quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Haddad escreve carta a religiosos


Candidato do PT a presidente, Fernando Haddad divulgou nesta quarta-feira (17) uma carta aberta direcionadas aos religiosos do País, expondo seus propósitos e alertando para os riscos da violência e da intolerância; "Quero governar o Brasil com diálogo e democracia, com a participação de todos e todas que se disponham a doar de seu tempo e talentos na construção do bem comum", diz Haddad; "A vocês, peço justiça, a justa apreciação de meus propósitos e o voto para concretizar essas intenções num governo que traga o Brasil aos caminhos da justiça, da concórdia e da paz"
247 - O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad divulgou nesta quarta-feira (17) uma carta aberta direcionadas aos religiosos do País, alertando para os riscos da intolerância e da violência, representados pela candidatura de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL). 
"Desde as eleições de 1989, o medo e a mentira são semeados entre o povo cristão contra candidatos do PT. Comunismo, ideologia de gênero, aborto, incesto, fechamento de Igrejas, perseguição aos fiéis, proibição do culto: tudo o que atribuem ao meu futuro governo foi usado antes contra Lula e Dilma. As peças veiculadas, de baixo nível, agridem a inteligência das pessoas de boa vontade, que não se movem pelo ódio e pela descrença", diz Haddad. 
"Quero governar o Brasil com diálogo e democracia, com a participação de todos e todas que se disponham a doar de seu tempo e talentos na construção do bem comum. (...) E a vocês, peço justiça, a justa apreciação de meus propósitos e o voto para concretizar essas intenções num governo que traga o Brasil aos caminhos da justiça, da concórdia e da paz", afirma o candidato petista. 
Leia, abaixo, a carta na íntegra:
Carta aberta ao Povo de Deus
Queridos irmãos, queridas irmãs,
O Senhor odeia os lábios mentirosos,
mas se deleita com os que falam a verdade.
Provérbios 12:22
Quero me dirigir diretamente ao povo evangélico neste momento tão decisivo da vida de nosso Brasil, cujo futuro será decidido democraticamente nas urnas do próximo dia 28.
Para estar no segundo turno, tive que vencer uma agressiva campanha baseada em mentiras, preconceitos e especulações massivamente espalhadas pelo Whatsapp e outras redes sociais, contra mim e minha família.
"Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos." (Provérbios 6:16-19)
Desde as eleições de 1989, o medo e a mentira são semeados entre o povo cristão contra candidatos do PT. Comunismo, ideologia de gênero, aborto, incesto, fechamento de Igrejas, perseguição aos fiéis, proibição do culto: tudo o que atribuem ao meu futuro governo foi usado antes contra Lula e Dilma. As peças veiculadas, de baixo nível, agridem a inteligência das pessoas de boa vontade, que não se movem pelo ódio e pela descrença.
"Ó Deus, a quem louvo, não fiques indiferente, pois homens ímpios e falsos, dizem calúnias contra mim, e falam mentiras a meu respeito." (Salmos 109:1-2). Que provas tenho a oferecer para desmentir quem usa meios tão baixos para enganar, fraudar a vontade popular?
Minha vida, em primeiro lugar: sou cristão, venho de família religiosa desde meu avô, que trouxe sua fé do Líbano quando migrou para o Brasil para construir vida melhor para sua família. Sou casado há 30 anos com a mesma mulher, Ana Estela, minha companheira de jornada que criou comigo dois filhos, nos valores que aprendemos com nossos pais. Sou professor, passaram por minhas mãos milhares de jovens com os quais aprendi e ensinei meus sonhos de um Brasil digno e soberano.
Minha vida pública, em segundo lugar: minha atuação, como Ministro da Educação e como Prefeito de São Paulo, fala por mim. Abri as portas da educação para os mais pobres, das creches – nas quais o governo federal passou a investir pesadamente em minha gestão – à Universidade. Antes do Pro-Uni, do FIES sem fiador, do ENEM, da criação de vagas em instituições públicas e gratuitas de ensino e das cotas raciais, o ensino superior era inacessível para jovens negros, trabalhadores e da periferia. Busquei humanizar a metrópole que me foi confiada, buscando inovações para ampliar os direitos, à moradia, à mobilidade urbana, ao meio ambiente sadio, à convivência fraterna.
Sempre contei, no MEC ou na Prefeitura de São Paulo, com a parceria com todas as denominações religiosas. Tratei a todas de forma igualitária. Os governos Lula e Dilma, bem como nossos governos estaduais e municipais, sempre reconheceram dois pilares do Estado democrático: é laico e, como tal, não privilegia nem discrimina ninguém em razão de sua religiosidade. Nenhuma Igreja foi perseguida, o direito de culto sempre foi assegurado, a liberdade de expressão também. Nenhum dos nossos governos encaminhou ao Congresso leis inexistentes pelas quais nos atacam: a legalização do aborto, o kit gay, a taxação de templos, a proibição de culto público, a escolha de sexo pelas crianças e outras propostas, pelas quais nos acusam desde 1989, nunca foram efetivadas em tantos anos de governo. Também não constam de meu programa de governo.
"Acautelai-vos quanto aos falsos profetas. Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. É possível alguém colher uvas de um espinheiro ou figos das ervas daninhas? Assim sendo, toda árvore boa produz bons frutos, mas a árvore ruim dá frutos ruins." (Mateus 7:15-17).
Os frutos que quero legar ao Brasil como Presidente são a justiça e a paz. Emprego para milhões de desempregados e desempregadas poderem sustentar com dignidade suas famílias. Salário justo, com direitos que foram eliminados pelo atual governo e que serão trazidos de volta com a anulação da reforma trabalhista, e o direito à aposentadoria, ameaçado pela reforma da Previdência apoiada pelo atual governo e meu adversário. "Aprendei a fazer o bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas." (Isaías 1:17)
Quero governar o Brasil com diálogo e democracia, com a participação de todos e todas que se disponham a doar de seu tempo e talentos na construção do bem comum. Um governo que promova a cultura da paz, que impeça a violência, que nunca use da tortura e da guerra civil como bandeiras políticas. Que una novamente a Nação brasileira, para que volte a ser vista com esperança pelos mais pobres e com respeito pela comunidade internacional.
Apresento-me, pois, diante dos irmãos e irmãs das mais variadas denominações cristãs, com a sinceridade e honestidade que sempre presidiram minha vida e meus atos. A Deus, clamo como o salmista: "guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo." (Salmos 25:5). E a vocês, peço justiça, a justa apreciação de meus propósitos e o voto para concretizar essas intenções num governo que traga o Brasil aos caminhos da justiça, da concórdia e da paz.
Fernando Haddad


