pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp.
O presidente do PDT, Carlos Lupi , está reunido com outros integrantes do partido para definir o formato dessa ação. Ele pondera que as fake news têm se transformado no grande problema desta eleição.
"O problema das fake news é muito grave, mas agora a compra do envio em massa de fake news contra o PT foi para um outro patamar. É crime. É abuso do poder econômico. Vamos pedir a nulidade das eleições, isso aí vai dar um oba-oba bom", disse Lupi ao jornal O Globo. 


PT: métodos criminosos de Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia


O PT divulgou na manhã desta quinta nota de repúdio à campanha ilegal financiada por empresas com aportes milionários para divulgar fake-news (notícias falsas) contra Fernando Haddad e o partido; de acordo com a nota, "é uma ação coordenada para influir no processo eleitoral, que não pode ser ignorada pela Justiça Eleitoral nem ficar impune"; diz ainda a nota: "Os métodos criminosos do deputado Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia

247 - A Executiva Nacional do PT, presidida pela senadora Gleisi Hoffmann, divulgou na manhã desta quinta-feira (18) uma nota de repúdio à campanha ilegal financiada por empresas com aportes milionários para divulgar fake-news (notícias falsas) contra Fernando Haddad e sua campanha eleitoral. De acordo com a nota, "é uma ação coordenada para influir no processo eleitoral, que não pode ser ignorada pela Justiça Eleitoral nem ficar impune".
"Os métodos criminosos do deputado Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia. As instituições brasileiras têm a obrigação de agir em defesa da lisura do processo eleitoral. As redes sociais não podem assistir passivamente sua utilização para difundir mentiras e ofensas, tornando-se cúmplices da manipulação de milhões de usuários", diz.
Leia a íntegra:
Reportagem da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (18) confirma o que o PT vem denunciando ao longo do processo eleitoral: a campanha do deputado Jair Bolsonaro recebe financiamento ilegal e milionário de grandes empresas para manter uma indústria de mentiras na rede social WhatsApp", ressalta o texto.
Pelo menos quatro empresas foram contratadas para disparar mensagens ofensivas e mentirosas contra o PT e o candidato Fernando Haddad, segundo a reportagem, a preços que chegam a R$ 12 milhões. A indústria de mentiras vale-se de números telefônicos no estrangeiro, para dificultar a identificação e burlar as regras da rede social.
É uma ação coordenada para influir no processo eleitoral, que não pode ser ignorada pela Justiça Eleitoral nem ficar impune. O PT requereu ontem, à Polícia Federal, uma investigação das práticas criminosas do deputado Jair Bolsonaro. Estamos tomando todas as medidas judiciais para que ele responda por seus crimes, dentre eles o uso de caixa 2, pois os gastos milionários com a indústria de mentiras não são declarados por sua campanha.
Os métodos criminosos do deputado Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia. As instituições brasileiras têm a obrigação de agir em defesa da lisura do processo eleitoral. As redes sociais não podem assistir passivamente sua utilização para difundir mentiras e ofensas, tornando-se cúmplices da manipulação de milhões de usuários.
O PT levará essas graves denúncias a todas as instâncias no Brasil e no mundo. Mais do que o resultado das eleições, o que está em jogo é a sobrevivência do processo democrático.
Comissão Executivo Nacional do PT

