A campanha de Fernando Haddad (PT) produziu a sua mais forte
peça televisiva até aqui, com denúncias graves sobre o adversário Jair
Bolsonaro (PSL) – que ainda não são de total conhecimento da população
brasileira; pergunta-se ao espectador: “você sabe mesmo quem é Bolsonaro?”; a
peça traz, então, a figura do coronel Ustra, agente torturador que espalhou o
terror pelo país com as mais violentas e desumanas técnicas de tortura já
feitas pelo regime militar; o depoimento de Amelinha Teles, ativista torturada
pelo coronel – que é ídolo de Bolsonaro – complementa o grave tom de denúncia e
esclarecimento oferecido pelo programa
247 – A campanha de Fernando
Haddad (PT) produziu a sua mais forte peça televisiva até aqui, com denúncias
graves sobre o adversário Jair Bolsonaro (PSL) – que ainda não são de total
conhecimento da população brasileira. Pergunta-se ao espectador: “você sabe
mesmo quem é Bolsonaro?”. A peça traz, então, a figura do coronel Ustra,
agente torturador que espalhou o terror pelo país com as mais violentas e desumanas
técnicas de tortura já feitas pelo regime militar. O depoimento de Amelinha
Teles, ativista torturada pelo coronel – que é ídolo de Bolsonaro – complementa
o grave tom de denúncia e esclarecimento oferecido pelo programa.
A
peça cita também Steve Bannon, o assessor de Trump ligado a Bolsonaro que é
acusado de sabotar regimes democráticos no mundo inteiro com a distribuição
estratégica de fake news. A narração destaca que Bannon espalha o terror pelo
mundo e que sua estratégia criminosa de comunicação é utilizada para vencer
eleições e truncar regimes soberanos.
O
texto complementa a conexão entre Bannon e Bolsonaro, afirmando que o
ex-militar brasileiro já espalha o terror há 30 anos pelo país, com suas
afirmações racistas e de incitação à violência.
É
mostrado, então, o depoimento de Amelinha Teles, ativista torturada pelo
coronel Ustra, no momento mais dramático da peça. Ela diz: “eles colocam muitos
fios elétricos descascados dentro da vagina, colocam dentro do ânus, você grita
de dor e você perde o equilíbrio e cai no chão e eles vem em cima de você mesmo
para te estuprar. O momento de maior dor foi o Ustra levando os meus dois
filhos para a sala de tortura onde eu estava nua, vomitada, urinada.”
Após
o depoimento de Amelinha Teles, o programa de Haddad estampa a dedicatória de
Bolsonaro ao Coronel Ustra, quando da votação do impeachment de Dilma Rousseff
no Congresso Nacional. Bolsonaro diz: “pela memória do coronel Carlos Alberto
Brilhante Ustra”.
Bolsonaro
aparece em seguida defendendo a tortura, atacando a democracia e dizendo que
“através do voto, você não vai mudar nada nesse país”. Ele acrescenta: “e
matando uns 30 mil”. O ex militar ainda diz: “se vai – sic – morrer alguns
inocentes, tudo bem”.
O
programa ainda denuncia a onda de violência provocada por seguidores de
Bolsonaro, destacando que eles perseguem, agridem e matam. A foto da placa de
Marielle Franco, depredada por candidatos do PSL (partido de Bolsonaro), é
apresentada no vídeo como sintoma máximo da violência política – a vereadora foi
executada com 9 tiros no centro do Rio de Janeiro há 7 meses.
Em
seguida, surge a imagem de Moa do Katendê, capoeirista, músico e compositor,
assassinado com 13 facadas por um bolsonarista, há uma semana.
Entre
imagens sobrepostas da violência provocada por Bolsonaro e seguidores, o
programa termina com a afirmação: “Bolsonaro, quem conhece a verdade não vota
nele”.