Homem é encontrado morto na pensão usada por Adélio Bispo


Na mesma pensão em que Adélio Bispo ficou hospedado em Juiz de Fora (MG), antes de tentar matar Jair Bolsonaro, foi encontrado morto na noite desta terça-feira Rogério Inácio Villas; ele tinha 47 anos e estava na pensão havia três meses
Minas 247 – Na mesma pensão em que Adélio Bispo ficou hospedado em Juiz de Fora (MG), antes de tentar matar Jair Bolsonaro, foi encontrado morto na noite desta terça-feira (17) Rogério Inácio Villas.
De acordo com o Antagonista, ele tinha 47 anos, estava na pensão havia três meses e seria usuário de drogas. Os policiais não identificaram sinais de violência.



Dom Mauro Morelli rebate críticas de Bolsonaro à CNBB: desequilibrado e vulgar


O bispo emérito de Duque de Caxias e um dos idealizadores e percussores do programa Fome Zero, Dom Mauro Morelli, condenou os ataques desferidos pelo candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), contra a CNBB"O candidato Bolsonaro agrediu gravemente e de forma gratuita a Igreja Católica, taxando a CNBB de parte podre da Igreja. De sua boca jorram asneiras e impropérios, revelando um homem desequilibrado e vulgar. Se eleito acabará defenestrado em pouco tempo", postou o religioso no Twitter
247 - O bispo emérito de Duque de Caxias e um dos idealizadores e percussores do programa Fome Zero, Dom Mauro Morelli, usou sua conta no Twitter para condenar os ataques contra a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desferidos pelo candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL). "O candidato Bolsonaro agrediu gravemente e de forma gratuita a Igreja Católica, taxando a CNBB de parte podre da Igreja. De sua boca jorram asneiras e impropérios, revelando um homem desequilibrado e vulgar. Se eleito acabará defenestrado em pouco tempo", postou o religioso.
A postagem de Morelli veio na esteira de um vídeo divulgado por Bolsonaro onde ele ataca a população indígena e afirma que irá rever a demarcação de terras deste segmento da população em prol do agronegócio. No vídeo, Bolsonaro afirma que a defesa das terras indígenas conta com o apoio da "parte podre" da Igreja Católica, representada pelo Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e pela CNBB.
Os ataques de Bolsonaro contra a Igreja Católica fazem parte de um crescente que vem ganhando espaço nos discursos do candidato desde sua aliança com o bispo e líder da Igreja Universal, Edir Macedo. Mcedo, que já declarou apoio a Bolsonaro, colocou à disposição da sua campanha a TV Record, além de ter escrito um livro intitulado "Plano de Poder", visando o poder de Estado, como publicado em matéria do Brasil 247.
Mais cedo, Dom Mauro Morelli também havia criticado membros da própria congregação que, mesmo cientes dos ataques feitos por Bolsonaro contra a Igreja Católica, visitaram o presidenciável nesta quarta-feira (17). "Fim de picada...a CNBB é a comunhão dos Bispos católicos...não é prédio e nem estrutura...surpreso com bispo e cardeal beijando a mão do candidato nesta manhã..", postou.


