quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Empresas bancam campanha ilegal contra Fernando Haddad no WhatsApp


As ações ilegais em plataforma digitais devem atingir seu nível mais crítico na reta final da campanha eleitoral; empresas estão comprando pacotes milionários de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma mega operação na semana anterior ao segundo turno, informa a jornalista Patrícia Campos Mello no jornal Folha de S. Paulo; a prática é proibida, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pelo TSE. Cada contrato chega a R$ 12 milhões e a Havan está entra as compradoras; os disparos de mensagens chegam a centenas de milhões
247 - As ações ilegais em plataforma digitais devem atingir seu nível mais crítico na reta final da campanha eleitoral. Empresas estão comprando pacotes milionários de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma mega operação na semana anterior ao segundo turno, informa a jornalista Patrícia Campos Mello no jornal Folha de S. Paulo. A prática é proibida, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pelo TSE. Cada contrato chega a R$ 12 milhões e a Havan está entra as compradoras. Os disparos de mensagens chegam a centenas de milhões. 
A reportagem destaca que "as empresas apoiando o candidato Jair Bolsonaro (PSL) compram um serviço chamado 'disparo em massa', usando a base de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital. Isso também é ilegal, pois a legislação eleitoral proíbe compra de base de terceiros, só permitindo o uso das listas de apoiadores do próprio candidato (números cedidos de forma voluntária). Quando usam bases de terceiros, essas agências oferecem segmentação por região geográfica e, às vezes, por renda. Enviam ao cliente relatórios de entrega contendo data, hora e conteúdo disparado. Entre as agências prestando esse tipo de serviços estão a Quickmobile, a Yacows, Croc Services e SMS Market. Os preços variam de R$ 0,08 a R$ 0,12 por disparo de mensagem para a base própria do candidato e de R$ 0,30 a R$ 0,40 quando a base é fornecida pela agência".
Segundo a matéria, "as bases de usuários muitas vezes são fornecidas ilegalmente por empresas de cobrança ou por funcionários de empresas telefônicas. Empresas investigadas pela reportagem afirmaram não poder aceitar pedidos antes do dia 28 de outubro, data da eleição, afirmando ter serviços enormes de disparos de WhatsApp na semana anterior ao segundo turno comprados por empresas privadas. Questionado se fez disparo em massa, Luciano Hang, dono da Havan, disse que não sabe 'o que é isso'. 'Não temos essa necessidade. Fiz uma 'live' aqui agora. Não está impulsionada e já deu 1,3 milhão de pessoas. Qual é a necessidade de impulsionar? Digamos que eu tenha 2.000 amigos. Mando para meus amigos e viraliza'."


Incapaz de conter fake news, TSE convoca campanhas e pede paz


A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, se reuniu nesta quarta-feira com representantes das candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) para discutir a difusão massiva de notícias falsas e a onda de violência durante as eleições; desde o início da campanha, a campanha de Fernando Haddad e Manuela D'Ávila tem sido alvo de mentiras grotescas, como a farsa do kit gay, e o TSE nada fez para punir a candidatura de Jair Bolsonaro; além disso, as agressões nas ruas têm sido promovidas por bolsonaristas contra oponentes políticos
Da Agência Brasil – A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, se reuniu nesta quarta-feira com representantes das candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) para discutir a difusão massiva de notícias falsas e a onda de violência durante as eleições. O tribunal vem colocando preocupações com a disseminação de conteúdos colocando em dúvida o sistema de votação e apuração nestas eleições. Participaram do encontro também os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.
Segundo representantes das candidaturas, que falaram a jornalistas ao fim do encontro, os ministros do TSE mostraram preocupação com os conteúdos enganosos e casos de agressão. Rosa Weber teria feito um apelo para que a campanha ocorra em clima de paz e para que os candidatos incentivem apoiadores a fazer uma campanha pacífica.
Em relação a conteúdos colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral, os ministros defenderam a segurança das urnas eletrônicas e do sistema de votação. Mas, conforme os relatos, não houve resolução ou encaminhamentos concretos, apenas recomendações dos ministros.
"As sugestões [do TSE] foram no sentido de que nós comunicássemos aos nossos clientes para que continuassem se esforçando para que houvesse cada vez mais a instrução dos eleitores para que se evite qualquer atitude que possa ser considerada violência. Embora nós tenhamos dito que isso foge ao controle de qualquer candidato. A violência existe, é um fenômeno no Brasil, e não se pode atribuir isso a um candidato", relatou o advogado da candidatura de Jair Bolsonaro, Tiago Ayres.
Sobre as notícias falsas, o advogado da candidatura de Jair Bolsonaro acrescentou que o tema preocupa o político e sua campanha, que também estariam sendo alvos de mensagens deste tipo. Ele citou como exemplo as mensagens atribuindo ao deputado voto contra a Lei Brasileira de Inclusão, suspensas pelo TSE após questionamento da candidatura.
O coordenador da campanha de Fernando Haddad, Emídio Souza, informou que os representantes da candidatura pediram providências do TSE e de órgãos como a Polícia Federal em relação à disseminação de notícias falsas sobre o candidato do PT e da onda de violência que atribuiu aos apoiadores de Jair Bolsonaro.
"A disseminação de fake news, desta forma, deforma a democracia, altera o resultado eleitoral. Não é possível que a Justiça assista impassível tamanha agressão à democracia", pontuou o coordenador. Sobre os atos de violência, Souza informou que solicitou um pronunciamento da presidente do TSE em defesa do bom senso. "Não é possível tamanha agressividade nesta campanha". Não houve resposta sobre o pleito, segundo ele.
Fenômeno eleitoral