Diretor do Datafolha: salto de Bolsonaro nas pesquisas indica fraude


Um twitter bombástico: o próprio diretor do Datafolha, Mauro Paulino, usando seu olhar técnico como analista de pesquisas, admite que a subida de Bolsonaro foi impulsionada por uma fraude; ele explica que a onda na reta final do primeiro turno foi patrocinada por práticas ilegais de uso massivo do WhatsApp com caixa dois digital patrocinado ilegalmente por empresas
247 - Um twitter bombástico: o próprio diretor do Datafolha, Mauro Paulino, usando seu olhar técnico como analista de pesquisas, admite que a subida de Bolsonaro foi impulsionada por uma fraude. Ele explica que a onda na reta final do primeiro turno foi patrocinada por práticas ilegais de uso massivo do WhatsApp com caixa dois digital patrocinado ilegalmente por empresas.
"PESQUISAS ELEITORAIS evidenciaram a impulsão da onda nos momentos finais. RJ, MG e DF são claros exemplos. Ao se comparar as fotos das vésperas, registradas por Ibope e Datafolha, em comparação com a foto das urnas, o fenômeno é claramente explicitado." A seguir, no tuíte, o link para a manchete da Folha desta quinta-feira: "Empresários bancam campanha contra PT pelo WhatsApp".
Da manhã e no início da tarde, Fernando Haddad também usou o Twitter para denunciar o esquema milionário de Jair Bolsonaro bancado por empresas para fraudar as eleições e anunciou que sua campanha vai acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral. Segundo Haddad, o PT tem informações segundo as quais há 156 empresários envolvidos na fraude. 

Após nova avaliação, médico diz que cabe a Bolsonaro decidir sobre debates


O médico Antonio Macedo, um dos responsáveis pelo atendimento ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira que cabe ao presidenciável e sua equipe decidirem sobre participar ou não de atos de campanha e debates na televisão no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, após avaliação clínica apontar boa evolução do ex-capitão; "Ele que decide, nós fazemos apenas a avaliação médica", disse Macedo à Reuters
Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O médico Antonio Macedo, um dos responsáveis pelo atendimento ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira que cabe ao presidenciável e sua equipe decidirem sobre participar ou não de atos de campanha e debates na televisão no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, após avaliação clínica apontar boa evolução do ex-capitão.
"Ele que decide, nós fazemos apenas a avaliação médica", disse Macedo à Reuters por mensagem após sair sem falar com jornalistas da casa de Bolsonaro na zona oeste do Rio de Janeiro, ao contrário das visitas anteriores em que concedeu entrevista logo após avaliar o candidato presidencial.
Questionado diretamente se Bolsonaro estava liberado pelos médicos para voltar a participar de eventos de campanha e debates, Macedo reiterou à Reuters que "ele (Bolsonaro) e a equipe que decidem".
Após a visita ao presidenciável, o médico divulgou uma nota apontando que Bolsonaro apresentou boa evolução clínica, mas que ainda requer apoio nutricional e fisioterapia.
"Bolsonaro foi submetido hoje a avaliação médica multiprofissional, de exames de imagem e laboratoriais, que se mostraram estáveis. Apresenta boa evolução clínica e a avaliação nutricional evidenciou melhora da composição corpórea, mas ainda exigindo suporte nutricional e fisioterapia", afirmou.
Segundo o médico, Bolsonaro já recuperou peso depois de perder 15 quilos em consequência das duas cirurgias a que foi submetido devido ao ataque, mas "ainda faltam mais 5 quilos".
O candidato do PSL recebeu alta do hospital Albert Einstein em 29 de setembro depois de passar 23 dias hospitalizado após ser esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), no mês passado.
Havia a expectativa de que Bolsonaro fosse liberado pelos médicos nesta quinta-feira para retomar os eventos de campanha e participar de debates com o adversário no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, Fernando Haddad (PT).
O próprio Bolsonaro havia dito que seria liberado pelos médicos nesta semana e que estaria disponível para comparecer a dois debates com Haddad.
Mas na quarta-feira Bolsonaro admitiu que não ir aos debates é estratégia de campanha já usada por candidatos em outras eleições, citando o ex-presidente Luiz Inácio Lula de Silva.
"Agora vou debater com um cara que é um poste e um pau mandado do Lula? Tenha santa paciência", disse. "Política é estratégia, lógico."
E o deputado federal reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS), cotado para assumir o Ministério da Casa Civil no eventual governo de Bolsonaro (PSL), já havia indicado na terça-feira que o presidenciável não deve participar de debates.
O presidenciável do PSL enfrenta o candidato do PT no segundo turno do dia 28 de outubro após ter sido o mais votado no primeiro turno com 46 por cento dos votos válidos, enquanto Haddad ficou em segundo lugar com 29 por cento.
Bolsonaro lidera as intenções de votos para o segundo turno da disputa presidencial com 59 por cento dos votos válidos, de acordo com a mais recente pesquisa Ibope, enquanto Haddad aparece com 41 por cento.
Haddad tem criticado duramente Bolsonaro afirmando que ele foge dos debates.