Haddad apresenta o torturador herói de Bolsonaro ao país


A campanha de Fernando Haddad (PT) produziu a sua mais forte peça televisiva  até aqui, com denúncias graves sobre o adversário Jair Bolsonaro (PSL) – que ainda não são de total conhecimento da população brasileira; pergunta-se ao espectador: “você sabe mesmo quem é Bolsonaro?”; a peça traz, então, a figura do coronel Ustra, agente torturador que espalhou o terror pelo país com as mais violentas e desumanas técnicas de tortura já feitas pelo regime militar; o depoimento de Amelinha Teles, ativista torturada pelo coronel – que é ídolo de Bolsonaro – complementa o grave tom de denúncia e esclarecimento oferecido pelo programa
247 – A campanha de Fernando Haddad (PT) produziu a sua mais forte peça televisiva até aqui, com denúncias graves sobre o adversário Jair Bolsonaro (PSL) – que ainda não são de total conhecimento da população brasileira. Pergunta-se ao espectador: “você sabe mesmo quem é Bolsonaro?”.  A peça traz, então, a figura do coronel Ustra, agente torturador que espalhou o terror pelo país com as mais violentas e desumanas técnicas de tortura já feitas pelo regime militar. O depoimento de Amelinha Teles, ativista torturada pelo coronel – que é ídolo de Bolsonaro – complementa o grave tom de denúncia e esclarecimento oferecido pelo programa.   
A peça cita também Steve Bannon, o assessor de Trump ligado a Bolsonaro que é acusado de sabotar regimes democráticos no mundo inteiro com a distribuição estratégica de fake news. A narração destaca que Bannon espalha o terror pelo mundo e que sua estratégia criminosa de comunicação é utilizada para vencer eleições e truncar regimes soberanos.
O texto complementa a conexão entre Bannon e Bolsonaro, afirmando que o ex-militar brasileiro já espalha o terror há 30 anos pelo país, com suas afirmações racistas e de incitação à violência.
É mostrado, então, o depoimento de Amelinha Teles, ativista torturada pelo coronel Ustra, no momento mais dramático da peça. Ela diz: “eles colocam muitos fios elétricos descascados dentro da vagina, colocam dentro do ânus, você grita de dor e você perde o equilíbrio e cai no chão e eles vem em cima de você mesmo para te estuprar. O momento de maior dor foi o Ustra levando os meus dois filhos para a sala de tortura onde eu estava nua, vomitada, urinada.”
Após o depoimento de Amelinha Teles, o programa de Haddad estampa a dedicatória de Bolsonaro ao Coronel Ustra, quando da votação do impeachment de Dilma Rousseff no Congresso Nacional. Bolsonaro diz: “pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”.
Bolsonaro aparece em seguida defendendo a tortura, atacando a democracia e dizendo que “através do voto, você não vai mudar nada nesse país”. Ele acrescenta: “e matando uns 30 mil”. O ex militar ainda diz: “se vai – sic – morrer alguns inocentes, tudo bem”.
O programa ainda denuncia a onda de violência provocada por seguidores de Bolsonaro, destacando que eles perseguem, agridem e matam. A foto da placa de Marielle Franco, depredada por candidatos do PSL (partido de Bolsonaro), é apresentada no vídeo como sintoma máximo da violência política – a vereadora foi executada com 9 tiros no centro do Rio de Janeiro há 7 meses.
Em seguida, surge a imagem de Moa do Katendê, capoeirista, músico e compositor, assassinado com 13 facadas por um bolsonarista, há uma semana.
Entre imagens sobrepostas da violência provocada por Bolsonaro e seguidores, o programa termina com a afirmação: “Bolsonaro, quem conhece a verdade não vota nele”.


De salto alto, Bolsonaro e os filhos já cantam vitória


À frente numa campanha eleitoral marcada pela disseminação de notícias falsas e estímulo à violência contra opositores, Jair Bolsonaro (PSL) e família já se sentem no Palácio do Planalto; o candidato da extrema-direita disse nesta quarta-feira (17) que "já está com a mão na faixa presidencial", enquanto o deputado Eduardo Bolsonaro diz que criticar Fernando Haddad (PT) é "chutar cachorro morto"; história, no entanto, recomenda cautela: em 1985, Fernando Henrique Cardoso sentou na cadeira de prefeito de São Paulo antes do pleito e acabou derrotado por Janio Quadros
247 - À frente numa campanha eleitoral cuja espinha dorsal são a disseminação de fake news e violência contra opositores, Jair Bolsonaro (PSL) e família já se sentem no Palácio do Planalto.
O candidato da extrema-direita disse nesta quarta-feira (17) que "já está com a mão na faixa presidencial", uma vez que seu adversário na disputa, Fernando Haddad (PT), "não conseguirá reverter a desvantagem" apontada pelas pesquisas até o dia do segundo turno da eleição presidencial.
Bolsonaro desconversou quando questionado sobre possível presença em debates na televisão, afirmando que aguarda avaliação na quinta-feira dos médicos responsáveis por seu tratamento após ter sido esfaqueado em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG) no mês passado.
Enquanto isso, o deputado Eduardo Bolsonaro diz que criticar Fernando Haddad (PT) é "chutar cachorro morto". “Se você pensar friamente, ele estando na frente, a tendência seria de ele não ir. Ele tem arma de sobra. Bater no Haddad é chutar cachorro morto. Haddad está desesperado, caindo no mesmo erro que o [Geraldo] Alckmin, caindo no ridículo. Até o ex-presidente Lula está se distanciando dele, porque sabe que a derrota dele é certa. Não é soberba não. É realidade. Não consegue decolar”, disse o filho de Bolsonaro. 