O fenômeno das notícias falsas vem marcando as eleições deste ano. A missão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou preocupação com o fenômeno da desinformação durante o 1º turno e elogiou a segurança das urnas. No balanço da votação do 1º turno, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, também alertou para o problema, em especial, vídeos e mensagens colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral.

Nos últimos dias, o TSE mandou retirar publicações falsas contra a candidatura de Haddad tratando da distribuição do que passou a ser chamado de kit gay. Na segunda (15), nova decisão ordenou a retirada de vídeos relacionando a candidata a vice, Manuela d'Ávila à hipersexualização de crianças. Ontem, o ministro Sérgio Banhos barrou propaganda contra Bolsonaro segundo a qual o candidato do PSL teria votado contra a Lei Brasileira de Inclusão (LBI).
WhatsApp

A rede social WhatsApp tem sido o foco de maior preocupação. Estudo divulgado hoje por professores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e integrantes da Agência Lupa que acompanhou 347 grupos na plataforma encontrou entre as imagens mais compartilhadas um índice de apenas 8% de caráter verdadeiro.

Ontem, o conselho consultivo do TSE para notícias falsas realizou reunião à distância com representantes da plataforma de troca de mensagens WhatsApp. O objetivo foi discutir formas de garantir o alcance de respostas diante da divulgação de notícias falsas dentro da rede social.
A videoconferência foi uma providência decidida em reunião realizada na semana passada. Integrantes do colegiado manifestaram receios em relação à disseminação de notícias falsas na plataforma, especialmente mensagens e vídeos colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral e apontando supostas fraudes nas urnas.
Uma das preocupações manifestadas por integrantes do órgão após o encontro foi como encontrar meios para garantir que desmentidos e direitos de resposta alcançassem no WhatsApp usuários atingidos pelas mensagens iniciais, objetivo que é conseguido em redes como Facebook e Twitter.
Segundo o vice-procurador eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, o WhatsApp se propôs a disponibilizar ferramentas ao TSE já adotadas por agências de checagem de conteúdos enganosos e fabricados. Mas o vice-procurador não detalhou que sistemas poderão ser aplicados e qual a serventia deles.
De acordo com Jacques de Medeiros, os representantes da plataforma relataram encontrar "dificuldades" para aplicar a metodologia de outras redes sociais, como mecanismos de checagem de fatos (como no Facebook e no Google) e possibilidades de veiculação de direito de resposta aos mesmos usuários alcançado pelas mensagens originais consideradas falsas. O WhatsApp estaria "aquém disso", nas palavras do procurador.


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Arapongas: Obras do Centro Social Urbano estão 90% concluídas

Reforma da piscina do CSU

Em um extenso pacote de investimentos, com obras simultâneas em Arapongas, os serviços referentes à construção de uma pista de skate, reforma da piscina e vestiários localizados no Centro Social Urbano (CSU) já se encontram com 90% de conclusão.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, nesta etapa final estão sendo realizadas pinturas e demais acabamentos.
Ao todo, foi investido o valor de R$ 984.653,20, advindos do Governo Federal e contrapartida do município.
“Seguimos com nosso trabalho na execução de importantes obras. Neste caso, estamos finalizando a piscina, vestiário e pista de skate do CSU, fazendo com que tal espaço se torne um grande complexo esportivo, para atender jovens, crianças e adultos.
No âmbito esportivo, o CSU conta com academias da terceira idade (ATI), pista de caminhadas, campos de futebol, além do Centro de Iniciação do Esporte (CIE) “Prof. Maurinho Cassitas”.