Bolsonaro comete fraude eleitoral e TSE nada faz?


Com a revelação da trama ilegal entre a campanha de Bolsonaro e empresas que estão comprando pacotes milionários de disparos de centenas de milhões de mensagens contra o PT no WhatsApp, fica patente que está em marcha uma operação de fraude eleitoral sem precedentes na história do país; os ataques de Bolsonaro acontecem às vistas do TSE e do STF que nada fazem, apesar das promessas repetidas de rigor; Bolsonaro usa a campanha eleitoral contra a democracia do país, com a complacência da mídia conservadora e das autoridades
247 - Com a revelação da trama ilegal entre a campanha de Bolsonaro e empresas que estão estão comprando pacotes milionários de disparos de centenas de milhões de mensagens contra o PT no WhatsApp, fica patente que está em marcha uma operação de fraude eleitoral sem precedentes na história do país (leia aqui). Como se sabe, a doação de dinheiro de empresas para campanhas é absolutamente vedada pela lei. Os ataques de Bolsonaro acontecem às vistas de toda a sociedade, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), que nada fazem, apesar das promessas repetidas de rigor.
Em junho passado, por ocasião de evento promovido pelo TSE com a União Européia, o então presidente Luiz Fux haver declarado que "se o resultado de uma eleição qualquer for fruto de uma fake news difundida de forma massiva e influente no resultado, o artigo 222 [do Código Eleitoral] prevê inclusive a anulação" (aqui). Mas, até agora, nada. A atual presidente do TSE, Rosa Weber, limita-se a reuniões com representantes da campanha para patéticos pedidos de "paz" (aqui), enquanto Bolsonaro e a extrema-direita seguem em suas ações ilegais. 
A situação chegou a tal ponto que a campanha de Haddad, diante da inércia do TSE, recorreu na noite desta quarta-feira (17) à Polícia Federal pedindo uma investigação urgente dos crimes cometidos por Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão. A solicitação requer investigação sobre indústria de mentiras e incitação à violência nas redes sociais por parte da campanha de cunho fascista. São a quatro eixos principais de irregularidades que a campanha de Haddad indicou à PF: a utilização deliberada de notícias sabidamente falsas (as fake news); a doação não declarada de verbas do exterior; propaganda eleitoral paga na internet e, por fim, a utilização indevida do WhatsApp.
E tudo irá piorar na reta final da campanha. Está em preparação uma mega operação na próxima semana, informa a jornalista Patrícia Campos Mello no jornal Folha de S.Paulo -o assunto foi manchete do 247 nesta manhã de quinta. Bolsonaro está usando a campanha eleitoral contra a democracia do país, com a complacência da mídia conservadora e das autoridades.


Bolsonaro pronto para os debates, segundo as redes sociais


O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) será submetido nesta quinta (18) a novas avaliações médicas e, ao que tudo indica, liberado para os debates na TV contra Fernando Haddad (PT).
Nas redes sociais, o ex-capitão do Exército já está pronto para o debate. O candidato do PSL aparece com a célebre toca da Kux Klux Klan – movimento de supremacia branco que declarou apoio a Bolsonaro — e fazendo o gesto da arma com as mãos.
Mas na vida real, Bolsonaro pretende continuar fugindo dos debates. O próprio “Coiso”admitiu ontem (17) que a tendência é não comparecer aos confrontos televisivos.
“Tudo na política é estratégia. O Lula não compareceu ao debate, o último da Rede Globo, em 2006 se não me engano. Entra tudo no meio, eu decido em equipe”, disse.
Bolsonaro ainda atacou Haddad: “Vou debater com um poste, com um cara que é um pau mandado do Lula? Tenha santa paciência.”
Fonte: Blog do Esmael