Ratinho pede antecipação do processo de transição, mas Cida nega e assina decreto para o dia 3 de dezembro

Foto: Jonas de Oliveira

Apesar da troca de afagos, apertos de mãos e beijinhos no rosto, o governador eleito, Ratinho Junior (PSD), saiu magoado da reunião desta quarta-feira com a governadora Cida Borghetti. O futuro gestor do Palácio Iguaçu pediu para que a transição começasse imediatamente, ou seja, após a eleição, como ocorreu com outros governos, para dar tempo de ajustes orçamentários, composição do secretariado e costuras na Assembleia Legislativa. Não foi atendido. Cida Borghetti enviou decreto para publicação no Diário Oficial do Estado com data do dia três de dezembro para início da transição de governo.
Em sua conversa com a governadora, Ratinho Junior pediu para que o processo fosse antecipado. O objetivo é começar o trabalho o quanto antes e não perder os primeiros meses do ano com a montagem da nova equipe de governo. “Queremos antecipar o processo para que a máquina do governo não precise parar no início do ano e gastar tempo para tomar decisões e buscar soluções que já podem acontecer desde já, argumentou.
O governador eleito antecipou que na reunião também ficou definido que, já na semana que vem, será enviado um projeto para Assembleia Legislativa para modernizar a lei de PPP. “Vamos trabalhar para que essa lei possa ser aprovada já esse ano, para que a gente já possa entrar o ano que vem trabalhando com força nessa questão das parcerias público privadas para acelerar a realização de obras e ações em todo estado”, afirmou Ratinho Junior.
Fonte: Paranaportal

Aserfa define prazos para manutenção de túmulos


Os milhares de visitantes esperados para os três cemitérios municipais: Saudade, Cristo Rei e Pirapó para o Finados vão encontrar os locais com a manutenção em dia por parte da prefeitura 
(Foto: Edson Denobi)

Os serviços de reforma, construção e pintura de jazigos nos cemitérios municipais de Apucarana, visando o feriado de Finados, só poderão ser executados até o dia 26 de outubro. Já a limpeza dos túmulos está autorizada até o dia 31. “A partir do dia 1º de novembro, não será permitido qualquer tipo de serviço por parte de particulares nesses espaços”, esclarece Marcos Bueno, diretor-presidente da Autarquia de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa).
As diretrizes seguem disposto do Decreto Municipal nº 402/2018. “As irregularidades verificadas serão punidas com multa na forma da lei”, informa Bueno. A partir do dia 5 de novembro os serviços poderão ser retomados.
Assim como acontece em todos os anos, a Aserfa estará vigilante quanto ao combate do mosquito transmissor da dengue. “Solicitamos que as pessoas tenham especial atenção com as flores que irão trazer por ocasião de Finados, sejam em forma de ramalhete ou em vasos. Devem ser tomadas as precauções para que as plantas sejam acomodadas de forma a não acumular água, para que não se tornem um futuro foco para proliferação do mosquito. O ideal é de que os plásticos do ramalhete sejam removidos e que os vasos, mesmo que as plantas sejam artificiais, tenham furos no fundo, para escoamento da água da chuva”, pede Marcos Bueno.
Os milhares de visitantes esperados para os três cemitérios municipais: Saudade, Cristo Rei e Pirapó para o Finados vão encontrar os locais com a manutenção em dia por parte da prefeitura. “O comércio ambulante nas imediações também será regulado pela prefeitura, fiscalizando, sobretudo, o alvará de licença”, conclui Bueno, diretor-presidente da Aserfa.


Gleisi: na política, autocrítica se faz na prática


Presidente do PT não citou diretamente nenhum nome, mas disse que espera que, para além das mágoas, pessoas com histórico progressista estejam unidas para derrotar Bolsonaro; ao falar de autocrítica, Gleisi Hoffmann disse que esta não pode ser feita durante o processo eleitoral, e que na política ela é feita na prática
William De Lucca - A presidente nacional do PT e deputada federal eleita, Gleisi Hoffmann, disse que o partido está fazendo as autocríticas necessárias "na prática". Ela participou de um ato com sindicalistas ao lado do candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, nesta terça-feira (16), em São Paulo.
Em entrevista ao Brasil 247, Gleisi disse que errar e acertar faz parte do processo de construção de qualquer organização, mas que esta análise não pode ser feita em período eleitoral.
"É o momento de encarar um desafio maior, que é o retrocesso retratado pela candidatura de Jair Bolsonaro. Temos de impedir que este mal maior aconteça ao Brasil, e os verdadeiros democratas, aquelas engajados na luta pela democracia, estão caminhando deste lado. A autocrítica na política se faz na prática", disse a presidente do PT.
Sem citar nomes, como o do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), que cobrou autocrítica do PT, Gleisi afirmou que o que mais importa é, para além do momento, o histórico de cada um.
"Eles podem estar mais ou menos magoados, mas isso não importa, o que importa é o posicionamento histórico destas pessoas. Estamos indo de peito aberto, de cabeça erguida, para livrar o Brasil do atraso", finalizou.