Arapongas: Secretaria de Obras prossegue com reforma para reabertura do antigo 24 Horas



A Secretaria de Obras tem dado continuidade em mais obra de grande relevância ao município de Arapongas, trata-se da reforma de todo o complexo de saúde Jaime de Lima, que inclui a reforma total do Pronto Atendimento 24 Horas, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Centro de Especialidades Jaime de Lima e Farmácia Central.
Até o momento, 20% da obra já foi executada através de pinturas, reforma na cobertura, reparos em janelas, portas e execução da iluminação interna.
O projeto abrange uma área de 2.270,87 metros quadrados, que inclui também readequação de layout, troca de pisos, e entre outros requisitos importantes para o melhor atender a população.
O valor total do investimento é na ordem de R$ 782.289,50, sendo R$ 743.175,03 advindos do Governo Estadual e R$ 39.114,47 de contrapartida do município.
“Grande conquista. Sonho que tem se concretizado, para que possamos assim, reabrir o antigo 24 Horas, ampliando o atendimento a toda a população. Compromisso da nossa gestão com os araponguenses”, afirma o Prefeito, Sérgio Onofre.
Conheça mais sobre o Complexo Jaime de Lima:
ESPECIALIDADES
O Jaime de Lima conta com os seguintes especialistas: cardiologista, hematologista, pneumologista, oftalmologista, neurologista, neuropediatria, nutricionista, fonoaudiólogo, clínico geral, psicólogo, gastro, perícia médica, ultrassom, dermatologista e médico de pequenos procedimentos cirúrgicos/biopsia.
PRONTO ATENDIMENTO 24 HORAS
Com a reforma e reabertura do complexo de saúde, o Pronto Atendimento 24 Horas vai retomar os atendimentos de urgência e emergência.
CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO)
O CEO vai oferecer atendimentos nas especialidades de periodontia, endodontia, cirurgia oral menor, estomatologia(com ênfase em diagnostico precoce de câncer de boca), ortodontia, atendimentos para pacientes portadores de necessidades especiais, prótese dentária e raio X panorâmico.
Conforme a secretaria de saúde, o CEO vai contar com investimentos de R$100 mil reais, advindos de emendas parlamentares para a compra de equipamentos.
FARMÁCIA CENTRAL
A Farmácia Central anexa ao Jaime de Lima vai permanecer com o atendimento de dispensação de medicamentos básicos e controlados, central de abastecimento farmacêutico (para a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas UPA, 18 Horas e Unidades Básicas de Saúde(UBS’S). Horário de atendimento das 06:00 às 18:00


Em Sessão Solene, Sebastião Luiz Fante recebe o Título de Cidadão Honorário de Apucarana


A honraria proposta pelo vereador Lucas Ortiz Leugi, foi aprovada por unanimidade dos vereadores
A Câmara Municipal realizou Sessão Solene na noite desta terça-feira (16/10), na Casa da Amizade (Rotary Club), para outorga do Título de Cidadão Honorário de Apucarana ao empresário Sebastião Luiz Fante. A honraria proposta pelo vereador Lucas Ortiz Leugi, foi aprovada por unanimidade dos vereadores e a Lei nº 018/2018 foi sancionada pelo prefeito Carlos Alberto Gebrim Preto, Beto Preto.
Conduzida pelo presidente do legislativo, Mauro Bertoli, a sessão contou com a presença dos vereadores Antônio Carlos Sidrin, Edson Freitas, Gentil Pereira, José Airton Deco de Araújo e a vereadora Marcia de Sousa.
Também estiveram presentes na sessão o prefeito Beto Preto, Moacir José Tonin, Governador do Rotary, Luiz Claudio Zanella, presidente do Rotary Clube Apucarana, Jaime Leonel, presidente da ACIA, Ainda Assunção, presidente do Sindicato do Comércio Varejista – SIVANA, Reinaldo de Paula Martins, governador do Rotary Apucarana 2003/2004, Nilcéia Rossi Flores, Diretora da Câmara da Mulher Apucarana, Armeli Dourado, vice-presidente do Rotary Apucarana Sul, e os secretários Municipais da Indústria e Comércio, Edson Estrope e da Fazenda, Marcello Augusto Machado,  Amália Christina Carletto esposa do Fante e seus filhos Marcos Vinícius, Isabella e Ana Carolina, além de familiares e amigos do homenageado.