Câmara pagou voos de filho de Bolsonaro para treinos de tiro

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agencia Brasil



Por Gustavo Fiorati

“Sessão de desestresse ontem no Clube e Escola de Tiro 38”. É com essa legenda que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) aparece em um vídeo que mostra uma sessão de tiros em clube privado em Santa Catarina. As imagens foram publicadas no canal que leva seu nome no YouTube no dia 28 de agosto de 2016.
A data coincide com o uso de uma passagem do Rio de Janeiro para Florianópolis no dia 27 do mesmo mês. O voo foi comprado com verba da chamada cota parlamentar, a que todos os deputados federais têm direito, com a condição de que usem quando há interesse público.
Segundo a legislação que regulamenta o uso dos recursos, a cota é “destinada a custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar”. Eleito por São Paulo –e reeleito no início do mês como o deputado mais votado do estado–, o filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) fez viagens frequentes durante o mandato iniciado em 2015 para o litoral catarinense, onde tem amigos e pratica o tiro esportivo, e também para o Rio Grande do Sul, onde sua atual namorada, a consultora e psicóloga Heloísa Wolf, morava e estudava até julho do ano passado.
Entre outubro de 2015 e outubro de 2016, como é possível constatar em prestações de conta no sistema de transparência da Câmara, o gabinete de Eduardo pediu reembolso para 21 passagens que tinham como origem ou como destino Florianópolis e uma cidade vizinha, Navegantes.
No mesmo período, a prestação de contas pede reembolso para outras 13 passagens que tiveram como destino ou como origem Porto Alegre e Caxias do Sul.A reportagem entrou em contato com o gabinete do deputado na manhã de terça-feira (16) solicitando agendas que justificassem as viagens, mas até a noite desta quarta (17) não obteve resposta.
Em ao menos dez vezes, o intervalo entre os voos abrangeu o fim de semana. Em uma dessas viagens, a passagem foi usada em janeiro, durante o recesso parlamentar.
O total da verba gasta com as passagens relativas apenas ao litoral catarinense é de R$ 21 mil. Já as passagens para o Rio Grande do Sul totalizam o uso de R$ 19 mil. As somas são referentes apenas ao período de 12 meses. Em duas ocasiões o uso da passagem foi destinada a funcionários do gabinete do deputado.
Eduardo gastou R$ 411 mil da cota parlamentar nestes meses, dos quais R$ 224,5 mil para passagens aéreas. Durante o mandato que se encerra no fim desta ano, além de passagens para esses destinos, Bolsonaro viajou para Fortaleza, João Pessoa, Salvador.
No dia 17 de outubro de 2015, o deputado foi fotografado ao lado do pai e de outros dois amigos no Oktoberfest, em Blumenau (SC), todos eles sentados a uma mesa onde havia canecas e latas de cerveja.
Pai e filho estão vestidos com a famosa jardineira da Oktoberfest, que reproduz trajes alemães com suspensório, meias brancas sempre bem esticadas e chapéu. Um dia antes de posar com esta roupa, Eduardo comprou passagens para a capital catarinense e, no dia 18, a volta de Navegantes para o Rio. Os voos também foram adquiridos com recursos da cota parlamentar.
Nas prestações de contas do presidenciável Jair Bolsonaro não estão anexadas notas fiscais do mês de outubro de 2015 e por isso não foi possível saber se ele também pediu reembolso pelos tíquetes. A ida do deputado e do presidenciável foi registrada pela imprensa local na época.
Ao ser questionado pelo site O Blumenauense sobre sua participação na centopeia, uma bicicleta coletiva que vai passando por barris de cerveja, Jair Bolsonaro respondeu: “Fiquei quase três horas pedalando. Mas cheguei vivo, são e salvo no destino. Já recuperei meus dois dias de chope”.
No dia 10 de julho de 2016, Eduardo comemorou seu aniversário junto a amigos em um restaurante japonês em Camboriú (SC). Segundo as notas apresentadas, ele gastou R$ 642 para ir do Rio de Janeiro para Navegantes no dia 10 e R$ 1.405 para ir de Navegantes para São Paulo no dia 11.
Naquele ano, Eduardo não compareceu a 5,3% das sessões deliberativas na Câmara, sendo que 3,2% das ausências não foram justificadas.
Em 2017 esse número foi de 11,8% e 10%, respectivamente. Em 2018, as ausências subiram para 13,1%, sendo que 8,2% não foram justificadas. Os dados são do portal da Câmara dos Deputados.
De acordo com declarações de bens entregues ao Tribunal Superior Eleitoral, Eduardo teve uma evolução patrimonial de 432% desde 2014. Em vídeo no YouTube ele disse que esse acúmulo de bens aconteceu porque o salário de deputado é superior a renda que tinha até então.
Fonte: Paranaportal.uol