PF indicia Temer e mais 10 no inquérito dos portos



Ministro do STF Luís Roberto Barroso encaminhou o caso para a Procuradoria Geral da República, que tem até 15 dias para se pronunciar; Michel Temer foi indiciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, assim como sua filha, Maristela, e outras nove pessoas; assim que deixar a presidência, no final de dezembro, Temer deixará de ter foro privilegiado
247 - A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira 16 Michel Temer e mais 10 pessoas no inquérito dos portos, concluído e encaminhado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso para a Procuradoria Geral da República, que tem até 15 dias para se pronunciar. Sua filha, Maristela, também foi indiciada no mesmo caso.
"Com base em tais elementos, a autoridade policial responsável pela investigação apontou a ocorrência dos seguintes crimes: corrupção passiva (Código Penal, art. 317), corrupção ativa (Código Penal, art. 333), lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/1998, art. 1º) e organização criminosa (Lei nº 12.850/2013, art. 1º, § 1º), sendo esta organização dividida em quatro núcleos: político, administrativo, empresarial (ou econômico) e operacional (ou financeiro)", diz trecho do inquérito.
O relatório aponta que Temer usou empresas do coronel reformado da PM João Baptista Lima, seu amigo pessoal, para receber propina da empresa Rodrimar. A PF aponta ainda crimes em pagamentos feitos pelo grupo Libra. Ambas as empresas são concessionárias de áreas do porto de Santos, reduto de influência política do emedebista.
A investigação tem como base um decreto assinado por Temer em 207 que prorrogou e beneficiou empresas portuárias estendendo prazos de concessão de áreas públicas. A suspeita da PF é de que Temer tenha recebido propina para favorecer as empresas nesse decreto. Por conta da investigação, foram quebrados sigilos bancário e fiscal de Temer. 
Os investigados são:
1. Michel Miguel Elias Temer Lulia
2. Rodrigo Santos da Rocha Loures
3. Antônio Celso Grecco
4. Ricardo Conrado Mesquita
5. Gonçalo Borges Torrealba
6. João Baptista Lima Filho
7. Maria Rita Fratezi
8. Carlos Alberto Costa
9. Carlos Alberto Costa Filho
10. Almir Martins Ferreira
11. Maristela de Toledo Temer Lulia


Em editorial, Folha cobra participação de Bolsonaro em debates


O jornal Folha de S. Paulo cobrou em seu editorial desta quarta-feira (17) a participação do candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), nos debates do segundo turno; o jornal lembra que Bolsonaro participou de apenas dois meses no primeiro turno e que "com mais dois encontros previstos nos próximos dias, Bolsonaro parou de esconder seu desinteresse. Desafiado nesta terça (16), limitou-se a ofender o rival na internet, sem dizer se irá comparecer"
247 - O jornal Folha de S. Paulo cobrou em seu editorial desta quarta-feira (17) a participação do candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), nos debates do segundo turno. No texto, o jornal destaca que o presidenciável participou de dois debates no primeiro turno antes que uma facada o impedisse de participar de eventos ligados à campanha eleitoral. Lembrando os "embaraços" pelos quais Bolsonaro passou nos debates em que participou – sobre o seu suposto envolvimento no planejamento de um atentado a bomba quando estava no Exército e quando não conseguiu justificar sua posição sobre mulheres ganharem menos que os homens – a Folha destaca ser "possível imaginar o alívio que o presidenciável e seus colaboradores certamente sentiram ao se verem livres de novos desgastes".
Agora, apesar de ter recebido alta hospitalar um dia antes da votação do primeiro turno, Bolsonaro vem mantendo encontros frequentes com correligionários, grava vídeos para a internet, concede entrevistas e, nesta semana, visitou a sede do Bope, no Rio de Janeiro."Apesar da atividade constante e dos sinais de vigor físico exibidos nos vídeos divulgados, os médicos continuam dizendo que o candidato não está pronto para encarar seu adversário no segundo turno, o petista Fernando Haddad", observa o editorial. "Com mais dois encontros previstos nos próximos dias, Bolsonaro parou de esconder seu desinteresse. Desafiado nesta terça (16), limitou-se a ofender o rival na internet, sem dizer se irá comparecer", completa o texto.
Agora, na reta final do segundo turno, "os eleitores têm o direito de saber como pretende governar se eleito, e o embate direto entre adversários é das principais oportunidades proporcionadas por um segundo turno", afirma o editorial.


Câmara entrega obras de reforma do prédio do Legislativo aos apucaranenses


O prédio, que existe há mais de 55 anos, nunca tinha passado por uma reforma em toda estrutura

Em solenidade realizada na segunda-feira (15), à tarde, foram entregues as obras de reforma do prédio do Legislativo aos apucaranenses. O evento contou com a presença dos vereadores que compõe a atual legislatura, do chefe de Gabinete Laércio de Morais, que na solenidade representou o prefeito Beto Preto, das secretárias de Educação: Marli Fernandes e de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, Olavo César Guides Pinheiro, Venerável da Maçonaria Sá Carvalho,  Comandante do Corpo de Bombeiros de Apucarana, capitão Rodrigo Massayuki Nakamura, Tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zan Lorenzzi, responsável pelo setor de comunicação do Corpo de Bombeiros, Monsenhor Roberto Carrara, Chefe da 15ª Ciretran Apucarana, Fernando Garcia Algarte, além de autoridades municipais e estaduais e convidados.