Ao entregar o Título, Lucas Leugi reforçou que Apucarana ganha um novo filho. “O Fante é um cidadão que vive e investe em nossa cidade, uma pessoa que ajudou e ajuda muitas pessoas. Um empresário bem-sucedido do setor de aviamentos, um amigo e um exemplo a ser seguido. Tive a oportunidade de conviver com o Fante e sua família, desde menino. Cresci admirando o caráter deste homem, que além de acreditar e investir em Apucarana, sempre esteve envolvido com as causas sociais, não medindo esforços para ajudar o próximo”, revelou o vereador.
Leugi falou da satisfação, da emoção e da gratidão de poder fazer parte desta homenagem ao empresário. “Entregamos não só ao Fante, mas a toda sua família, este Título. Uma família honrada, determinada, de coração aberto para toda nossa cidade. É um orgulho para o mundo empresarial o Título ao Fante. Sabemos do seu empenho e dedicação com Apucarana, gerando empregos, ajudando através dos Clubes de Serviços, um exemplo a ser seguido”.
Encerrando seu pronunciamento o vereador citou Bertold Brech, “Há homens que lutam um dia, e são bons. Há outros que lutam um ano, e são melhores. Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons. Porém há os que lutam toda a vida. Estes são os imprescindíveis”. “Sebastião Luiz Fante é uma dessas pessoas citadas por Brech. Ele é imprescindível.
Emocionado, Fante agradeceu o Título a todos vereadores, familiares e amigos. “É uma data especial. Uma honra receber este Título. Ser adotado por Apucarana, como um filho, me deixa muito feliz e espero ter forças para servir a sociedade apucaranense e estarei pronto para continuar construindo a cidade todos os dias”.
Fante revelou que existem muitas razões para amar Apucarana. “Conquistei grandes amigos e encontrei a minha esposa e verdadeira companheira, Amália, que me fez um homem completo. Construímos uma linda família com meus filhos, Marcos, Isabella e Ana Carolina, e é dessa forma que vivo minha vida, calcada em muita honestidade, respeito e retidão e, acima de tudo, perseverança. O Título que recebi me honrou, mas acima de tudo me comoveu”.
O prefeito Beto Preto enalteceu o trabalho que o empresário fez em Apucarana. “Temos na cidade um novo apucaranense. Como todos nós, o Fante construiu, lutou e ama Apucarana. Ao conceder esse Título de Cidadania Honorária, nós comemoramos a história de vida do Fante, que transformou, empreendeu, que gerou renda e emprego para muitos apucaranenses”.
Em nome do Rotary Clube, Moacir José Tonin, Governador do Rotary, parabenizou Sebastião Fante e falou do orgulho para os rotarianos em participarem da homenagem ao “agora apucaranense”.
HOMENAGENS
Além de ser homenageado, Fante homenageou seus familiares com a entrega do PIN com o Brasão do Município de Apucarana. Receberam Altimar José Carleto, Adilor Domingos Carleto, Domingos Carleto, José Riveline Lopes, Marcos Vinícius, Ana Carolina e Isabella Fante e Amália Carleto Fante.
HISTÓRICO
Sebastião Luiz Fante nasceu em Novo Itacolomi, em 11 de janeiro de 1957. Filho de Betelli Sofhia e Luiz Fante é o mais novo de seis irmãos. Começou sua vida profissional na mesma cidade, em uma selaria, onde seu irmão era dono. Por volta dos 18 anos veio morar em Apucarana para servir o quartel. Após esse período, trabalhou na Tapeçaria Biazzi, Prefeitura Municipal e depois no Banco do Brasil, por 18 anos. Nesse período fez parte da diretoria do Sindicato dos Bancários. Casou-se aos 29 anos com Amália Christina Carleto Fante, com quem teve três filhos: Marcos Vinícius, Isabella e Ana Carolina.
Em seus últimos tempos de banco, abriu uma confeitaria com seu cunhado, chamada Florença. Após três anos, venderam o empreendimento e Fante passou a trabalhar em uma imobiliária. Nessa época, a cidade estava crescendo muito no ramo de bonés e com a expansão do mercado, Fante e o cunhado abriram uma empresa de aviamentos. Nascia assim, em 1993, a Dicatex.
A empresa completa 25 anos e hoje é administrada por Fante, sua esposa Amália e seus filhos, Marcos e Isabella. Ana Carolina, sua filha mais nova, é recém aprovada em Medicina pela FACERES, Faculdade de São José do Rio Preto. Atualmente, a Dicatex é uma empresa consolidada em Apucarana, pois vende seu próprio produto. Além de revendas têm parcerias com fornecedores da China e importa sua própria marca.
Hoje, Fante, continua, além da Dicatex, que sua empresa, com sociedade nas empresas Tecitex, Espaço da Casa e TNT Paraná. Juntas, geram mais de 100 empregos na cidade. Além disso, ele tem um papel ativo e importante em Apucarana, participando de vários órgãos de destaque, como ACIA e Rotary Clube Cidade Alta.