Mais de 2 mil médicos lançam manifesto de apoio a Haddad


"Apoiamos a candidatura de Fernando Haddad contra o retrocesso que Bolsonaro representa para a saúde e para a vida dos brasileiros", diz a página 'Médicos com Haddad'; a categoria denuncia o apoio à 'PEC da morte', que congela por 20 anos os investimentos em saúde; a defesa da reforma trabalhista, bem como o apoio "ao governo Michel Temer que trouxe desemprego e degradação das condições de vida do povo"
247 - Mais de dois mil médicos lançaram um manifesto de apoio ao candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad. "Apoiamos a candidatura de Fernando Haddad contra o retrocesso que Bolsonaro representa para a saúde e para a vida dos brasileiros", diz a página 'Médicos com Haddad'.
A categoria denuncia o apoio à 'PEC da morte', que congela por 20 anos os investimentos em saúde; a defesa da reforma trabalhista e ameaça de supressão do 13º salário; o apoio "ao governo Michel Temer que trouxe desemprego e degradação das condições de vida do povo".
Leia a íntegra do manifesto:
Nosso país vive uma escalada de ódio sem precedentes, que ameaça valores democráticos e as bases para um desenvolvimento social e econômico mais justo e igualitário. A candidatura de Jair Bolsonaro representa este cenário:
1. Apoiou a "PEC da morte" que congela durante 20 anos os investimentos nas áreas sociais. Um golpe de morte no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, em seu plano de governo, propõe realizar mais cortes no orçamento da saúde;
2. Defendeu a reforma trabalhista e continua defendendo a perda de direitos fundamentais dos trabalhadores com o discurso de que o brasileiro tem que "escolher entre ter direitos trabalhistas ou ter emprego". Seu vice, o Mourão, defende, inclusive, o fim do 13º salário.;
3. Apoiou o governo Michel Temer em que houve aumento no desemprego e degradação das condições de vida do povo, com aumento da carestia e piora das taxas de mortalidade infantil;
4. É a favor da lei que desobriga o atendimento integral a mulheres vítimas de violência sexual. Realiza discurso racista e de ódio contra a população LGBTI+;
5. Durante a campanha já houve sinais de que pretendia igualar a tarifa de imposto de renda, que, na prática, significa mais impostos para os pobres e menos para os ricos;
6. Realiza discurso militarista de apologia à violência e trata torturadores da ditadura militar como heróis;
Por tudo isso, entendemos que nós temos o dever de estar ao lado em defesa dos direitos humanos, da vida e da paz. O voto em Haddad é a garantia mínima do espaço democrático para os debates tão caros à existência do Sistema Único de Saúde.
Portanto, apoiamos a candidatura de Fernando Haddad contra o retrocesso que Bolsonaro representa para a saúde e para a vida dos brasileiros.