A entrega de um legislativo melhor adequado, teve como objetivo maior, oferecer à comunidade uma Casa de Leis mais atuante, responsável e principalmente transparente. “Também atendemos uma exigência da legislação devido as condições de acessibilidade, que o prédio não atendia, até justifico que foi pelo tempo que foi construído”.
Bertoli explicou que nunca na história de existência desse prédio houve uma reforma tão grande como essa, não só pela necessidade da depredação que estava o prédio, que existe há mais de 55 anos, mas essa reforma era necessária para atender também a regra da legislação para acessibilidade.
“Fizemos uma obra com responsabilidade. Isso não é virtude para nós. Afirmo que é nossa obrigação, nosso dever como gestor do Legislativo”.
Na reforma foram atendidas as normas legais, as regras da transparência pública, podendo verificar tudo isso através do Portal da Transparência da Câmara Municipal. “Ao final de 2017 fizemos a devolução ao Executivo de R$ 1.741.039,04, mesmo fazendo a 1ª etapa da reforma. E, recentemente, ao terminar a segunda etapa da reforma, ao fazermos a prestação de contas dos recursos do Legislativo, temos em caixa mais de R$ 1.968.335,99, sem nenhuma dívida. Estamos com as finanças equilibradas e se o ano encerrasse hoje, teríamos esse montante de dinheiro para devolvermos ao Município”, detalhou o presidente.
Mauro Bertoli fez um agradecimento especial aos vereadores que sempre estiveram ao seu lado dando apoio e suporte durante o período das obras. “Essa é uma conquista de todos nós e eu agradeço a cada vereador que esteve ao meu lado apoiando o trabalho que foi feito. Hoje colhemos os frutos. Temos uma Casa de Leis que atende as necessidades estruturais e também visa dar melhores condições de trabalho para os servidores, aos vereadores e mais comodidade para a população que acompanha o trabalho do legislativo”. Bertoli agradeceu a Construtora Pires, vencedora da licitação, nas pessoas dos Engenheiros Márcio e Paulo, parabenizando-os pelo trabalho.
Representando o prefeito Beto Preto, Laércio de Morais parabenizou o presidente do Legislativo Mauro Bertoli, a Mesa Executiva e Vereadores pela conclusão da obra. “Esta inauguração é uma prestação de contas a população de Apucarana sobre a obra executada. Em 1991 quando fui presidente da Câmara, o cartorário Iedo Marques me falou que o prédio precisava de uma reforma. De “lá pra cá” passaram-se anos, presidentes e não foi realizada. Agora, o Mauro, com os demais vereadores, todos com pulso firme, concluíram a obra, investiram os recursos necessários e deixaram o prédio funcional, como precisava”. Laercio lembrou ainda da colaboração de todos os servidores que trabalharam no local no período da reforma. “Mas todos sabiam que era para ter um ambiente melhor”.
Em nome do prefeito, Laércio destacou a parceria entre o Legislativo e Executivo. “Reforçamos que a Câmara trabalha ao lado da administração do prefeito Beto Preto, sempre pelo bem da nossa cidade”.
A bênção às instalações da Câmara Municipal de Apucarana foi feita pelo Monsenhor Roberto Carrara.
OBRAS
Na primeira etapa foram realizadas a reforma da estrutura do prédio como troca de janelas, piso, reforma dos banheiros, principalmente acessibilidade e construção de um novo banheiro no mezanino. Na segunda etapa teve a construção da nova sala do jurídico, conclusão do piso, revisão da parte elétrica e pintura do prédio, totalizando os investimentos em R$ 554.807,81.


terça-feira, 16 de outubro de 2018

Após criticar PT, Cid Gomes diz que Haddad é infinitamente melhor que Bolsonaro


"Comparei os dois nomes que estão no 2º turno. O Haddad é infinitamente melhor que o Bolsonaro. Eu não quero me vingar de ninguém. Para o Brasil o menos ruim é o Haddad. Por isso penso que seria melhor que ele ganhasse", postou no Facebook o ex-governador e irmão de Ciro Gomes (PDT); ele será estrela de um programa eleitoral de Bolsonaro, onde aparecerá fazendo críticas ao PT
Ceará 247 - Depois de ter feito duras críticas ao PT, o senador eleito Cid Gomes, ex-governador e irmão do terceiro colocado na disputa presidencial, Ciro Gomes (PDT), fez um post no Facebook afirmando que Fernando Haddad é "infinitamente melhor" que Jair Bolsonaro. Cid será estrela de um programa eleitoral de Bolsonaro, onde aparecerá fazendo críticas ao PT, informou a colunista Mônica Bergamo.
"Comparei os dois nomes que estão no 2º turno. O Haddad é infinitamente melhor que o Bolsonaro. Eu não quero me vingar de ninguém. Para o Brasil o menos ruim é o Haddad. Por isso penso que seria melhor que ele ganhasse", postou no Facebook.
Na noite desta segunda-feira 15, em um evento de apoio a Haddad em Fortaleza, Cid disse que o PT deveria fazer um "mea culpa" e que, se não fizer isso, será "bem feito perder a eleição". O senador eleito também afirmou que o PT "criou" Bolsonaro. Mas em seguida fez elogios a Haddad. No post desta terça, ele acrescentou:
"Creio que a única forma de ajudar a evitar que essa ânsia popular de negação coloque o país numa aventura obscurantista seria uma profunda autocrítica da companheirada seguida de um encarecido e sincero pedido de desculpas. Na sequência uma palavra firme do Haddad de que governará suprapartidariamente. Será pedir demais? Muita ingenuidade? Penso assim pelo Brasil! Ajo assim pelos brasileiros!".