AFD terá caravanas gratuitas para lojistas do Paraná


O AFD acontece nos dias 29 e 30 de novembro, no Clube de Campo Agua Azul. É uma realização do Sivale, APL e Rede CIM. Tem a coarealização do Sebrae; patrocínio da FIEP e Senai; apoio da Acia, Sicoob e Prefeitura de Apucarana 
(Foto: Profeta/Arquivo)
Uma ação inédita no Apucarana Fashion Day (AFD) 2018. O Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) está prospectando lojistas paranaenses, oferecendo transporte para o evento. Segundo a presidente do Sivale, Elizabete Ardigo, a entidade está em contato com várias associações comerciais. “Através delas, estamos divulgando e convidando seus associados a participar do AFD, no dia 29 de novembro”, frisa Elizabete.
Em contrapartida, o Sivale oferece transporte gratuito em vans ou ônibus, para os empresários interessados. “É mais uma inovação da edição deste ano. Onde pretendemos trazer compradores para conhecer as marcas que irão desfilar e ter showroons no AFD”, explica Elizabete.
O trabalho de prospecção de lojistas não está se limitando a região. “Temos interessados do Vale do Ivaí, mas estamos em contato também com lojistas da região oeste, norte e sul do Paraná. Pretendemos ter um público qualificado, formado em boa parte com possíveis compradores das marcas que estarão na passarela”, conclui a presidente do Sivale. Os interessados em participar dessas caravanas do Apucarana Fashion Day devem ligar para telefone (43) 3422-0930.
O AFD acontece nos dias 29 e 30 de novembro, no Clube de Campo Agua Azul. É uma realização do Sivale, APL e Rede CIM. Tem a coarealização do Sebrae; patrocínio da FIEP e Senai; apoio da Acia, Sicoob e Prefeitura de Apucarana.

Primeiras indústrias pleiteiam expansão junto à “Cidade Industrial”


Com previsão de 237 lotes, o Parque Industrial da Juruba – em implantação pela Prefeitura de Apucarana na região Sul da cidade – deve ter sua primeira etapa com 31 lotes liberada no início do próximo ano
(Foto: Profeta)
Nove indústrias, sendo oito do setor de confecções e uma na área de fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e a pecuária, já têm parecer favorável da Comissão Municipal de Desenvolvimento Econômico (CMDE) para se instalarem no Parque Industrial da Juruba. O próximo passo agora é conquistarem autorização dos vereadores para terem acesso à alienação dos imóveis e à concessão de incentivos previstos no Programa de Desenvolvimento Econômico de Apucarana (Prodea), regido pela Lei Municipal nº 009/2002. “Os pedidos de instalação, visando expansão de suas atividades econômicas no município, foram encaminhados nesta semana para a Câmara de Vereadores e devem ser votadas em sessões extraordinárias convocadas para estes dias 19, 22 e 23 de outubro, ou seja, para esta sexta-feira, segunda e terça-feira da próxima semana”, informa Edson Estrope, secretário Municipal da Indústria e Comércio.
Com “conceito de cidade industrial”, Estrope lembra que o parque está sendo implantado pela Prefeitura de Apucarana em um terreno de 23 alqueires junto à BR-376, na região Sul de Apucarana, saída para Curitiba. De acordo com os pedidos de autorização formulados e enviados à Casa de Leis, os nove empreendimentos juntos vão investir pelo menos R$5 milhões em construção de suas novas plantas industriais, ocupando áreas que vão de 1.323,97 metros quadrados a 3,5 mil metros quadrados, totalizando 17.045,10 metros quadrados de ocupação. “São indústrias que intencionam investimentos estruturais iniciais entre R$180 mil e R$1.850.000,00”, relata Estrope. O faturamento anual do primeiro lote de empresas totaliza R$31,5 milhões. “São empresas de vários portes, que declararam faturar entre R$900 mil e R$12 milhões por ano”, conta o secretário.
A expectativa é de que pelo menos 200 empregos diretos sejam gerados inicialmente pelas empresas: AN 4 Jeans; Isaias A de Oliveira – Confecção; V.S. Indústria e Comércio de Confecções Ltda.; Braforte Indústria e Comércio de Tecidos e Confecções; Rhinosize Confecções Ltda; Ramos Indústria e Comércio de Confecções; WE Confecções e Comércio de Bonés Ltda.; Dedike Equipamentos Ltda; e Universo do Rock Ltda..
Com área total de 556 mil metros quadrados, o terreno do Parque Industrial da Juruba/Cidade Industrial de Apucarana, fazia parte da antiga Fazenda Juruba, e é apontado como o principal projeto para a expansão industrial do Município. “Contará com rede de água, esgoto, energia elétrica compatível com atividades industriais, rede telefônica e de fibra ótica, iluminação e pavimentação asfáltica”, lembra o prefeito Beto Preto (PSD).
A primeira etapa do empreendimento, projetado para um total de 237 lotes com áreas entre mil e dois mil metros quadrados, prevê a liberação de 31 lotes já para o início do próximo ano. “Contratamos uma empreiteira especializada para dar forma a esta estruturação”, detalha o prefeito Beto Preto. O investimento é na ordem de R$ 535.623,98, com recursos do próprio município e a responsável pelo trabalho é a Romo Pavimentadora Ltda. Já a estimativa da prefeitura para a estruturação completa do parque – que será feita em quatro etapas – é de que serão necessários cerca de R$10 milhões.


Privatização do Banestado exterminou os empregos e grande parte das agências


Banco público estadual do Paraná, foi privatizado durante leilão há 18 anos. Venda deixou dívida impagável para o Estado

Em 2018, privatização do Banestado ainda traz prejuízos ao povo do Paraná, que paga, todos os meses, R$ 1,9 bilhão para a União. / Divulgação

Com bancos públicos BB e Caixa em permanente risco de privatização na conjuntura do Brasil pós-golpe de 2016, a privatização do Banestado completa 18 anos.

O Banestado foi vendido ao Itaú via leilão, no dia 17 de outubro, de 2000, pelo valor de R$ 1,6 bilhão, após o então governador Jaime Lerner reagir à ameaça de intervenção pelo Banco Central do então presidente Fernando Henrique Cardoso. O banco foi levado à falência por práticas de realização de empréstimos de alto risco.
O Banco do Estado do Paraná teve o mesmo destino de outros públicos estaduais, como o Banespa, o Banerj e o Bemge: passaram a ser geridos por instituições financeiras privadas, que demitiram trabalhadores até então concursados, que perderam sua estabilidade, e fecharam inúmeras agências bancárias, dificultando o acesso da população em locais mais distantes numa época em que a tecnologia dos serviços bancários era ainda embrionária e não havia internet.
“Um banco que tinha um papel social foi entregue à iniciativa privada engordando ainda mais os lucros do setor, concentrando o sistema nas mãos de poucas famílias, e pior, deixando uma dívida impagável ao Estado. Os riscos da privatização estão sempre à espreita. Além do patrimônio público, milhares de empregos foram ceifados”, explica Marisa Stedile, diretora da Secretaria de Políticas Sociais da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR). Marisa é uma entre os poucos mais de 500 trabalhadores que restam no Itaú oriundos do Banestado. Quando foi vendido, o banco tinha 10 mil funcionários.
Em 2018, privatização do Banestado ainda traz prejuízos ao povo do Paraná, que paga, todos os meses, R$ 1,9 bilhão para a União, por conta de uma dívida de R$ 5,6 bilhões, de financiamento adquirido por Lerner em 1997, para “sanear” o banco e que, ainda assim após esse investimento público, foi vendido para a iniciativa privada por R$ 1,6 bilhão.
Essa dívida foi refinanciada diversas vezes, a última agora em 2018. Em maio, a governadora Cida Borghetti consolidou a adesão do Paraná ao chamado Plano de Auxílio aos Estados (Lei Complementar 156/16) e a dívida foi empurrada por mais 20 anos: tinha quitação prevista para 2028 e o prazo foi estendido para 2048. Em contrapartida, neste momento, o Paraná deixa de pagar o governo federal as parcelas.
De acordo com estimativa do economista Cid Cordeiro, ainda em 2017, o Paraná devia à União 5 bilhões de reais, já havia pago R$ 13 bilhões e ainda devia R$ 9 bilhões por causa dos juros. Atualmente a dívida está em R$ 10,3 bilhões, valor menor que qualquer lucro líquido trimestral do Itaú nos últimos anos. “Como comparativo, também podemos citar o montante que o Bradesco pagou pelo HSBC: R$ 16 bilhões”, lembra Junior Cesar Dias, presidente da FETEC/PR.
Por conta das operações que levaram o Banestado quase à falência, do empréstimo adquirido junto à União para seu saneamento, pela privatização no ano 2000 e pela compra de títulos podres (papeis comprados pelo Banestado por Lerner como garantia e que foram declarados nulos pela justiça), foram realizadas duas CPIs, uma na Assembleia Legislativa do Paraná e outra mista com membros da Câmara e do Senado, em Brasília, que produziu relatório de mil páginas.
Os títulos podres garantiram ao Itaú 21% em ações da Copel, a Companhia Paranaense de Energia, como garantia pela compra desses títulos. E quem paga essa conta, ainda hoje, não é o Itaú, é o Estado do Paraná e sua população, que tem reduzido os investimentos públicos por conta dessa dívida impagável, e fez com que o Estado tivesse retido por muitos anos o Fundo de Participação dos Estados, disponibilizado pelo governo federal.
“Em um país com seriedade, com um poder judiciário comprometido com a preservação do patrimônio público, o que o governo Lerner fez seria tratado como crime. Duas CPIs (Assembleia e Senado) não responsabilizaram nenhuma autoridade envolvida nas transações suspeitas. Foram presos apenas funcionários do segundo escalão, que agiam com remessa de dinheiro ilegal ao exterior utilizando o Banestado, e outras figuras menos expressivas. Os responsáveis pelas remessas ilegais não foram punidos. Temos também que chamar a atenção para o papel irresponsável (para dizer o mínimo) do Banco Central, que não fiscalizou, ou foi conivente”, lembra Marisa Stedile.
O Banestado foi um banco que deixou de existir por uma gestão irresponsável, com garantias duvidosas. Para evitar sua falência, Lerner emprestou dinheiro da União e é esse valor de amortização, juros e da dívida que ainda deve ser pago pelo Estado até 2048. Foram investidos R$ 5,6 bilhões para sua recuperação financeira e três anos depois foi vendido por R$ 1,6 bilhão. Uma conta que não fecha e onera toda a população.
Dívida do Banestado
1997 – BC ameaça de intervenção ao Banestado. Lerner adquire financiamento de R$ 5,6 bilhões junto à União Federal para “sanear” o banco