SBT é notificado a reservar horário a Haddad se Bolsonaro recusar debate


A assessoria jurídica da coligação "O povo feliz de novo" enviou uma notificação extra-judicial para o SBT requerendo que, caso Jair Bolsonaro se recuse a participar de debate entre presidenciáveis na emissora no dia 17, o horário seja reservado para que Haddad conceda uma entrevista; o candidato do PSL, que já indicou que não irá ao debate nesta quarta, confirmou entrevista exclusiva para esta terça; "Bolsonaro só aceita falar sozinho", argumenta a campanha de Haddad
247 - A assessoria jurídica da coligação "O povo feliz de novo" enviou nesta terça-feira 16 uma notificação extra-judicial para o SBT requerendo que, caso Jair Bolsonaro se recuse a participar de debate entre presidenciáveis promovido pela emissora no dia 17, o horário seja reservado para que Haddad conceda uma entrevista ao canal.
O candidato do PSL, que já indicou que não irá ao debate nesta quarta, confirmou entrevista exclusiva para esta terça. "Bolsonaro só aceita falar sozinho, prefere se esconder nas redes sociais a debater frente a frente com Haddad", argumenta a campanha de Haddad. "A eventual ausência de Bolsonaro ocorrerá por mera liberalidade e suposta estratégia política", afirma o documento.
Bolsonaro não tem participado de debates nas emissoras argumentando não ter condições de saúde após a facada, mas tem ido normalmente a diversos atos políticos, como uma visita ao Bope, e concedido entrevistas exclusivas.


Gleisi: “se PT não estivesse no 2º turno, apoiaria adversário de Bolsonaro”


A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, respondeu aos violentos ataques de Cid Gomes ao PT e à candidatura Haddad afirmando que se o partido não estivesse no segundo turno da eleição presidencial, apoiaria o adversário de Jair Bolsonaro, "porque ele não vai promover a democracia no País"; "Esperávamos que isso fosse um movimento natural e estou vendo que não é. Adiante, a história avaliará a todos nós", escreveu no twitter
Sul 247 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), eleita deputada federal, usou sua conta no Twitter para responder ao ataque de Cid Gomes ao PT e à candidatura de Haddad e afirmar que, se o partido não estivesse no segundo turno da eleição presidencial, "apoiaria o adversário do deputado Bolsonaro, porque ele não vai promover a democracia no País".
"Esperávamos que isso fosse um movimento natural e estou vendo que não é. Adiante, a história avaliará a todos nós", escreveu a parlamentar no início desta madrugada desta terça (16), diante da repercussão do discurso do irmão de Ciro Gomes, eleito ao Senado pelo Ceará com apoio do PT, que num evento da candidatura Haddad em Fortaleza na noite desta segunda chamou os petistas de 'babacas' para logo em seguida dizer que o 'partido merece perder' (aqui).
Pesquisa Ibope, divulgada na noite desta segunda-feira (15), apontou Jair Bolsonaro (PSL) com 59% dos votos na corrida para a presidência da República, contra 41% de Fernando Haddad (PT). Os percentuais consideram apenas os votos válidos, ou seja, exclui brancos e nulos. Em votos totais, Bolsonaro lidera com 52%, contra 37% de Haddad. 



Indústria de fake News de Bolsonaro devasta campanha democrática


A eleição brasileira, atípica e conflagrada, prossegue com a indústria das fake news de Jair Bolsonaro fazendo um estrago informacional sem precedentes nas barbas do poder judiciário brasileiro; a campanha suja do ex-militar fez a rejeição a Fernando Haddad disparar com a propagação não apenas de notícias falsas, mas de notícias falsas de nível grotesco (como a que diz que Haddad distribuiu mamadeiras eróticas - sic). O desrespeito às regras básicas do jogo democrático vai produzindo mais uma devastação institucional no país, depois da devastação de Temer e do golpe
247 - A eleição brasileira, atípica e conflagrada, prossegue com a indústria das fake news de Jair Bolsonaro fazendo um estrago informacional sem precedentes nas barbas do poder judiciário brasileiro. A campanha suja do ex-militar fez a rejeição a Fernando Haddad disparar com a propagação não apenas de notícias falsas, mas de notícias falsas de nível grotesco (como a que diz que Haddad distribuiu mamadeiras eróticas - sic). O desrespeito às regras básicas do jogo democrático vai produzindo mais uma devastação institucional no país, depois da devastação de Temer e do golpe.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta segunda-feira, 15, aponta Jair Bolsonaro com 59% das intenções de voto contra 41% para Fernando Haddad, considerando-se apenas os votos válidos. A diferença a favor do candidato do PSL é muito expressiva: são 18% de vantagem. Os números têm se mostrado estáveis. Na pesquisa Datafolha de 10 de outubro, Bolsonaro obteve 58% das intenções de voto, enquanto que para Haddad este número foi de 42%. Considerando-se as margens de erro, nenhuma alteração significativa".
E aponta o aumento da rejeição de Haddad, sem citar a indústria das fake news: "entretanto, alguns dos indicadores na pesquisa Ibope podem ser observados com mais atenção. Note-se que a rejeição a Haddad agora é maior do que a de seu adversário: 47% dos pesquisados afirmam que não votariam nele em hipótese alguma enquanto que para Bolsonaro a rejeição é de 35%".
A matéria ainda fantasia sobre a ausência de propostas (como se essa ausência fosse comum a ambas as candidaturas, quando, na verdade, ela só diz respeito à candidatura de Bolsonaro - assim como a violência nas ruas): "este parece ser o resultado de campanhas em que as propostas de governo de ambos continuam sendo muito vagamente expostas e pouco exploradas pelos candidatos, que continuam apostando no ataque aos pontos que consideram negativos em seu concorrente. Campanhas que, desde o início, no primeiro turno, investem nos conflitos no campo moral e cultural e pouco ou quase nada nas questões econômicas e estruturais do Brasil. Mesmo com a retirada de Lula das imagens e a mudança nas cores, eliminando o tradicional vermelho do PT e adotando o verde-amarelo, o resultado para Haddad pouco apareceu".