2000 – Após receber R$ 5,6 bilhões de dinheiro público, Banestado é vendido por R$ 1,6 bilhão ao Itaú

2017 – Da dívida de R$ 5,6 bilhões adquirida em 1997, foram pagos, R$ 13 bilhões mas o Paraná ainda devia R$ 9 bilhões

2018 – A dívida está em R$ 10,3 bilhões e sua quitação foi empurrada para 2048

Fonte: Brasil de Fato

Boulos: militância progressista deve superar o medo e ir às ruas


O líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), avalia que parte da população do campo progressista está "intimidada", com medo de ir às ruas fazer campanha pelo candidato do campo democrático á Presidência da República, Fernando Haddad (PT); "Esse é o pior sentimento"; para ele, é chegado "o momento de sair da toca, das pessoas superarem o medo, pegar um boné, um panfleto. É nosso papel construir essa possibilidade", disse em referência ao segundo turno
Luciano Velleda, Rede Brasil Atual - A menos de 15 dias para o segundo turno da eleição que decidirá o novo presidente do Brasil, o candidato pelo Psol, Guilherme Boulos, avalia que parte da população do campo progressista está "intimidada", com medo de ir às ruas fazer campanha por Fernando Haddad (PT). "Esse é o pior sentimento", disse, durante participação no programa Entre Vistas, que foi ao ar nesta terça-feira (16), na TVT.
"Tem gente que diz que botar gente na rua não dá voto. Pode ser. Mas botar gente na rua dá ânimo e moral. É o momento de sair da toca, das pessoas superarem o medo, pegar um boné, um panfleto. É nosso papel construir essa possibilidade", afirmou Boulos.
Para ele, o processo eleitoral das eleições de 2018 foi marcado pelo medo e por uma ideia equivocada de voto útil, em referência ao movimento em torno da candidatura de Ciro Gomes (PDT). "Foi o voto útil mais inútil. Nunca vi voto útil no terceiro colocado."
Apresentado pelo jornalista Juca Kfouri, o programa também contou com a participação da socióloga e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Esther Solano e a professora de literatura e história africana da UneAfro Adriana de Cássia Moreira.
Logo no início do Entre Vistas, Juca Kfouri questionou quais foram os caminhos que levaram o ativista, nascido em família de classe média, a se envolver com a defesa dos direitos de pessoas excluídas, uma questão frequentemente levantada por críticos do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
"Quando a solidariedade é vista com maus olhos, é porque a sociedade está doente. Ninguém precisa passar fome para se sensibilizar com quem tem fome", explicou, dizendo que o mesmo sentimento foi despertado com quem não tem moradia.
Ao ser cumprimentado por Esther Solano pelo discurso em que alertou para o perigo do retorno à ditadura, o candidato do Psol confidenciou que o fez de improviso, incomodado com o resultado de uma pesquisa eleitoral divulgada horas antes do debate na TV Globo e que dava a Jair Bolsonaro (PSL) a possibilidade de vitória no primeiro turno. Para ele, a existência de um candidato de extrema-direita com força de massa, deixou a parcela progressista da sociedade com medo.
A crise brasileira
O líder do MTST avalia que a atual situação conflagrada do país, imerso numa crise política e econômica, é consequência do Brasil jamais ter alcançado uma democracia plena, mantendo práticas estruturais atrasadas ao longo do tempo.
Esse atraso histórico, na análise de Guilherme Boulos, inclui a existência de uma elite econômica com DNA da "Casa Grande", que critica o programa Bolsa Família por ser "coisa de comunista", se incomoda com os direitos sociais e trabalhistas adquiridos pelas trabalhadoras domésticas, e está fazendo de tudo pela vitória de Bolsonaro.
"Não temos uma elite democrática no Brasil. Temos uma elite que vai fazer de tudo para o Bolsonaro ganhar e depois vai silenciar diante das atrocidades que ele vai cometer", afirmou, lembrando ainda que o país nunca puniu os responsáveis pelos crimes da ditadura. "Quando não se acerta as contas com o passado, se compromete o presente e se assombra o futuro."