Marcelo D2 sobre Bolsonaro: “Como alguém vota num doente desse?”


O cantor Marcelo D2 denuncia no Twitter a ameaça democrática que continua assustando o país. Ele se pergunta, referindo-se a Bolsonaro: "como alguém vota num doente desses?”; e complementa: "impressionante como as pessoas passam por cima de valores básicos do ser humano pra seguir um maluco fascista! Aí vão dizer 'não voto em corrupto' mas votam num político que está há 27 anos praticando nepotismo, lavando dinheiro, funcionário fantasma … Bela renovação!”
247 - O cantor Marcelo D2 denuncia no Twitter a ameaça democrática que continua assustando o país. Ele se pergunta, referindo-se a Bolsonaro: "como alguém vota num doente desses?”. E complementa: "impressionante como as pessoas passam por cima de valores básicos do ser humano pra seguir um maluco fascista! Aí vão dizer 'não voto em corrupto' mas votam num político que está há 27 anos praticando nepotismo, lavando dinheiro, funcionário fantasma … Bela renovação!”.
A matéria da Revista Fórum destaca outro tuíte do músico: "Repórter da Globonews ao vivo para falar do caso que eles continuam chamando de ‘intolerância’, de alunos em SP que desenharam uma suástica e ofenderam a professora negra no banheiro da escola. passa um e grita ‘Bolsonaro vai acabar com vcs’. Intolerância? Isso é nazismo!”.


TSE sobre fake news: não conseguimos combater e agora é tarde

Reuters/Diego Vara

Depois de ver a campanha do presidenciável Bolsonaro infestar uma avalanche de fake news no país, protocolo deliberado e tático de manipulação da comunicação, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) admitiu sua paralisia e afirmou que falhou na missão de coibir notícias falsas; as medidas tomadas pelo TSE para combater fake news tiveram mais a ver com o marketing do tribunal e, na prática, mal se aproximaram da qualificação 'inócua'; agora, os magistrados acreditam que "é tarde" para uma providência efetiva contra as mentiras
247 - Depois de ver a campanha do presidenciável Bolsonaro infestar uma avalanche de fake news no país, protocolo deliberado e tático de manipulação da comunicação, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) admitiu sua paralisia e afirmou que falhou na missão de coibir notícias falsas. As medidas tomadas pelo TSE para combater fake news tiveram mais a ver com o marketing do tribunal e, na prática, mal se aproximaram da qualificação 'inócua'. Agora, os magistrados acreditem que "é tarde" para uma providência efetiva contra as mentiras. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca: "os magistrados acreditam que (...) o tribunal está 'no meio do vendaval'.""
A presidente do TSE, Rosa Weber, convocou as campanhas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) para uma reunião contra as fake news.
O candidato do PT chegou a propor um acordo com o adversário. Bolsonaro o chamou de "canalha" e disse que também é vítima de mentiras —como a de que aumentará o imposto para os mais pobres.


Pesquisas erraram em 2014 e continuam errando feio em 2018


A “ampla” vantagem para Jair Bolsonaro (PSL) neste segundo turno poderá ser uma experiente frustrante para o ex-capitão do Exército, pois os institutos têm como regra errar muito. Vide a eleição de 2014.
No primeiro turno daquela eleição, há quatro anos, Aécio Neves (PSDB) obteve 7,55 pontos acima da margem superior de erro prevista pelo Datafolha. Ele disputou o segundo turno — e perdeu — de Dilma Rousseff (PT) no voto, mas não reconheceu a derrota.
No segundo turno, vários novos erros dos institutos. Na pesquisa Sensus divulgada no dia 11 de outubro de 2014, por exemplo, a primeira do segundo turno de 2014, Aécio surgiu com 17 pontos à frente de Dilma. O leitor já sabe do resultado, anotado acima…
Nesta eleição de 2018 não é diferente. Todos os institutos de pesquisa erraram feio já no primeiro turno. Erraram como método na tentativa de influir na vontade do eleitor.
Vejamos no caso do Paraná, na corrida pelo Senado. O Ibope induziu o voto útil contra Beto Richa (PSDB) para deixar Roberto Requião (MDB) fora do Senado, haja vista que o tucano teve o percentual inflado para cima na véspera da votação.
As pesquisas também erraram no Rio, onde apontavam segundo turno entre Eduardo Paes (DEM) e Romário; também deram com os burros n’água em São Paulo com a ida de Márcio França (PSB) para o segundo turno contra João Doria (PSDB).
Os institutos de pesquisa seguem os interesses dos pagantes. Ora as empresas que especulam no mercado financeiro (Empiricus, XP Investimentos, BTG Pactual), ora a velha mídia golpista (Globo, Estadão, Folha).
Requião certa feita cunhou a célebre frase que continua atualíssima: ‘se quero comprar peixe, vou à peixaria; se quero comprar pesquisa, vou ao Ibope.’
Fonte: Blog do Esmael