Como exemplo, ponderou que Bolsonaro costuma dizer, com orgulho, que seu livro de cabeceira é o livro de memórias do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, único torturador reconhecido como tal pela Justiça brasileira. "E ele diz isso na TV, numa boa."
O eleitor e a esperança
Em determinado momento do programa, Boulos contou que, na véspera do primeiro turno, estava chegando em casa, no Campo Limpo, bairro periférico na zona sul de São Paulo, quando foi abordado por um jovem. O rapaz o elogiou, o parabenizou por sua participação nos debates, disse que gostava dele, mas que votaria em Bolsonaro. O episódio fez o candidato do Psol compreender como um erro achar que a maioria dos eleitores de Bolsonaro são fascistas, iguais ao candidato do PSL.
"Alguns são mesmo, os tais 'bolsominions', um grupo pequeno e barulhento, mas o grosso (dos eleitores) é o povo brasileiro que não aguenta mais corrupção, um sistema político em que não se vê representado, e vê no Bolsonaro alguém de fora do sistema."
Esther Solano ponderou que pesquisas realizadas com eleitores de Bolsonaro, revelam que a palavra "esperança" é a que mais aparece. A socióloga então questionou Boulos sobre o que a esquerda deve fazer para voltar a ser uma opção democrática para o eleitorado do país.
"A esquerda deve voltar a encampar a esperança após ter encampado o pragmatismo. Se a gente não dialogar com a insatisfação das pessoas, esse sentimento vai de bandeja pro colo do Bolsonaro, como foi pro Doria antes (na eleição para prefeito de São Paulo em 2016). Menos a governabilidade a qualquer custo e mais a esperança", definiu o líder do MTST.
Embora reconheça os méritos dos governos petistas no Palácio do Planalto, acredita que a esquerda não terá futuro "acenando" com uma volta ao passado. "Isso no máximo disputa a saudade, não a esperança."
O papel do Judiciário
O candidato do Psol à presidência acredita que, dentre os três poderes da República, o Judiciário talvez seja o menos democrático, por ser o único que não está submetido a nenhum tipo de controle externo e social. "Um poder que regula a si próprio não é compatível com a democracia."
Para ele, a crise política deflagrada pela Operação Lava Jato fez com que o Executivo se tornasse "fraco" e o Congresso Nacional "desmoralizado", criando assim um vácuo de poder que foi ocupado pelo Judiciário, que "passou então a legislar, a executar..."
Ele lembrou ainda a recente frase do atual ministro do Supremo Tribunal Fedaral (STF), Dias Toffoli, que definiu o golpe de 1964 como um "movimento", e nomeou para o seu gabinete, um militar. "Nunca nos últimos 30 anos, os militares tiveram tanta força política", afirmou Boulos.
Citando Robespierre, líder jacobino da Revolução Francesa, mas que depois foi preso e decapitado, Guilherme Boulos disse que o Judiciário não está percebendo que "vai cair junto no abismo".
"Alguém acha que o governo do Bolsonaro vai ser democrático com o Ministério Público? Vai deixar os juízes fazerem o que fazem? Vai dar liberdade à imprensa?", questionou.
O segundo turno
Faltando poucos dias para o segundo turno da eleição, o candidato do Psol insiste na necessidade de a militância ir às ruas, com garra, para a campanha do petista Fernando Haddad ganhar força, contra a ditadura e o fascismo representados pela candidatura Bolsonaro. "Temos que superar o medo, a apatia e levantar o moral."
Boulos defende a importância de ampliar apoio em torno de Haddad, mas acredita que tal movimento não deve ser feito em direção ao mercado, pois isso reforçaria a ideia de sistema, justamente numa eleição marcada pelo sentimento anti-sistema.
"A ampliação que precisa ser feita é com a alma do povo brasileiro", finalizou.